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Rejeitos de minério

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1 
 
SUMÁRIO 
 
 RESUMO ............................................................................................................................ 2 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 3 
2. A ENGENHARIA E O TRABALHO COM REJEITOS DE MINERAÇÃO E 
REAPROVEITAMENTO ....................................................................................................... 7 
3. METODOLOGIA ................................................................................................................ 16 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................................... 17 
5. CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 27 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 29 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
RESUMO 
 
 
O Brasil é um país que está entre os maiores produtores mundiais de minérios. Os 
principais minerais brasileiros de valor econômico incluem entre outros, o minério de ferro, 
minério de nióbio e minério de alumínio ou bauxita. A motivação para a realização do 
presente estudo veio do fato de o campus onde foi realizado o presente estudo, estar 
localizado numa região de mineração. O objetivo do presente trabalho é realizar uma pesquisa 
sobre trabalhos relacionados a rejeitos minerais e seu reaproveitamento no Brasil e possíveis 
tendências, em algumas das principais fontes de informação desta área num período de dez 
anos. Realiza-se uma pesquisa exploratória, quantitativa, na qual se buscam fontes de 
informação em periódicos, levantamento em bases como é o caso do SciELO Brasil, dados de 
pós graduações “stricto sensu” e entrevista com executivos da área. Procurou-se informação 
sobre as maneiras de se reaproveitar os rejeitos de minério produzidos no Brasil entre 2002 – 
2012 e a atuação da engenharia de materiais na área. Tudo indica que nos próximos anos 
haverá um desenvolvimento nesta área de estudos, avanços tecnológicos e aumento na 
quantidade de reaproveitamento de rejeitos de mineração no Brasil. 
 
 
Palavras-chave: reaproveitamento, rejeito, minério, engenharia de materiais. 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
O Brasil é um dos países que possui grande desenvolvimento de mineração no mundo. 
Em alguns casos é o maior produtor de minério como é o caso do minério de nióbio, é o 
segundo como é o caso do minério de ferro e é o terceiro em produção de bauxita que é 
minério de alumínio. 
A mineração é uma área de trabalho na qual frequentemente se geram rejeitos de 
processos e esses são armazenados, geralmente, em lagos ou locais para serem represados. 
Além disso, contam, em geral, com boa porcentagem de minério útil ou de valor econômico. 
O objetivo do presente estudo é realizar uma pesquisa sobre trabalhos relacionados a 
rejeitos minerais e seu reaproveitamento no Brasil e possíveis tendências, em algumas das 
principais fontes de informação desta área num período de dez anos. E observar como o 
profissional de engenharia de materiais vem sendo utilizado nesta área de reaproveitamento 
de rejeitos de minério no Brasil. 
Realiza-se uma pesquisa com levantamento de dados com executivos da área, em 
literatura por meio de periódicos relevantes na área em estudo e também em trabalhos de pós-
graduação “stricto sensu”. 
Os resultados mostraram a tendência a aumentar a quantidade de reaproveitamento de 
rejeitos minerais no Brasil, para os próximos anos, bem como a necessidade em se preparar 
mão-de-obra especializada e em condições de atuar nesta importante área para nosso País. 
 
 
1.1. Delimitação do tema 
 
Reaproveitamento de rejeito de minério no Brasil. Haveria alguma forma de 
verificar tendências na área de recuperação de rejeitos de materiais de mineração? 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1.2. Formulação dos problemas 
 
 
As atividades mineradoras geram muitos impactos para o meio ambiente como é o 
caso da poluição de bacias, rios pelos resíduos sólidos e também do ar pelo material 
particulado em suspensão e a ocupação de áreas para armazenamento de rejeitos (GOMES et 
al, 2009, AMARAL; KREBS, 2010). A possibilidade de recuperação desse material pode 
aumentar a sustentabilidade nesses negócios, pois o material rejeitado muitas vezes contem o 
elemento químico desejado e que ainda pode ser processado e reaproveitado. Tanto no 
garimpo, quanto, na extração de minérios que se encontram no solo e subsolo. Muito de seus 
danos são irreversíveis, como a modificação da paisagem com a remoção de morros de 
minério de ferro. Assim, a exploração de uma jazida deve-se levar em consideração sua 
viabilidade econômica e ambiental. 
Os rejeitos podem ser considerados um dos grandes impactos ambientais e 
econômicos para a indústria extrativa de minério. Os rejeitos de mineração podem ser 
descritos como sendo o material descartado proveniente de plantas de beneficiamento de 
minério (Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH, 2002), ou, “fração do minério 
destituída de mineral útil ou valor econômico, originada no processo de beneficiamento 
mineral” (Associação Paulista de Engenheiros de Minas – APEMI, 1987), ou, portanto, 
formada predominantemente por material sem valor econômico para sua empresa extrativa. 
A produção de mineral pode ter formas direta ou indiretamente quanto à degradação 
ambiental; gerando a poluição de reservatórios de água, local para disposição e 
armazenamento de rejeitos, contaminação do solo de plantio, etc. Além de gerar problemas 
socioambientais, por exemplo, com o remanejamento de famílias de seus locais para dar lugar 
às empresas mineradoras. 
Apesar dos problemas causados ao meio ambiente, a mineração é inevitavelmente 
essencial a humanidade uma vez que possibilita qualidade de vida e desenvolvimento 
sustentável. O maior desafio da indústria mineral é reduzir essas interferências no meio 
ambiente para níveis mais admissíveis, nos seus diferentes estágios de exploração, produção, 
utilização e disposição de resíduos. 
Assim, é de extremo interesse identificar os diferentes tipos de rejeitos de minério para 
desenvolvimento de formas de se realizar o reaproveitamento desses materiais. 
 
5 
 
O presente trabalho visa estudar as tendências de reaproveitamento de rejeitos de 
mineração e de que maneira a Engenharia de Materiais pode auxiliar nesse sentido no trabalho 
com rejeitos de minério no Brasil. 
Uma das formas importantes de se buscar as respostas para as questões mencionadas é 
pela análise dos periódicos técnico-científicos das áreas em foco, bem como o levantamento 
da produção científica de grandes universidades que contam com viés de cursos nessa área de 
atuação e também a entrevista anônima com quatro executivos da área mineral feita por e-
mail no local de trabalho para se verificar a opinião dos mesmos com relação a tendência em 
reaproveitamento de rejeitos e o emprego para engenheiros de materiais nesta área. 
 
 
1.3. Objetivos 
 
 
Os objetivos deste trabalho são: 
 
 Identificar os rejeitos gerados pela exploração de recursos minerais em áreas de minas; 
 Apresentar se a tendência em reaproveitar os rejeitos de minério vai ser maior, menor 
ou igual nos próximos anos a partir de 2012, com base na revisão de literatura, 
entrevistas com executivos da área. 
 Buscar qual a formação do profissional selecionado para trabalhar com rejeitos na área 
de mineração. 
 Pesquisar e explicar as formas mais utilizadas para reaproveitamento de rejeito de 
minério utilizadas atualmente. 
 Contribuir para futuros estudos na área de reaproveitamento de rejeito de minério no 
Brasil, visto que as informações sobre o assunto são relativamente escassas e nem 
sempre estas são bem trabalhadas no meio acadêmico. 
 Coletar e analisardados do período de 2002 a 2012, da base da SciELO Brasil, com 
relação à trabalhos relacionados com o tema: “Rejeitos na área de Mineração, seus 
reaproveitamento e seus desdobramentos” para verificar assuntos, tais como os 
métodos mais utilizados para se reaproveitar rejeitos de minério, tipo de rejeito de 
minério mais estudado e a interface com engenharia de materiais. 
 
 
6 
 
1.4. Justificativa 
 
Uma mineração inicia suas atividades lavrando depósitos de alto teor, sem 
preocupação em maximizar seu aproveitamento e o material cujo processamento conta com 
alguma dificuldade vai para os rejeitos. Estes podem conter material bom e recuperável. 
Ainda hoje, milhões de toneladas de minerais úteis são descartados anualmente para as 
barragens de rejeitos. 
O valor dos metais tem aumentado consideravelmente nos mercados mundiais e 
investimentos milionários está recebendo o Brasil. Nesse contexto a Engenharia tem como 
proposta resolver problemas para atender as necessidades da sociedade por projetos, 
instalações, peças, dispositivos, maquinas, indústrias, etc. 
A motivação para a realização do presente estudo veio do fato de o campus onde foi 
realizado o presente estudo, estar localizado numa região de mineração. Nesta região, se 
encontram algumas das maiores empresas mineradoras do mundo como é o caso de empresas 
de porte mundial como a Vale e a Anglo American, o que motiva os alunos a se interessarem 
pelo assunto. 
Na indústria da mineração, frequentemente se encontram grandes jazidas, e a 
reconstituição da paisagem original é quase impossível por questões do tempo e economia. 
Porém, por meio da condução adequada das operações de lavra e de um projeto de 
recuperação, que visem o futuro, a degradação ambiental pode ser reduzida e em alguns casos, 
até eliminada. Sendo assim, cuidados como, por exemplo, a busca do reaproveitamento de 
rejeitos industriais deve ser tomada pelas mineradoras e pela a sociedade. 
 
7 
 
2. A ENGENHARIA E O TRABALHO COM REJEITOS DE MINERAÇÃO E 
REAPROVEITAMENTO 
 
 
Engenharia é uma área de conhecimentos antiga e das mais importantes para a 
sociedade. Nesta, busca-se a solução para os problemas de produção, construção, transportes, 
esgotos, armazenamento de alimentos, fabricação de materiais, peças, instalações, 
comunicação e itens relacionados direta ou indiretamente (BAZZO; PEREIRA, 2008). 
A Engenharia tem se preocupado com os rejeitos, descartes, poluição e como 
reaproveitar os materiais provenientes dessas fontes de modo a minimizar os impactos 
ambientais e gerar renda. 
Os trabalhos com rejeitos e descartes existem em várias áreas como é o caso da 
indústria madeireira (DUTRA; SOARES; CARLETTO, 2010). Há trabalhos voltados para a 
construção civil (PINTO, 1995) e indústria de papel, resíduos oriundos de computadores, 
plásticos e outros (CATARINO, 2008). 
O Brasil já é um dos países do mundo onde se pratica a reciclagem e reaproveitamento 
de resíduos e há uma cultura que favorece esse tipo de atividade. Porém, entre as áreas de 
atuação humana, uma delas, na qual pode ocorrer a falta de pessoal é a mineração. E, neste 
caso uma das possibilidades é que o salário dos técnicos e engenheiros voltados para essa 
atividade pode aumentar substancialmente devido à escassez de mão de obra. 
O Brasil é um dos maiores produtores de minérios do mundo. A questão da utilização 
de rejeitos está em pauta em relação à mineração, metalurgia e materiais. Existe um periódico 
da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM) o qual aborda em 
vários trabalhos publicados, esta questão. (PAWLOWSKY, 1983)(MENEZES; NEVES; 
FERREIRA, 2002)(PRESOTTI, 2002)(PEREIRA et al. 2005)(KRAEMER, 2006)(MEDINA, 
2007)(NOBRE; ACCHAR, 2010). 
A mineração no Brasil se justifica pela sua grande extensão territorial, associada à 
presença de matérias-primas e riquezas minerais que tornam o País um grande produtor e 
exportador desses materiais. 
A atividade de mineração é um dos meios pelos quais os minerais entram no ambiente 
(SALOMONS, 1995, SILVA et al, 2004). 
 
8 
 
Entre as finalidades para esses materiais destacam-se: a matéria-prima para indústrias 
de transformação metalúrgica, siderúrgica, de construção civil, energética, insumos agrícolas 
e tecnologia. 
A produção mineral brasileira é uma das maiores e mais lucrativas do mundo, gera 
bilhões de dólares para a economia nacional e tem crescido muito nos últimos anos, conforme 
pode ser observado no Gráfico 1, a seguir. 
 
 
 
Gráfico 1 – Evolução da Produção Mineral Brasileira. (IBRAM, 2011) 
 
A Gráfico 1 demonstra a evolução da produção mineral brasileira do período de 1978 
até 2011, de acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) (2011). Para 2011 a 
previsão é de um novo recorde para a produção mineral do Brasil, um total de US$ 50 bilhões, 
o que significa um crescimento de 500% no período 2001/2011 e um aumento de 20% se 
comparado ao valor registrado em 2010: US$ 39 bilhões. Assim, a partir do valor da produção 
mineral brasileira em 2011, mostrará a recuperação definitiva do Brasil ante ao recuo de 2009, 
 
9 
 
gerado pelos efeitos da crise econômica internacional neste período, fenômeno que causou a 
retração da demanda por bens minerais. Segundo o IBRAM (2011), a produção mineral 
brasileira continuará crescendo entre 10% e 15% nos próximos três anos, devido ao processo 
de urbanização mundial e ao crescimento das economias emergentes. 
A indústria extrativa mineral e de transformação mineral é de extrema importância 
econômica no mundo todo, assim como no Brasil, pois além de contribuir com importantes 
insumos para a economia nacional, gera muito emprego e, assim, representa um papel 
fundamental na história e na ocupação territorial do país. 
É importante se conhecer o que é o reaproveitamento de minérios e a seguir, realizar a 
leitura de trabalhos da área e o entendimento do que já foi realizado anteriormente. 
 
 
2.1. A Produção Mineral Brasileira 
 
 
A extração de minérios é responsável por cerca de 3% do PIB do país, porém 
considerando as etapas que envolvem a transformação do mineral, chega a 29%. 
Acrescentando-se as etapas de produção dos setores que utilizam produtos minerais 
beneficiados, como a indústria automobilística, eletroeletrônica, de eletrodomésticos e da 
construção civil, participam em até 40% na economia do Brasil (ROCHA; SANTOS, 2011). 
O subsolo brasileiro possui importantes depósitos minerais. Parte dessas reservas é 
considerada expressiva quando relacionadas mundialmente. 
A produção mineral brasileira é diversificada e abrange principalmente 70 substâncias 
minerais (DNPM, 2010). 
Este fato é razoável considerando-se a história da mineração no Brasil e também a 
extensão territorial que é próxima de um continente. 
Em relação aos outros países, o Brasil possui a maior reserva de nióbio, com 83,3% 
das jazidas existentes; a terceira maior reserva de bauxita, com 12,2 %; a quarta maior reserva 
de caulim, com 9,3%; a quinta maior reserva de minério de ferro, com 8,3% e também a sexta 
maior de estanho, com 7,5% (ROCHA; SANTOS, 2011). 
O Brasil detém um dos maiores patrimônios minerais e é um dos maiores produtores 
de minérios, com expressiva produção de diversos minerais, demonstrando a importância da 
 
10 
 
mineração neste país. A Tabela 1 apresenta a posição brasileira em relação à mundial com 
relação à reservas minerais. 
 
Tabela 1 – Posição nacional quanto às reservas e produções de bens minerais no mundo 
(2010). 
 
Posição Substância 
mineral 
Participação na 
Reserva 
mundial (%) 
Posição Substância 
mineral 
Participação na 
Produção 
mundial (%) 
1º Nióbio 98,4 1º Nióbio 91,9 
2º Tântalo 59,0 2º Tântalo 15,5 
3º Estanho 9,6 3º Ferro 16,5 
4º Ferro 11,5 4º Bauxita 13,9 
5º Bauxita 7,0 5º Estanho 3,9 
 
Fonte: DNPM (DIPLAM). 
 
 
A Tabela 1 anterior refere-se aos dados de participação na produçãomundial de 5 
substâncias minerais do Brasil de 2010 feitos pelo Departamento Nacional de Produção 
Mineral (DNPM) e pela Diretoria de Planejamento e de Desenvolvimento da Mineração 
(DIPLAM), expostos em Agosto de 2011 na Rede Nacional de Informações (RENAI). A 
posição do Brasil, quanto às reservas de alguns bens minerais: Nióbio (1º), Tântalo (2º), 
Estanho (3º), Ferro (4º), Bauxita (5º). Em relação a produção mundial, a posição do Brasil é a 
mesma para Nióbio e Tântalo, Ferro (3º), Bauxita (4º), Estanho (5º). 
Apesar da grande importância para o país e para a sociedade como um todo, a 
atividade de mineração, assim, como toda exploração de recurso natural, provoca grandes 
impactos no meio ambiente seja no que diz respeito à exploração de áreas naturais, seja na 
geração de rejeitos. Estes últimos ocorrem devido a constantes demandas das indústrias e 
processos de beneficiamento cada vez mais eficientes, que geram maiores quantidades de 
minerais extraídos e, consequentemente, maiores volumes de rejeitos serão gerados, tendo 
assim uma imagem negativa diante da maior parte da população brasileira. 
 
11 
 
Segundo D'Agostino (2008) o Gráfico 2, a seguir, mostra o quadro de produção de 
rejeito no Brasil, estimado a partir dos dados do Anuário Mineral Brasileiro (DNPM, 2001) 
referente às 22 principais substâncias minerais da produção brasileira, por meio da expressão: 
Bruta Produçãoa)Beneficiad Produção - Bruta (Produção (1) 
Apesar de ser um valor generalista do volume de rejeitos sem levar em consideração 
as características locais das lavras e seus depósitos, este mostra os volumes totais produzidos 
para este tipo de material. 
 
 
 
Gráfico 2 – Estimativa do percentual de rejeito de mineração. (modificado - DNPM, 2001, 
citado em D'AGOSTINO, 2008) 
 
 
Observa-se pelo Gráfico 2 que há materiais como é o caso do ouro que conta com forte 
trabalho de recuperação de rejeitos e o passo que o calcário é pouco aproveitado fato que 
possivelmente está relacionado com questões econômicas relacionadas ao trabalho de 
recuperação e reaproveitamento de rejeitos da mineração. 
Há um investimento na mineração brasileira, o qual pode ser observado no Gráfico 3, 
a seguir. 
 
 
12 
 
 
 
Gráfico 3 – Evolução dos investimentos do setor mineral nacional para alguns minérios. 
(IBRAM, 2011) 
 
O Gráfico 3 mostra a evolução dos principais investimentos do setor mineral nacional 
para vários minérios, projetados para o período de cinco anos a partir de 2010 e de 2011. Os 
valores previstos pelo instituto, juntamente com as mineradoras, mostra um investimento 
expressivo de US$ 68,5 bilhões para a área de mineração no período de 2011-2015, que 
representa um aumento de 10,5% comparado ao período anterior (2010-2014). Pelo gráfico, 
também, se vê que o minério de ferro é o principal alvo de investimentos, 65% do total, para 
os períodos. 
O Brasil é um grande fornecedor mundial de recursos minerais, muito embora haja 
também o próprio consumo no país por meio de grandes usinas siderúrgicas, fábricas de 
alumínio e de outros materiais em processos industriais. 
Nos processos industriais, frequentemente, são gerados rejeitos ou materiais 
descartados, os quais necessitam de uma destinação para se evitar seu acúmulo e muitas vezes 
a causa de poluição (SHITSUKA et al, 2009). 
 
13 
 
Os rejeitos industriais e de mineração podem se tornar um problema para as 
sociedades e, por conseguinte, para as empresas. 
 
 
2.2. Definição de rejeito 
 
 
A mineração geralmente é um tipo de indústria na qual se inicia as atividades com 
processos de lavra em depósitos de alto teor do material que se busca, por exemplo, ouro, 
ferro ou alumínio. Nessa etapa, ainda não há a preocupação em maximizar seu 
aproveitamento. Com isso, são enviadas milhões de toneladas de minerais para as barragens 
de rejeitos (ROCHA, 2009). 
Na mineração trabalha-se com um conjunto de operações as quais incluem a lavra, 
transporte, tratamento, concentração e transformação do minério para alcançar alguma 
finalidade. A lavra como também as outras operações da mineração têm que ser 
economicamente viáveis senão as empresas não realizam a exploração mineral. Quando a 
exploração não permite a recuperação de material de forma lucrativa, isto é, que cubra as 
despesas com as instalações, processos, mão-de-obra, registros, impostos e taxas, as empresas 
tendem a deixar o rejeito esperando que no futuro surjam outras técnicas de recuperação mais 
econômica. 
O passo seguinte é o tratamento do minério que enriquece o mesmo por métodos 
físicos ou químicos e neste processo se separa o mineral em: concentrado e rejeitado. Este é 
colocado em diques ou barragens para possível aproveitamento posterior. 
 
 
2.3. Caracterização de rejeitos 
 
 
A caracterização dos rejeitos de mineração é a determinação de suas características de 
modo qualitativo e quantitativo e isso é realizado em laboratórios adequados. Para se 
caracterizar é preciso saber a origem, os elementos formadores e as características em termos 
de granulometria, resistência, densidade, composição química etc. Para se realizar esse 
trabalho utilizam-se algumas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 
 
14 
 
como é o caso da: ABNT NBR10004:2007 – Resíduos sólidos – Classificação; ABNT 
NBR10006:2004 – Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos; 
ABNT NBR10007:2004 – Amostragem de resíduos sólidos. 
Rejeitos de minério de ferro são armazenados como polpa, mas antes podem ser 
trabalhados em outros processos de espessamento gerando pastas ou rejeito a granel 
(FERREIRA, 2007). 
Os ensaios sejam em laboratório ou mesmo em campo são importantes para a 
caracterização dos rejeitos, os quais com base nos resultados vão ser úteis para se definir o 
tipo de infraestrutura de transporte por via rodoviária, ferroviária e de armazenamento. 
(GOMES, 2002, ALBUQUERQUE, 2004, FERANDES, 2005). 
As instalações de processamento de rejeitos para recuperação de materiais são 
dimensionadas com base nas características mencionadas e elas vão fazer parte da 
infraestrutura mencionada. Desse modo, as porcentagens de frações de sólidos e líquidos vão 
influenciar o tipo de rejeito, isto é, suas características reológicas (NAVARRO, 1997, 
BRETAS, 2000, NASCIMENTO, 2008) e, por conseguinte, estas serão importantes no 
dimensionamento dos motores das instalações. 
O emprego de conhecimentos técnico-científicos sobre rejeitos de minério os quais 
contam com heterogeneidade de características que são decorrentes do tipo de minério e do 
processo de tratamento e dos locais de lavra possibilita determinar o tamanho das instalações, 
selecionar os processos e fazer o dimensionamento como mencionado anteriormente. 
As variações de litologia1 no maciço rochoso da jazida e em processos de 
beneficiamento do minério podem causar variações nas características dos rejeitos, e este é o 
caso das mudanças de volumes produzidos, granulometria, variação de densidade, ângulo das 
arestas e arredondamento dos grãos que compõem o rejeito (D’AGOSTINHO, 2008). 
Observa-se que existem vários fatores que podem causar as variações das 
características dos rejeitos e que estas acabam tendo influência na forma como serão 
transportado e armazenado esses materiais. 
 
 
 
 
 
1 O termo litologia pode se referir à ciência que tem por objeto a formação das rochas sedimentares, sua 
constituição e distribuição pelo globo terrestre (MICHAELIS, 2013). 
 
15 
 
2.4. Reaproveitamento do rejeito 
 
 
Para reaproveitamento de rejeitos empregam-se a instalação de tratamento de rejeitos, 
tratamento de efluentes, tratamento de águas subterrâneas contaminadas, uso de canaletas de 
drenagem e a arborização de áreas. 
As discussões sobre o assunto são relativamente escassas e este foi um dos motivos de 
se realizar a pesquisa em busca de mais informações que nem sempresão bem trabalhadas no 
meio acadêmico. 
Como exemplo, na Vale, quando o material dos rejeitos é muito rico em minério de 
ferro, existe a possibilidade de tentar realizar a recuperação deste material, caso contrário, 
quando grande parte do rejeito é sílica, este pode ser utilizado na construção civil. 
Normalmente, o que determina as opções são padrões internos que trazem a experiência 
acumulada pela empresa e os cálculos dos fatores econômicos. A engenharia de materiais 
também entra com um papel importante, desenvolvendo formas de processamento e de 
reutilização dos materiais dos rejeitos em novas aplicações. 
 
 
2.5. Investimentos em Mineração no Brasil 
 
 
A Figura 1 apresenta por meio de círculos as áreas de mineração no Brasil. O tamanho 
é proporcional a quantidade de mineração existente. Observam-se duas grandes províncias 
minerais que se sobressaem: são os Estados de Minas Gerais e o do Pará. Em menor escala, há 
também a Bahia e o Rio de Janeiro. No presente estudo, limitou-se ao Estado de Minas Gerais 
por se tratar do Estado com a maior quantidade de exploração mineral além de contar com as 
minerações mais antigas, que contam com experiência centenária. Não se optou em trabalhar 
com dados do Estado do Pará pelo fato da mineração nessa região ser recente. Contou-se 
também com estudos no Estado de São Paulo pelo fato do mesmo ser um grande consumidor 
de materiais e contar com boa tradição industrial. 
 
 
 
 
16 
 
 
 
Figura 1 – Principais Investimentos na Mineração brasileira. (IBRAM, 2011) 
 
Sendo um país com muitos recursos minerais, diferentemente dos países do Velho 
Mundo (Europa), Estados Unidos, Japão e China torna-se razoável que existam investimentos 
na área mineral brasileira. Observa-se a predominância da mineração na região entre Minas 
Gerais e São Paulo e secundariamente no Estado do Pará. 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
 
A pesquisa exploratória se caracteriza por ser uma pesquisa inicial sobre um tema e 
que envolve os levantamentos de dados e entrevistas (SEVERINO, 2007). 
Realizou-se uma pesquisa exploratória na qual se realiza o levantamento por meio de 
fontes indiretas e diretas. As primeiras se referem ao levantamento bibliográfico por meio do 
periódico da Revista ABM que é uma revista de uma associação antiga e conceituada que é a 
Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM) a qual conta com cerca 
de 70 anos de existência. 
 
17 
 
Outra fonte de pesquisas foi o banco de teses e dissertações CAPES, o qual permitiu 
localizar periódicos de quatro grandes universidades brasileiras: duas do Estado de São Paulo 
(SP) e outras duas do Estado de Minas Gerais (MG). Nestas procurou-se os trabalhos 
publicados em relação ao assunto. A terceira fonte de pesquisas foi o SciELO Brasil, e a 
última fonte foi por meio de entrevistas com executivos da área mineral. Procurou-se 
preservar o nome das instituições e pessoas por questões éticas. 
O levantamento de dados por meio de pesquisa qualitativa e quantitativa muitas vezes 
torna-se necessário para se complementar as informações (SEVERINO, 2007, YIN, 2010). 
No presente estudo além das informações quantitativas das revistas e universidades, 
também se realizou estudos qualitativos que foram obtidos por meio de entrevistas de 
executivos da área mineral por meio de questões abertas conforme explicitado nos resultados. 
Contou-se com executivos da indústria mineral de três empresas diferentes: uma ligada à 
exploração de minério de ferro e dois outros ligados à exploração de não ferrosos. 
Foram feitas as seguintes perguntas aos executivos da área de mineração: 
1) A tendência em reaproveitar os rejeito de minério vai ser maior, menor ou igual nos 
próximos anos? Por quais motivos? 
2) Qual é a formação do profissional selecionado para trabalhar com rejeitos na área de 
mineração? 
3) Quais são as formas mais utilizadas para reaproveitamento de rejeito de minério? Por quê? 
Os levantamentos de dados seguiram-se de análises conforme será apresentada no item 
seguinte. 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 
4.1. Reaproveitamento de Rejeitos no Brasil 
 
 
Com as fontes de pesquisa do SciELO Brasil e banco de Teses da CAPES, foi 
elaborado pelo autor a tendência em reaproveitar os rejeitos de minério no Brasil (Tabela 2). 
 
 
 
18 
 
Tabela 2 – A tendência em reaproveitamento de rejeitos de minério no Brasil (2012). 
 
*Minério\ ano 
MG 
1 
ano 
MG 
2 
ano 
SP 
1 
ano 
SP 
2 
ano 
SciELO 
Brasil 
total 14 16 
2007, 
1998 
4 11 14 
chumbo 2007 1 2004 1 
zinco 1993 1 2007 1 1999 1 2008 1 
ouro 
2011, 
1995 
2 2003 1 1999 1 1998 1 
2004, 
2002 
2 
fosfato 2011 1 2006 1 1998 1 
2006, 
2005, 
2000 
3 
sulfeto 2009 1 
ferro 
2010, 
2009, 
2008, 
2007, 
2007, 
2005, 
1996 
7 
2010, 
2009, 
2009, 
2008, 
2004, 
2004, 
2004, 
2003 
8 
2008, 
2008 
2 
2012, 
2011, 
2010, 
2009, 
2008, 
2008, 
2008, 
2004 
8 
 bauxita 
2009, 
1996 
2 2011 1 
2009, 
1991 
2 2009 1 
manganês 
2010, 
2007, 
2005 
3 
2008, 
2005 
2 
urânio 
2008, 
2004 
2 
tungstênio 1989 1 
cobre 2011 1 
 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
*Obs: Minério: Tipo do rejeito de minério. Não sendo necessariamente o material no qual é 
reaproveitado, e sim o minério do qual se surgiu esse rejeito. 
 
Barragens são mais simples, pois nela se faz somente o represamento do material 
rejeitado nos processos principais de processamento do minério (FERNANDES; SANTOS 
2008). 
Neste trabalho desconsiderou-se barragem de rejeitos pelo fato dele só estocar o 
material e não ter um tratamento de rejeito ou efluente. Procurou-se trabalhar com processos 
 
19 
 
“ativos” nos quais existe o processamento, instalações, máquinas, equipamentos e trabalho de 
engenharia materiais e outras. 
 
Categorização por tipo de material do rejeito 
 
Categorizando por tipo de minério, observou-se que existe mais trabalho sobre minério 
de ferro, em torno da metade dos trabalhos em MG. Este fato aponta que o minério de ferro é 
muito importante neste estado, ao passo que em SP a sua importância não é tão intensa. 
Observa-se em SP uma quantidade de trabalhos voltados para a tecnologia nuclear tanto do 
urânio quanto de chumbo, no total de 4 trabalhos. O manganês é um material muito utilizado 
na indústria siderúrgica, e ele contou com trabalhos no estado de MG e nenhum em SP, 
mostrando também a vocação da indústria mineira voltada à siderurgia. Com relação aos 
outros minerais não se observou tendências específicas. 
 
Categorização por região 
 
Observou-se que a maior densidade de trabalhos sobre rejeitos se encontra no estado 
de MG, no qual tudo indica que este apresenta uma vocação forte para a mineração. Em 
seguida vêm os trabalhos no estado de SP. 
Em MG, os trabalhos se encontram distribuídos de modo mais homogêneo do que nas 
instituições de SP. Neste estado os trabalhos estão mais localizados na instituição MG 2. 
 
Categorização por ano 
 
Nos últimos anos, observa-se um ligeiro aumento na quantidade de trabalhos nos 
trabalhos acadêmicos nas instituições apresentadas. O ano de 2012 ainda não havia se 
completado na época da realização dos levantamentos. 
 
Categorização pela base SciELO Brasil 
 
De modo geral, a base SciELO Brasil seguiu as mesmas tendências em relação aos 
trabalhos observados em MG. Curiosamente, os trabalhos sobre rejeitos voltados a indústria 
nuclear, típicos de trabalhos em SP, não apareceram na base SciELO. Tal fato pode estar 
 
20 
 
relacionado com a forma de indexação ou classificação, dos trabalhos nesta base, de modo 
que estes trabalhos podem estar classificados em outras áreas da base. 
 
 
4.2. Entrevista com executivos da área de mineração 
 
 
Em relação às questões houve as seguintes respostas. 
 
Executivo 1: 
 
1) Maior. O motivo é a viabilidade econômica: que envolve os novos métodos de separaçãoe 
concentração de finos e ultrafinos, bom teor de minerais e elementos aproveitáveis no rejeito, 
questões ambientais, escassez de minérios "in situ" com teores que resultem aproveitamento 
econômico etc. 
 
Comentário: Este executivo da área da mineração apontou para o crescimento na quantidade 
de reaproveitar os rejeitos de minério para os próximos anos. Em princípio, este fato deveria 
estar relacionado a um aumento esperado de trabalhos nesta área para os próximos anos. Pela 
Tabela 2, conforme a análise realizada observou-se um ligeiro aumento na quantidade de 
trabalhos acadêmicos nos últimos anos. Em princípio este fato parece ser coerente com a 
resposta do executivo 1. 
 
2) Engenheiro de Minas, Engenheiro Metalúrgico, Engenheiro Químico, Engenheiro 
Ambiental, Geólogos e Engenheiro de Materiais. 
 
Comentário: Tradicionalmente existem profissões que tem atuado na área de mineração e 
rejeitos, e o profissional de Engenharia de Materiais é relativamente novo em comparação as 
outras profissões mencionadas pelo entrevistado. 
O Engenheiro de Materiais aprende em caracterizar minérios, realizar análises 
químicas e trabalhar no processamento e obtenção de materiais necessários para a sociedade, 
sejam eles metais, cerâmicas, polímeros e compósitos (VLACK, 1996, CALLISTER, 2006). 
 
 
21 
 
3) Rejeito de minério, quando é reaproveitado, na maioria das vezes, tem valor econômico, se 
tem valor econômico torna-se minério. Ser vendido como minério é a principal forma de 
reaproveitamento. Podem-se separar também minerais valiosos (ouro, metais nobres). Outra 
alternativa é a blendagem com minérios ricos ou fazendo um produto misto usado na 
metalurgia, por exemplo. 
 
Comentário: Tecnicamente a exploração dos rejeitos conta com diversos processos e tudo 
indica que o aumento na quantidade de exploração de rejeitos é governado pelo fator 
econômico conforme foi afirmado pelo executivo 1. 
 
Executivo 2: 
 
1) A tendência é que o aproveitamento aumente. É claro que haverá uma tendência em reduzir 
o teor de ferro no rejeito e os novos projetos que estão em implantação aqui favorecem esta 
queda. 
 
Comentário: Assim como o executivo 1, este executivo também indicou a tendência de 
crescimento no reaproveitamento de rejeito de minério para os próximos anos. Este executivo, 
no entanto voltado para a indústria extrativa de minério de ferro. Neste caso, o executivo não 
mencionou a questão econômica que pode estar embutida, mas este falou sobre a tendência 
em diminuir o teor de ferro no rejeito, ou seja, realizar tratamento que enriqueçam mais os 
concentrados. Tal executivo também mencionou a existência de novos projetos para que os 
mesmos entrem em operação será necessário a contratação de profissionais para trabalhar nos 
mesmos. 
 
2) Engenharia de Materiais ou Química. 
 
Comentário: Observa-se que este executivo menciona dois profissionais que são indicados 
para trabalhar com a recuperação de rejeitos de minério. Torna-se interessante que as 
instituições de ensino destas áreas também preparem profissionais para atender estas 
expectativas deste mercado. 
 
 
 
22 
 
3) Como grande parte do rejeito é sílica, este pode ser utilizado na construção civil. 
 
Comentário: No caso, o executivo comentou sobre rejeito de ferro. É interessante que mesmo 
rejeito com baixo teor de minério pode ser utilizados na construção civil em obras de 
pavimentação, construção de edifícios, pistas de aeroportos e outros. 
 
Executivo 3: 
 
1) A tendência é o aumento no reaproveitamento de rejeitos de minério, principalmente por 
fatores técnicos e econômicos. Em termos técnicos as novas usinas e processos viabiliza a 
recuperação de minério em geral. Em termos econômicos a medida que as minas antigas são 
esgotando seus veios, torna-se viável o processamento dos rejeitos. 
 
Comentário: Este executivo da mineração de estanho não foi específico para nenhum tipo 
particular de minério, mas é provável que esteja se referindo a um material com o qual 
trabalha. 
 
2) Eng. de Minas ou Eng. de Materiais. 
 
Comentário: Este executivo também apontou para a formação do profissional de matéria 
como sendo interessante para o trabalho com processamento de rejeito de minério. 
 
3) Para se reaproveitar os rejeitos é necessário construir instalações de processamento ou 
plantas que trabalham com processos físicos e químicos voltados para extração do mineral 
desejado. Normalmente, os processos envolvem a separação em jigs e peneiras, tratamento 
magnético, flotação e outros meios conhecidos. Os rejeitos que não podem ser recuperados 
podem contar com a destinação na construção civil. 
 
Comentário: Este executivo também fez seus comentários de modo geral e apontou para o 
fato de que os rejeitos após os processamentos possíveis ainda poderão se empregados na 
construção civil, de modo semelhante ao executivo 2. Acredita-se, desta forma, que a 
quantidade de trabalhos sobre a utilização de rejeitos empobrecidos, para a construção civil, 
possa aumentar em quantidade, para os próximos anos. 
 
23 
 
Executivo 4: 
 
1) Há tendência em se reaproveitar rejeitos de baixo teor, assim como a revista Minérios & 
Minerales fala que vai aumentar no futuro. Especialmente em cobre por a recuperação do ouro 
e porque agora podem beneficiar minério com menos de 0.5%. 
 
Comentário: Este executivo trouxe a importante opinião sobre não ferrosos, que é o caso do 
ouro e do cobre. Nestes casos a melhoria dos processos, ao que tudo indica, permite que se 
beneficiem rejeitos com teores baixos da ordem de menos que 0,5%. 
Em princípio os pesquisadores e engenheiros das empresas estão trabalhando para que 
este tipo de recuperação ocorra também para outros materiais. 
 
2) Basicamente tem que ter engenharia. 
 
Comentário: Existem várias modalidades de engenharia sendo que as principais para este 
tipo de atividade incluem os engenheiros de mineração, engenheiros civis, engenheiros de 
materiais, engenheiros de produção, engenheiros químicos e engenheiros metalúrgicos. O 
fator determinante é muitas vezes no interesse do profissional, suas áreas de especialização e 
experiência profissional. 
 
3) Reaproveitar os depósitos de rejeito existentes nas lavras com métodos standart de 
escavação e transporte. 
No cobre e possível aplicar métodos com produtos químicos no local dos rejeitos. 
 
Comentário: O respondente inicialmente trabalhou algumas ideias gerais para 
reaproveitamento e a seguir voltou para sua área que tudo indica ser de cobre. 
 
 
Nas entrevistas, os executivos desta pesquisa apontaram no sentido do crescimento na 
quantidade de trabalhos e serviços voltados para reutilização de rejeitos minerais. Tal 
tendência mostrou-se coerente com a observada na quantidade de trabalhos científicos: teses, 
dissertações e trabalhos na área. 
 
24 
 
Há indícios de que alguns executivos pesquisados consideram os engenheiros de 
materiais entre os profissionais que atuarão nesta área. 
Para que os trabalhos de recuperação de rejeitos aconteçam nos próximos anos já 
existem projetos em andamento para desenvolvimento de instalações de processamento desses 
materiais. Além disso, é preciso desenvolver-se e trabalhar com métodos que possibilitem a 
boa recuperação dos rejeitos. Em última análise, os rejeitos dos rejeitos, ou seja, os rejeitos 
que já foram reprocessados de modo exaustivo ainda podem ser utilizados como material de 
construção civil. Há ainda a possibilidade dos engenheiros de materiais pesquisarem materiais 
compostos que envolvam o aproveitamento e aplicação dos rejeitos. 
 
 
4.3 Base SciELO 
 
 
Em consulta a base de dados Scientific Electronic Library Online - Brasil (SciELO- 
Brasil), encontrou-se 21 artigos originais sobre rejeito(s) de minério. Após uma análise 
criteriosa desses trabalhos constatou-se que alguns deles não eram de relevância para um 
estudo sobre o tema.Sendo assim, 7 artigos foram excluídos e, esta revisão foi baseada em 14 
estudos. 
 
Categorização dos trabalhos 
 
A Tabela 3 apresenta dados de categorização realizada em relação às principais ideias 
observadas nos trabalhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Tabela 3 – Categorização dos trabalhos (2012). 
 
nº Categorização dos trabalhos 
1, 2, 
5, 
10, 
11, 
14 
Outro setor industrial reaproveitar o rejeito ao aplicá-lo como substituto de outro 
material (1 argamassa, 14 clínquer, 2 revegetação) através de caracterização, para 
melhorar suas propriedades (1 resistência) ou para melhor produção e gerar ganho 
ambiental (5 ferro e concentrado de titânio tem potencial utilização como um 
aditivo de cimento Portland e a sílica pode ser utilizado como um suplemento para 
a manutenção de estradas na mina)(10 retenção de arsênio em solos)(11 estudos de 
concentração de finos de minério de manganês para utilizá-los na metalurgia). 
13 
Adicionar o rejeito em outro material (13 cerâmica argilosa) para alterar (13 
microestrutura) esse material, e melhorar a qualidade (13 redução da porosidade 
aberta) e gerar ganho ambiental. 
12 
Reaproveitar o rejeito no próprio setor industrial da mineração (12 barragens de 
rejeito), para gerar ganho ambiental. 
3, 4, 
5, 7, 
8, 9 
Caracterizar o rejeito proveniente minério (3, 4, 9 de ferro; 5 bauxita; 7 manganês; 
8 zinco), para avaliar por meio de processos de recuperação qual o melhor método 
de recuperação. 
6 
Reaproveitar parte do rejeito (6 amina) no próprio processo para gerar ganho 
ambiental 
 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
Onde: 
1 Aristimunho; Bertocini (2012), 
2 Silva et al (2004), 
3 Gomes; Pereira; Peres (2011), 
4 Rocha; Peres (2009), 
5 Kurusu et al (2009), 
6 Araujo et al (2008), 
7 Lima; Vasconcelos; Silva (2008), 
8 Russo et al (2008), 
9 Borges; Luz; Ferreira (2008), 
10 Ladeira; Ciminelli; Nepomuceno (2002), 
11 Reis; Lima (2005), 
12 Ribeiro; Albuquerque Filho (2004), 
13 Souza; Vieira; Monteiro (2008), 
14 Andrade et al (2010). 
 
26 
 
Observou-se que a quantidade principal de trabalhos no período considerado, 
concentrou-se em trabalhos sobre caracterização principalmente de minério de ferro e houve 
alguns trabalhos sobre novos processos de recuperação de metais. Em segundo lugar em 
quantidade vieram os trabalhos sobre reaproveitamento de rejeitos como substitutos para 
outros materiais e em aplicações como, por exemplo, em metalurgia. 
Outra constatação foi relacionada ao fato do Estado do Pará ser a segunda região em 
termos de produção e no então não apresentou trabalhos na área considerada. 
Uma das razões para este fato pode estar relacionado a esta província mineral ser 
relativamente recente em relação, por exemplo, a Minas Gerais que conta com séculos de 
exploração e universidades centenárias como é o caso da Universidade Federal de Itajubá que 
está completando o centenário e a Universidade Federal de Ouro Preto que foi criada em 1969 
a partir de duas instituições de ensino superior mineiras, que eram centenárias: Escola de 
Farmácia e a Escola de Minas. 
No caso do Estado do Pará, tudo é muito recente e ainda está se estruturando tanto em 
termos econômicos como também em termos de instituições de ensino superior e de produção 
científica e técnica na área mineral. 
Com a necessidade em se buscar sustentabilidade nos negócios e no ambiente torna-se 
atrativo a busca pelo emprego desses materiais os quais no passado, muitas vezes, eram 
desperdiçados, mas que a medida que passa o tempo, tem-se mostrado crescentemente 
atrativos, econômicos e sustentáveis para diversas aplicações necessárias pela sociedade. 
 
 
 
27 
 
6. CONCLUSÃO 
 
 
Tudo indica que a mineração está se expandindo no Brasil com exploração crescente 
em quantidade e, por conseguinte há também um aumento na quantidade de rejeitos e 
reaproveitamento dos mesmos para os próximos anos. 
Entre os executivos levantados, houve a concordância na questão do aumento no 
processamento e utilização dos rejeitos de todos minerais. 
A literatura também aponta para um ligeiro crescimento na quantidade de trabalhos 
para a área considerada nos últimos anos. 
Com a exaustão das reservas de alto teor faz-se necessário o aproveitamento de 
depósitos nos quais a liberação das espécies minerais ocorre em granulometrias finas, 
tornando mais onerosas as operações de fragmentação e mais complexas as de concentração. 
Atualmente, a reutilização e disposição final de resíduos ou subprodutos da mineração 
passaram a ser encarada não mais como uma alternativa para redução de custos, mas como 
uma necessidade, de forma a eliminar ou minimizar problemas de cunho ambiental. Com a 
redução da disponibilidade de materiais naturais devido a novas exigências e limitações 
impostas pelos órgãos governamentais na execução de obras de engenharia, ganha 
importância o estudo da utilização destes materiais. 
Há indícios observados nos profissionais respondentes nesta pesquisa de que o 
mercado começa reconhecer os engenheiros de materiais para área de reaproveitamento de 
rejeitos, que pode ser considerada como sendo matéria prima de processos e aos poucos passa 
a ser considerada como material. 
Realizou-se uma pesquisa sobre trabalhos de rejeitos minerais e seu reaproveitamento 
no Brasil e possíveis tendências levantando-se a opinião de executivos da área mineral, acerca 
da produção científica de algumas das principais universidades com algum viés na área 
considerada e em algumas das principais fontes de informação desta área e num período de 
dez anos. 
O Estado do Pará apesar de contar com grande produção mineral ainda conta com 
poucos trabalhos nesta área e isso se deve ao fato de ser uma província mineral de exploração 
relativamente recente ao passo que Minas Gerais conta com séculos de exploração mineral e 
com instituições de ensino superior centenárias. 
 
28 
 
Sugere-se para trabalhos futuros que se realizem novos trabalhos cobrindo outros 
vieses relacionados ao reaproveitamento de rejeitos minerais como é o caso de trabalhos 
voltados para o levantamento de mais fontes, de outros minerais e de processos para melhorar 
o reaproveitamento específico de materiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS2 
 
 
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2Baseada na NBR-6023 de ago. de 2002, da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT). Abreviatura dos títulos dos periódicos em conformidade com o MEDLINE. 
 
 
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______________________________ 
Gabriel Henrique da Cruz Faria 
 
Aluno orientado 
 
 
 
 
______________________________ 
 
Prof. Dr. Ricardo Shitsuka 
Orientador 
 
 
 
 
______________________________ 
 
Prof. Dr. Priscilla Chantal Duarte Silva 
 
Co-orientadora

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