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REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA PÓS COVID Alunas: Beatriz Mendes Isabel A. dos Santos Veiga Maria E. Haerthel Nadjana F. dos Santos Turma: FIS0077 FISIOPATOLOGIA COVID A doença coronavírus é uma infecção respiratória causada pelo vírus SARS-CoV-2; O SARS-CoV-2 foi identificado pela primeira vez em dezembro de 2019 em Wuhan, China, causando a pandemia de COVID-19 conforme declarado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Até agosto de 2020, a doença se espalhou para 213 países. CONTAMINAÇÃO VÍRUS SARS-CoV-2 Patógeno respiratório; O vírus pode se espalhar por gotículas; Outra forma de transmissão do vírus é através de uma superfície contaminada; VÍRUS SARS-CoV-2 É importante salientar que no espectro da infecção do SARS-CoV-2 pode ser apresentado de forma muito ampla; É de fácil transmissão e de forma geral, tende a acometer de forma mais grave pacientes portadores de debilidades crônicas. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32609142/ SINAIS E SINTOMAS São considerados os sintomas clássicos da infecção pelo SARS-CoV-2, onde normalmente aparece entre o 2º e o 14º dia de infecção: Febre Tosse seca Falta de ar O Ministério da Saúde (2020) relata que indivíduos infectados por coronavírus também podem apresentar outros sintomas, como por exemplo: produção de escarro, obstrução nasal, congestão conjuntival, dificuldade na deglutição, dor de garganta, coriza, saturação de O2 menor que 95%, sinais de cianose, batimentos da asa de nariz. DIAGNÓSTICO O quadro clínico inicial da doença é caracterizado como Síndrome Gripal (SG). O diagnóstico pode ser feito por investigação clínico-epidemiológica, anamnese e exame físico adequado do paciente, caso este apresente sinais e sintomas característicos da covid-19. Deve-se considerar o histórico de contato próximo ou domiciliar nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais e sintomas com pessoas já confirmadas para covid-19. Também se deve suspeitar de casos clínicos típicos sem vínculo epidemiológico claramente identificável DIAGNÓSTICO O RT-PCR é o que tem maior precisão É feito uma coleta de secreção no nariz e na garganta do paciente. Esse material é levado para uma análise laboratorial. Leva em torno de oito horas para ficar pronto. DIAGNÓSTICO Teste rápido: Feitos a partir da secreção nasal, de garganta ou sangue Ficam prontos entre 10 e 30 minutos Apesar da agilidade, não são tão confiáveis. Isso porque, diferente do RT-PCR, os testes rápidos medem a quantidade de dois anticorpos (o IgM e o IgG) que o organismo produz quando entra em contato com um invasor. O IgM é produzido na fase aguda da infecção. Já o IgG pode surgir só mais tarde INCIDÊNCIA O Brasil registra 37.511.921 casos confirmados de Covid-19. Desses, 23.950 foram registrados nos sistemas nacionais durante a semana epidemiológica (SE) 18. As informações foram atualizadas por meio de dados enviados ao Ministério da Saúde pelas secretarias de Saúde estaduais, municipais e do Distrito Federal. Em relação aos óbitos, o país tem 702.116 mortes por coronavírus. Na SE 18, foram registrados 283 óbitos nos sistemas oficiais. REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9150663/ REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA A internação hospitalar, especialmente o uso prolongado de ventiladores e a imobilização, pioram o comprometimento funcional, resultando em sintomas persistentes. A função respiratória prejudicada permaneceu em cerca de 40% dos pacientes com COVID-19 após a alta, comprometendo suas atividades de vida diária e qualidade de vida (QV) em longo prazo. Intolerância ao exercício: Diminuição no consumo de oxigênio FATORES QUE AFETAM A INTOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO NA COVID-19 Os fatores que afetam a intolerância ao exercício no COVID-19 são danos aos sistemas respiratório, cardiovascular e músculo-esquelético periférico. Esses fatores são …. OBJETIVOS DA REABILITAÇÃO CARDIORESPIRATÓRIA NA COVID-19 Melhorar a capacidade funcional Melhorar a qualidade de vida Facilitar a reintegração social após a hospitalização Reduzir os sintomas Melhorar a capacidade de realizar atividades diárias. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL Os valores da capacidade funcional podem ser medidos ou previstos pela determinação do consumo máximo de oxigênio (VO2 máx), quantitativa e qualitativamente . O VO2 máximo pode ser previsto pelo teste de caminhada de 6 minutos (6MWT) e outros testes de exercício usando esteira ou cicloergômetro. O teste de sentar para levantar em 1 minuto está relacionado ao número de repetições, saturação de oxigênio, frequência cardíaca e classificação do esforço pode ser utilizado para descrever a capacidade funcional e tolerância ao exercício. AVALIAÇÃO DA INTOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO NA COVID-19 Os principais sintomas associados à intolerância ao exercício na COVID-19 são falta de ar e fadiga. A falta de ar é causada por hiperventilação e geralmente é acompanhada por taquicardia, dor no peito, dor de cabeça, dor abdominal, náusea, fadiga e ansiedade. Uma das escalas que podem ser usadas para medir a fadiga em pacientes pós-COVID-19 é a Escala de Dispneia do Conselho de Pesquisa Médica Modificada AVALIAÇÃO DA INTOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO NA COVID-19 Em casos graves de pacientes com COVID-19, foi encontrada uma diminuição no desempenho dos músculos periféricos, incluindo os músculos respiratórios. Exame do músculo inspiratório foi realizado medindo a pressão inspiratória máxima (PImáx), que está relacionada à força do diafragma e pode predizer a fraqueza diafragmática. CRITÉRIOS PARA INTERRUPÇÃO DO EXERCÍCIO Saturação de oxigênio <88%–93%; Frequência cardíaca <40 batimentos por minuto ou >120 batimentos por minuto; Pressão arterial sistólica <90 mmHg e >180 mmHg; Temperatura corporal >37,2°C; Sintomas respiratórios e fadiga que pioram durante o exercício e não diminuem com o repouso; Sintomas como dor no peito ou aperto no peito; Dificuldade para respirar, tosse intensa, tontura, dor de cabeça, visão turva, palpitações, sudorese excessiva e instabilidade. Recomendado para pacientes com COVID-19. Frequência: 3 a 5 sessões semanais. A intensidade recomendada é de 70% a 85% da frequência cardíaca máxima obtida no teste de esforço. Com intensidade moderada-vigorosa. (A intensidade é aumentada em 10% a cada semana até atingir o limite de 70% da frequência cardíaca máxima). O EXERCÍCIO AERÓBICO OS EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA Recomendados para sobreviventes do COVID-19 são exercícios multiarticulares para aumentar a força e a hipertrofia dos músculos que estão sendo treinados Baixo volume de exercício (3 a 6 séries por grupo muscular por semana). Duração do intervalo entre as séries é de cerca de 3 min. Sessões de treinamento não devem exceder 45 min. Velocidade de movimento controlada (2 s em cada fase concêntrica e excêntrica). A REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA Em pacientes com COVID-19 consiste em exercícios respiratórios de tossir forçados, bem como exercícios musculares inspiratórios. O treinamento muscular inspiratório foi realizado com um aparelho de treinamento muscular inspiratório (IMT). A duração do programa depende do quadro clínico e das comorbidades do paciente. 6 a 8 semanas de episódios de exercício 2 sessões por dia, 5 vezes por semana, e realizado por 2 semanas após o desmame do ventilador. A REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA Inspire profundamente pelo nariz, segure por 2 segundos e depois expire lentamente por meio de um apito. REFERÊNCIAS https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9150663/ https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fmed.2022.837420/full https://saude.campinas.sp.gov.br/assist_farmaceutica/pcdt/doenca_pulmonar_obstrutiva_cronica/outros_impressos_doenca_pulmonar_obstrutiva_cronica.pdf https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32609142/ https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/6542/4310https://www.pontagrossa.pr.gov.br/files/guia_exercicios_de_respiracao_covid-19.pdf https://covid19br.wcota.me/
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