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Monitoramento do crescimento e desenvolvimento infantil

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Monitoramento do crescimento e desenvolvimento infantil introdução
Monitoramento do Crescimento e Desenvolvimento Infantil uma série de modificações físicas e funcionais que ocorrem no indivíduo desde o momento da concepção, durante a vida intrauterina e depois do nascimento, correspondem ao processo de crescimento e desenvolvimento (MARTELL et al,1979). Fenômenos distintos, porém, intimamente relacionados, o crescimento e o desenvolvimento caracterizam-se conceitualmente por um processo global, dinâmico e contínuo que ocorre em um indivíduo. Enquanto o crescimento significa aumento físico do corpo, como um todo ou em suas partes e pode ser medido em termos de centímetros ou de gramas, traduzido pelo aumento do tamanho das células (hipertrofia) ou de seu número (hiperplasia), o desenvolvimento compreende um aumento da capacidade do indivíduo de realizar funções cada vez mais complexas (MARCONDES et al, 1999).
Desenvolvimento se refere a uma transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento, a maturação, a aprendizagem e os aspectos psíquicos e sociais. Maturação diz respeito a organização progressiva das estruturas morfológicas que, como ocorre com o crescimento, acha-se geneticamente programado. A maturação neurológica engloba os processos de crescimento, diferenciação celular, mielinização e o aperfeiçoamento dos sistemas que conduzem a coordenações mais complexas. Já o conceito de desenvolvimento psicossocial refere-se ao processo de humanização que inter-relaciona aspectos biológicos, psíquicos, cognitivos, ambientais, socioeconômicos e culturais, mediante o qual a criança vai adquirindo maior capacidade para mover-se, coordenar, sentir, pensar e interagir com os outros e o meio que a rodeia, ou seja, é a sua incorporação à sociedade em que vive (GODOY, A.J., 1993; GUARDIOLA et al, 2001; BRASIL,2002). 
Os primeiros anos de vida são cruciais para o desenvolvimento infantil, quando as crianças desenvolvem suas habilidades de pensar e aprender, enquanto RATIS , C. A .S. Monitoramento do crescimento e desenvolvimento ...estabelecem a base de seus valores e comportamento com os adultos (UNICEF, 2002a).
Devido a alta velocidade, intensidade e peculiaridades, o período que se inicia na concepção até os cinco anos de vida é de suma importância para o crescimento e desenvolvimento infantil (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1984). 
 Objetivos
Geral, avaliar as condições e condutas relacionadas com o monitoramento do crescimento e desenvolvimento das crianças menores de 5 anos atendidas em serviços públicos de saúde do Estado de Pernambuco.
 Específicos
Descrever o perfil das crianças menores de 5 anos segundo aspectos familiares, socioeconômicos, maternos e dos profissionais que as atenderam segundo os espaços geográficos;
 Avaliar a disponibilidade estrutural dos serviços públicos de saúde em relação ao monitoramento do crescimento e desenvolvimento segundo os espaços geográficos;
 Avaliar o processo de atendimento à criança em relação a localização do serviço de saúde (RMR e Interior do Estado), analisando as possíveis diferenciações nas práticas de atenção segundo diversas abordagens;
Descrever a assistência prestada às crianças menores de 5 anos nos serviços públicos de saúde do Estado de Pernambuco (RMR e Interior);
 Descrever a conduta e a opinião dos profissionais responsáveis pelo atendimento à criança no que diz respeito ao monitoramento do crescimento e desenvolvimento.
Materiais e Métodos
A pesquisa foi realizada nas bases de dados Medline, Lilacs e Scielo utilizando-se as seguintes palavras-chave em português e inglês: instrumentos de avaliação do desenvolvimento de programas de acompanhamento de desenvolvimento mental e motor.
Foram incluídos artigos sobre avaliação do desenvolvimento na faixa etária até dois anos, publicados em inglês e português. Foram excluídos artigos de intervenção, revisão e trabalhos em que a faixa etária da criança foi superior a dois anos.
De forma complementar, livros da área de Fisioterapia em Neonatologia e Pediatria e manuais sobre os principais instrumentos de avaliação do desenvolvimento da criança até dois anos de idade foram utilizados. Os manuais foram incluídos por apresentar maiores detalhes sobre os instrumentos. Não foi estabelecido limite de tempo, pois o objetivo da pesquisa foi identificar desde instrumentos mais antigos até os publicados recentemente.
As informações coletadas foram organizadas de acordo com a ordem cronológica de publicação dos instrumentos. Na descrição de cada instrumento foram levantadas as seguintes informações: objetivo do teste ou escala, comportamentos ou itens avaliados, faixa etária avaliada, propriedades psicométricas e limitações quanto à aplicação do instrumento.
Resultados e discussão
 Os resultados a seguir apresentados, serão descritos sob forma de tabelas, gráficos, bem como de respostas a questões subjetivas formuladas aos profissionais responsáveis pelo atendimento às crianças.
 Características da amostra
Crianças a amostra estudada foi constituída de 1.669 crianças menores de 5 anos, sendo 860 (51,5%) do sexo masculino e 809 (48,5%) do sexo feminino. Os conceitos básicos de crescimento e desenvolvimento são já seculares, embora sua monitorização, como conduta normativa em nível profissional e, sobretudo, em escala de prestação de serviços públicos de saúde, seja uma prática relativamente recente, na história da assistência à criança nos seus primeiros meses e anos de vida. Na realidade, as recomendações para sistematizar estes cuidados podem ser historicamente referenciadas com a emergência da pediatria social, a partir dos trabalhos de Debret na França, de Richmond nos Estados Unidos, de Morley, na Inglaterra, de Frederico Gómez, no México e de Pedro Alcântara, no Brasil há pouco mais de meio século (FIGUEIRA, 1996).
No após guerra, a criação do Fundo Internacional de Socorro à Infância – FISI (precursor do atual UNICEF) e a Declaração Universal dos Direitos da Criança, como um capítulo específico e seqüencial dos chamados Direitos do Homem, representam momentos decisivos na definição de normas técnicas que sistematicamente deveriam ser consideradas nos cuidados assistenciais devidos às crianças (UNICEF, 2002c).
Após extensas consultas em inúmeros foros internacionais, dos quais participaram todos os Governos, os organismos das Nações Unidas, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Banco Internacional para Reconstrução e RATIS , C. A .S. Monitoramento do crescimento e desenvolvimento ...Desenvolvimento (BIRD), e um grande número de organizações não governamentais (ONGs), várias metas para a infância e seu desenvolvimento nos anos 90 foram formuladas. Dentre elas, pode ser destacada a institucionalização da promoção do crescimento e de seu acompanhamento regular em todos os países até o fim da década de 90 (UNICEF, 2003).
Desde a Reunião de Cúpula em Favor da Infância (Nova York, 1990) e a Conferência Internacional de Nutrição (Roma, 1992) o monitoramento do crescimento e desenvolvimento infantil foi reconhecido e recomendado como um compromisso universal, um direito das crianças e um dever do Estado.
Muitos países pobres (como é o caso de Cuba, Chile, Costa Rica, Panamá e Jamaica, na América Latina) incorporaram, rapidamente, os cuidados de monitoração do crescimento e desenvolvimento na rotina dos serviços públicos de saúde juntamente com outras ações prioritárias que compõem o elenco convencional da atenção básica e integrada de assistência. Isto possibilitou avanços consideráveis no nível de saúde das crianças, representando, nas duas últimas décadas uma experiência fundamental para o estabelecimento, em escala internacional, de um compromisso que atualmente incorpora ¾ de todas as nações.
Conclusões
Diante do exposto, constatamosque o monitoramento do crescimento e desenvolvimento infantil realizado nos serviços públicos de saúde do estado de Pernambuco apresenta inúmeras limitações, desde que:
• Em vários aspectos estruturais (existência/suficiência de cartões e prontuários, balança para pesagem de menores de dois anos, fichas para acompanhamento do desenvolvimento) a situação foi significativamente desfavorável em unidades de saúde do Interior;
• Mais de 70% dos serviços de saúde do tipo I e II não disponibilizam de normas orientadoras do monitoramento do crescimento e desenvolvimento infantil;
• No que se refere ao processo, foram verificados diferenças estatisticamente significativas em diversos aspectos da avaliação, como tomada de peso e de estatura, prestação de informações às mães ou responsáveis, solicitação do cartão pelo profissional encarregado do atendimento, sempre em desvantagem dos usuários atendidos no Interior;
• Em quase a metade (45,9%) dos atendimentos realizados, a criança não foi pesada, e em 83,8% não foi medido o seu comprimento;
• Mais de 80% dos acompanhantes das crianças durante a consulta não receberam nenhuma informação sobre o crescimento e o desenvolvimento;
• Mais de 25% dos cartões das crianças não possuem nenhum ponto marcado no gráfico de crescimento;
• Apenas 1,2% das crianças atendidas e que apresentaram o cartão no dia da consulta, tinham o registro do desenvolvimento;
BIBLIOGRAFIA
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3329596/mod_resource/content/0/instrumentos%20de%20avalia%C3%A7%C3%A3o%20do%20DI%200%20a%202%20anos.PDF
https://www.scielo.br/j/rpp/a/gWSvjcMVwHzwf4tMHQpYhQC/?lang=pt
http://www.liber.ufpe.br/teses/arquivo/20040218192411.pdf
PESO-MONITORAMENTO DE CRIANÇAS DE 0-23 MESES INTRODUÇÃO
O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança constitui-se um dos pilares da saúde infantil, e há inúmeras evidências científicas que norteiam as diretrizes do cuidado da atenção integral da criança estabelecidas pelo Ministério da Saúde para a promoção do crescimento e desenvolvimento da criança e para a prevenção de doenças na infância e também na idade adulta.
A estratificação de risco, segundo a Linha Guia da Rede Mãe Paranaense, estabelece critérios para garantir o cuidado às crianças com maior probabilidade de adoecer e morrer, conforme descrito abaixo: RISCO HABITUAL: Toda criança que não apresentar condições ou patologias de risco.
RISCO INTERMEDIÁRIO:
•	 Filhos de mãe negra e indígena;
•	 Filhos de mãe com menos de 15 anos ou mais de 40 anos;
•	 Filhos de mães analfabetas ou com menos de 3 anos de estudos;
•	 Filhos de mães com menos de 20 anos com 1 (um) filho morto anteriormente;
•	 Filhos de mães com menos de 20 anos e mais de 3 partos;
•	 Filhos de mães que morreram no parto/puerpério.
ALTO RISCO:
•	 Asfixia grave (APGAR < 7 no 5.º minuto de vida);
•	 Baixo peso ao nascer;
•	 Desnutrição grave;
•	 Crescimento e/ou desenvolvimento inadequados;
•	 Presença de doenças de transmissão vertical (toxoplasmose, sífilis, HIV)
•	 Triagem neonatal positivaA UAP/ESF é responsável pelas atividades envolvidas no acompanhamento das crianças residentes na sua área de abrangência e deverá encaminhar as crianças menores de 01 (um) ano estratificadas como Risco Intermediário e Alto Risco para o Centro Mãe Paranaense e/ou ambulatório de referência.
OBJETIVOS
A avaliação periódica do ganho de peso permite o acompanhamento do progresso individual de cada criança, identificando aquelas de maior risco de morbi/mortalidade, sinalizando o alarme precoce para a desnutrição, causa básica da instalação ou do agravamento da maior parte dos problemas de saúde infantil.
MATERIAIS E METODOS 
A busca foi feita sem restrição ao período de publicação nas bases eletrônicas Cochrane Brasil, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) e em listas de referências bibliográficas dos artigos, de acordo com Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses (Prisma).27 Os seguintes descritores e palavras-chave foram usados: ‘‘crescimento e desenvolvimento’’, ‘‘desenvolvimento infantil’’, ‘‘cartão da criança’’, ‘‘caderneta de saúde da criança’’, ‘‘cartão e criança’’ e ‘‘caderneta da criança’’.
Os artigos incluídos satisfizeram os seguintes critérios relativos à qualidade metodológica:28 hipóteses ou objetivos definidos; descrição de desfecho; características dos participantes; variáveis estudadas; principais resultados e características das perdas; adequação dos testes estatísticos usados.
Esta revisão incluiu somente artigos publicados em revistas indexadas feitos no Brasil que mensuravam o uso do instrumento de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento elaborado e distribuído pelo Ministério da Saúde, a partir de 1984, e verificou de forma quantitativa o seu preenchimento.
Os critérios de exclusão foram artigos que estavam no formato de resenhas, manuais e trabalhos de conclusão de curso; a metodologia de análise de resultados foi qualitativa; se se detiveram apenas em vacinação ou aqueles cuja amostra era formada por grupos específicos de risco, como baixo peso e prematuridade, portadores de doença genética e com doenças de base.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram identificados 68 artigos não repetidos nas bases eletrônicas de dados e listas de referências bibliográficas (fig. 1). Na primeira etapa de rastreamento foram excluídos, pela leitura de títulos, quatro teses qualitativas e 29 artigos. Desses, 12 estudos restritos à vacinação, nove que envolviam grupos de risco e/ou doença de base, três materiais instrutivos (manuais), três exemplares de cadernetas, uma resenha e um estudo sobre treinamento de profissionais na atenção primária à saúde (APS).
Na segunda etapa do rastreamento, 17 artigos foram excluídos após a leitura de resumos por não verificarem o preenchimento do CC/CSC. Onze artigos podem ser agrupados como estudos de avaliação: três de indicadores nutricionais, três de APS, dois de práticas do cuidado, dois de análise de prontuário e um de conhecimento de profissionais. Cinco artigos podem ser agrupados como estudo de metodologia qualitativa: dois estudos de significado do cuidado da criança, um de análise de discurso, um relato de experiência e uma abordagem multidisciplinar do acompanhamento do CD. Além desses, uma revisão bibliográfica sobre a atuação do enfermeiro em saúde nutricional da criança.
A mãe ou ao responsável pela criança, ou aos diretores de unidades, ou foram coletadas diretamente do instrumento estudado. Os inquéritos foram feitos em serviços pertencentes à rede pública e em visitas domiciliares.
A variabilidade de itens mensurados e de critérios de avaliação do preenchimento dificultou a comparação da frequência de preenchimento para todos os itens do CC ou da CSC. 
Há três décadas os programas de saúde da criança no Brasil propõem como estratégia um instrumento para monitorar e promover a saúde infantil. Os resultados apresentados no presente estudo permitiram identificar questões importantes no uso desse instrumento para prestar cuidados primários de saúde da criança.
Embora os trabalhos relatem que a maioria das crianças tem o CC ou a CSC, a monitoração do crescimento infantil parece ainda não receber a devida atenção pelas equipes de saúde. Dos três trabalhos que avaliaram a CSC,24-26 dois apresentaram resultados quanto ao preenchimento do gráfico de PC, um de comprimento/altura e nenhum de IMC para idade, a despeito do perfil epidemiológico nutricional no Brasil. Atualmente, a coexistência de duas situações antagônicas justifica a conduta de enfoques clínicos e epidemiológicos diferenciados: deficiência nutricional e, no polo oposto, a associação de problemas relacionados aos excessos alimentares e estilos de vida não saudáveis.
 À medida que declina a ocorrência da desnutrição, aumenta a prevalência de anemia, sobrepeso e obesidade na população brasileira. O IMC já foi validado em crianças como marcador deadiposidade e sobrepeso e predito de obesidade na idade adulta. Por isso, recomenda-se seu uso desde o nascimento da criança
CONCLUSÃO
Trinta anos após a implantação do Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC), o uso do instrumento de vigilância da saúde da criança não está consolidado, segundo os relatos das pesquisas feitas. Ficou evidente a falta de sensibilização dos profissionais das equipes de saúde para o preenchimento do instrumento estudado. Esta revisão mostra também que o diagnóstico de uso e qualidade de preenchimento de tais instrumentos no Brasil está restrito a poucos trabalhos locais, que não avaliam todas as variáveis consideradas imprescindíveis para a vigilância da saúde da criança. Portanto, são desejáveis mais estudos dessa natureza, com metodologia compatível com os estudos anteriores, que possibilitem traçar um panorama nacional e mais atualizado. Esse conhecimento poderia ser enriquecido se associado a outros estudos de natureza qualitativa, nos quais os profissionais das unidades básicas e equipes do PSF expressassem suas opiniões sobre a relação das ações de promoção e de vigilância da saúde integral da criança com o preenchimento e a valorização da CSC.
BIBLIOGRAFIA
https://www.scielo.br/j/rpp/a/kT3hnH3L8xRfKDVVBQ6dnjC/?format=pdf&lang=pt
https://moodle.unasus.gov.br/vitrine29/pluginfile.php/4305/mod_resource/content/1/und1/18.html#:~:text=A%20ausculta%20dos%20batimentos%20card%C3%ADacos,de%20seu%20ritmo%20e%20frequ%C3%AAncia
https://enfermagemonlinebr.wordpress.com/2014/05/16/medida-da-au-ausculta-bcf-e-registro-dos-movimentos-fetais/
PESO-MONITORAMENTO DE CRIANÇAS APÓS 23 MESES INTRODUÇÃO
Adotar medidas para o crescimento e o desenvolvimento saudáveis, como recomendado na Reunião de Cúpula em Favor da Infância (Nova York, 1990) e na Conferência Internacional de Nutrição (Roma, 1992), significa garantir um direito da população e cumprir uma obrigação do Estado.
O crescimento e o desenvolvimento são eixos referenciais para todas as atividades de atenção à criança e ao adolescente sob os aspectos biológico, afetivo, psíquico e social.
Uma das estratégias adotadas pelo Ministério da Saúde, a partir de 1984, visando a incrementar a capacidade resolutiva dos serviços de saúde na atenção à criança, foi a de priorizar cinco ações básicas de saúde que possuem comprovada eficácia (promoção do aleitamento materno, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, imunizações, prevenção e controle das doenças diarreicas e das infecções respiratórias agudas). Tais ações devem constituir o centro da atenção a ser prestada em toda a rede básica de serviços de saúde. E, nesse sentido, o Ministério da Saúde estabeleceu normas técnicas, definiu instrumentos operacionais e promoveu a capacitação de recursos humanos.
A partir de 1996, o Ministério da Saúde vem ampliando investimentos para promover a organização da atenção básica nos municípios. Para tanto, definiu os Programas de Agentes Comunitários de Saúde e de Saúde da Família (PACS/PSF) como as estratégias prioritárias capazes de resgatar o vínculo de co-responsabilidade entre os serviços e a população, favorecendo não só a cura e a prevenção de doenças, mas também a valorização do papel das pessoas, das famílias e da comunidade na melhoria das condições de saúde e de vida.
OBJETIVOS
O objetivo desta diretriz é oferecer orientações às equipes multiprofissionais para o cuidado de crianças, entre zero e 3 anos de idade; orientações voltadas às ações de estimulação precoce do desenvolvimento neuropsicomotor, principalmente em casos de alterações decorrentes da Síndrome Congênita do Vírus Zika. Tais orientações dirigem-se aos profissionais da Atenção Básica (unidades básicas de saúde, Saúde da Família e Núcleos de Apoio à Saúde da Família/Nasf) e da Atenção Especializada (Atenção Domiciliar, Hospitalar, Ambulatórios de Especialidades e de Seguimento do Recém-Nascido, e Centros Especializados em Reabilitação). Embora com ênfase nas eventuais sequelas decorrentes da Síndrome Congênita do Vírus Zika, o conteúdo aqui reunido poderá também ser útil a outras condições ou agravos de saúde que interfiram no desenvolvimento neuropsicomotor de crianças entre zero e 3 anos de idade.
MATERIAIS E METODOS 
Para a realização desse trabalho, foi feito o levantamento bibliográfico de artigos publicados nas bases de dados virtuais Latin American and Caribbean Center on Health Sciences Information (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MedLine), além de outras também acessadas via United States National Library of Medicine (PubMed), utilizando a seguinte combinação de descritores e palavras-chave em português e suas correspondentes em espanhol e inglês: peso ao nascer, macrossomia fetal, baixo peso ao nascer, resultados perinatais, diabetes gestacional, nutrição pré-natal, gestação, ganho ponderal gestacional, nutrição materna, crescimento fetal, entre outros. Além disso, foi realizada a busca de trabalhos referenciados nos artigos levantados na primeira investigação e utilizados livros técnicos que abordavam o assunto em questão.
Os artigos selecionados eram escritos nos idiomas português, inglês e espanhol. Deu-se preferência para publicações no período de 2000 a 2012, porém, incluíram-se artigos anteriores quando se observou relevância para o assunto abordado. Utilizaram-se trabalhos desenvolvidos com gestantes e recém-nascidos que associaram características pré-natais com o desfecho da gestação, além de trabalhos realizados com crianças e adultos que relacionavam o peso ao nascer com características do indivíduo em longo prazo. Artigos que abordavam gestação na adolescência, de gemelares ou demais temas não relacionados com o objetivo desse estudo foram excluídos. Selecionaram-se 114 artigos relevantes para o tema proposto, através da leitura de títulos e resumos. Após leitura e análise de conteúdo, 51 estudos foram utilizados para elaboração dessa revisão de literatura, sendo 26 trabalhos originais e 25 de revisão. Foram utilizados também quatro livros técnicos e quatro trabalhos acadêmicos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Há três décadas os programas de saúde da criança no Brasil propõem como estratégia um instrumento para monitorar e promover a saúde infantil. Os resultados apresentados no presente estudo permitiram identificar questões importantes no uso desse instrumento para prestar cuidados primários de saúde da criança.
Embora os trabalhos relatem que a maioria das crianças tem o CC ou a CSC, a monitoração do crescimento infantil parece ainda não receber a devida atenc¸ão pelas equipes de saúde. Dos três trabalhos que avaliaram a CSC,24-26 dois apresentaram resultados quanto ao preenchimento do gráfico de PC, um de comprimento/altura e nenhum de IMC para idade, a despeito do perfil epidemiológico nutricional no Brasil. Atualmente, a coexistência de duas situações antagônicas justifica a conduta de enfoques clínicos e epidemiológicos diferenciados: deficiência nutricional e, no polo oposto, a associação de problemas relacionados aos excessos alimentares e estilos de vida não saudáveis. À medida que declina a ocorrência da desnutrição, aumenta a prevalência de anemia, sobrepeso e obesidade na população brasileira. O IMC já foi validado em crianças como marcador de adiposidade e sobrepeso e predito de obesidade na idade adulta. Por isso, recomenda-se seu uso desde onascimento da criança.
CONCLUSÃO
Para um crescimento adequado do feto, é importante que a gestante mantenha uma alimentação balanceada e assim garanta um ganho de peso gestacional adequado. Desvios no padrão de ganho ponderal, além de outros fatores maternos e ambientais, podem levar tanto ao RCIU quanto ao crescimento excessivo da criança.
O peso ao nascer é um indicador de saúde do recém-nascido, pois reflete as condições nutricionais e metabólicas da mãe durante a gestação e o desenvolvimento fetal intrauterino, podendo ser usado inclusive para avaliar a qualidade do serviço de saúde de uma região. O peso fetal inadequado predizriscos à saúde a curto prazo, como o de maior morbimortalidade neonatal, desnutrição no primeiro ano de vida, susceptibilidade à infecções, desconforto respiratório e traumas durante o parto, assim como é fator de risco para DCNT a longo prazo.
É importante identificar grupos de risco, estimar e acompanhar o peso fetal, e definir de estratégias de intervenção e prevenção de desfechos desfavoráveis entre bebês com peso inadequado ao nascimento. Um acompanhamento pré-natal efetivo por uma equipe interdisciplinar pode auxiliar no controle das variáveis que influenciam esse parâmetro, reduzindo os riscos para o binômio mãe-filho e os custos para a saúde pública. 
BIBLIOGRAFIA
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/revista_ESCS_v23_n1_a02_peso_ao_nascer.pdf
https://moodle.unasus.gov.br/vitrine29/pluginfile.php/4305/mod_resource/content/1/und1/18.html#:~:text=A%20ausculta%20dos%20batimentos%20card%C3%ADacos,de%20seu%20ritmo%20e%20frequ%C3%AAncia
https://www.scielo.br/j/rpp/a/kT3hnH3L8xRfKDVVBQ6dnjC/?format=pdf&lang=pt
ESTATURA-MONITORAMENTO DE CRIANÇA DE 0-23 MESES INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, o interesse pelo desenvolvimento integral da criança tem crescido em todo o mundo como resultado do aumento constante da sobrevivência infantil e do reconhecimento de que a prevenção de problemas ou de patologias nesse período exerce efeitos duradouros na constituição do ser humano.
No início dos anos 80, o UNICEF, juntamente com a OMS, lançou a Revolução pela sobrevivência e desenvolvimento da criança (CSDR/ Child Survival & Development Revolution), documento que, embora se referisse ao tema como um dos seus componentes, limitava-se à avaliação do crescimento com o objetivo de diagnosticar o estado nutricional. Essa proposta foi aceita com entusiasmo pelos países em vias de desenvolvimento, a exemplo do Brasil, que na época convivia com taxas de mortalidade infantil muito elevadas, decorrentes de uma alta prevalência de doenças infecciosas, associada à desnutrição.
Em 1984, quando publicada pelo Ministério da Saúde uma série de manuais sobre atenção básica à criança de 0 a 5 anos, dentre os quais o volume que se referia ao acompanhamento do crescimento e desenvolvimento abordava, em sua maior parte, o acompanhamento do crescimento. A importância da vigilância do desenvolvimento foi tratada com menor destaque, mas a publicação incluía uma ficha com alguns dos principais marcos do desenvolvimento e um instrutivo sobre como lidar com a situação diante de atrasos ou suspeitas de problemas do desenvolvimento. Posteriormente, alguns desses marcos foram incluídos no Cartão da Criança.
OBJETIVOS
Capacitar profissionais de saúde, sensibilizando-os quanto a importância da antropometria para a vigilância alimentar e nutricional.
MATERIAIS E METODOS 
Foram examinadas 584 crianças saudáveis, subdivididas em 11 grupos etários, sendo medidos o diâmetro craniocaudal do lobo esquerdo, na linha médioesternal, e o diâmetro craniocaudal da superfície posterior do lobo direito, na linha hemiclavicular. Na análise estatística foram aplicados: a) coeficiente de correlação de Pearson (estudo de correlação); b) teste t de Student não-pareado (comparação das medidas entre os sexos); c) modelos de regressão não linear (nomogramas).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
 A gestação é um período de aproximadamente quarenta semanas que envolve inúmeras mudanças na vida de uma família. O estado nutricional pré-gestacional e a alimentação materna durante essa fase podem influenciar as condições de saúde do feto, como por exemplo, o peso ao nascer. É importante que haja um acompanhamento pré-natal efetivo para identificar fatores de risco para desvios de crescimento e desenvolvimento intrauterino e assim propor estratégias de prevenção e promoção à saúde do binômio mãe-filho. O peso ao nascer é um parâmetro que avalia as condições de saúde de um recém-nascido. O baixo peso ao nascer é um dos principais fatores de risco para morte neonatal, além de trazer outras consequências para o feto a curto e longo prazo. No outro extremo, a microssomia fetal aumenta a chance de intercorrências perinatais tanto para o recém-nascido quanto para a mãe, além do risco de desenvolver doenças na vida adulta.
CONCLUSÃO
É importante que haja um cuidado pré-natal eficaz a fim de prevenir desfechos desfavoráveis para mães e filhos.
BIBLIOGRAFIA
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/revista_ESCS_v23_n1_a02_peso_ao_nascer.pdf
https://www.scielo.br/j/rb/a/dDdg8WfNyDQPtZsbnvdFwVG/?lang=pt
https://www.saude.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-07/pdf4.pdf
INTRODUÇÃO
Antes do exame físico ajustar a luz do ambiente é preferível usar a luz do dia com iluminação, porque alterações na cor da pele podem ser mascaradas pela luz artificial. As cortinas do paciente devem estar fechadas, garantindo sua privacidade desde o começo da entrevista. Na área da saúde, existe uma preocupação crescente dos diversos profissionais em aprimorar conhecimentos técnicos e científicos, estimulando assim seu desenvolvimento e aumentando suas responsabilidades, de forma que o nível de assistência prestada ao cliente, família e comunidade seja qualificado. Entre os enfermeiros, esta preocupação evidencia-se através do aprimoramento da aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) a qual é composta pelas seguintes etapas: histórico de enfermagem que compreende a anamnese e o exame físico; diagnóstico de enfermagem; prescrição de enfermagem,evolução de enfermagem e plano de alta. A anamnese e o exame físico, etapas deste processo, representam um instrumento de grande valia para a assistência, uma vez que permite ao enfermeiro realizar o diagnóstico e planejar as ações de enfermagem, acompanhar e avaliar a evolução do paciente(1-2). A partir do momento que o enfermeiro é capaz de definir diagnósticos de enfermagem, estabelecer prescrições, avaliar a evolução do seu cliente ele estará apto para, juntamente com a equipe multiprofissional, planejar a alta do seu cliente. Para tanto, é muito importante que sejam implementadas todas as etapas da SAE.
OBJETIVO
Na área da saúde, existe uma preocupação crescente dos diversos profissionais em aprimorar conhecimentos técnicos e científicos, estimulando assim seu desenvolvimento e aumentando suas responsabilidades, de forma que o nível de assistência prestada ao cliente, família e comunidade seja qualificado. Entre os enfermeiros, esta preocupação evidencia-se através do aprimoramento da aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) a qual é composta pelas seguintes etapas: histórico de enfermagem que compreende a anamnese e o exame físico; diagnóstico de enfermagem; prescrição de enfermagem,evolução de enfermagem e plano de alta. A anamnese e o exame físico, etapas deste processo, representam um instrumento de grande valia para a assistência, uma vez que permite ao enfermeiro realizar o diagnóstico e planejar as ações de enfermagem, acompanhar e avaliar a evolução do paciente(1-2). A partir do momento que o enfermeiro é capaz de definir diagnósticos de enfermagem, estabelecer prescrições, avaliar a evolução do seu cliente ele estará apto para, juntamente com a equipe multiprofissional, planejar a alta do seu cliente. Para tanto, é muito importante que sejam implementadas todas as etapas da SAE.
 MATERIAIS E MÉTODOS
 Estetoscópio; 
Balança pediátrica e neonatal; 
Fita métrica;
Termômetro;
Espátula;
Lanterna;
Relógio;
Régua antropométrica. 
Realizou-se uma revisão de literatura que conduziu à compreensão do objeto de estudo e fundamentou a análise dos dados. Esta pesquisa foi desenvolvida através de material bibliográfico obtido de bases indexadas como LILACS e SciELO, entre os anos 2000 - 2009, além de livros e revistas disponíveis nas bibliotecas locais da cidade de Salvador, BA. Dessa forma, os temas considerados convergentes com os propósitos já explicitados são: anamnese, exame físico, cuidado, enfermagem.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A enfermagem é uma profissão secular que desde os seus primórdios,teve sua formação voltada para o modelo de assistência centrado na execução de tarefas e procedimentos rápidos sob rígida disciplina. Os conhecimentos e atuação destes profissionais eram diretamente relacionados e subordinados aos saberes médico. Não haviam bases teóricas que norteavam a profissão e, por isto esta categoria desenvolvia as suas atividades de modo, eminentemente, tecnicista. Em 1543, as primeiras Santas-Casas de Misericórdias foram fundadas, e, nesta época, a Enfermagem aí desempenhada, tinha cunho essencialmente prático. Em 1979, tem-se a criação do Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem- CEPEN e com isso os currículos passam a ser centrados na assistência curativa e estágios realizados em hospitais. Assim sendo, sabe-se que a formação do profissional enfermeiro enfatizava apenas as condutas práticas em detrimento do conhecimento científico e da correlação entre essa prática e a teoria.
No intuito de possibilitar que a atuação de enfermagem tivesse um raciocínio mais crítico e clínico, surge o Processo de Enfermagem (PE) que consiste em um instrumento metodológico empregado para favorecer o cuidado, além de organizar as condições necessárias para a sua ocorrência. Este era composto pelo diagnóstico, intervenções e resultados de enfermagem. O PE contribuía para o desenvolvimento de sistemas de classificação considerados instrumentos tecnológicos importantes para o processo de raciocínio e julgamento clínico dos elementos da prática profissional das enfermeiras.
CONCLUSÃO
A enfermagem é uma profissão secular cuja atribuição era baseada em conhecimentos empíricos e eminentemente, tecnicistas. Ao longo dos anos a equipe de enfermagem, sob a supervisão dos enfermeiros, tem atuado de maneira cada vez mais científica. As bases do cientificismo na enfermagem do Brasil vieram do PE descrito e socializado por Wanda Horta. Recentemente, com o advento da SAE o cuidado prestado pela equipe de enfermagem tornou-se mais específico e detalhado contemplando as seguintes etapas: Histórico de Enfermagem, Diagnóstico de enfermagem, Prescrição, Evolução e Relatório de enfermagem. Estes termos dão significado ao ato de registrar as etapas do PE e não substituem os termos usados para dar nome as etapas do PE.
É no histórico de enfermagem que se aplica a anamnese e o exame físico. Através da anamnese e do exame físico é possível conhecer o cliente, estabelecer vínculos de confiança, identificar alterações biopsicossociais e espirituais e prosseguir definindo diagnósticos de enfermagem, traçando metas e ou prescrições de enfermagem, avaliando o paciente e realizando registros. O enfermeiro tem um papel fundamental na equação e resolução dos problemas apresentados pelos pacientes/clientes.
Atuando como mediador entre cliente, equipe multiprofissional, família e comunidade, o enfermeiro e a equipe de enfermagem auxiliam na resolutividade e enfrentamento dos problemas de saúde por eles diagnosticados. Assim sendo, é valioso que as instituições de ensino enfatizem esta temática na formação dos seus discentes, que a Resolução COFEN 272/2002 que discorre sobre SAE seja, efetivamente, aplicada pelos profissionais de enfermagem, porque através desse método é possível realizar, além de outras etapas, uma boa anamnese, um completo exame físico, que são itens de grande importância para a qualidade dos serviços de enfermagem.
BIBLIOGRAFIA
https://www.scielo.br/j/reben/a/dgpS47vnDqfq7T7XLdj68RC/?lang=pt
https://semiologiamedica.ufop.br/examefisico#:~:text=Objetivo%20do%20exame%20f%C3%ADsico%3A%20testar,ou%20descobrir%20nova%20hip%C3%B3tese%20diagn%C3%B3stica.
https://enfermagemndi.paginas.ufsc.br/files/2020/09/EXAME-F%C3%8DSICO.pdf

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