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Dentistica em Odontopediatria
	Prevenção e Controle da Carie e DP
Cárie na primeira infância: Lesão de cárie antes dos 4 anos. O número de dentes afetados dita o grau de severidade e a progressão.
Prevenção: 
1.Conscientizar sobre cárie na primeira infância;
2.Limitar o consumo de açúcar;
3.Escovar os dentes duas vezes por dia (pelo menos 1000ppm de flúor)
4.Fornecer as primeiras orientações preventivas.
Fatores determinantes, modificadores e predisponentes da doença periodontal
1. Estágio eruptivo: até 7mm de pseudobolsa;
2. Aparelho ortodôntico;
3. Diabetes tipo I
Níveis de prevenção da cárie:
· Primária: superfície hígida onde se evita o surgimento com flúor e selante.
· Secundária: evita-se que a mancha branca evolua.
· Terciária: evita-se que a cavidade evolua para uma condição pulpar, perda de dente envolvimento dos dentes vizinhos.
Classificação radiográfica das lesões:
· Lesão E1: menos da metade do esmalte;
· Lesão E2: mais da metade do esmalte, sem ultrapassar a junção esmalte-dentina;
· Lesão D1: ultrapassa, um pouco, a junção esmalte-dentina;
· Lesão D2: menos da metade da dentina;
· Lesão D3: metade, ou mais, da dentina.
Níveis de prevenção da doença periodontal
· Primária: manter a gengiva saudável; 
· Secundária: controlar a gengivite;
· Terciária: frear a periodontite para que não haja perda dentária.
Em crianças, periodontite está relacionada a doenças que comprometem o sistema imunológico.(leucemia)
Métodos de prevenção da cárie e da doença periodontal
1. Controle dos fatores etiológicos: destacar o protagonismo do paciente e da família.
2. Controle da dieta: 
a. Frequência: escovar os dentes após todas as refeições; não ingerir carboidratos fermentáveis com uma frequência muito grande;
b. Oportunidade: responsáveis devem diminuir as oportunidades para pós principais refeições, seguido de escovação;
c. Consistência;
d. Açúcares embutidos: mascarados em alimentos como sucos;
e. Recordatórios de dieta: 3 a 7 dias.
3. Controle mecânico do biofilme: frequência e o tipo de escova (elétrica ou manual) não são tão importantes quanto o controle motor; fio dental e profilaxia não apresentam suporte científico em crianças;
4. Controle químico do biofilme: quanto a clorex 0,12% alguns estudos dizem que só é eficaz na prevenção da periodontite; dentifrício deve ser 1100ppm de flúor e 5000ppm em caso de HMI.
5. Manutenção e controle
Fluoretos: junção de flúor, cálcio e outros elementos menos eletronegativos.
O flúor desassociado reage rapidamente com o cálcio do dente, em dois minutos finaliza a reação com a superfície. Não precisa esperar 30min para beber água. Além disso, ele diminui a desmineralização, ativa a remineralização, e interfere no metabolismo bacteriano.
	Os fluoretos de cálcio formam 10% de apatita fluoretada; Quanto mais ácido o meio, mais se forma fluoreto de cálcio (flúor fosfatado acidulado).
	Diminui a desmineralização devido a fluorapatita precipitar primeiro e ser mais insolúvel que a hidroxiapatita. Ativa a remineralização quando o pH volta a normalidade e o fluoreto de cálcio presente na saliva precipita na lesão trazendo consigo cálcio, flúor e fósforo.
	PH crítico sem fluoreto: 5,5 para esmalte e 6,7 para dentona. PH crítico com fluoreto: 4,5 para esmalte e 5,5 para dentina. O flúor ainda é capaz de diminuir a capacidade da bactéria em produzir ácido, e faz com que produzam adesinas deficientes.
Meios de aplicação de fluoretos
1. Meio coletivo
	Reduzem-se até 60% os níveis de cárie quando a água é fluoretada numa concentração de 0,7-1ppm de flúor. Em caso de descontinuidade se aumenta 25% de leões de cárie na dentição decídua e 35% na dentição permanente. Novos estudos são demandados.
Quanto a bochechos semanais (0,2%F) em população escolar reduz o índice para 30%.
2.Meio individual
Um grão de arroz até três anos e um grão de ervilha acima disso. Dentifrício com flúor (1000ppmF/5000ppmF) reduz a prevalência de cárie entre 21 a 28%; a cada 500ppmF que se reduz, o índice de cárie sobe 6%. Bochechos são contraindicados para menores de 6 anos.
3.Meio profissional
Flúor tópico reduz a prevalência de cárie em 37%, quando aplicado de 2 a 3 vezes ao ano. O verniz fluoretado necessita de profilaxia, de uma superfície seca e precisa ser secado em seguida. Serve para reverter manchas brancas e é eficaz em 43% dos casos na diminuição de prevalência de cárie, em pacientes que não possuem alto risco de carie.
Em pacientes com alto risco de cárie: diamino fluoreto de prata 12 ou 30%. Paralisa cárie em dentina em apenas uma aplicação em 70% dos casos; 96% de prevenção de cárie. Antimicrobiano (prata) + fluoreto = remineralização da lesão. Riva Star: diamino com iodeto que reduz o manchamento causado pela oxidação da prata.
	Condicionamento Acido
· Anteriores: 15s esmalte 7 dentina
· Posteriores: 7s esmalte e 7s dentina 
HMI (esmalte poroso e dentina exposta, pode ser esbranquiçada, amarelada ou amarelo acastanhada)
· Lesões Leves: prevenção com orientação aos pais que aquele elemento é mais suscetível a carie e portanto devem receber um maior cuidado; deve se realizar aplicação de fluor e selantes e ou verniz fluoretado e em caso de cavitação pode se fazer uso de restaurações com CIV
· Severas: alem da prevenção pode se realizar restaurações com CIV e ate fazer uso de coroas pre fabricadas.	
Amelogenese Imperfeita (perda de estrutura, mas sem envolver toda coroa, hipersensibilidade devido a exposição dentinária)
· Coroas e ou facetas se for possível.
Selante Resinoso (superfície oclusal, lesões cavitadas ou não, até metade externa de dentina- indicado em pacientes com alto risco de carie, caso não se consiga utilizar isolamento absoluto usa CIV)
1. Profilaxia com pasta com agua e pedra pomes e aplicação com escova de robson
2. Isolamento absoluto do campo operatório, se não for possível se realiza isolamento relativo, para controle da umidade com sugador e algodão. 
3. Aplicação de acido fosfórico 37% 15s em esmalte, lava e seca.
4. Aplicação de adesivo com fotoativação deste.
5. Aplicação de uma gota de selante no meio da oclusal do dente e arrasta para as fossulas, fissuras, evitando regiões de interferência oclusal, e por fim a fotopolimerização do selante
Verniz Fluoretado (todas as superfícies dentarias)
1. Profilaxia com pasta com agua pedra pomes e aplicação com escova de robson
2. Isolamento Relativo com auxilio de algodão e sugador para controle de umidade, pode se fazer uso de afastador labial para promover maior afastamento de lábios e bochecha das superfícies dentarias e assim diminuir o risco de contaminação
3. Agita o frasco do verniz e o dispensa sobre um pote dappen
4. A aplicação deve ser realizada por quadrantes, com auxilio de um pincel ou microbrush se aplica o verniz nas superficies dos elementos dentários de modo a obter uma camada fina, reforçando nos pontos de contato com auxilio de fio dental e aguardar 1 minuto.
5. Remoção do isolamento
6. Após aplicação deve se umedecer a área e instruir que a criança feche a boca para que o produto entre em contato com a saliva com finalidade promover maior aderência do verniz
7. Remoção do isolamento
8. Deve se recomendar que o paciente não coma ou beba ao menos durante 1 hora após o procedimento e que não escove os dentes ou se alimente com alimentos sólidos por pelo menos 12h para diminuir as possibilidades de remoção do produto.
Diamino Fluoreto de Prata (alta atividade de carie com lesões agudas)
1. Profilaxia com pasta com agua e pedra pomes e aplicação com escova de robson
2. Remoção de dentina amolecida com auxilio de cureta.
3. Lavagem e secagem
4. Proteção dos tecidos moles com vaselina
5. Isolamento relativo com auxilio de algodão e sugador para controle da umidade
6. Aplicação do diamino com bolinha de algodão ou cotonete umedecido por cerca de 3 minutos, deve se atentar a regiões com cavidades muito próximas a polpa pois o diamino pode gerar irritação a mesma.
7. Caso ocorra contato do produto com a mucosa deve se neutralizar a ação do produto com solução salina 3%.
ICDAS 
ICDAS 1 e 2 - Fluor, orientarhigiene/dieta e aplicação de selante
ICDAS 3 e 4
· 3 selante resinoso
· 4 remoção da lesão utilizando resina ou civ em caso de sombreamento de resina adjacente
ICDAS 5/6
· ate 3mm usa selante ou resina
· +3mm resina ou civ
· Lesões nas proximais e faces livres técnica de hall
· Posteriores/Alto risco de carie/Não da para isolar ou seja baixo controle de umidade bucal/ Classe II - se opta por amalgama por promover maior longeividade da restauração
Lesões iniciais (ICDAS 1 – opacidade após secagem e pigmentação em fossulas e fissuras- ICDAS 2 – opacidade sem secagem com pigmentação que extrapola fossulas e fissuras)
1. Profilaxia com pasta com agua e pedra pomes e aplicação com escova de robson
2. Isolamento absoluto do campo operatório, se não for possível se realiza isolamento relativo, para controle da umidade com sugador e algodão. 
3. Aplicação de acido fosfórico 37% 7s em esmalte, lava e seca.
4. Aplicação de adesivo com fotoativação deste.
5. Aplicação de uma gota de selante no meio da oclusal do dente e arrasta para as fossulas, fissuras, evitando regiões de interferência oclusal, e por fim a fotopolimerização do selante
6. Concientização dos pais e ou responsáveis sobre a carie, bem como instrução sobre técnicas de escovação, a exemplo de Fones, e sobre a influencia da dieta, orientando diminuir o consumo de acucares tanto em bebidas como alimentos sólidos e escovação com dentifrício fluoretado (mínimo de 1000ppm) duas vezes ao dia.
ICDAS 3 – cavitação restrita a esmalte
1. Profilaxia com pasta com agua e pedra pomes e aplicação com escova de robson
2. Isolamento absoluto do campo operatório, se não for possível se realiza isolamento relativo, para controle da umidade com sugador e algodão. 
3. Aplicação de acido fosfórico 37% 7s em esmalte, lava e seca.
4. Aplicação de adesivo com fotoativação deste.
5. Aplicação de uma gota de selante no meio da oclusal do dente e arrasta para as fossulas, fissuras, evitando regiões de interferência oclusal, e por fim a fotopolimerização do selante
6. Concientização dos pais e ou responsáveis sobre a carie, bem como instrução sobre técnicas de escovação, a exemplo de Fones, e sobre a influencia da dieta, orientando diminuir o consumo de acucares tanto em bebidas como alimentos sólidos e escovação com dentifrício fluoretado (mínimo de 1000ppm) duas vezes ao dia.
ICDAS 4 – sombreamento de dentina com ou sem cavitação
1. Profilaxia com pasta com agua e pedra pomes e aplicação com escova de robson
2. Em casos de sombreamento ou cavitação em metade externa de dentina se realiza aplicação de selante, para isso se realiza isolamento do campo operatório em busca de controlar a umidade e evitar contaminação do selante, seguido de aplicação de acido fosfórico 37% durante 7s lavagem e secagem da superfície oclusal, aplicação de adesivo e em seguida aplicação de uma gota de selante no centro oclusal do elemento a ser selado e arrasta esse selante para as fossulas e fissuras, evitando áreas de interferência oclusal, em busca de abarcar toda região afetada, por fim se faz a polimerização do selante.
3. Já em casos que haja cavitação da metade interna da dentina, deve se realizar ART com remoção do tecido cariado por meio de curetas afiadas, e caso seja necessário pode se fazer uso de broca carbide, em seguida com auxilio de uma placa de vidro e espátula própria para civ, se agita o frasco de pó ate ficar bem solto, se dispensa a quantidade de pó e liquido indicada pelo fabricante (usualmente uma porção de pó para duas gotas de liquido) se divide a porção de pó em 2 sendo uma metade dividida em mais duas partes, de modo a se adicionar primeiro a maior porção e aos poucos as duas menores, manipula are que o CIV se apresente como uma pasta uniforme brilhosa que forme fio quando a espátula for prensada contra a placa.
4. Para aplicação do CIV deve se realizar isolamento relativo com devido controle de umidade, e para aplicação do mesmo deve se fazer uso da seringa centrix, em busca de evitar formação de bolhas, e inserir o CIV na cavidade.
5. Pressão digital com dedo vaselinado enluvado, em busca de evitar a contaminação por saliva, remoção de excessos e caso necessário, utilizar carbono para ajuste oclusal, e, eventualmente, tiras de polimento nas proximais. Deve se, ainda, orientar o paciente que não mastigue em cima do(s) elemento(s) por pelo menos 1 hora.
ICDAS 5 - Cavitação em esmalte com exposição de dentina (até metade da superfície)
1. Profilaxia com pasta formada de agua e pedra pomes.
2. Remoção do tecido cariado com auxilio de broca carbide e curetas.
3. Isolamento absoluto, se possível, se não, isolamento relativo com auxilio de algodão e sugador.
4. Condicionamento acido com acido fosfórico 37% durante 7s, lava e seca, aplica adesivo e fotopolimeriza o mesmo, aplicação de civ resinoso ou resina
ICDAS 6 – cavidade em esmalte com exposição de mais da metade da dentina.
1. Em caso de crianças pouco colaborativas, lesões extensas com múltiplas faces envolvidas pode se fazer uso da técnica de hall, parta isso se escolhe o tamanho da coroa de aço pre fabricada que melhor se adapte ao dente, pode se fazer uso de um separador elastomérico na interproximal uma noite antes do procedimento para facilitar inserção da coroa em casos de elementos que possuam dentes vizinhos e os dentes sejam muito juntos; No dia do procedimento se faz a remição dos elásticos, profilaxia com pedra pomes e agua para remoção do biofilme, manipulação do civ (com auxilio de uma placa de vidro e espátula própria se dispensa a quantidade de po e liquido idicada pelo paciente e a quantidade de porções necessárias para a cimentação de acordo com o tamanho do dente, se divide o pó em 2 e metade em mais dois, obtendo uma porção maior e duas menores, e se adiciona primeiramente a porção maior ao liquido e depois aos poucos as menores ate obter uma pasta homogênea lisa e brilhosa que forme fio quando a espátula for prensada contra a placa. Em seguida de insere esse civ na coroa pre fabricada de forma uniforme e em seguida, com isolamento relativo e elemento dentário previamente seco, se insere a coroa no dente e pede 
2. para a criança morder forte um rolo de algodão por 2 a 3 minutos, remover os excessos que possam ter escorrido com uma sonda e fio dental nas interproximais.
3. Em caso de classe II, baixo controle de umidade bucal, se opta por amalgama por promover maior longeividade da restauração para isso se deve realizar um preparo cavitário de modo que as paredes pulpar e axiais fiquem planas e as axiais convergentes para a oclusal e com ângulos internos arredondados. A manipulação do amalgama é feita pelo amalgmador onde se coloca a quantidade de capsulas de amalgma que se julgue necessarie e ele vai fornecer uma massa plástica a qual deve ser inserida num dapen e por meio de um porta amalgma se leva o amalgama a cavidade onde deve ser condensado, com auxilio de condensador sempre do maior ao menor, a cada porção colocada e por fim se faz a brunidura por meio de um brunidor de modo a aflorar o mercúrio para ser removido e a escultura por meio de Hollenback e a brunidura final.
4. Nos demais casos pode se realizar a restauração em civ + resina

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