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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFAVIP WYDEN MAYSA KEMILLI CAMPOS RODRIGUES 201951583442 AUSCULTA PULMONAR INFANTIL CARUARU – PE 2023 MAYSA KEMILLI CAMPOS RODRIGUES 201951583442 AUSCULTA PULMONAR INFANTIL Atividade apresentada a disciplina de Fisioterapia na Saúde da Criança, do curso de Fisioterapia, como requisito parcial de obtenção de nota para AV1. Professor (a): Monique de Sousa Paixão CARUARU 2023 AUSCULTA PULMONAR PEDIÁTRICA A ausculta consiste no ato de realizar a escuta dos sons produzidos por alguns órgãos e entender o que é fisiológico e o que se distancia dos sons normais do organismo humano. O sistema respiratório infantil é composto de particularidades, sendo assim, há também peculiaridades que são notadas durante a ausculta pulmonar pediátrica. Pode ser realizada de forma direta, quando o profissional coloca o ouvido em contato com a área a ser analisada ou, de forma mais comum, com a ajuda do estetoscópio. Os estetoscópios, que são a principal forma e mais comum de ausculta nos pacientes, podem ser específicos para o público infantil, uma vez que são adequados para a ausculta pulmonar pediátrica por oferecem uma maior precisão e conforto ao paciente e por terem uma maior sensibilidade para uma maior compreensão do profissional. Há alguns focos de ausculta pulmonar descritos na imagem abaixo: Os pontos de ausculta são distribuídos ao longo das áreas em pares, isso significa que o profissional deve realizar a ausculta em pelo menos quatro desses pontos e realizar uma comparação entre os pares para ajudar na sua avaliação pulmonar. Os pontos são nas regiões do tórax correspondentes aos ápices pulmonares, que correspondem normalmente em regiões supra escapulares e na região interescapulovertebral. Em relação ao público infantil, há alguns fatores que dificultam a ausculta, como, por exemplo o processo que pode causar choro nas crianças, a dificuldade de realizar ou orientar as crianças a realizar movimentos respiratórios, ou seja, é necessário que nesse público em questão o profissional responsável adote medidas de comunicação para facilitar o processo. Os murmúrios vesiculares são sons fisiológicos que remetem a turbulência de do ar que circula. É normal encontrar esses sons de forma audível durante o processo de ausculta na superfície dos pulmões. É anormal, contudo, encontrar os murmúrios vesiculares fora das áreas normais, sob o manúbrio, por exemplo ou que, ainda, esses sons estejam diminuídos ou ausentes. Podem ser melhor auscultados na região da periferia dos pulmões, por exemplo. Os ruídos adventícios, portanto, são sons anormais que podem ser auscultados durante o processo e ocorrem devido a uma falha na passagem do ar, que podem ser por motivos de muco, por exemplo. Eles podem ser: Roncos: São sons graves, de baixa frequência, que podem ser ouvidos tanto na inspiração, quanto na expiração. O estreitamento dos ductos, seja por quantidade de muco, de edema, por espasmo, pode originar o som anormal denominado ronco. A presença de secreção nos brônquios pode indicar a presença de DPOC nos pacientes. Estertores: Nesse caso, são sons que podem ser audíveis tanto na inspiração, quanto na expiração e se sobrepondo aos sons fisiológicos. Podem ser finos ou grossos, onde os grossos possuem uma frequência menor, porem são audíveis em uma duração maior que os finos. Esse som pode ser comparado ao atrito de fios de cabelo. A ausculta dos estertores pode indicar o colapso dos alvéolos, quadro conhecido como atelectasia. Sibilos: São sons agudos de alta frequência e possuem uma maior intensidade durante a expiração. Possuem origem nas paredes brônquicas e, devido ao estreitamento das vias respiratórias, seja por secreção, edema ou outro achado. Podem indicar um achado físico referente a dispneia. As crianças que possuem uma maior probabilidade de serem diagnosticadas com asma, são crianças que possuem, dentre outros achados, episódios de sibilos mais graves, contudo, também podem ser gerados devido a outros fatores, como infecção respiratória viral, alergia.
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