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Disciplina: LINGUAGENS JORNALÍSTICAS PARA AUDIOVISUAL AV Aluno: UZIEL ANANIAS SANTANA ALMEIDA 202004048678 Professor: PAOLA GIL DE ALMEIDA GAMA Turma: 9001 CCA1292_AV_202004048678 (AG) 16/04/2023 23:03:13 (F) Avaliação: 9,00 pts Nota SIA: 10,00 pts ENSINEME: DOCUMENTÁRIO 1. Ref.: 4080280 Pontos: 1,00 / 1,00 (UFMG/2008 - adaptada) Há uma grande in�uência do cinema documentário no desenvolvimento da linguagem da televisão, responsável pela transformação do tratamento da informação num dos principais gêneros da mídia eletrônica. No Brasil, o encontro entre egressos do cinema e a televisão se deu no programa Globo Repórter, nas décadas de 1970 e 1980. Qual dos cineastas abaixo participou dessa fase do programa, na Rede Globo? João Batista de Andrade Eduardo Coutinho. Glauber Rocha. Joaquim Pedro de Andrade. Leon Hirszman. 2. Ref.: 4080279 Pontos: 1,00 / 1,00 Considerando as di�culdades de de�nir com precisão as fronteiras entre um �lme de �cção e um documentário, quais seriam as principais características que demarcam os gêneros? Assinale a resposta correta. Os personagens da �cção também podem ser reais. Um documentário não tem roteiro e um �lme de �cção sim. Uma realidade fílmica pode ser �ccional ou documental. Os �lmes de �cção também se referem à realidade através de metáforas. Nos documentários, os personagens pré-existem e pós-existem à �lmagem. 3. Ref.: 4080282 Pontos: 1,00 / 1,00 (UFMG/2008 - adaptada) A relação entre a chamada antropologia visual e o novo cinema documentário suscitou um debate metodológico envolvendo o uso do dispositivo cinematográ�co para �ns de conhecimento e registro dos costumes das culturas. Jean Rouch, antropólogo e cineasta, foi um dos criadores do Cinema Verdade que se constrói, segundo a classi�cação de Bill Nichols, pelos procedimentos do Modo poético Modo participativo. Modo expositivo. Modo re�exivo. Modo observativo. javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4080280.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4080279.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4080282.'); ENSINEME: HISTÓRIA E CIDADANIA DO JORNALISMO AUDIOVISUAL 4. Ref.: 3992649 Pontos: 1,00 / 1,00 A edição de qualquer conteúdo jornalístico envolve escolhas, e essas escolhas, de natureza ética, manifestam-se de forma mais aguda em situações-limite. De acordo com Eugênio Bucci, em "Sobre Ética e Imprensa", "é unanimidade nos estudos contemporâneos sobre ética na imprensa que a lei não garante qualidade". Qual das situações a seguir pode ser classi�cada como um dilema ético para a redação de telejornalismo de um canal comercial de televisão? A revelação ou não da face de um suspeito apontado pela Polícia como responsável por um crime A acusação de plágio a que responde o canal pelo uso de uma logomarca alheia num projeto próprio. O uso de equipamentos comprados sem nota �scal pelas equipes de Engenharia do canal. A escolha desastrada de palavras em uma propaganda de automóveis em um intervalo comercial. O erro na gra�a do nome de um ministro de Estado, digitado de forma equivocada nos créditos. 5. Ref.: 3992646 Pontos: 1,00 / 1,00 Nos primórdios do cinema, prevalecia a exibição de fragmentos do cotidiano chamados de "atualidades". O mais célebre desses fragmentos é A chegada de um trem à estação (1896), dos irmãos Lumière. As atualidades seriam suplantadas por quais gêneros ao �m da primeira década do século XX? Cinejornal e �cção. Musical e �cção. Telejornal e �cção. Cinejornal e documentário. Telejornal e documentário. 6. Ref.: 3992654 Pontos: 1,00 / 1,00 "O conteúdo de qualquer meio é sempre outro meio. O conteúdo da escrita é o discurso, assim como a palavra escrita é o conteúdo da imprensa, e a imprensa é o conteúdo do telégrafo." (Traduzido de MCLUHAN, Marshall. Understanding Media: The extensions of man. Berkeley, Gingko, 2013, posições 150-160, versão Kindle) Em relação ao desenvolvimento do telejornalismo, a que fenômeno se aplica o trecho citado? À adoção do teleprompter, que tem a lógica do cartaz. À in�uência do rádio no desenvolvimento de uma redação jornalística para a TV. À criação da bancada, que tem a função de um púlpito. À �gura do apresentador, que tem algo de menestrel. À incorporação dos caracteres como elementos de linguagem. 7. Ref.: 3992651 Pontos: 1,00 / 1,00 Disputas entre criadores de formatos concorrentes são comuns no mercado audiovisual. Uma das disputas frequentes envolve a suspeita de plágio, de apropriação não-autorizada de uma ou mais dinâmicas de um determinado formato. O que podemos a�rmar sobre essas disputas? javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3992649.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3992646.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3992654.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3992651.'); As disputas em torno de suspeitas de plágio são limitadas apenas a reality shows, pois são os formatos desse gênero que rendem mais para canais e produtores. No Brasil, não há registro de disputa entre criadores de formatos que tenha de fato sido levada aos tribunais. Na totalidade dos casos, a resolução é amigável. Não há uma régua única para separar de forma de�nitiva o que é inspiração e o que é apropriação. Em muitos casos, quem de�ne é a Justiça, na base do caso a caso. O registro de um argumento basta para defender a originalidade de uma ideia contra qualquer acusação ou suspeita futura. Se um produtor se diz plagiado, a palavra dele deve ser a decisiva, pois ninguém pode saber mais de uma ideia do que o seu próprio criador. ENSINEME: LINGUAGEM JORNALÍSTICA NO AUDIOVISUAL 8. Ref.: 3992664 Pontos: 1,00 / 1,00 Texto 1 "O cinema sonoro inventou o silêncio." BRESSON, Robert. Notes sur le cinématrographe. Paris: Gallimard, 1988, p. 50. Texto 2 "Público que, na sua vida cotidiana, não está habituado à sensação de ausência que o silêncio cinematográ�co provoca. Quando aplicado na obra artística, ele visa estabelecer a sensação silenciosa como um elemento diferencial. Vê-se que o silêncio, apropriado pelo cinema e representado pela articulação audiovisual, proporciona um espaço de abertura. Um espaço dentro do qual o espectador pode se inserir." PIRES, Yasmin e VILLA, André, A representação do silêncio no cinema sonoro. Visualidades (UFG), v.1, p. 1-25, 2020. À luz dos dois trechos acima, podemos a�rmar que: No cinema, o silêncio carrega informação. A ausência de som deve ser entendida como parte integral da costura da narrativa. Ao contrário das imagens e das falas, o silêncio não é polissêmico, e só tem um signi�cado no cinema: o da ausência. O silêncio é um recurso narrativo empregado apenas em obras de natureza experimental. No cinema comercial, não é explorado. Antes do cinema sonoro, não havia silêncio nas salas de projeção, por causa da presença de bandas de música. O público do cinema não aceita o silêncio, não consegue superar o desconforto, nem o transformar em informação. 9. Ref.: 3992656 Pontos: 1,00 / 1,00 "A recepção pode ser pensada de maneira inerte. É preciso, pois, retomar a e�cácia do conceito crítico de indústria cultural, todavia, sem anular ¿ em substância ¿ os sujeitos. Nessa possibilidade de virada a obra de Stuart Hall e seu modelo 'encoding and decoding' (codi�cação e decodi�cação) é um instrumento bastante prático para pensar operacionalmente as distintas formas de recepção dos meios de comunicação de massa, já que reconhece uma sutileza basal no estudo do consumo cultural: o que é produzido não necessariamente é interpretado da forma como pretendiam os codi�cadores. Por conseguinte, há muito mais sutilezas na javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3992664.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3992656.'); complexidade da recepção (consumo cultural) do que o imaginado por alguns dissenters (dissidentes) da cultura de massa." COSTA, J.H., Stuart Hall e o Modelo "encoding and decoding": por uma concepçãoplural da recepção In Revista Espaço Acadêmico, Maringá, n. 136, set., v. 12, 2012 (adaptado) À luz do fragmento acima, avalie as a�rmações a seguir sobre a recepção de conteúdos audiovisuais: I. Conteúdos audiovisuais ancorados no real, como documentários, não deixam margem para variações signi�cativas de interpretação dentre os integrantes da audiência. II. A expansão da tecnologia digital nas últimas décadas diversi�cou hábitos e locais de consumo de conteúdo audiovisual, para muito além da sala de cinema e da sala de estar. III. Os planos do diretor e do roteirista de um �lme não se bastam. Não existe leitura "de�nitiva" de um �lme. A interpretação de uma obra audiovisual é um exercício criativo e imprevisível. É correto o que se a�rmar em: Somente I. Somente II. I, II e III. II e III. I e II. 10. Ref.: 3992661 Pontos: 0,00 / 1,00 Texto 1 "Visualizar é ser capaz de formar imagens mentais." DONDIS, Donis A. A sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991, p. 14. No livro "A imagem-movimento", o �lósofo francês Gilles Deleuze teoriza sobre o "extracampo", que o que está "fora do quadro" do audiovisual, conforme o trecho a seguir: Texto 2 "(...) o extracampo já contém dois aspectos que diferem por natureza: um aspecto relativo, através do qual um sistema fechado remete no espaço a um conjunto que não se vê e que pode, por sua vez, ser visto, com o risco de suscitar um novo conjunto não visto, no in�nito; um aspecto absoluto, através do qual o sistema fechado para uma duração imanente ao todo do universo, que não é mais um conjunto e não pertence à ordem do visível." DELEUZE, Gilles. A imagem-movimento. São Paulo: Brasiliense, 1983., p. 27 Em qual das opções abaixo podemos identi�car um trabalho com o extracampo? Adoção de uma fotogra�a com baixo nível de contraste, em que se identi�cam menos os contornos das formas. Recurso a ângulos pouco usuais de câmera, que implantam um sentido de desconcerto. javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3992661.'); Direção de atores que favorece o improviso, em detrimento da �delidade estrita ao roteiro. Opção por cenas inteiras em que se ouve apenas o som ambiente, sem narração nem diálogo. Inserção de narrações em off, em tom descritivo, em longos intervalos sem imagem.
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