Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof. Esp. Amauri Godoy UNIDADE I Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio I. Direito Tributário 1. Introdução Tributo – origem remota – acompanhou a evolução do homem e a criação das primeiras sociedades. Estudos indicam ter sido manifestação voluntária – presentes ou ofertas destinadas aos líderes ou chefes pelos serviços ou atuação em favor da comunidade. Compulsórias – quando os vencidos de guerra entregavam parte ou totalidade de seus bens aos vencedores. Os chefes de Estado estabeleceram uma contribuição pecuniária a ser paga pelos seus súditos sob a forma de tributos. Direito Tributário – conjunto de princípios e normas que rege a arrecadação, a gestão patrimonial e os dispêndios efetuados pelo Estado no desempenho de suas funções. Estuda as relações jurídicas entre o Estado (fisco) e os particulares (contribuintes), no que concerne ao âmbito da instituição, arrecadação, fiscalização e extinção do tributo. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio I. Direito Tributário 2. Conceito e finalidade do tributo Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Finalidade do tributo: a finalidade primordial da tributação é o financiamento do Estado, pois sem recursos o Estado não pode exercer suas atribuições mínimas. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/1709083/ I. Direito Tributário De acordo com o art. 5º, do CTN, os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. Usualmente atribuem-se duas finalidades ao tributo: “(1) fiscal, arrecadar recursos e (2) extrafiscal, intervir na economia, incentivando ou restringindo atividades nas diversas modalidades indicadas nas citações acima” (BRASIL, 1966b). O tributo é dito parafiscal quando beneficia entidades como órgão de classe, por exemplo, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho Federal de Medicina (CFM) etc. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio Fonte: https://marello.legal/novidades/conselho- federal-regional-inadimplencia- suspensao-ilegal-advogado I. Direito Tributário 3. Princípios e garantias constitucionais As garantias constitucionais encontram-se principalmente nos artigos 150 a 152, “Seção II – Das Limitações do Poder de Tributar”. São regras que limitam o avanço do Poder Público sobre o bolso do contribuinte (BRASIL, 1966b). Pelo princípio da legalidade tributária, o Estado só pode exigir tributo que tenha sido estabelecido por lei em sentido estrito, ou seja, por meio de Constituição Federal, lei complementar ou lei ordinária. Se o tributo não for fixado por lei, carecerá de compulsoriedade (legalidade estrita). Exceções parciais: é possível ao Poder Executivo alterar as alíquotas do Imposto de Importação (II), Imposto de Exportação (IE), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio I. Direito Tributário A cobrança de tributos é compulsória, independe da vontade do contribuinte. A figura ao lado acentua quais princípios devem ser observados quando se fala de cobrança de tributos. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio Princípios Princípio da capacidade contributiva Princípio da isonomia ou princípio da igualdade tributária Princípio da irretroatividade tributária Princípio da anterioridade tributária Princípio da anterioridade nanogesimal Princípio da liberdade de tráfego Fonte: Adaptado de: livro-texto. I. Direito Tributário Para um melhor entendimento, vamos analisar cada um destes princípios à luz da Constituição Federal. Princípio da capacidade contributiva, destaca-se: os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte. Princípio da isonomia ou princípio da igualdade tributária veda a concessão de privilégios para alguns contribuintes, em prejuízo dos demais. Este princípio não impede o estabelecimento de isenções, suspensões e mesmo anistias. Os critérios têm que ser neutros e justificáveis. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio I. Direito Tributário Princípio da irretroatividade tributária, a lei não pode tributar fatos ocorridos no passado; do contrário, os contribuintes não poderiam planejar suas ações e estariam sujeitos a cobranças para as quais poderiam não ter separado os recursos necessários. Entretanto, a lei pode afetar os fatos passados, por exemplo, modificando os critérios de fiscalização. Princípio da anterioridade tributária, também denominado princípio da não surpresa tributária, a lei não pode tributar os fatos que ocorram no mesmo exercício financeiro em que for publicada, para dar tempo à sociedade de planejar suas ações, tendo em vista os efeitos tributários que essas ações podem acarretar. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio I. Direito Tributário Princípio da anterioridade nonagesimal. Pode acontecer que uma lei que aumente ou institua tributo venha a ser publicada no último dia do ano. Pelo princípio da anterioridade tributária, o tributo poderia vir a ser cobrado no dia seguinte, o primeiro do ano. Para garantir um intervalo mínimo, é exigido o transcurso de noventa dias entre a publicação e o início da cobrança. Princípio da liberdade de tráfego. Os tributos também não devem ser meios de impedir ou restringir a liberdade de circulação de pessoas e mercadorias entre os diversos pontos do País. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio I. Direito Tributário 4. Classificação dos tributos Os tributos são classificados em impostos, taxas e contribuições. Imposto (%) – o fato gerador independe de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte, ou seja, o contribuinte deve pagá-lo, mas não deve esperar nada em troca, senão a utilização criteriosa dos recursos arrecadados nas atividades governamentais em geral. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio Fonte: Adaptado de: livro-texto. Direto Progressivo É aquele em que a pessoa que paga (contribuinte de fato) é a mesma que faz o recolhimento aos cofres públicos (contribuinte de direito). Exemplos: IRPJ, IRPF, IPVA e IPTU. O contribuinte de fato é a mesma pessoa que faz o recolhimento aos cofres públicos (contribuinte de direito). Exemplos: IRPJ, IRPF, IPVA e IPTU. O percentual do tributo aumenta de acordo com a capacidade econômica do contribuinte, por meio de: alíquotas diferenciadas. Exemplos: IRPF, IRPJ e IPTU. Indireto Regressivo É aquele em que o contribuinte de fato não é o mesmo que o de direito. O exemplo clássico é o ICMS. É falsa a ideia de que é sempre o comerciante quem paga esse imposto; em geral, ele simplesmente recebe do consumidor e recolhe ao Estado o imposto que está embutido no preço da mercadoria vendida. Exemplos: ICMS, IPI e ISS. O tributo é regressivo em relação à renda do contribuinte quando a proporção entre o imposto a pagar e a renda decresce com o aumento do nível de renda, ou seja, não considera o poder aquisitivo nem a capacidade econômica do contribuinte. A regressividade é uma característica dos impostos indiretos, como aqueles que incidem sobre o consumo, em que as alíquotas dos impostos são as mesmas para todos os indivíduos, independentemente dos níveis de renda individuais. Exemplo: ICMS. I. Direito Tributário Taxa (fixo) – o fato gerador deve ser o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição (emissão de documentos – passaporte, RG; permissão – alvará; serviços – coleta de lixo, iluminação pública). Contribuição situa-se num meio-termo: a arrecadaçãotem destinação certa, mas o Poder Público não tem nenhuma obrigação direta com relação ao contribuinte. As contribuições são pautadas sobre duas características: requisito finalístico e afetação de recursos. Ou seja, por requisito finalístico, a contribuição deve ser paga sobre algum benefício imediato, indireto, da atuação do Poder Público ao contribuinte (Cofins – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social). Já a afetação de recursos diz respeito ao fato de que todos os recursos arrecadados pelas contribuições devem ser destinados à atuação pela qual ela se fundamentou (INSS, PIS/Pasep). Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio Qual o conceito de tributo? a) Todo e qualquer valor pago como contrapartida para a aquisição de um produto ou serviço em qualquer tipo de estabelecimento. b) Termo jurídico utilizado para identificar todo e qualquer valor que acrescenta ao preço de um produto ou serviço um valor a mais. c) Toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. d) Valor imposto por uma autoridade governamental a todo e qualquer produto ou serviço como forma de arrecadação de receita para suprir as despesas do Estado. e) Toda prestação obrigatória paga em dinheiro, que exprime sanção lícita, instituída em lei e cobrada mediante atividade comercial plenamente vinculada. Interatividade Qual o conceito de tributo? a) Todo e qualquer valor pago como contrapartida para a aquisição de um produto ou serviço em qualquer tipo de estabelecimento. b) Termo jurídico utilizado para identificar todo e qualquer valor que acrescenta ao preço de um produto ou serviço um valor a mais. c) Toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. d) Valor imposto por uma autoridade governamental a todo e qualquer produto ou serviço como forma de arrecadação de receita para suprir as despesas do Estado. e) Toda prestação obrigatória paga em dinheiro, que exprime sanção lícita, instituída em lei e cobrada mediante atividade comercial plenamente vinculada. Resposta II. Direito Aduaneiro 1. Introdução Ramo do Direito Público – estuda o controle e a fiscalização exercidos sobre a entrada e a saída de mercadorias, veículos ou pessoas de determinado território aduaneiro, colocando em prática a política aduaneira definida pelo país. Formado por três elementos principais: (a) entrada/saída (ou seja, importação ou exportação), de uma (b) mercadoria (objeto com ou sem valor econômico que pode ser classificado e importado ou exportado) de um (c) território aduaneiro (espaço delimitado com entrada e saída controlada por um ou mais Estados). Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio Fonte: https://www.comexdobrasil.co m/comercio-exterior-tem- janeiro-negativo-e-ameaca- de-queda-ainda-maior-com- avanco-do-coronavirus/ II. Direito Aduaneiro Constituição – demarca áreas e pontos estratégicos do território brasileiro, preocupa-se com o controle sobre o fluxo de entrada e saída de bens e mercadorias, determina que esses locais possuam vigilância contínua e ordenamento jurídico próprio, regula os procedimentos de importação e de exportação. Tais atividades estão a cargo, no País, das unidades aduaneiras, que pertencem à estrutura da Receita Federal do Brasil (CAPARROZ, 2016). Atuações da Receita Federal – Administração Aduaneira, consiste em exercer o controle sobre o fluxo de mercadorias, bens e veículos que entram no território nacional ou que dele saem, garantindo a regularidade da operação, o cumprimento da legislação aduaneira e recolhimento dos direitos e tributos incidentes sobre a importação ou a exportação. Direitos aduaneiros são tributos que o Estado faz incidir sobre as mercadorias que transpõem as fronteiras do território nacional, de entrada ou de saída. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio II. Direito Aduaneiro 2. Jurisdição dos serviços aduaneiros Jurisdição aduaneira. Competência para prestar os serviços aduaneiros e exigir o cumprimento da legislação que regula o comércio exterior, ou seja, para aplicar administrativamente essas normas e exigir os tributos cabíveis. Exercida pela União, por meio da Secretaria da Receita Federal, em especial pelo seu sistema aduaneiro, sobre as operações de comércio exterior, ingresso ou saída de mercadorias do território aduaneiro, e tem caráter administrativo, sujeita, portanto, ao controle judicial. A jurisdição “administrativa” aduaneira se estende por todo o território aduaneiro, que, por sua vez, compreende todo o território nacional (BRASIL, 2009c, arts. 2º e 3º). Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio II. Direito Aduaneiro Legislação aduaneira – disciplinada por meio do Decreto n. 6.759/2009 (BRASIL, 2009c), conhecido como Regulamento Aduaneiro, que se afigura como norma infralegal, cuja expedição cabe privativamente ao presidente da República, por força do art. 84, IV, da CF (BRASIL, 1988a). Regulamento aduaneiro. Possui status de norma nacional, objetiva disciplinar a matéria relativa ao comércio exterior, ou seja, operações realizadas com outros entes na ordem internacional. Art. 2º define que: “o território aduaneiro compreende todo o território nacional”. Art. 3º – “o território nacional não é composto apenas da porção terrestre, mas também do espaço aéreo e das águas territoriais”. Toda essa extensão está sujeita ao controle da aduana brasileira, não havendo no Brasil regiões imunes à fiscalização. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio II. Direito Aduaneiro Luz (2015) – controle aduaneiro – fiscalização de bens, pessoas e de veículos que entram no Brasil ou dele saem. O controle da Aduana deve ser muito mais intenso nos portos, aeroportos e fronteiras brasileiras. Caparroz (2016) afirma que a administração aduaneira pressupõe o controle das operações de comércio exterior em três níveis – Tributário, Cambial e Administrativo. Administração das atividades aduaneiras – controle tarifário e não tarifário das operações de comércio exterior, bem como a produção de normas para execução dessas atividades. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio Fonte: Adaptado de: livro-texto. Níveis Finalidade Tributário Envolve a fiscalização e os fenômenos relativos às diversas incidências decorrentes das operações de importação e de exportação, tudo a cargo da Receita Federal do Brasil, órgão integrante do Ministério da Fazenda. Cambial Tem por finalidade verificar a contrapartida financeira das transações comerciais e é exercido pelo Banco Central do Brasil. Administrativo Exercido pelos demais órgãos públicos no âmbito das respectivas competências, tem por objetivo assegurar que os bens procedentes do exterior respeitem as normas regulamentares internas, especialmente no que tange a questões tributárias. II. Direito Aduaneiro 3. Território aduaneiro Caparroz (2016) – território nacional – conceito veiculado por lei, que corresponde aos limites geográficos de determinado país. Indica, acima de tudo, um dos elementos fundamentais do Estado, área politicamente definida em relação à qual este exerce soberania. Território aduaneiro. Área juridicamente definida, dentro da qual subsiste uma única ordem aduaneira, independentemente de quaisquer indagações sobre os limites geográficos do país. Área definida pela fronteira aduaneira de um país ou bloco de integração econômica, dentro da qual se apresenta um único sistema administrativo-tributário, que compreende os direitos relativos à importação e à exportação, bem como os demais controlesprevistos diretamente pela legislação interna ou em virtude de celebração de tratados internacionais. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio II. Direito Aduaneiro Território aduaneiro – divide-se em diferentes áreas, de acordo com o interesse estatal e a necessidade de controle e proteção às fronteiras do país. A divisão consiste em: Zonas Primárias. Caparroz (2016), únicos locais, de todo o território aduaneiro, nos quais são permitidos o ingresso e a saída de pessoas, bens, veículos, oriundos do exterior ou dele procedentes, bem como a carga, a descarga e a armazenagem de mercadorias. Parte do território aduaneiro formada por áreas demarcadas pela autoridade aduaneira local nos portos alfandegados, aeroportos alfandegados e pontos de fronteira alfandegados. Possibilita a realização de todos os procedimentos de controle e fiscalização, tanto nas importações como nas exportações, tendentes a verificar o fiel cumprimento das obrigações aduaneiras e tributárias (CAPARROZ, 2016). Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio II. Direito Aduaneiro Zonas Secundárias. Abrangem o restante do território aduaneiro, incluídas as águas territoriais e o espaço aéreo. Demarcada pelo Ministro de Estado da Fazenda, a zona de vigilância aduaneira, na orla marítima ou na faixa de fronteira, nas quais a permanência de mercadorias ou a sua circulação e a de veículos, pessoas ou animais ficarão sujeitas às exigências fiscais, proibições e restrições que forem estipuladas. Para maior controle, o território aduaneiro está dividido em duas partes, a zona primária, onde se situam os locais de entrada e saída do País, e a zona secundária, o restante do território. Portos e aeroportos alfandegados são aqueles que recebem embarcações e aeronaves provenientes do exterior e a ele se destinam. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio Portos alfandegados Aeroportos alfandegados Pontos de fronteira alfandegados II. Direito Aduaneiro 4. Recintos Alfandegados Um recinto é alfandegado para que nele ocorra a fiscalização aduaneira sobre a mercadoria procedente do exterior (ou a ele destinada), trazida como carga, bagagem ou remessa postal. Regulamento Aduaneiro. Art. 5º – dispõe sobre o alfandegamento dos portos, aeroportos e pontos de fronteira. Art. 6º – alfandegamento de portos, aeroportos ou pontos de fronteira será precedido da respectiva habilitação ao tráfego internacional pelas autoridades competentes em matéria de transporte. Art. 9º – trata do alfandegamento dos recintos dentro das unidades alfandegadas. Cada espécie de transporte enseja um modal diferente – daí falar-se em modais aéreos, aquaviários (marítimo, fluvial e lacustre) e terrestres (rodoviário e ferroviário). Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio II. Direito Aduaneiro Portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados. Caparroz (2016) – portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados são os locais onde, sob controle aduaneiro, são processadas as operações de importação e exportação, somente nesses locais poderão ser realizadas a entrada e a saída de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas. Portos alfandegados – áreas pertencentes à União, exploradas diretamente ou mediante concessão, e autorizadas a operar no comércio exterior. Por exemplo: Porto de Santos, Porto de Vitória etc. Lei n. 12.815/2013, de 5 de junho de 2013 – Lei dos Portos. Aeroportos alfandegados – demoraram a ser privatizados, recentemente foram parcialmente transferidos à iniciativa privada. Muitas vezes isso ocorreu em parceria administrativa com a Infraero, empresa pública pertencente à União e responsável pelo gerenciamento dos terminais de passageiros e cargas. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio II. Direito Aduaneiro Pontos de fronteira alfandegados – locais de fronteira terrestre aptos a controlar o fluxo de veículos e pessoas que ingressam ou deixam de ingressar no País. Sob fiscalização da administração aduaneira (exemplo: a entrada e saída de veículos, pessoas e mercadorias por Uruguaiana, em Paso de Los Libres, na fronteira com a Argentina). Aduana – controla portos e aeroportos internacionais, além de terminais, portuários ou aeroportuários, dentro dessas áreas, e ainda portos secos, na zona secundária. Terminais alfandegados – armazenagem, sob controle aduaneiro, de mercadorias importadas ou para exportar, ou mesmo submetidas a regimes aduaneiros especiais. Desalfandegamento ocorre na hipótese de descumprimento dos requisitos para o alfandegamento ou no vencimento do prazo concedido. Receita Federal do Brasil expedirá Ato Declaratório Executivo para o desalfandegamento de porto, aeroporto, ponto de fronteira, instalação portuária, recinto ou qualquer outro local de zona primária ou secundária. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio II. Direito Aduaneiro 5. Administração aduaneira Caparroz (2016) – administração está intimamente ligada aos procedimentos de fiscalização, conforme os artigos 15 a 25 do Regulamento Aduaneiro. A administração engloba a fiscalização e o controle sobre o comércio exterior essenciais à defesa dos interesses fazendários nacionais, em todo o território aduaneiro. O controle é usado no sentido genérico de prevenção contra irregularidades, a fiscalização tem o sentido de investigação de eventual irregularidade. A fiscalização de tributos incidentes sobre as operações de comércio exterior é supervisionada e executada por auditor fiscal da RFB, e o controle das operações de comércio exterior pela Aduana – autoridade máxima nos locais de carga/descarga de mercadorias e/ou embarque/desembarque de viajante. Possui precedência sobre todas as demais autoridades (Polícia Federal, Ministério da Saúde e Ministério da Agricultura). Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio II. Direito Aduaneiro Regulamento Aduaneiro. Importadores, exportadores e adquirentes de mercadorias importadas por sua conta e ordem têm a obrigação de manter os documentos relativos às respectivas operações de comércio exterior e de apresentá-los à fiscalização aduaneira quando exigido. Pessoas físicas e jurídicas devem relatar aos auditores fiscais mercadorias, livros e documentos julgados necessários à fiscalização, permitir o acesso a seus estabelecimentos, depósitos, dependências, veículos, cofres e outros móveis, em horário de funcionamento. O volume de comércio exterior nacional é operacionalizado por meio das declarações aduaneiras, Declarações de Importação e Declarações de Exportação, processadas pela RFB. A capacidade de conferência no despacho e a gestão de risco evoluíram nos últimos anos, permitindo a fluidez ao comércio e o aumento do grau de eficácia na seleção e a efetividade da atuação da RFB no combate às irregularidades nas operações de importação e exportação. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio De acordo com o conteúdo apresentado sobre a Administração Aduaneira, qual a diferença entre fiscalização e controle aduaneiro? a) A fiscalização é usada no sentido genérico de prevenção contra irregularidades, o controle tem o sentido de investigação de eventual irregularidade. b) Não há diferença entre os dois, pois eles são sinônimos entre si. c) O processo de fiscalização é realizado antes da operação de comércio exterior e o controle após a operação de comércio exterior. d) A fiscalização é regida pelos princípios do Direito Tributário e o controle pelos princípios do Direito Penal. e) O controle é usado no sentido genérico de prevenção contra irregularidades, a fiscalização tem o sentido de investigação de eventual irregularidade. Interatividade De acordo com o conteúdo apresentado sobre a Administração Aduaneira, qual a diferença entre fiscalização e controle aduaneiro? a) A fiscalização é usadano sentido genérico de prevenção contra irregularidades, o controle tem o sentido de investigação de eventual irregularidade. b) Não há diferença entre os dois, pois eles são sinônimos entre si. c) O processo de fiscalização é realizado antes da operação de comércio exterior e o controle após a operação de comércio exterior. d) A fiscalização é regida pelos princípios do Direito Tributário e o controle pelos princípios do Direito Penal. e) O controle é usado no sentido genérico de prevenção contra irregularidades, a fiscalização tem o sentido de investigação de eventual irregularidade. Resposta III. Valoração Aduaneira 1. Breve histórico Primeira Guerra Mundial. Principais concorrentes norte-americanos na produção industrial (Alemanha, Inglaterra e França) estavam na frente de batalha. Isso possibilitou para que os EUA se tornassem o grande fornecedor de alimentos, armas e capital para os países europeus. Países europeus começaram a se reerguer, recuperando-se dos efeitos da guerra. As importações europeias de produtos norte-americanos foram diminuindo e os europeus começaram a brigar com os EUA pelos mercados antes monopolizados pelos americanos. EUA mergulhado na crise, os países europeus passaram a buscar atividades que gerassem divisas, que já não vinham mais na qualidade de capitais autônomos. Recorreram então às medidas protecionistas. Estimular exportações e desestimular importações. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio III. Valoração Aduaneira Segunda Guerra Mundial. Foi realizada a Conferência de Bretton Woods (1944), objetivando a definição de uma nova ordem econômica, com o intuito de desfazer o protecionismo da década de 1930 e trazer de volta a prática do liberalismo. Nova ordem econômica idealizada, haveria três instituições: Organização Internacional do Comércio (OIC), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). Dezembro de 1945, foram criados o FMI e o Bird. A OIC teve a sua ideação barrada pelos EUA, e só muito tempo depois (em 1994) surgiu a organização, mas com o nome de OMC – Organização Mundial do Comércio. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio III. Valoração Aduaneira 1947 – enquanto escreviam os estatutos da OIC, os países-membros concordaram em fazer uma “antecipação” da redução das tarifas alfandegárias e celebrar regras comerciais para a manutenção desta política de redução tarifária. As regras foram firmadas em Genebra, Suíça, no Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio (General Agreement on Tariffs and Trade – Gatt-1947). O acordo com as regras comerciais, que seria a base da fiscalização por parte da OIC, foi criado, mas a instituição não. Cada artigo do Gatt atacou uma determinada medida protecionista. Valoração Aduaneira – pautada na definição da base de cálculo dos tributos aduaneiros quando a alíquota do Imposto de Importação é ad valorem, ou seja, percentual. No caso de alíquota específica, fixada em unidades monetárias, a base de cálculo é a quantidade de mercadorias. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio III. Valoração Aduaneira Valor real dos produtos – 1950 – Definição do Valor de Bruxelas (DVB). Cada país definiu listas com os valores teóricos de cada espécie de mercadoria. Valor declarado superior ao preço da lista, tributava-se sobre o declarado. Valor inferior, a Aduana aceitava reduções de até 10% (dez por cento) do valor definido na lista. Sofreu muitas críticas, não levavam em conta variações de preço nem eventuais vantagens competitivas das firmas. Os produtos novos e os artigos raros não apareciam na lista. DVB – sistema ineficiente, rígido e sujeito à manipulação relativa aos preços teóricos, provocou discussões acerca da criação de um sistema mais flexível e uniforme, que encontrasse o valor real da transação, excluindo o alto poder discricionário que possuíam os países. A flexibilidade era necessária, pois bens idênticos podem ter valores diferentes, dependendo de variados fatores. A uniformização dos métodos evitaria que os países dessem tratamentos diferentes a situações idênticas. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio III. Valoração Aduaneira Rodada Tóquio – promovida pelos países signatários do Gatt (1973 a 1979), relevante alteração no conceito de valor aduaneiro. O valor de transação foi definido como o preço efetivamente pago ou a pagar. Não se usariam mais tabelas de preços “normais” ou preços mínimos. Passou a ser aplicado o conceito positivo de valor. O novo acordo foi concluído em 1979 e passou a ser conhecido por vários nomes: Código de Valoração da Rodada Tóquio, Acordo de Valoração Aduaneira (AVA). Organização Mundial do Comércio (OMC) – Rodada Uruguai 1986-1994, acordos comerciais multilaterais, novos e vigentes, postos sob a administração da organização e publicados como anexos do seu acordo constitutivo. Acordos criados anteriormente a 1994 acabaram sendo republicados. Nasceu a denominação Gatt-1994, texto compilado do Gatt-1947 com todas as alterações e inclusões havidas de 1947 a 1994 (LUZ, 2015). Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio III. Valoração Aduaneira Valor aduaneiro – valor de transação. Caso este valor não exista ou haja motivos para duvidar de sua veracidade, existem métodos alternativos para a apuração. Resumindo os cinco métodos, do primeiro ao quinto. Primeiro – é o valor de transação da mercadoria importada; Segundo – é o valor de transação de mercadoria idêntica importada aproximadamente no mesmo tempo da mercadoria que se quer valorar; Terceiro – é o valor de transação de mercadoria similar; Quarto – parte do preço de revenda; Quinto – parte dos custos de produção. Caparroz (2016) – valor aduaneiro – montante que servirá como referência para fixação da base de cálculo do Imposto de Importação. Fundamental no comércio internacional, o tributo funciona como elemento equalizador entre o preço dos produtos importados e o preço dos produtos idênticos ou similares fabricados no mercado doméstico. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio III. Valoração Aduaneira 2. Princípios do Acordo de Valoração Aduaneira Acordo de Valoração Aduaneira (AVA-Gatt) tem por escopo verificar se as mercadorias submetidas a despacho de importação atendem às regras para a determinação do seu valor aduaneiro, isto é, se o valor declarado pelo importador obedece aos princípios norteadores do Acordo, sendo: Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio Fonte: Adaptado de: livro-texto. Princípios Neutralidade Equidade Precisão Não distinção Uniformidade Simplicidade Publicidade Valor da transação III. Valoração Aduaneira Mais importante dos princípios – valor da transação. Base de cálculo do imposto deve ser o valor de transação da mercadoria. Ela deve ser tributada pelo que ela custou. Afasta-se a subjetividade e simplifica-se a valoração, o valor da transação é conhecido pelos contratantes, sendo um conceito praticamente universal. Constitui base real da operação de importação, com prevalência sobre os demais métodos. Princípio da uniformidade – critérios aplicados na valoração das mercadorias não podem ser diferentes nem discriminatórios em relação aos importadores, aos locais ou ao tempo da importação. Princípio da precisão – prevê métodos objetivos para apuração do preço. Por este motivo, nunca se poderá chegar a dois ou mais valores para a mesma importação. O valor é único, apurável precisamente. Princípio da equidade – tratar com justiça no seu sentido mais nobre. Não beneficiar A, B ou C. O valor justo e correto deve ser empregado, independentemente dos seus efeitos. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio III. Valoração Aduaneira Princípio da neutralidade – o AVA somente será executado para fins aduaneiros, nãopodendo ser usado para qualquer outro fim. Ratifica-se este princípio quando se afirma no preâmbulo que “[...] os procedimentos de valoração não devem ser utilizados para combater o dumping”. Princípio da simplicidade – a valoração aduaneira deve ser realizada não somente pelos auditores fiscais da RFB, mas principalmente pelos importadores, os métodos devem ser simples, de fácil entendimento e assimilação. Princípio da harmonia com as práticas comerciais – a Aduana não pode influenciar as negociações comerciais. Devem transcorrer de forma livre, desde que licitamente, para, em seguida, serem analisadas pela Aduana para se extrair o valor aduaneiro. Princípio da não distinção entre fontes de suprimento – na valoração aduaneira, não pode haver discriminação em relação aos países exportadores. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio III. Valoração Aduaneira Distorções na base de cálculo do Imposto de Importação Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio Fonte: Adaptado de: livro-texto. Situação Risco Providência Superfaturamento (valor declarado pelo contribuinte é superior à realidade do mercado). Possibilidade de remessa disfarçada de lucros no exterior. Submeter as transações entre partes relacionadas ao controle de preços de transferência. Valor adequado (contribuinte apresenta valores compatíveis com o mercado e a transação). Nenhum, sob o ponto de vista tributário, sem prejuízo de outras verificações, de natureza aduaneira. Aceitar o valor, desde que devidamente comprovado. Subfaturamento (valor declarado pelo contribuinte é inferior ao valor de mercado). Possibilidade de sonegação do Imposto de Importação e demais tributos incidentes. Submeter as transações aos procedimentos de valoração aduaneira. III. Valoração Aduaneira Tipos de tarifa aduaneira Segundo Ratti (2006), no que se refere à maneira pela qual são fixados os montantes de direitos, a tarifa aduaneira poderá ser: Específica – determinada pelas características físicas do produto, sua quantidade, peso, medida etc., não se levando em conta o valor declarado da mercadoria. Ad valorem – fixada pelo valor declarado das mercadorias importadas, em geral sob a forma de percentagem desse valor. Composta, mista ou combinada – uma combinação de tarifas específicas e ad valorem. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio Específica Ad valorem Composta, mista ou combinada Fonte: Adaptado de: livro-texto. De acordo com Caparroz, qual o conceito de valor aduaneiro? a) Montante que servirá como referência para fixação da base de cálculo do Imposto de Importação. b) Base de cálculo dos tributos aduaneiros quando a alíquota do Imposto de Importação é específica, ou seja, determinada. c) Listas com os valores teóricos de cada espécie de mercadoria. d) Valor determinado pela autoridade aduaneira para base de calculo de tributação, de acordo com os parâmetros de ingerência. e) Cálculo determinado para precificar a mercadoria, influenciado pelo tipo de incoterms adotado. Interatividade De acordo com Caparroz, qual o conceito de valor aduaneiro? a) Montante que servirá como referência para fixação da base de cálculo do Imposto de Importação. b) Base de cálculo dos tributos aduaneiros quando a alíquota do Imposto de Importação é específica, ou seja, determinada. c) Listas com os valores teóricos de cada espécie de mercadoria. d) Valor determinado pela autoridade aduaneira para base de calculo de tributação, de acordo com os parâmetros de ingerência. e) Cálculo determinado para precificar a mercadoria, influenciado pelo tipo de incoterms adotado. Resposta IV. Tributos Incidentes no Comércio Exterior 1. Conceito Impostos, taxas e contribuições – incidem sobre produtos, mercadorias e bens nas operações de importação ou exportação. CF e o CTN utilizam a terminologia produto, o RA utiliza a terminologia mercadoria. Produto – algo novo, extraído ou confeccionado a partir de outros bens. Mercadorias – bens tangíveis, objetos de negociações comerciais, de compra e venda. São objetos da tributação do comércio exterior. Tarifas aduaneiras (II e IE) – função extrafiscal – estimular ou desestimular importações e exportações de produtos. Alíquotas podem ser alteradas para corrigir distorções econômico-financeiras, de forma a permitir a fixação das diretrizes de política econômica e cambial do país. Influencia o comportamento do contribuinte, incentivando ou inibindo determinadas condutas, instrumento de implantação das políticas públicas. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio IV. Tributos Incidentes no Comércio Exterior 2. Imposto de Importação – II Tributo federal – incide sobre a entrada de produtos estrangeiros em território aduaneiro, tem leve função protecionista. Incidência e não incidência – incide sobre mercadoria estrangeira importada, nacional ou nacionalizada exportada que retorne ao país. Não incide sobre mercadoria que chegar ao país por erro inequívoco; idêntica em igual quantidade e valor; tenha sido objeto da pena de perdimento; devolvida para o exterior antes do registro da DI; destruída, sob controle aduaneiro; em trânsito aduaneiro de passagem. Fato gerador – Legislação – entrada da mercadoria estrangeira no território brasileiro (critério espacial), RA – diversos momentos (critério temporal) – data do registo da DI; do lançamento do crédito tributário; do vencimento do prazo de permanência da mercadoria em recinto alfandegado; registro da declaração de admissão temporária. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio IV. Tributos Incidentes no Comércio Exterior Base de cálculo – alíquota fixada do valor a ser pago – Regime de Tributação Simplificada, Regime de Tributação Especial, Regime de Importação Comum e Regime de Tributação Unificada. Pagamento do imposto – data do registro da DI, o Ministro de Estado da Fazenda pode fixar, em casos especiais, outros momentos para seu pagamento. Contribuintes e responsáveis – contribuintes – importador, destinatário da remessa postal, adquirente de mercadoria entrepostada; responsáveis – expressamente designados e os responsáveis solidários. Sujeito passivo – devedor, quem deve pagar o tributo. Isenções e reduções – benefícios fiscais – “a isenção ou redução do imposto reconhecida quando decorrente de lei ou de ato internacional” – classificação: Subjetiva – em razão do sujeito, não da mercadoria – “isenção ou redução vinculada à qualidade do importador”; Objetiva – em virtude da mercadoria, do objeto, não do importador – “isenção ou redução vinculada à destinação dos bens”. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio IV. Tributos Incidentes no Comércio Exterior 3. Imposto de Exportação – IE Tributo extrafiscal, utilizado como instrumento da política de comércio exterior brasileira, adotado para corrigir distorções de natureza econômica ou comercial, normalmente à luz de crises ou problemas internacionais. Incidência – sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior, aplicação bem mais restrita que o de Importação. Fato gerador – saída da mercadoria do território aduaneiro, outra ocasião, de maior segurança jurídica, considera-se ocorrido o fato gerador na data do RE no Siscomex. Base de cálculo e alíquota – base de cálculo – preço normal (preço à vista – FOB) que a mercadoria, ou similar, alcançaria, ao tempo da exportação, CTN – atribuição de um valor fixo considerado por unidade de medida adotada pela lei. Regra geral – não incidência do IE – compete à Camex relacionar as mercadorias sujeitas ao imposto. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio IV. Tributos Incidentes no Comércio Exterior Alíquota – 30%, cabe à Camex reduzir ou aumentar para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior, limite máximo de 150%. A maioriados produtos tributáveis possui alíquota zero. Pagamento do imposto – prazo de 15 dias, do registro no Siscomex, exportador apresenta o comprovante de pagamento com os documentos que instruem o despacho de exportação, o não pagamento poderá impedir o embarque ou a transposição de fronteira da mercadoria sujeita ao IE. 4. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vinculado à importação Incidência e fato gerador – incidência – importação; fato gerador – desembaraço aduaneiro, produto de procedência estrangeira. Não incide sobre produtos que chegarem ao país por erro de expedição, desde que devolvidos ao exterior, nem destinados à reposição de outros, idênticos, que apresentaram defeitos. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio IV. Tributos Incidentes no Comércio Exterior Base de cálculo – valor aduaneiro apurado como base de cálculo do II, acrescido deste e dos encargos cambiais pagos ou exigidos. Alíquota será fixada na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados. Isenções, imunidades e suspensão do imposto – isenções do IPI referem-se ao produto, e não ao contribuinte ou adquirente; suspensão – insumos: partes e peças utilizadas na produção ou montagem de veículos; matérias-primas: produtos intermediários e embalagens destinados a empresas exportadoras – montadoras de veículos, empresas de informática e automação e fabricantes de aeronaves. 5. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Estadual e de abrangência nacional – seletivo, alíquotas maiores para os produtos supérfluos e menores para os essenciais. Fato gerador – o montante do custo da mercadoria (mais frete e seguro internacionais), mais o II, mais o IPI, têm percentuais diferentes nos estados brasileiros. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio IV. Tributos Incidentes no Comércio Exterior Base de cálculo – corresponde à soma das seguintes parcelas: VA da mercadoria, incluindo seguro e frete internacionais; II; IPI; IOF; quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras; juros e demais importâncias pagas, bem como os descontos concedidos sob condição; e o próprio ICMS (art. 13, da Lei Kandir). Imunidades e isenções – imunidades – fator subjetivo (entes da Federação, templos, partidos políticos, sindicatos de trabalhadores, instituições de educação e de assistência social), fator objetivo (livros, jornais, periódicos e papel destinado à impressão e o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial); isenção – concedida por acordos internacionais. 6. Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) Contribuição de intervenção no domínio econômico – objetiva gerar fundos para apoio à Marinha Mercante e à indústria naval. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio IV. Tributos Incidentes no Comércio Exterior Fato gerador e base de cálculo – fato gerador – início efetivo da operação de descarregamento da embarcação em porto brasileiro; alíquota varia de acordo com a modalidade de transporte aquaviário. Internacional ou de longo curso, 25%; cabotagem, 10%; fluvial e lacustre, 40% sobre o valor do frete. 7. PIS/Pasep e Cofins vinculados à importação Programas de Integração Social (PIS), Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) incidem na importação de produtos ou serviços, Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços. Base de cálculo – valor aduaneiro. Fato gerador – idêntico ao do II, tanto no tocante ao elemento espacial quanto em relação ao elemento temporal – não são cobradas as contribuições quando não se cobra o II. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio IV. Tributos Incidentes no Comércio Exterior Alíquotas sobre as bases de cálculo: 1,65% para o PIS/Pasep Importação e 7,6% para a Cofins-Importação. As contribuições são debitadas automaticamente no registro da DI, como ocorre com o II e o IPI. Redução ou Suspensão – Redução, Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis) e Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital (PATVD); Suspensão – bens despachados para regime aduaneiro especial; Zona Franca de Manaus; RET para Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação (Repes); Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras (Recap); importação de máquinas e equipamentos para a produção de papéis para impressão – jornais ou periódicos; Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi); Acetona para elaboração de Defensivos Agropecuários; alguns tipos de óleo combustível, desde que destinados à navegação de cabotagem ou de apoio portuário e marítimo. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio IV. Tributos Incidentes no Comércio Exterior 8. Taxas de armazenagem e de capatazia Portuárias – Capatazia – gastos com movimentação de mercadorias pelo pessoal do porto; Armazenagem – custos da mercadoria nos armazéns, pátios, depósitos etc., de propriedade dos administradores dos portos. Pode haver uma armazenagem interna ou externa, em armazéns gerais ou local especial. Aeroportuárias – movimentação de cargas em dependência dos aeroportos, despesas de capatazia nos Terminais de Carga Aérea (Teca) e as de armazenagem. Consultar um agente de cargas ou despachante aduaneiro para orçar os preços cobrados nos aeroportos e portos nacionais, os custos variam de um local de descarga/desembaraço para outro. 9. Outros tributos Em uma operação de comércio exterior, tem-se que quantificar o montante dos demais tributos que vão onerar a operação em decorrência de outros fatos conexos. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio IV. Tributos Incidentes no Comércio Exterior ISS (Imposto sobre Serviços) – prestação de serviços, frete e seguro, atividades como feiras e exposições, propaganda, locação de cofres de carga, armazenagens e serviços advocatícios etc. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza – lucro das atividades comerciais, cobrado no ato da remessa de um pagamento para o exterior. 10. Medidas de defesa comercial Práticas desleais ocorrem com frequência, muitas vezes estimuladas pelos próprios governantes, que têm todo o interesse em aumentar as exportações. Faz-se necessária a existência de leis que protejam os setores da concorrência de produtos estrangeiros que possam entrar no país a preços considerados irreais. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio IV. Tributos Incidentes no Comércio Exterior Direito antidumping – Dumping é uma prática de comércio desleal – Direitos antidumping constituem um montante em dinheiro, exigido com o fim de neutralizar os efeitos danosos das importações objeto de dumping, isto é, a importação de um bem a preço inferior ao efetivamente praticado para o produto nas operações mercantis normais, que o destinem a consumo interno no próprio país exportador. Direito compensatório – exigido para contrabalançar subsídios concedidos direta ou indiretamente à fabricação, produção ou exportação da mercadoria importada, permanecerão em vigor enquanto perdurar a necessidade de neutralizar o subsídio causador do dano e serão extintos no máximo em cinco anos. Esse prazo pode ser prorrogado se ficar demonstrado que a extinção dos direitos levaria à continuação ou retomada do subsídio e do dano dele decorrente. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio IV. Tributos Incidentes no Comércio Exterior Medidas de salvaguardas – elevação do II nos casos em que a importação de determinado produto aumente de modo a causar, ou ameaçar causar, prejuízo grave à indústria doméstica de bens similares ou diretamente concorrentes. O cumprimento das obrigações resultantes da aplicação dedireitos antidumping ou compensatórios, definitivos ou provisórios, será condição para o desembaraço das importações de produtos, objeto de dumping ou de subsídios. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio Qual o tipo de regime tributário deve ser aplicado na operação de importação de mercadorias com destinação comercial? a) Regime de Tributação Especial. b) Regime de Importação Comum. c) Regime de Tributação Simplificada. d) Regime de Importação Especial. e) Regime de Tributação Unificada. Interatividade Qual o tipo de regime tributário deve ser aplicado na operação de importação de mercadorias com destinação comercial? a) Regime de Tributação Especial. b) Regime de Importação Comum. c) Regime de Tributação Simplificada. d) Regime de Importação Especial. e) Regime de Tributação Unificada. Resposta ACORDO SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DO ARTIGO VII DO ACORDO GERAL SOBRE TARIFAS E COMÉRCIO 1994 [GATT-1994], 1994, Genebra, Ata... Genebra, Rodada Uruguai, 1994. BRASIL. Estudos tributários e aduaneiros [recurso eletrônico]. Revista da Receita Federal, ano 3, n.1-2, jan./dez. 2016. Brasília: Secretaria da Receita Federal do Brasil, 2016. Disponível em: https://idg.receita.fazenda.gov.br/publicacoes/revista-da-receita- federal/revistarfbv3.pdf. Acesso em: 27 set. 2017. CAPARROZ, R. Comércio internacional e legislação aduaneira esquematizado. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. CAPARROZ, R. Regulamento aduaneiro. 7. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2004. CAMEX. Câmara de Comércio Exterior. Disponível em: http://www.camex.gov.br. Referências LUZ, R. Comércio internacional e legislação aduaneira. 6. ed. Editora Método, 2015. RATTI, B. Comércio internacional e câmbio. 11. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2006. WERNEK, P. Comércio exterior: política aduaneira e fiscal. 3. ed. Rio de Janeiro: [s.n.], 2008. Referências ATÉ A PRÓXIMA! Prof. Esp. Amauri Godoy UNIDADE II Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio V. Regimes Aduaneiros 1. Regimes Aduaneiros Especiais Proporcionam benefícios à atividade econômica, incentivam as exportações, permitem maior participação dos empresários nacionais no cenário globalizado. São aqueles em que o crédito tributário tem sua exigibilidade suspensa. O crédito tributário ficará suspenso até o advento de uma condição resolutiva (evento futuro que extingue o regime), cuja consequência será a transformação da suspensão em isenção, obedecidos prazos e condições, ou o pagamento dos tributos devidos, acrescidos de juros e multa, quando qualquer dos requisitos do regime escolhido for descumprido pelo beneficiário. Têm três características principais: Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio Fonte: adaptado de: livro-texto. Características dos regimes especiais Suspensão da exigibilidade dos tributos Constituição dos tributos suspensos em um termo de responsabilidade para possibilitar a execução em caso de inadimplemento das condições do regime Prazo máximo de suspensão V. Regimes Aduaneiros Trânsito aduaneiro – permite o transporte de mercadorias, sob controle fiscal, de um ponto a outro do território aduaneiro por empresas transportadoras, habilitadas, com suspensão de tributos, possui sete modalidades definidas, resumidas em quatro etapas. Trânsito de importação – a mercadoria entra pela zona primária, o beneficiário solicita que ela seja levada para outro ponto no território nacional para que lá sofra o despacho aduaneiro. Trânsito de exportação – antecipação do despacho aduaneiro. Trânsito interno – mercadoria é transferida de um recinto alfandegado para outro. Trânsito internacional – mercadoria vem do exterior e se destina também ao exterior. O regime subsiste do local de origem ao local de destino e desde o momento do desembaraço para trânsito aduaneiro pela repartição de origem até o momento em que a repartição de destino certifica a chegada da mercadoria. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio V. Regimes Aduaneiros Admissão temporária – permanência de bens procedentes do exterior, por prazo determinado, com suspensão total dos tributos, ou ainda com suspensão parcial, no caso de utilização econômica. Permanecerá por prazo fixado, com suspensão de tributos, retornando ao exterior, sem sofrer modificações. Objetiva favorecer a importação de bens para atender a interesses nacionais de ordens econômica, científica, técnica, social, cultural etc. Prazo de até um ano de permanência dos bens, da data do desembaraço aduaneiro, prorrogável, por período não superior a cinco anos. Extingue-se com a reexportação; entrega à RFB; destruição; transferência para outro regime; despacho para consumo. Admissão temporária para aperfeiçoamento ativo – aplicável aos bens que são importados para serem usados na industrialização própria ou de bens estrangeiros. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio V. Regimes Aduaneiros Industrialização: beneficiamento (melhoramento sem mudar sua classificação fiscal); montagem (reunião de produtos para formar um novo); recondicionamento (incluindo renovação, conserto, reparo ou restauração) e acondicionamento (embalagem de apresentação e de transporte). Drawback – aquisição de insumos (nacionais e estrangeiros) para produção e exportação de bens – suspensão (mercadoria utilizada em industrialização de produto a ser exportado), isenção (quantidade e qualidade equivalentes para reposição de mercadoria importada) ou restituição (tributos pagos na importação ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada) de tributos (II, IPI, ICMS e AFRMM) no prazo de um ano, admitida uma única prorrogação por igual período. Modalidades: embarcação, fornecimento no mercado interno, genérico, sem expectativa de pagamento e intermediário. Entreposto aduaneiro – permite, na importação e na exportação, o depósito de mercadoria, em local determinado, com suspensão do pagamento de tributos e sob controle fiscal. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio V. Regimes Aduaneiros Entreposto aduaneiro na importação – mercadorias que não serão usadas de imediato no Brasil – importações em consignação, produtos que necessitam de rápida reposição – base operacional do entreposto aduaneiro na importação são os recintos alfandegados (públicos ou privados) – extinção – despacho para consumo, reexportação, exportação ou transferência para outro regime aduaneiro especial. Entreposto aduaneiro na exportação – armazenamento de mercadorias consignadas para exportação; Modalidades – comum (com suspensão dos impostos federais) ou extraordinária (para empresas comerciais exportadoras, antes do embarque para o exterior). Regimes – comum – um ano, prorrogável por até três; Extraordinário – cento e oitenta dias para exportar. Extinção – registro da DE; Não Exportação – regime comum – mercadoria exportada nem reintegrada ao estoque, serão cobrados os tributos suspensos; regime extraordinário, deverão ser ressarcidos pela empresa comercial exportadora os benefícios fiscais fruídos pelo vendedor do bem. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio V. Regimes Aduaneiros Entreposto industrial sob controle informatizado (Recof) – importação (com ou sem cobertura cambial) ou aquisição no mercado interno, com suspensão dos tributos, mercadorias a serem submetidas a operações de industrialização de produtos destinados à exportação ou ao mercado interno; suspensão dos tributos incidentes na importação será de até um ano, prorrogável por mais um. Regime Especial de Importação de Insumos (Recom) – produtos classificados nas posições 8701 a 8705, da NCM (tratores, automóveis, caminhões e assemelhados). Importação, sem cobertura cambial, de chassis, carrocerias, peças, partes, componentes e acessórios, com suspensão do pagamento do IPI, PIS e Cofins. Prazo improrrogável deum ano, contado do desembaraço aduaneiro. Exportação temporária – saída, com suspensão do pagamento do IE, de mercadoria nacional ou nacionalizada, condicionada à reimportação em prazo determinado, no mesmo estado em que foi exportada. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio V. Regimes Aduaneiros Hipóteses naturais de aplicação do regime: mercadoria destinada a feiras; competições esportivas ou exposições no exterior; produtos manufaturados e acabados, inclusive para conserto, reparo ou restauração para seu uso ou funcionamento; animais reprodutores para cobertura em estação de monta, com retorno cheia, no caso de fêmea, ou com cria no pé, bem como animais para outras finalidades; veículos para uso de seu proprietário ou possuidor. Vigência do regime será de um ano, prorrogável por período não superior no total a dois anos. Exportação temporária para aperfeiçoamento passivo – saída, do país, por tempo determinado, de mercadoria nacional ou nacionalizada, a ser submetida à operação de transformação, elaboração, beneficiamento ou montagem, no exterior, e posterior reimportação, sob a forma do produto resultante, com pagamento dos tributos sobre o valor agregado. Extinção: reimportação da mercadoria, inclusive sob a forma de produto resultante da operação autorizada; importação de produto equivalente, como contrapartida dos materiais enviados ao exterior em razão de garantia e conversão em exportação definitiva. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio V. Regimes Aduaneiros Regime especial de importação de bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e gás natural (Repetro) – destinados às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e de gás, bem como às máquinas e aos equipamentos sobressalentes, às ferramentas e aos aparelhos e a outras partes e peças destinados a garantir a sua operacionalidade. Regime especial de importação de petróleo bruto e seus derivados (Repex) – importação de petróleo e derivados com suspensão de tributos, para posterior exportação, no mesmo estado em que foram introduzidos, com ou sem cobertura cambial; vigência do regime será de noventa dias, prorrogável por uma única vez por igual período, contados a partir da data do desembaraço aduaneiro de admissão das mercadorias; extinção na data de embarque do produto destinado à exportação. Regime tributário para incentivo à modernização e à ampliação da estrutura portuária (Reporto) – importação de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens, com suspensão do pagamento dos tributos. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio V. Regimes Aduaneiros Loja franca (free shop) – pode ser instalada em portos e aeroportos alfandegados. São vendidas mercadorias nacionais e estrangeiras, no total de US$ 500,00 (quinhentos dólares norte-americanos) com isenção de tributos. Compra feita em moeda nacional ou estrangeira, em espécie, cheque de viagem ou cartão de crédito. Importação de bens para a loja franca é em consignação, pagamento ao exterior depois de vendidos internamente. Tais bens entram no regime com suspensão no pagamento dos tributos, mantendo-se essa condição até a venda ao consumidor, quando a suspensão se resolve em isenção. Depósito especial – permite a estocagem de partes, peças, componentes e materiais de reposição ou manutenção, com suspensão do pagamento dos impostos, para veículos, máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, estrangeiros, nacionalizados ou não, e nacionais em que tenham sido empregadas partes, peças e componentes estrangeiros. Vantagem nos depósitos especiais é que os bens trazidos em consignação podem ficar armazenados em recintos não alfandegados, inclusive no estabelecimento da própria empresa importadora. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio V. Regimes Aduaneiros Depósito afiançado – destinado à utilização exclusivamente por empresas de transporte comercial internacional; permite a estocagem com suspensão do pagamento dos impostos de materiais importados sem cobertura cambial, destinados à manutenção e ao reparo de embarcação ou de aeronave pertencentes à empresa autorizada a operar no transporte comercial internacional e utilizadas nessa atividade. Depósito alfandegado certificado (DAC) – considera exportada, para todos os efeitos fiscais, creditícios e cambiais, a mercadoria nacional depositada em recinto alfandegado, vendida à pessoa sediada no exterior, mediante contrato de entrega no território nacional e à ordem do adquirente. Provavelmente será extinto com o efetivo embarque do bem. Depósito franco – permite, em recinto alfandegado, a armazenagem de mercadoria estrangeira para atender ao fluxo comercial de países limítrofes com terceiros países, que tenham celebrado acordo internacional com o Brasil, não tem a definição de um prazo máximo específico. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio Qual o regime aduaneiro especial que possibilita aquisição de insumos (nacionais e estrangeiros) para produção e exportação de bens – suspensão (mercadoria utilizada em industrialização de produto a ser exportado), isenção (quantidade e qualidade equivalentes, para reposição de mercadoria importada) ou restituição (tributos pagos na importação ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada) de tributos (II, IPI, ICMS e AFRMM) no prazo de um ano, admitida uma única prorrogação por igual período? Modalidades: embarcação, fornecimento no mercado interno, genérico, sem expectativa de pagamento e intermediário. a) Admissão temporária para aperfeiçoamento ativo. b) Entreposto aduaneiro na importação. c) Regime especial de importação de insumos. d) Drawback. e) Depósito especial. Interatividade Qual o regime aduaneiro especial que possibilita aquisição de insumos (nacionais e estrangeiros) para produção e exportação de bens – suspensão (mercadoria utilizada em industrialização de produto a ser exportado), isenção (quantidade e qualidade equivalentes, para reposição de mercadoria importada) ou restituição (tributos pagos na importação ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada) de tributos (II, IPI, ICMS e AFRMM) no prazo de um ano, admitida uma única prorrogação por igual período? Modalidades: embarcação, fornecimento no mercado interno, genérico, sem expectativa de pagamento e intermediário. a) Admissão temporária para aperfeiçoamento ativo. b) Entreposto aduaneiro na importação. c) Regime especial de importação de insumos. d) Drawback. e) Depósito especial. Resposta VI. Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais Esses regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais são criados para regiões específicas do País. São a Zona Franca de Manaus (ZFM), a Amazônia Ocidental, as áreas de livre-comércio, as zonas de processamento de exportação (ZPE) e o entreposto internacional da ZFM. Abordaremos apenas os quatro primeiros por serem os mais relevantes. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio Fonte: adaptado de: https://www.fazcomex.com.br/blog/zona- franca-de-manaus-o-que-e/ Sede da Suframa Áreas de livre-comércio Coordenações regionais Amazônia Ocidental VI. Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais Zona Franca de Manaus (ZFM) Criada em 1967, objetivando estimular o desenvolvimento da região, pois sofria (e sofre) de um problema crônico: distância em relação aos grandes centros consumidores dos seus produtos. Área de livre-comércio de importação e de exportação e de incentivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar no interior da Amazônia um centro industrial, comercial e agropecuário, dotado de condições econômicas que permitam seu desenvolvimento, em face dos fatores locais e da grande distância que se encontram os centros consumidores de seus produtos. Oregime prevê benefícios nas quatro direções: importações de bens para a ZFM; vendas de produtos nacionais para a ZFM; exportações de bens pela ZFM; vendas de bens da ZFM para o restante do território nacional. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio VI. Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais A entrada de mercadorias estrangeiras, destinadas ao consumo interno, industrialização em qualquer grau, inclusive beneficiamento, agropecuária, pesca, instalação e operação de indústrias e serviços de qualquer natureza, estocagem para reexportação, será isenta dos impostos de importação e sobre produtos industrializados. Compras de mercadorias nacionais por empresas localizadas na ZFM são equiparadas a exportações. Não há cobrança dos tributos federais (IPI, PIS/Pasep e Cofins). A exportação de mercadorias da ZFM para o exterior, qualquer que seja sua origem, está isenta do imposto de exportação. Mercadorias estrangeiras importadas para a ZFM, quando desta saírem para outros pontos do território aduaneiro, ficam sujeitas ao pagamento de todos os impostos exigíveis sobre importações do exterior. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio VI. Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais A saída temporária, para o restante do território aduaneiro, de bens ingressados na ZFM ou ALC, com os benefícios fiscais previstos na legislação específica, far-se-á por meio de Declaração de Saída Temporária, com suspensão do pagamento dos tributos, garantidos mediante formalização de termo de responsabilidade. Em 1968, o governo brasileiro estendeu os mesmos benefícios da ZFM às localidades da Amazônia Ocidental, que compreendem os seguintes estados: Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, somente de mercadorias que passem pela ZFM e se destinem à Amazônia Ocidental. Diferença no tratamento entre a ZFM e a Amazônia Ocidental é o conjunto de mercadorias que obtêm o benefício da isenção. Na ZFM, a lista é negativa, ou seja, listam-se os casos em que não se reconhece a isenção. Na Amazônia Ocidental, a lista é positiva. Os atuais benefícios da ZFM podem ser usufruídos até 2073, a administração está a cargo da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio VI. Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais Área de livre-comércio (ALC) São formadas nas fronteiras da região Norte do país com os objetivos de melhoria na fiscalização de entrada e saída de mercadorias; fortalecimento do setor comercial; abertura de novas empresas e a geração de empregos; promover o desenvolvimento das áreas fronteiriças e incrementar as relações bilaterais com os países vizinhos, segundo a política de integração latino-americana. Englobam os perímetros urbanos dos respectivos municípios: Tabatinga – estado do Amazonas; Guajará-Mirim – estado de Rondônia; Boa Vista (antiga Pacaraima) e Bonfim – estado de Roraima; Macapá e Santana – estado do Amapá; Brasileia, Cruzeiro do Sul e Epitaciolândia – estado do Acre. Quando as mercadorias estrangeiras importadas para as áreas de livre-comércio saírem para o restante do território nacional, serão cobrados os impostos de importação e sobre produtos industrializados. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio VI. Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais As vendas do território nacional para as ALC de Boa Vista e Bonfim são equiparadas à exportação. Comparando-se as áreas de livre-comércio com a ZFM, a principal diferença é a entrada de produtos estrangeiros nas ALC que será feita com suspensão de II e IPI, que será convertida em isenção quando os produtos forem utilizados conforme a legislação específica. Já na ZFM, as mercadorias importadas entram com isenção dos impostos. As isenções e os benefícios das atuais áreas de livre-comércio estão vigentes até 31 de dezembro de 2050. A administração das áreas de livre-comércio está a cargo da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio VI. Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Fig ura-8-Areas-de-Livre-Comercio-ALCs- da-Amazonia-Ocidental-e-do-Estado- de-Roraima_fig8_335754187 VI. Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais Zonas de processamento de exportação (ZPE) Áreas de livre-comércio com o exterior, destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem comercializados no exterior, sendo consideradas zonas primárias para efeito de controle aduaneiro. Regime aduaneiro que consiste na delimitação de uma grande área geográfica, controlada pela Aduana, onde se instalam empresas exportadoras. Política de comércio exterior mais efetiva ao concentrar muitos exportadores numa mesma região geográfica. Melhor para as decisões de governo em relação aos investimentos em estradas, portos e aeroportos. Geram benefícios às próprias empresas em virtude de poderem concentrar na região mão de obra especializada e troca de conhecimento técnico entre as diversas empresas e seus funcionários. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio VI. Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais A criação da ZPE somente ocorre em regiões menos desenvolvidas, “com a finalidade de reduzir desequilíbrios regionais, bem como fortalecer o balanço de pagamentos e promover a difusão tecnológica e o desenvolvimento econômico e social do País”. A ZPE não é zona primária para todos os efeitos, por ali não podem entrar veículos, mercadorias e viajantes procedentes diretamente do exterior. A equiparação à zona primária tem apenas o objetivo de aplicar à ZPE o controle aduaneiro mais rígido, típico da zona primária. O montante de renúncia fiscal em relação às aquisições feitas pelas empresas justifica a equiparação e a consequente presença ostensiva da Aduana na “porta” da ZPE. Ao Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE) cabe a análise de pedido de empresa interessada em se instalar na ZPE. Tais empresas certamente buscam usufruir o benefício da suspensão da exigibilidade dos tributos federais incidentes nas importações e nas aquisições internas de bens e serviços. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio VI. Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais As importações ou as aquisições no mercado interno de bens e serviços por empresa autorizada a operar em ZPE terão suspensão da exigência dos seguintes impostos e contribuições – II, IPI, Cofins, PIS/Pasep, AFRMM. Para se instalar na ZPE e usufruir os benefícios fiscais relativos, exigem-se contrapartidas das empresas, sendo o principal “o compromisso de auferir e manter, por ano-calendário, receita bruta decorrente de exportação para o exterior de, no mínimo, 80% (oitenta por cento) de sua receita bruta total de venda de bens e serviços”. Além dos benefícios fiscais, a empresa obtém vantagem no sistema administrativo, estando dispensada de licenciamento na importação e na exportação. Poderão fazer uso de regimes aduaneiros suspensivos, como a admissão temporária. Usado na importação de bens por empresas submetidas a um regime aduaneiro aplicado em áreas especiais (máquinas para teste). Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio VI. Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio ZPE criadas até 1994 ZPE criadas no âmbito da Lei n. 11.508/2007 Fonte: adaptado de: livro-texto. Área de livre-comércio de importação e de exportação e de incentivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar no interior da Amazônia um centro industrial, comercial e agropecuário, dotado de condições econômicas que permitam seudesenvolvimento, em face dos fatores locais e da grande distância a que se encontram os centros consumidores de seus produtos. Esse conceito se refere à? a) Zona Franca de Manaus. b) Zonas de Processamento de Exportação. c) Área de Livre-Comércio. d) Zona de Livre-Comércio. e) Zona de Processamento de Manaus. Interatividade Área de livre-comércio de importação e de exportação e de incentivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar no interior da Amazônia um centro industrial, comercial e agropecuário, dotado de condições econômicas que permitam seu desenvolvimento, em face dos fatores locais e da grande distância a que se encontram os centros consumidores de seus produtos. Esse conceito se refere à? a) Zona Franca de Manaus. b) Zonas de Processamento de Exportação. c) Área de Livre-Comércio. d) Zona de Livre-Comércio. e) Zona de Processamento de Manaus. Resposta VII. A Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Sistema Financeiro Nacional – conjunto de instituições e órgãos que regulam, fiscalizam e executam as operações relativas à circulação da moeda e do crédito; formado por um conjunto de entidades e instituições que promovem a intermediação financeira, o encontro entre credores e tomadores de recursos. Por meio do sistema financeiro, as pessoas, as empresas e o governo circulam a maior parte dos seus ativos, pagam suas dívidas e realizam seus investimentos. A Lei n. 4.595 (1964) instituiu a reforma do SFN, foi promulgada porque a estrutura existente não correspondia aos crescentes encargos e à responsabilidade da política econômica. Criou o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central do Brasil (Bacen), estabeleceu normas operacionais, rotinas de funcionamento e procedimentos de qualificação aos quais as entidades do sistema financeiro deveriam subordinar-se. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio VII. A Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Estrutura do Sistema Financeiro Nacional – dividido em dois grandes subsistemas: subsistema normativo e subsistema de intermediação financeira. Subsistema normativo – instituições que vão definir e executar as regras de funcionamento do SFN, irão exercer fiscalização e definir diretrizes para o funcionamento de todo o sistema. Estão as seguintes instituições: CMN (Conselho Monetário Nacional), Bacen (Banco Central), CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e as instituições classificadas como especiais: Banco do Brasil, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e CEF (Caixa Econômica Federal). Subsistema de intermediação – instituições que têm por função promover a transferência de recursos entre os agentes do mercado, ou seja, os tomadores e os poupadores. Sendo assim, nesse subsistema estão instituições bancárias e não bancárias, cooperativas de créditos, empresas que compõem o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) e outras instituições. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio VII. A Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio Conselho Monetário Nacional – CMN Banco Central do Brasil – Bacen Comissão de Valores Mobiliários – CVM Instituições Especiais Instituições Financeiras Bancárias Instituições Financeiras Não Bancárias Comissões Consultivas Subsistema Normativo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES Caixa Econômica Federal – CEF Banco do Brasil – BB Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo – SBPE Instituições Auxiliares Instituições Não Financeiras Subsistema de Intermediação Sistema Financeiro Nacional Fonte: adaptado de: livro-texto. VII. A Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Comércio Exterior no Brasil Subordinado ao Ministério de Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), a estrutura determina que todas as operações sejam devidamente registradas e reguladas por outros organismos. Conselho Monetário Nacional – órgão supremo do sistema financeiro. Possui funções normativas. Responsável pelas diretrizes de política monetária, fiscal e cambial. Competências do CMN: conciliar o volume dos meios de pagamentos à necessidade econômica; regular o valor interno da moeda; regular o valor externo da moeda; direcionar a aplicação de recursos das instituições públicas e privadas; cuidar da liquidez e solvência das instituições financeiras; normatizar a política cambial; coordenar as políticas monetária, fiscal, creditícia, orçamentária fiscal e da dívida pública interna e externa. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio VII. A Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Banco Central do Brasil (Bacen) – autarquia federal, caracterizada pela ausência de vinculação a Ministério e que possui autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira (LC 179, de 2021). Objetivo fundamental – assegurar a estabilidade de preços, zelar pela estabilidade e eficiência do sistema financeiro, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego. Responsável por autorizar a compra e a venda de moedas estrangeiras no Brasil Executa a política cambial definida pelo CMN – regulamenta o mercado de câmbio e autoriza as instituições que nele operam, fiscaliza o referido mercado, podendo punir dirigentes e instituições mediante multas, suspensões e outras sanções previstas em lei. Pode atuar diretamente no mercado, comprando e vendendo moeda estrangeira de forma ocasional e limitada, com o objetivo de conter movimentos desordenados da taxa de câmbio. Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio VII. A Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Câmara de Comércio Exterior (Camex) – objetiva a formulação, a adoção, a implementação e a coordenação de políticas e de atividades relativas ao comércio exterior de bens e serviços, aos investimentos estrangeiros diretos, aos investimentos brasileiros no exterior e ao financiamento às exportações, com vistas a promover o aumento da produtividade da economia brasileira e da competitividade internacional do País. Principais competências da Camex: diretrizes e procedimentos relativos à implementação da política de comércio exterior; coordenar e orientar as ações no âmbito do comércio exterior; especificar normas e procedimentos para a atividade importadora e exportadora; estabelecer diretrizes para as negociações internacionais; orientar a política aduaneira; elaborar as diretrizes para a política tarifária; simplificar e racionalizar o comércio exterior; designar diretrizes e procedimentos para investigações relativas às práticas desleais; Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio VII. A Estrutura do Sistema Financeiro Nacional determinar a política de financiamento das exportações; fixar diretrizes e coordenar políticas de promoção de mercadorias e de serviços no exterior e de informação comercial; fixar as alíquotas do imposto de importação. Secretaria de Comércio Exterior (Secex) – assessorar o MDIC na condução das políticas de comércio exterior no Brasil. Órgão do comércio estratégico do Ministério e responsável pela gestão do controle comercial. Normatiza, supervisiona, orienta, planeja, controla e avalia as atividades de comércio exterior de acordo com as diretrizes da Camex e do MDIC. Principais responsabilidades: formular propostas de diretrizes, implementar e coordenar políticas e programas de comércio exterior de bens e serviços e estabelecer normas e procedimentos necessários à sua implementação; Comércio Exterior – Legislação Aduaneira e Câmbio VII. A Estrutura do Sistema Financeiro Nacional representar o ME nas negociações e nos foros internacionais relativos a setor automotivo, serviços, investimentos, compras governamentais, regime de origem, barreiras técnicas, facilitação de comércio, defesa comercial e outros temas tarifários
Compartilhar