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Animais Silvestres - introdução

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Animais Silvestres 
Aula 1 
→ Animal exótico: javali 
→ Animal silvestre: nativo nosso 
→ Exótico: não nativo. Não importa há quanto tempo está aqui, se foi 
introduzido aqui, é exótico. 
→ Animais domésticos = 49 espécies 
→ Por que um animal não convencional? Começou antes de 1500, com os 
índios, que gerou um comércio legal e ilegal. Tem pessoas que tem 
empatia, interesse e contemplação pela espécie. Outras querem pelo 
modismo. 
• Responsabilidades dos proprietários: 
⎯ Cuidados e manejo adequados 
⎯ Alimentação 
⎯ Saúde e cuidados veterinários 
⎯ Requerimentos legais 
⎯ Socialização do animal 
• Resolução 829/2006 – CFMV: disciplina todo atendimento de animais 
silvestres. 
Art. 1º Os animais silvestres/selvagens devem receber assistência médica 
veterinária independentemente de sua origem. 
Art. 2º Quando do atendimento a animais silvestres/selvagens os médicos 
veterinários deverão: 
I – elaborar prontuário contendo informações indispensáveis à identificação 
do animal e de seu detentor; 
II – informar ao detentor a necessidade de legalização dos animais e a 
proibição de manutenção em cativeiro dos animais constantes da lista 
Oficial Brasileira da Fauna Silvestre Ameaçada de Extinção ou dos anexos I 
e II da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e 
Fauna Selvagens em Perigo de Extinção, quando este, não possuir 
autorização do órgão competente. 
Art. 3º O médico veterinário deve encaminhar comunicado a 
Superintendência do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento e 
ao órgão executor da Defesa Sanitária Animal no Estado, quando do 
atendimento de doenças de notificação obrigatória. 
• Não tem como legalizar um animal, deve ser comprado legalizado. 
• Não é obrigatório denunciar animais ilegais que chegarem na clínica, 
independente de ser legal ou não, o veterinário deve prestar 
atendimento. 
Atendimento 
• Vantagens: desafio, local único para todos os pets (bom para o tutor), 
aumenta a receita. 
• Desvantagens: tempo para a educação continuada, aquisição de 
equipamentos e divulgação. 
• Preparando para atender: acumular conhecimento através de papéis, 
livros, discussão de caso clínico, palestras, congressos, cursos... 
• Preparando o auxiliar: é de extrema importância ter um auxiliar. Procurar 
pelo perfil de pessoa com interesse e curiosidade; realizar treinamento 
teórico e prático. 
• Preparando a sala de espera: ambiente separado, evitar 
movimentação, evitar barulho, local de baixa iluminação. 
• Objetivo: quais espécies? Vai ter internação? Centro cirúrgico? 
• Internação: caixa plástica, regulador de temperatura. Lembrar do que 
tinha na exotic. 
• Centro cirúrgico: instrumentos, anestesia inalatória. 
Ética 
Aula 2 - 08/03/2023 
• Conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um 
indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. 
• Ética profissional: 
→ Respeito: animais, colegas, profissão 
→ Bem-estar 
→ Network 
→ Orientar 
→ Legalidade 
→ Confidencialidade 
→ Utilização de fármacos: não é ético fazer teste de doses sem saber 
os efeitos da medicação naquele animal 
→ Mutilação 
→ Eutanásia 
Eutanásia 
• Etimologia: eu + thanatos = boa morte 
• Morte humanitária: inconsciência, sem dor e sem agonia 
• Eutanásia x sacrifício: eutanásia é sem dor, já o sacrifício implica em dor 
• É de responsabilidade exclusiva do médico veterinário, ou de alguém 
treinado pelo menos, com acompanhamento. 
• Deve ser feita com o máximo de respeito e com a técnica adequada 
• Indicações: 
⎯ Reduzir dor e sofrimento 
⎯ Pacientes terminais 
⎯ Doenças incuráveis 
⎯ Traumatismos não tratáveis 
⎯ Ameaça sanitária 
⎯ Riscos à terceiros 
⎯ Estudos epidemiológicos 
⎯ Tráfico 
• Código de ética: resolução do CFMV 722/2002 
• Cuidados: tem que ser rápida, sem sofrimento, minimizar o estresse, e a 
contenção deve ser feita da forma adequada para não causar medo e 
estresse. 
• Escolha do protocolo: ao escolher o protocolo deve considerar a 
espécie, os meios de contenção, a experiência e o nível de estresse. 
• Critérios para escolha: rapidez do efeito da medicação, eficácia, 
segurança. Não existe um método único. 
• Métodos – escolher um método que promova: 
→ Perda de consciência 
→ Deve promover a parada cardiorrespiratória: sempre primeiro a 
respiratória depois a cardio. 
→ Destruição da atividade cerebral: pode ser por vários meios. 
• Agentes 
a) Químicos: qualquer um que esteja acostumado a usar 
b) Mecânicos: vários objetos. Exemplo: martelo pneumático. 
c) Associação dos dois: agente mecânico e químico. 
Detalhadamente: 
a) Agentes químicos 
 Inalatórios: 
→ Anestésicos voláteis 
⎯ Éter 
⎯ Halogenados 
→ Gases tóxicos – para eutanásia em altas concentrações para 
perder a consciência e causar hipóxia. 
⎯ Monóxido de carbono 
⎯ Dióxido de carbono 
O carbono vai se ligar a hemoglobina (que leva o oxigênio pelo corpo) e causa 
hipóxia. 
Mesmo que vier à óbito, nunca desligar os gases, principalmente no caso do 
dióxido, pois ele pode se soltar da hemoglobina, sempre deixar mais uns minutos 
para que o animal não venha a acordar depois. 
 Não inalatórios 
→ Barbitúricos 
→ Cloreto de potássio ou sais de magnésio 
→ BNM – bloqueadores neuromusculares 
→ MS222 – como se fosse uma anestesia inalatória para peixe 
→ Eugenol 
→ Anestésicos 
 Químicos em associação: são agentes que não precisa anestesiar 
o animal para aplicar antes, pois são medicações já completas. 
→ T61: pode aplicar com o animal acordado, pode ser endovenoso, 
intracardíaco, intrapulmonar, age muito rápido. 
→ Euthalyne 
→ Hypnol 
 
b) Agentes mecânicos ou físicos 
→ Despressurização 
→ Exsanguinação: sangria branca 
→ Eletrocussão: animal deve estar anestesiado 
→ Penetração de objeto contundente: tiro, pistola pneumática. Animal 
deve estar anestesiado ou a pessoa que for fazer deve ser muito precisa. 
→ Deslocamento cervical 
→ Decapitação: após anestesiado, golpe limpo e único. 
→ Compressão toráxica: feita em aves, pois não tem diafragma 
→ Maceração: triturador – usado em pintinhos de um dia de vida ou ovos 
com pintinho dentro 
→ Arma de fogo 
 
• Como atestar o óbito? 
→ Checar sinais vitais: 
1. Respiração – movimentos respiratórios. Se tiver, falhou. Se não tiver, 
não necessariamente está morto, pode estar em apneia. 
2. Batimentos – se não tiver, possivelmente já morreu. 
3. Midríase – pupila dilatada 
4. Reflexos: palpebral, esfíncter 
5. Dor profunda: cutucar a costela (periósteo), pinçar o dedo do animal 
 
EUTANÁSIA SEMPRE É A ÚLTIMA ALTERNATIVA! 
Para fazer eutanásia é necessário ter conhecimento e experiência, acima de 
tudo respeito pelo animal. Animais silvestres/selvagens mutilados devem ser 
eutanasiados, uma vez que não terão qualidade de vida. 
Aula 3 - 15/03/2023 
Estresse 
• É a quebra da homeostase 
• Processo fisiológico, neuro-hormonal, pelo qual passam os seres vivos 
para enfrentar uma mudança ambiental, o que frequentemente é uma 
condição desfavorável. 
• Libera catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) e cortisol 
• Estado de alerta 
• Luta/fuga ou congelamento 
• Grupo de agentes estressores: 
→ Somáticos: sensações físicas 
→ Psicológicos: sentimentos 
→ Comportamentais: disputas, superpopulação, falta de privacidade, 
de contato social, mudança de ciclo biológico. Por exemplo separar dois 
papagaios que estão juntos há décadas. 
→ Mistos: imobilizações, cirurgias, má nutrição, intoxicação... 
 
• Causa mais comum: 
⎯ Superlotação 
⎯ Espécies diferentes: colocar um tigre um tamanduá, muito estresse 
para o tamanduá, pois um dia ele sabe que não vai acordar com 
vida. 
⎯ Territorialismo 
⎯ Novos indivíduos: alguns grupos de animais não aceitam novos 
indivíduos 
⎯ Isolamento 
⎯ Separação de companheiros 
⎯ Espécies antagônicas: predador e presa próximos. Presa vai ficar 
com medo de morrer e o predador vai ficar frustrado de não 
conseguircaçar a presa. 
⎯ Proximidade com seres humanos 
⎯ Animais domésticos: a presença de cachorros que ficam latindo 
sem parar podem gerar bastante estresse. 
Fisiopatologia do Estresse 
Como que o estresse age no organismo? 
• Agentes estressores: quebram a homeostase (equilíbrio), quando isso 
acontece os neuro receptores identificam a quebra e ativam o sistema 
nervoso central. No SNC é enviada resposta aos órgãos efetores, 
principalmente para a adrenal, para que o organismo entre na resposta 
de rota e fuga. 
Estressores -> homeostase -> neuro receptores -> SNC -> órgãos efetores 
• Três níveis (respostas) de estresse: 
1) Cognitivo: modo como o indivíduo processa a informação 
proveniente dos estímulos e avalia a possibilidade de resposta. 
2) Comportamental: possibilidades comportamentais de um indivíduo 
frente a condição estressora. 
3) Fisiológico: as funções orgânicas que ocorrem nos indivíduos em 
decorrência do estresse. Resposta fisiológica do organismo. 
 
• Síndrome geral da adaptação: após o estresse inicial, o animal pode ou 
não se adaptar. A síndrome possui três estágios: 
1) Alarme 
2) Adaptação ou resistência 
3) Exaustão ou esgotamento: o organismo exaurido. 
 
• Fase de alarme: coloca o animal em estado de prontidão. Libera cortisol. 
⎯ Essa fase acontece segundo a minutos após o agente estressor. 
Resposta imediata. 
⎯ Altamente relacionada ao estresse aguda. Não tem adaptação, 
o organismo responde prontamente. 
⎯ Catecolaminas: epinefrina e norepinefrina 
⎯ Dilatação de pupila, coração acelerado, pode ter relaxamento 
de esfíncter e desmaio... 
• Fase de adaptação 
⎯ Hiperatividade da adrenal 
⎯ Habitua-se ao agente estressor 
• Fase de exaustão 
⎯ Agente estressor mantido 
⎯ Sem capacidade de adaptação 
⎯ Não ocorre a homeostasia 
⎯ Exaustão emocional e física 
⎯ Deficiência energética 
⎯ Risco de óbito 
• Eustresse x Distresse: 
• Miopatia de captura/captura: esforço tremendo que o animal faz para 
fugir de um predador ou agente estressante. A miopatia é uma 
associação de um alto nível de estresse com um esforço muscular 
extremo. O esforço muscular aumenta a quantidade de lactato no 
músculo, o que joga o organismo no processo de acidose metabólica. 
Isso gera uma rabdomiólise, que causa a destruição de fibras musculares, 
o que vai jogar mioglobina no organismo, causando insuficiência renal 
aguda, íons de cálcio e potássio, causando arritmia severa, 
consequentemente uma insuficiência circulatória, chegando a óbito. 
Estresse + esforço muscular -> aumenta lactato = acidose metabólica -> 
rabdomiólise -> IRA -> arritmia -> insuficiência circulatória -> óbito. 
Bem-estar animal 
• O que é: 
→ É oferecer o que ele precisa (água, alimento, abrigo) 
→ Qualidade de vida: 
a) Saúde 
b) Condição física e psicológica para desenvolver as atividades 
normais 
c) Comportamento natural: o esperado é que ele possa 
desenvolver o comportamento que ele desenvolveria na 
natureza, como fazer toca, escalar, voar... 
“O bem-estar é uma qualidade inerente aos animais, e não algo dado a eles 
pelo homem. Na prática, isso significa que ninguém é capaz de oferecer bem-
estar a um animal, mas sim condições para que ele possa se adaptar, da melhor 
forma possível, ao ambiente. Quanto melhor a condição oferecida, mais fácil 
será sua adaptação.” 
• Os animais têm sentimentos? Em 2009 foram considerados seres 
sencientes. Sentem medo e felicidade. 
• Cinco liberdades: 
1) Livre de fome e sede: com acesso a água e alimento adequados 
para manter sua saúde e vigor. Conhecer a biologia, hábitos de 
forrageamento e necessidades. 
2) Livre de desconforto: qualquer tipo. Ambiente adequado a espécie 
em questão, com condições de abrigo e descanso adequado. 
Conhecer a biologia, hábitos e necessidades e higiene. 
3) Livre de dor, ferimento ou enfermidade: prevenção, diagnóstico e 
tratamento adequado. Assistência médica veterinária e medicina 
preventiva (fazer checkup periódicos). 
4) Livre para expressar seu comportamento natural: proporcionado por 
espaço suficiente, instalações e a companhia adequada da espécie 
do animal. Local adequado para manutenção, companhia. 
5) Livre de medo e estresse. Manutenção, manejo e local adequado. 
 
• Vazio ocupacional: o animal precisa estar fazendo algo, pensando em 
algo. Gera muito estresse. Um animal de cativeiro que não tem nada 
para fazer, fica extremamente angustiado. 
 
Enriquecimento Ambiental 
• O que é: é dar ocupação para o animal. É um processo no qual são 
criados ambientes interativos e complexos aos animais selvagens em 
cativeiros, possibilitando a eles apresentar comportamentos 
considerados naturais. Vai suprir as necessidades físicas e psicológicas do 
animal. 
• Estímulos ambientais: o animal vai receber através do ambiente. 
• Simular/mimetizar situações da natureza: por exemplo trilha de cheiro 
com a carne para a onça ir procurar a comida. 
• Reduzir estresse crônico: quanto mais crônico, pior para controlar. Mas o 
enriquecimento ajuda a controlar. 
• Reduzir ou praticamente eliminar o vazio ocupacional. Não precisa fazer 
24 horas por dia. 
• Objetivos: 
a) Conservação das espécies: melhor qualidade de reprodução. As 
onças menos estressadas, tem qualidade de sêmen melhor. 
b) Bem-estar do animal 
c) Interesse pelo comportamento e modo de vida da espécie 
• Deve ser específico para cada espécie e para cada indivíduo, deve ser 
feito um estudo antes. Pode ser feito de acordo com grupo. 
• Cinco divisões do enriquecimento: 
1) Físico 
2) Sensorial: barulho, cheiro 
3) Cognitivo: quebra-cabeça 
4) Social: interação inter e intra espécies, desde que não sejam 
antagônicas. Exemplo: capivara e macaco, macaco catando piolho 
em outro macaco. 
5) Alimentar: trilha de cheiro 
• Cuidados: 
→ Biologia da espécie 
→ Material utilizado 
→ Temperamento individual 
→ Segurança 
• Alterações comportamentais: o enriquecimento também serve para isso. 
→ Comportamento estereotipado: pode ser causado por vazio 
ocupacional. Movimentos repetitivos. Até 10% do tempo é “ok”. 
Ex: pacing, arrancamento de penas, automutilação, 
masturbação (comum em macacos). 
• Para aplicar o enriquecimento ambiental é necessário conhecer o 
comportamento do animal, é necessário fazer um estudo. O nome do 
estudo é etograma. 
• Para dar certo: 
⎯ Ambientes naturais, ou pelo menos próximo do natural. 
⎯ Imprevisibilidade 
Condicionamento animal 
Aula 4 - 22/03/2023 
• Treinamento realizado todos os dias 
• Evita estresse 
• Ajuda na hora de realizar procedimentos. Ex: tirar sangue, endoscopia, 
fazer ultrassom. 
• Condicionamento x Enriquecimento 
⎯ Condicionamento é mais em relação ao humano e o animal, para 
facilitar um possível manejo que ele possa precisar. Condicionamento = 
procedimentos. 
⎯ Enriquecimento é mais em relação ao ambiente e o animal, para 
melhorar o bem-estar do animal. Enriquecimento = recinto. 
⎯ Ambos melhoram a qualidade de vida, na maioria das vezes atuam 
juntos para melhorar a qualidade de vida, do indivíduo ou do grupo de 
indivíduos. 
• Tipos 
a) Clássico ou pavloviano: associação de um estímulo artificial 
buscando uma resposta do animal. Ex: toda vez que tocar um sino e 
mostrar um pedaço de carne, o animal vai salivar, mesmo depois que 
não mostrar a carne, se ouvir o sino, ele vai salivar. 
b) Operante ou instrumental: reforço positivo, mudar o comportamento 
fisiológico em troca de uma recompensa. 
Invertebrados 
• É o maior grupo de animais do planeta, é uma classe muito grande, são 
mais de 30 milhões de espécies, correspondem a 97% dos animais que o 
homem conhece. 
• São os animais que não tem coluna 
• Importância: 
1. Filtragem de água: ostra 
2. Polinização: abelhas 
3. Melhoria do solo: minhoca 
Filo Arthropoda – Artrópodes 
• Arthro + podos = todos os invertebrados que possuem pernas articulados 
• Características 
1. Exoesqueleto: serve paraproteção e para estruturar os órgãos 
internos 
2. Apêndices articulados: são pernas articuladas 
3. Ovos: a maioria coloca ovos. Os filhotes podem ser imaturos, 
miniadultos ou larvas/pupas (passarão por metamorfose). 
• Aproximadamente 1 milhão de espécies 
• Hemolinfa: sangue sem hemoglobina. Tem cor azulada porque se liga ao 
cobre. 
• Seis classes 
1. Trilobitas: o mais antigo, já extinto. 
 
2. Aracnídeos: principais características são os 4 pares de pernas, sem 
antenas e pode ou não ter olhos. Ex: aranhas, escorpiões, carrapatos, 
ácaros... 
3. Merostomas: limulus 
 
4. Insetos: principais características são os 3 pares de pernas, 1 par de 
antenas e 1 par de olhos. 
5. Crustáceos: possuem 4 pares de pernas e os pedipalpos terminam em 
pinças. Tatu bolinha é um crustáceo. 
6. Miriápodes: centopeia/lacraia e piolho de cobra 
 
• Anatomofisiologia 
⎯ É necessário conhecer a anatomia e fisiologia de cada classe 
⎯ Não dá para generalizar, são muitas espécies e diferentes entre si 
 
• Anatomia dos aracnídeos 
É dividido em: 
1. Prossoma ou cefalotórax: 
⎯ 4 pares de pernas 
⎯ 1par de quelíceras 
⎯ 1 par de pedipalpos 
⎯ 4 pares de olhos (ou nenhum) 
2. Opistossoma: abdômen, onde fica armazenado a maioria dos órgãos 
internos 
⎯ Abertura dos “book lung”, ou pulmões foliáceos. 
⎯ Poro genital 
⎯ Fiandeiras 
3. Pedicelo: liga o cefalotórax ao opistossoma. 
4. Fiandeiras: pode onde sai a teia 
5. Pedipalpos: são os dois apêndices mais próximos da boca, os 
“bracinhos”. Os machos usam para manipular o sêmen. Possui função 
reprodutora e tátil. Não tem função locomotora. 
6. Olhos: pode ou não ter olhos. Ficam no cefalotórax. Podem ter até 8 
olhos. 
7. Quelíceras: é onde inocula o veneno 
 
 
 
 
 
 
• Anatomia dos insetos 
⎯ O corpo é dividido em 3 porções: cabeça, tórax e abdômen. Não 
tem cefalotórax. Os apêndices se originam todos do tórax. 
⎯ Pode ter 1 ou 2 pares de asas, ou nenhuma. 
⎯ Sempre 3 pares de pernas 
⎯ 0 ou 1 par de olhos 
⎯ Sacos aéreos: o ar entra pelos espiráculos, que vai para os sacos 
aéreos, onde é feita a troca gasosa. Os espiráculos são membranas 
que fazem barulho, sendo desenvolvida no macho. O ar apenas 
entra por eles. 
 
 
 
• Anatomia dos miriápodes 
⎯ Nas centopeias, em cada segmento um par de pernas 
⎯ Nos milípedes, em cada segmento dois pares de pernas 
⎯ Possuem tubo neural responsável por todos os movimentos das pernas 
⎯ O coração fica em toda a parte dorsal, distribuindo a hemolinfa. 
 
• Manutenção dos artrópodes 
⎯ São muitas espécies, então é necessário estudar e conhecer 
⎯ É necessário conhecer o ambiente de cada um, as necessidades de 
cada um (alimentação, água...) 
⎯ Mimetizar condições naturais do indivíduo 
⎯ Aranhas gigantes: 
→ Solitárias: podem ser mantidas em caixa plástica, aquário, 
terrário... 
→ Fácil de manter 
→ Não indicado para crianças 
→ Animal de contemplação 
→ Pode causar urticária, por conta dos pelos 
→ Picada dolorida, não letal 
→ Fêmea = 20 anos 
→ Macho = 3 anos 
→ Cuidado com fugas 
→ Substrato 
→ Cuidado com a umidade 
→ Tocas (devemos ter acesso) e troncos 
→ Vegetação dependendo da espécie, de preferência natural, se 
possível 
→ Iluminação e aquecimento 
Aula 5 - 29/03/2023 
Medicina preventiva - invertebrados 
Tudo para evitar uma enfermidade é medicina preventiva. 
→ Registrar a alimentação: o que, quando, quantidade. Principalmente 
répteis que se alimentam a cada 10 dias. 
→ Registrar a ecdise (troca de pele) 
→ Condições de criação: espaço, manejo e higiene 
→ Alimentos de alta qualidade 
→ Exames anuais 
→ Quarentena d novos animais 
Contenção – invertebrados 
→ Apenas quando necessários 
→ Gera stress 
→ Risco para o paciente e para o manipulador 
→ Tipos: 
a) Física/mecânica: 
⎯ Varia com a espécie 
b) Química: uso de drogas e medicamentos 
⎯ Box de indução/máscara 
⎯ Monitorização 
⎯ Recuperação: é demorada. Mas se em 12h o animal não 
voltar, considera-se o óbito. 
Exame clínico – invertebrados 
→ Hands off 
1. Anamnese – muito criteriosa: manejo, recinto, alimentação, umidade, 
temperatura, iluminação, outros animais, histórico, queixa principal. 
2. Turgidez - se o animal tem algum aumento de volume, inchaço, 
observar articulação, abdômen, apêndice (pedipalpos, quelíceras...) 
3. Se há a presença de ectoparasitas (ácaros) nas estruturas 
4. Se há o crescimento de alguma estrutura 
5. Coloração 
6. Secreção 
 
→ Hands on – apenas quando realmente necessário 
1. Para realização de exames 
2. Medicação 
3. Limpeza 
4. A contenção deve ser a mínima possível 
Diagnóstico – invertebrados 
→ Exame de fezes 
→ Raspado de pele 
→ Swab 
→ Análise de hemolinfa 
→ Transfusão de hemolinfa: casos muito críticos 
a) Fratura de exoesqueleto 
b) Desidratação severa 
c) Retira do coração (1,5% do peso), deve repor o fluido (não no 
coração) 
d) Fluidoterapia: pode ser 20ml/kg e sempre que for feita a aplicação, 
há um refluxo. 
Enfermidades mais comum – invertebrados 
a) Desidratação 
⎯ Sinais: cefalotórax grande e o abdômen pequeno 
⎯ Causas: falta de água, falta de alimento (boa parte do líquido 
desses animais vem do alimento), excesso de vento 
⎯ Tratamento: hidratando através do fornecimento de água, 
melhorando o manejo ou até através da fluidoterapia (pode 
chegar a 4% peso) 
b) Disecdise – o animal não consegue trocar de pele 
⎯ Sinais: não consegue trocar toda a pele 
⎯ Causa: baixa umidade 
⎯ Tratamento: melhorar o manejo e a umidade 
c) Fungos 
⎯ Sinais: muda a cor, crescimento de estruturas 
⎯ Causas: umidade e falta de higiene 
⎯ Tratamento: tópico 
d) Nematódeos – vermes 
⎯ Sinais: animal começa a ficar inquieto e agitado. As aranhas 
começam a ter excesso de produção de seda. O recinto fica com 
cheiro adocicado. A parte externa, onde sai as patas, fica úmido. 
Ao redor da boca fica uma ‘gosma’. 
⎯ Tratamento: não tem, deve ser feito a eutanásia 
 
Peixes Ornamentais 
• Aquarismo 
→ Latim: aqua (água) + rium (lugar, edifício) 
→ Egito – 4000 anos – ornamentações ou gastronomia 
→ Aristóteles – 115 espécies 
→ Dinastia Chin (1115 – 1234 DC): mutações coloridas em cativeiro – 
lagos, aquários de barro. Primeiro peixe ornamental: peixe 
dourado. 
• Aquário 
→ Definição: um aquário é um contentor com pelo menos uma 
superfície transparente, usado para manter em cativeiro ou em 
cultura espécies aquáticas, porém quando em equilíbrio 
desenvolve todas as funções necessárias apara a sua 
manutenção. É um ambiente fechado que depende totalmente 
de quem o mantém, mas depois se mantém sozinho. 
→ Funções: 
1. Decoração 
2. Reprodução 
3. Relaxamento 
4. Auxílio em tratamento (Alzheimer) 
→ Tipos de aquário 
1. Água salgada 
a) Aquário marinho: simula a água do mar na temperatura, 
salinidade, densidade, pH, KH e demais parâmetros 
próximos a dos oceanos 
b) Aquário de recife ou reef: simula o ambiente semelhante 
aos recifes de corais, em especiais quanto a iluminação e 
circulação forte. 
2. Água doce ou dulcícola 
a) Aquário biótopo: reproduz um determinado nicho ou 
habitat, inclusive plantas. 
b) Aquário temático: reúne peixes e/ou plantas vindos de 
diferentes biótipos, mas de uma mesma região 
c) Aquário comunitário: peixes e plantas de diversas espécies, 
independente de seu lugar de origem 
d) Aquário de espécie individual ou específico 
e) Aquário plantado: plantas são o principal atrativo, poucos 
ou nenhum peixe. São aquários muito técnicos. 
f) Aquário hospital: utilizado apenas para tratamento e 
quarentena, não possui decoração nem plantas. Não 
precisa ser bonito, precisa ser funcional. Também pode ser 
de água salgada. 
→ Montagem 
⎯ Local: certeza, luz direta, estabilidade do chão (peso) 
⎯ Tamanho: litragem, móvel, estante... 
⎯ Fonte de energia elétrica: próxima, algumas veze várias... 
⎯ Tipo a ser montado: 
a) Tamanho do tanque. Quando menor o aquário, maistrabalho ele dá. 
b) Equipamentos: iluminação (0,5 a 1 w/l), filtros (l/h) 3 a 5 
vezes, aquecedor (termostato) 1 w/l. 
⎯ Escolha do substrato – industrializado, terra, laterita, basalto, 
etc... 
⎯ Quantidade de substrato 
• Qualidade da água 
→ Parâmetros da água 
a) Ph: é a concentração de hidrogênio. 0 a 7 é ácido, 7 é neutro, 
7 e 14 é básico. 
b) Gh e Kh 
⎯ Gh: mensura a quantidade de sais diluídos na água (Mg 
e Ca). Está relacionado com o equilíbrio osmótico. 
⎯ Kh: quantifica a concentração de carbonatos e 
bicarbonatos (tampão). Alcalinidade. Relacionado ao 
pH. Normalmente vai gerar uma solução tampão, que 
vai impedir que o pH varie. 
c) Amônia: 
⎯ Extremamente tóxico se for em excesso 
⎯ Excreções, plantas, comida, peixes mortos: tudo isso 
libera amônia 
⎯ Níveis mínimos: deixar o mínimo possível 
⎯ Funções biológicos 
⎯ Trocas parciais 
d) Nitrito: menos tóxico 
e) Nitrato 
→ Tipos de filtragem: 
a) Mecânica 
b) Biológica 
c) Química 
• Alimentação 
a) Rações industrializadas 
b) Patês 
c) Alimento vivo 
d) Alimento congelado 
• Manutenção 
→ Trocas parciais de água 
→ Limpeza dos vídeos 
→ Sifonagem 
→ Limpeza dos filtros 
→ Poda das plantas 
• Fatos e boatos 
⎯ Aquário dá trabalho 
⎯ Aquário pequeno para iniciantes – quanto menor, mais trabalho 
dá 
⎯ Peixe morre fácil 
⎯ Tem duas alegrias: quando monta e quando desmonta 
⎯ Veterinário não sabe nada de peixe – infelizmente é verdade 
 
• Enfermidades 
a) Por que adoecem? 
⎯ Má qualidade da água: manutenção irregular 
⎯ Comprar peixe doente 
⎯ Variação e temperatura 
⎯ Stress e traumas 
⎯ Problemas nutricionais 
b) Como identificar? 
⎯ Mudança de comportamento 
⎯ Mudança no aspecto geral 
⎯ Mudanças localizadas ou de sistemas 
c) Modificações de comportamento: 
⎯ Recusa de comida 
⎯ “Coceira” 
⎯ Respiração ofegante 
⎯ Natação irregular 
⎯ Isolamento 
⎯ Não reativa durante a captura 
d) Modificações no aspecto geral 
⎯ Coloração 
⎯ Score corporal 
⎯ Abdome muito cheio ou muito vazio 
⎯ Opérculos: abertura que leva às guelras (brânquias) 
e) Modificações localizadas 
⎯ Nadadeiras 
⎯ Guelras 
⎯ Olhos 
⎯ Pele 
⎯ Fezes 
f) Exame diagnóstico 
⎯ Exame de fezes 
⎯ Raspado de pele 
⎯ Biópsia de guelra 
⎯ Coleta de sangue 
⎯ Exames de imagem 
g) Tipos de tratamento 
⎯ Imersão prolongada 
⎯ Banho 
⎯ Medicação oral: rações, comidas, sondas 
⎯ Medicação injetável 
Enfermidades comuns devidos aos parâmetros de água 
1. Hipóxia 
→ Sinais clínicos: peixes na superfície, respiração ofegante, opérculo 
aberto 
→ Causas: queda de energia, excesso de animais e algas, 
medicações 
→ Diagnóstico: histórico + sinais + teste 
→ Tratamento: oxigenação da água, troca parcial da água, 
peróxido de hidrogênio (0,25ml/L a 3%) 
2. Intoxicação por amônia 
→ Sinais clínicos: natação anormal e hiperexcitabilidade 
→ Causas: síndrome do aquário novo (falta de bactérias 
nitrificantes), manutenção irregular, medicação 
→ Diagnóstico: histórico + sinais + teste 
→ Tratamento: troca parcial da água, oxigenação, diminuir 
densidade, suspender alimentação, reduzir pH 
3. PH muito baixo (ácido) 
→ Agudo: mortalidade aguda com tremores, hiperatividade, 
dispneia 
→ Crônico: aumento de muco, stress crônico 
→ Causas: matéria orgânica 
→ Diagnóstico: histórico + sinais + teste de pH 
→ Tratamento: troca parcial da água e alcalinizantes 
4. PH muito alto (alcalino) 
→ Sinais clínicos: hipertrofia de células de muco da guelra e epiteliais, 
lesão corneana 
→ Causas: excesso de minerais na água 
→ Diagnóstico: histórico + sinais + teste 
→ Tratamento: troca parcial da água (água deionizada), 
acidificantes 
5. Enfermidades cutâneas e de guelra 
→ Dactilogirose 
→ Girodactilose 
→ Ictiofitiríase 
→ Tetraimenose 
Detalhadamente: 
a) Dactilogirose e Girodactilose 
⎯ Atacam PELE e GUELRAS 
⎯ Pobre qualidade de água 
⎯ Causa irritação: pele opaca e excesso de muco 
⎯ Sinais clínicos: coceira, perda de apetite 
⎯ Diagnóstico: raspado de pele, biópsia de guelra 
⎯ Tratamento: 
o NaCL – de preferência sem iodo 
o Formalina – banho e imersão prolongada 
o Mebendazole – 100mg/L / 10 min 
o Praziquantel – 2mg/L /3h 
b) Ictiofitiríase (ictio) 
⎯ Doença mais comum em peixes de água doce, pode ocorrer 
100% de mortalidade se não tratar 
⎯ Queda de temperatura 
⎯ Sinais clínicos: pontos brancos (parece sal) e coceira 
⎯ Diagnóstico: raspado de pele 
⎯ Tratamento: 
o Aumento de temperatura 
o Formalidade – ImP - Imersão prolongada; 0,025ml/ L / a 
cada 3 dias 
o NaCL – ImP – “cuidado com as plantas” 
 
c) Tetraimenose 
⎯ Doença de Guppy 
⎯ Pele, guelras, órgãos internos 
⎯ Sinais clínicos: similar ao ICTIO, mas atinge o SNC; inchaço 
muscular 
⎯ Diagnóstico: raspado de pele 
⎯ Tratamento: enquanto está na pele, tratamento similar ao do ictio. 
Se atingir SNC não tem tratamento 
 
Enfermidades intestinais 
1. Verminoses 
→ Peixes capturados ou de lagos 
→ Sinais clínicos: perda de peso, letargia, parasita no ânus 
→ Diagnóstico: análise das fezes (coproparasitológico) 
→ Tratamento: 
o Mebendazole (100mg/ L/ 10m) 
o Praziquantel (2mg/ L/ 3h) 
o Febendazol (2mg/ L/ 3 semanas) 
 
2. Hexamitose 
→ Protozoário flagelado intestinal 
→ Animal absorver pouco cálcio e o corpo começa a pegar de 
outros lugares, como a cabeça. 
→ Sinais clínicos: caquexia, gastroenterite e fezes brancas. 
→ Diagnóstico: exame de fezes 
→ Tratamento: 
o Metronidazol – 6 a 10mg/L 
o Aumentar a temperatura 
3. Infecção bacteriana 
→ Gram negativas 
→ Oportunistas 
→ Sinais clínicos: nadadeiras vermelhas, derretidas, lesões cutâneas. 
→ Diagnóstico: cultura da lesão 
→ Tratamento: depende do antibiograma 
4. Columnaria (flexibacter columnaris) 
→ Mortalidade aguda 
→ Sinais clínicos: erosões, úlcera e necrose (24h) 
→ Diagnóstico: cultura 
→ Tratamento: 
o Permanganato de potássio 2mg/L 
o Tetraciclina – fotossensível 50mg / L / 1 a 3 dias 
Anfíbios 
• Classe amphibia 
⎯ Mais de700 espécies 
⎯ Estão na terra a 300 milhões de anos 
⎯ Três ordens: 
o Caudata – ex: salamandras 
o Gymnophiona – ex: cecílias 
o Anura – ex: sapos e rãs 
• Características biológicas: 
→ São vertebrados: variação no tamanho ou ausência de membros 
→ Ectotérmicos: dependem do ambiente para regular a 
temperatura 
→ Dependentes da água – alguns mais que os outros 
→ Cloaca: todos eles tem 
→ Pede delgada (fina) e altamente permeável 
→ Alguns produzem toxinas, outros são venenosos, mas não 
produzem, apenas armazenam, outros são inofensivos 
→ Ecdise: queratofagia – pode comer a pele 
→ Ovos gelatinosos: se reproduzem na água para que os ovos não 
desidratem 
→ Celoma: cavidade celomática – não tem diafragma 
→ Luz UVB: incerto que precisam ou não dessa radiação 
• Anatomia e fisiologia 
→ Sistema musculoesquelético 
⎯ 4 membros: gymnophiona (ápodos) 
⎯ Variação dos membros posteriores 
⎯ Radioulna/tibiofibula: não tem separação dos ossos 
⎯ Aparelho hióide (modificado para que o animal projete a 
língua) 
⎯ Pigmento ósseo: o osso pode ser pigmentado de outra cor 
→ Sistema tegumentar – pele 
⎯ Extremamente importante 
⎯ Epiderme bastante fina 
⎯ Altamente permeável 
⎯ Pode acumular líquido no espaço subcutâneo 
⎯ Possuem glândulas que produzem: muco e toxina 
⎯ Os anfíbios terrestres possuem na região da pelve uma placa 
que auxilia na absorção de líquidos 
⎯ A integridade da pele está relacionada a higidez (saúde) 
⎯ Caudata: 
o Derme firmemente ligada a musculatura, assim como os 
gymnophiona 
o Linhas laterais iguais a dos peixes 
→ Sistema respiratório: 
⎯ Pulmões pareados 
⎯ Traqueia curta 
⎯ Pulmões finos 
⎯ Respiração: 
o Braquial – filhotes como girino ou axolotes 
o Cutânea 
o Bucofaríngea 
o Pulmonar 
→ Sistema cardiovascular e linfático: 
⎯ Coração tricavitário 
⎯ Coração linfáticos 
⎯ Sistema porta renal 
→ Sistema digestório 
⎯ Alguns anfíbios têm dentes 
⎯ Alguns temlíngua modificada (aparelho hioide); alguns não 
tem língua 
⎯ Evertem (vomitam) o estômago – somente alguns 
⎯ Sistema digestório curto: são considerados carnívoros pois 
comem insetos e pequenos mamíferos 
⎯ Cloaca 
⎯ Fígado bilobado: fazem depósito de melanina no fígado – 
ocupa 50% do celoma 
⎯ Alguns comem presas inteiras 
→ Sistema urinário 
⎯ Podem excretar amônia (aquáticos), ureia (semiaquáticos) ou 
ácido úrico (terrestres) 
⎯ Rim: filtro duplo. Nefróstoma – além de filtrar sangue dos vasos 
e líquidos da cavidade celomática (semelhante ao sistema 
porta renal) 
→ Sistema hematopoiético 
⎯ Baço principal órgão de eritropoiese 
⎯ Fígado, rim, medula óssea e timo 
o Célula vermelha: transporte de O2 
o Célula branca: sistema imune 
o Trombócitos: coagulação 
⎯ Ausência de linfonodos 
→ Sistema reprodutivo 
⎯ Gônadas internas 
⎯ Fertilização geralmente externa 
⎯ Amplexo: para realizar a fecundação externa. O macho 
abraça a fêmea para ela ovular e ela colocar os ovos para 
fora, e o macho então poder fecundar. 
⎯ Órgão de Bidder: órgão atrofiado que se o macho perde a 
gônada (baixa da testosterona por algum motivo), ele se 
desenvolve e o macho vira fêmea 
⎯ Dimorfismo: depende da espécie 
⎯ Caudata: 
o Espermateca: local onde é armazenada os 
espermatozoides 
o Neotenia: animal com características de filhote, mas já 
adulto 
⎯ Gymnophiona 
o Falodeu: pseudo-pênis 
o Ovíparos ou vivíparos 
• Fase larval 
→ Duas formas de vida num mesmo indivíduo 
→ Girinos/larvas 
→ Morfologicamente distintas 
→ Não reproduzem: exceto neotenia em caudata 
→ Geralmente aquática 
→ Metamorfose 
→ Axolote (exceção): adulto com cara de filhote 
 
• Água qualidade e manutenção 
→ Pele altamente permeável 
→ Qualidade – peixes 
→ Monitorar parâmetros: 
o Bastante complexos: difícil determinar os parâmetros pela 
cor da água 
o Manter a qualidade determina o sucesso ou o fracasso 
o Qualidade da água = higidez 
• O que afeta a qualidade da água? 
→ Origem da água 
→ Doenças 
→ Compostos químicos 
→ Encanamentos antigos que podem liberar compostos na água 
→ Resíduos (animal e vegetal) 
• O que monitorar? 
→ PH 
→ Dureza total (Gh) 
→ Dureza em carbonatos (Kh ou alcalinidade) 
→ O2 
→ Amônia 
→ Nitrito: primeiro passo do ciclo do nitrogênio, normalmente quem 
é responsável pela sua produção são as bactérias nitrificantes. É 
altamente tóxico e rapidamente absorvível. Se liga a 
hemoglobina, formando a metemoglobina que vai diminuir a 
oxigenação dos eritrócitos (hemácias) e comprometer a 
respiração. Tem que fazer filtragem biológica; 
→ Nitrato: NO3. É o segundo passo do ciclo do nitrogênio, as 
responsáveis são as nitrobacters. É menos tóxico. As plantas 
absorvem melhor, serve meio que fertilizante para elas. Pode ser 
filtragem química ou biológica. 
• PH – potencial hidrogênico 
→ Concentração de H+ 
→ 0-14 
→ Ácido - neutro - básico 
→ 7,0 - 7,5 (6,8 - 7,1) 
→ Fácil de mensurar 
• Gh – dureza total 
→ Quantidade de sais diluídos na água (Ca, Mg) 
→ Equilíbrio osmótico 
→ Diluir com OR, destilada 
• Kh – alcalinidade 
→ Concentração de carbonatos e bicarbonato 
→ Solução tampão 
→ Relacionado com pH 
→ Oxigênio: O2 dissolvido e filtro biológico 
• Amônia 
→ Metabolismo de proteínas 
→ Decomposição 
→ Inodora/ incolor 
→ Qualquer quantidade é ruim 
→ Filtro biológico 
→ Troca parcial da água 
• Nitrito – NO2 
→ 1 passo do ciclo do nitrogênio 
→ Nitrosomonas (bactérias nitrificantes) 
→ Altamente tóxico 
→ Rapidamente absorvido 
→ Se liga à hemoglobina - metahemoglobina 
→ Reduz oxigenação dos eritrócitos 
→ Compromete a respiração 
→ Filtragem biológica 
→ Troca de água 
→ <15 mg/l 
• Nitrato – NO3 
→ 2 passos do ciclo do nitrogênio 
→ Nitrobacter 
→ Menos tóxico 
→ Plantas absorvem melhor - fertilizante 
→ Troca de água 
→ Filtragem química ou biológica 
→ <10 mg/L 
• Como monitorar 
→ Testes colorimétricos: simples, baixo custo, efetivos 
→ Medidores eletrônicos – muito caro 
• Como manter a qualidade 
→ Troca de água 
o Nitrito, nitrato 
o Se atentar a variação dos parâmetros 
o Volume 
→ Filtração 
o Mecânica - objetos sobrenadantes 
o Química - compostos químicos 
o Biológica - organismos vivos; 
o colônia de bactérias (filtro biológico) 
o Combinada 
• Manejo – considerações ambientais 
→ Segurança: evitar fugas; visual, auditiva, odores 
→ Refúgios/ tocas/ plantas 
→ Substrato 
→ Parâmetros ambientais 
o Iluminação - ciclo circadiano 
o Temperatura 
o Umidade 
o Ventilação 
o Qualidade da água 
→ Animais aquáticos - rãs aquáticas 
→ Animais semiterrestres – rãs 
→ Animais terrestres e fossoriais - sapo cururu 
→ Arborícolas - pererecas 
 
• Temperatura 
→ Ectotérmicos 
→ Baseada no ambiente natural 
→ Gradiente de temperatura 
→ Troca de água 
→ Animais tropicais - aprox 25º 
→ Não tropicais - aprox 21º 
→ Cuidado: 
o Queimaduras 
o Diminuição da umidade 
o Aquecedores de aquário 
o Não utilizar pedra aquecida 
• Umidade 
→ Altamente dependentes 
→ Baixa: desidratação/ dessecação 
→ Alta: dermatites 
→ Baseada no ambiente natural 
→ 70 % 
→ Como manter: 
o Borrifador manual / automático 
o Umidificadores 
o Refúgio úmido 
o Fundo - pode colocar fundo falso com água dependendo 
da espécie 
 
• Iluminação 
→ Termorregulação 
→ Fotoperíodo 
→ Display

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