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Animais Silvestres Aula 1 → Animal exótico: javali → Animal silvestre: nativo nosso → Exótico: não nativo. Não importa há quanto tempo está aqui, se foi introduzido aqui, é exótico. → Animais domésticos = 49 espécies → Por que um animal não convencional? Começou antes de 1500, com os índios, que gerou um comércio legal e ilegal. Tem pessoas que tem empatia, interesse e contemplação pela espécie. Outras querem pelo modismo. • Responsabilidades dos proprietários: ⎯ Cuidados e manejo adequados ⎯ Alimentação ⎯ Saúde e cuidados veterinários ⎯ Requerimentos legais ⎯ Socialização do animal • Resolução 829/2006 – CFMV: disciplina todo atendimento de animais silvestres. Art. 1º Os animais silvestres/selvagens devem receber assistência médica veterinária independentemente de sua origem. Art. 2º Quando do atendimento a animais silvestres/selvagens os médicos veterinários deverão: I – elaborar prontuário contendo informações indispensáveis à identificação do animal e de seu detentor; II – informar ao detentor a necessidade de legalização dos animais e a proibição de manutenção em cativeiro dos animais constantes da lista Oficial Brasileira da Fauna Silvestre Ameaçada de Extinção ou dos anexos I e II da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção, quando este, não possuir autorização do órgão competente. Art. 3º O médico veterinário deve encaminhar comunicado a Superintendência do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento e ao órgão executor da Defesa Sanitária Animal no Estado, quando do atendimento de doenças de notificação obrigatória. • Não tem como legalizar um animal, deve ser comprado legalizado. • Não é obrigatório denunciar animais ilegais que chegarem na clínica, independente de ser legal ou não, o veterinário deve prestar atendimento. Atendimento • Vantagens: desafio, local único para todos os pets (bom para o tutor), aumenta a receita. • Desvantagens: tempo para a educação continuada, aquisição de equipamentos e divulgação. • Preparando para atender: acumular conhecimento através de papéis, livros, discussão de caso clínico, palestras, congressos, cursos... • Preparando o auxiliar: é de extrema importância ter um auxiliar. Procurar pelo perfil de pessoa com interesse e curiosidade; realizar treinamento teórico e prático. • Preparando a sala de espera: ambiente separado, evitar movimentação, evitar barulho, local de baixa iluminação. • Objetivo: quais espécies? Vai ter internação? Centro cirúrgico? • Internação: caixa plástica, regulador de temperatura. Lembrar do que tinha na exotic. • Centro cirúrgico: instrumentos, anestesia inalatória. Ética Aula 2 - 08/03/2023 • Conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. • Ética profissional: → Respeito: animais, colegas, profissão → Bem-estar → Network → Orientar → Legalidade → Confidencialidade → Utilização de fármacos: não é ético fazer teste de doses sem saber os efeitos da medicação naquele animal → Mutilação → Eutanásia Eutanásia • Etimologia: eu + thanatos = boa morte • Morte humanitária: inconsciência, sem dor e sem agonia • Eutanásia x sacrifício: eutanásia é sem dor, já o sacrifício implica em dor • É de responsabilidade exclusiva do médico veterinário, ou de alguém treinado pelo menos, com acompanhamento. • Deve ser feita com o máximo de respeito e com a técnica adequada • Indicações: ⎯ Reduzir dor e sofrimento ⎯ Pacientes terminais ⎯ Doenças incuráveis ⎯ Traumatismos não tratáveis ⎯ Ameaça sanitária ⎯ Riscos à terceiros ⎯ Estudos epidemiológicos ⎯ Tráfico • Código de ética: resolução do CFMV 722/2002 • Cuidados: tem que ser rápida, sem sofrimento, minimizar o estresse, e a contenção deve ser feita da forma adequada para não causar medo e estresse. • Escolha do protocolo: ao escolher o protocolo deve considerar a espécie, os meios de contenção, a experiência e o nível de estresse. • Critérios para escolha: rapidez do efeito da medicação, eficácia, segurança. Não existe um método único. • Métodos – escolher um método que promova: → Perda de consciência → Deve promover a parada cardiorrespiratória: sempre primeiro a respiratória depois a cardio. → Destruição da atividade cerebral: pode ser por vários meios. • Agentes a) Químicos: qualquer um que esteja acostumado a usar b) Mecânicos: vários objetos. Exemplo: martelo pneumático. c) Associação dos dois: agente mecânico e químico. Detalhadamente: a) Agentes químicos Inalatórios: → Anestésicos voláteis ⎯ Éter ⎯ Halogenados → Gases tóxicos – para eutanásia em altas concentrações para perder a consciência e causar hipóxia. ⎯ Monóxido de carbono ⎯ Dióxido de carbono O carbono vai se ligar a hemoglobina (que leva o oxigênio pelo corpo) e causa hipóxia. Mesmo que vier à óbito, nunca desligar os gases, principalmente no caso do dióxido, pois ele pode se soltar da hemoglobina, sempre deixar mais uns minutos para que o animal não venha a acordar depois. Não inalatórios → Barbitúricos → Cloreto de potássio ou sais de magnésio → BNM – bloqueadores neuromusculares → MS222 – como se fosse uma anestesia inalatória para peixe → Eugenol → Anestésicos Químicos em associação: são agentes que não precisa anestesiar o animal para aplicar antes, pois são medicações já completas. → T61: pode aplicar com o animal acordado, pode ser endovenoso, intracardíaco, intrapulmonar, age muito rápido. → Euthalyne → Hypnol b) Agentes mecânicos ou físicos → Despressurização → Exsanguinação: sangria branca → Eletrocussão: animal deve estar anestesiado → Penetração de objeto contundente: tiro, pistola pneumática. Animal deve estar anestesiado ou a pessoa que for fazer deve ser muito precisa. → Deslocamento cervical → Decapitação: após anestesiado, golpe limpo e único. → Compressão toráxica: feita em aves, pois não tem diafragma → Maceração: triturador – usado em pintinhos de um dia de vida ou ovos com pintinho dentro → Arma de fogo • Como atestar o óbito? → Checar sinais vitais: 1. Respiração – movimentos respiratórios. Se tiver, falhou. Se não tiver, não necessariamente está morto, pode estar em apneia. 2. Batimentos – se não tiver, possivelmente já morreu. 3. Midríase – pupila dilatada 4. Reflexos: palpebral, esfíncter 5. Dor profunda: cutucar a costela (periósteo), pinçar o dedo do animal EUTANÁSIA SEMPRE É A ÚLTIMA ALTERNATIVA! Para fazer eutanásia é necessário ter conhecimento e experiência, acima de tudo respeito pelo animal. Animais silvestres/selvagens mutilados devem ser eutanasiados, uma vez que não terão qualidade de vida. Aula 3 - 15/03/2023 Estresse • É a quebra da homeostase • Processo fisiológico, neuro-hormonal, pelo qual passam os seres vivos para enfrentar uma mudança ambiental, o que frequentemente é uma condição desfavorável. • Libera catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) e cortisol • Estado de alerta • Luta/fuga ou congelamento • Grupo de agentes estressores: → Somáticos: sensações físicas → Psicológicos: sentimentos → Comportamentais: disputas, superpopulação, falta de privacidade, de contato social, mudança de ciclo biológico. Por exemplo separar dois papagaios que estão juntos há décadas. → Mistos: imobilizações, cirurgias, má nutrição, intoxicação... • Causa mais comum: ⎯ Superlotação ⎯ Espécies diferentes: colocar um tigre um tamanduá, muito estresse para o tamanduá, pois um dia ele sabe que não vai acordar com vida. ⎯ Territorialismo ⎯ Novos indivíduos: alguns grupos de animais não aceitam novos indivíduos ⎯ Isolamento ⎯ Separação de companheiros ⎯ Espécies antagônicas: predador e presa próximos. Presa vai ficar com medo de morrer e o predador vai ficar frustrado de não conseguircaçar a presa. ⎯ Proximidade com seres humanos ⎯ Animais domésticos: a presença de cachorros que ficam latindo sem parar podem gerar bastante estresse. Fisiopatologia do Estresse Como que o estresse age no organismo? • Agentes estressores: quebram a homeostase (equilíbrio), quando isso acontece os neuro receptores identificam a quebra e ativam o sistema nervoso central. No SNC é enviada resposta aos órgãos efetores, principalmente para a adrenal, para que o organismo entre na resposta de rota e fuga. Estressores -> homeostase -> neuro receptores -> SNC -> órgãos efetores • Três níveis (respostas) de estresse: 1) Cognitivo: modo como o indivíduo processa a informação proveniente dos estímulos e avalia a possibilidade de resposta. 2) Comportamental: possibilidades comportamentais de um indivíduo frente a condição estressora. 3) Fisiológico: as funções orgânicas que ocorrem nos indivíduos em decorrência do estresse. Resposta fisiológica do organismo. • Síndrome geral da adaptação: após o estresse inicial, o animal pode ou não se adaptar. A síndrome possui três estágios: 1) Alarme 2) Adaptação ou resistência 3) Exaustão ou esgotamento: o organismo exaurido. • Fase de alarme: coloca o animal em estado de prontidão. Libera cortisol. ⎯ Essa fase acontece segundo a minutos após o agente estressor. Resposta imediata. ⎯ Altamente relacionada ao estresse aguda. Não tem adaptação, o organismo responde prontamente. ⎯ Catecolaminas: epinefrina e norepinefrina ⎯ Dilatação de pupila, coração acelerado, pode ter relaxamento de esfíncter e desmaio... • Fase de adaptação ⎯ Hiperatividade da adrenal ⎯ Habitua-se ao agente estressor • Fase de exaustão ⎯ Agente estressor mantido ⎯ Sem capacidade de adaptação ⎯ Não ocorre a homeostasia ⎯ Exaustão emocional e física ⎯ Deficiência energética ⎯ Risco de óbito • Eustresse x Distresse: • Miopatia de captura/captura: esforço tremendo que o animal faz para fugir de um predador ou agente estressante. A miopatia é uma associação de um alto nível de estresse com um esforço muscular extremo. O esforço muscular aumenta a quantidade de lactato no músculo, o que joga o organismo no processo de acidose metabólica. Isso gera uma rabdomiólise, que causa a destruição de fibras musculares, o que vai jogar mioglobina no organismo, causando insuficiência renal aguda, íons de cálcio e potássio, causando arritmia severa, consequentemente uma insuficiência circulatória, chegando a óbito. Estresse + esforço muscular -> aumenta lactato = acidose metabólica -> rabdomiólise -> IRA -> arritmia -> insuficiência circulatória -> óbito. Bem-estar animal • O que é: → É oferecer o que ele precisa (água, alimento, abrigo) → Qualidade de vida: a) Saúde b) Condição física e psicológica para desenvolver as atividades normais c) Comportamento natural: o esperado é que ele possa desenvolver o comportamento que ele desenvolveria na natureza, como fazer toca, escalar, voar... “O bem-estar é uma qualidade inerente aos animais, e não algo dado a eles pelo homem. Na prática, isso significa que ninguém é capaz de oferecer bem- estar a um animal, mas sim condições para que ele possa se adaptar, da melhor forma possível, ao ambiente. Quanto melhor a condição oferecida, mais fácil será sua adaptação.” • Os animais têm sentimentos? Em 2009 foram considerados seres sencientes. Sentem medo e felicidade. • Cinco liberdades: 1) Livre de fome e sede: com acesso a água e alimento adequados para manter sua saúde e vigor. Conhecer a biologia, hábitos de forrageamento e necessidades. 2) Livre de desconforto: qualquer tipo. Ambiente adequado a espécie em questão, com condições de abrigo e descanso adequado. Conhecer a biologia, hábitos e necessidades e higiene. 3) Livre de dor, ferimento ou enfermidade: prevenção, diagnóstico e tratamento adequado. Assistência médica veterinária e medicina preventiva (fazer checkup periódicos). 4) Livre para expressar seu comportamento natural: proporcionado por espaço suficiente, instalações e a companhia adequada da espécie do animal. Local adequado para manutenção, companhia. 5) Livre de medo e estresse. Manutenção, manejo e local adequado. • Vazio ocupacional: o animal precisa estar fazendo algo, pensando em algo. Gera muito estresse. Um animal de cativeiro que não tem nada para fazer, fica extremamente angustiado. Enriquecimento Ambiental • O que é: é dar ocupação para o animal. É um processo no qual são criados ambientes interativos e complexos aos animais selvagens em cativeiros, possibilitando a eles apresentar comportamentos considerados naturais. Vai suprir as necessidades físicas e psicológicas do animal. • Estímulos ambientais: o animal vai receber através do ambiente. • Simular/mimetizar situações da natureza: por exemplo trilha de cheiro com a carne para a onça ir procurar a comida. • Reduzir estresse crônico: quanto mais crônico, pior para controlar. Mas o enriquecimento ajuda a controlar. • Reduzir ou praticamente eliminar o vazio ocupacional. Não precisa fazer 24 horas por dia. • Objetivos: a) Conservação das espécies: melhor qualidade de reprodução. As onças menos estressadas, tem qualidade de sêmen melhor. b) Bem-estar do animal c) Interesse pelo comportamento e modo de vida da espécie • Deve ser específico para cada espécie e para cada indivíduo, deve ser feito um estudo antes. Pode ser feito de acordo com grupo. • Cinco divisões do enriquecimento: 1) Físico 2) Sensorial: barulho, cheiro 3) Cognitivo: quebra-cabeça 4) Social: interação inter e intra espécies, desde que não sejam antagônicas. Exemplo: capivara e macaco, macaco catando piolho em outro macaco. 5) Alimentar: trilha de cheiro • Cuidados: → Biologia da espécie → Material utilizado → Temperamento individual → Segurança • Alterações comportamentais: o enriquecimento também serve para isso. → Comportamento estereotipado: pode ser causado por vazio ocupacional. Movimentos repetitivos. Até 10% do tempo é “ok”. Ex: pacing, arrancamento de penas, automutilação, masturbação (comum em macacos). • Para aplicar o enriquecimento ambiental é necessário conhecer o comportamento do animal, é necessário fazer um estudo. O nome do estudo é etograma. • Para dar certo: ⎯ Ambientes naturais, ou pelo menos próximo do natural. ⎯ Imprevisibilidade Condicionamento animal Aula 4 - 22/03/2023 • Treinamento realizado todos os dias • Evita estresse • Ajuda na hora de realizar procedimentos. Ex: tirar sangue, endoscopia, fazer ultrassom. • Condicionamento x Enriquecimento ⎯ Condicionamento é mais em relação ao humano e o animal, para facilitar um possível manejo que ele possa precisar. Condicionamento = procedimentos. ⎯ Enriquecimento é mais em relação ao ambiente e o animal, para melhorar o bem-estar do animal. Enriquecimento = recinto. ⎯ Ambos melhoram a qualidade de vida, na maioria das vezes atuam juntos para melhorar a qualidade de vida, do indivíduo ou do grupo de indivíduos. • Tipos a) Clássico ou pavloviano: associação de um estímulo artificial buscando uma resposta do animal. Ex: toda vez que tocar um sino e mostrar um pedaço de carne, o animal vai salivar, mesmo depois que não mostrar a carne, se ouvir o sino, ele vai salivar. b) Operante ou instrumental: reforço positivo, mudar o comportamento fisiológico em troca de uma recompensa. Invertebrados • É o maior grupo de animais do planeta, é uma classe muito grande, são mais de 30 milhões de espécies, correspondem a 97% dos animais que o homem conhece. • São os animais que não tem coluna • Importância: 1. Filtragem de água: ostra 2. Polinização: abelhas 3. Melhoria do solo: minhoca Filo Arthropoda – Artrópodes • Arthro + podos = todos os invertebrados que possuem pernas articulados • Características 1. Exoesqueleto: serve paraproteção e para estruturar os órgãos internos 2. Apêndices articulados: são pernas articuladas 3. Ovos: a maioria coloca ovos. Os filhotes podem ser imaturos, miniadultos ou larvas/pupas (passarão por metamorfose). • Aproximadamente 1 milhão de espécies • Hemolinfa: sangue sem hemoglobina. Tem cor azulada porque se liga ao cobre. • Seis classes 1. Trilobitas: o mais antigo, já extinto. 2. Aracnídeos: principais características são os 4 pares de pernas, sem antenas e pode ou não ter olhos. Ex: aranhas, escorpiões, carrapatos, ácaros... 3. Merostomas: limulus 4. Insetos: principais características são os 3 pares de pernas, 1 par de antenas e 1 par de olhos. 5. Crustáceos: possuem 4 pares de pernas e os pedipalpos terminam em pinças. Tatu bolinha é um crustáceo. 6. Miriápodes: centopeia/lacraia e piolho de cobra • Anatomofisiologia ⎯ É necessário conhecer a anatomia e fisiologia de cada classe ⎯ Não dá para generalizar, são muitas espécies e diferentes entre si • Anatomia dos aracnídeos É dividido em: 1. Prossoma ou cefalotórax: ⎯ 4 pares de pernas ⎯ 1par de quelíceras ⎯ 1 par de pedipalpos ⎯ 4 pares de olhos (ou nenhum) 2. Opistossoma: abdômen, onde fica armazenado a maioria dos órgãos internos ⎯ Abertura dos “book lung”, ou pulmões foliáceos. ⎯ Poro genital ⎯ Fiandeiras 3. Pedicelo: liga o cefalotórax ao opistossoma. 4. Fiandeiras: pode onde sai a teia 5. Pedipalpos: são os dois apêndices mais próximos da boca, os “bracinhos”. Os machos usam para manipular o sêmen. Possui função reprodutora e tátil. Não tem função locomotora. 6. Olhos: pode ou não ter olhos. Ficam no cefalotórax. Podem ter até 8 olhos. 7. Quelíceras: é onde inocula o veneno • Anatomia dos insetos ⎯ O corpo é dividido em 3 porções: cabeça, tórax e abdômen. Não tem cefalotórax. Os apêndices se originam todos do tórax. ⎯ Pode ter 1 ou 2 pares de asas, ou nenhuma. ⎯ Sempre 3 pares de pernas ⎯ 0 ou 1 par de olhos ⎯ Sacos aéreos: o ar entra pelos espiráculos, que vai para os sacos aéreos, onde é feita a troca gasosa. Os espiráculos são membranas que fazem barulho, sendo desenvolvida no macho. O ar apenas entra por eles. • Anatomia dos miriápodes ⎯ Nas centopeias, em cada segmento um par de pernas ⎯ Nos milípedes, em cada segmento dois pares de pernas ⎯ Possuem tubo neural responsável por todos os movimentos das pernas ⎯ O coração fica em toda a parte dorsal, distribuindo a hemolinfa. • Manutenção dos artrópodes ⎯ São muitas espécies, então é necessário estudar e conhecer ⎯ É necessário conhecer o ambiente de cada um, as necessidades de cada um (alimentação, água...) ⎯ Mimetizar condições naturais do indivíduo ⎯ Aranhas gigantes: → Solitárias: podem ser mantidas em caixa plástica, aquário, terrário... → Fácil de manter → Não indicado para crianças → Animal de contemplação → Pode causar urticária, por conta dos pelos → Picada dolorida, não letal → Fêmea = 20 anos → Macho = 3 anos → Cuidado com fugas → Substrato → Cuidado com a umidade → Tocas (devemos ter acesso) e troncos → Vegetação dependendo da espécie, de preferência natural, se possível → Iluminação e aquecimento Aula 5 - 29/03/2023 Medicina preventiva - invertebrados Tudo para evitar uma enfermidade é medicina preventiva. → Registrar a alimentação: o que, quando, quantidade. Principalmente répteis que se alimentam a cada 10 dias. → Registrar a ecdise (troca de pele) → Condições de criação: espaço, manejo e higiene → Alimentos de alta qualidade → Exames anuais → Quarentena d novos animais Contenção – invertebrados → Apenas quando necessários → Gera stress → Risco para o paciente e para o manipulador → Tipos: a) Física/mecânica: ⎯ Varia com a espécie b) Química: uso de drogas e medicamentos ⎯ Box de indução/máscara ⎯ Monitorização ⎯ Recuperação: é demorada. Mas se em 12h o animal não voltar, considera-se o óbito. Exame clínico – invertebrados → Hands off 1. Anamnese – muito criteriosa: manejo, recinto, alimentação, umidade, temperatura, iluminação, outros animais, histórico, queixa principal. 2. Turgidez - se o animal tem algum aumento de volume, inchaço, observar articulação, abdômen, apêndice (pedipalpos, quelíceras...) 3. Se há a presença de ectoparasitas (ácaros) nas estruturas 4. Se há o crescimento de alguma estrutura 5. Coloração 6. Secreção → Hands on – apenas quando realmente necessário 1. Para realização de exames 2. Medicação 3. Limpeza 4. A contenção deve ser a mínima possível Diagnóstico – invertebrados → Exame de fezes → Raspado de pele → Swab → Análise de hemolinfa → Transfusão de hemolinfa: casos muito críticos a) Fratura de exoesqueleto b) Desidratação severa c) Retira do coração (1,5% do peso), deve repor o fluido (não no coração) d) Fluidoterapia: pode ser 20ml/kg e sempre que for feita a aplicação, há um refluxo. Enfermidades mais comum – invertebrados a) Desidratação ⎯ Sinais: cefalotórax grande e o abdômen pequeno ⎯ Causas: falta de água, falta de alimento (boa parte do líquido desses animais vem do alimento), excesso de vento ⎯ Tratamento: hidratando através do fornecimento de água, melhorando o manejo ou até através da fluidoterapia (pode chegar a 4% peso) b) Disecdise – o animal não consegue trocar de pele ⎯ Sinais: não consegue trocar toda a pele ⎯ Causa: baixa umidade ⎯ Tratamento: melhorar o manejo e a umidade c) Fungos ⎯ Sinais: muda a cor, crescimento de estruturas ⎯ Causas: umidade e falta de higiene ⎯ Tratamento: tópico d) Nematódeos – vermes ⎯ Sinais: animal começa a ficar inquieto e agitado. As aranhas começam a ter excesso de produção de seda. O recinto fica com cheiro adocicado. A parte externa, onde sai as patas, fica úmido. Ao redor da boca fica uma ‘gosma’. ⎯ Tratamento: não tem, deve ser feito a eutanásia Peixes Ornamentais • Aquarismo → Latim: aqua (água) + rium (lugar, edifício) → Egito – 4000 anos – ornamentações ou gastronomia → Aristóteles – 115 espécies → Dinastia Chin (1115 – 1234 DC): mutações coloridas em cativeiro – lagos, aquários de barro. Primeiro peixe ornamental: peixe dourado. • Aquário → Definição: um aquário é um contentor com pelo menos uma superfície transparente, usado para manter em cativeiro ou em cultura espécies aquáticas, porém quando em equilíbrio desenvolve todas as funções necessárias apara a sua manutenção. É um ambiente fechado que depende totalmente de quem o mantém, mas depois se mantém sozinho. → Funções: 1. Decoração 2. Reprodução 3. Relaxamento 4. Auxílio em tratamento (Alzheimer) → Tipos de aquário 1. Água salgada a) Aquário marinho: simula a água do mar na temperatura, salinidade, densidade, pH, KH e demais parâmetros próximos a dos oceanos b) Aquário de recife ou reef: simula o ambiente semelhante aos recifes de corais, em especiais quanto a iluminação e circulação forte. 2. Água doce ou dulcícola a) Aquário biótopo: reproduz um determinado nicho ou habitat, inclusive plantas. b) Aquário temático: reúne peixes e/ou plantas vindos de diferentes biótipos, mas de uma mesma região c) Aquário comunitário: peixes e plantas de diversas espécies, independente de seu lugar de origem d) Aquário de espécie individual ou específico e) Aquário plantado: plantas são o principal atrativo, poucos ou nenhum peixe. São aquários muito técnicos. f) Aquário hospital: utilizado apenas para tratamento e quarentena, não possui decoração nem plantas. Não precisa ser bonito, precisa ser funcional. Também pode ser de água salgada. → Montagem ⎯ Local: certeza, luz direta, estabilidade do chão (peso) ⎯ Tamanho: litragem, móvel, estante... ⎯ Fonte de energia elétrica: próxima, algumas veze várias... ⎯ Tipo a ser montado: a) Tamanho do tanque. Quando menor o aquário, maistrabalho ele dá. b) Equipamentos: iluminação (0,5 a 1 w/l), filtros (l/h) 3 a 5 vezes, aquecedor (termostato) 1 w/l. ⎯ Escolha do substrato – industrializado, terra, laterita, basalto, etc... ⎯ Quantidade de substrato • Qualidade da água → Parâmetros da água a) Ph: é a concentração de hidrogênio. 0 a 7 é ácido, 7 é neutro, 7 e 14 é básico. b) Gh e Kh ⎯ Gh: mensura a quantidade de sais diluídos na água (Mg e Ca). Está relacionado com o equilíbrio osmótico. ⎯ Kh: quantifica a concentração de carbonatos e bicarbonatos (tampão). Alcalinidade. Relacionado ao pH. Normalmente vai gerar uma solução tampão, que vai impedir que o pH varie. c) Amônia: ⎯ Extremamente tóxico se for em excesso ⎯ Excreções, plantas, comida, peixes mortos: tudo isso libera amônia ⎯ Níveis mínimos: deixar o mínimo possível ⎯ Funções biológicos ⎯ Trocas parciais d) Nitrito: menos tóxico e) Nitrato → Tipos de filtragem: a) Mecânica b) Biológica c) Química • Alimentação a) Rações industrializadas b) Patês c) Alimento vivo d) Alimento congelado • Manutenção → Trocas parciais de água → Limpeza dos vídeos → Sifonagem → Limpeza dos filtros → Poda das plantas • Fatos e boatos ⎯ Aquário dá trabalho ⎯ Aquário pequeno para iniciantes – quanto menor, mais trabalho dá ⎯ Peixe morre fácil ⎯ Tem duas alegrias: quando monta e quando desmonta ⎯ Veterinário não sabe nada de peixe – infelizmente é verdade • Enfermidades a) Por que adoecem? ⎯ Má qualidade da água: manutenção irregular ⎯ Comprar peixe doente ⎯ Variação e temperatura ⎯ Stress e traumas ⎯ Problemas nutricionais b) Como identificar? ⎯ Mudança de comportamento ⎯ Mudança no aspecto geral ⎯ Mudanças localizadas ou de sistemas c) Modificações de comportamento: ⎯ Recusa de comida ⎯ “Coceira” ⎯ Respiração ofegante ⎯ Natação irregular ⎯ Isolamento ⎯ Não reativa durante a captura d) Modificações no aspecto geral ⎯ Coloração ⎯ Score corporal ⎯ Abdome muito cheio ou muito vazio ⎯ Opérculos: abertura que leva às guelras (brânquias) e) Modificações localizadas ⎯ Nadadeiras ⎯ Guelras ⎯ Olhos ⎯ Pele ⎯ Fezes f) Exame diagnóstico ⎯ Exame de fezes ⎯ Raspado de pele ⎯ Biópsia de guelra ⎯ Coleta de sangue ⎯ Exames de imagem g) Tipos de tratamento ⎯ Imersão prolongada ⎯ Banho ⎯ Medicação oral: rações, comidas, sondas ⎯ Medicação injetável Enfermidades comuns devidos aos parâmetros de água 1. Hipóxia → Sinais clínicos: peixes na superfície, respiração ofegante, opérculo aberto → Causas: queda de energia, excesso de animais e algas, medicações → Diagnóstico: histórico + sinais + teste → Tratamento: oxigenação da água, troca parcial da água, peróxido de hidrogênio (0,25ml/L a 3%) 2. Intoxicação por amônia → Sinais clínicos: natação anormal e hiperexcitabilidade → Causas: síndrome do aquário novo (falta de bactérias nitrificantes), manutenção irregular, medicação → Diagnóstico: histórico + sinais + teste → Tratamento: troca parcial da água, oxigenação, diminuir densidade, suspender alimentação, reduzir pH 3. PH muito baixo (ácido) → Agudo: mortalidade aguda com tremores, hiperatividade, dispneia → Crônico: aumento de muco, stress crônico → Causas: matéria orgânica → Diagnóstico: histórico + sinais + teste de pH → Tratamento: troca parcial da água e alcalinizantes 4. PH muito alto (alcalino) → Sinais clínicos: hipertrofia de células de muco da guelra e epiteliais, lesão corneana → Causas: excesso de minerais na água → Diagnóstico: histórico + sinais + teste → Tratamento: troca parcial da água (água deionizada), acidificantes 5. Enfermidades cutâneas e de guelra → Dactilogirose → Girodactilose → Ictiofitiríase → Tetraimenose Detalhadamente: a) Dactilogirose e Girodactilose ⎯ Atacam PELE e GUELRAS ⎯ Pobre qualidade de água ⎯ Causa irritação: pele opaca e excesso de muco ⎯ Sinais clínicos: coceira, perda de apetite ⎯ Diagnóstico: raspado de pele, biópsia de guelra ⎯ Tratamento: o NaCL – de preferência sem iodo o Formalina – banho e imersão prolongada o Mebendazole – 100mg/L / 10 min o Praziquantel – 2mg/L /3h b) Ictiofitiríase (ictio) ⎯ Doença mais comum em peixes de água doce, pode ocorrer 100% de mortalidade se não tratar ⎯ Queda de temperatura ⎯ Sinais clínicos: pontos brancos (parece sal) e coceira ⎯ Diagnóstico: raspado de pele ⎯ Tratamento: o Aumento de temperatura o Formalidade – ImP - Imersão prolongada; 0,025ml/ L / a cada 3 dias o NaCL – ImP – “cuidado com as plantas” c) Tetraimenose ⎯ Doença de Guppy ⎯ Pele, guelras, órgãos internos ⎯ Sinais clínicos: similar ao ICTIO, mas atinge o SNC; inchaço muscular ⎯ Diagnóstico: raspado de pele ⎯ Tratamento: enquanto está na pele, tratamento similar ao do ictio. Se atingir SNC não tem tratamento Enfermidades intestinais 1. Verminoses → Peixes capturados ou de lagos → Sinais clínicos: perda de peso, letargia, parasita no ânus → Diagnóstico: análise das fezes (coproparasitológico) → Tratamento: o Mebendazole (100mg/ L/ 10m) o Praziquantel (2mg/ L/ 3h) o Febendazol (2mg/ L/ 3 semanas) 2. Hexamitose → Protozoário flagelado intestinal → Animal absorver pouco cálcio e o corpo começa a pegar de outros lugares, como a cabeça. → Sinais clínicos: caquexia, gastroenterite e fezes brancas. → Diagnóstico: exame de fezes → Tratamento: o Metronidazol – 6 a 10mg/L o Aumentar a temperatura 3. Infecção bacteriana → Gram negativas → Oportunistas → Sinais clínicos: nadadeiras vermelhas, derretidas, lesões cutâneas. → Diagnóstico: cultura da lesão → Tratamento: depende do antibiograma 4. Columnaria (flexibacter columnaris) → Mortalidade aguda → Sinais clínicos: erosões, úlcera e necrose (24h) → Diagnóstico: cultura → Tratamento: o Permanganato de potássio 2mg/L o Tetraciclina – fotossensível 50mg / L / 1 a 3 dias Anfíbios • Classe amphibia ⎯ Mais de700 espécies ⎯ Estão na terra a 300 milhões de anos ⎯ Três ordens: o Caudata – ex: salamandras o Gymnophiona – ex: cecílias o Anura – ex: sapos e rãs • Características biológicas: → São vertebrados: variação no tamanho ou ausência de membros → Ectotérmicos: dependem do ambiente para regular a temperatura → Dependentes da água – alguns mais que os outros → Cloaca: todos eles tem → Pede delgada (fina) e altamente permeável → Alguns produzem toxinas, outros são venenosos, mas não produzem, apenas armazenam, outros são inofensivos → Ecdise: queratofagia – pode comer a pele → Ovos gelatinosos: se reproduzem na água para que os ovos não desidratem → Celoma: cavidade celomática – não tem diafragma → Luz UVB: incerto que precisam ou não dessa radiação • Anatomia e fisiologia → Sistema musculoesquelético ⎯ 4 membros: gymnophiona (ápodos) ⎯ Variação dos membros posteriores ⎯ Radioulna/tibiofibula: não tem separação dos ossos ⎯ Aparelho hióide (modificado para que o animal projete a língua) ⎯ Pigmento ósseo: o osso pode ser pigmentado de outra cor → Sistema tegumentar – pele ⎯ Extremamente importante ⎯ Epiderme bastante fina ⎯ Altamente permeável ⎯ Pode acumular líquido no espaço subcutâneo ⎯ Possuem glândulas que produzem: muco e toxina ⎯ Os anfíbios terrestres possuem na região da pelve uma placa que auxilia na absorção de líquidos ⎯ A integridade da pele está relacionada a higidez (saúde) ⎯ Caudata: o Derme firmemente ligada a musculatura, assim como os gymnophiona o Linhas laterais iguais a dos peixes → Sistema respiratório: ⎯ Pulmões pareados ⎯ Traqueia curta ⎯ Pulmões finos ⎯ Respiração: o Braquial – filhotes como girino ou axolotes o Cutânea o Bucofaríngea o Pulmonar → Sistema cardiovascular e linfático: ⎯ Coração tricavitário ⎯ Coração linfáticos ⎯ Sistema porta renal → Sistema digestório ⎯ Alguns anfíbios têm dentes ⎯ Alguns temlíngua modificada (aparelho hioide); alguns não tem língua ⎯ Evertem (vomitam) o estômago – somente alguns ⎯ Sistema digestório curto: são considerados carnívoros pois comem insetos e pequenos mamíferos ⎯ Cloaca ⎯ Fígado bilobado: fazem depósito de melanina no fígado – ocupa 50% do celoma ⎯ Alguns comem presas inteiras → Sistema urinário ⎯ Podem excretar amônia (aquáticos), ureia (semiaquáticos) ou ácido úrico (terrestres) ⎯ Rim: filtro duplo. Nefróstoma – além de filtrar sangue dos vasos e líquidos da cavidade celomática (semelhante ao sistema porta renal) → Sistema hematopoiético ⎯ Baço principal órgão de eritropoiese ⎯ Fígado, rim, medula óssea e timo o Célula vermelha: transporte de O2 o Célula branca: sistema imune o Trombócitos: coagulação ⎯ Ausência de linfonodos → Sistema reprodutivo ⎯ Gônadas internas ⎯ Fertilização geralmente externa ⎯ Amplexo: para realizar a fecundação externa. O macho abraça a fêmea para ela ovular e ela colocar os ovos para fora, e o macho então poder fecundar. ⎯ Órgão de Bidder: órgão atrofiado que se o macho perde a gônada (baixa da testosterona por algum motivo), ele se desenvolve e o macho vira fêmea ⎯ Dimorfismo: depende da espécie ⎯ Caudata: o Espermateca: local onde é armazenada os espermatozoides o Neotenia: animal com características de filhote, mas já adulto ⎯ Gymnophiona o Falodeu: pseudo-pênis o Ovíparos ou vivíparos • Fase larval → Duas formas de vida num mesmo indivíduo → Girinos/larvas → Morfologicamente distintas → Não reproduzem: exceto neotenia em caudata → Geralmente aquática → Metamorfose → Axolote (exceção): adulto com cara de filhote • Água qualidade e manutenção → Pele altamente permeável → Qualidade – peixes → Monitorar parâmetros: o Bastante complexos: difícil determinar os parâmetros pela cor da água o Manter a qualidade determina o sucesso ou o fracasso o Qualidade da água = higidez • O que afeta a qualidade da água? → Origem da água → Doenças → Compostos químicos → Encanamentos antigos que podem liberar compostos na água → Resíduos (animal e vegetal) • O que monitorar? → PH → Dureza total (Gh) → Dureza em carbonatos (Kh ou alcalinidade) → O2 → Amônia → Nitrito: primeiro passo do ciclo do nitrogênio, normalmente quem é responsável pela sua produção são as bactérias nitrificantes. É altamente tóxico e rapidamente absorvível. Se liga a hemoglobina, formando a metemoglobina que vai diminuir a oxigenação dos eritrócitos (hemácias) e comprometer a respiração. Tem que fazer filtragem biológica; → Nitrato: NO3. É o segundo passo do ciclo do nitrogênio, as responsáveis são as nitrobacters. É menos tóxico. As plantas absorvem melhor, serve meio que fertilizante para elas. Pode ser filtragem química ou biológica. • PH – potencial hidrogênico → Concentração de H+ → 0-14 → Ácido - neutro - básico → 7,0 - 7,5 (6,8 - 7,1) → Fácil de mensurar • Gh – dureza total → Quantidade de sais diluídos na água (Ca, Mg) → Equilíbrio osmótico → Diluir com OR, destilada • Kh – alcalinidade → Concentração de carbonatos e bicarbonato → Solução tampão → Relacionado com pH → Oxigênio: O2 dissolvido e filtro biológico • Amônia → Metabolismo de proteínas → Decomposição → Inodora/ incolor → Qualquer quantidade é ruim → Filtro biológico → Troca parcial da água • Nitrito – NO2 → 1 passo do ciclo do nitrogênio → Nitrosomonas (bactérias nitrificantes) → Altamente tóxico → Rapidamente absorvido → Se liga à hemoglobina - metahemoglobina → Reduz oxigenação dos eritrócitos → Compromete a respiração → Filtragem biológica → Troca de água → <15 mg/l • Nitrato – NO3 → 2 passos do ciclo do nitrogênio → Nitrobacter → Menos tóxico → Plantas absorvem melhor - fertilizante → Troca de água → Filtragem química ou biológica → <10 mg/L • Como monitorar → Testes colorimétricos: simples, baixo custo, efetivos → Medidores eletrônicos – muito caro • Como manter a qualidade → Troca de água o Nitrito, nitrato o Se atentar a variação dos parâmetros o Volume → Filtração o Mecânica - objetos sobrenadantes o Química - compostos químicos o Biológica - organismos vivos; o colônia de bactérias (filtro biológico) o Combinada • Manejo – considerações ambientais → Segurança: evitar fugas; visual, auditiva, odores → Refúgios/ tocas/ plantas → Substrato → Parâmetros ambientais o Iluminação - ciclo circadiano o Temperatura o Umidade o Ventilação o Qualidade da água → Animais aquáticos - rãs aquáticas → Animais semiterrestres – rãs → Animais terrestres e fossoriais - sapo cururu → Arborícolas - pererecas • Temperatura → Ectotérmicos → Baseada no ambiente natural → Gradiente de temperatura → Troca de água → Animais tropicais - aprox 25º → Não tropicais - aprox 21º → Cuidado: o Queimaduras o Diminuição da umidade o Aquecedores de aquário o Não utilizar pedra aquecida • Umidade → Altamente dependentes → Baixa: desidratação/ dessecação → Alta: dermatites → Baseada no ambiente natural → 70 % → Como manter: o Borrifador manual / automático o Umidificadores o Refúgio úmido o Fundo - pode colocar fundo falso com água dependendo da espécie • Iluminação → Termorregulação → Fotoperíodo → Display
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