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Faculdades Metropolitanas Unidas APS - Bases da Avaliação Psicológica Curso: Psicologia - Segundo semestre Professora: Helena Andreoli M. Figueiredo Matéria: Bases da avaliação psicológica Turma: 217101A13 Campus: Liberdade Período: Manhã Alunos: Amaia Marina Neves Moura Novaes RA- 1980189 Erica Souza de Araujo RA-1946766 Marina de Jesus Mesquita de Souza RA- 2258129 São Paulo 2023 Caso clínico “O homem que confundiu sua mulher com um chapéu”, do escritor e neurologista Oliver Sacks. Bibliografia para consulta: SACKS, Oliver. O homem que confundiu sua mulher com um chapéu. Companhia das Letras. São Paulo, 2011.Primeira consulta do paciente ao Dr. Sacks. 1) Quem encaminha o paciente para o Dr. Sacks? R: Médico oftalmologista 2) Qual alteração se observava no Dr. P.? R: Aparentemente o Dr. P. é um homem saudável que não demonstra necessidades médicas, porém com uma análise mais detalhada e com os relatos de conhecidos entende-se que o paciente possui alterações na visualização e interpretação de estímulos visuais. Sendo que, o paciente apresenta comportamento estranho ao se comunicar, prendendo fixamente o olhar em pontos específicos e ao analisar imagens seus olhos se movem rapidamente entre características individuais, não estabelecendo relação com a totalidade da figura 3) Existe a demanda do Dr. P. de ser avaliado? R: O paciente não sente necessidade de se consultar, não apresenta queixas. Observações : 4) O que o Dr. Sacks observou para, logo de início, descartar o diagnóstico de demência? R: O paciente se comunicava bem e com fluência, além de em geral não apresentar dificuldades de lecionar na faculdade e de realizar tarefas cotidianas. 5) O que o Dr. Sacks observa a respeito da percepção do Dr. P., detectando “algo estranho”? R: O paciente ao se dirigir ao Dr. Sacks mantinha o olhar fixo em características específicas de seu rosto, alternando o olhar para componentes como os olhos ou a orelha, aparentando não olhar o rosto do Dr. Sacks em sua totalidade. 6) Quais auto-observações do Dr. Sacks, a partir de seus estados emocionais, propiciaram sua percepção do Dr. P.? R: Foi observado que necessitamos do concreto e do real, como o Dr. P necessitava; não conseguimos perceber isso, como ele também não percebia. Nossas ciências cognitivas estão, elas próprias, sofrendo de uma agnosia essencialmente semelhante à do Dr. P. Este, portanto, pode servir como um aviso e uma parábola do que acontece com uma ciência que se esquiva do apreciativo, do específico, do pessoal e se torna inteiramente abstrata e computista. Testes : 7) O que o Dr. Sacks buscava investigar quando pediu que Dr. P. descrevesse fotografias de uma revista? R: Apesar de entender que o paciente possuía capacidade de enxergar as coisas, o médico gostaria de averiguar como se dava a interpretação das imagens, o que o paciente via. Conclusão: 8) Quais forças e dificuldades do paciente foram avaliadas pelo Dr. Sacks, quais dúvidas permaneceram e como ele se propôs a continuar a investigação? R: O Dr. P. alternava sua visão entre elementos específicos da imagem, características minúsculas, como uma forma ou cor e era incapaz de visualizar a imagem como um todo, a fisionomia da fotografia. Ademais, o paciente criava uma cena ilusória da imagem por não conseguir captar características da figura real, imaginando elementos que não estavam presentes. Tal método investigativo suscitou o espanto do Dr. Sacks que optou por continuar a investigação no ambiente corriqueiro do paciente, apresentando diversos objetos para um novo teste de percepção. Visita à casa do Dr. P Avaliação : 1) Quais funções psicológicas foram investigadas pelo Dr. Sacks e através de que meios (que testes)? R: A investigação girou em torno da percepção e interpretação visual do paciente, juntamente com a imaginação e memória visual. Para isso, o médico utilizou de testes de percepção 2) Como vocês avaliam as seguintes funções do Dr. P.: a - Percepção auditiva e tátil em ótimo estado. Percepção visual atípica b - Atenção geral normal. Atenção a estímulos visuais irregular c - Memória geral regular, porém apresenta ausência de memória visual d - Linguagem normal e - Inteligência normal f - Apesar das adversidades o paciente lida muito bem com o ambiente corriqueiro g - Vida afetiva/emocional saudável Encaminhamento : 3) Que orientação vocês dariam ao caso? R: Devido a condição apresentada pelo Dr. P. não possuir cura, pode-se buscar maneiras de aumentar sua qualidade de vida, além de procurar formas de ensiná-lo a conviver com a doença. Ademais, o paciente poderia obter benefícios através da musicoterapia ou outras atividades similares, tendo em vista a afinidade do sujeito com a música e como ela o ajuda no cotidiano.
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