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Proteção do meio ambiente - Aprendizagem em Foco

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WBA0865_v1.0
APRENDIZAGEM EM FOCO
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
2
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Caroline Hatada Lima Bomfim
Leitura crítica: Joubert Rodrigues dos Santos Júnior
Olá, aluno (a)! Torço para que você esteja animado (a) para começar 
a estudar mais essa disciplina em seu curso. O que falaremos 
durante as próximas aulas é sobre a Proteção do Meio Ambiente.
Quando pensamos em meio ambiente, logo lembramos das 
florestas, rios, nascentes, poluição do ar, fauna e flora. Entretanto, 
é preciso lembrar também que o meio ambiente pode ser aquele 
construído, como, por exemplo, nossas casas, ambiente de trabalho, 
cidade etc. É muito importante que, durante esta disciplina, você 
leve isso em consideração, certo? 
Você poderá aprender sobre como a proteção do meio ambiente 
é importante e fundamental nos dias de hoje. Como as empresas 
podem avaliar seus riscos ambientais por meio de documentações, 
observação, análises quantitativas e qualitativas. Como o descarte 
de resíduos sólidos, correta destinação e tratamento de efluentes 
líquidos e a avaliação e controle de poluentes atmosféricos é 
muito importante. Por fim, veremos como elaborar documentos 
ambientais, como o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 
(PGRS), além de visualizar exemplos práticos de documentações 
importantes, como o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Plano de 
Controle Ambiental (PCA).
Que este breve resumo seja animador a você! Caso nunca tenha 
trabalhado com questões ambientais, é importante reforçar que, 
em muitas empresas, os setores de Segurança do Trabalho e Meio 
Ambiente formam uma equipe, que trabalha, principalmente, para 
garantir a segurança do trabalhador e a proteção do meio ambiente. 
3
É desejado que sua jornada nesta disciplina seja repleta de 
informações relevantes, que tragam muito conhecimento para 
enriquecer ainda mais sua vida profissional. 
Bons estudos!
INTRODUÇÃO
Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira 
direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática 
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar 
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática 
profissional. Vem conosco!
Gerenciamento e técnicas aplicadas 
para riscos ambientais 
______________________________________________________________
Autoria: Caroline Hatada Lima Bomfim 
Leitura crítica: Joubert Rodrigues dos Santos Júnior
TEMA 1
5
DIRETO AO PONTO
A proteção ambiental consiste na preservação do ambiente 
natural, tanto para que o mundo que conhecemos hoje seja o 
mesmo para as gerações posteriores, quanto para a própria saúde 
e bem-estar dos seres humanos. O crescimento da urbanização 
e a industrialização, principalmente após a segunda Revolução 
Industrial, trouxe um conceito de crescimento econômico e 
consumo desenfreado, sem pensar na preservação dos recursos 
naturais. 
O reconhecimento internacional da necessidade da preservação 
do meio ambiente natural ficou evidenciado somente em 1972, 
com a Declaração sobre o Ambiente Humano na Conferência 
de Estocolmo, e foi quando se instituiu o Programa das Nações 
Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Somente vinte anos após, 
aconteceu a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente 
e o Desenvolvimento (ECO-92), cujo principal objetivo foi debater os 
problemas ambientais mundiais, produzindo a Agenda 21.
Diante desse contexto internacional, na participação de muitos 
países quanto ao reconhecimento da importância da preservação 
ambiental, e no estabelecimento de metas de redução de impacto, 
é importante ressaltar não somente a participação do governo, mas 
também das organizações e dos cidadãos. A proteção ambiental 
só é eficaz se o tripé funcionar em harmonia: legislação ambiental, 
ética no governo e organizações, e a educação da população. Para 
que a proteção do meio ambiente se torne realidade, essas áreas 
devem se desenvolver em conjunto, só assim alcançaremos o 
desenvolvimento sustentável. 
A forma mais usual de promover a segurança em um ambiente 
de trabalho é por meio do gerenciamento de risco, que foca na 
prevenção de acidentes e danos à saúde e ao meio ambiente. 
6
Esta metodologia visa identificar todos os riscos (físicos, químicos, 
biológicos, ergonômicos e de acidentes) existentes em cada setor 
da organização, por meio de metodologia qualitativa (visitas in loco, 
vídeos e fotos) e/ou quantitativas (medições, amostras e análises), 
visando a eliminação ou minimização dos riscos para controle e 
acompanhamento de situações prováveis de acidentes. Atualmente, 
uma nova classificação de risco pode ser incorporada, os riscos 
ecológicos. O roteiro de atividades para identificação de riscos 
ambientais está exemplificado na Figura 1.
Figura 1 – Roteiro de atividades para identificação de riscos 
ambientais
Fonte: adaptado de Barbosa Filho (2019).
7
Como ponto de partida, Barbosa Filho (2019, p.102) enfatiza que 
deverão ser identificadas toda e qualquer possibilidade de risco. 
Após essa identificação, todo risco deverá ser avaliado quanto a 
sua potencialidade danosa e chances de ocorrência, podendo ser 
por meio de avaliações qualitativas (verificando o risco sem realizar 
medições para comprovação) e/ou quantitativas (atribuindo um 
valor para a exposição do colaborador ao risco). Na sequência, 
Barbosa Filho (2019, p.104) afirma que o gestor terá as ferramentas 
necessárias para priorizar intervenções, no intuito de proteger as 
pessoas expostas a estes e a possíveis danos ambientais. Deverá 
buscar, preferencialmente, a eliminação das fontes desses riscos e, 
se verificada a impossibilidade de tal realização por critérios técnicos 
ou até mesmo econômicos, deverá proceder com a minimização 
do risco. O mapeamento de riscos ocupacionais faz parte do 
Programa de Gerenciamento de Risco (PGR), constante na Norma 
Regulamentadora 1 (NR-1) (BRASIL, 2020).
Cabe, então, ao gestor de cada área, implementar as medidas 
necessárias para possíveis riscos em seu setor. Se tratando do 
ambiente natural, os riscos de acidentes ambientais podem 
acarretar impactos ambientais negativos e que podem afetar toda 
a biota e seres humanos. Se não mapeados e estabelecidos planos 
de contingência, os acidentes ambientais podem causar também a 
morte de seres humanos e impactos irreversíveis ao meio ambiente, 
assim como aconteceu no Brasil nos municípios de Mariana (2015) e 
Brumadinho (2019).
Referências bibliográficas
BRASIL. Ministério do Trabalho e Previdência Social. NR-01 - Disposições 
gerais e gerenciamento de riscos ocupacionais. Brasília, 2020. 
BARBOSA FILHO, A. N. Segurança do trabalho e gestão ambiental. São Paulo: 
Atlas, 2010. 
8
PARA SABER MAIS
A Curva FN e os Contornos iso-risco são algumas das técnicas mais 
utilizadas para estimativa e avaliação de riscos. Usualmente, a Curva 
FN é associada ao risco social, enquanto a curva de Iso-risco, à risco 
individual. 
A Curva FN é representada por um gráfico, realizada para um 
agrupamento de pessoas que podem estar presentes ao entorno 
de um perigo, por um período definido. A letra F representa a 
frequência de ocorrência, plotada no eixo y, e o N são os números 
de vítimas em cada cenário, plotada no eixo x. 
Usualmente, o número de vítimas é determinado a partir da 
distribuição espacial da população local e da probabilidade de 
acidentes, podendo ser levada em consideração a população de 
interesse, a distribuição populacional para períodos diurnos e 
noturnos, e a probabilidade de fatalidades das pessoas expostas 
em função dos mecanismos de proteção adotados (OLIVEIRA, 2014, 
p.11). A curva FN de tolerabilidade para risco social possui as zonas 
negligenciáveis, região As low as reasonably practicable (ALARP), 
onde apesar de serem menores, devem ser reduzidas, e a zona 
intolerável. 
A Curva de Iso-risco (ou contornos de risco individual) considera a 
natureza do dano e o período (tempo) que pode ocorrer. Esse tipo 
de gráfico permite visualizar geograficamente as regiões.Deve-
se analisar se as curvas do iso-risco atingem alguma área com 
população existente e se essas áreas estão dentro do limite tolerável 
para o risco individual (OLIVEIRA, 2014, p.11). 
Se aplicarmos essa metodologia para uma indústria de produtos 
químicos, podemos realizar uma abordagem para a quantificação, 
além dos riscos convencionais (químicos, físicos, biológicos, 
9
ergonômico e de acidente), também os riscos ecológicos, que 
simulam probabilidades de extinção de espécies, ou declínios 
populacionais. Vale ressaltar que a maior parte dos estudos de 
análise de riscos ecológicos focam em eventos que ocorrerão (como, 
por exemplo, se lançarmos pesticidas não regulamentados, teremos 
contaminação de solo) e não em eventos com menor probabilidade 
de ocorrência (DUARTE, 2011).
Referências bibliográficas
DUARTE, H. de O. Uma abordagem para a quantificação de riscos ecológicos 
inerentes a acidentes industriais com substâncias tóxicas. In: Simpósio 
Brasileiro De Pesquisa Operacional, Anais..., p. 363-374. Ubatuba: Sbpo, 2011. 
OLIVEIRA, L. F. S. de. Importância do Critério de Aceitabilidade na Análise 
de Risco. São Paulo: Abrisco, 2014.
TEORIA EM PRÁTICA
Você, como um (a) profissional de segurança do trabalho e meio 
ambiente, é responsável pelo gerenciamento de resíduos da 
empresa onde trabalha, cuja principal atividade gera resíduos 
químicos altamente poluentes para o meio ambiente e para a saúde 
dos trabalhadores da organização. A alta direção de sua empresa 
não se preocupa com os riscos de acidentes, caso o gerenciamento 
dos resíduos não aconteça de forma correta.
Reflita sobre os limites de seu trabalho como profissional, ou seja, 
o que pode comprometer a execução do trabalho para o qual foi 
contratado (a). Como você lidaria com a falta de apoio da gerência/ 
direção de sua organização? Como conscientizaria seus colegas 
de trabalho para que obter colaboração no gerenciamento dos 
resíduos?
10
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
Esta obra apresenta os principais desafios na segurança do trabalho, 
voltados para o meio ambiente. É de suma importância, e muito 
discutido nos dias de hoje, como a segurança pode promover um 
meio ambiente equilibrado e o desenvolvimento sustentável. De 
forma clara e objetiva, este livro discorre os principais pontos de 
Indicações de leitura
11
atenção para a temática, com ótimos exemplos pertinentes a este 
curso.
BARBOSA FILHO, A. N. Segurança do trabalho e gestão ambiental. São Paulo: 
Atlas, 2010.
Indicação 2
Este trabalho apresenta, na prática, como podemos executar uma 
metodologia de análise de risco voltada para a gestão ambiental. 
São evidenciadas as importâncias de se averiguar também os riscos 
que levam à contaminação ambiental. Apesar de ser aplicado para 
dutovias de petróleo e derivados, a mesma metodologia pode ser 
aplicada para todas as organizações, visto que toda e qualquer 
indústria pode gerar impactos ambientais se seus processos não 
forem gerenciados de forma adequada. 
VIANA, V. C. Desenvolvimento de Metodologia de Análise Quantitativa 
de Risco para Dutovias de Petróleo e Derivados. Dissertação 
(Doutorado) , curso de Engenharia de Produção, Universidade Federal 
de Pernambuco, Recife, 2011. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/
bitstream/123456789/5387/1/arquivo509_1.pdf. Acesso em: 01 jul. 2021. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
12
1. A avaliação dos riscos ambientais busca mapear todos os setores 
da empresa, a fim de promover a integridade, saúde e segurança 
do trabalhador, além da proteção ao meio ambiente natural. 
Assinale a alternativa correta acerca dos riscos ambientais em 
um ambiente natural. 
a. Os riscos para o meio ambiente não devem ser considerados, 
pois somente os riscos químicos, físicos, biológicos, 
ergonômicos e de acidentes estão presentes no PGR.
b. É importante identificar os riscos ambientais de todas as 
atividades, pois, assim, é possível prevenir danos e diminuir 
impactos.
c. Avaliar os riscos ambientais é importante somente se a alta 
administração da organização estiver interessante e disposta a 
identificar possíveis falhas.
d. Os riscos ambientais se referem somente ao meio ambiente 
construído, e não leva em consideração o meio ambiente 
natural (solo, água, resíduos).
e. Não é possível identificar os riscos ambientais para todas as 
organizações, pois as metodologias para avaliação de risco 
existem somente para determinadas empresas. 
2. Sabemos que as atividades laborais podem gerar riscos, 
que estão muito atrelados à atividade que a empresa 
exerce. Os riscos podem ser físicos, químicos, biológicos, 
ergonômicos ou de acidente. É muito importante que as 
organizações gerenciem estes riscos, pois afeta diretamente 
na saúde e segurança do trabalhador e do meio ambiente. 
Sobre as metodologias para avaliação de riscos ambientais, 
é incorreto afirmar que:
13
a. As metodologias para avaliação de riscos ambientais são 
interdisciplinares e podem ser aplicadas para todos os tipos 
de organizações.
b. A avaliação de riscos ambientais só é completa se aplicadas 
metodologias qualitativas e quantitativas de análise, que 
as tornam confiáveis e que expressem a realidade da 
organização.
c. A metodologia de análise de risco social pode ser feita por 
meio da Curva Iso-risco, enquanto a risco individual pode ser 
realizada por meio da Curva FN.
d. As metodologias para análise de riscos ambientais são 
similares às análises que envolvem riscos químicos, físicos, 
biológicos, ergonômicos e de acidente.
e. É necessário aplicar metodologias de análise de risco 
ambiental tanto para o meio ambiente natural quanto para o 
construído. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: É fundamental identificar os riscos ambientais, 
tanto no ambiente construído quando no ambiente natural. 
Só assim é possível prevenir acidentes e informar os 
colaboradores os riscos da sua atividade laboral. Além dos 
riscos químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes, 
avaliar riscos ecológicos. O fato da alta administração não 
compactuar com a necessidade de avaliar riscos ambientais, 
não faz sua importância diminuída, e as metodologias 
existentes podem ser aplicadas para todos os seguimentos das 
empresas, pois são moldáveis. 
14
Questão 2 - Resposta C
Resolução: A metodologia de análise de risco social é realizada 
por meio da Curva FN, enquanto a análise de risco individual é 
realizada por meio da iso-risco. 
Avaliação e gerenciamento de 
resíduos sólidos
______________________________________________________________
Autoria: Caroline Hatada Lima Bomfim
Leitura crítica: Joubert Rodrigues dos Santos Júnior
TEMA 2
16
DIRETO AO PONTO
Os resíduossólidos estão presentes no nosso dia a dia, geramos 
a todo momento, dentro de nossas casas, no nosso ambiente 
de trabalho, nas diferentes etapas produtivas em uma indústria, 
no comércio, nos serviços etc. Sabemos, ainda, que quanto 
mais produzimos e quanto mais a nossa economia avança, mais 
utilizamos recursos naturais, produtos e matérias-primas que, 
em algum momento, também se tornam resíduos. Juntamente a 
isso, existe também a obsolescência programada, a facilidade em 
comprar algo novo sem real necessidade, e o avanço da tecnologia. 
Esses resíduos gerados, se não gerenciados de forma correta, 
podem causar uma série de impactos ao meio ambiente, podendo 
ser impactos sociais, econômicos e ambientais. 
Os resíduos sólidos, estabelecido por meio da Política Nacional 
de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei n. 12.305/2010, são aqueles 
resultantes de atividades industriais, domésticas, hospitalares, 
agrícolas, de serviços e de varrição, ou seja, é todo material e objeto 
a ser descartado, resultante de atividades humanas em sociedade 
(BRASIL, 2010). 
Toda essa variedade de atividades geradoras de resíduos resulta 
em diferentes tipos de resíduos, que podem ser classificados de 
acordo com sua origem ou periculosidade. Quando nos referimos 
aos resíduos industriais, a forma mais usual de classificação é por 
meio do seu grau de risco ao meio ambiente (periculosidade), e 
a ABNT NBR 10.004 (ABNT, 2004) classifica como: resíduos Classe 
I (perigosos); resíduos Classe II A (não inertes, não perigosos); 
resíduos Classe II B (inertes, não perigosos).
Os resíduos Classe I têm características de inflamabilidade, 
corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, 
carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade. Apresentam 
17
riscos à saúde e ao meio ambiente, se não gerenciados ou 
gerenciados de forma incorreta. Estão incluídos nessa classificação 
as pilhas, baterias, óleos de motor, restos de produtos químicos, 
embalagens contaminadas com produtos químicos, lâmpadas 
fluorescentes, entre outros. A destinação final ambientalmente 
adequada para essa classe de resíduos é fundamental, pois 
o impacto ao meio ambiente pode ser significativo e de difícil 
mitigação.
Os resíduos Classe II, em geral, podem ser recicláveis, salvo exceções 
onde a reciclagem não é economicamente viável. São os que 
apresentam maior quantidade de geração e, ao mesmo tempo, 
maior interesse econômico para a reciclagem. Devido ao grande 
volume gerado diariamente (cerca de 62,78 milhões de toneladas 
em 2018 somente no Brasil), o gerenciamento e a destinação 
correta também se tornam fundamentais. Esses resíduos podem 
atrair vetores e causar doenças, além de contaminar o solo, corpos 
hídricos, fauna e flora, além da poluição visual. 
A Norma regulamentadora n. 25 (BRASIL, 2011) estabelece a 
obrigatoriedade do gerenciamento de resíduos industriais, e a 
necessidade na busca de redução na geração de resíduos, por meio 
da melhoria de processos e tecnologias disponíveis. Ainda, exalta 
que todos devem ser coletados, acondicionados, armazenados, 
tratados e encaminhados à destinação final ambientalmente correta 
pela empresa, sendo proibido o lançamento ou liberação destes no 
ambiente de trabalho e/ou no meio ambiente.
Uma forma de mapear os resíduos gerados pela empresa e 
estabelecer os critérios para seu gerenciamento, é por meio do 
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). Este plano 
auxilia na criação de metas para minimização na geração de 
resíduos, garante que a destinação final seja ambientalmente 
18
correta, e toda a organização tenha ciência dos riscos à saúde do 
trabalhador e ao meio ambiente.
As práticas de gerenciamento (que envolvem as etapas de coleta, 
acondicionamento, armazenamento, tratamento e destinação final) 
é de responsabilidade de cada um dos trabalhadores da organização 
e terceirizados envolvidos. É a chamada responsabilidade 
compartilhada, estabelecida pela PNRS (BRASIL, 2010), onde 
todos são responsáveis pelo ciclo de vida do produto, desde seu 
desenvolvimento até seu descarte final. 
Com isso, a formação de hábitos, cultura organizacional, 
conscientização e participação de todos os envolvidos é fundamental 
para um gerenciamento eficaz. Ações de educação/ sensibilização 
ambiental corporativa é o primeiro passo para que a consciência da 
importância do gerenciamento na proteção do meio ambiente esteja 
presente dentro da organização. Essas ações de educação ambiental 
devem ser recorrentes e envolver toda a empresa, buscando 
informar, alertar e dar as diretrizes e treinamentos necessários para 
que o meio ambiente e a saúde do trabalhador sejam asseguradas.
Referências bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10.004. Resíduos 
sólidos - Classificação. Rio de Janeiro, 2004. 
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010. 
Brasília, 2010. 
BRASIL. Ministério do Trabalho e Previdência Social. NR-25: Resíduos 
Industriais. Brasília, 2019. 
19
PARA SABER MAIS
Você já estudou sobre a importância do gerenciamento dos resíduos 
sólidos para a proteção do meio ambiente e saúde e segurança 
do trabalhador. Entretanto, você sabe a quantidade de resíduos 
gerados em nosso país e o porquê os dados nos mostram que o 
gerenciamento é tão importante? 
Todos os anos, a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza 
Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE) lança o Panorama dos 
Resíduos Sólidos no Brasil. Em 2020, por meio de dados obtidos 
junto aos municípios, a Associação trouxe uma retrospectiva dos 
dados da última década e uma análise história setorial acerca da 
geração e destinação principalmente dos resíduos sólidos urbanos 
(RSU), aqueles resíduos que geramos em nossas casas ou por 
empresas consideradas pequenos geradores (aqueles que geram 
até 120 litros/dia) e que são recolhidos pelas prefeituras.
De 2010 a 2019, a geração de RSU em nosso país passou de 67 
para 79 milhões de toneladas, aumentando de 348 para 379 kg/
ano/pessoa, a geração per capta. Felizmente, a quantidade de RSU 
coletados também aumentou, de 59 milhões para 72,7 milhões no 
mesmo período. Percebe-se, por meio desses dados, que nem todo 
o resíduo gerado foi coletado. A cobertura da coleta passou de 88% 
para 92%. O estado com maior cobertura de coleta foi São Paulo 
(99,6%) e o menor foi o Maranhão (63,9%).
Já a coleta seletiva, que é a modalidade onde o resíduo é coletado 
pela prefeitura de forma separada (orgânico, rejeito, reciclável) 
estava presente em 3.152 municípios, em 2010, passando para 
4.700, em 2019. Sobre a disposição final de RSU, em 2019, a maior 
parte seguiu para aterros sanitários, considerada a forma mais 
adequada de destinação final (59,5%), enquanto o restante foi 
destinado para aterro controlado (23%) e lixões (17,5%). A região 
20
sudeste foi a que mais destinou corretamente, e a norte a que 
menos destinou. A coleta seletiva e a destinação ambientalmente 
correta dos resíduos está estabelecida na Política Nacional de 
Resíduos Sólidos (PNRS), Lei n. 12.305/2010 (BRASIL, 2010), que 
estipulou prazos de 2021 a 2024, a depender do tamanho da 
população, para que todos os municípios estejam regulares perante 
a lei. Os recursos aplicados em coleta e limpeza urbana passaram de 
R$ 17,65 bilhões em 2010 para R$ 25 bilhões em 2019.
Percebe-se que a quantidade de resíduos gerados em nosso país 
aumentou e os números da destinação final ambientalmente 
correta e a coleta seletiva também. Os valores gastos em 
investimento propiciaram a infraestrutura e foram refletidos nos 
dados destacados. Diante do apresentado, percebe-se o quanto o 
gerenciamento de resíduos é importante devido ao grande volume 
gerado pela população. Se os riscos ao meio ambiente e saúde não 
forem mapeados, os impactos ambientais causados por esse passivo 
podem causar inúmeros danos à saúde e ao meio ambiente.
Referências bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS 
ESPECIAIS (ABRELPE). Panoramados Resíduos Sólidos no Brasil em 2020. São 
Paulo: ABRELPE, 2020.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010. 
Brasília, 2010.
TEORIA EM PRÁTICA
Os hospitais geram muitos resíduos contaminados, seja por vírus 
ou bactérias, com diferentes níveis de risco. Quanto maior o grau de 
risco, ou seja, o potencial de contaminação, maior é o custo para a 
destinação ambientalmente correta dos resíduos sólidos. Considere 
21
que você foi contratado para gerenciar os resíduos sólidos gerados 
em um hospital, após a administração perceber que os funcionários 
não estavam segregando corretamente os resíduos na fonte, o que 
estava impactando diretamente no orçamento da empresa. 
Reflita sobre quais seriam seus primeiros passos e os principais 
planos a serem executados, considerando que não havia nenhum 
tipo de treinamento com as equipes para a gestão dos resíduos 
hospitalares, nem novos investimentos para o setor de meio 
ambiente nos últimos anos. Como você traria para a equipe 
técnica (médicos, enfermeiros, administradores) a importância 
do gerenciamento de resíduos, e a segregação deles na fonte? 
Como você sensibilizaria a alta administração do hospital a fazer 
investimentos com novas lixeiras, treinamentos, destinação final 
adequada? Como você lidaria com aqueles funcionários que não 
sabem da importância na gestão de resíduos? 
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Indicações de leitura
22
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
Este livro apresenta os principais pontos sobre a gestão ambiental, 
de forma clara e objetiva também apresenta os impactos da falta de 
gerenciamento ambiental, não somente dos resíduos, mas da água, 
solo e ar, além do correto manejo para uma gestão eficaz, visando 
sempre o desenvolvimento sustentável.
BARBOSA, R. P.; IBRAHIN, F. I. D. Resíduos sólidos: impactos, manejo e gestão 
ambiental. São Paulo: Saraiva, 2014.
Indicação 2
Esta cartilha, elaborada pelo Governo do Estado de São Paulo e 
sua Secretaria de Meio Ambiente, apresenta as principais diretrizes 
acerca da educação ambiental para adultos, visando a cidadania, o 
viver em sociedade e a conscientização. Relata formas de sensibilizar 
a população sobre as questões ambientais e os recursos naturais. 
BRASIL. Governo do Estado de São Paulo. Secretaria do Meio Ambiente. 
Coordenadoria de Educação Ambiental. Manual do Eco Cidadão. São Paulo: 
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2013. 
23
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. Os resíduos sólidos são aqueles resultantes das atividades 
humanas em sociedade. Se não gerenciados de forma correta, 
podem ocasionar danos à saúde, segurança e ao meio ambiente. 
Acerca dos resíduos sólidos, é correto afirmar que:
a. Os resíduos sólidos somente são classificados de acordo com 
a origem.
b. São considerados resíduos sólidos somente os gerados pelo 
comércio e indústrias.
c. A gestão de resíduos sólidos somente é importante para 
empresas de grande porte.
d. Os únicos resíduos que podem causar impacto ambiental são 
os perigosos.
e. A responsabilidade sobre a gestão de resíduos é 
compartilhada entre o governo, empresas e cidadãos. 
24
2. Sobre a classificação dos resíduos sólidos quanto à sua 
periculosidade por meio da ABNT NBR 10.004/2004, é correto 
afirmar que: 
a. Os resíduos são classificados como Classe I, Classe II e Classe 
III.
b. Os resíduos Classe I são considerados perigosos, e seu 
armazenamento, transporte e descarte merecem atenção e 
cuidado.
c. Os resíduos Classe II A são as lâmpadas fluorescentes, pilhas e 
baterias.
d. A classificação dos resíduos não é importante, visto que não 
causa impactos ambientais.
e. Os resíduos Classe II B são aqueles inertes, como orgânico, 
gesso e plástico. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta E
Resolução: A primeira é incorreta, pois os resíduos podem 
ser classificados também quanto a periculosidade. A segunda 
afirmativa é incorreta, pois também são considerados resíduos 
os domiciliares, de limpeza urbana, do serviço público do 
saneamento, da construção civil, do serviço de saúde e de 
mineração. A terceira afirmativa é incorreta, pois em empresas 
de pequeno e médio porte também é importante gerenciar 
resíduos gerados. A quarta afirmativa é incorreta, pois todas as 
classes de resíduos podem causar impactos se não gerenciados 
corretamente. A quinta afirmativa é a correta, pois a 
25
responsabilidade compartilhada dos resíduos está estabelecida 
na Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei n. 12.305/2010. 
Questão 2 - Resposta B
Resolução: A primeira afirmativa é incorreta, pois os resíduos 
são classificados como Classe I, Classe II A e Classe II B. A 
segunda afirmativa é correta, pois merecem atenção pelo 
elevado grau de risco. A terceira afirmativa é incorreta, pois 
as lâmpadas fluorescentes, pilhas e baterias são consideradas 
Classe I. A quarta afirmativa é incorreta, pois classificar os 
resíduos é importante para saber a destinação correta. A quinta 
afirmativa é incorreta, pois os exemplos apresentados são para 
os resíduos Classe II . 
Efluentes líquidos e poluição 
atmosférica 
______________________________________________________________
Autoria: Caroline Hatada Lima Bomfim 
Leitura crítica: Joubert Rodrigues dos Santos Júnior
TEMA 3
27
DIRETO AO PONTO
A preservação do meio ambiente se torna cada vez mais importante 
nos dias de hoje. Práticas como o descarte ambientalmente correto 
de resíduos, o tratamento de efluentes e dos gases liberados em 
atividades industriais, devem estar presentes em todos os relatórios 
de gerenciamento de risco. Essas práticas também devem estar 
integradas e fazer parte no dia a dia dos trabalhadores, buscando 
a coletividade. A formação de hábitos e uma cultura organizacional 
voltada para a proteção do meio ambiente se faz essencial, e a 
identificação e mitigação de possíveis passivos também. 
Existem relatos históricos que desde o início da civilização, de que os 
homens se instalavam próximos aos cursos d’água para desenvolver 
a agricultura e criar animais. Não se pensava em qualidade da água, 
padrões de lançamento, poluição hídrica e as doenças causadas por 
sua contaminação. Com o aumento da população e consequente 
incremento na utilização deste e de outros recursos naturais, a água 
passou a não ser somente utilizada para subsistência, mas também 
para exploração, lucro e lazer. Hoje em dia, o recurso hídrico ainda é 
extremamente importante e, cada vez mais, pesquisas e legislações 
são elaboradas com o intuito de preservá-los para as próximas 
gerações por meio da sustentabilidade.
Cerca de 70% da superfície da Terra é composta por água, assim 
como a composição do corpo humano. Com esse número, percebe-
se a dependênciada nossa subsistência a este composto. Ainda, 
utilizamos em nossas casas, produção de alimentos, mineração, nas 
indústrias, na geração de energia, entre outros. Sendo um recurso 
finito (não some, mas se torna imprópria), a água deve ser utilizada 
de forma consciente, preservada e tratada. Sua forma de captação, 
tratamento e distribuição devem ser gerenciadas, a fim de promover 
a equidade e prioridades, visando a preocupação com sua escassez.
28
A água, depois de utilizada, incorpora propriedades de seu uso por 
meio da inserção de outros componentes em suas características. 
Dá-se, então, o nome de efluente líquido ou água residuária. 
Os principais tipos de efluentes líquidos são os domésticos e os 
industriais. Assim como o nome diz, o efluente doméstico é o 
gerado pelas residências, que tem por principal exemplo o esgoto 
residencial. O efluente líquido industrial, de acordo com a ABNT 
NBR 9.800/1987 (ABNT, 1987), são os despejos na forma líquida 
proveniente de estabelecimentos industriais, que compreendem os 
efluentes do processo produtivo, águas de refrigeração e pluviais 
poluídas e o esgoto doméstico.
Se pensarmos em uma organização, independentemente de seu 
ramo de atuação, todas geram efluentes. Nem todo efluente é 
líquido, também pode ser gasoso. O efluente gasoso é produzido, 
principalmente, por meio da queima incompleta de combustíveis 
fósseis e aqueles que utilizam solventes nos processos industriais e 
na agricultura. Dessas atividades, gases e partículas são emitidas na 
atmosfera, alterando sua composição natural e causando a poluição. 
Apesar considerada, por lei, que a poluição do ar é somente aquela 
advinda de atividades antrópicas, processos naturais também 
podem ocasionar poluição atmosférica, como as erupções vulcânicas 
e queimadas não intencionais. 
Por muitos anos, a poluição do ar estava erroneamente relacionada 
ao desenvolvimento econômico. A premissa básica era de que 
quanto mais desenvolvido era o país, mais energia consumia e 
mais poluentes atmosféricos gerava. Entretanto, a busca pelo 
desenvolvimento sustentável é crescente e, na tentativa de mitigar 
esse problema e diminuir passivos e gastos, as organizações vem 
buscando fontes alternativas, principalmente de energia, para a 
substituição do petróleo e seus derivados. O Brasil é um país que 
investe em fontes alternativas de energia, visando controle da 
29
poluição, fazendo uso das hidrelétricas, eólicas e solar, além de 
utilizar o etanol e biodiesel como combustíveis limpos. 
Para os poluentes atmosféricos, as fontes de emissão podem ser 
classificadas como fontes fixas ou fontes móveis. As fontes fixas 
ou estacionárias são aquelas que têm um local definido, gerando 
maior possibilidade de controle das emissões. Um exemplo de 
fontes fixas são as indústrias. Podem ainda ser subdivididas em 
pontuais e difusas. As fontes fixas pontuais são emissões já previstas 
e determinadas, por exemplo, as chaminés, enquanto as fontes 
fixas difusas são aquelas que podem ocorrer por excesso produtivo 
ou vazamentos. Já as fontes móveis, são aquelas que possuem 
localização distintas e, por estarem em movimento, são mais difíceis 
de controlar e mensurar. O principal exemplo são os meios de 
transporte.
Independente da fonte, do estado (sólido, líquido ou gasoso) e do 
grau de risco, toda e qualquer atividade de uma empresa capaz de 
gerar qualquer modificação no meio ambiente deve ser monitorada 
e controlada. Entender os riscos, gerenciá-los e buscar sempre a 
melhoria contínua é fundamental em organizações que entendem 
que suas atividades podem causar impactos ambientais. Assim 
como há a necessidade de se promover a saúde e segurança do 
trabalhador em uma organização, há também a necessidade da 
proteção do meio ambiente, visando a sustentabilidade (econômico, 
social e ambiental) e causando o menor impacto ambiental possível.
Referências bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9800 - Critérios para 
lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema coletor público 
de esgoto sanitário. Rio de Janeiro, 1987
30
PARA SABER MAIS
A queima de resíduos sólidos urbanos a céu aberto é uma prática 
frequente para a eliminação de resíduos e limpeza de terrenos 
baldios. Nem sempre a queimada está relacionada com a 
deficiência da coleta seletiva municipal. Muitas vezes, é um hábito 
da população, que não sabe o quão prejudicial esta prática é para 
o meio ambiente e saúde da população que vive em locais com 
queimadas frequentes. 
A queima de resíduos libera na atmosfera uma série de gases e 
partículas altamente tóxicas, que, além de afetar a saúde, também 
impacta negativamente no meio ambiente em problemas já 
conhecidos, como, por exemplo no aquecimento global. Por se 
tratar de uma prática ilegal e um crime ambiental, seu mapeamento 
é difícil, e pela quantidade diferente de materiais queimados, que 
podem ser desde resíduos verdes (galhos, folhas) até domésticos 
(sofás, cobertores, recicláveis em geral, orgânicos), não se consegue 
identificar toda a gama de poluentes que podem ser lançados 
durante a queimada a céu aberto. O que se sabe, é que essa 
prática gera gases como os compostos orgânicos voláteis (COVs), 
hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) e as dioxinas, e 
partículas muito prejudiciais ao meio ambiente e à saúde, como o 
material particulado e o black carbon (BC), conhecido como fuligem. 
O BC é uma fração do material particulado.
Durante muitos anos, pensou-se que reduzir as emissões de 
gás carbônico (CO2) era suficiente para reduzir os efeitos do 
aquecimento global no planeta, porém, nos últimos anos, estudos 
apontam que uma nova classe de compostos é responsável 
igualmente por esse fenômeno, entre eles, o BC, que absorve um 
milhão de vezes mais energia do que o CO2, além de estar associado 
a efeitos adversos na saúde. Alguns países e o Brasil acrescentaram 
31
o material particulado em geral em seus limites de concentração 
diária de emissão para as indústrias, visando a qualidade do ar, 
porém, para o BC, ainda não há regulamentação. 
O Brasil é considerado o terceiro país que mais queima resíduos no 
mundo, somente atrás da China e dos Estados Unidos (WIEDINMYER 
et al., 2014), e, mesmo assim, não somos considerados um dos 
países que mais emitem gases de efeito estufa pela Organização 
das Nações Unidas (ONU). Mesmo assim, nossa população, 
indústrias e governo não devem deixar de olhar com atenção para 
nossas emissões, pois assim que o BC passar a integrar os planos 
de redução de gases de efeito estufa e inventários de emissões, 
entraremos na lista dos que causam mais impactos, necessitando de 
medidas mais sérias de mitigação.
Referências bibliográficas
WIEDINMYER, C. et al. Global emissions of trace gases, particulate matter, and 
hazardous air pollutants from open burning of domestic waste. Environmental 
Science and Technology, v.48, n.16, p.9523-9530, 2014.
TEORIA EM PRÁTICA
Você está em seu primeiro dia de trabalho, em seu primeiro 
emprego, em uma indústria metalúrgica, e foi contratado (a) para 
monitorar os efluentes líquidos gerados por ela. A empresa é de 
administração familiar, está em crescimento, e acabou de levar uma 
advertência do órgão estadual por não gerenciar corretamente 
seus efluentes líquidos. Apesar de ser seu primeiro emprego, seus 
gestores esperam muito que você estude os processos e a legislação 
vigente para este trabalhado, trazendo informações atuais, 
relevantes e, principalmente, reverter a possível multa ambiental. 
32
Reflita sobre os limites deste trabalho, ou seja, aquilo que você não 
pode assumir para não comprometer a execução do trabalho. Como 
você responderia à solicitação de seus gestores? Quais legislações 
você utilizaria para embasar seus estudos? Como identificar 
os impactos que os efluentes líquidos podem causar ao meio 
ambiente? Existe alguma alternativa para reverter a advertência?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acessea videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicações de leitura
33
Indicação 1
Este livro apresenta os principais fundamentos da Engenharia 
Ambiental, entre eles, o gerenciamento de efluentes e de poluentes 
atmosféricos. É um compilado de informações importantes sobre a 
área ambiental e a importância da proteção do meio ambiente.
FINKLER, R. et al. Fundamentos da Engenharia Ambiental. Porto Alegre: 
Sagah, 2018.
Indicação 2
Este livro apresenta, com exemplos práticos, o tratamento 
de efluentes e de emissões atmosféricas. É um livro de fácil 
entendimento sobre o tema, que elucida conceitos importantes da 
prática com as normas vigentes.
COELHO, L. Gestão de Efluentes e Emissões. São Paulo: Senac, 2020. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
34
1. O efluente líquido é considerado o resíduo na forma líquida 
proveniente dos processos produtivos, que recebe as 
características de sua utilização. Acerca dos efluentes líquidos, 
é correto afirmar que:
a. Por se tratar de um resíduo não perigoso, o efluente líquido 
pode ser lançado nos copos hídricos.
b. O efluente líquido pode ser considerado um passivo, e este 
deve ser gerenciamento como tal.
c. No Brasil, ainda não há padrões estabelecidos para o 
lançamento de efluentes, sendo que estes podem ser 
lançados nos corpos hídricos.
d. O automonitoramento dos efluentes líquidos não são 
importantes em uma organização, somente quando se renova 
a licença ambiental.
e. O efluente líquido não é considerado um passivo, pois pode 
ser constantemente reutilizado no processo produtivo. 
2. As discussões sobre a poluição do ar e seu impacto no meio 
ambiente, em diferentes escalas, vem sendo cada vez mais 
discutidas ao longo dos anos. A Organização das Nações 
Unidas, por meio dos Objetivos para o Desenvolvimento 
Sustentável (ODS), traçou objetivos para a redução das 
emissões e melhoria da qualidade de vida ambiental e da 
população. Sobre a poluição do ar e a importância de seu 
controle, é correto afirmar:
a. As atividades humanas causam muito impacto na qualidade 
do ar, mas as causas naturais, como as erupções vulcânicas, 
são as principais fontes da poluição do ar.
b. Não há poluição do ar na zona rural, somente na zona urbana 
devido aos carros e indústrias.
35
c. As principais causas antrópicas da poluição do ar acontecem 
por meio da queima de combustíveis fósseis e biomassa.
d. Assim como os outros impactos ambientais, a poluição do ar 
não é regulamentada no Brasil, não havendo necessidade de 
monitoramento.
e. A poluição atmosférica pode causar poluição no meio 
ambiente, mas não causa efeitos comprovados na saúde da 
população. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: O efluente líquido é um passivo ambiental e 
pode conter substâncias perigosas para o meio ambiente e 
a saúde. Neste caso, não pode ser lançado no corpo hídrico 
sem tratamento adequado, nem utilizado no processo 
produtivo. O gerenciamento desse passivo é fundamental, e 
o automonitoramento é importante e necessário sempre, não 
somente para concessão de licença ambiental. No Brasil, os 
padrões de lançamento de efluentes são estabelecidos pela 
Resolução CONAMA n. 357/2005. 
Questão 2 - Resposta C
Resolução: As principais causas que contribuem para 
a deterioração da qualidade do ar advêm de atividades 
antrópicas, como a queima de resíduos sólidos e de biomassa 
(agricultura). Há diversos estudos que comprovam os efeitos da 
poluição do ar no meio ambiente (aquecimento global, chuva 
ácida, buraco na camada de ozônio) e na saúde das pessoas 
(mortes prematuras, doenças respiratórias e cardiovasculares). 
Programas de Avaliação Ambiental 
______________________________________________________________
Autoria: Caroline Hatada Lima Bomfim
Leitura crítica: Joubert Rodrigues dos Santos Júnior
TEMA 4
37
DIRETO AO PONTO
O termo impacto ambiental pode ser compreendido pelo 
desequilíbrio ambiental causado pelas atividades humanas em 
sociedade. Esses impactos podem ser diretos (resultante de ação de 
causa e efeito, como a redução da capacidade de permeabilidade 
do solo na construção de uma estrada) ou indiretos (parte de uma 
cadeia de reações, como a geração de conflitos em processos de 
licenciamento ambiental), podendo afetar a saúde e segurança da 
população e o meio ambiente.
Os planos de gerenciamento de risco são uma das ferramentas 
capazes de mapear o impacto ambiental causado pelas atividades 
e setores de uma organização. Por meio dele, a empresa e os 
trabalhadores têm a consciência do potencial poluidor que o 
empreendimento tem para o meio ambiente, os riscos aos quais 
o trabalhado está exposto e as medidas de controle, mitigação 
e compensação que podem e devem ser tomadas sempre que 
necessário, não só em caso de acidentes, mas para a melhoria 
contínua. 
As diretrizes e ações que norteiam esses planos devem estar 
perfeitamente alinhadas com os objetivos da empresa e seus demais 
planos. Sem a participação de todos os setores, colaboradores, alta 
administração, terceirizados e fornecedores, os objetivos e metas 
se tornam ineficientes e difíceis de perseguir. O papel de todos 
os envolvidos em busca de um objetivo em comum (preservação 
da saúde, segurança e meio ambiente) pode se dar por meio da 
formação de hábitos, conscientização e engajamento.
No entanto, somente a identificação de possíveis impactos não 
é o ideal. Espera-se que, juntamente com isso, a avaliação e 
monitoramento também aconteça de forma recorrente, e por 
38
meio de análises que possibilitem estudos de fatores pré-definidos 
(significância, amplitude, valoração, ganhos sociais e econômicos) 
com equipes multidisciplinares, poderes públicos e consulta à 
população civil.
Uma das formas de avaliar os impactos, tanto no meio ambiente 
quanto na saúde e segurança dos colaboradores, e de garantir 
que ações de monitoramento e avaliação também ocorram, é por 
meio de programas de avaliação. Pode-se destacar, neste ponto, 
o Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (PGR), 
estabelecido pelas NR-9 (BRASIL, 2020) e NR-18 (BRASIL, 2021). Este 
programa visa a gestão integrada e objetiva a identificação de riscos 
e medidas de controle.
A NR-9 (BRASIL, 2020) busca, principalmente, estabelecer medidas 
para avaliar e controlar as exposições ocupacionais a agentes físicos, 
químicos e biológicos, em prol da preservação ambiental e da saúde 
e segurança do colaborador. A norma estabelece que essa avaliação 
deve ser incorporada ao PGR da organização, sempre que houver 
exposição do trabalhador os agentes ocupacionais citados. Após a 
atualização desta NR, passou a não ser mais obrigatório o Programa 
de Prevenção a Riscos Ambientais (PPRA). 
Já a NR-18 (BRASIL, 2021) fala sobre as Condições e Meio Ambiente 
de Trabalho na Indústria daConstrução. Também aborda o PGR 
como seu principal documento de avaliação. Apesar de estabelecer 
as diretrizes acerca das condições de segurança e saúde no trabalho 
na indústria da construção civil, é também uma norma de aplicação. 
Apresenta as principais diretrizes acerca dos possíveis impactos ao 
meio ambiente (natural e construído) que a atividade da construção 
civil pode ocasionar, apresentando os limites e normas de execução. 
O PGR substituiu, em 2020, o Programa de Condições e Meio 
Ambiente de Trabalho (PCMAT).
39
Ambas as NRs, obrigatórias e essenciais para empresas de 
diferentes ramos e finalidades, possuem um objeto em comum: a 
proteção do meio ambiente e da saúde e segurança do trabalhador. 
A identificação, a prevenção e mitigação de riscos correspondem 
a um ponto importantíssimo para o sucesso de uma organização 
nesses quesitos, além de garantir ganhos financeiros, sociais e 
ambientais na busca do desenvolvimento sustentável.
Referências bibliográficas
BRASIL. Ministério do Trabalho e Previdência Social. NR-09: Avaliação e 
controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e 
biológicos. Brasília, 2020. 
BRASIL. Ministério do Trabalho e Previdência Social. NR 20 - Segurança e 
saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis. Brasília, 2021. 
PARA SABER MAIS
Uma outra forma de avaliação ambiental é por meio da Avaliação 
Ambiental Estratégica (AAE), instrumento que objetiva avaliar 
os impactos ambientais por meio de uma visão estratégica para 
a subsidiar a tomada de decisão. Busca auxiliar os tomadores 
de decisão na identificação e avaliação dos impactos que uma 
determinada decisão estratégica poderia exercer no meio ambiente. 
A AAE é muito utilizada como instrumento para a formulação de 
políticas, planos e programas (PPPs), tanto para os órgãos públicos 
quanto privados, associados a busca pelo desenvolvimento 
sustentável (BARBOSA, 2014).
Esse modelo de avaliação adota procedimentos contínuos para a 
avaliação da qualidade do meio ambiente por meio de procedimento 
sistemático, buscando alternativas de desenvolvimento com a 
elaboração de diagnóstico de referência, diferentes cenários 
40
tendenciais e propositivos e buscando sempre considerar 
estratégias e alternativas para atingir os objetivos propostos. 
Embora a AAE ainda não tenha seu uso regulamentado no Brasil, 
muitos países desenvolvidos e empresas multinacionais adotam 
essa metodologia de avaliação. No nosso país, a discussão sobre 
sua eficácia não é recente, mas embasa muitas discussões. Essas 
discussões são, principalmente, movidas a referencias mundiais 
da eficácia como instrumento de política ambiental e por auxiliar, 
antecipadamente, os tomadores de decisões a identificar impactos 
e efeitos. Ainda, o AAE pode ser instrumento das atividades 
de planejamento ambiental e desenvolvimento dos setores 
econômicos, instituindo visão estratégica na elaboração de projetos, 
estudos ambientais, processos de licenciamento ambiental, de 
ordenamento territorial, político institucionais, entre outros 
(OPPERMANN; MALVESTIO; MONTAÑO, 2014). 
Diferente da AAE, a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) é o 
principal instrumento para a gestão ambiental utilizada em 
nosso país. Entretanto, é uma forma de avaliação realizada para 
projetos individuais, e não leva em consideração as estratégias 
de planejamento, sendo um dos principais documentos para o 
Licenciamento Ambiental. A AAE, também alinhada com a Política 
Nacional do Meio Ambiente (PNMA), busca abranger mais pontos 
de avaliação e não impede a visão do planejamento como um todo, 
diferenciando-se da AIA à medida que propõe as discussões para o 
campo estratégico (OPPERMANN; MALVESTIO; MONTAÑO, 2014). 
Para que a AAE passe a compor a PNMA, a formalização desta 
metodologia se faz necessária, do ponto de vista operacional e 
metodológico. A falta de informações legais torna o instrumento 
vulnerável a interpretações, porém, as lacunas encontradas na AIA 
e outros documentos contidos no quadro da PNMA são inegáveis 
(OPPERMANN; MALVESTIO; MONTAÑO, 2014). Dessa forma, a 
41
visão estratégica contida nos documentos ambientais se torna 
interessante e relevante para auxiliar empresas e gestores públicos 
na tomada de decisão, podendo ter, inclusive, esses mesmos 
conceitos incorporados ao AIA ou qualquer outro documento de 
gestão.
Referências bibliográficas
BARBOSA, R. P. Avaliação de Risco e Impacto Ambiental. São Paulo: Saraiva 
Educação, 2014.
OPPERMANN, P.; MALVESTIO, A. C.; MONTAÑO, M. Avaliação Ambiental 
Estratégica como instrumento de política ambiental no brasil. In: Semana de 
pós-graduação em Ciência Política, p. 1-18. São Carlos: UFSCAR, 2014.
TEORIA EM PRÁTICA
Você, como responsável pelos setores de segurança do trabalho e 
meio ambiente de uma organização, é responsável pela avaliação 
e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos 
e biológicos, de acordo com a Norma Regulamentadora n. 09 (NR-
09) e, para isso, precisa da colaboração de toda a empresa e da alta 
administração para auxiliar na verificação dos processos e na verba 
necessária para medidas de mitigação e controle.
Reflita sobre como você pode incluir essa avaliação no PGR da 
organização, de forma eficiente, e quais apoios você mais precisa. 
Como faria para promover a prevenção, mitigação, recuperação e 
compensação dos impactos ambientais causados pela empresa em 
que trabalha? Quais ações seriam necessárias caso o engajamento 
dos colaboradores, parte fundamental do processo, não fosse da 
forma como se espera? 
42
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
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em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
Este livro apresenta os principais pontos de atenção na dupla ação 
da segurança do trabalho e do meio ambiente nas organizações. 
De fácil compreensão, o livro mostra como a segurança do trabalho 
e o meio ambiente devem ter conceitos alinhados, e como essa 
interdisciplinaridade pode ser benéfica para as organizações.
Indicações de leitura
43
SILVA, A.; REZENDE, M.; TAVEIRA, P. Segurança do Trabalho e Meio Ambiente: 
o diferencial da dupla ação. São Paulo: Saraiva, 2019.
Indicação 2
Este livro discorre sobre os desafios da sustentabilidade na 
construção civil. Considerada um dos setores que mais podem 
causar mais impactos ambientais, esta obra mostra como a 
construção civil pode contribuir para o desenvolvimento sustentável 
do setor, orientando profissionais e fornecendo embasamento 
visando a preservação proteção do meio ambiente.
AGOPYAN, V.; JOHN, V. O desafio da sustentabilidade na construção civil: v. 
5., Série Sustentabilidade. São Paulo: Edgard Blücher, 2016. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. O impacto ambiental é definido por meio da ResoluçãoCONAMA n. 001/86, como sendo quaisquer alterações 
nas propriedades físicas, químicas ou biológicas do meio 
ambiente, causado por atividades humanas. Sobre os 
44
impactos ambientais causados pelas organizações, é correto 
afirmar que: 
a. Somente algumas empresas causam impacto ambiental, a 
depender do ramo de atividade da organização.
b. As ações naturais causam mais impactos ambientais do que as 
antrópicas.
c. A ordem de prioridade para as medidas de controle de 
impacto ambiental são: prevenção, mitigação, recuperação/ 
compensação.
d. Não há necessidade de monitorar o impacto ambiental de 
uma organização, somente de identificá-los.
e. A avaliação e os estudos ambientais não têm relação com o 
impacto ambiental. 
2. O Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (PGR), 
estabelecido pelas NR-9 e NR-18, é ferramenta importante 
na identificação e análise de riscos ambientais e da saúde e 
segurança do trabalhador. Acerca desse programa, é correto 
afirmar:
a. O PGR é facultativo, ou seja, não existe a obrigatoriedade das 
empresas de realizarem esse programa.
b. O PGR para ambas as NRs, subsidia informações que auxiliam 
na tomada de decisão dos gestores acerca do que fazer, como 
fazer e quando fazer.
c. O PGR é um programa de gestão, e não de aplicação.
d. Nenhum desses programas estabelece o monitoramento dos 
riscos.
e. O PGR visa somente a proteção do meio ambiente, não 
englobando em suas diretrizes a saúde e segurança do 
trabalhador. 
45
GABARITO
Questão 1 - Resposta C
Resolução: Toda e qualquer organização gera impacto 
ambiental, por menor que seja, existindo, então, a necessidade 
de monitorar esses impactos, e não somente de identificá-los. A 
avaliação e os estudos ambientais são uma forma de verificar e 
monitorar os impactos ambientais de uma organização, sendo 
que a ordem de prioridade deve ser a prevenção, mitigação, 
recuperação/ compensação. Levando em consideração todo 
impacto que o ser humano causa ao meio ambiente, as ações 
naturais causam menos impactos do que as antrópicas. 
Questão 2 - Resposta B
Resolução: Para as NR-9 e NR-18, o PGR é documento 
obrigatório para as organizações, auxilia nas metodologias para 
obtenção de informações que auxiliam na tomada de decisão 
dos gestores, além do monitoramento dos riscos presentes em 
uma organização. Leva em conta a proteção do meio ambiente 
natural e construído. O PGR, depois de sua atualização em 
2020, passou a ser um programa de aplicação ao invés de ser 
de gestão. 
Os Estudos ambientais
______________________________________________________________
Autoria: Caroline Hatada Lima Bomfim
Leitura crítica: Joubert Rodrigues dos Santos Júnior
TEMA 5
47
DIRETO AO PONTO
As atividades industriais, em geral, têm grande potencial poluidor 
para o meio ambiente. O crescimento econômico é essencial 
para o desenvolvimento industrial e a realização dos anseios 
do ser humano, e não há como alcançar objetivos de melhorias 
tecnológicas, sociais, culturais, sem a utilização de recursos naturais, 
seja como matéria-prima ou uso energético. Dessa forma, o que 
deve ser feito é alinhar esse desenvolvimento com as questões 
ambientais, entendendo como esses recursos podem ser mais 
bem utilizados e com o menor impacto ambiental possível. Uma 
das formas de alinhar essas expectativas de desenvolvimento, 
justamente com o mapeamento dos impactos e gerenciamento de 
riscos é por meio da realização de estudos ambientais (STEIN et al., 
2018).
Os estudos ambientais visam relatar a situação atual de uma 
organização, e contêm informações da empresa, seus processos, 
impactos gerados em cada setor produtivo, as medidas mitigatórias, 
os programas ambientais a serem aplicados para diminuição 
dos impactos e os programas de monitoramento. Tudo isso 
visando auxiliar as empresas e o governo do potencial poluidor 
que a empresa tem, caso seus processos não sejam gerenciados 
corretamente.
Quando se realiza qualquer estudo ambiental em uma empresa, 
o ideal é que seja realizado desde o momento da concepção/ 
construção da empresa, e que perdure por toda o período em que 
se encontrar em atividade. Os fatores sociais e econômicos também 
devem ser levados em consideração, não somente o ambiental. 
Foi somente com o surgimento e globalização do conceito de 
desenvolvimento sustentável, que se entendeu a necessidade de 
alinhar o tripé econômico, social e ambiental (STEIN et al., 2018). 
48
Conforme os estudos ambientais são desenvolvidos e aplicados, 
uma gama de dados e informações são obtidas pelos técnicos e 
responsáveis pela organização, auxiliando na tomada de decisão, na 
proposição de medidas mitigatórias e na implantação de programas 
ambientais.
São exemplos de estudos ambientais: o Estudo de Impacto 
Ambiental (EIA), a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), o Relatório 
de Impacto Ambiental (RIMA), o Plano de Controle Ambiental (PCA) e 
o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), por meio da Norma ABNT NBR 
ISO 14.001 (BRASIL, 2015).
O EIA é uma das principais ferramentas para a avaliação das 
atividades que impactam o meio ambiente. Deve ser desenvolvido 
levando em consideração os aspectos ecológicos, econômicos, 
sociais e éticos de cada organização. Os aspectos ecológicos são 
parte essencial para compreender as ações antrópicas e os danos 
que acarreta ao meio ambiente. É preciso englobar a atmosfera, 
hidrosfera, litosfera, biosfera e demais componentes que podem 
sofrer algum impacto decorrente de atividades antrópicas. Já 
os aspectos econômicos e sociais, têm como finalidade agregar 
valores como a responsabilidade social. No aspecto da ética, os 
agentes envolvidos nos estudos ambientais devem estar de acordo 
com o EIA e comprometidos para o êxito daquilo que se propõe, e 
entender que só é possível mediante moral e ética enraizada em sua 
personalidade.
A AIA é um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente 
(PNMA), cujo principal objetivo é a prevenção dos impactos 
negativos ao meio ambiente. Com essa Avaliação, é possível 
entender a importância do controle de riscos nos empreendimentos 
e servem, principalmente, para proporcionar suporte técnico, 
administrativo, operacional e legal para a gestão ambiental. A 
AIA verifica antecipadamente os possíveis impactos ambientais 
49
de uma organização, e pode contar com alguns instrumentos de 
análise, o EIA e o RIMA. Resumidamente, o EIA é uma ferramenta 
complementar do AIA, e o RIMA é a conclusão dos estudos (STEIN et 
al., 2018). 
O RIMA nada mais é do que um relatório resumido do observado 
no EIA, escrito de maneira informal e que pode ser mais facilmente 
entendido pela população leiga. Na prática, um EIA sempre 
precede o RIMA, sendo na literatura, encontrado como EIA/RIMA. 
Usualmente, a mesma equipe multidisciplinar é responsável pela 
elaboração de ambas as documentações.
O SGA, estabelecido por meio da ABNT NBR ISO 14.001 (BRASIL, 
2015), é o sistema de gestão ambiental mais reconhecido no 
mundo. Busca a melhoria contínua por meio do ciclo PDCA (plan-
do-check-act, em inglês, planejar, fazer, checar e agir). A implantação 
de um SGA, em uma organização, possibilita a análise de ciclo 
de vida do produto, desde a origem da matéria-prima até a 
destinação final ambientalmente correta ou a logística reversa, 
fornecendo informações e auxiliando na tomada de decisão para o 
desenvolvimento sustentável.
Dessa forma, analisar as atividades da organização e seu potencial 
poluidor, traçando planos de mitigação, minimização e/ou 
compensação dos impactos ambientais positivos e negativos, é 
uma forma de gerenciamento de risco extremamente inteligente 
e usual nas empresas. Por meio das metodologias de avaliação e 
planejamento citadas, as organizações contam com respaldo técnico 
para auxiliá-los na tomada de decisão e no entendimento dos efeitos 
do não gerenciamento de suas atividades produtivas.
50
Referências bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14.001:2015 - 
Sistemas de gestão ambiental- Requisitos com orientações para uso. Rio 
de Janeiro, 2021.
STEIN, R. et al. Avaliação de Impactos Ambientais. Porto Alegre: Sagah, 2018. 
PARA SABER MAIS
É muito importante entender quais metodologias são capazes de 
utilizar, a favor da organização, as informações observadas em uma 
Avaliação de Impacto Ambiental (AIA). A seguir, veremos alguns 
dos principais métodos para avaliação dos impactos ambientais. 
Lembrando que se deve adotar o que melhor se encaixar em 
cada processo, podendo ser adotado um método único ou vários 
modelos a depender do que melhor se encaixar.
• Ad hoc: significa, para isto ou para aquilo, e funciona como 
um bate papo entre os técnicos que, baseado em seus 
conhecimentos, apresentam estimativas subjetivas dos 
impactos ambientais. É muito utilizado em casos que exigem 
rapidez e objetividade na tomada de decisão, podendo 
apresentar avaliações por meio de tabelas e matrizes.
• Checklists: forma preliminar de avaliação de impactos, 
onde são listados todos os processos e verificado, um a 
um, se o requisito é cumprido ou não, se há melhorias e as 
oportunidades.
• Matrizes de interação: são listagens de controle bidimensionais 
(semelhantes a uma planilha de cálculo), que associam os 
fatores ambientais e as ações do projeto. Em cada célula, os 
dados representam a relação de causa e efeito do impacto 
ocorrido. Conferem meios de qualificar os impactos, mas não 
projetam cenários futuros. 
51
• Redes de interação: utilizadas para estabelecer a relação de 
causa-condição-efeito dos impactos, apresentadas por meio de 
representações gráficas e identificado o conjunto de ações que 
desencadearam o impacto ambiental.
• Métodos de simulação: há, aqui, uma predominância na 
valoração quantitativa e qualitativa dos dados. São baseados 
em modelos matemáticos de avaliação, podendo criar cenários 
futuros e a integração entre diferentes impactos.
• Combinação de métodos: é a ação mais interessante, pois 
possibilita adaptar diferentes metodologias e aplicar para 
diferentes finalidades de acordo com os pontos positivos e 
negativos de cada método. 
Sendo o AIA um procedimento que busca avaliar os impactos 
ambientais causados pelo empreendimento, deve apresentar 
procedimentos que busquem estimar a probabilidade de um evento 
de impacto ambiental ocorrer, bem como identificar, por meio de 
metodologias sistêmicas, o potencial poluidor do empreendimento. 
Dessa forma, a combinação de diferentes métodos no AIA se torna 
o mais interessante, pois pode-se aplicar, caso a caso, diferentes 
formas de avaliação e controle, visando a proteção do meio 
ambiente e a saúde e segurança do trabalhador.
Referências bibliográficas
STEIN, R. et al. Avaliação de Impactos Ambientais. Porto Alegre: Sagah, 2018.
TEORIA EM PRÁTICA
Sua empresa de consultoria ambiental foi contratada para realizar 
alguns estudos ambientais para uma grande indústria farmacêutica. 
52
Na primeira reunião, após o fechamento da parceira, um grupo de 
leigos e o setor do meio ambiente da organização discutia sobre 
possíveis impactos ambientais causados por ela, e como era o 
método atual de atuação no caso de danos ao meio ambiente. 
Reflita sobre os limites do trabalho da sua empresa de consultoria, 
e como você poderia atuar diretamente nesta organização. Como 
você lidaria com os profissionais da área ambiental, leigos e 
colaboradores, em geral, para que entendessem a importância dos 
estudos ambientais? Por onde você começaria o seu trabalho? Quem 
faria parte da sua equipe?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Indicações de leitura
53
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
Esta obra apresenta as principais características de Avaliação de 
Impacto Ambiental (AIA), Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e 
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). A teoria é apresentada de 
forma simples e de fácil entendimento, e situações do dia a dia são 
apresentadas no final de cada capítulo. Vale a pena conferir. 
STEIN, R. et al. Avaliação de Impactos Ambientais. Porto Alegre: Sagah, 2018.
Indicação 2
Esta obra apresenta uma introdução à gestão socioambiental 
corporativa. É apresentado como as organizações podem se alinhar 
com o tripé do desenvolvimento sustentável (social, ambiental e 
econômico) e como a visão dos projetos e planos ambientais se 
modificou ao longo dos anos.
ALENCASTRO, M. S. C. Empresas, ambiente e sociedade: introdução à gestão 
socioambiental corporativa. São Paulo: Ibpex, 2012. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
54
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. Os estudos ambientais são importantes ferramentas para a 
análise de risco das organizações, visando, principalmente, 
mapear os riscos ambientais e alternativas para eliminação/ 
mitigação. Sobre os estudos ambientais, é corretor afirmar:
a. Os estudos ambientais devem ser realizados somente por 
organizações com alto potencial poluidor, como as indústrias 
químicas, por exemplo.
b. Os estudos ambientais devem ser realizados por todas as 
organizações que causam impactos ambientais.
c. Os estudos ambientais devem ser realizados somente para 
cumprir prerrogativas legais.
d. Os estudos ambientais devem ser realizados somente por 
empresas que estão na fase de instalação.
e. Os estudos ambientais devem ser de conhecimento somente 
pelo setor de meio ambiente da organização. 
2. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) visa avaliar as atividades 
que podem impactar o meio ambiente em uma organização. 
De acordo com o EIA, é correto afirmar que:
a. O EIA deve estabelecer uma ligação entre a situação atual da 
organização e as soluções para os impactos ambientais por ela 
causados.
b. O EIA é um documento padrão, igual para todo e qualquer 
empreendimento.
c. O EIA pode ser substituído pelo AIA por ser mais completo.
d. O EIA deve ficar disponível para consulta pública.
55
e. O EIA é realizado somente por organizações de altíssimo 
impacto ambiental. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: Os estudos ambientais devem ser realizados 
por toda organização que tem potencial poluidor, e devem 
percorrer toda a organização em todas as fases, desde sua 
instalação até quando estiver em pleno funcionamento. Deve 
ser de conhecimento de toda a organização e pautada na 
política ambiental da empresa. Os estudos ambientais devem 
ser feitos por equipe multidisciplinar, sendo pelos próprios 
funcionários ou por empresas terceirizadas. 
Questão 2 - Resposta A
Resolução: O EIA deve ser realizado por toda e qualquer 
organização que pode vir a causar impacto ambiental. É 
um estudo que identifica a situação atual da empresa e 
propõe soluções para a mitigação/ minimização de impactos 
ambientais, e varia de empreendimento para empreendimento, 
de acordo com a localização, ramo de atividade, o que há noentorno, produção etc. É um documento técnico, sendo que seu 
relatório, o RIMA, deve ser disponibilizado para consulta pública 
e elaborado com linguagem informal.
BONS ESTUDOS!
	Apresentação da disciplina
	Introdução
	TEMA 1
	Direto ao ponto
	Para saber mais 
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 2
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 3
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 4
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 5
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	Inicio 2: 
	Botão TEMA 25: 
	Botão TEMA 4: 
	Botão TEMA 1: 
	Botão TEMA 2: 
	Botão TEMA 3: 
	Botão TEMA 23: 
	Botão TEMA 9: 
	Inicio : 
	Botão TEMA 21: 
	Botão TEMA 19: 
	Botão TEMA 5: 
	Botão TEMA 6: 
	Botão TEMA 7: 
	Botão TEMA 8: 
	Inicio 2: 
	Botão TEMA 17:

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