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PROFESSOR CAUÊ SILVA: MÚSICA E ARTES. PÚBLICO ALVO: GERAL. DATA:___/___/___. APOSTILA DE MÚSICA: HISTÓRIA DA MÚSICA. ALUNO (A): APOSTILA DE MÚSICA PARAENSE: PALITO MUSIC. MÓDULO 1. PALITO MUSIC É um artista paraense, natural de Primavera (Região do Salgado), nascido no dia 25 de março de 1973. O ano de 73 é marcado pela ditadura militar no Brasil, pelo qual foi o Governo do Emílio Médici, que governou o país na fase do Milagre Econômico, pelo qual a economia estava as mil maravilhas, inflação controlada, além de haver censura e, era um ano em que estava terminando o governo Médici, uma vez que o presidente na época realizou grandes obras faraônicas, por exemplo, a BR 230 (Transamazônica), a BR 319 (Manaus-Porto Velho), a ponte Rio Niterói entre outras. Quando o Palito nasceu, a massa maior de consumo na década de 70 era a televisão, o rádio, a vitrola, os discos de vinil, as fitas cassete entre outras. Daí, o movimento jovem guarda se faz presente, junto aos movimentos sociais. Portanto, era uma época musical e artística como um todo. Seu nome completo é Carlos Eduardo de Brito e ele começa sua vida musical aos 14 anos, em 1987, já na década de 80 (considerada década perdida), época em que o país voltava a data:___/___/ enfrentar a inflação, além da ditadura ter acabado em 1985 — quando ele tinha apenas 12 anos, ao passo que a democracia estava voltando e nesta época o Carlos era estudante do ensino médio na escola Lameira Bittencourt, em Castanhal, no Pará. Seu pai era desenhista e tinha uma régua que até arquiteto usava e ele sempre tinha o sonho de tocar contrabaixo e ele com a régua imaginava um contrabaixo e seus irmãos (Flávio e Fábio) tinham violão e eles influenciavam o jovem Palito (com mais amigos do Palito) a se interessar a tocar e tocar o violão na praça e ele começou a aprender a tocar baixo e violão e a frequentar bares com música ao vivo e imaginava que um dia seria um músico e sempre com a vontade de ter um contrabaixo e sempre que ouvia música, gostava de ouvir o som do contrabaixo e aquilo já fazia parte da vida diária dele. O motivo do apelido Palito era porque ele era muito magro, a ponto de ser igual a um palito. Os anos 70, pelos quais ele nasceu em 73, foi marcado por músicas como a Jovem Guarda, por exemplo. Segundo Arthur Porto, sobre Vanguarda musical no Pará: História e contemporaneidade, em que ele nos diz que: A geografia do estado exerceu um papel fundamental na produção de seus ritmos populares. No final dos anos 1970 e durante os anos 1980 era comum que os programas de rádios populares de Belém conseguissem captar sinais de países como Suriname, Guianas e Bolívia. Cúmbia, merengue, salsa, zouk: tudo isso foi consumido em Belém sob o termo guarda-chuva lambada em uma tentativa de simplificação por meio das rádios (PORTO, p. 1, 2018). A partir desta citação, é correto afirmar que essas décadas, principalmente a década de 70, foi marcada pelas bandas no Pará, no caso Os Incas e Os panteras eram comuns nas rádios, junto aos zouks, merengues e salsas e ainda mais com a indústria cultural tendo esse papel de inserir esses ritmos no mercado e a partir daí melhorá-lo. Então, o músico pertence à música folclórica do Pará e popular do Pará. Do mesmo modo, ele aborda ritmos do brega, lambada, guitarrada, carimbó e muitos outros que são do Norte. Durante seus trabalhos por várias bandas no Pará, ele aprende vários ritmos e passa a conhecer vários ritmos, por mais que ele sempre foi do rock. Daí, ele chega a trabalhar em bandas como Caveiras barrocas, Remelexo e Calypso. Voltando no contexto da régua, cujo instrumento era o pai do Palito que usava para trabalhar, era uma ferramenta tecno, pelo qual o Carlos aprendeu a desenhar e ele gostava de fazer desenhos e com ela usava um contrabaixo imaginário e o tempo foi passando e ele foi criando gosto por música. No caminho da escola, passa em frente a uma casa noturna chamada Gallery, na cidade de Castanhal em que ouvia uma música tocar com som totalmente distinto de uma vitrola que ele ouvia, no caso a vitrola três, em um som diferente e logo ali percebe um som e, daí, ele entra na casa para ver o que era aquele som, presenciando pela primeira vez um som com instrumentos sendo tocados ao vivo, passando a acreditar que seria um músico. Sua primeira banda foi o grupo Fama, com integrantes como Flávio, Aldo, Robertinho, Jurandir, Guadalupe, Victor Lima e Palito em que esses artistas, com exceção do Palito, começou uma jornada de viver de música onde existiam serestas em bares do município e eventos culturais do mesmo e havia o Feira-Arte todo ano. Com isso, a música muda a história de vida dele e fazer música. Mas, na condição de estudante do primeiro grau e curso técnico de mecânica em geral do SENAI, surge novos caminhos que se projetaram a vida profissional, em que aos 14 anos, em 1987, ele começa a tocar no primeiro baile comercial e aniversários privados com a primeira banda (grupo Fama) em que descobriu a música e a vida com outras atividades. Segundo Michelle Daniel, em sua matéria com o título Músicos paraenses sucesso nos anos 80 projetam retomada, entrando nos anos 80, ano em que o Palito começa a tocar e trabalhar com música, pelo qual ela nos diz que na década de 80 o grupo Gema fez sucesso, com integrantes como Nego Nelson, Bob Freitas e Dadadá Castro, pelo qual foi uma formação icônica da música instrumental em Belém (DANIEL, p. 1, 2022). A partir do que foi mencionado, é correto afirmar que trata-se de uma época em que a cultura paraense vivia a discoteca, momento este em que as bandas e os artistas solo perdem espaço para esta modalidade musical, embora muitos deles ainda fizessem sucesso, como Eloy Iglésias, com seu sucesso Pecados de Adão, por exemplo, dentro de uma sociedade onde estava surgindo o pop rock no Brasil. De fato, isso para Castanhal foi um momento de ouro para a cultura castanhalense, uma vez que nessa época já existiam jovens que tinham bandas de rock e outros gêneros ou que estavam começando a ter essas bandas de rock e outros gêneros, ainda mais em uma década pós ditadura militar, cujo momento eram de músicas de protesto, pelo qual a partir daí começaram a ficar mais acentuadas, pelo fato de existirem governos envolvidos em problemas. Assim, a discoteca no Pará surge em um momento pós banda Os Incas e banda Os Panteras e ficou até o fim dos anos 80 e, além disso em meio a década de 80, tivemos o movimento dos canários (artistas que cantam na noite e eventos particulares com voz e teclado/voz e violão), que em Castanhal chamamos de esquema. REFERÊNCIAS DANIEL, Michelle. Músicos paraenses sucesso nos anos 80 projetam retomada. Belém: DIÁRIO ONLINE, 2022. Disponível em: https://dol.com.br/entretenimento/cultura/767151/musicos- paraenses-sucesso-nos-anos-80-projetam-retomada?d=1. Acesso em 20 de Ago. de 2022. PORTO, Arthur. Vanguarda musical no Pará: História e contemporaneidade, 2018. Disponível em: https://medium.com/@box1824/vanguarda-musical-d0-par%C3%A1-hist%C3%B3ria-e- contemporaneidade-6f3960d9fa38#~:text=Contexto%20hist%C3%B3rico,m%C3%Basica %20portuguesa%20do%20per%C3%Adodo%20colonial. Acesso em 10 de abr. de 2018. https://medium.com/@box1824/vanguarda-musical-d0-par%C3%A1-hist%C3%B3ria-e-contemporaneidade-6f3960d9fa38#~:text=Contexto%20hist%C3%B3rico,m%C3%BAsica%20portuguesa%20do%20per%C3%ADodo%20colonial https://medium.com/@box1824/vanguarda-musical-d0-par%C3%A1-hist%C3%B3ria-e-contemporaneidade-6f3960d9fa38#~:text=Contexto%20hist%C3%B3rico,m%C3%BAsica%20portuguesa%20do%20per%C3%ADodo%20colonial https://medium.com/@box1824/vanguarda-musical-d0-par%C3%A1-hist%C3%B3ria-e-contemporaneidade-6f3960d9fa38#~:text=Contexto%20hist%C3%B3rico,m%C3%BAsica%20portuguesa%20do%20per%C3%ADodo%20colonial https://dol.com.br/entretenimento/cultura/767151/musicos-paraenses-sucesso-nos-anos-80-projetam-retomada?d=1https://dol.com.br/entretenimento/cultura/767151/musicos-paraenses-sucesso-nos-anos-80-projetam-retomada?d=1