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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE QUÍMICA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ORGÂNICA Disciplina: Química Orgânica Experimental V Professora: Isakelly Pereira Marques Aluna: Denise da Silveira matrícula: 220015118 Cromatografia em camada delgada Niterói, 16 de maio de 2023 1 1. Introdução As interações intermoleculares entre as moléculas de uma mesma substância, ou substâncias diferentes, definem suas propriedades físico-químicas, como ponto de fusão, ponto de ebulição e solubilidade, sendo as principais denominadas Forças de Dispersão, Dipolo-Dipolo e Ligações de Hidrogênio, em ordem crescente de intensidade.1 De modo exposto, a origem dessas interações, bem como as diferenças entre elas, pode ser explicada pela diferença de eletronegatividade entre os átomos envolvidos em ligação, sendo assim, quanto maior essa diferença, maior a polarização das ligações, influenciando diretamente no modo em que a molécula irá interagir com as outras no espaço.1 Em síntese, se dois átomos estão em ligação e um deles apresenta uma elevada eletronegatividade, o átomo de menor eletronegatividade apresenta uma carga parcial positiva, enquanto que o outro apresentará uma carga parcial negativa, caracterizando a molécula em questão como polar, podendo apresentar interações Dipolo-Dipolo ou Ligação de Hidrogênio, sendo essa última caracterizada pela ligação do átomo de Hidrogênio aos átomos de Flúor, Oxigênio ou Nitrogênio.1 Contudo, quando se trata do ponto de fusão das substâncias, ou seja, a temperatura em que uma substância sólida passa para o estado líquido, esse não segue estritamente essa teoria, isto é, quanto maior as forças intermoleculares envolvidas, maior o ponto de fusão. Isso acontece porque o ponto de fusão sofre influência não somente dessas interações, mas também do arranjo cristalino, levando em consideração substâncias sólidas.2 No entanto, se a diferença de eletronegatividade for pequena, a força da interação, agora responsável apenas pela polarizabilidade das moléculas em contato, é considerada fraca, não havendo a formação de dipolos elétricos, caracterizando tal molécula como apolar, apresentando interações de Forças de Dispersão.3 Em um processo envolvendo forças intermoleculares, a solubilidade de um composto em outro aumenta quando a intensidade das forças de atração entre as moléculas do próprio soluto e entre as moléculas do próprio solvente é superada pela intensidade das forças atrativas que se estabelecerão entre as moléculas do soluto e do solvente.4 A solubilidade é o principal aspecto a ser examinado . O processo de solubilização de uma substância química é decorrente da interação entre a espécie que se pretende solubilizar e a substância que a dissolve . Assim, sustenta a definição de que a quantidade de soluto que dissolve numa certa quantidade de solvente , é uma condição de equilíbrio . Dessa forma , a solubilidade é diretamente associada com a estrutura molecular, principalmente com a polaridade, momento dipolo , das ligações químicas.4 2 Compostos apolares ou pouco polares são solúveis em solventes apolares ou de baixa polaridade, na mesma proporção que compostos de elevada polaridade são solúveis em solventes também polares, conforme a regra de que apolar dissolve apolar e polar dissolve polar.4 O açafrão da terra é um composto fenólico alaranjado que é bastante utilizado nos países orientais como composto medicinal, tempero e corante em alimentos. Esse composto detém de três pigmentos, curcumina , bisdemetoxicurcumina e demetoxicurcumina , que possuem a característica de serem antioxidantes para o organismo humano.5 2. Objetivo Separar os curcuminóides: curcumina, desmetoxicurcumina e bisdesmetoxicurcumina presentes no extrato etanólico do açafrão da terra por cromatografia em camada delgada. 3. Resultados e Discussões A cromatografia é um processo bastante simples e eficaz utilizado para separar uma mistura de dois ou mais compostos utilizando-se duas fases: uma estacionária (fixa) e uma móvel (eluente). A CCD, especificamente, é utilizada para a separação de misturas sólido-líquido, qualitativamente e em pequenas quantidades. A montagem da aparelhagem do experimento é simples, entretanto exige um cuidado minucioso no manuseio. São utilizadas uma câmara de eluição - composta por um béquer de 100 mL, um vidro de relógio, papel de filtro e o eluente -, além de uma placa de sílica gel contendo a amostra. Inicialmente é montada a câmara de eluição. Primeiramente é necessário marcar 0,3 cm de altura em um béquer de 100 mL, pois representa a quantidade necessária de eluente, a fim deste não encostar no marco de origem da amostra na placa de sílica gel e comprometer o experimento. Após a marcação, é adicionada a quantidade de eluente até atingir a marca, e coloca-se o vidro de relógio para tapar o sistema, para que o eluente não vaporize. É colocado, então, o papel de filtro dentro da câmara, o qual terá a função de saturar o sistema através da absorção do líquido, favorecendo a eluição. Com a câmara montada, espera-se o tempo necessário para que a saturação esteja completa e seja adicionada a placa de sílica gel. Para isso, observa-se o nível de eluente: se este ainda estiver aproximadamente na marcação de 0,3 mL, já é possível adicionar a placa, mas caso o nível tenha abaixado, será necessário adicionar mais eluente até atingir os 0,3 cm novamente, e somente então adicionar a placa. 3 Para a montagem da amostra na placa de sílica gel, foi utilizado um capilar para adicionar a amostra no ponto de origem marcado com um lápis, a cerca de 1 cm de distância da borda inferior da placa. O lápis é utilizado por não possuir uma pigmentação capaz de interferir no resultado do experimento. São necessárias de 6 a 8 aplicações no mesmo ponto (centro da linha), para que um pequeno círculo com a amostra seja feito com a quantidade amostral adequada. As aplicações devem ser feitas assim que a quantidade de amostra da 4 aplicação anterior tenha secado, para evitar que a amostra se espalhe muito na placa pelo intervalo inadequado entre as aplicações. A placa de sílica gel é adicionada cuidadosamente na câmara de eluição saturada através de uma pinça. A placa deve ficar apoiada na base e no vidro lateral do béquer, de forma que fique o mais ereta possível, para facilitar a atuação da capilaridade, e deve ficar no lado oposto ao papel de filtro. A teoria envolvida na realização da CCD da amostra etanólica de açafrão da terra se fundamenta no conceito de polaridade. Compostos com polaridades semelhantes interagem mais intensamente, devido às interações intermoleculares. Para que os curcuminoides sejam separados na placa, é necessário que interajam tanto com a fase móvel (eluente) quanto com a fase estacionária (placa). O eluente flui através da placa por capilaridade. Como a placa de sílica gel é relativamente polar (possui hidroxilas), o eluente também deve ter uma característica polar para que flua adequadamente. Porém, a polaridade é um conceito relativo, já que depende de comparações entre substâncias mais polares e menos polares. Se um composto possui mais grupos polares que outro, pode ser considerado mais polar, em comparação, mas nunca isoladamente. Visto que a polaridade é dependente de comparações, é possível entender o mecanismo envolvido na CCD. O eluente em questão deve interagir com a placa de sílica de forma intermediária, a fim de conduzir os curcuminoides, que possuem estruturas polares, e também interagir com a placa. Se o eluente for consideravelmente apolar, não vai interagir com a placa nem com os curcuminoides, subindo por capilaridade rapidamente e inviabilizando a separação. Por outro lado, se o eluente for muito polar, como a água (H2O), que apresenta interações fortes de ligação de hidrogênio, por exemplo, irá interagir muito intensamente com a placa, também inviabilizando o fluir que promove a separação dos curcuminoides. Dessa forma, o eluente utilizado no experimento deve interagir intermediariamente com a placa e com os curcuminóidespara garantir o sucesso da separação. Os curcuminoides são relativamente polares, possuindo grupos de hidroxila, carbonila e éteres. Na amostra do extrato etanólico concentrado de açafrão da terra, estão concentrados três tipos de curcuminoides, e suas estruturas estão descritas a seguir: 4 Fonte: Curcumina, o Pó Dourado do Açafrão-da-Terra.6 Considerando as estruturas acima, é possível perceber o porquê o eluente deve ter polaridade intermediária, não devendo ficar no "extremo apolar” ou “polar”. Para o presente experimento, foi utilizada uma mistura de 95% de diclorometano e 5% de metanol. As proporções utilizadas foram 9,5 mL e 0,5 mL, obtendo-se um eluente de 10 mL. Os componentes da mistura do eluente foram escolhidos a fim de fornecer uma interação média com os curcuminóides e com a placa de sílica gel. O diclorometano é um composto que possui ligações covalentes polares em sua estrutura, por conta da diferença de eletronegatividade entre o cloro e o carbono. Como a polaridade do diclorometano não é tão acentuada (interage apenas com dipolo-dipolo), é necessário aumentar a polaridade do eluente adicionando uma substância mais polar comparativamente. Para isso, foi utilizado 0,5 mL de metanol, composto que, por possuir uma hidroxila, é capaz de interagir por ligações de hidrogênio (interação intermolecular), aumentando assim a polaridade do eluente. Portanto, a mistura do eluente 95% diclorometano e 5% metanol oferece polaridade suficiente para interagir com a fase estacionária, mantendo o fluxo capilar, e também com os curcuminóides, viabilizando a separação entre eles. Caso o eluente fosse muito apolar, os curcuminoides não interagiriam com a fase móvel, se fixariam à fase fixa muito precocemente, e não avançariam por capilaridade. Caso o eluente fosse muito polar, os curcuminoides iriam interagir muito fortemente com a fase móvel, subindo demais por capilaridade e comprometendo o resultado experimental. 5 Com a aparelhagem montada e a placa dentro da câmara de eluição, é possível observar o andamento do experimento. À proporção que o eluente sobe pela placa por capilaridade, a amostra é compartilhada entre a fase móvel e a estacionária. Durante esse processo, os curcuminoides interagem com a placa e são separados de acordo com a sua polaridade A curcumina, por possuir mais grupos polares, é mais polar que os outros curcuminoides e interage com a placa mais rapidamente. A desmetoxicurcumina, por possuir um grupo polar a menos, interage após a curcumina. A bisdesmetoxicurcumina, por possuir a menor polaridade entre os três curcuminoides em questão, interage mais com o eluente do que com a placa, fluindo mais por capilaridade e sendo o último à se fixar à placa de sílica gel (fica a uma distância maior da marcação de origem). Após a separação dos curcuminoides, a placa é cuidadosamente retirada da câmara com o auxílio de uma pinça e apoiada no vidro de relógio até que esteja completamente seca. Cada mancha observada corresponde a um componente separado da mistura original, que neste caso são os curcuminoides presentes no extrato etanólico concentrado de açafrão da terra. Se os componentes apresentarem cores, será possível observar a separação à olho nu. Como os curcuminoides apresentam cor amarelada, observam-se três separações da mesma cor. Existem compostos em misturas específicas que apresentam faixas de cores diferentes, enquanto que também há compostos incolores. Nesses casos, faz-se necessário revelar a placa. Após a conclusão da CCD, a placa já seca foi colocada em uma câmara escura com lâmpada de radiação ultravioleta para uma melhor visualização da separação dos curcuminoides. Sob a luz UV, os compostos geralmente aparecem fluorescentes na placa, o que sugere a estrutura do composto. A placa de sílica-gel emite frequências com o comprimento de onda de cerca de 254 nm, e por conta disso a visualização nessa frequência não é tão clara, e por isso foi aplicada a frequência de 365 nm, para permitir uma melhor visualização. A definição de quais seriam os respectivos compostos separados na amostra foi dada por propostas, suposições e análises das estruturas das substâncias envolvidas. Porém, para que a análise seja confirmada, é necessário usar uma faixa padrão como comparação para os resultados. Sob uma série de condições específicas (como espessura da placa, temperatura, tipo de eluente, entre outras), determinado composto sempre percorre uma distância fixa relativa à distância que o eluente percorre. A proporção entre a distância que o composto percorre e a distância que o eluente percorre é chamada valor de Rf. O símbolo Rf se refere a "retardation factor" ("fator de atraso") ou "ratio to front" ("razão até a frente"), e é expresso como uma fração decimal: =𝑅 𝑓 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑒𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 6 Quando as condições de medição são especificadas, o valor de Rf corresponde a uma propriedade física do composto, sendo usado também para a identificação de compostos. Os valores de encontrados para os curcuminoides𝑅 𝑓 foram: ● Distância percorrida pelo eluente = 4 cm ● Distância percorrida pela curcumina = 1 cm - = 0,2𝑅 𝑓1 ● Distância percorrida pela desmetoxicurcumina = 2,3 cm - = 0,5𝑅 𝑓2 ● Distância percorrida pela bisdesmetoxicurcumina = 2,9 cm - = 0,7𝑅 𝑓3 𝑅 𝑓1 = 𝑑1𝑑𝑒 = 1 4 = 0, 2 𝑅 𝑓2 = 𝑑1𝑑𝑒 = 2,3 4 = 0, 5 𝑅 𝑓1 = 𝑑1𝑑𝑒 = 2,9 4 = 0, 7 Os resultados encontrados para cada um dos curcuminoides se fundamenta na polaridade relativa entre eles. A curcumina possui um grupo metóxi, que promove polarização, em cada um dos anéis aromáticos de sua estrutura, possuindo maior polaridade, interagindo mais com a fase estacionária e percorrendo a menor distância ( = 0,2).𝑅 𝑓 Já a desmetoxicurcumina possui um grupo metoxi a menos (em apenas um anel aromático), tendo menor polaridade em comparação à curcumina, então percorreu uma distância maior por interagir mais com a fase móvel( = 0,5). Por𝑅 𝑓 fim, a bisdesmetoxicurcumina não possui grupo metoxi em sua estrutura, e por isso foi o curcuminoide que interagiu mais com o eluente entre os três, percorrendo uma distância maior ( = 0,7).𝑅 𝑓 7 Placa de CCD obtida no experimento 4. Conclusões Foi possível observar a separação dos curcuminóides (curcumina, desmetoxicurcumina e bisdesmetoxicurcumina) presentes no extrato etanólico concentrado de açafrão da terra, pela observação da placa de sílica-gel. 5. Parte experimental 5.1 Desenho da aparelhagem 8 1- Béquer de 100 mL; 2 - Vidro de relógio; 3 - Papel de filtro; 4 - Placa de sílica; 5 - Eluente Placa de CCD vista sobre frequência UV de 365nm / 254nm 5.2 Procedimentos experimentais Para a realização do experimento, inicialmente foi marcado no béquer uma altura de 0,3 cm. Para o preparado o eluente, misturou-se 9,5 mL de diclorometano com 0,5 mL de metanol. Com o eluente pronto, foi adicionado uma quantidade no béquer até atingir a altura de 0,3 cm previamente marcada, e então foi adicionado um pedaço de papel de filtro. Enquanto a saturação acontece, a amostra é aplicada na placa de sílica-gel no ponto de origem marcado com lápis, e então é adicionada na câmara de eluição. 9 5.3 Dados físicos 5.3.1 Diclorometano.7 Ponto de ebulição 40 °C (1013 hPa) Densidade 1.33 g/cm3 (20 °C) Limite de explosão 13 - 22 %(V) Temperatura de ignição 605 °C DIN 51794 Ponto de fusão -95 °C Pressão de vapor 584 hPa (25 °C) Solubilidade 20 g/l Informações toxicológicas Provoca irritação cutânea. Provoca irritação ocular grave. Pode provocar sonolência ou vertigens. Suspeito de provocar cancro. Declaração cautelar Pedir instruções específicas antes da utilização. Não manuseie o produto antes de ter lido e percebido todas as precauções de segurança. Evitar respirar as poeiras/ fumos/ gases/ névoas/ vapores/ aerossóis. SE ENTRAR EM CONTACTO COM A PELE: lavar abundantemente com água. SE ENTRAR EM CONTACTO COM OS OLHOS:Enxaguar cuidadosamente com água durante vários minutos. Se usar lentes de contacto, retire-as, se tal lhe for possível. Continue a enxaguar. EM CASO DE exposição ou suspeita de exposição: consulte um médico. 5.3.2 Curcuma.8 10 Os principais compostos identificados para os derivados de Curcuma longa correspondem à curcumina, bisdemetóxicurcumina e demetóxicurcumina. Nome do produto Curcumina para síntese Fórmula 𝐶 21 𝐻 20 𝑂 6 Peso molecular 368.39 g/mol Aspecto Estado físico: pó Cor: amarelo-alaranjado Ponto de fusão/congelamento 183 °C Estabilidade química O produto é estável quimicamente sob condições ambiente padrão (temperatura ambiente). 5.3.2 Metanol.9 Ponto de ebulição 64.5 °C (1013 hPa) Densidade 0.792 g/cm3 (20 °C) Limite de explosão 5.5 - 44 %(V) Temperatura de ignição 420 °C DIN 51794 Ponto de fusão -97.8 °C Pressão de vapor 128 hPa (20 °C) Informações toxicológicas Líquido e vapor facilmente inflamáveis. Tóxico por ingestão, contacto com a pele ou inalação. Afecta os órgãos. Declaração cautelar Manter afastado do calor, superfícies quentes, faísca, chama aberta e outras 11 fontes de ignição. Não fumar. Manter o recipiente bem fechado. Usar luvas de proteção/ vestuário de proteção/ proteção para os olhos/ proteção facial/ proteção auditiva. EM CASO DE INGESTÃO: contacte imediatamente um CENTRO DE INFORMAÇÃO ANTIVENENOS/médico. SE ENTRAR EM CONTACTO COM A PELE (ou o cabelo): Retirar imediatamente toda a roupa contaminada. Enxaguar a pele com água. EM CASO DE INALAÇÃO: retirar a pessoa para uma zona ao ar livre e mantê-la numa posição que não dificulte a respiração. Contacte um CENTRO DE INFORMAÇÃO ANTIVENENOS/médico. Armazenar em local bem ventilado. Manter o recipiente bem fechado. 6. Bibliografia 1. ROCHA, Willian R. Interações intermoleculares. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola, v. 31, p. 36, 2001. 2. MOHRIG, J.R. et al. Laboratory Techniques in Organic Chemistry: Supporting Inquiry-Driven Experiments. 4 ed. New York: W. H. Freeman and Company, 2014, p. 212. 3. McMURRY, J., Química Orgânica vol. 1. Editora CENGAGE Learning. Tradução da 9ª Edição Norte Americana, p. 177-213 4. MARTINS, C. R ., LOPES, W. A ., ANDRADE , J. B. Solubilidade das substâncias orgânicas. Química Nova , Salvador, v. 36 , n. 8, 1248 -1255, 2013. 5. BRAGA , M . E . M Obtenção de compostos bioativos de Curcuma longa L. e Lippia alba M. por tecnologia supercrítica: rendimento global, cinética de extração, composição química e aproveitamento do resíduo amiláceo . 2005 .20 0 f . Tese (Doutorado em Engenharia de Alimentos ) - Faculdade de Engenharia de Alimentos , Universidade Estadual de Campinas , Campinas, 2005. 6. Sueth-Santiago, V., Mendes-Silva, G. P., Decoté-Ricardo, D., & Freire de Lima, M. E. (Ano). Curcumina, o Pó Dourado do Açafrão-da-Terra: Introspecções sobre Química e Atividades Biológicas. 12 https://doi.org/10.5935/0100-4042.20150035. Acesso em 16 de maio de 2023. 7. MERCK Millipore. Dados físicos e químicos do diclorometano. Disponível em: https://www.merckmillipore.com/BR/pt/product/Dichloromethane,MDA_CHEM- 106050 Acesso em 16 de maio de 2023. 8. MERCK Millipore. Dados físicos e químicos da curcuma. Disponível em: https://www.merckmillipore.com/BR/pt/product/msds/MDA_CHEM-820354?Or igin=PDP Acesso em 01 de maio de 2023. 9. MERCK Millipore. Dados físicos e químicos do metanol. Disponível em: https://www.merckmillipore.com/BR/pt/product/Methanol,MDA_CHEM-822283 Acesso em 16 de maio de 2023. 13 https://doi.org/10.5935/0100-4042.20150035 https://www.merckmillipore.com/BR/pt/product/Dichloromethane,MDA_CHEM-106050 https://www.merckmillipore.com/BR/pt/product/Dichloromethane,MDA_CHEM-106050 https://www.merckmillipore.com/BR/pt/product/msds/MDA_CHEM-820354?Origin=PDP https://www.merckmillipore.com/BR/pt/product/msds/MDA_CHEM-820354?Origin=PDP https://www.merckmillipore.com/BR/pt/product/Methanol,MDA_CHEM-822283