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ITR – Imposto sobre propriedade territorial rural Competência e sujeito ativo: União (possibilidade de capacidade ativa: municípios). Sujeito passivo: proprietários dos imóveis; o titular do domínio útil; possuidor. Fato gerador: propriedade, domínio útil ou posse do imóvel localizado fora da zona urbana do município. * Zona rural é aquela que se destina à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal ou agroindustrial e que tiver área superior a um hectare. Todavia, o que mais vale é o critério da destinação econômica do imóvel: mesmo se ele estiver na zona urbana, caso ele receba qualquer destinação que seja fato gerador do ITR, o imposto incidente será o próprio ITR, não o IPTU. Ou seja, o critério topográfico não é supremo. Alíquotas: proporcionais e progressivas, segundo o grau de utilização da área rural (caráter extrafiscal). Área (ha)Grau de utilização Alíquota Até 50 ha 80% 0,03% Até 30% 1,00% Acima de 5000 ha80% 0,45% Até 30% 20,00% Há nítido caráter de confisco para as terras improdutivas. Inexoravelmente, o imóvel será confiscado no prazo de cinco anos (5 x 20% = 100%), apesar da tributação do ITR não poder ter caráter confiscatório algum, sob pena de violar o princípio constitucional que veda o tributo com efeito de confisco (art. 150, IV, CF). A ideia é desestimular a manutenção de propriedades improdutivas. * O ITR não incide sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando prove o proprietário que não possui outro imóvel. * O ITR é cobrado e fiscalizado pelos municípios, que assim optarem (art. 153, 54, III, CF). A arrecadação é destinada aos municípios em, no mínimo, 50%, podendo ser mais.
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