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Trilogia Estrutural do Direto Processual

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Aula 01 1
�
Aula 01
Assistida
Assunto Trilogia Estrutural do Direito Processual
Data
Material Trilogia Estrutural do Direito Processual.pdf
Página
Status ✨ Perfeito
Jurisdição
É o Direito de Dizer, ou seja, é uma das funções do Estado, mediante a qual 
um terceiro se substitui aos titulares dos interesses em conflito para, 
imparcialmente, buscar a pacificação do litígio, com justiça. (substitutividade)
Para Chiovenda a principal marca da jurisdição é a substitutividade. 
A Jurisdição é um exemplo de heterocomposição, solução de um problema 
por um terceiro, um outro, alguém distinto dos interessados, no caso, o Juiz, 
que além de ser um terceiro, deverá ser imparcial, ou seja, ele não pode ter 
interesse direito ou reflexo na causa, tratando, assim, ambas as partes com 
igualdade.
O juiz atua somente em casos concretos.
A jurisdição se exerce processualmente, logo, é necessário que siga o processo 
para ser exercida.
Equivalentes Jurisdicionais
a) Autotutela (força)
consiste em uma forma de resolução de conflito em que o próprio particular 
usa da força física, moral ou econômica na defesa de seus próprios 
interesses contra terceiros.
@February 27, 2023
https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fs3-us-west-2.amazonaws.com%2Fsecure.notion-static.com%2F677a3b57-5b6b-4356-a417-e0072d4bd50d%2FTrilogia_Estrutural_do_Direito_Processual.pdf?table=block&id=cd545b60-0615-49f7-bc88-6a8d003e66a3&spaceId=55c09567-516f-4207-93ae-d0de4de402a5&userId=5e4d03fa-3590-44d5-b029-a440578b69f6&cache=v2
Aula 01 2
Ex: A ação de despejo por falta de pagamento de aluguel. Nesse caso, 
o proprietário do imóvel pode ingressar com uma ação de despejo 
diretamente, sem precisar recorrer ao Poder Judiciário, desde que 
respeite as formalidades previstas em lei, como notificar o inquilino e 
conceder-lhe prazo para desocupação voluntária do imóvel.
b) Autocomposição
É a solução de conflito que pode ser obtida pela vontade das partes, ou 
seja, por meio de transação ou conciliação.
Pode ser dividida entre extrajudicial e judicial.
Extrajudicial: quando realizada fora do juízo
Judicial: é aquela feita em juízo.
Autocomposição Judicial
1. Transação: é o negócio jurídico em que os sujeitos da lide fazem 
concessões recíprocas para afastar a controvérsia obtida entre eles. Dessa 
forma, se caracteriza como uma vontade bilateral.
2. Renúncia: é a abdicação voluntária de um direito, que pode ser feita em 
qualquer momento do processo. (Vontade Unilateral)
Ex: o réu pode apresentar uma petição ao juízo renunciando ao recurso 
e manifestando a sua vontade de aceitar a sentença condenatória. Com 
isso, encerra-se o processo em definitivo, não havendo mais 
possibilidade de interpor qualquer recurso em relação à decisão.
3. Reconhecimento da procedência do pedido: é uma forma de extinção do 
processo com julgamento de mérito, uma vez que o réu concorda com o 
pedido formulado pelo autor, dessa forma, abrindo mão de sua pretensão 
em favor do autor. (Vontade Unilateral)
Ex: Casos em que o réu reconhece a dívida cobrada pelo autor em uma 
ação de cobrança, por exemplo, ou quando reconhece que cometeu 
uma infração em uma ação de indenização por danos morais.
Aula 01 3
⚠ O reconhecimento da procedência do pedido não pode ser 
confundido com a confissão, que é um instituto distinto em que o 
réu admite expressamente a veracidade dos fatos alegados pelo 
autor. No reconhecimento da procedência do pedido, o réu 
concorda com a procedência do pedido, sem 
necessariamente admitir a veracidade dos fatos alegados.
c) Arbitragem
É a decisão imposta por um terceiro, sendo o mais próximo da jurisdição. 
Sendo assim, a arbitragem também é heterocomposição, pois dá a 
solução através de um terceiro.
Convenção de Arbitragem
1. Cláusula Compromissória: é um instrumento utilizado no direito 
processual civil para estabelecer que eventuais conflitos entre as partes de 
um contrato deverão ser resolvidos por meio de um procedimento arbitral, 
em vez de serem levados ao Poder Judiciário. Ou seja, é uma Cláusula 
anterior ao conflito.
2. Compromisso Arbitral: Diferentemente da cláusula compromissória, que é 
inserida em um contrato e estabelece que eventuais conflitos decorrentes 
do contrato serão resolvidos por meio de arbitragem, o compromisso arbitral 
é um acordo celebrado pelas partes já após a existência do conflito, 
indicando que elas concordam em submeter a controvérsia a um 
procedimento de arbitragem.
Princípios da Jurisdição
Princípio da Investidura
A jurisdição somente pode ser exercida por juízes regularmente investidos, 
providos em cargo de magistrados e que se encontram no efetivo exercício 
desse cargo, seja través de concurso público ou quinto constitucional.
Princípio da Indelegabilidade
O juiz não pode delegar a outros o exercício da função que a lei lhes 
conferiu.
Aula 01 4
Vários livros trazem nuances a cerca de tal princípio, visto que o juiz possui 
vários poderes, destaca-se:
1. Poder Decisório - Ou seja, o de julgar.
2. Poder Diretivo - Ou seja, de dirigir o processo. 
Pode ser delegado a servidores. (Art. 93, XIV, CF)
3. Poder Instrutório - Poder de produzir prova.
4. Poder Executivo - Que é o poder de executar as suas decições.
⚠ Todos são poderes do juiz. Entretanto, o PODER DECISÓRIO é 
INDELEGÁVEL
Princípio do Juiz Natural
Só pode exercer a jurisdição aquele órgão a que a constituição atribui o 
poder jurisdicional.
Princípio da Territorialidade
Todo juiz ou órgão jurisdicional conta com uma circunscrição territorial 
dentro da qual exerce suas funções jurisdicionais, que pode ser a comarca, 
o Estado, o Distrito Federal ou todo o território nacional.
Um juiz não pode atuar em outra comarca, pode apenar pedir uma 
colaboração.
A carta rogatória é destinada a pratica de atos no Estado estrangeiro - um 
instituto pelo qual um juiz pede a colaboração a outro juiz de outra comarca.
A jurisdição sempre se exerce sobre um dado território. Por exemplo, o STF 
exerce jurisdição sobre todo o território nacional.
Na Justiça estadual o território da jurisdição é denominado ou de 
Comarca ou de Distrito.
A Comarca é ou uma cidade ou um conjunto de cidades (no caso 
de cidades 
pequenas). A Comarca tem que ter o nome de uma cidade - sendo 
várias, escolhe-se a 
cidade maior.
Aula 01 5
O Distrito é um bairro, um conjunto de bairros ou uma cidade. O distrito 
é uma subdivisão da comarca.
Na Justiça Federal, fala-se em Seção Judiciária - é sempre um 
Estado.
E fala-se em Subseção Judiciária - é sempre uma cidade ou um 
conjunto de cidades. É a mesma relação Comarca/Distrito. Também tem 
que ter o nome de uma cidade.
Princípio da inafastabilidade (art. 5°, XXXV, CF)
O acesso de todos à Justiça é garantido pela Constituição.
Competência
É a parcela de poder que se atribui a um determinado órgão. A quantidade de 
poder que se atribui a um órgão chama-se de competência.
A competência tem que estar prevista em lei.
⚠ Tipicidade e indisponibilidade: marcas da competência. Só a lei pode 
criar ou alterar regras de competência.
O Processo
O processo, como instrumento que é, segue regras e formalidades 
estabelecidas pelo Código de Processo Civil (CPC). A partir dessas regras, é 
definida a forma como o processo deve ser conduzido, a fim de se garantir a 
segurança jurídica e a efetiva solução do conflito.
É importante destacar que a realização de acordos não é uma obrigação, mas 
sim uma recomendação do CPC. Isso porque, na maioria das vezes, a solução 
amigável é mais rápida e satisfatória do que o processo judicial. Entretanto, 
caso não seja possível chegar a um acordo, é necessário recorrer ao processo 
como meio de solução do conflito. Nesse sentido, é fundamental que as partes 
tenham um advogado para orientá-las e representá-las no processo, garantindo 
assim a defesa de seus direitos.
Dentro do processo, temos o procedimento previsto nos códigos penais e civis. 
O procedimento é o rito do processo, ou seja, ele o dirige e tem como objetivo 
chegar à resposta, ouseja, à solução do litígio.
Aula 01 6
Devido Processo Legal
⚠ Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no 
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido 
processo legal;
O devido processo legal é um princípio fundamental que garante que todas as 
partes envolvidas no processo tenham acesso à justiça e sejam tratadas de 
forma justa e imparcial.
Isso significa que todas as regras e formalidades estabelecidas pelo CPC 
devem ser cumpridas, a fim de garantir a transparência e a integridade do 
processo. Além disso, o devido processo legal também garante o direito à 
ampla defesa e ao contraditório, ou seja, a todas as partes envolvidas deve ser 
dada a oportunidade de se manifestar e apresentar suas razões e argumentos.
Ao se tratar de particulares, o Estado não pode agir de forma arbitrária ou 
injusta, devendo sempre respeitar os direitos fundamentais do indivíduo. 
Portanto, o devido processo legal é essencial para garantir a justiça e a 
equidade em todas as questões jurídicas.
Contraditório Formal
O contraditório formal é um dos elementos fundamentais do devido processo 
legal. Ele garante que todas as partes envolvidas no processo tenham a 
oportunidade de se manifestar e apresentar seus argumentos, tanto na fase de 
instrução quanto na fase decisória.
Esse princípio é importante porque garante a igualdade entre as partes, 
permitindo que todos os argumentos sejam ouvidos e considerados antes de se 
chegar a uma decisão final. Além disso, o contraditório formal também ajuda a 
garantir a transparência e a integridade do processo, permitindo que a 
sociedade tenha confiança no sistema jurídico.
Contraditório Substancial
Aula 01 7
O contraditório substancial é outro elemento importante do devido processo 
legal. Ele garante que todas as provas apresentadas pelas partes sejam 
consideradas e avaliadas de forma justa e imparcial pelo juiz responsável pelo 
caso.
Isso significa que o juiz não pode simplesmente ignorar uma prova apresentada 
por uma das partes, sem ao menos considerá-la. Pelo contrário, ele deve avaliar 
todas as provas apresentadas e decidir de forma justa e imparcial, com base 
nos fatos e nas leis aplicáveis ao caso.
O contraditório substancial é fundamental para garantir a justiça e a equidade 
em todos os processos judiciais, permitindo que todas as partes envolvidas 
tenham a oportunidade de apresentar suas provas e argumentos de forma justa 
e imparcial.
Processo Civil
Processo de Conhecimento
O processo de conhecimento civil é uma das fases do processo civil que tem 
como objetivo principal a resolução de uma controvérsia entre as partes, por 
meio da produção de provas e da análise do direito aplicável ao caso concreto. 
Esse processo é regido pelo Código de Processo Civil brasileiro e pode ser 
dividido em diversas etapas. É fundamental saber a quem pertence o direito que 
está sendo discutido, pois é a partir da definição das partes envolvidas que 
serão estabelecidos os seus direitos e obrigações.
Principais fases do processo de conhecimento civil:
1. Petição inicial: é a primeira fase do processo, na qual o autor apresenta sua 
demanda ao juízo, indicando os fatos que fundamentam seu pedido, os 
fundamentos jurídicos e as provas que pretende produzir.
2. Citação: após o recebimento da petição inicial, o juiz determina a citação do réu 
para que este apresente sua defesa, dentro do prazo legal.
3. Contestação: é a fase em que o réu apresenta sua resposta à demanda, 
indicando seus argumentos e provas.
4. Audiência de instrução e julgamento: é a fase em que são produzidas as 
provas orais e documentais, por meio da oitiva das testemunhas, do depoimento 
Aula 01 8
pessoal das partes e da juntada de documentos. Ao final da audiência, as 
partes apresentam suas alegações finais.
5. Sentença: é o ato pelo qual o juiz decide o mérito da causa, com base nas 
provas produzidas e no direito aplicável ao caso concreto.
6. Recursos: caso alguma das partes não concorde com a decisão proferida em 
primeira instância, é possível recorrer às instâncias superiores, como o Tribunal 
de Justiça e o Superior Tribunal de Justiça.
Processo de Execução
O processo de execução civil é o procedimento jurídico que visa a realização 
forçada de uma decisão judicial ou título executivo extrajudicial que reconhece 
uma obrigação pecuniária.
No processo de execução civil, o direito pertence ao credor, ou seja, à pessoa 
que busca receber uma dívida que não foi paga pelo devedor. O objetivo da 
execução é possibilitar que o credor obtenha a satisfação de seu crédito, seja 
por meio da penhora e venda de bens do devedor, seja por outras medidas 
previstas em lei.
Requisitos da Petição Inicial (Art. 319 à 321 CPC)
A petição inicial é o documento que inicia uma ação judicial e deve conter os 
seguintes requisitos:
1. Endereçamento: deve ser dirigida ao juiz competente para o julgamento da 
causa, indicando o nome do tribunal, vara ou juízo;
2. Qualificação das partes: deve conter os nomes, CPF/CNPJ, endereços 
completos e qualificação das partes, ou seja, se são pessoas físicas ou 
jurídicas, suas profissões e nacionalidades;
3. Fatos: descrição clara e precisa dos fatos que motivam o ajuizamento da 
ação, com indicação do local, data, hora e circunstâncias em que 
ocorreram;
4. Fundamentos jurídicos: indicação das normas legais que fundamentam a 
pretensão do autor, demonstrando a existência de direito violado ou 
ameaçado;
5. Pedido: deve conter a exposição do objeto da ação, ou seja, o que se 
pretende com o processo, com clareza e precisão, indicando o valor da 
Aula 01 9
causa;
6. Provas: indicação das provas que o autor pretende produzir, como 
documentos, testemunhas, perícias etc.;
7. Valor da causa: indicação do valor atribuído à causa, que deve ser 
compatível com o pedido formulado.
⚠ Além desses requisitos, é importante lembrar que a petição inicial deve 
ser assinada pelo advogado ou pelo próprio autor, se ele estiver agindo 
sem advogado (hipótese de advocacia autônoma).

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