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Compressores Industriais
Aula 5_Transporte de Fluidos
Profa. Janaína S. Ferreira
Princípios de funcionamento
• Compressores volumétricos:
Também conhecidos como compressores de deslocamento
positivo, reduzem o volume ocupado para o gás para elevar
a pressão. Do ponto de vista do gás sendo comprimido, é
possível identificar 4 fases no processo de compressão:
admissão, compressão, descarga e expansão.
• Compressores dinâmicos:
Também conhecidos como turbocompressores, transferem
energia para o gás (em sua maior parte) na forma de
energia cinética através de um elemento rotativo
(impelidor). Posteriormente o gás escoa através de um
elemento estacionário (difusor) que converte a energia
cinética em entalpia, conseqüentemente aumentando a
pressão do gás. Operação contínua.
Volumétricos
RotativosAlternativos
Diafragma
Pistão
Compressores
Dinâmicos
Centrífugos Axiais
Mixto
Térmicos
EjetoresPalhetas
Parafuso
Lóbulos
Espiral
Princípios de funcionamento
Anel líquido
• Compressores alternativos (reciprocating compressor):
Ciclo de compressão do gás dividido em quatro etapas
reguladas pela abertura e fechamento das válvulas de
admissão e descarga.
Acionado através de uma biela-manivela para converter o
movimento rotacional de um eixo no movimento de
translação do pistão.
Princípios de funcionamento
• Compressores alternativos (reciprocating compressor):
Princípios de funcionamento
• Compressores de diafragma (diaphragm compressor):
Projeto alternativo do compressor alternativo, onde a
compressão é realizada através de uma membrana, não
havendo contato entre o pistão e o gás de processo.
Usualmente utilizado para gases tóxicos ou explosivos.
Princípios de funcionamento
• Compressores palhetas (vanes compressor):
Rotor excêntrico em relação à carcaça com palhetas móveis
radiais. O gás capturado entre duas palhetas é comprimido
entre o rotor e o estator ao longo de uma revolução.
• Utilizado em unidades de refrigeração, incluindo geladeiras e
aparelhos de ar condicionado domésticos.
Princípios de funcionamento
• Compressores parafuso (rotary screw compressor):
Dois rotores em forma de parafuso com geometria e rotação
opostas (macho e fêmea). O gás é comprimido no espaço
entre os rotores, que diminui ao longo do compressor.
Pode ser do tipo seco ou molhado, com a injeção de óleo
para lubrificação, vedação e resfriamento. Pode lidar com
pequenas frações de líquido.
Utilizado como recuperador de vapores de óleo em
unidades offshore
Princípios de funcionamento
• Compressores lóbulos (lobe compressor):
Dois rotores com rotação em sentidos opostos. Conduz o
gás de uma região de baixa pressão para uma região de
alta pressão sem comprimi-lo internamente. Compressores
com esta característica possuem menor eficiência
termodinâmica.
Princípios de funcionamento
• Compressores espiral (scroll compressor):
Consiste de uma espiral fixa e outra com movimento orbital
excêntrico. Utilizado freqüentemente em pequenos ciclos de
refrigeração.
Princípios de funcionamento
• Compressores de anel líquido (liquid-ring compressor):
Similar ao compressor de palhetas, porém com as pás
integrais ao rotor. Líquido injetado na carcaça forma uma
anel excêntrico ao rotor, proporcionando a mudança de
geometria para o gás. Pode requerer um sistema de
separação gás-líquido na descarga.
Princípios de funcionamento
• Compressores dinâmicos:
Efeito difusor e efeito bocal
O escoamento através de uma tubulação com variação de
áreas apresentará uma pressão menor na região de menor
área. Como a vazão mássica é constante através do trecho
de tubulação, no trecho de menor área a velocidade
aumenta. Conseqüentemente, ao aumentar a velocidade,
aumenta-se a parcela de energia cinética do fluido. Para
manter a energia do fluido constante, outra parcela de
energia deve ser reduzida, resultando na redução da
pressão.
V1 V2 V2V1
Princípios de funcionamento
• Compressores centrífugos (centrifugal compressor):
Utiliza um ou mais impelidores (parte rotativa – rotor) para
fornecer energia cinética ao gás. Posteriormente, esta
energia cinética é convertida em pressão do gás, através de
difusores (parte estacionária – estator). O fluxo do gás é
radial nos impelidores
Princípios de funcionamento
• Compressores axiais (axial compressor):
Semelhante aos compressores centrífugos, possuem uma
parte rotativa (roda de palhetas móvel) que fornece energia
cinética ao gás e uma parte estacionária (palhetas
estatoras) que converte a energia cinética adquirida em
pressão. O Diferentemente dos compressores centrífugos, o
fluxo de gás é axial.
Princípios de funcionamento
• Compressores axiais (axial compressor):
Princípios de funcionamento
Princípios de funcionamento
• Compressores de fluxo misto (mixed flow compressor):
Não muito comuns, estes compressores são intermediários
entre os compressores centrífugos e os compressores
axiais, possuindo no seu interior fluxo de gás diagonal,
entre o fluxo radial e o fluxo axial.
Princípios de funcionamento
• Ejetores (ejector):
Utilizando o mesmo princípio dos compressores dinâmicos,
porém sem partes móveis, os ejetores utilizam a
despressurização de um fluido motor para acelerar o fluido
de interesse. A mistura posteriormente passa por uma
seção difusora para o que ocorra o aumento de pressão.
Princípios de funcionamento
• Seleção por tipo de compressor:
Princípios de funcionamento
• Seleção por tipo de compressor:
Princípios de funcionamento
Fundamentos da
compressão de gases
• Estado
Condição de equilíbrio do sistema, onde suas propriedades
são constantes. Para gases ou misturas gasosas, 2
propriedades intensivas são suficientes para determinar seu
estado.
• Processo termodinâmico
Processo pelo qual o estado de uma substância é
modificado.
• Processo de compressão
O serviço de compressão é um processo termodinâmico
onde o estado final do gás apresenta uma pressão maior do
que o estado inicial.
Trabalho
Mecânico 
V
P
T
Fundamentos da
compressão de gases
• Parâmetros de serviço:
Os estados finais de um serviço de compressão não são
únicos para cada compressor (características construtivas
definidas), eles dependem dos parâmetros de serviço a que
este compressor está sujeito:
– Pressão de sucção (Ps)
– Temperatura de sucção (Ts)
– Composição do gás
– Pressão de descarga (Pd)
Para o mesmos parâmetros de serviço, dois
compressores diferentes podem apresentar
diferentes estados finais do gás - Pressão
- Temperatura
- Gás
- Pressão
Fundamentos da
compressão de gases
• Equações de estado:
As equações de estado determinam as propriedades
termodinâmicas de um gás em um dado estado
termodinâmico.
O estado termodinâmico de um gás é determinado pelo
conhecimento de duas (no caso de substâncias puras e
misturas conhecidas de gases) de suas propriedades
termodinâmicas, como pressão, temperatura, volume
específico, densidade, etc.
Fundamentos da
compressão de gases
• Equações de estado:
Equações de estado para um gás ideal:
mRTPV
TRnPV


RTP
RTPv


densidade"" - ][kg/m específica massa 
/kg][m específico volume
[kg] massa 
[K] absoluta ra temperatu
moles de nº
][m volume
[Pa] absoluta pressão
3
3
3








v
m
T
n
V
P
[kg/kmol]molecular peso
]K[kJ/kg gas do constante
KkJ/kmol 8,314
gases dos universal constante





MW
MW
R
R
R
R
R
Fundamentos da
compressão de gases
• Modelo termodinâmico da compressão:
A compressão de gases em compressores industriais é
modelada com a uso do conceito de volume de controle:
uma região no espaço limitada por uma superfície
imaginária que define o nosso objeto de interesse, no caso
o compressor. Através desta superfície temos fluxos de
massa e fluxos de energia (trabalho e calor).
sm
dm
W
Q
VC
Fundamentos da
compressão de gases
• Conservação de massa:
Em operação contínua é comum termos situações que
podem ser caracterizadas como regime permanente. Isso
significa que o estado do gás em qualquer ponto dosistema, assim como os fluxos de energia e massa através
do volume de controle não mudam.
Nesta situação não há acúmulo de massa no interior do
volume de controle, o que implica que o mesmo fluxo de
massa entrando no sistema está saindo deste. Em outras
palavras, temos a conservação da massa.
  ds mm
Fundamentos da
compressão de gases
• Conservação de energia:
Energia armazenada
Uma substância pode armazenar energia de diferentes
maneiras, como:
-energia cinética
-energia potencial gravitacional
-energia potencial de fluxo
-energia interna
entre outras. Logo, a energia total armazenada por uma
substância é a soma de todas essas parcelas de energia.
UEEEE phcintotal 
Fundamentos da
compressão de gases
• Conservação de energia:
Transferencia de energia
Existem 2 maneiras de transferir energia:
-calor (Q): por diferença de temperatura.
-trabalho (W): por qualquer outra diferença de potencial
Q
W
11 emE 
22 emE 
Fundamentos da
compressão de gases
• Conservação de energia:
Em regime permanente, não há acúmulo de energia no
sistema. Assim, o somatório dos fluxos energéticos através
do volume de controle deve ser zero. “Tudo que entra tem
que sair”
Por unidade de massa:
A energia contida em uma unidade de massa de um fluxo é
caracterizada por suas parcelas: energia interna, energia
potencial de fluxo, energia cinética e energia potencial
gravitacional.
12 EEQW 
12 eeqw 
gz
c
pvue 
2
2
Fundamentos da
compressão de gases
• Conservação de energia:
Assim, temos para o nosso volume de controle:
Em se tratando de compressores industriais, as duas
últimas parcelas são muito menores do que as demais.
Voltando para o conceito de conservação de energia temos:
     12
2
1
2
2
11122212
2
zzg
cc
vpuvpuee 




 

   11122212 vpuvpuee 
   111222 vpuvpuqw 
Fundamentos da
compressão de gases
• Conservação de energia:
A entalpia é definida como a soma da energia interna com o
produto da pressão pelo volume específico.
A entalpia de um gás é determinada pelo seu estado
termodinâmico (por exemplo, pela pressão e temperatura
em que ele se encontra).
No caso de um gás que se comporte como um gás ideal, é
simples avaliar a sua variação de entalpia.
)( sdp
d
s
psd TTcdTchh  
pvuh 
Fundamentos da
compressão de gases
• Processo de compressão
Definido o conceito de entalpia, podemos simplificar o
balanço de energia para um processo de compressão:
Existem compressores cujo processo de compressão ocorre
em paralelo com um processo de resfriamento. Nestes
casos, a troca de calor por unidade de massa q assume
valor diferente de zero.
Para os compressores sem resfriamento simultâneo (q = 0),
não há troca de calor, logo:
12 hhqw 
12 hhw 
Fundamentos da
compressão de gases
• Trabalho de compressão
O trabalho de compressão por unidade de massa w
também é denominado HEAD.
Um compressor será mais eficiente quanto menor for o
HEAD necessário para realizar um mesmo serviço.
A eficiência pode ser calculada comparando o HEAD
requerido pelo compressor com o HEAD que seria
necessário para realizar o mesmo processo de maneira
ideal.
Existe mais de uma possibilidade para definir o processo
considerado ideal.
idealidealsd wqhhw 
Fundamentos da
compressão de gases
HEAD HEAD IDEAL
A qualidade do projeto de um compressor passa pela sua 
eficiência.
A eficiência de compressão é a comparação entre o trabalho ideal 
utilizado para comprimir o gás e o trabalho real necessário para 
comprimir um gás na mesma relação de compressão.
Fundamentos da
compressão de gases
• Processo Ideal (Reversível)
-Não há degradação de energia (atrito)
-O processo é suficientemente lento para evitar outras
perturbações no sistema
-As diferenças de temperatura e pressão entre o meio e as
vizinhanças são infinitamente pequenas
Fundamentos da
compressão de gases
• Modelo ideal isentrópico:
A compressão isentrópica é um modelo de processo ideal.
Neste modelo a compressão ocorre em um processo quasi-
estático, sem trocas térmicas e sem a geração de
irreversibilidades (processo adiabático reversível). Neste
caso, pode-se demonstrar que para este processo:
Assim:
Onde:
ctePvk 



















1
1
1
1
21
12
k
k
k
p
p
MW
TR
k
k
hhH
[kJ/kg] oisentrópic headkH oisentrópic ecoeficient
v
p
c
c
k
Fundamentos da
compressão de gases
• Modelo ideal isentrópico:
O head (H) é a energia por unidade de massa que é
transferida para o gás durante o processo de compressão.
O head isentrópico (Hk) é a energia por unidade de massa
que seria transferida, caso o processo de compressão fosse
o processo ideal isentrópico. A razão entre estes valores, é
uma medida da distância entre o processo real e o processo
ideal, ou seja, uma medida de eficiência.
k
k
k
k
Hm
W
H
H


 

Fundamentos da
compressão de gases
• Modelo ideal politrópico:
O segundo modelo de referência é a compressão ideal
politrópica. O processo politrópico é todo aquele em que:
Onde n é uma constante qualquer (o processo isentrópico é
um caso particular do processo politrópico). Sendo assim:
Onde:
ctePvn 



















1
1
1
1
21
12
n
n
p
p
p
MW
TR
n
n
hhH
[kJ/kg] opolitrópic headpH
opolitrópic ecoeficientn
Fundamentos da
compressão de gases
• Modelo ideal politrópico:
Ao contrário do coeficiente isentrópico, o coeficiente
politrópico não é uma propriedade do gás em um dado
estado. Ele é dependente apenas do processo:
)log(
)log(1
1
2
1
2
p
p
T
T
n
n


Fundamentos da
compressão de gases
• Modelo ideal politrópico:
De maneira análoga ao processo isentrópico, pode-se
definir uma eficiência politrópica de determina o
distanciamento entre o processo real e o processo ideal
politrópico:
Com a vantagem desta eficiência poder ser obtida de
maneira mais simples.
p
p
p
p
Hm
W
H
H



 

pk
k
n
n

11 


* Válido para pequenas 
variações do Cp entre a 
sucção e a descarga.
Fundamentos da
compressão de gases
• Compressão real:
Utilizando o conceito de rendimento apresentado
anteriormente, pode-se então definir a potência necessária
para um serviço de compressão, a energia transferida para
o fluido durante o processo de compressão.
Se adicionarmos a energia dissipada por conta dos atritos
mecânicos no compressor, por exemplo em seus mancais,
teremos a potência necessária na ponta de eixo, ou seja, a
potência que o acionador precisa entregar para o
compressor.
p
p
k
k
HmHm
W

 
mecp
p
meck
k
BHP
HmHm
W

 
Fundamentos da
compressão de gases
• Gás real:
Os modelos apresentados até agora foram baseados na
premissa de um gás se comportando como um gás ideal,
onde vale a equação de estado
Esta premissa é verdadeira para gases monoatômicos e
com baixa densidade (alta temperatura e baixa pressão).
Na industria do petróleo é usual o processamento de gases
próximos das condições de saturação, para os quais a
premissa acima implica em erro significativo.
Para tratar estes casos, utiliza-se um fator de correção: o
fator de compressibilidade.
RTPv 
ZRTPv 
Fundamentos da
compressão de gases
• Fator de compressibilidade:
Relação entre o volume ocupado por um gás real
comparado com o volume ocupado pelo mesmo gás se este
se comportasse como um gás ideal.
O fator de compressibilidade é uma função da pressão e
temperaturas reduzidas.
Pode ser obtido através de um diagrama geral de
compressibilidade.
ideal
real
v
v
Z 
c
r
p
p
p 
c
r
T
T
T 
Fundamentos da
compressão de gases
• Gás real:
A definição do head para o gás ideal implicaria uma
integração do fator de compressibilidade ao longo do
processo de compressão. Como esta definição não é
prática, é usual a utilização de uma das seguintes
aproximações:






































1
2
)(
1
1
1
1
1
22111
1
2
1
1
n
n
p
n
n
p
p
pZZ
MW
TR
n
n
H
p
p
Z
MW
TR
n
n
H
Fundamentos da
compressão de gases
• Exemplo:
Calcule a potência de compressão para 30 kg/s de gás
metano entre as condições:
Sucção: P=700 kPag Descarga: P=2100kPag
T=35°C T=115°C
Z=0,95 Z=0,93
Considere k=1,25 e MW=16kg/kmol.
Fundamentos da
compressão de gases
• Exemplo:
)log(
)log(1
1
1
11
1
2
1
2
1
1
21
p
p
T
T
n
n
p
p
p
p
n
n
p
p
MW
TR
n
n
H
k
k
n
n
Hm
W





























Fundamentos da
compressão de gases
• Exemplo:
kWW
kgkJH
H
n
n
p
p
p
3,222.6
877,0
9,18130
/9,181
1
3,101700
3,1012100
16
)27335(314,8
228,0
1
%7,87
228,025,1
125,1
228,0
)log(
)log(1
228,0
)3,101700(
)3,1012100(
)27335(
)273115(

































Fundamentos da
compressão de gases
• Equações de estado:
Diversos modelos permitem a definição do fator de
compressibilidade para fluidos em uma dada condição.
Cada um é mais adequado para fluidos em uma dada
região do diagrama de fases.
Como exemplo, alguns comumente usados na indústria:
• Gás ideal: gases com baixa densidade
• Redlich-Kwong: relativamente simples e adequada
para hidrocarbonetos, mas inacurada para a fase
líquida e equilíbrio gas-líquido.
• Soave-Redlich-Kwong: modificação da anterior,
adequada para gases e líquidos.
• Peng-Robinson: bastante utilizado na indústria, foi
desenvolvida especialmente para o processamento de
gás natural.
• Benedict-Webb-Rubin-Starling: equação empírica
também bastante utilizada no processamento de gás
natural.
Fundamentos da
compressão de gases
• Vazão:
O termo vazão representa a quantidade de fluido
movimentado por unidade de tempo. Entretanto, é
importante diferenciar vazão mássica e vazão volumétrica.
Vazão mássica se refere à taxa temporal com que massa
atravessa uma seção do escoamento. De forma análoga, a
vazão volumétrica (ou vazão actual) se refere à taxa
temporal com que volume passa por uma seção do
escoamento.
Como os gases são compressíveis, o volume ocupado por
uma determinada massa de gás depende das condições de
temperatura e pressão que este gás se encontra. As
propriedades termodinâmicas que relacionam massa e
volume é o volume específico, v [m3/kg] e a massa
específica (ou densidade),  [kg/m3] .
Fundamentos da
compressão de gases
• Vazão:
Essas propriedades permitem relacionar as vazões mássica
e volumétrica:
É importante ressaltar que estas propriedades devem ser
avaliadas em termos das condições (P e T) na seção em
questão.
Desta forma, enquanto a vazão mássica se mantém
constante através de um compressor, a vazão volumétrica é
maior na entrada do que na saída, devido ao aumento da
densidade com a pressão.
V
v
V
m 

 
Fundamentos da
compressão de gases
• Vazão:
Na indústria do petróleo é usual a referência a vazões em
condições padrões, como Nm3/d. Ela representa a vazão
volumétrica de um escoamento que uma dada vazão
mássica apresentaria caso ocorresse nas condições
padrões de pressão e temperatura.
Neste sentido, o conceito de vazão normal representa na
realidade um vazão mássica. Assim para um gás ideal:
pad
pad
pad
pad
pad
TR
MWp
V
v
V
m 

 
Fundamentos da
compressão de gases
• Vazão:
Condições de referência:
IUPAC – 0°C e 100 kPa
ISO 13443* – 15°C e 101,325 kPa
OPEC – 60°F e 14,73 psi
Petrobras – 20°C e 101,325 kPa
*ISO 13443 – Natural Gas: Standard reference conditions
Fundamentos da
compressão de gases
• Vazão:
Exemplo: Um compressor succiona 500 Nm3/s (@ 20°C, 1
atm) de metano à 800 kPag e 35°C. Determinar as vazões
mássica e volumétrica deste escoamento.
Fundamentos da
compressão de gases
• Vazão:
Exemplo: Um compressor succiona 500 Nm3/s (@ 20°C, 1
atm) de metano à 800 kPag e 35°C. Determinar as vazões
mássica e volumétrica deste escoamento.
     
   
 
   
   
smV
kmolkgkPa
KKkmolkJ
skgV
PMW
TR
mvmV
skgm
KKkmolkJ
kmolkgkPa
sNmm
TR
MWP
V
v
V
m
pad
pad
pad
pad
pad
/1,59
/16325,901
15,308/314,8
/6,332
/6,332
15,293/314,8
/16325,101
/500
3
3


















Fundamentos da
compressão de gases
• Mistura de gases:
Na indústria, são raros os casos em que se lida com gases
puros. Na indústria do petróleo, a maior parte dos gases
processados são misturas de hidrocarbonetos.
Portanto, para uma correta análise dos processos de
compressão, é necessário obter as propriedades físicas de
uma mistura de gases.
Isto é possível conhecendo as frações de cada gás na
mistura e as suas propriedades individuais. As propriedades
da mistura será uma média das propriedades individuais de
seus componentes ponderada pelas suas proporções na
mistura. É importante ressaltar a necessidade de
manutenção base utilizada, seja ela molar ou mássica.
Fundamentos da
compressão de gases
• Mistura de gases:
– Base molar
Exemplo: Massa molar de uma mistura de 0,6 kmol/kmol
de metano e de 0,4 kmol/kmol de etano.
– Base mássica
Exemplo: Constante de uma mistura de 0,45 kg/kg de
metano e de 0,55 kg/kg de etano.



k
i
iim y
1




k
i
iim m
1

         
kmol
kg
m
kmol
kg
kmol
kmol
kmol
kg
kmol
kmol
kmol
kg
m
CCCCm
M
M
MyMyM
65,21
07,304,004,166,0
2211



         
Kkg
kJ
m
Kkg
kJ
kg
kg
Kkg
kJ
kg
kg
Kkg
kJ
m
CCCCm
R
R
RmRmR





384,0
276,055,0518,045,0
2211
Fundamentos da
compressão de gases
• Potência de compressão
A quantidade de energia fornecida ao gás por unidade de
massa de foi definida como:
O fluxo total de energia cedido ao gás, ou Potência de
Compressão
12 hhw 
 
p
pHm
hhmwm


 12gasPot 
Fundamentos da
compressão de gases
Sistemas de Compressão
• Especificação de serviço:
Foi dito anteriormente que a operação de um dado
compressor depende dos parâmetros de serviço no qual ele
está incluído:
• Pressão de sucção (Ps)
• Temperatura de sucção (Ts)
• Composição química do gás
• Pressão de descarga (Pd)
Para a especificação de um compressor, além destes
dados, é necessária a definição da vazão requerida (Q)
nestas condições.
Algumas outras informações também podem ser
especificadas, como a estratégia de controle de
capacidade.
• Curvas características:
Cada compressor possui curvas características
relacionando os parâmetros do serviço no qual ele está
incluído e a vazão que ele consegue fornecer naquelas
condições.
O assunto voltará a ser abordado junto a compressores
centrífugos.
Vazão
H
e
a
d Centrífugo
Alternativo
Axial
Sistemas de Compressão
• Curvas características:
De maneira análoga o sistema de compressão também
possui uma curva característica com as condições que são
impostas ao sistema. A curva do sistema pode ser
decomposta em duas componentes, uma estática, relativa
às pressões de referência do sistema, e outra dinâmica e
função da vazão, referente à perda de carga no sistema.
Vazão
H
e
a
d
componente 
estático
componente 
dinâmico
Sistemas de Compressão
• Curvas características:
O ponto de operação do compressor será aquele onde o
head fornecido para uma dada vazão de gás é igual ao
head requerido pelo sistema para a mesma vazão. Em
outras palavras, no cruzamento entre as curvas do
compressor e do sistema.
Vazão
H
e
a
d
Sistemas de Compressão
• Pós e pré-resfriamento:
É usual encontrarmos resfriadores nos sistemas de
compressão industriais.
Quando instalados antes do compressor, o seu objetivo é
reduzir o head necessário para a realização de uma dada
relação de compressão e obter uma temperatura de
descarga que não exija materiais especiais no compressor
e linhas.
Quando instalados após o compressor o seu objetivo é
aumentar a densidade do gás, reduzindo o porte da
tubulação necessária para a distribuição.
Sistemas de Compressão
• Compressão em estágios:
É usual que grandes elevações de pressão não possam ser
realizadaspor apenas um estágio de compressão.
Normalmente o principal limitante ao estágio único são as
altíssimas temperaturas que seriam atingidas pelo gás, o
que exigiria a utilização de materiais especiais ou mesmo
impossibilitaria a construção do compressor. Desta forma, é
usual a compressão em estágios, com a utilização de
resfriadores inter-estágios para a manutenção da
temperatura de descarga de cada estágio em níveis
aceitáveis (usualmente menores que 200°C).
Sistemas de Compressão
• Típico sistema de compressão off-shore:
Separação
Flare Gaslift
Export.
Sistemas de Compressão
Bibliografia
• RODRIGUES, P.S.B. – Compressores Industriais. Ed.
Didática e Científica, 1991.
• LAPINA, R.p. – Process Compressor Technology – Volume 1:
Estimating Centrifugal Compressor Performance. Gulf
Publishing Company, 1982.
• API Std 617 – Axial and Centrifugal Compressors and
Expander-compressors for Petroleum, Chemical and Gas
Industry Services. 2002.
• API Std 618 – Reciprocating Compressors for Petroleum,
Chemical and Gas Industry Services. 2007.
• API Std 670 – Machinery Protection Systems. 2003.
• ASME PTC 10 – Performance Test Code. 1997.
Obrigada!
contato: ferreira.janaina@ufms.br

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