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Histologia do Sistema Nervoso

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PCI 1 – BMW203 
Tecido Nervoso 
Aula 1 P2 – 22/09/2022 
 
CARACTERÍSTICAS 
O tecido nervoso é composto pelos neurônios e as 
células gliais. 
Os neurônios são células extremamente 
especializadas em transmitir impulsos 
nervosos. 
Já as células da glia dão suporte ao neurônio 
a partir da sustentação, nutrição etc. Além 
disso, são as células da glia que fazem a 
bainha de mielina. 
A MEC no tecido nervoso é pouco desenvolvida, não 
sendo tão presente e abundante. 
Neurópilo: é o tecido que possui uma área com 
prolongamentos que os neurônios e células da glia 
fazem entre os núcleos das células da glia e entre os 
corpos celulares dos neurônios. Essa rede de fibrilhas 
nervosas sensitivas emitem influxo nervoso, que é 
recebido pelas fibrilhas motoras através das sinapses. 
Então, onde comumente seria MEC nas células 
em uma visão no microscópio, na verdade é um 
emaranhado de fibrilhas e conexões formando 
a área denominada neurópilo. 
 
 
FUNÇÕES 
• Organizar e coordenar as funções dos organismos 
(motoras, viscerais, endócrinas e psíquicas); 
• Detectar, transmitir, analisar, e utilizar as informações 
geradas pelos estímulos sensoriais. 
Sendo que sua função proveniente dos estímulos 
sensoriais também serve para o meio interno do corpo, 
como por exemplo quando a taxa de glicose no sangue 
diminui, em que através dos estímulos sensoriais são 
secretados hormônios, produção de saliva etc. 
 
NEURÔNIO 
A principal função dessa célula é a recepção, 
processamento e transmissão de estímulos nervosos. 
A recepção de estímulos pode ser do ambiente 
externo ou do próprio organismo. 
 
↪ Estruturas do neurônio: corpo celular 
(pericárdio), dendritos e axônio. 
Corpo celular | Pericário 
“Pericário” significa “ao redor do núcleo”, que é a 
localização do corpo celular. 
O neurônio possui inúmeras formas distintas. O 
citoesqueleto é o responsável pela diversidade 
morfológica dessa célula, dado que o neurônio possui 
diversos citoesqueletos distintos em sua composição, 
como os microtúbulos, neurofilamentos etc. 
Até pode receber estímulos, mas por não ser 
especializado nesta função, recebe menos. É também 
integrador de estímulos. 
É o centro trófico, ou seja, onde ocorre o metabolismo. 
Características histológicas: o pericário, ou corpo 
celular, possui núcleo esférico e central, além de ter a 
cromatina frouxa. 
Se seu núcleo é central e grande, seu nucléolo também 
será. Como o nucléolo é o local onde se sintetiza RNA 
ribossomal, ou seja, produção de proteínas, significa 
que a atividade metabólica nessa célula – neurônio – é 
muito alta. Sua alta produção de proteínas se dá pela 
necessidade de neurotransmissores. 
Já a cromatina ser frouxa significa também um alto 
índice metabólico nos neurônios. Isso porque quanto 
mais frouxa ela é, mais transcrição gênica ela realiza, o 
que potencializa a síntese proteica. Dessa forma, tem-
se mais neurotransmissores. 
Estruturas da célula: corpúsculos de Nissl, golgi e 
mitocôndrias. 
Os corpúsculos de Nissl nada mais são que a junção 
de uma alta concentração de R.E.R + alta concentração 
dos polirribossomos livres, que servem para produção 
proteica. 
Obs.: ao longo da célula há diversos 
corpúsculos de Nissl, mas há um local da célula 
que não existem os corpúsculos. É nesse local 
onde o axônio será desenvolvido. 
 
Já o aparelho de golgi tem como função a glicosilação, 
ou seja, adição de resíduos de açúcar a uma proteína. 
Além disso, tem função de exocitose (por meio das 
vesículas), que é a liberação de moléculas para o meio 
externo da célula. É presente no corpo celular e ao 
redor do núcleo. 
Por fim, as mitocôndrias estão presentes no pericário, 
mas em uma menor quantidade. Elas são mais 
concentradas no local de sinapses. 
Dendritos 
Especializado na recepção de estímulos. 
Tornam-se mais finos à medida que se ramificam 
(árvore dendrítica). 
Além disso, não possuem diâmetro específico. Seu 
diâmetro não é constante. Isso porque o tamanho de 
suas gêmulas ou espinhas dendríticas se modifica 
conforme há a formação de memória, aprendizado, 
adaptações etc. 
A modificação de seu formato está diretamente 
relacionada aos filamentos de actina. 
Não possui complexo de Golgi porque ele não envia 
impulsos nervosos, apenas os recebe. 
Axônio 
Especializada na transmissão do impulso. 
Existe 1 axônio por neurônio. 
Contém a Bainha de Mielina. 
Seu citoplasma tem ainda poucas mitocôndrias, que 
será bastante presente na região sináptica. Além disso, 
possui pouco REL, não há RER e é rico em 
microfilamentos e microtúbulos. Isso significa que seu 
metabolismo não é de produção especificamente, mas 
de transporte dos neurotransmissores (para a 
transmissão do impulso). 
Isso porque o axônio é mais uma projeção, não 
sendo o centro trófico (metabolismo). O centro 
trófico é o pericário, ou corpo celular. 
Então sua função é de ser uma projeção de 
transporte através do transporte de vesículas. 
↪ Transporte de vesículas: as vesículas contendo 
neurotransmissores são transportadas pelo axônio 
através de microtúbulos até o botão sináptico, onde 
os neurotransmissores são liberados nas sinapses. 
As vesículas vazias voltam para serem recicladas. 
Não é um transporte tão rápido quanto o 
impulso nervoso! São distintos. 
Ex.: paciente que foi mordido na perna contraiu 
raiva. Como o vírus consegue sair da perna e 
se deslocar ao SNC? Ele chega pelo transporte 
retrógrado de vesículas (das vesículas pelo 
botão sináptico ao neurônio). 
Seu diâmetro é constante, diferente dos dendritos. 
Pode ter ou não ramificações. O Telodendro é um 
exemplo de ramificação, pois é uma arborização 
terminal. Se tiver ramificação, não será tanto quanto 
ocorre com os dendritos. 
Essa ramificação terminal no axônio possui o botão 
sináptico. 
O terminal ou botão sináptico é uma terminação 
dilatada presente em cada ramo terminal do telodendro. 
É o ponto final de um axônio que forma o neurônio pré-
sináptico. Normalmente contém uma série de organelas 
que suportam o processo sináptico de comunicação 
interneuronal. 
 
Terminal buttons. 
Feixes do axônio: 
i. SNC: trato. 
 Ex.: trato óptico. 
Tratos são um conjunto de células nervosas, ou 
seja, conjunto de feixe de fibras que constituem 
vias que estão localizadas no cérebro e na 
medula espinhal. 
ii. SNP: nervos. 
↪ Tipos de neurônios: classificação de acordo com 
o número de prolongamentos 
Multipolar, bipolar e pseudo-unipolar. 
 
 
i. Neurônio multipolar: 
• 1 axônio (sempre) e diversas ramificações 
dendríticas, ou seja, mais de 2 prolongamentos 
celulares; 
• Neurônios motores e interneurônios. 
ii. Neurônio bipolar: 
• 1 axônio (sempre) e apenas 2 ramificações 
dendríticas, ou prolongamentos celulares. 
• Gânglios vestibulares e cocleares, retina e 
mucosa olfatória (geralmente neurônios 
sensoriais). 
 
iii. Neurônio pseudo-unipolar: 
• 1 axônio e prolongamento único próximo ao corpo 
celular, que se divide em dois. 
Ou seja, é apenas uma única projeção curta, 
mas que logo se ramifica novamente. Parece 
unipolar porque parece 1 axônio único, mas na 
verdade uma parte é dendrítica e a outra é 
corpo celular. 
Além disso, importante: o impulso não precisa 
passar pelo corpo celular do neurônio. Passa 
direto. 
• Um ramo para periferia e outro para o SNC 
(morfologicamente e eletrofisiologicamente ambos 
são axônio, porém o ramo periférico funciona como 
dendrito) 
• Impulso não passa pelo pericário 
• Neurônios sensoriais (gânglios dos nervos 
craniais) – geralmente sensoriais, como os 
bipolares. 
 
↪ Tipos de neurônios: classificação de acordo com 
suas funções. 
i. Sensoriais (aferentes): recebem estímulos sensoriais 
do meio ambiente e do organismo. 
O bipolar e o pseudo-unipolar se encaixam 
como aferentes, ou sensoriais. 
Recebe os estímulos sensoriais. 
“Aferente” significa “subindo”, ou seja, é da 
periferia ao SNC. 
ii. Motores (eferentes): controlam órgãos efetores. 
“Eferente” já é o contrário: “descendo”,ou seja, 
é do SNC às periferias. 
Os “motores” não significa apenas algo móvel, 
como os músculos. Significa que esses 
neurônios efetuam uma ação 
 Ex: lágrimas. 
iii. Interneurônios: estabelecem conexões entre 
neurônios (99,9% dos neurônios). 
 
Essa imagem acima é uma analogia a uma rede neural 
simplificada. 
 
SINAPSE NERVOSA 
Nosso foco em aprender sobre a sinapse será em 
bioquímica. Aqui estará bem resumido. 
Função: passagem (ou transmissão) do impulso 
nervoso de uma célula para outra com gasto de ATP. 
Estruturas 
Terminal pré-sináptico, fenda sináptica e terminal pós-
sináptico. 
 
O terminal pré-sináptico se localiza no botão ou 
terminal sináptico. É onde estão localizadas as 
vesículas que contém os neurotransmissores a serem 
transportados. 
Já a fenda pós-sináptica tem como função separar as 
células. É um espaço pequeno para concentrar a 
liberação dos neurotransmissores para eles não serem 
perdidos no meio extracelular. 
Por fim, o terminal pós-sináptico são células que 
recebem os estímulos. Possuem receptores em suas 
membranas para a recepção dos neurotransmissores. 
 
Tipos 
Sinapses químicas: axodendrítica, axoaxônico e 
axosomático. 
 
 Axodendrítica: é a mais comum. 
É uma sinapse do axônio ao dendrito. 
 Axoaxônico: 
Entre axônios. 
 Axosomático: 
Axônio e corpo celular. 
Observação: com relação aos neurotransmissores 
especificamente iremos ver na bioquímica. Um dos 
mais falados é a acetilcolina. 
 
IMPULSO NERVOSO 
Funciona a partir da bomba de sódio (Na2+) e potássio 
(K+), em que são colocados 3 Na2+ para fora da célula 
e entram 2 K+ na célula. 
 
Essa saída e entrada de cátions forma o potencial de 
membrana, em que a célula fica positiva em seu meio 
externo, e carregada negativamente em seu meio 
interno. 
 
Mas como ocorre o impulso? 
Quando tem um neurotransmissor se ligando ao 
receptor na célula pós-sináptica, tem-se a abertura dos 
canais iônicos. Com essa abertura, há a tendencia do 
sódio (Na2+) entrar na célula – contrário à bomba – e os 
ânions saírem pela diferença de potencial (ddp) junto 
com o potássio (K+). Assim, ocorre a despolarização da 
membrana. Quando a depolarização ocorre, há um 
estímulo aos canais iônicos seguintes (ao lado) se 
abrirem também, que acabam por despolarizar como os 
primeiros canais. Quando estes despolarizam, ocorre a 
sensibilização e os seguintes abrem seus canais, 
despolarizando também e por aí vai. É como um efeito 
dominó, porque esse fator ocorre em cadeia, 
resultando, ao liberar os neurotransmissores nos 
receptores, no impulso nervoso. 
 
 
CÉLULAS DA GLIA 
Astrócitos | Ependimárias | Microglia | 
Oligodendrócitos | Células de Schwann 
1. Astrócitos: principal célula da glia. 
• Células estreladas (astro) – muitos prolongamentos 
celulares; 
• Múltiplos processos irradiando o corpo celular; 
• Proteína fibrilar ácida da glia (filamento intermediário); 
• Ligam neurônios aos capilares sanguíneos e a pia-
máter para controlar a nutrição das células; 
A ligação dos astrócitos com os vasos 
sanguíneos forma uma barreira 
hematoencefálica (importante)! 
• Sustentação, controle da composição iônica e 
molecular do ambiente extracelular; 
• Nutrição de neurônios, absorção de excessos de 
neurotransmissores, síntese de moléculas neuroativas 
e citocinas relacionadas e renovação da mielina, 
constituintes da barreira hematoencefálica. 
São células centrais para dar suporte aos neurônios. 
Os neurônios são tão especializados que necessitam 
das células da glia para lhes garantir suporte e nutrição, 
porque eles mesmos não conseguem realizar tais 
ações. 
Barreira hematoencefálica: controle muito grande do 
que passa do sangue ao tecido nervoso, tornando 
ínfima a necessidade de células de defesa nesse 
tecido. 
Além disso, importante questionar: como 
garantir que fármacos passem por essa 
barreira para atuarem? É um desafio aos 
farmacêuticos na atualidade. 
Fazem também a limpeza da fenda sináptica ao 
absorver o excesso de neurotransmissores. 
2. Ependimárias: 
• Células epiteliais cilíndricas; 
• Revestem os ventrículos do cérebro e o canal central 
da medula espinal; 
São células cheias de ventrículos, que são 
reentrâncias. 
• Em alguns locais são ciliadas, facilitando a 
movimentação do líquido cefalorraquidiano. 
Líquido cefalorraquidiano: entre o crânio e as 
meninges, e no interior pelo canal medular. Serve como 
amortecedor, além de nutrir. 
3. Microglias: 
• Células pequenas e alongadas; 
• Prolongamentos curtos e irregulares; 
• Fagocitárias, apresentadoras de antígeno, sintetizam 
citocinas, removem restos celulares. 
São células do sistema imune para o sistema nervoso. 
O normal e o correto é não ter a presença de células 
imunes no tecido nervoso devido à barreira 
hematoencefálica pelos astrócitos. Mas, é necessária a 
presença dessas células em casos mais complexos, 
como infecções locais que acabaram por passar pela 
barreira sem serem detidas. Ex.: meningite. 
Apresentação de antígenos pelas células fagocitárias: 
antígeno é um pedaço do patógeno, tipo um RNA de 
um vírus por exemplo. A célula de defesa irá pegar esse 
antígeno (como os macrófagos) e irá apresentar a uma 
segunda célula de defesa, os linfócitos, sendo esta 
responsável pela memória imunológica. Isso ocorre 
conosco nas vacinas! 
4. Oligodendrócitos e Células de Schwann: produção 
da bainha de mielina. 
A bainha irá envolver o axônio, permitindo a condução 
dos impulsos elétricos ao longo da fibra nervosa com 
velocidade e precisão. É um isolante elétrico. 
O aumento da velocidade vai se dar pelo impulso 
saltatório. Uma porção da bainha de mielina é mais 
aberta/frouxa. Essa porção irá garantir os saltos do 
impulso, além de ser justamente o local de 
despolarização da membrana para o transporte dos 
neurotransmissores. 
Ex.: esclerose múltipla, doença autoimune em que a 
bainha de mielina é degradada. 
i. Oligodendrócitos: pode fazer bainha em 
diversos axônios. 
 Produz a bainha no SNC. 
ii. Células de Schwann: mieliniza apenas 1 
axônio. 
 Produz a bainha no SNP. 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
SNC. 
Composta pelo cérebro, cerebelo, meninges, plexos 
coroides, líquido cefalorraquidiano e medula. 
 
É dividido em massa cinzenta vs massa branca. 
↪ Massa cinzenta: 
Localizado mais perifericamente no encéfalo. 
Localizado mais internamente na medula. 
Corpos celulares de neurônios. 
Possuem células da glia. 
Possuem prolongamentos dos neurônios. Mas, seus 
axônios não possuem mielina! Por isso que em 
imagens histológicas tudo fica corado em rosa. 
 
↪ Massa branca: 
Localizado mais internamente no encéfalo. 
Localizado mais perifericamente na medula. 
Não possuem corpos celulares de neurônios. 
Possuem células da glia. 
Seus axônios possuem sim mielina. Seus axônios são 
basicamente formados por prolongamentos 
mielinizados. Por esse motivo a imagem fica menos 
rosada. 
 
Obs.: essa mielina é basicamente oligodendrócitos que 
envolvem a membrana celular, contendo muitos fosfolipídios 
e por esse motivo fica esbranquiçado. 
Cérebro 
Córtex cerebral – substância cinzenta. 
Possui zonas. 
Cerebelo 
Córtex cerebelar. 
Fazem a conexão entre o tronco encefálico e o córtex 
cerebral. 
Células de Purkinje: neurônios altamente 
diferenciados presentes apenas no cerebelo. 
Possui: 
- Camada molecular; 
- Camada de células de Purkinje; 
- Camada granulosa. 
Meninges, Plexos Coroides e Líquido 
Cefalorraquidiano 
As meninges fazem parte do tecido conjuntivo que 
revestem o cérebro. 
Os vasos sanguíneos que vão para o sistema 
nervoso surgem nas meninges, principalmente 
a pia-máter. 
Os Plexos Coroides são dobras da pia-máter muito 
vascularizadas. É classificada como tecido conjuntivo 
frouxo. 
São formadas a partir da invaginação da pia-
máter. 
O líquido cefalorraquidiano está no meio, sendo sua 
formação importante. 
Possui função mecânica, especificamente na 
proteção mecânica. O encéfalo não bate no 
crânio porconta dele. 
Sua formação se dá nos ventrículos cerebrais 
pelos plexos coroides. 
Medula Espinal 
 
Análise da imagem acima: quanto mais para baixo, 
substância cinzenta. Mais para cima, substância 
branca. 
 
Massa cinzenta mais interna, massa branca mais externa. 
 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
SNP: em direção à periferia do corpo. 
Dividido em somático vs autônomo. 
Somático: músculo esquelético. 
 Massa do corpo. 
Relacionados a movimentos corporais dos 
quais temos controle voluntário. 
Autônomo: batimentos cardíacos, lacrimação etc. 
Não temos controle voluntário. Funciona sem a 
nossa consciência. 
 Dividido em simpático vs parassimpático: 
quando o simpático induz algo, o 
parassimpático inibe e vice-versa. 
↪ Processo de mielinização: fibra mielínica vs 
amielínica. 
i. Fibra mielínica: a fibra nervosa, que é o axônio, 
quando está mielinizado está todo envolvido pelas 
Células de Schwann, ou seja, há um contato 
exacerbado das fibras com as células. Assim, isola o 
axônio. 
Está com muitas voltas de membrana que vão 
constituir de fato a bainha. 
 
Azul: axônio | Amarelo: citoplasma | Cinza: bainha 
ii. Fibra amielínica: os axônios que não são 
mielinizados estão em contato com as células de 
Schawnn, porque o axônio é muito delicado então 
sempre exigirá esse contato para sustentação, mas é 
muito mais simples e não faz voltas! 
Contato mais simples com as células de 
Schwann: envolve mas não cria voltas. 
Resumindo: mielínicas: com voltas | amielínicas: sem voltas. 
 
- 
Na mielinização existem variações nos tamanhos das 
células e da bainha também! 
Nódulo de Ranvier: onde o impulso nervoso será 
saltatório. 
É o local onde haverá a despolarização. Ou 
seja, são pontos específicos na bainha de 
mielina em que não terão as voltas da 
membrana. Porque as voltas serão bem mais 
frouxas e, por conta disso, serão interrompidas. 
Nervos 
Feixes do axônio no SNP. 
Possui prolongamentos dos neurônios, sejam eles 
sensoriais, como na pele, ou motores, como nos 
músculos na contração. 
Não existem corpos celulares nos nervos. Possuem 
apenas nos gânglios (não estão de fato nos nervos 
justamente por não possuírem corpos celulares!) 
 
São classificados em: epineuro, perineuro e endoneuro. 
O tecido conjuntivo está associado a cada um deles. 
i. Epineuro: mais denso. 
 T.Conjuntivo denso 
ii. Perineuro: envolve cada um dos feixes (ou 
fascículos) dos neurônios. 
 Começa a ser frouxo. 
iii. Endoneuro: mais frouxo. 
Envolve cada axônio, ou seja, cada fibra 
nervosa. 
Os vasos sanguíneos, inclusive, chegam aos nervos 
justamente pelos tecidos conjuntivos acima. 
A vascularização é essencial para a 
reconstrução dos nervos quando se deseja 
reestruturá-los em cirurgias por exemplo. 
Gânglios 
São aglomerados de corpos celulares de neurônios 
localizados fora do SNC (por ter corpos celulares) 
que funcionam como estações de interligação entre 
neurônios e estruturas do organismo. 
Se tem corpos celulares, não podem ser considerados 
propriamente estruturas do nervo.

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