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Cidades Inteligentes

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Inovação
Cidades 
Inteligentes
Enap, 2021
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Desenvolvimento Profissional
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Desenvolvimento Profissional
Conteudista/s 
Stella Hiroki (Conteudista, 2021).
MÓDULO 1 – Cenário urbano para o surgimento das Cidades Inteligentes
1. Conceitos introdutórios para trabalhar com Cidades Inteligentes ...............6
1.1 City Marketing............................................................................................................... 7
1.2 Infraestrutura de Tecnologia no espaço urbano .................................................... 8
1.3 Indicadores Urbanos .................................................................................................. 9
1.3.1 Benchmarking ......................................................................................................... 10
1.3.2 Rankings .................................................................................................................. 10
1.3.3 Painéis de controle ................................................................................................ 11
MÓDULO 2 – Panorama sobre as Cidades Inteligentes
1. Particularidades das Cidades Inteligentes ..................................................... 13
1.1 Fases de implementação das Cidades Inteligentes ............................................. 13
1.1.1 Primeira fase de desenvolvimento das Cidades Inteligentes .......................... 13
1.1.2 Segunda fase de desenvolvimento das Cidades Inteligentes .......................... 15
1.2 Parâmetros de aplicação das Cidades Inteligentes .............................................. 17
MÓDULO 3 – Indicadores e projetos que estabelecem uma Cidade Inteligente
1. O cenário mundial de iniciativas relacionadas às Cidades Inteligentes .....21
1.1 Diferenças entre a aplicação do Ranking Internacional e do 
Ranking Nacional de Cidades Inteligentes ................................................................... 21
1.2 Exemplos de projetos internacionais de Cidades Inteligentes ........................... 23
1.2.1 Good Vibrations - MIT Senseable City Lab .............................................................. 23
1.2.2 Impressão de casas 3D, Icon e ONG New Story .................................................. 24
MÓDULO 4 – O posicionamento do Brasil no movimento 
internacional de Cidades Inteligentes
1. Ações no Brasil no movimento das Cidades Inteligentes .............................27
1.1 Carta Brasileira para as Cidades Inteligentes ....................................................... 27
1.2 Exemplos brasileiros de Cidades Inteligentes ...................................................... 28
1.2.1 Edifício Dandara .................................................................................................... 28
1.2.2 Aplicação do Waze for Cities Data em Joinville - SC ............................................ 30
1.3 Pequenos e médios municípios brasileiros e a relação das 
áreas rurais com a tecnologia ....................................................................................... 31
1.3.1 Escola de Inovação Agrícola, Cascavel - PR ........................................................ 31
1.3.2 Projeto Plus Codes - Google Maps, Estado de São Paulo ................................. 31
Sumário
MÓDULO 5 – O futuro das Cidades no cenário da Pandemia
1. Futuras ações urbanas que estão em desenvolvimento como 
resposta à Pandemia ............................................................................................. 34
1.1 Respostas e tendências de Cidades Inteligentes no cenário da Pandemia ...... 34
1.2 Referências de laboratórios de pesquisa .............................................................. 35
Referências Bilbiográficas .........................................................................................37
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 5
Inovação
1Módulo
Cenário urbano para o 
surgimento das 
Cidades Inteligentes
6Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
 Módulo
Cenário urbano para o 
surgimento das 
Cidades Inteligentes1
Unidade 1. Conceitos introdutórios para trabalhar com 
Cidades Inteligentes
Objetivo de Aprendizagem: Identificar os conceitos fundamentais 
relacionados às Cidades Inteligentes.
VÍDEO
Conceitos Introdutórios para Cidades Inteligentes:
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/videos/videos_modulo01_
video01.mp4
Legenda: https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/legendas/videos_
modulo01_video01.vtt
O contexto das Cidades Inteligentes está relacionado às mudanças nas experiências 
urbanas que os cidadãos podem vivenciar, devido a intensa utilização de aparatos 
tecnológicos na infraestrutura das cidades. O tema de Cidades Inteligentes não é 
apenas resultado da intensa urbanização ao redor do mundo, é também produto da 
ampla utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na infraestrutura 
urbana, como também de uma nova reestruturação na gestão das cidades, mais 
focada em um planejamento empresarial.
De acordo com Harvey (1996), nas décadas de 1970 e 1980 ocorreu uma reorientação 
da administração urbana, principalmente nos países capitalistas mais desenvolvidos. 
Por essa razão, as cidades passaram a realizar o seu planejamento por meio de 
ferramentas utilizadas na iniciativa privada, como rankings, comparativos entre as 
cidades (benchmarking) e painéis de controle (Kitchin et al., 2014).
Dessa maneira, a ampla infraestrutura de hardware, software, telefonia móvel, 
Internet das Coisas, aplicação de grandes volumes de dados por meio do Big Data e 
armazenamento em nuvem, tornaram as tecnologias infiltradas a principal constituição 
do espaço. 
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/videos/videos_modulo01_video01.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/videos/videos_modulo01_video01.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/legendas/videos_modulo01_video01.vtt
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/legendas/videos_modulo01_video01.vtt
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 7
Nesse sentido, algumas definições relacionadas a implementação da infraestrutura de 
tecnologia no espaço urbano, como também indicadores para uma melhor qualidade 
de vida começaram a ser utilizados para delinear os novos modos de executar a 
gestão urbana. A tabela 1 apresenta alguns desses conceitos: Cidade Digital, Cidade 
Sustentável e Cidade Inteligente.
Tabela 1. Diferença entre os conceitos para o planejamento das cidades. 
Fonte: Hiroki, 2021.
1.1 City Marketing
Em razão das cidades intensificarem sua gestão a partir de um gerenciamento 
para um empresariamento da administração urbana, a partir da década de 1970 
(Harvey, 1996) algumas cidades ao redor do mundo passaram a direcionar suas ações 
para o City Marketing. No Brasil, temos o exemplo de Curitiba que a partir da adoção 
desse modelo de gestão, ampliou sua visibilidade em relação às outras capitais, o 
que preparou a cidade a possuir procedimentos que a validassem como Cidade 
Inteligente no começo do século XXI. 
A implementação do City Marketing traz resultados positivos, bem como, negativos. 
O benefício para a gestão urbana é o impulsionamento das parcerias no modelo 
Público-Privada (PPP), ou seja, na aproximação do poder público à iniciativa privada 
que propicia atração de investimentos, pesquisa e desenvolvimento de projetos 
resultando na geração de empregos. Por outro lado, o efeito negativo é a cidade se 
intensificar como mercadoria, um espaço para a aplicação dos interesses das empresas 
devido ao crescimento do empresariamento urbano (Duarte & Czajkowski, 2006). 
8Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Nessa perspectiva, observa-se que a cidade de Curitiba, a datar da gestão (nome 
completo) Lerner nos anos 1990 inovou em novos espaços no setor de Cultura e 
Lazer para a população, e particularmente,no sistema de Mobilidade (BRT) que se 
tornou uma referência mundial da nova gestão adotada pela capital paranaense. 
Consequentemente, Curitiba preparou a população para o imaginário de modernidade 
que se anunciava para os anos 2000 e orientou seu planejamento urbano para: 
• a prática da utilização de novas tecnologias; 
• a qualidade de vida como atrativo para investimentos;
• e ações que a levassem a ser competitiva a nível internacional.
O legado de Curitiba trouxe mais interesses internacionais na gestão urbana no Brasil 
e foi pioneira de maneira a influenciar outras cidades a se organizarem com uma 
atenção voltada à sustentabilidade, eficiência e inovação. O que também colocou 
em prática o conceito de city marketing no Brasil para cidades mais competitivas 
em relação a seus desempenhos de gestão e preparou o contexto nacional para 
aplicação de Cidades Inteligentes. 
1.2 Infraestrutura de Tecnologia no espaço urbano
O contexto da transformação digital que as cidades enfrentam em sua gestão é o 
fenômeno histórico de mudança cultural provocado pelo uso disseminado de TICs nas 
práticas sociais, ambientais, políticas e econômicas. Por essa razão, a transformação 
digital provoca uma grande mudança cultural, inédita e rápida (Carta Brasileira para 
Cidades Inteligentes, 2020). 
E o que são e onde estão as TICs? As TICs são muitas vezes suportadas por redes 
subterrâneas ou invisíveis de fibra óptica, sinais de rádio, microondas e satélites. 
Atualmente, há uma grande interação entre os elementos tradicionais do espaço 
(tijolos e argamassa) e os elementos de tecnologia e informação (redes, bits e bytes) 
(Firmino, 2011).
Devido a essa intensa utilização da infraestrutura digital no espaço urbano e por 
consequência, por parte da sociedade, o governo brasileiro coordena uma agenda 
pública com atores que contribuem para o pleno direito a Gestão Democrática e 
Conectividade Digital, como mostra a tabela 2. 
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 9
Tabela 2. Ações do governo que garantem a 
Gestão Democrática e a Conectividade Digital. 
Fonte: Hiroki, 2021.
Exemplo de projeto urbano que aplica os dados coletados pelas 
plataformas de tecnologia para amplicar as soluções na gestão de 
seus municípios: 
Departamento de emergência de Houston, Texas
1.3 Indicadores Urbanos
No cenário mundial, além da aplicação do City Marketing e da Infraestrutura de 
Tecnologia, os indicadores urbanos também auxiliam as cidades a implementarem 
as ações para as Cidades Inteligentes. São eles: 1) Benchmarking; 2) Rankings; e 3) 
Painéis de Controle.
https://www.youtube.com/watch?v=xyqFWXpN2as&feature=youtu.be
10Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Figura 1. Análise de mercado e comparação. 
Fonte: Pexels.
1.3.1 Benchmarking
A partir do modelo empresarial, o Benchmarking foi adotado pelas cidades para 
comparar, classificar e direcionar suas performances no planejamento urbano. Há 
três maneiras de aplicação:
1. Benchmarking de performance: compara como satisfatoriamente um 
local está em relação a um conjunto de indicadores pré-escritos;
2. Benchmarking de processo: compara as práticas, estruturas e sistemas 
de lugares; 
3. Benchmarking sobre iniciativas e políticas públicas: compara projetos 
que influenciam a performance e os processos em relação a resultados 
e expectativas, a exemplo de ações realizadas por instituições públicas. 
1.3.2 Rankings
Os rankings são utilizados para monitorar e avaliar vários aspectos das cidades como 
competitividade, acesso à tecnologia, sustentabilidade, qualidade de vida, bem-estar 
e serviços urbanos.
A intensificação na utilização dos rankings para avaliar as gestões das cidades passou 
a ocorrer a partir da agenda de sustentabilidade estruturada durante a Conferência 
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 11
das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD) no 
evento ECO-92, aliada ao novo formato da administração pública direcionado ao 
empresariamento (Kitchin et al., 2014). 
1.3.3 Painéis de controle
Em razão dos produtos elaborados pelas empresas de tecnologia para a gestão 
urbana, os painéis de controle nos Centros de Operações se tornaram um exemplo 
do imaginário sobre Cidades Inteligentes.
Os painéis de controle permitem uma visualização das cidades em tempo real. Dessa 
maneira, a transformação que ocorre em uma Cidade Inteligente é que toda a sua 
movimentação passa a ter o registro do fluxo, local, tempo e rastreamento. 
Nesse sentido, como explica Picon (2015), a cidade passa a ser organizada em três 
momentos: 
1. situação: momento presente;
2. ocorrência: momentos adversos;
3. cenário: como os Centros de Operações podem solucioná-los.
Exemplo: Centro de Operações de Belo Horizonte
https://www.youtube.com/watch?v=vYn2-P89fwQ&feature=youtu.be
Inovação
2Módulo
Panorama sobre as 
Cidades Inteligentes
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 13
2
Unidade 1: Particularidades das Cidades Inteligentes
Objetivo de Aprendizagem: Reconhecer os estágios para a aplicação de 
uma Cidade Inteligente e quais critérios auxiliam na sua implementação 
em um planejamento urbano.
1.1 Fases de implementação das Cidades Inteligentes
Na aplicação das Cidades Inteligentes há diferentes fases ou momentos de 
implementação. Quando o conceito é aplicado, geralmente se remete a cidades 
futuristas ou que apenas, a sua aplicabilidade aconteceria em capitais ou em 
cidades com uma robusta infraestrutura de tecnologia. Dessa maneira, é importante 
compreender que o movimento de Cidades Inteligentes pode ser avaliado em três 
fases diferentes no decorrer da história:
• Primeira fase: surge a partir do começo do século XXI, a primeira fase é 
direcionada a aplicação de grandes projetos de tecnologia;
• Segunda fase: com a crise econômica mundial de 2008, o começo de 
uma segunda fase é focada no protagonismo do cidadão;
• Terceira fase: atualmente, a terceira fase, é caracterizada pela utilização 
dos dados para a elaboração de projetos mais coerentes com as 
demandas da população.
Na sequência, analisaremos as diferenças entre a Primeira e Segunda Fase, de acordo 
com as características e os exemplos das cidades expoentes, respectivamente, 
Singapura e Dublin. 
VÍDEO
Panorama sobre as Cidades Inteligentes:
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/videos/videos_modulo02_
video01.mp4
Legenda: https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/legendas/videos_
modulo02_video01.vtt
2
 Módulo
Panorama sobre as 
Cidades Inteligentes
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/videos/videos_modulo02_video01.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/videos/videos_modulo02_video01.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/legendas/videos_modulo02_video01.vtt
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/legendas/videos_modulo02_video01.vtt
14Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
1.1.1 Primeira fase de desenvolvimento das Cidades Inteligentes
Singapura segue um modelo mais de primeira fase como Cidade Inteligente. O 
conceito propõe grandes projetos urbanos, como universidade, museu, estádio, tráfego 
automatizado, atração turística, como Gardens by the Bay. Um modelo mais "de cima 
para baixo" (Picon, 2015) com grande interferência do governo e da iniciativa privada. 
Essa cidade-estado do Sudeste Asiático é uma cidade com 5 milhões de habitantes 
compartilhando uma área territorial de 700 km². Em 1965, Singapura se tornou 
independente da Malásia e desenvolveu uma organização exemplar para ser não 
só independente politicamente de outra nação, mas também, não depender dos 
recursos naturais e econômicos. Dessa forma, este pensamento impulsionou o hábito 
da inovação e colocou como base econômica uma diversidade de programas que 
incentivam o empreendedorismo.
Por isso, Singapura é um exemplo de como as áreas de uma cidade devem agir em 
conjunto. Isto é, uma Smart City não se constrói no isolamento de suas áreas, mas 
através da comunicação entre elas. Na sequência,analisaremos os projetos em 
Singapura que ancoram as iniciativas para uma Cidade Inteligente. 
Projetos que consolidam Singapura como Smart City
1) Economia Inteligente - Changi Airport
Eleito pela 6ª vez o melhor aeroporto do mundo pela Skytrax World Airports Awards, 
além de auxiliar o fluxo de pessoas e mercadorias entre Singapura e o mundo, esse 
aeroporto possui uma infraestrutura de qualidade para comércio, meio ambiente e 
transporte público que o conecta ao centro da cidade.
2) Moradia Inteligente - Estádio Nacional de Singapura 
O estádio nacional de Singapura, Singapore's Sport Hub foi inaugurado em 2014 e 
foi um projeto elaborado para funcionar durante grandes eventos nacionais, como 
também, quando não há programação. O estádio possui um complexo de lojas e 
áreas para serem realizados treinos e, uma estação de metrô foi criada para atender 
o acesso à sua grande estrutura.
3) Governo Inteligente - Singapore Airlines
A companhia aérea de Singapura, por não possuir um mercado interno para operar, 
procura fornecer um serviço de excelência internacional. Dessa maneira, funciona 
como uma representante internacional da impecabilidade de serviços da cidade, bem 
como, gera empregos e desenvolvimento de pesquisa sobre o mercado da aviação. 
4) Moradia Inteligente - Urban Redevelopment Authority (URA) 
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 15
Singapura possui a autoridade de Planejamento Urbano que trabalha com a interação 
da população. Ela possui um museu que disponibiliza para os cidadãos uma maquete 
de toda a cidade e permite a visualização de áreas de reserva, assim como espaços que 
podem ser construídos de maneira a facilitar o crescimento da cidade e o entendimento 
do cidadão sobre o espaço onde vivem.
Figura 3. Singapura.
Fonte: Pixabay.
1.1.2 Segunda fase de desenvolvimento das Cidades Inteligentes
Dublin, a capital da Irlanda possui um projeto mais direcionado ao protagonismo do 
cidadão. Em 2020, ela foi classificada em 33º lugar no ranking IESE Cities in Motion.
Para a Irlanda possuir sua capital com destaque no ranking que avalia as Smart 
Cities ao redor do mundo, essas mudanças no planejamento urbano remontam do 
começo da década de 1990. A partir dessa época, a Irlanda começou a mudar seu 
sistema econômico baseado na agricultura para uma economia mais fundamentada 
em prestações de serviços, principalmente com projetos ligados ao mercado de 
tecnologia. O governo adotou a política de impostos mais baixos do que outros 
países europeus para a instalação de empresas, o que tornou a Irlanda um país 
atrativo para a plataforma de desenvolvimento de projetos. 
Outra questão política e econômica que impactou a gestão urbana na Irlanda, 
particularmente em Dublin, foram as decisões resultantes do BREXIT a partir de 
2017. Com a saída do Reino Unido da União Europeia, a Irlanda por ser um país com 
16Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
o idioma inglês e pela sua moeda ser o Euro, passou a atrair a instalação de grandes 
empresas que não mais terão seus escritórios no Reino Unido. 
A partir de 2016, a capital irlandesa intensificou o programa Smart Dublin para 
tornar a qualidade de vida um atrativo para mão de obra qualificada apoiada em 
um ambiente que apoia serviços de tecnologia. Abaixo observamos quatro projetos 
que auxiliam a cidade a formar uma rede que apoia a participação da população no 
movimento de Cidades Inteligentes. 
Projetos que consolidam a participação da população de Dublin para o 
programa Smart Dublin
1) Dublin Dashboard
Disponível em um website para a população, o Dublin Dashboard é um conjunto 
compreensível de gráficos interativos e mapas de dados sobre a cidade, incluindo 
dados em tempo real, a exemplo de serviços baseados em geolocalização.
2) Dublin Digital Docklands
Renovação das antigas docas do porto de Dublin que funcionam como um centro 
para sediar empresas de tecnologia e espaços de discussão sobre inovação, como 
o Dogpatch Labs.
3) Hack Access Dublin
Comunidade que engaja designers, investidores, engenheiros, desenvolvedores, 
artistas a tornarem a cidade de Dublin mais inclusiva através da tecnologia.
4) Pyladies Dublin
Comunidade que incentiva a participação da mulher no desenvolvimento de negócios 
e aprendizado de programação. Também promove encontros para discussão sobre 
carreira na tecnologia e empreendedorismo. Iniciativa presente em outros países, 
como no Brasil.
https://smartdublin.ie/dublin-dashboard/
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 17
Figura 4. Ponte em Dublin, Irlanda. 
Fonte: Pixabay
1.2 Parâmetros de aplicação das Cidades Inteligentes
Não existe uma instituição mundial que regule a definição de uma Cidade Inteligente. 
Por essa razão, cada país e região pode mapear suas características para encaminhar 
o seu planejamento para uma utilização inteligente. 
Entre as instituições que procuraram definir o conceito de Cidades Inteligentes 
para a sua agenda pública, destaca-se a União Europeia, em razão de possuir um 
planejamento a longo prazo e pioneiro na implementação de práticas que direcionam 
a sustentabilidade dos projetos. 
Há outros parâmetros e rankings que procuram validar os estágios de desenvolvimento 
das aplicações de Cidades Inteligentes, no entanto, devido a sua complexidade 
em muitos critérios a serem validados, acabam por esconder e não avaliar de 
maneira correta as iniciativas realizadas. A exemplo dos rankings: o internacional, 
IESE Cities in Motion e do ranking brasileiro Connected Smart Cities que veremos no 
módulo 3.
Por esses motivos, a utilização dos parâmetros definidos pela União Europeia é 
mais dinâmica e abrange de maneira integrada as áreas que possibilitam o 
planejamento com o objetivo de uma Cidade Inteligente. Dessa maneira, os 
parâmetros são: Smart People, Smart Governance, Smart Environment, Smart Living, 
Smart Mobility e Smart Economy. Respectivamente, em português: Cidadão Inteligente, 
Governo Inteligente, Meio Ambiente Inteligente, Moradia Inteligente, Mobilidade 
Inteligente e Economia Inteligente, como mostra a tabela 3.
18Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Tabela 3. Seis parâmetros da União Europeia utilizados 
para definir uma Cidade Inteligente.
 Fonte: Adaptado de Giffinger et al. (2007).
Ressalta-se que, nenhuma área é mais importante que outra, elas devem funcionar 
de maneira 360º e horizontal, como mostra a figura 4. Mesmo sendo um projeto 
pioneiro, a União Europeia, desde o começo já indicava a importância dos cidadãos 
como protagonistas das Cidades Inteligentes.
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 19
Figura 5. Diagrama de funcionamento dos parâmetros para 
uma Cidade Inteligente, de acordo com a União Europeia. 
Fonte: Adaptado de Giffinger et al., 2007.
Afinal, como podemos definir o que é uma Cidade Inteligente?
“Uma Smart City madura pode ser definida pelo movimento Top-Down (de cima 
para baixo) de plataformas de tecnologia e um movimento Bottom-Up (de baixo 
para cima) de indivíduos empoderados digitalmente” (Picon, 2015).
Inovação
3Módulo
Indicadores e projetos que 
estabelecem uma 
Cidade Inteligente
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 21
3
3
 Módulo
Indicadores e projetos 
que estabelecem uma 
Cidade Inteligente
Unidade 1. O cenário mundial de iniciativas relacionadas 
às Cidades Inteligentes
Objetivo de aprendizagem: Identificar o contexto de construção e utilização 
dos Rankings que avaliam as cidades como Inteligentes, bem como, 
iniciativas internacionais que inspirem aplicações em seus municípios 
de acordo com a realidade brasileira.
1.1 Diferenças entre a aplicação do Ranking Internacional e do 
Ranking Nacional de Cidades Inteligentes
VÍDEO
Indicadores e cenário mundial das Cidades Inteligentes:
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/videos/videos_modulo03_
video01.mp4
Legenda: https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/legendas/videos_
modulo03_video01.vtt
Há diferentesrankings que avaliam o desenvolvimento das cidades como Cidades 
Inteligentes. No cenário internacional, destaca-se o ranking IESE Cities in Motion e no 
Brasil, o ranking Connected Smart Cities. 
O ranking IESE Cities in Motion é realizado pela Universidade de Navarra, Espanha e 
compreende 174 cidades, situadas em mais de 70 países que são avaliadas por meio 
de 83 indicadores. Em 2020, as três primeiras colocadas foram: 1º Londres - Inglaterra; 
2º Nova Iorque - Estados Unidos e 3° Paris - França.
Por possuir tantos indicadores, cidades que muitas vezes possuem soluções 
inteligentes, não são contempladas nesse ranking por não possuírem todas as 
qualificações exigidas. Nesse sentido, é necessária uma perspectiva crítica ao se utilizar 
o ranking IESE Cities in Motion como um avaliador da realidade das Cidades Inteligentes. 
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/videos/videos_modulo03_video01.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/videos/videos_modulo03_video01.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/legendas/videos_modulo03_video01.vtt
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/legendas/videos_modulo03_video01.vtt
22Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
A exemplo, no eixo Indicadores Internacionais há o índice de restaurantes McDonald 
's, pois segundo a instituição espanhola, a quantidade de unidades da rede indica o 
poder de internacionalização da cidade. Em realidade, a presença dos imóveis com 
a marca McDonald´s, impacta na flutuação dos valores do mercado imobiliário na 
região. Por essa razão, observa-se que, esse índice pode não validar pequenos e 
médios municípios que realizam iniciativas importantes para Cidades Inteligentes, 
todavia não possuem um restaurante da rede McDonald´s. 
Em 2020, o ranking IESE Cities in Motion contempla 6 cidades brasileiras, como apresenta 
a tabela 4. Analisa-se que todas são capitais e que possuem um longo histórico com o 
trabalho de City Marketing para a promover suas iniciativas além do território nacional. 
Tabela 4. Avaliação das cidades brasileiras no 
ranking IESE Cities in Motion 2020. 
Fonte: Elaborado pela autora, 2021.
Por sua vez, no Brasil, o ranking Connected Smart Cities é elaborado pela consultoria 
Urban Systems desde 2014, por meio do Índice Firjan, e avalia apenas 700 municípios, 
sendo que o país é composto de 5.570 municípios (IBGE, 2021). Para a publicação 
final, 100 cidades são escolhidas para comporem o ranking geral, e de acordo com 
cada eixo é apresentado até a 50º posição.
Como apresenta a tabela 5, na edição de 2021, destacam-se a presença de duas 
cidades que não são capitais entre as dez primeiras colocadas: 6º lugar - São Caetano 
do Sul - SP e 9º lugar - Niterói - RJ. Como características, a cidade paulista possui 
alto investimento na educação e segurança, enquanto a fluminense se destaca 
em governança.
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 23
Tabela 5. Classificação das dez primeiras colocadas 
no ranking Connected Smart Cities 2021. 
Fonte: Elaborado pela autora, 2021.
1.2 Exemplos de projetos internacionais de Cidades Inteligentes
1.2.1 Good Vibrations - MIT Senseable City Lab
Como é possível realizar a manutenção de pontes com dados dos smartphones?
 O laboratório do MIT Senseable City Lab fica localizado em frente a uma antiga ponte 
que liga a cidade de Cambridge, sede do MIT, às áreas residenciais localizadas em 
Boston. Por isso, a convivência com a manutenção de pontes é uma realidade para 
os pesquisadores.
Nesse sentido, o projeto Good Vibrations descobriu que por meio do acelerômetro 
disponível nos smartphones - ferramenta que permite a orientação da tela mudar 
de vertical para a horizontal - é possível captar as vibrações do percurso e em razão 
da grande amostragem de dados (Big Data), verifica-se a manutenção das pontes. O 
projeto foi aplicado na ponte Golden Gate em São Francisco, Califórnia a partir de 
102 viagens na ponte, durante 5 dias, que contabilizaram 120 vezes informações 
mais precisas do que 2 sensores fixos (MIT Senseable City Lab, 2021). 
24Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
O que antes eram dados jogados fora, por meio do projeto Good Vibrations, os 
pesquisadores tornam essas informações úteis para a gestão pública verificar a 
infraestrutura rodoviária sem altos custos com equipamentos e funcionários. Por 
consequência, além de reduzir os gastos públicos utilizando dados que são 
gerados espontaneamente pelos aplicativos dos cidadãos, também possibilita 
viagens mais seguras.
1.2.2 Impressão de casas 3D, Icon e ONG New Story
A ONG New Story junto a Icon, construtora norte-americana que investe 
na construção civil por meio de impressoras 3D, realizam a construção de 
comunidades para a habitação social. A ONG mapeia cidades, onde as famílias 
têm muita dificuldade em conseguir uma moradia própria e com a maneira eficiente, 
inovadora e segura desenvolvida pela Icon, fornecem em um curto prazo, casas de 
qualidade para que as famílias consigam sair de suas áreas de risco.
A inovação realizada pelo time de pesquisadores da Icon, vai além da fabricação 
das casas de maneira rápida e com qualidade. Para tornar possível a produção em 
grande escala de casas, o time de pesquisadores da Icon teve que desenvolver o 
concreto, chamado de lavacrete, que possibilita a impressão e, também, a logística 
para o transporte da impressora Vulcan. O custo de cada casa é no máximo USD 4000. 
No episódio da série Home, a comunidade que teve sua realidade transformada foi em 
Tabasco, México, onde as constantes chuvas e o baixo relevo do bairro, faziam as famílias 
conviverem com constantes alagamentos. A baixa renda aliado às difíceis condições do 
bairro tornavam quase impossível uma mudança na moradia dessas pessoas. 
Por isso, a ONG New Story e a Icon resolveram construir a nova comunidade em 
uma área afastada dos alagamentos (figura 5), o que permitiu que essas pessoas 
além de mais segurança em sua habitação, por não precisarem mais viver com essa 
ameaça, puderam investir seu tempo e dinheiro em educação e novas oportunidades 
de trabalho. 
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 25
Figura 6. Uma parte do conjunto de casas fabricadas pela 
impressora 3D na comunidade de Tabasco, México. 
Fonte: Icon, 2021.
26Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Inovação
4Módulo
O posicionamento do 
Brasil no movimento 
internacional de 
Cidades Inteligentes
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 27
4
4
 Módulo
O posicionamento do Brasil 
no movimento internacinal 
de Cidades Inteligentes
Unidade 1. Ações no Brasil no movimento das Cidades 
Inteligentes
Objetivo de aprendizagem: Explicar qual o posicionamento do Brasil no 
movimento internacional de Cidades Inteligentes por meio de exemplos 
que destacam o país, bem como projetos de tecnologia que visam a 
aproximação das áreas rurais da gestão do município.
VÍDEO
O posicionamento do Brasil no movimento internacional de Cidades 
Inteligentes: 
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/videos/videos_modulo04_
video01.mp4
Legenda: https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/legendas/videos_
modulo04_video01.vtt
1.1 Carta Brasileira para as Cidades Inteligentes
Como usar a Carta Brasileira para Cidades Inteligentes no seu município?
Fonte: Consultoria GIZ/Projeto ANDUS 
• Identificar alguém na sua equipe que pode ser coordenador/responsável 
pelo tema (idealmente será alguém que tem uma boa articulação com 
vários setores).
• Ler a Carta e ver como o conceito, princípios e diretrizes são alinhados 
com o Plano Diretor, a visão e o objetivo para o desenvolvimento urbano 
do seu município. Se ainda não tem um Plano Diretor ou uma visão, usar 
a Carta como ponto de partida para formular essa visão (recomendação 
1.2.4. da Carta).
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/videos/videos_modulo04_video01.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/videos/videos_modulo04_video01.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/legendas/videos_modulo04_video01.vtthttps://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/legendas/videos_modulo04_video01.vtt
28Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
• Formar um grupo de atores e parceiros de vários setores que possam 
apoiar o município na contextualização e implementação da Carta 
(Comunidade local de Cidades Inteligentes).
• Revisar os objetivos e recomendações relevantes para o seu município 
(indicado em cada recomendação com a abreviação GM para Governo 
Municipal). 
• Priorizar as recomendações que são mais importantes para o seu município 
implementar. Idealmente fazer essa revisão já com um grupo de parceiros 
de vários setores com conhecimento nessa área (Comunidade local de 
Cidades Inteligentes).
Referência: Carta Brasileira para Cidades Inteligentes
1.2 Exemplos brasileiros de Cidades Inteligentes
1.2.1 Edifício Dandara
O Edifício Dandara é um projeto de retrofit elaborado por meio de uma PPP e 
está localizado no Centro de São Paulo, a região com maior foco nas disputas para 
validar o direito à cidade. Antes de ser revitalizado no projeto do Edifício Dandara que 
acolhe 120 famílias, o prédio pertencia ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região 
de São Paulo e foi cedido pela União para sediar o INSS, no começo dos anos 2000. 
Essa mudança não ocorreu, o que deixou o edifício sem função e alvo dos grupos 
que convivem na região central. Como mostra a figura 6, em 2011 antes do projeto 
de retrofit e depois, na entrega em 2018.
Figura 7. Antes em 2011 e depois do projeto de 
retrofit do Edifício Dandara, em 2018. 
Fonte: Capadocianas, 2021. 
https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/desenvolvimento-regional/projeto-andus/carta-brasileira-para-cidades-inteligentes
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 29
O prédio foi ocupado e depois de quase uma década de negociação com a União, em 
2009 o imóvel foi doado para o movimento Unificação das Lutas de Cortiço e Moradia 
(ULCM) com fins de habitação de interesse social. 
Os integrantes do movimento enfrentaram mais um longo processo burocrático 
para conseguirem inaugurar o Edifício Dandara em 2018. Ele foi realizado por meio 
de um projeto de retrofit efetuado em parceria pelo: Movimento de Ocupação; o 
trabalho das assistentes sociais; a construtora Integra Desenvolvimento Urbano 
e o programa Minha Casa Minha Vida Entidades (Caixa Econômica Federal), que 
levaram em consideração a demanda de cada família, no momento de planejarem 
a revitalização de um prédio público para um residencial.
Apesar do longo tempo de espera para as famílias terem acesso a documentação 
e as chaves de suas casas, o Edifício Dandara é uma referência para a revitalização 
de áreas degradadas, principalmente, nas regiões centrais das cidades brasileiras. 
Ao mesmo tempo, evidencia que moradia social não é projeto apenas para regiões 
afastadas dos aparelhos de educação, trabalho, saúde e lazer. Como apresenta a 
figura 7, é possível garantir moradias de baixo custo, com alta qualidade e que estejam 
localizadas em áreas que já possuem uma infraestrutura, o que também auxilia as 
populações vulneráveis a não terem altos custos com o transporte.
Figura 8. Sala dentro de um dos apartamentos do Edifício Dandara.
Fonte: Folha de São Paulo, 2018. 
Para a adaptação das famílias na convivência em condomínio, o trabalho das assistentes 
sociais foi fundamental, pois muitos moradores sempre viveram em cortiços ou 
distante de uma infraestrutura de saneamento básico, como também sem saber 
utilizar um elevador, e regras gerais para viver em um edifício. Ressalta-se que, o 
prédio foi nomeado como Dandara para homenagear a líder quilombola, igualmente 
destacar a importância da mulher como chefe das famílias do movimento. 
30Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Além da moradia fornecer abrigo e segurança aos moradores, o Edifício Dandara 
proporciona um endereço, o que garante para as pessoas a possibilidade de preencher 
currículo, buscar por novas oportunidades de emprego e tantas outras práticas, que 
o endereço assegura o acesso ao direito à cidade. 
Entrevistas sobre a implementação do Edifício Danara
Parte 1
Parte 2
Parte 3
1.2.2 Aplicação do Waze for Cities Data em Joinville - SC
Em Joinville-SC como muitas cidades brasileiras, o trânsito é uma das principais questões 
na agenda da gestão urbana. A Secretaria de Planejamento Urbano e Desenvolvimento 
Sustentável (Sepud) percebeu que: ao invés de desembolsar o dinheiro público com 
uma nova plataforma para coletar dados sobre a mobilidade, por que não utilizar as 
informações que a própria população já produz sobre o deslocamento de Joinville, 
no aplicativo Waze? 
Em vista disso, por meio da parceria com o programa mundial Waze for Cities Data, 
que a empresa Waze fornece os dados coletados sobre mobilidade para as prefeituras 
requerentes, a Sepud desenvolveu uma metodologia inovadora. O projeto chamado 
Smart Mobility, traduz as informações em soluções assertivas para a mobilidade, que 
levam em consideração a opinião da população. 
Em relação a elaboração do projeto Smart Mobility, a Sepud levou em consideração a 
utilização de softwares livres para não aumentar os gastos públicos. Dessa maneira, 
foi possível simular cenários que diminuíssem o tempo da população no trânsito, 
ao mesmo tempo, que garantissem a segurança. Na sequência, foi fundamental a 
participação da população para verificar se as alterações desejadas estavam de acordo 
com o cotidiano de quem trafega pela região. 
Nessa perspectiva, com a aplicação dessa metodologia em um caso, que foi a colocação 
de uma rotatória na rua Ottokar Doerffel, principal acesso a cidade, o resultado foi 
positivo em tempo e lucratividade. Os motoristas tiveram um retorno de 72 horas/
ano que eles não ficam mais presos no trânsito, como também, a prefeitura teve uma 
resposta de produtividade de R$ 7 milhões/ano, desde a redução dos custos com a 
manutenção da via e acidentes, até outras atividades econômicas que os cidadãos 
podem realizar com o ganho de tempo.
A Sepud objetiva implementar a metodologia em outras áreas de Joinville que enfrentam 
dificuldades na mobilidade, contudo ela indica que o período de quatro anos das 
gestões das prefeituras brasileiras, ainda são um dos entraves para os projetos de 
https://www.youtube.com/watch?v=4xVlgVkaW-0
https://www.youtube.com/watch?v=if31kD1eNsU
https://www.youtube.com/watch?v=4vFxY-iw9qU
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 31
inovação e tecnologia perdurarem nos municípios, pois quando há a mudança dos 
prefeitos, muitas vezes os projetos são descontinuados. Por outro lado, a aplicação 
do Waze for Cities Data em Joinville representa a força do movimento das Cidades 
Inteligentes no Brasil a partir dos municípios de pequeno e médio porte.
Mobilidade, participação e dados: o caso da aplicação do Waze for 
Cities Data na cidade de Joinville
1.3 Pequenos e médios municípios brasileiros e a relação das áreas 
rurais com a tecnologia
1.3.1 Escola de Inovação Agrícola, Cascavel - PR
Como aproximar as áreas rurais das ações de tecnologia e das decisões 
dos municípios? 
A prefeitura de Cascavel no Oeste paranaense junto a Fundação para o Desenvolvimento 
Científico e Tecnológico (Fundetec) com a assinatura do Governo do Paraná inauguraram 
a Escola de Inovação Agrícola em 2021. O objetivo dessa iniciativa é formar jovens 
agricultores para que se utilizem das ferramentas tecnológicas para aprimorar 
a gestão das áreas rurais, como também, ampliar a longo prazo a capacitação 
da economia agrícola de maneira que beneficie o município. 
A Escola de Inovação Agrícola, além da sua estrutura física contar com uma área de 
147 hectares, entre eles de mata nativa, também alia salas de aula, laboratórios e um 
programa pedagógico com foco em tecnologia. As disciplinas abrangem a agricultura 
4.0 e de precisão, como: e-commerce, robótica e inteligência aplicada (Gomes, 2021). 
Ou seja, o currículo busca alinhar a inovação à realidade rural, onde as aplicaçõesde 
defensivos agrícolas já ocorrem por meio de drones e o plantio, por meio de tratores 
autônomos que navegam por GPS.
1.3.2 Projeto Plus Codes - Google Maps, Estado de São Paulo
Baseado em Latitude e Longitude, o Plus Codes (figura 9) possibilita a divisão da área 
terrestre em um sistema de grade simples, que permite que a sua aproximação 
seja a mais específica possível. Ele funciona por meio do código composto por 20 
caracteres alfanuméricos, que não possuem os números zero e um, para não serem 
confundidos com as letras o e i. 
https://www.scielo.br/j/urbe/a/tTYq87jS5DD5whtcybQvvBQ/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/urbe/a/tTYq87jS5DD5whtcybQvvBQ/?lang=pt
32Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Figura 9. Códigos de localização do projeto Plus Codes do Google. 
Fonte: Digital Information World, 2021.
No Brasil, o governo de São Paulo foi pioneiro ao assinar uma parceria com o Google 
para gerar o localizador e produzir as placas para a identificação das áreas rurais 
que compõem o estado. Destaca-se a cidade de Itu, pois foi a primeira a ter todas as 
suas propriedades rurais mapeadas pelo projeto. 
Em vista disso, os produtores rurais são beneficiados, pois sua propriedade se torna 
com um acesso mais facilitado para prestadores de serviço, bem como, o aumento 
em suas vendas, devido a eficiência para encontrar os seus produtos, como mostra 
a reportagem: Aplicação do projeto Plus Codes nas áreas rurais paulistas. 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2021/07/12/sao-paulo-cria-cep-rural-que-permite-que-propriedades-mais-afastadas-sejam-encontradas-por-gps.ghtml
Inovação
5Módulo
O futuro das Cidades no 
cenário da Pandemia
34Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
 Módulo
5
 Módulo
O futuro das Cidades no 
cenário da Pandemia
Unidade 1: Futuras ações urbanas que estão em 
desenvolvimento como resposta à Pandemia
Objetivo de aprendizagem: Identificar quais laboratórios de pesquisa e 
autores darão base para continuar o trabalho sobre Cidades Inteligentes 
para o cotidiano e municípios.
VÍDEO
O futuro das cidades e a Pandemia:
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/videos/videos_modulo05_
video01.mp4
Legenda: https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/legendas/videos_
modulo05_video01.vtt
1.1 Respostas e tendências de Cidades Inteligentes no cenário da 
Pandemia
A pandemia da Covid-19 é resultado da extrema utilização dos recursos naturais. 
Antes do ano 2020, o conceito de vírus era mais analisado por um perfil digital, e a 
pandemia trouxe de volta ao seu termo de origem (Žižek, 2020). Nesse sentido, o 
estudo sobre Cidades Inteligentes possibilita analisar as respostas, por meio da 
tecnologia, que as cidades realizam para o combate da disseminação do vírus 
SARS-COV-2. 
Nessa perspectiva, as cidades se tornaram o cenário do isolamento social da pandemia, 
e a partir de 2020 novos posicionamentos e ações foram demandados ao espaço 
urbano. Dessa maneira, as Cidades Inteligentes apontam algumas tendências, desde 
questões de saúde a questões econômicas e sociais: 
A) Projetos tecnocráticos não se sustentam mais: antes mesmo da pandemia, projetos 
com alto orçamento e com o protagonismo da tecnologia já se mostravam com um 
curto prazo de existência. No entanto, o Google apostava no projeto Sidewalk Labs a 
ser construído na baía de Toronto, Canadá. Com a declaração da pandemia, o projeto 
foi cancelado e ficou evidente que, projetos com características de Primeira Fase do 
movimento de Cidades Inteligentes, com mais enfoque nos produtos das empresas 
de tecnologia, não tem mais espaço no planejamento urbano a longo prazo. 
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/videos/videos_modulo05_video01.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/videos/videos_modulo05_video01.mp4
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https://cdn.evg.gov.br/cursos/489_EVG/legendas/videos_modulo05_video01.vtt
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 35
B) Health Security (Segurança da saúde, em tradução livre): ações que utilizem dados 
sobre mobilidade, imigração e saúde para a melhoria da logística do abastecimento 
de EPIs aos hospitais e equipamentos de saúde começam a fazer parte da agenda 
pública, como também, estratégias para o armazenamento, transporte, distribuição e 
aplicação de vacinas.
C) Coleta de informações das redes mais antigas das cidades, os esgotos: no Brasil, 
a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade Federal de Minas 
Gerais (UFMG) se destacam na coleta e pesquisa sobre a saúde da população, a 
partir de informações provenientes de amostras dos esgotos.
O estudo realizado pela UFSC, encontrou partículas da SARS-COV-2 em amostras do 
esgoto de Florianópolis de novembro de 2019, o que pode ser o registro mais antigo do 
vírus nas Américas. Nesse sentido, poderia ter sido realizado um trabalho preventivo 
de contenção da doença, antes mesmo do anúncio da pandemia em março de 2020. 
Enquanto o objetivo do projeto da UFMG, a partir da incidência da doença Covid-19 
nas amostras do esgoto, era permitir medidas mais brandas no que concerne ao 
isolamento social, bem como, decisões mais assertivas em áreas com o crescimento 
de contaminados. 
D) Infraestrutura urbana que colabora em ações sociais: a pandemia exacerbou a 
desigualdade social de acesso à informação, particularmente da utilização da internet. 
Dados mostram que na cidade de São Paulo, a desigualdade de acesso à internet é 
expressiva: no bairro nobre do Itaim Bibi, 359 pessoas usam a mesma antena para acesso 
ao sinal; enquanto no Grajaú, periferia da capital paulista, 6.560 pessoas compartilham 
a mesma antena (Teleco, 2021). Por essa perspectiva, o projeto NYC Mesh instala 
roteadores nos telhados em bairros na periferia de Nova Iorque que possibilita que a 
população tenha acesso ao wi-fi comunitário. 
1.2 Indicações de laboratórios e referências de pesquisa sobre 
Cidades Inteligentes
Para continuar o trabalho e os estudos sobre o tema de Cidades Inteligentes, alguns 
laboratórios internacionais e nacionais disponibilizam materiais e referências 
bibliográficas. A seguir há duas indicações de laboratórios nos Estados Unidos e 
Irlanda. Também uma referência no Brasil, o Programa de Pós-Graduação em Gestão 
Urbana (PPGTU) da PUC-PR que é responsável pela Revista Brasileira de Gestão Urbana 
(Urbe) que dispõe de estudos atualizados sobre planejamento urbano, tecnologia e 
participação do cidadão.
36Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Laboratórios internacionais
• MIT Senseable City Lab, Cambridge - Massachusetts, Estados Unidos
• The Programable City Lab, Dublin, Irlanda 
No Brasil 
• Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana (PPGTU) da PUC-PR, 
Curitiba - Paraná
• Revista Brasileira de Gestão Urbana, Urbe
https://senseable.mit.edu/
https://progcity.maynoothuniversity.ie/
https://www.pucpr.br/escola-de-belas-artes/mestrado-doutorado/gestao-urbana/
https://periodicos.pucpr.br/Urbe/index
Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 37
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doi.org/10.1016/j.cities.2016.09.009
DUARTE, F.; JÚNIOR CZAJKOWSKI, S. Cidade à venda: reflexões éticas sobre o marketing 
urbano. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, RJ, v. 41, n. 2, p. 273 a 
282, 2007. Disponível em: <https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/
view/6587>. Acesso em: 19 de novembro de 2021.
FIRMINO, R. Cidade ampliada: desenvolvimento urbano e tecnologias da informação 
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GOMES, A. Oeste do Paraná terá Escola de Inovação Agrícola. Disponível em: 
<https://souagro.net/oeste-do-parana-tera-escola-de-inovacao-agricola/>. Acesso 
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HARVEY, D. Do gerenciamento ao empresariamento: a transformação da 
administração urbanano capitalismo tardio. São Paulo: Espaço e Debates, ano 16, 
n. 39, p. 48-6, quadrimestral, 1996.
HIROKI, S. M. Y. Cingapura: educação e inovação em uma smart city. In: Santaella, 
L. (Org). Cidades inteligentes. Por que, para quem? (p.110-125). São Paulo: Estação 
das Letras e Cores, 2016.
______________. As respostas das Cidades Inteligentes à pandemia [Resumo]. In: 
Editora Estudos Urbanos e Revista Políticas Públicas e Cidades. Cidade, Pandemia 
e Cotidiano, 2020. I Seminário Nacional Urbanismo, Tempo e Espaço, 2020. Brasil: 
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Regional Science, [s.l.], v. 2, n. 1, p.6-28. Londres: Routledge Taylor & Francis Group, 
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MASSACHUSETTS INSTITUTE OF TECHNOLOGY. MIT Senseable City Lab. Disponível 
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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL. Carta Brasileira para Cidades 
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https://doi.org/10.1016/j.cities.2016.09.009
https://doi.org/10.1016/j.cities.2016.09.009
https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/6587
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https://souagro.net/oeste-do-parana-tera-escola-de-inovacao-agricola/
http://dx.doi.org/10.1080/21681376.2014.983149
http://dx.doi.org/10.1080/21681376.2014.983149
https://senseable.mit.edu/
https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/desenvolvimento-regional/projeto-andus/carta-brasileira-para-cidades-inteligentes
https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/desenvolvimento-regional/projeto-andus/carta-brasileira-para-cidades-inteligentes
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https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/05/04/extremos-sul-e-leste-da-cidade-de-sp-tem-as-piores-conexoes-de-internet-diz-estudo.ghtml
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/05/04/extremos-sul-e-leste-da-cidade-de-sp-tem-as-piores-conexoes-de-internet-diz-estudo.ghtml
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/05/04/extremos-sul-e-leste-da-cidade-de-sp-tem-as-piores-conexoes-de-internet-diz-estudo.ghtml

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