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Quais as principais atividades agricolas na economia das regiões do Brasil: Norte, Nordeste , Sul , Sudeste , Oeste e Centro- Oeste
O Brasil é uma potência quando o assunto é o agro. Isso porque, cada uma das regiões agrícolas do país desempenha papel fundamental para que as lavouras brasileiras sigam batendo recordes. De acordo com o último Censo Agropecuário, são mais de 63 milhões de hectares.
Nas últimas décadas, a agricultura tropical passou por um desenvolvimento marcante e as regiões agrícolas brasileiras experimentaram uma série de avanços. Com toda essa modernização, o agro brasileiro acabou sendo reconfigurado em espaços geográficos e nas divisões territoriais.
A agropecuária é uma das atividades econômicas mais rentáveis do país, gerando uma série de oportunidades de trabalho no ramo. A capacidade de crescimento e as perspectivas para o futuro são grandes, muito devido à expansão das áreas de cultivo e dos produtos agrícolas no mercado.
De acordo com o Ministério da Agricultura, o valor da produção agropecuária no Brasil em 2019 foi estimado em R$ 603,4 bilhões, configurando a segunda maior marca registrada pelo setor nos últimos 30 anos.
As regiões agrícolas do país
Uma das principais marcas da agricultura do Brasil – e também, por extensão, a pecuária – é a formação dos complexos agrícolas, desenvolvidos nas regiões que englobam os estados de:
· São Paulo;
· Minas Gerais;
· Rio de Janeiro;
· Santa Catarina;
· Paraná;
· Rio Grande do Sul;
· Goiás;
· Mato Grosso:
· Mato Grosso do Sul.
Com essa produção de agricultores de Norte a Sul do País, é possível possibilitar que o mercado interno e externo seja abastecido. Dessa forma, levando alimentos e matérias-primas para as indústrias e os consumidores. 
Região agrícola do Sul
Na região Sul, a produção agrícola é caracterizada pela expansão da soja voltada para a exportação e pela modernização agrícola. 
A produção de arroz e trigo também ganha destaque no Rio Grande e no Paraná, respectivamente. A soja e as carnes são as grandes pautas da exportação, vendidos para países do Mercosul e do Oriente Médio, China e Estados Unidos.
Além disso, é importante destacar que a agricultura da região Sul desempenha um papel principal. Isso porque, a produção da soja se tornou um produto de extirpação, antes, era voltada apenas para o mercado regional.
Nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a produção de soja é bastante significativa. Além da soja, são cultivados o milho, a cana-de-açúcar e o algodão, assim, possibilitando monoculturas.
	Região agrícola do Sudeste
Na região Sudeste, assim como na agricultura da região Sul, atividades agrícolas com uso de alta tecnologia são predominantes. Apesar de a agricultura encontrar-se mais subordinada à indústria, é importante destacar também os altos índices de produtividade e o excelente solo nesta região.
Por outro lado, com a grande presença de maquinários, a geração de empregos manuais é limitada, mas a oferta cresce nas agroindústrias.
A região sudeste é considerada a região mais forte economicamente. Ela reúne São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. O Sudeste se destaca, no agropecuário, pela produção de cana-de-açúcar e de carne bovina. Cerca de 50% da cana brasileira é produzida ali.
Nesse sentido, as principais culturas cultivadas são o café, a cana-de-açúcar e a fruticultura – com ênfase para os laranjais -, além de algodão, amendoim, milho, mandioca, arroz, feijão, soja e arroz.
	Região agrícola do Nordeste
A região Nordeste seja, talvez, uma das regiões agrícolas com maior pluralidade. Isso porque, nas áreas semiáridas, ressaltamos a presença da agricultura familiar. Na Zona da Mata, local mais úmido, predomina o sistema agrícola baseado na monocultura de exportação.
A cultura mais expressiva é o hortifruti. O principal cultivo é o de frutas como o melão, a uva, a manga e o abacaxi. Além disso, a agricultura de subsistência também possui um importante papel.
Assim como a região Sudeste, a Nordeste também tem grande representatividade na produção de cana-de-açúcar. A região também exporta soja, saídas da Bahia e do Piauí, em menor expressão.
Região agrícola do Centro-Oeste
A região Centro-Oeste é a área em que a mecanização mais se expande. Essa expansão acontece em direção à Amazônia, o que pressiona a expansão da fronteira agrícola para o norte do país.
A Revolução Verde, expressão que se refere à invenção e disseminação de novas sementes e práticas agrícolas que aumentam a produção, foi responsável pela ocupação dos solos do Cerrado nesta região. Ela permitiu o cultivo de diversas culturas em seus solos de elevada acidez.
A região é composta pelos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. É uma região essencialmente agrícola. Esses quatro estados representam os maiores produtores de grãos do Brasil, com as culturas de soja, milho e arroz. Além disso, a produção de algodão também recebe um destaque nacional.
A soja é o principal produto agrícola da região, liderança, também, do Mato Grosso, como maior produtor local. O estado é o quarto maior produtor mundial de soja. O produto é o carro-chefe das exportações, com destino à China e aos Estados Unidos, além de abastecer o mercado interno.
Região agrícola do Norte
Por fim, a região Norte é uma das regiões agrícolas que tem se destacado por receber as principais frentes de expansão, vindas do Nordeste e do Centro-Oeste, como MaToPiBaPa (Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia e Pará). 
Por exemplo, é a área onde a expansão das atividades agrárias ocorre mais intensamente, o que torna a região Norte como o futuro centro de crescimento do agronegócio brasileiro.
As atividades mais praticadas nessa região ainda são de caráter extensivo e de busca por tecnologia, o que o torna um mercado promissor e de crescimento acelerado. Tem destaque na soja em expansão e em outros produtos, que passam a competir com o extrativismo vegetal que existe na região.
Em Rondônia, a produção de soja, milho e de gado abastece o território nacional. Já em Roraima, são produzidos bananas, laranjas e peixe, que são destinados ao mercado urbano de Manaus.
Importância da agricultura no Brasil
A agricultura é uma atividade econômica de extrema importância para a economia brasileira. Além de ter sido a base da formação de uma estrutura econômica do país, o setor agrícola é o segmento que apresenta melhores taxas de crescimento, e, em muitos períodos de crise econômica, foi justamente a agricultura que auxiliou na manutenção de índices positivos para o Brasil, tanto na balança comercial quanto no PIB.
É a agricultura que produz os alimentos que consumimos no nosso dia a dia e fornece matéria-prima para a indústria. Pensando no contexto do Brasil, os pequenos agricultores, assentados da reforma agrária e agricultores familiares são os principais responsáveis pelo abastecimento doméstico e pelos alimentos que chegam à maior parte das residências brasileiras. Estima-se que 70% dos produtos agrícolas absorvidos pelo mercado interno, tanto alimentos quanto matérias-primas, sejam oriundos de produtores familiares.
A agricultura é fundamental para a subsistência de parte da população que vive no campo, que planta para o sustento próprio e familiar. Ademais, o setor é responsável pelo emprego direto de 20 milhões de pessoas, aproximadamente, sem contar com a mão de obra de todo o circuito espacial produtivo que gira em torno das produções agrícolas.
Descreva quais os principais impactos destas atividades no meio ambiente 
A agricultura é fundamental para o abastecimento do mercado interno, para a geração de empregos e, em maior escala, para as relações internacionais do Brasil. O país é um dos maiores fornecedores mundiais de commodities como a soja, e esse fato tem gerado um debate acerca da dependência da economia brasileira para com o setor primário. Uma consequência da agricultura brasileira é, com isso, a reprimarização da economia, o processo de concentração de investimentos nasatividades primárias em detrimento da indústria.
O avanço tecnológico na agricultura aliado ao aumento da demanda por commodities agrícolas têm provocado a intensificação do uso solo, o que, pelo manejo inadequado, pode levar ao esgotamento de seus nutrientes. Além disso, o emprego de agrotóxicos e outros defensivos agrícolas na produção leva à poluição hídrica, do ar e do solo. Outro aspecto negativo no contexto da modernização técnica é o fato de que, ao mesmo tempo em que foi benéfica para o aumento da produtividade das lavouras, a mecanização do campo resultou na perda de postos de trabalho no campo.
A abertura de novas áreas agrícolas nas regiões de domínio dos biomas Amazônia e Cerrado que, em muitos casos, conta com o auxílio de técnicas como as queimadas, tem causado sérios problemas ambientais, como o desmatamento e a poluição. Em maior escala, há o desequilíbrio ambiental desses ecossistemas e a perda de biodiversidade.
A agricultura é sem dúvidas uma atividade econômica de grande importância, pois a partir dela são produzidos alimentos, produtos primários usados em diversas indústrias, geradora de fibras e também bioenergia. Além disso, a agricultura no Brasil é caracterizada por ser altamente competitiva e emprega uma grande quantidade de pessoas, gera riqueza; é um dos setores que mais contribui para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) (EMBRAPA).
É um dos setores que mais contribui para o crescimento do PIB nacional e que responde por 21% da soma de todas as riquezas produzidas, um quinto de todos os empregos e 43,2% das exportações brasileiras, chegando a US$ 96,7 bilhões em 2019 (EMBRAPA).
Quais são os principais impactos da agricultura ao meio ambiente?
A atividade agrícola por causar diversos impactos ao meio ambiente, é a atividade que mais consome água, a que mais causa poluição por nitrato nas fontes de águas superficiais e subterrâneas, além de contribuir para o desmatamento e poluição do ar, erosão e consequente assoreamento de rios e lagos, perda de biodiversidade. 
Em contrapartida, segundo Bittencourt (2009) “tanto a agricultura como a exploração florestal têm sido vistas como importantes no que diz respeito a algumas externalidades positivas nas questões ambientais, tais como armazenamento e purificação da água, sequestro de carbono, e a manutenção das paisagens rurais”. 
1. Poluição do ar: a agricultura pode afetar a qualidade do ar de quatro formas: a) produção de CO2 por queimadas; b) metano proveniente da produção de arroz e pecuária; c) óxido nitroso devido ao uso de fertilizantes e esterco; d) amônia oriunda de esterco e urina de animais (BITTENCOURT, 2009). Além disso, a queima de biomassa para limpeza do solo para plantio emite diversas substâncias poluentes para a atmosfera. Prática muito comum na agricultura tropical, pois estimula o desenvolvimento de forragens para os rebanhos e limpa o terreno para novos plantios. 
2. Poluição das águas: o uso da água na agricultura é alto, segundo Rodrigues & Irias (2004) a agricultura utiliza 70% da água captada de rios ou aquíferos, e para agricultura irrigada essa água é preciso ter uma qualidade ainda melhor e ainda destacam que a maior parte da água utilizada para irrigação não retornam para o manancial de origem!  
3. Erosão do solo: a erosão hidráulica é um processo que impacta muito as terras para plantio, devido a remoção da cobertura vegetal e a intensa exploração do solo as gotas de chuva ou mesmo a irrigação podem causar erosão, danificando as plantações e gerando inundações que retiram nutrientes importantes da terra, como o fósforo e o potássio (ESTADÃO, 2020). Eduardo Mansur (FAO) disse que “a erosão acabou se tornando a principal ameaça ao solo saudável em nosso planeta e é extremamente importante buscar novas soluções que contemplem os melhores métodos de manejo da terra para minimizá-la (ESTADÃO, 2020). A erosão também contribui para o assoreamento e a eutrofização.
4. Desmatamento: a agricultura impacta a cobertura da vegetação nativa, pois é preciso desmatar (em grande parte, embora haja outras soluções) para produção, principalmente quando se trata de uma agricultura em grande escala. Segundo dados publicados pela CNN BRASIL (2022) o  Brasil, em 2021, liderou o ranking de país que mais devastou áreas florestais, perdeu aproximadamente 1,5 milhão de hectares de bioma nativo. “Impactos ambientais, mudanças climáticas, escassez de água, tudo consequência do desflorestamento em busca de expansão agrária” (GIZMODO BRASIL, 2021).  Sendo, as principais causas do desmatamento estão associadas à expansão agrícola, que aumentou 9% em 2021, quando comparado com o ano anterior (CNN BRASIL, 2022).
Como amenizar ou solucionar o problema? (TERRA CULTIVO, 2021)
· Gestão eficiente de irrigação: usar sistemas de irrigação que causem menos danos e sejam mais sustentáveis (exemplo irrigação por gotejamento), programar e monitorar a irrigação.
· Energia renovável: maximizar a eficiência energética e abandonar os combustíveis fósseis são importantes para redução dos impactos ambientais, em especial a emissão de gases poluentes e prejudiciais ao efeito estufa.
· Cultura de cobertura: plantadas para proteger o solo, além de reduzir as ervas daninhas, aumentam a fertilidade do solo e a matéria orgânica e ajudam a prevenir a erosão e compactação. 
· Fertilização orgânica: uso de fertilizantes organominerais, insumos produzidos a partir da compostagem da matéria orgânica e acrescidos com uma fração de nutrientes minerais. Promovem melhorias nas características físicas, químicas e biológicas do solo sem causar nenhum dano ambiental.
· Tratamento de resíduos: o tratamento e descarte correto dos resíduos ajudarão a prevenir a contaminação do solo, poluição da água ou transmissão de doenças.
Conclusão
É importante saber que a agricultura é essencial para produção de alimentos e a economia, mas ela deve ser uma atividade que também vise o bem-estar ambiental! É possível aliar agricultura e conservação do meio ambiente.
Referencias
· Syngenta - syngentadigital.ag/regioes-agricolas-brasil/
· GUITARRARA, Paloma. "Agricultura brasileira"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/agricultura.htm. Acesso em 11 de maio de 2023.
· Uniderp - https://blog.uniderp.com.br/agropecuaria-no-brasil/
· IBGE (2004). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mapa de Biomas do Brasil. Escala 1: 5.000. 000. Rio de Janeiro
· MAPA (2013). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Agronegócios. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/
· MMA. (2015). Ministétio do Meio Ambiente do Brasil. Mapeamento do Uso e Cobertura do Cerrado: Projeto TerraClass Cerrado 2013/MMA/SBF. Ministério do Meio Ambiente (MMA), Brasília, 67
· BITTENCOURT, 2009 - https://www.aguasustentavel.org.br/conteudo/blog/188-agricultura-e-impactos-ambientais
· CNN BRASIL, 2022 - https://www.aguasustentavel.org.br/conteudo/blog/188-agricultura-e-impactos-ambientais
· EMBRAPA - - https://www.aguasustentavel.org.br/conteudo/blog/188-agricultura-e-impactos-ambientais
· GIZMODO BRASIL, 2021 - https://www.aguasustentavel.org.br/conteudo/blog/188-agricultura-e-impactos-ambientais
· TERRA CULTIVO, 2021 - https://www.aguasustentavel.org.br/conteudo/blog/188-agricultura-e-impactos-ambientais

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