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Classe 3- terceiros Podem repartir-se em dois grandes grupos: Contas de terceiros registo da dividas a receber e a pagar, (dívidas activas e passivas). Contas de acréscimos e diferimentos, movimento das despesas e receitas do exercício, correspondente a custos e proveitos do ano seguinte e vice-versa. Ao 1º grupo interessa classificar as dívidas activas e passivas 2º: Prazo de recebimento ou pagamento: · Dívidas a curto prazo ( vence num prazo inferior a um ano) · A médio e longo prazos ( vence num prazo superior a um ano). No BP serão distribuidas pelas rubricas de curto ou médio e longo prazo, conforme períodos de vencimento. Compra e venda Transmissão onerosa da propriedade de bens e prestação de serviços – elemento base da empresa comercial e industrial. Origina entre o comprador e vendedor, troca de documentos, apresentamos os três mais correntes: 1. Nota de encomenda, emitida pelo comprador, especifica a mercadoria, prazos de entrega, pagamentos, quantidades, preços (quando conhecidos) e outros úteis. O nº de exemplares depende da organização da empresa e interesse de informação. É muitas vezes substituída por uma requisição com menores formalidades, mas com mesmo efeito prático. 2. Guia de remessa, emitida pelo vendedor e enviada junto com as mercadorias vendidas. Normalmente tem um talão destacável que deverá devolver-se, após rubrica do comprador, se as mercadorias entregues concidem com as do guia. O talão é uma prova de recepção das mercadorias nas condições estabelecidas. O nº de exemplares depende da necessidade de informação e controlo, sendo no mínimo 3, 2 devem acompanhar os bens. 3. Factura, documento base da compra e venda a crédito. Emitida pelo vendedor, exara todos os itens da transação, o nº da encomenda, nº da guia de remessa, quantidades, designações, preços, totais das mercadorias, descontos, encargos debitados, IVA, e muitas vezes o prazo e condições de pagamento. Quadro sintese movimentos das contas da classe 3 Operações Contas movimentadas Grupo Natureza Débito Crédito Transações correntes Vendas Compras de clientes · com preço pré-fixado · Sem P.P.F Adiantamentos a forn. · com preço pré-fixado · Sem P.P.F 31 ( 311 a 318) 28 329 32 (321 a 328) 378 319 Investimentos e desinvestimentos Compras de imob. Vendas de imob. Adiantamentos p/c imob. · com preço pré-fixado · Sem P.P.F 372 147 a 149 379 371 (subc. 3711) Operações financeiras Concessão de emprést. de financiamento De empréstimos correntes Obtenção de empréstimos(bancários, obrigacionistas...) Junto a acionistas, sócios Subscrição no capital Subscrição de obrigações emitidas Subscrição de ações, quotas.. Ver no livro 35 ou 37 379 379 33 (331 a 339) 35 Distribuição de resultados Adiantamento por conta de lucros Atribuição de resultados(não disponíveis) Distribuição de resultados (disponíveis) 35 35..x3 35.x4. Outras operações Contribuições, impostos e taxas Acréscimos de custos e proveitos Outras relactivas a dívidas de e a terceiro 375 35 ou 37 34 373 35 ou 37 Quando são frequentes as transações entre duas entidades faz-se resumos de facturas que sintetizam e agrupam todas as fac desse período. Nas Vendas a dinheiro temos a factura-recibo, serve simultanemente de factura e recibo. Documentos complementares da compra e venda: Nota a débito, servi para debitar um certo valor a outrem. Origina ou aumento da dívida do devedor ou diminuição do credor. É usada para debitar encargos de compra, despesas de serv. Bancários, juros, taxas, etc. Aos devedores quando são de sua conta. Nota de crédito, tem função inversa. Creditando um certo valor ao devedor, reduzindo seu débito e sendo credor o inverso. É normalmente usada na devolução de vendas e descontos extra-factura. Estudo da letra[footnoteRef:1] [1: A letra é regulada pela Lei Uniforme sobre Letras e Livranças, fruto da convenção internacional, aprovada e rectificada em Portugal pelo D.L 230721, de 29/03/1934. ] Noções gerais Existe o segundo grupo de documentos os título de crédito, destacamos a letra, livrança e o extrato de factura. Débitos representados por título de crédito, são titulados; caso contrário são não titulados. Letra, título de crédito através do qual determinada pessoa ordena a outrém o pagamento de um certo valor, a si ou a outra pessoa, numa determinada data. O Sacador é o credor e o Sacado é o devedor. Quando qualquer dos obrigados for comerciante incide sobre o valor nominal o IS. Entre outros aspectos legais a letra para produzir efeitos plenos deverá conter os itens essencias art.1º: · Palavra letra escrita no título; · Mandato puro e simples de pagar certa quantia; · Nome da entidade que deve pagar; · Nome da entidade a quem pagar; · Data em que é sacada; · Assinatura de quem passa a letra. Requisitos não essencias, são art. 3º Época e Lugar de pagamento; Lugar da emissão. p/ maior garantia de pagamento temos o Aval. Garantia de pagamento dada por um terceiro ou signatário a favor de um dos seus intervenientes. Quando não é mencionado o interveniente a favor, considera-se dado pelo sacador (art.31). o dador de Aval é o avalista, responsável da mesma forma que a pessoa afiançada. Operações da letra a) saque Ordem de pagamento é a emissão da letra. Sacar é emitir, ou seja, ordenar que alguém pague certa quantia na data de vencimento e é efectuado pelo sacador. Quando o tomador é o próprio sacador deverá apor-se « via de letra, a nós ou à n/ordem», se for terceiro « via de letra, a F ou à sua ordem.». Na omissão os intervenientes, o aceitante poderão optar por uma «Vulgar» ou «domiciliada[footnoteRef:2]». [2: Quando paga na sede, agência ou dependência de qualquer banco, por crédito da conta dep. À ordem. Inscrevendo na sua face não só o nome do banco, tb o nº da conta; ao mesmo tempo autorizando o Banco (por carta, impresso próprio p/ efeito.) pagar a letra por crédito dessa conta. E tem menores taxas de comissões de cobrança.] b) Endosso Transmissão da letra a outrém pelo tomador ou portador. Transmissão por endosso, pagamento de uma dívida por meio da letra, geralmente o endossado é o credor do endossante. Apenas transmitem-se por endosso os títulos à ordem. Endossante, entidade que transmite por endosso. Endossado, a que recebe por endosso. Para se efectivar inscreve-se no verso da letra «pague-se a F ou à sua ordem», seguida da assinatura do endossante. Se aparece apenas a última, o endosso diz-se em Branco. c) Aceite Dado pelo sacado, declaração da responsabilidade do pagamento na data de vencimento. Consiste na sua assinatura na face da letra. Após ter aceite torna-se aceitante, responsável do seu pagamento no vencimento. Letras á vista não são passíveis de aceite. d) Desconto É realizado nos bancos comerciais é a realização antecipada do seu valor, permite ao portador realizar o seu valor antes do vencimento, pagando juros e encargos do período compreendido entre a data da apresentação a desconto e a de vencimento. Densconto são os encargos, o valor que o Banco vais deduzir ao valor nominal. Desconto, operação comercial, com grande relevância e vantagem p/ o credor, permite realizar meios líquidos que doutra forma não conseguiria. Debitando ao aceitante encargos de desconto, vê-se realizar antes o seu crédito sem originar-lhe custos financeiros. E ao devedor permite ter créditos que doutra forma não alcançaria. O desconto resulta num empréstimo a curto prazo concedido ao aceitante ou devedor, ficando este a pagar os encargos ao portador e ao reembolso do valor nominal no vencimento. Encargos suportados são: · Juros, incidem sobre o valor nominal, são calculados entre a data de desconto e de vencimento mais dois dias (prazo p/ apresentar á cobrança). A taxa é variável conforme do tempo que falta p/ o vencimento, varia na razão deste. · Comissão de cobrança, substitui o prémio de transferência, incide sobre o valor nominal. Sua taxa depende do tipo de letra. É menor nas domiciliadas do que não. Ainda distingue-se letras da mesmapraça e distintas. · Imposto ou selo de verba, incide sobre o juro e comissão de cobrança, arrecadação p/ entregar ao estado. · Outras despesas, como portes, telefonemaas, telegramas... O portador apresenta a letra a desconto, podendo ou não ser aceite pelo Banco. Sendo é lhe depositado na conta 43, o valor nominal deduzido dos encargos. (valor líquido de desconto ou líquido produto do desconto). Não havendo nada em contrário, o portador debitará e cobrará do aceitante as despesas deduzidas pelo Banco e o 2º exigirá documento comprovativo (nota de desconto do Banco). Aconselhamos a verificação e controlo dos encargos, pela fórmula a seguir: Vn- valor nominal i- taxa de juro n- prazo em dias que falta p/ o vencimento t- taxa de comissão de cobrança Vo- valor actual, líquido de desconto imposto (9%) D- outras despesas Os encargos são dados pela diferença: Vn-Vo Vo= Vn-Encargos do desconto Enc. Desc= J+C.Cob.+I+D J= Vn x i x (n+2) / 36 500 C.Cob= Vn x t I= (J+C.Cob.). 0,09= Vn[i x (n+2)/36500 +t] x 0,09 Vo=Vn -[(Vn.i (n+2)/36500 +Vn.t)+(Vn.i (n+2)/ 36500 +Vn.t) x 0,09+D] Vo=Vn -[Vn(i(n+2)/36500+t) 1,09+D] Vo=Vn [1-(i(n+2)/36500+t) 1,09]-D e) Reforma Substituição da letra antes do seu vencimento por outra(s) com vencimento posterior. Pelo facto do aceitante não poder liquidar no todo ou em parte, o valor nominal da letra no vencimento. Duas situações podem ocorrer: · Aceitante paga parte do Vn, aceitando a nova, pelo restante (reforma parcial); · Substitui a antiga, no seu total, por uma nova, não pagando qualquer quantia (reforma total). Sendo o 1º caso o mais frequente, quer por imposição do sacador e pelos encargos financeiros. Quando da reforma são debitadas ao aceitante não só despesas com a operação (porte de devolução, encargos fiscais, impressos, etc) como tb todos os encargos bancários. Muitas vezes os sacadoresdebitam valores além dsas referidas, pra custear despesas internas. Aos encargos bancários, a taxa de juro estabelece-se não com base o prazo da nova letra, mas sim entre a data do fim e da operação inicial. Origina taxa superior e agravamento dos encargos da reforma e são muitas vezes debitados pelo sacdor na data da reforma, pondendo ser calculados em duas bases: Encargos não incluídos no Vn da nova letra; Vo- valor actual, a reformar Vn- valor nominal da nova letra=Vo i- taxa de juro »»n- prazo em dias que falta p/ o vencimento t- taxa de comissão de cobrança »»»»«»»»I-imposto (4%) D- outras despesas Enc. Desc= J+C.Cob.+I+D J= Vn.i.(n+2) / 36 500 C.Cob= Vn x t I= (J+C.Cob.). 0,04= 0,04 Vo[i (n+2)/36500 +t] Enc.=Vo(i(n+2)/36500+t) 1,04+D Encargos incluidos no Vn da nova letra Enc. Desc= J+C.Cob.+I+D J= Vn.i.(n+2) / 36 500 C.Cob= Vn.t I=0,09Vn (i (n+2)/36500 +t] Enc.=Vo((i(n+2)/36500+t] 1,04+D Vn= Vo + Enc.»» Vn= Vo+Vn [(i(n+2)/36500+t]1,04+D » Vn= Vo+Vn / 1- [(i(n+2)/36500+t]1,04 Os encargos são dados pela diferença: Vn-Vo superiores, aos da 1ª situação. f) Recâmbio No vencimento apresenta-se ao aceitante p/ o seu pagamento, sua cobrança. Ocorre duas situações: O Aceitante paga-a, terminando a sua vida e função; ou Recusa-se a pagá-la, devolvendo ao sacador, por incobrabilidade. A devolução por falta de pagamento é o recâmbio. E comporta sempre despesas como portes, telefonemas, etc. Debitadas ao aceitante, no seu total, se for imputado a ele. g) Protesto Acção pelo portador pela falta de aceite (efectuar-se durante os prazos fixados p/ sua apresentação) ou de pagamento(efectuar-se num dos 2 dias úteis seguintes àqueles em que a letra é pagável. Art 44º). Sendo pagável no máximo de 2 dias úteis após ao vencimento. Deve ser protestada na repartição notarial da àrea do domicílio nela indicado p/ o aceite ou pagamento; na falta da indicação, na repartição do domicílio da pessoa que deva aceitar ou pagar. Art 131º código do notariado. Pelos seus encargos responsabilizam-se o aceitante ou devedor, devendo os débitos considerarem-se cobrança duvidosa. Art 48º CC, prevê: O portador pode reclamar daquele contra quem, exerce o seu direito de ação: 1º Pagamento não aceite ou não pago, com juros se estipulado; 3º Despesas de protesto, dos avisos e outras. Direito de regresso, exercer direitos de ação contra os endossantes que o precedem. (na falta de aceite/pagamento. O sacador para exercer seus direitos de ação inscreve na letra «sem despesas» ou «sem protesto». Art 46º Na prática as empresas têm registo de letras a receber e a pagar com: designação do domicilio do sacador e sacado, data do saque, endossante e data, Vn em escudos e sendo o caso, em moeda estrangeira alusando o câmbio da data de emissão, prazo, data de vencimento(dia,mês e ano) Extracto de factura possui caracteristicas semelhantes às letras diferindo em 2 aspectos: só pode ser emitiso sobre dívidas de transações correntes; não pode reformar-se por outro extracto de fact. Apenas por letras, ou seja não admite reforma propriamente dita. Livrança- promessa de pagamento também conhecida por promissória. O sacador e sacado são a mesma entidade. Difere da letra: a) Ter a palavra livrança, em vez de letra; b) Sacador dá ordem de pagar a si mesmo (sacado). Usada com frequência nos depósitos a prazo e empréstimos, sevindo de caução. Estudo da conta 31. Clientes Âmbito e movimentação Clientes são todos os compradores de bens produzidos e vendidos ou serviços prestados. Regista movimentos dos compradores de mercadorias, produtos e serviços. POC Não é relevante a personalidade do comprador (sócio, pessoal, estado, terceiro..), somente a natureza da operação, esta conta liga-se ás de vendas e prestações de serviços. Quanto maior o seu valor, tanto maior será o saldo da 1ª. Contabilisticamente, debita-se pelos aumentos das dívidas a receber (venda a crédito, notas de débito) e credita-se pelas diminuições(cobranças s/clientes, notas de crédito, devolução, adiantamentos). Tem saldo devedor, podendo ser credor. p/ efeitos de balanço decompõe-se nos seus itens activos(incluido dívidas de terceiros) composto pelos seus saldos devedores. E passivos (dívidas a terceiros) com seus saldos credores. Estudo das subcontas de Clientes Conta 311 Clientes c/c Regista todo o movimento corrente com os seus clientes. Debita-se pelos aumentos( facturas, nota de débito, anulação de letras) e credita-se pelas diminuições(pagamentos, saques, notas de crédito, devolução, dividas de cobr. Duvidosa, aulação de adiantamentos). Dívidas correntes são todas aquelas que não sejam tituladas (comprovada apenas por facturas, notas de débito ou lançamento, não por títulos de crédito) e as que não sejam de cobranças duvidosas. Conta 312 Clientes- títulos a receber Em síntese esta conta debita-se pelos saques, endossos de terceiros e credita-se por endossos por terceiros, desconto, reforma (anulação), cobranças, protestos (letras em carteira). É sempre devedor, indica as letras em carteira. Dívidas de cliente representados por títulos ainda não vencidos. O saque, registado aqui a débito pode ser creditado na subconta clientes diferente da 311. No pagamento ou amortização, credita-se a 311 e simultaneamente eliminando o movimento anterior. Os descontos podem ser creditado na subconta clientes diferente da 312. Transferindo para esta aquando da sua extinção, por pagamento, reforma ou anulação. Para efeitos de BP os saldos credores atrás referidos serão abatidos na 311 e 312. POC Títulos em carteira são aqueles que a empresa é portadora, não foram transmitidos a qualquer outra entidade, quer a título de desconto(Bancos), de endosso ou outro. Normalmente é reduzido tornando-se vantajoso p/o portador proceder desconto bancário, visto haver possibilidade de debitar ao aceitante, os encargos com tal desconto. Face às necessidades financeiras a realização de valores líquidos tem uma tarefa fundamental, daí ser pouco corrente deter em carteira títulos de valor elevado. Pelo saque 312 311 X X Pelo endosso Na contabilidade do Endossante 321312 X X Na contabilidade do Endossado 312 311 X X A recepção tem o mesmo tratamento do saque. Pelo Desconto Quando do desconto 43 312 Vo Vn 768- Desconto de títulos E Sendo suportada pelo cliente far-se-à nota de débito, movimentando-se: 311 768- Desconto de títulos E E A reforma parcial é mais frequente, tem 3 momentos para registo contabilístico: Pedido de reforma pelo cliente, sendo aceite origina anulação da letra que atingiu o vencimento; Amortização de parte da dívida, lançando-se a entrada de fundos; Emissão da nova letra com ou sem encargos, corespondendo lançar saque e encargos. Na reforma total não há amortização. Pela reforma Anulação da letra a reformar 311 312/43 Vo Vo Amortização da parte do Vo 43/45 311 A A Saque da nova letra [footnoteRef:3]C1 Sem encargos [3: A conta corrente fica devedora, pois os encatgos são debitados nela.] 311 668 E E Pelo Saque 312 311 Vn=Vo-A Vn=Vo-A [footnoteRef:4]C2 Com encargos [4: A conta c fica saldada, os encargos são creditados no saque da nova letra.] 311 668 E E Pelo Saque 312 311 V´n =(Vo-A) + E´ V´n =(Vo-A) + E´ O movimento faz-se na conta corrente do cliente que é vantajoso, constituindo um item informativo da evolução em particular de cada cliente. Na reforma de letras descontadas há um desfasamento entre a data de reforma e devolução da letra antiga. p/ evitar saldo credor, interessa-nos constituir uma conta «credores por letras reformadas e não devolvidas» a creditar debitando a 311 na data da reforma e será debitada por contrapartida da 431 na devolução. Desdobraria-se em subc por Bancos, informando seu saldo credor, valor da letras descontadas, mas ainda não devolvidas, por cada banco. Rêcambio Letra descontada no Banco 311 43 Vn + D Vn + D Letra em carteira, ma já havia enviada à cobrança pelo Banco 311 312 Vn + D Vn 43 D Pelo protesto Pelo protesto de letra em carteira 311 312 Vn Vn 311 45/43 P P 318 311 $ $ Conta 318 Clientes- títulos a receber Transferência das dívidas de clientes, cuja cobrança se apresenta duvidosa, em litígio ou não. em contrapartida da 311, quando haver dúvidas e reservas sobre a cobrabilidade dos créditos. 318 311 $ $ Após transf. Dois casos verificam-se: O cliente paga, efectuando-se o seu recebimento( Débito em meios monetários; Crédito de 318) Não paga, anulando-a. Sem provisão constituida o lançamento de anulação da dívida que passa a ser incobrável, será: Dívidas incobráveis 785 318 $ $ Conta 319 Adiantamentos de Clientes Regista as entregas á empresa de fornecimentos a terceiros, cujo preço não esteja fixado. Pela emissão da factura, serão transferidas p/ 311. POC. Quando o preço é fixado usa-se a 376.. adiantamentos por conta de vendas. Esta credita-se pela entrega dos clientes por futuros fornecimentos de bens e serviços e debita-se pela anulação destes, aquando da factura ( transmissão definitiva do bem ou serv.). independente do seu valor, este deve ser anulado na totalidade, por crédito da 311. Seu saldo é credor ou nulo, fica no passivo. Pela entrega adiantada 45 319 $ $ Anulação 319 311[footnoteRef:5] [5: Se for devedor o adiantamento cobriu só parte da venda Nulo, quando os dois valores coincidem Credor adiantamento foi superior à venda] $ $ Conta 32- Fornecedores Âmbito e movimentação Regista os vendedores de bens e serv, excepto os com imobilizado. POC. Engloba todas as dívidas a pagar, de compra de bens e serv usados e consumidos pela empresa no exercício da actividade corrente, ou seja, resultantes de transações correntes.Credita-se pela extensão inicial e aumentos das dívidas a pagar (facturas, notas de débito) e debitada pelas diminuições (pagamentos, notas de crédito, devoluções). É uma conta mista (adiantamento a fornecedores)sendo activa. É geralmente credor, reprensentado no passivo na rubrica dívidas a terceiros. Porém, várias das suas subcontas têm saldo devedor, devendo figurar no activo, nas dívidas de terceiros. Estudo das sub de fornecedores Conta 321 fornecedores c/c Débitos correntes a fornecedores, isto é, dívidas de aquisições já recepcionadas e conferidas e não tituladas. Sua contabilização é semelhante a conta do 1º grau. Conta 322 fornecedores- títulos a pagar Dívidas a fornecedores representadas por letras ou outros títulos de crédito. POC Debita-se pelo pagamento de letras aceites, anulações(reformas) e credita-se pelo saldo inicial e pelos aceites. O registo das letras a pagar deve estar num livro próprio, indicando: Data, nº do aceite,sacador,data do saque, Vn do aceite em moeda nacional e estrangeira (se for o caso), vencimento e outros itens. Aceite 321 322 Vn Vn Pagamento (cobrança) 322 45/43 Vn Vn Reforma Anulação da letra a reformar 322 321 Vn Vn Valor entregue p/ amortização 321 45/43 A A Aceite de nova letra com vencimento posterior Encargos não incluidos no Vn da nova letra Nota de débito do fornecedor 768 321 E E Pelo novo aceite 321 322 Vn=Vo-A Vn=Vo-A Com encargos 768 321 E ´ E´ Pelo novo aceite 321 322 V´n =(Vo-A) + E´ V´n =(Vo-A) + E´ Quando Pagar-se o IS sobre letra de câmbio 753 45/43 C C Conta 328 fornecedores- facturas em recepção e conferência Compras, cujo facturas recebidas ou não, estão por lançar na 321, por não terem chegado até a data ou não teremsido ainda conferidas. Debitará por crédito da 321, aquando contabilização definitiva da factura. POC. Creditada pelas facturas recebidas de fornecedores e ainda não conferidas, não é totalmente aconselhável o seu uso, pois retarda essa conferência sob pretexto de tais documentos estarem já contabilizados. Aconselha-se sempre que sua natureza, conferência e recepção de facturas sejam demoradas, ou aquando recepção das existências em datas anteriores à recepção da fact do fornecedor. Será sempre credor ou nulo. Pelas fact. Recebidas e não conferidas 21 328 $ $ Contabilização definitiva da fact 328 321 $ $ Conta 329 Adiantamentos a fornecedores Regista as entregas da empresa a fornecimentos de terceiros, cujo preço não esteja fixado. Pela recepção da factura, serão transferidas p/ 321. POC. Quando o preço é fixado usa-se a 37 adiantamentos por conta de compras. Debita-se pela entrega dos Fornecedores por futuros fornecimentos e credita-se pela anulação destes, aquando da factura (transmissão definitiva do bem ou serv.). independente do seu valor, este deve ser anulado na totalidade, por crédito da 321. Seu saldo é devedor ou nulo, fica no activo. Pela entrega adiantada 329 45/43 $ $ Recepção da fact. 321 329 $ $ Conta 33 empréstimos obtidos Noções gerais Meios líquidos obtidos ou cedidos temporariamente pela empresa, p/ suprir deficiências de tesouraria ou financiar projectos de desenvolvimento e expansão. Podemos considerar dois tipos: De funcionamentos:suprem insuficiências temporarias de tesouraria resultante da act. Correntes. Visam permiter a continuação do exercício das suas funções comercial, industrial, agricola, outra. De financiamentos: financiam projectos de investimento, possibilitando expandir a actividade. Visam o seu incremento. Quanto às garantias prestadas aos credores podem ser: Empréstimos caucionados: há uma garantia especial p/ o seu pagamento, pode ser pessoal (aval usado nas livranças que caucionam 33), da fiança, abonação; Real como a hipoteca (valores imobiliários), do penhor e da consignação de rendimentos. A descoberto: não há garantia especial. Tem pouca frequência, só em caso de plena confiança entre as partes. Quanto ao prazo em que é exigido seu reembolso podem ser: A curto prazo: reembolso exigido num prazo inferior a um ano.(empréstimos de funcionamento, geralmente). Médio e longo prazo: reembolso exigido num prazo superior a um ano.(os de financiamento, geralmente e em particular os p/ aquisição de valores imobiliários). Os empréstimos são o uso de capital alheio, sujeitos ao vencimento de juros, como remuneração do seu uso temporário. A taxa depende do contrato estabelecido, no caso de empréstimos não bancários, ou do mercado. Seu valor depende do prazo a que é efectuada, variando na razão directa deste. Os juros dão lugar a imposto. Movimento contabilístico Regista os empréstimos obtidos, excepto os da 35 acionistas(sócios). POC Creditam-se pela contracção e debitam-se no seu reembolso. Contração 45/43 33 $ $ Reembolso 33 45/43 $ $ Vencimento dos juros 761 35/37/45/43 J + c j 34 c sem retenção na fonte: 761 35/37/45/43 J J 331-Empréstimos bancários São os mais correntes, todos os empréstimos contraídos junto á Banca, desde o não caucionado ao hipotecário. O mais corrente são os empréstimos Bancário caucionado com livranças, e avalizadas, normalmente pelos sócios ou outras idóneas pelo Banco. Pode ser renovável por reforma, mas evita-se pelo agravamento dos encargos financeiros. 332-Empréstimos por obrigações Usado por grandes empresas ou pelo Estado, visando dois objectivos: Obter grande volume de capitais; e Dilatar o prazo de reembolso, representa financiamento a médio e longo prazo. São emitidos títulos de igual valor a serem subscritos pelas entidades interessadas: As obrigações. São a Fração de um empréstimo e o seu portador é um credor. Sendo capital alheio p/ entidade. As Sociedades por ações, por quotas e empresas públicas podem emití-las. Dependentes de autorização administrativa necessária. Seu valor não pode exceder o capital realizado e existente no último BP aprovado, acrescido do capital aumentado e realizado após seu encerramento (SA). Podem reunir-se em títulos de 5,10,20 ou mais, subscritas e liberadas por diversas entidades, evitando concentração do empréstimo numa só entidade. Face aos direitos que podem conferir, podem ser: · Simples não conferem direito especial, além do juro acordado. · Com prémio no reembolso é pago o Vn e uma quantia suplementar: prémio de reembolso, fixo ou dependente dos lucros da empresa) · Participantes, além dos juros, participam nos lucros (se houver) ou ainda um juro suplementar dependente destes. · Convertíveis, convertíveis em ações. a) Emissão Deve observar-se várias fases entre elas: Estudo económico-financeiro e técnico do empréstimo; solicitação de autorização administriva; definição das condições de subscrição; estabelecer plano de colocação. Definição das condições gerais do empréstimo: · Montante global; Vn; Taxa de juro e forma de liquidação do juro; Preço de emissão; · Prazo e local de subscrição; Local e condições de liberação · Processo de amortização (reembolso). · Prazo do empréstimo, etc. Face ao preço de emissão, podem ter três situações: Emissão ao par, quando são colocadas ou vendidas pelo Vn, isto é, Pe=Vn. Abaixo do par, quando colocadas ou vendidas a preço inferior ao Vn. Justifica-se por: Escassez de oferta de capitais; Falta de conhecimento do público; Obter grande volume de capitais. Acima do par, quando colocadas ou vendidas a preço superior ao Vn. Justifica-se por: Excesso de oferta de capitais; pela sua posição no mercado não tenham dificuldade em colocar seus títulos. Admitindo o reembolso das obrigações ao par, adoptando a subc da 332 3322- empréstimos não convertíveis Subscontas Fases 33221 pelo Vn 33222 pelo Vo Lançamento do empréstimo 33223 Vn 33224 Vn Reembolso do empréstimo Vn-Vo= Pe[footnoteRef:6] [6: Fiscalmente o Prémio de reembolso é um custo. Art23. CIRC e o de emissão um proveito. Art 20º. Pelo que transfirir-se-ão da 37 p/as respectivas.] Emissão ao par 33222 33221 $ $ Emissão abaixo do par 33222 33221 Vo Vn 375 Pe Emissão acima do par 33222 33221 Vo Vn 375 Pe b) Subscrição Pode efectuar-se pela sociedade ou pelos Bancos. No 2º há pagamento de comissão de colocação. Quando a subscrição for inferior à emissão, opta-se três alternativas: · Desistir da emissão; · Emiti-lo por valor inferior; · Subscrever ela própria as não subscritas por terceiros. Subsrição superior á emissão, procede-se ao rateio. Obrigações subscritas 37 33222 $ $ c) Liberação É o pagamento das obrigações. 43/4537 $ $ Caso adquirir suas próprias obrigaçãos, entendemos como reembolso e vai na 33225 obrigações próprias[footnoteRef:7], debita-se pelo Vn e creditada aquando seu sorteio. No Caso de compras acima ou abaixo do Vn, a diferença vai na 37 acréscimos e diferimentos e transferidas p/ custos e proveitos. [7: Art 354 D.L 262/86 DE 2/9 Só pode adquirir nas mesmas situaçoes que as ações ou p/ conversão ou amortização.] d) Amortizações de obrigações Fase do reembolso do empréstimo. São normalmente por sorteio: Sorteio 33223 37 $ $ Pagamento 37 43/45 $ $ E simultaneamente 33224 33223 $ $ O saldo da 33223 dá-nos o valor das já sorteadas, mas ainda não reembolsadas. No fim da amortização é nulo e o saldo da 33224 devedor, coincide com o da 33221, saldando uma em contrapartida da outra. A diferença entre a 33223 e 33224 é o valor das obrigações a reembolsar. E o valor da conta principal 332 ou a diferença entre a 33221 e 33223 dá-nos o valor das obrigações amortizar (sortear). O pagamento dos juros é movimentado semelhante as restantes formas de empréstimos. O POC prevê o uso de duas subcontas: 3321- convertíveis, aquelas que podem tornar-se ações. Só emitidas por sociedades cotadas na Bolsa. 3322- não convertíveis, não convertiveis em ações. 333-Empréstimos por títulos de participação É o Vn dos títulos de paticipação subscritos por terceiros. POC É um misto de ações e obrigações vindo a ser emitidas pelo Estado e SA maioritariamente pertencente a ele. Suas principais características: 1. Fundos obtidos equiparam-se a capitais próprios, embora sejam empréstimos a lp. 2. Têm direito a uma remuneração fixa, idependentre do volume de 88 ou act e outra variável. 3. Seus proprietários (duma mesma emissão), podem reunir, deliberar e elegir um representante comum. 4. Vida muito longa, só podem reembolsar-se em caso de liquidação ou se decorrido pelo menos 10 anos data da sua liberação. 339-Outros Empréstimos obtidos Todos os não contemplados nas contas anteriores. Excepto aos sócios. 34-Estado e outros públicos Generalidades Regista as relações com o Estado, autarquias locais e outros, com características de impostos e taxas. POC. Excluem transações corrente, de financiamentos, compras e vendas de imobilizados, incluidas nas contas da classe de terceiros. Servirá fundamentalmente para registar as taxas e impostos a pagar ao Estado e autarquias locais, dívidas à segurança social. Imposto: prestação pecuniária, coativa e unilateral, a pagar ao Estado p/ fazer face às despesas públicas e outros de carácter ecnómico e social. Fases em que se desdobra a sua relação jurídica: incidência, lançamento, liquidação e cobrança. · Incidência, definição geral e abstrata dos actos sujeitos e das pessoas sobre as quais recai o dever de o prestar. · Lançamento, série de operações administrativas que indentificam o sujeito passivo e determinam a MC. · Liquidação, aplicação da taxa à MC, para determinar o montante (colecta + adicionais) · Cobrança, é a entrada do imposto nos cofres do Estado. Movimentação Credita-se pelas dívidas ao Estado, Autarquias e segurança social, e debita-se pelo pagamento dessas ou os efectuados por conta. Evidencia saldo credor, representando o que a empresa deve ao Estado e ás restantes. Poderá apresendar SD, ex: valores a recuperar, é uma conta mista, ficando no activo os SD e no passivo os SC. Conta 341- imposto sobre o rendimento Debita-se pelos pagamentos e rentenções na fonte a que alguns rendimentos estiverem sujeitos. No fim do exercício calcula-se com base a MC estimada a crédito, por débito da 87- imposto sobre os lucros. Para empresários em nome individual o seu valor será apenas o da actividade desenvolvida. Quando convier poderá ser subdividida, em vista as situações do regime fiscal anterior e a separação das operações por exercícios. POC Seu uso decorre da aplicação do CIRC, as sociedades comerciais e civis sob forma comercial, cooperativas, empresas públicas e outras, pagarão imposto sobre seus lucros (diferença entre PL corrigido no fim e início do período de tributação). Constituem seus itens todos os rendimentos de qualquer natureza, bem como os ganhos patrimonias: Rendimentos comercias e industrias de operações económicas de caracter empresarial, inclui prest. Serviços; Rendimentos Agrícolas; Rendimentos de capitais; Rendimentos Predias; mais valias e outros Rendimentos. O lucro calculado p/ efeito de determinar o IRC, deve englobar todos os acima citados, deduzidos todos os custos suportados p/ sua obtenção. Excepto os comerciantes em nome individual que consideram apenas os comercias e industriais. O imposto a entregar será o valor apurado, deduzido os impostos parcelares, já pagos, contribuição autárquica que incide sobre os prédios rústicos e urbanos que reverte a favor das autarquias locais. Suas taxas estão previstas no art. 80º do CIRC. Sobre a taxa poderão as autarquias lançar derramas. Contabilisticamente debita-se pelas entregas e credita-se pelo imposto liquidado no fim do exercício. Pagamento por conta do imposto 341 45/43 $ $ Liquidação do imposto 87 341 $ $ Caso for devedor temos imposto a recuperar e se credor terá a pagar. Para detalhe informativo e com vista que os itens da declaração periodica deverão sempre se for o caso, concordar com a contabilidade, sugerimos o desdobramento por contas do 3º e 4º graus: 341 · 3411 pagamentos por conta · 34111 pag. Normal · 34112 pag. especial · 3412 retenções · 34121 Sobre rendimentos de capitais · 34122 Sobre predias · 34123 Remuneração orgão estatutários · 34129 outros · 3413 imposto estimado · 3414 impost. Liquidado · 3415 apuramento · 3416 a pagar · 3417 a recuperar 3411 pagamentos por conta Evidenciará os pagamentos por conta efectuados, nos art 96º a 99º do CIRC, referentes ao ano do lucro tributável e são determinados no valor da coleta do exercício anterior, deduzido das retenções. E deverá ser superior a 40 000$ p que se opere a obrigatoriedade do seu pagamento. Em Síntese: COLECTA-RETENÇÕES NA FONTE ≥ 40 CONTOS »»PAGAMENTOS POR CONTA Esses pagamentos serão em geral em Julho , Setembro e Dezembro do próprio ano do lucro tributável, ou nos nº 2 e 3 do art 8, nos 7º,9º e 12º. Meses do período de tributação. O total de pagamentos por conta será 75% ou 85% do imposto calculado no Lucro tributável do ano anterior, de acordo o volume de negócios seja inferior/ igual ou superior a 498 797,9 euros(100 000 000 PTE). Caso se verifique que o pagamento é igual ou superior, pode deixar de pagar de novo ou limitá-lo a um valor inferior. Nesta situação deverá remeter até ao fim do mês anterior ao vencimento do pagamento, declaração à Direção Distrital de finanças explicando-a. Podem ser efectuados nas tesourarias da fazenda pública, nos balcões dos Bancos autorizados ou dos Correios de Portugal, SA. Através da apresentação da guia de pagamento modelo 42 junto de um meio de pagamento previsto na lei. Aquando o pagamento é movimenta a débito por contrapartida de uma conta da classe 4. O saldo devedor transferir-se-á para 3415, quando apurar o imposto liquidado. Sem prejuízo dos pagamentos efectuados os sujeitos estão sujeitos a um pagamento especial a efectuar em março, ou em duas prestações durante março e outubro. O valor será igual á diferença entre o valor de 1% do volume de negócios, com limite mínimo de 1.250 euros e máx de 200 000 e o valor dos pagamentos por conta efectuados no n-1. Pagamento por conta do imposto 3411 45/43 $ $ 3412 Retenções na fonte(efectuadas por terceiros) Dá a conhecer os valores retidos por terceiros de rendimentos de que a empresa é titular. As contas de 4º a usar dependerão da natureza desses rendimentos. Os sujeitos a RF são os mencionados no 88º do CIRC. Os titulares poderão exigir às entidades pagadoras, documento comprovativo do valor retido. Casos em não há obrigatóriedade à RF. Encontram-se no art. 90º. E respeitam em geral a: Lucros aplicável o principio da dupla tributação económica; Rendimentos de sociedades do grupo, quando a devedora pertence nele e este é tributado pelo resultado consolidado; Certos rendimentos de entidades sujeitos á disciplina do IRC embora dele isentas. O SD expresso em 31/12 de cada ano ou no último mês do período de tributação das RF, transferir-se-á para 3415 quando se apurar o imposto liquidado. 43/45 6 Vl V.il 3412 RF 3413 imposto estimado Collhe a crédito por contrapartida da 87, o valor prevísivel, calculado a 31/12, do imposto sobre o rendimento devido no exercício seguinte a que o resultado respeita. O saldo credor é transferido para 3414, que funciona como conta principal. Liquidação do imposto 87 3413 $ $ 3414 imposto Liquidado Expressará o valor que se mostrar à fazenda nacional, resultado da conjugação nos arts 15º,17º,48º,50º,53º. e 83º. Do CIRC. É movimentada no período a seguir ao da tributação é creditada pelo imposto liquidado e debita-se pela 7981- insuficiência de imposto, se não tiver sido feita qualquer estimativa, movimenta-se diferente. · Em caso negativo a 3414 é creditada a débito da 7981. · Em caso afirmativo, poderá haver três hipóteses: Imposto liquidado ˃ Imposto estimado A estimativa ficou aquém do devido. Então é agravado o resultado do ano em que se calculou o imposto, sendo a diferença desfavorável registada a débito de 7981, por contrapartida de 3414. 3414 7981 D T Dif. 3413 Transf. Imposto liquidado = Imposto estimado Não há qualquer afectação ao resultado. 3413 3414 X X Imposto liquidado ˂ Imposto estimado A estimativa excedeu o devido. Há desgravamento no resultado do ano em que se calculou , sendo a diferença favorável registada a crédito de 6981, por contrapartida de 3414. 3414 6981 T Dif. 3413 D T Esta conta é saldada por crédito da 3415. 3415 apuramento 3416 a pagar 3417 a recuperar A. Regime das retenções A1. Regra geral no art 98º 1- a entidade devedora sujeita a RF é obrigada no acto do pagamento e vencimento ainda que presumido, colocacar à disposição na liquidação ou apuramento do valor, a deduzir os valores correspondentes à aplicação das taxas por conta do imposto do ano em que os actos ocorrem. 2- as quantias retidas entregar-se-ão a qualquer local do art. 105º, nos prazos indicados a seguir: 3- as retidas nos arts 99º a 101º, entregar-se-ão até 20 do mês seguinte a sua dedução. 4- nas incorrecções dos valores retidos, devido erros do devedor, rectificar-se-ão na 1ª retenção após a sua detecção, sem ultrapassar o último período de retenção anual. A2 Rendimentos do trabalho dependente A21. Aspectos legais Art 99º, trata principalmente da RF dos rendimentos da categoria A (trabalho dependente) Retenção sobre rendimentos da categoria A e H 1- as entidades devedoras, excepto nos nºs 4,5,7,8 e 9 da alinea b) e g) do nº 3 do art. 2º e de pensões, excepto de alimentos, são obrigadas a reter imposto no pagamento e a colocar à disposição dos titulares. 2- entidades devedoras, titulares de rend do trabalho dependente e de pensões são obrigados: a) Solicitar ao suj. Passivo no início do exercício ou antes do 1º pagamento, os dados indispensáveis á sua situação pessoal e familiar. b) Prestar a informação já referida e qualquer alteração relevante posterior, em declaração em dois exemplares um p/ ent. Devedora e outro p/ o serviço de finanças. 3- casos da alinea d) do nº1 e na seguna parte do nº 3 da b) do nº 3 do art 2º, tb nas a e b do nº 1 do art 11º. Considera-se p/ efeitos legais como Ent. Devedora aquela que os pagar ou pôr a disposição do beneficiário. 4- p/ efeito do art 54º, compete ao titular do direito comprovar junto á devedora que a prestação lhe devida, comporta reembolso de capital que pagou ou se pago por terceiro, foi total ou parcialmente tributado como seu. 72 3421 V.il Rf 362 34x V l SS+IS A3 Rendimentos de outras categorias A31. Aspectos legais Art 101º no nº 1 vemos a RF de rendimentos do trabalho independente (honorários), de capitais (juros de suprimentos); predias(rendas). 1- entidades com contabiliade organizada, retêm imposto à taxa de 15%, os da categoria B da alinea c) do nº 1 do art 3º. Os da categoria E e F, ou de 20%, p/ os das actividades profissionais previstas na lista, sem prejuizo nos nºs seguintes. 2- rendimentos sujeitos a taxas previstas no art 71º: a) As ent. Devedoras deduzirão o valor correspondente às taxas neles fixadas; b) As que paguem ou dispõe aos titulares residentes em Portugal, rendimentos de valores mobiliários devidos as sem residência, sede, direção ou estabelecimento estável imputa-se o pagamento, mandatados por estas ou pelos titulares, por conta de umas ou outras, deduzem á taxa de 25%, rendimentos de ação à taxa de 20%, nos casos restantes. 3- não há obrigação de retenção de rendimentos nas alíneas c,d,e,f e h) do nº 2 do art. 3º. nº 2 do art 101, rendimentos a taxas liberatórias trancritos a seguir: 1- estão sujeitas a RF, em definitivo, rendimentos obtidos em Portugal e nas alíneas b do nº 2 do art 101º, às taxas liberatórias neles previstas. Tributa-se a taxa de 25%, exceptos os alinea b) que sãs á taxa de 35%: Ações, nominativas ou ao portador; Prémios de rifas, totoloto e jogo do loto, sorteios ou concursos; Os da alinea b) do nº 1 do art 3, mesmo se decorrente em actos isolados, nas alineas d), e) e g) do nº 2 idem, auferidos por não residentes em Portugal, excepto os da b) do nº 4; lucros e adiantamentos por conta deste; pensões de não residentes; prémios de lotarias, apostas mútuas despotivas e bingo. 3- tributam à taxa de 20%: Juros de depósitos (à ordem, prazo e certificados de dep); rendimentos de títulos de dívida, nominativou ou ao portador, operações de reporte, cessões de credito, contas de títulos com garantia de preço e outras similares; os da q do nº2 e nº3 do art 5º; de capitais auferidos por não residentes não expressos a taxa diferente. 4- tributam à taxa de 15%: Rendimentos de capitais nas m e n do nº2 do art 5º de não residentes; comisões na celebração de quaisquer contratos e os derivados de outras prest. de serviços da e) do nº 1 do art 18º, pagos ou à disposição de não residentes; os de propriedade intelectualou industrial, comercial ou cientifico, por titulares originários não residentes. 5- as taxas previstas incidem sore os valores íliquidos, excepto às pensões. 6-podem englobar por opção dos titulares residentes nacionais, desde que obitidos fora de actividades comerciais, industrias ou agrícolas, os rendimentos a seguir devidos por pessoas com sede, domicilio, direção efectiva naquele situado, a que seja imputável o seu pagamento: Títulos de dívida, nominativos ou ao portador, reporte, cessões de crédito, títulos com garantias de preço ou outras similares; ações (de qualquer tipo);juros de depósitos (de todos tipos) e os da g) do nº 2 do art 5º. E os do nº3 do art 5º. 7- feita a opção, a RF efectuada tem a natureza de pagamento por conta do imposto devido a final. Contabilização Rendimento do trabalho independente situações do art 3º 75234 43/36 X V pago 3422 RF Rendimento de capitais situações da a) a q) do art. 5º do IRS 78 43/35/36 X V pago 3423 RF Rendimentos predias situações da a) a f) do nº2 art. 8º do IRS 75221 43/36 X V pago 3424 RF Rendimentos sujeitos à taxa liberatória, situações do art. 71º do IRS R sujeitos à taxa 43/36 X V pago 342x RF B. Regime das retenções B1. Aspectos legais, esta consagrada no art 88º 1- o IRC retém aos seguintes rendimentos obtidos em Portugal de: Propriedade intelectual ou industrial, prestação de informações adquiridas no sector industrial, comercial ou científico; uso ou concessão de equipamento agrícola, industrial, comercial ou cientifíc; aplicações de capitais não abrangidos nas alineas anteriores e predias como definidos p/ efeitos do IRC, ou encargo da actividade empresarial ou profisisonal de suj. Passivos de IRS com ou que devam ter contabilidade; ganhas como membro de órgãos estatutários de PC e outras; prémios de jogo, lotarias, apostas, sorteios ou concursos; os da d) do nº3 do art 4º. Do CIRC de entidades não residentes, quando o devedor seja suj. Passivo de IRC ou se forem encargos de act. Comercias, industrial ou agrícola de suj de IRS, que devam ou possuam contabilidade; de celebração de contratos e outras prestações de serviços em Portugal, excepto transportes, comunicações e act. Financeiras. 2- p/ efeitos do nº anterior, são rendimentos nacionais os do nº 3 do art 4º. Excepto os do nº4. Idem. 3- as RF têm natureza de imposto por conta, excepto nos casos em que têm caracter definitivo: Quando nos arts 9 e 10º, em situações no estatuto dos benefícios fiscais. (excluem da isenção de IRC todos ou parte dos R. De capitais); Quando não se trata de R. Predias, o seu titular seja não residente, sem estabelecimento estável em Portugal, ou tendo-o, esses R. Não lhe sejam imputáveis. 4- as RF de IRC efectuam-se à taxas previstas p/ RF de IRS, para residentes, e aos R na d) do nº 1 a taxa de 20%. 5- exceptuam-se dos anteriores as do nº 3 com carácter definitivo, em que são aplicaveis as taxas do art. 80º. 6- a obrigação de efectuá-la estabelece-se na mesma data do CIRS, na falta, na data da disposição dos R, os valores retidos entregar-se-ão ao Estado até 20 do mês seguinte à sua dedução e será feita nos termos do CIRS ou lei complementar. 7- a RF da f) do nº1 ocorre sempre que os titulares não os provarem, antes da sua disposição, de que não é controlado directa ou indirectamente pelos profissionais de espectáculos ou desportistas. Por sua vez o art 90º, dispensa de RF: Juros e qualquer R de capitais de instituições financeiras sujeitas a IRC, embora isentas deles; Juros e qualquer acréscimos de crédito pecuniário pela dilatação de vencimento ou de mora no seu pagamento, quando são créditos de vendas ou prest. De serviços de PC ou outras sujeitas aos mesmos, a IRC, embora deles isentas; Lucros obtidos de entidades aplicáveis o regime no art. 46º, desde que a participação financeira tenha permanecido na titularidade da mesma, de modo ininterrupto, em dois anos anteriores à data da sua disposição e a permanencia constitua condição p/ sua aplicação; Rendimentos da b) e g) do nº 1 do art 88º, caso obtidos por PC ou outras sujeitas aos mesmos, a IRC embora isentas deles; R de sociedades do regime do art 63º, de que seja devedora sociedade do mesmo grupo abrangido por este, desde que os R sejam de periodos a que o mesmo seja aplicado e no caso de lucros distribuídos, sejam de resultados de períodos em se tenha aplicado aquele regime; remunerações da d) do nº 1 do art 88º, auferidas por sociedades de revisores oficiais de contas que participam nos órgãos aí indicados; rendimentos predias da c) do nº 1 do art 88º, de sociedades de gestão de imóveis próprios e não sujeitos ao regime de trasnparência fiscal, nos termos da c) do nº 1 do art. 6º; R de sociedades gestoras de participação social, de que seja devedora sociedade por elas participada em pelo menos um ano e a participação não seja inferior a 10% do capital com direito de voto da sociedade participada, quer por si só ou em conjunto com partes de outras sociedades em que a SGPS sejam dominantes, de contratos de suprimento celebrados com aquelas ou de suas tomadas de obrigações. 2- não há obrigação de RF de IRC,(total ou parcial) p/ suj. Passivos beneficiados de isenção total ou parcial, de R que seriam sujeitos a ela, que seja a prova perante a pagadora, da isenção que aproveitam. Pórem se optam pela RF tratarar-se conforme no art 88º do CIRC. Contabilização São objectos de RF pelas empresas que os produzem e tenham contabilidade organizada, rendimentos diversos, simplificados: · Da propriedade intelectual ou industrial · Prestação de informações no sector industrial, comercial ou científico · Da concessão do uso de equipamento agrícola, industrial, comercial ou cientifico; · De aplicações de capitais não abrangidos nos pontos anteriores e predias; · Remunerações de membro de órgãos estatutários de PC e outras; · Ganhos de jogo, lotarias e apostas mútuas. R PC 43/36 X V pago 342R.PC R C. Retenções e prazos de entrega Rendimentos Entrega Retenção 1. de singulares A e B E e F e R à taxa liberatória Até 20 do mês seguinte àquele em que foram deduzidos Quando forem pagos ou à disposição dos beneficiários Por colectivas E e F à taxa liberatória Contabilisticamente os pagamentos das RF, pelas devedoras dos R, tanto no IRS, como no IRC, movimentam-se a débito de 342, por contrapartida de conta de disponibilidades: 342 43/45 X X Podemos sintetizar o movimento da conta 342: 342 RF. IR Entregas ao Estado RF 343- Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Regista situações da aplicação do CIVA. POC Sua relevância no quotidiano das empresas, exige sistematização dos aspectos fundamentais, a seguir: Generalidades É um Imposto indirecto, recai sobre o consumo de bens e serviços, não propriamente sobre o seu VA (tudo o que se adiciona aos bens e serviços adquiridos no exterior), mas sim simplificadamente nesse conceito, traduz a diferença entre o valor das Vendas e Compras; trata-se duma diferença entre entradas e saídas. O IVA é um imposto geral sobre produtos e serviços que assegura igualdade tributária ao CF, entre produtos nacionais e importados, independente da extensão dos circuitos de produção e distribuição ou dos da natureza dos meios intervenientes. Então este é: · Imposto sobre o consumo, tributa despesas de consumo; embora as empresas o entreguem, são os CFs quem o suportam. · Plurifásico, incide em todas as fases do circuito económico, independente da extensão (produção e/ou distribuição) · Garante igualdade tributária pois é proporcional ao preço do produto do CF. Permite que dois produtos vendidos a retalho ao mesmo preço suportemigual imposto, isto é a preço = imposto =. · Assenta na compensação nas fronteiras, pois tribata-se no País de consumo ou destino. Sendo Necessário o ajustar nas fronteiras, em caso de exportações, em não tributar o bem ou serv exportado. Este é isento na exportação p/ que seja suportado no país de destino. Já o produto importado ao transpor a fronteira fica sujeito ao IVA do país em que entra.possibilita a desoneração dos bens, as trocas são a preços de factores produtivos, podendo estimular a sã concorrência nas economias de mercado. · Paga-se por frações. A soma paga em cada fase é exactamente a que se cobraria se incidisse de uma só vez, na última fase (CF); · Geralmente não é suportado pela empresa (em geral é sua colectora). Assim os agentes limitam-se a entregar ao Estado o valor da diferença entre o imposto liquidado nas vendas e nas compras em suma, em geral, não constitui custo dos agentes o imposto que lhes seja liquidado a montante. Métodos de cálculo a) Método directo subtractivo ou da dedução base da base ou ainda Método contabilístico Aqui o imposto calcula-se aplicando a taxa ao VA (outputs-inputs) em cada fase do circuito. A dificuldade está na existência de mais de uma taxa, tornando inaplicável nos inputs de taxas diferentes dos outputs. b) Método indirecto subtractivo ou da dedução imposto do imposto ou Método de crédito do imposto ou ainda Método das facturas. Aplica-se a taxa ao valor acumulado em cada fase, subtraindo o imposto suportado na fase anterior. É simples e possibilita aos agentes dados objectivos (facturas ou equivalentes) que lhes permitam um correcto apuramento do imposto a entregar ao Estado. O CIVA preconiza a sua adoptação, excepto na transmição de bens em segunda mão, ou objectos de arte, agências de viagens e organizadores de circuitos turísticos em nome próprio. Incidência, valor tributável e taxas[footnoteRef:8] [8: Estão no art 18] Art 1º do CIVA estão sujeitos: Todas as transmissões de bens e serviços, a título oneroso, por um suj. Passivo e em território nacional. Importações; operações intracomunitárias em território nacional, tal como definidas e reguladas no regime do IVA. Em geral todas as actividades estão sujeitas, dado que incide sobre quase totalidade de bens e serviços transacionados, as isenções estão nos (art 9º a 15º) abrangendo todas as fases. As regras de trocas intracomunitárias desde 1/01/1993, transações entre suj de diferentes Estados-membros não são tributadas quando passarem nas fronteiras intracomunitárias; desapareceu o conceito de importação e exportação nos países da Comunidade e posto fim à cobrança sobre importações entre E-Membros. Em termos gerais trocas comercias, vendas entre empresas, nas trocas intracomunitárias traduz-se em duas operações distintas: · P/ o vendedor como suj. Passivo, é uma transmissão intracomunitária de bens isenta de imposto (art 14º, a) do RITI) · P/ o adquirente tb sj. Passivo é uma transmissão intracomunitária de bens tributável no E-Membro de destino. Deve liquidar e deduzi-lo em simultaneo (se for o caso), conforme regrais gerais de dedução no CIVA e RITI, A base tributável ( valor sobre qual incide a taxa) constitui-se pelas vendas e serviços da factura e equivalente, excluindo descontos, bónus ou abatimentos. O valor do IVA deve ter em conta o valor real da despesa do comprador(arts 16,17º do CIVA). Se esses intes estarem expressos em moeda estrangeira, para a conversão os suj. Passivos utilizarão: Taxas de câmbio de venda conforme tabelas do Banco de Portugal ou as de qualquer banco de Portugal; A taxa do dia da exigibilidade do imposto ou a do 1º dia útil do respectivo mês. Aplica-se a que vigora no momento em que é devido ao Estado. Apuramento É plurifásico, todos os agentes do circuito são responsáveis na determinação da parcela do imposto total a entregar ao Tesouro Público. E assenta basicamente na dedução do imposto liquidado do suportado (e dedutível). Obrigações administrativo-contabilísticas As obrigações a cumprir dividem-se em 4 grupos: Declarativas De facturação Contabilísticas ou simples escrituração art. 44 a 52 De pagamento Única · inicio de actividade · Alterações · Cessação Periódica · Mensal · Trimestral · Ocasional · Anual · Mapa recapitulativo(31 e 32) Arts 35 a 39º Contribuintes com contabilidade organizada Sem C. Organizada · Qdo sujeitas a IRC · Qdo sujeitas a IRS nas categorias B e C Do regime dos pequenos retalhistas Do regime de isenção art 26 e 27 Obrigações de facturação Itens que devem constar ( art 35º nº 5 do CIVA e art 28º nº 5 do RITI) · Data; · Numeração sequencial; · Nomes, firmas ou denominação social, sede ou domicilio do fornecedor ou prestador e do destinatário; · NIF de todos os intervenientes; · NIF do suj. Pasivo, com prefixo PT e o do destinatário incluindo o prefixo do E-Membro que o atribuiu, conforme a ISO 3166 alfa 2, e o local de destino dos bens. · Qt e descrição dos bens ou serviços, especificando os itens necessários à determinação da taxa. · Preço, líquido de imposto; justificativo da não aplicação do imposto (se for o caso) Nas Facturas de retalhista/ prestadores pode indicar-se apenas (art. 38º): · Preço incluido o imposto; · Taxa(s) aplicáveis. Em substituição, do preço líquido do imposto, taxas aplicáveis e valor do imposto em dívida. Obrigação de emissão É obrigatória quando as operações são entre suj passivos: 1. Por cada transmissão de bens ou serviços 2. Pagamentos antecipados 3. Alteração no valor tributável de qualquer operação ou imposto, ainda por inexactidão dos valores inicias. É dispensada nos seguintes casos: Vendas a dinheiro por retalhistas, vendedores ambulantes ou aparelhos de distribuição automática. Prestações a dinheiro contra entrega de documento comprativo impresso e ao portador (talão, bilhete de ingresso, transporte, etc) e outras cujo valor seja inferior a 9,98 euros. Comunicando previamente à DGCI e sastisfeitas as condições indicadas é possivel emiter facturas globais: · Sejam de períodos mensais ou inferiores; · Emitida guia ou nota de remessa por cada transacção; · Do Conjunto da guia e da factura global, constem itens ditos em A.1. Prazos p/ processamento das facturas ou equivalentes: · Facturas individuais mais tardar até ao 5º dia útil. Seguinte ao momento em que o I é devido. · Facturas globais mais tardar até ao 5º dia útil. Seguinte ao termo do tempo escolhido p/ sua emissão no máx 1 mês. · Pagamentos antecipados, a data de emissão do comprativo coincidirá com este. · Facturas ou equivalentes às transmisões de bens isentas no art 14º. RITI, mais tardar até ao 15º dia do mês seguinte a que foram colocados à disposição do adquirente. B. Obrigações contabilísticas Obrigações gerais Os suj. Passivos são obrigados a ter contabilidade adequada ao seu apuramento e fiscalização. Art 28º, 1, q). Será organizada p/ conhecimento claro e inequívoco dos itens p/ o seu cálculo e controlo e preencher a declaração periodica do imposto (art 44º, 1) Qdo os contribuintes distribuem a sua actividade por mais de um estabelecimento devem centralizar num a escrituração das operações de todos. (art. 69º). B2. Operações objecto de registo (art 44, nº2 CIVA) E 32º, Nº1 Do RITI Operações a jusante Operações a montante Transmissões de bens e serviços do suj. passivos Importações de bens do suj. P destinadas às necessidades empresarial. Transf. De bens expedidos ou transportados pelo suj. Passivo ou por sua conta, a partir de Portugal com destino a outro E-M, p/ operações nas alineas e, f e g) do nº 3 do art 7º do RITI; Transmissões de bens e serviços do suj. Passivos no quadro da sua act. Empresarial. Afectação de bens não considerados intracomitários nos nº 3 do art 4º do RITI. Aquisições intracomitárias de suj. P. Materias enviados pelo suj. Passivo dono da obra, expedidos ou transportados por ele de Portugal a outro E-M p/ serem incorporados num móvel corpóreo montado ou produzido sob encomenda por suj passivo registado no IVA nesse outro E-M. Materias recebidos pelo suj.Passivov p/ execução dum móvel corpóreo montado ou produzido sob encomenda expedidos ou transportados pelo dono da obra, ou por ele de Portugal a outro E-M no qual esteja registado no IVA. B3. Como devem ser registados Elementos a evidenciar (art44, nº 3 e 4 do CIVA e art 32º, nº 2 e 3 do RITI) Operações a jusante Operações a montante Valor das operações não isentas, líquidas 2º taxa aplicável Valor das operações com I total ou parcial dedutível, líquido desse. Valor das op. Isentas sem direito de dedução Valor das op. Com I total excluido do direito de dedução Valor das op. Isentas com direito à dedução Valor de gasóleo. Valor das op. Cujo imposto é total ou parcialmente dedutível, Líquido desse I Valor do I dedutivel 2º taxa aplicável Valor das transmissões de bens isentos do art 14 do RITI. Valor intracomunitário de bens. Valor das transmissões de bens doutro E-M nos nº1 art 9º e dos nºs 1,2 e 3 do 10º do RITI. Valor das transmissões de bens sujeitas ao regime de vendas à distância. Operações a jusante Operações a montante Transmissões de bens em Portugal nos nº 2 art 9º e nos nºs 1 e 2 do art 11º do RITI, liquídas de I 2º taxa aplicável e o valor liquidado. Transmissões de bens c/ montagem em outro E-M. Transmissões de bens expedidos ou transportados pora outro E-M p/ serem montado Valor das transmissões de bens sujeitas ao regime de vendas à distância em Portugal por suj. Sediados em outros E-M. Elementos de suporte (art 45º, nº 2 do CIVA e art 32º, nº 4 do RITI) · Facturas e equivalentes, doc internos do próprio suj. Passivo e guias de devolução · Após emissão serão numerados seguido uma ou mais séries devidamente referenciadas. B4 prazo de registo das operações · Nas op. A jusante, após emitir a fact e mais tardar ao fimdo prazo p/ entrega da declaração periódica; · Nas op. a montante, após a recepção dos doc, citados e mais tardar ao fim do prazo p/ entrega da declaração periódica; C- Obrigações de pagamento Contabilização Deve existir uma ligação directa entre a relevação contabilística e o conteúdo das declarações. A tematica aborda-se nos termos a seguir: a) Contas previstas no POC b) Directriz contabilistica nº 11- IVA intracomunitário c) Concepção dos planos de contas das empresas Contas previstas no POC Para alcançar os objectivos, com minímo possível de custo, evitar que haja múltiplos registos paralelos e p/ obter segurança e clareza, o POC inclui a 345 destinada a registar situações aplicadas ao CIVA. O lenco das subcontas compõe-se por nove rubricas do 3º, grau: 3451 IVA- suportado; 3452- dedutível ; 3453- liquidado; 3454- regularizações; 3455- apuramento; 3456- A pagar; 3457- A recuperar; 3458- reembolsos pedidos; 3459- liquidações oficiosas 3451 IVA- suportado É de uso facultativo debita-se o IVA suportado em todas as aquisições de existência, imobilizados e outros bens e serviços. Credita-se pela 3452 e ou nas parcelas de I não dedutivel pelas contas das aquisições ou pela 753 (quando for o caso) por dificuldade de imputação a custos específicos. Cada subc. dividir-se-à 2º as taxas aplicaveís por ordem crescente. POC. Esta tem em vista dar a conhecer o quanto do I suportado nas aquisições, isto é, o I liquidado (exigido) pelos fornecedores. Aconselhamos sua movimentação nas empresas mistas (as que realizam operações tributáveis e isentas sem direito à dedução), quando o I dedutivel for apurado aplicando uma percentagem de dedução (pro rata): caso usem afectação real, seu uso revestirá menor interesse. A informação contida aqui desdobra-se por rubricas mais elementares (contas de 4º e 5º), evidenciando o tipo de transações realizadas, de bens (existências e imobilizados) e serviços e as taxas aplicáveis a cada uma delas. · 3451 · 34511 existências · 345111 território nacional · 34513111 taxa de 5% · ................................... Na subc do IVA sobre as existências, debita-se o I suportado nas compras destinadas a stock, nomeadamente: Mercadorias; matérias primas; subsidiárias e de consumo; embalagens de consumo; despesas acessórias em compras (fretes, seguros, direitos, etc.) qdo contabilizados nas contas de compras. 345112 – imobilizado, debita-se o I suportado nas suas aquisições: Compras de edificios, armazéns, edificações e outras construções; de equipamentos; veiculos(automoveis, camiões,camionetas, etc); mobiliário de escritório(secretárias, arquivos, máquinas de escrever, calcular, computadores, etc); de ferramentas; despesas plurianual ( publicitárias, conservação e reparação, estudos e projectos) 345113- bens e serviços o suportado nas suas aquisições: Electricidade e energia motriz; combustiveis (gasolina, gasóleo, fuel, gás e outros); publicidade e propaganda; material de escritório de consumo corrente; conservação e reparação de equipamentos, veículos etc; telecomunicações(telefone, telex, telefax, telegramas); deslocações e estadias e alimentação; ofertas a clientes do exterior; representação; material de conservação e reparação; de higiene e limpeza; publicações; transportes de mercadorias e pessoal; comissões; ws subcontratados; outras correntes. Serão creditadas após cada operação ou periodicamente, a débito da 3452 pela parte que confere direito à dedução. Movimento: Aquisição de existências 21 43/45/32 VB X 345111 21 I X X Aquisição de imobilizados 11/12/13 43/45/37 VB X 345112 11/12/13 I X X Aquisição de outros bens e serviços 7 43/45/32 VB X 345113 7 I X X Pagamento totais/parcias antes da emissão da factura e equivalentes (adiantamento a terceiros por fornecimento de bens e serviços) 28/37.. 43/45 VB X 34511yzx 75319 I X X 3452- dedutível Caso se use a conta 3451, esta conta movimentará-se assim: Debita-se pelo IVA dedutível, por contrapartida da 3451e credita-se transferindo o saldo do periodo de imposto a débito da 3455. Caso não se usar: debita-se pelo IVA dedutível das aquisições; e credita-se transferindo o saldo do periodo de imposto a débito da 3455. Cada subconta sua subdividir-se-à 2º taxas aplicáveis por ordem crescente. POC São relevados apenas os valores do I suportado, que dada a natureza da operação são susceptíveis de dedução nos termos dos arts 19º. A 25º do CIVA. A regra geral do funcionamento do IVA é a dedução imediata do I suportado nas aquisições de bens e serviços. Porém há limites ao direito e dedução, que estão no art 21º. São aquisições com características que os tornam desviáveis p/ consumos particulares ou pouco essencias à actividade produtiva. São as seguintes situações: Despesas com viaturas de turismo, barcos de recreio, helicópteros, aviões, motos e motociclos (aquisição, produção, reparação, conservação e aluguer, locação); combustíveis usados em viaturas automóveis, excepto gasóleo, dedutível a 50% . a menos aos consumos de gasóleo onde é totalmente dedutível: Veiculos pesados de passageiros; veiculos licenciados p/ transportes públicos, excepto os rent-a-car; máquinas consumidoras de gasóleo que não sejam matriculados; tratores empregados exclusivamente à agricultura. Transporte e viagens de negócios do Suj. Passivo e seu pesssoal e as portangens; alojamento, alimentação, bebidas e tabaco, recepção, excepto as de fornecimento ao pessoal da empresa pelo suj. Passivo, alojamento, refeições, alimentação e bebidas, em cantinas, economatos, dormitórios e similares;de divertimento e luxo. Aqui o I representa custo efectivo p/ a empresa, onerando o preço de aquisição. Nas empresas mistas, além das limitações à dedução, a que atender que a dedução do I suportado nas aquisições é parcial. Assim referimos que nas facturas emitidas pelo alienante poderão constar uma das 5 hipóteses: H1: na fact vem expressamente a taxa(s) e o seu valor. O adquirente contabilizará em separado o I já calculado. H2: na fact o I vem englobado ao preço de venda, referindo a taxa(s) aplicáveis. Ex: telecomunicações, combustíveis, transportes e vendas a retalhistas ou prestadores. Assim o valor deverá ser calculado pela fórmula: I= (Valor da fact / 1+ taxa) x taxa. H3: fact emitida por suj do regime de isenção. Não há liquidação de I, mencionando-se: IVA- regime de isenção. H4: fact emitida por suj do regime especial dos pequenos contribuintes do IVA. Assim embora o preço do bem tenha I, este não poderá deduzir, integrando assim o seu custo. Deverá conter: Regime especial dos pequenos contribuintes; IVA- Não confere direito a dedução. H5: fact emitidas por suj pelo regime da alinea f) do nº 2º do art. 16º. Do CIVA ou seja transmissões de bens em 2º. Mão de objectos de arte, colecção ou antiguidades quando adquiridos para revenda. O I recaí pela diferença entre o preço de venda e de compra, podendo ser ou não discriminado na factura. Os suj. Passivos adquirentes destes bens p/ revenda, não lhes conferem direto à dedução do I. Aos restantes, o I só é deditivel se expressamente mencionado nas facturas ou equivalentes. As fact devem conter a menção: IVA-Objectos de arte, de coleção ou antiguidades ou IVA-Bens em 2º mão. A informação contida aqui desdobra-se por rubricas mais elementares (contas de 4º e 5º e 6º), tal como a conta anterior: · 3452 · 34521 existências · 345211 território nacional · 3452111 taxa de 5%.... Movimento esquemático: previamente há que saber se se optou pelo uso da 3451. Caso sim, debita-se o I dedutível por contrapartida da 3451. No fim do periodo do I (mensal ou trimestral) o saldo devedor transferir-se-á para 3455. Assim temos: 3451xyz 3452xyz X X Z 3455 Z Aquisição de existências 21 43/45/32 VB X 345211 I Aquisição de imobilizados 11/12/13 43/45/37 VB X 345212 X Aquisição de outros bens e serviços 7 43/45/32 VB X 345213 X Pagamento totais/parcias antes da emissão da factura e equivalentes (adiantamento a terceiros por fornecimento de bens e serviços) 14.9/28/37. 43/45 VB X 345213 X 3453- liquidado Será creditada pelo IVA liquidado nas fact e equivalentes emitidos pela empresa, em geral através da 34531. Porém, na liquidação por força da afectação ou uso de bens a fins estranhos à empresa, de transmissões de bens ou serviços gratuitas ou da afectação de bens a sectores isentos quando tenha havido dedução, usar-se-à a 34532. Nas operações sem discriminação de I, creditar-se-à em contrapartida das contas onde lançaram-se os respectivos proveitos, as subcontas 616 ou 626, quando do cálculo do iva. Debita-se transferindo o saldo do periodo de I, por crédito da 3455. Cada subconta sua subdividir-se-à 2º taxas aplicáveis por ordem crescente. POC Evidenciará o débito ao Estado das vendas de bens ou serviços da empresa aos seus clientes, desde que não estejam abrangidas por isenções do CIVA. Para além das transacções a jusante, há outras situações que implicam obrigatoriamente liquidação de I, como: Recebimento antecipado; afectação ou uso de bens a fins estranhos à empresa, desde que haja dedução total ou parcial do I ( autoconsumo externo); transmissões de bens ou serviços gratuitas, desde que haja dedução total ou parcial; afectação de bens a sectores isentos, qdo a esses tenha havido dedução total ou parcial. A fact e doc equivalentes são o suporte documental p/ a liquidação de I, devendo ser emitido em determinados prazos e conter itens indispensáveis, como referido anteriormente. Empresas retalhistas dispensadas de emitir fact, mas que efectuam operações sujeitas a diversas taxas e não tenham possibilidade de descriminar por taxas os valores apurados diariamente. Nestes casos o retalhista, fará apenas um registo diário, pelo valor global das contraprestações recebidas sem distinção de taxa ou discriminação de I, isto quer dizer que o valor diário é uma amálgama de valores das operações e de I correspondente. Não é nosso propósito detalhar os possíveis processos p/ obter o valor final de I devido ao Estado, apenas diremos que conseguirá-se a partir da chave de repartição das compras do periodo ou da chave de repartição do custo das mercadorias vendidas do ano anterior. A informação contida aqui desdobra-se por rubricas mais elementares (contas de 4º e 5º), evidenciando o tipo de as situações em que o I liquidado é obrigatório sobre terceiros (clientes), das que não o são umas e outras 2º taxas aplicáveis. · 3453 · 34531 · 345112 .... Nas suas subcontas relativo a operações gerais, credita-se o I repercutível é debitado (facturado ou cobrado) ao cliente nas transações comercias, nomeadamente: Vendas de mercadorias, produtos acabados e semi, sub-produtos, resíduos e refugos sujeitos a I e dele não isentos; serviços decorrentes da actividade; venda de imobilizados aquando a sua aquisição conferiram à dedução; recebimentos adiantados de transmissão futura sujeita a I; outros proveitos debitados a clientes da transmissão de bens e serviços, cuja aquisição estiverem sujeitas a I e conferem direito à dedução (portes, telefones, locação de bens móveis, venda de energia).. Nas subcontas 34532 sobre autoconsumo e operações gratuitas, credita-se o I não repercutível, ou seja o suportado pela empresa respeitante: Autoconsumo externo, uso de bens p/ fins alheios aos da empresa, desde que na aquisição houve dedução parcial ou total do I suportado. Ex: retirar imobilizados ou Activo circulante da empresa p/ o património pessoal do empresário ou trabalhadores. Ou ao seu consumo final; Afectação a sectores isentos, qdo na aquisição houve dedução parcial ou total. Ex: ws da empresa p/ imobilizados se direito à dedução (viaturas de turismo); transferência de bens de sectores com direito a dedução p/ os que não conferem (suj. Passivos mistos); Serviços gratuitos pela empresa, quer aos seus titulares ou ao pessoal ou outras, EX: oficina mecânica que repara gratuitamente veículos da gerência ou do pessoal; ofertas de existências próprias, excluindo as de uso comercias. Não havendo contraprestação neste tipo de operações, o I suportado será um custo para a empresa, debitando a conta 75312. Movimentação: Venda de existências e Prestações de serviços: 61/62 43/45/32 VB X 34531 I Vendas e serviços a dinheiro, com imposto incluído: Diariamente pela totalidade das vendas/ serviços: 61/62 45 X X Mensal ou trimestralmente, no apuramento do I: 34531 616/626 X X O I poderá ser calculado pela fórmula aritmética: I= Transacções c/imposto x (taxa do imposto /100 + taxa do imposto). Os retalhistas que comercializam produtos com duas ou mais taxas incluindo os isentos com direito a dedução na lista I anexa ao CIVA e não possam registar as vendas descriminadas por taxas, o seu apuramento
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