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Biodistribuição · · Passagem/ translocação do fármaco da corrente circulatória para outros fluidos e tecidos (meio intracelular) · Difusão · Transporte · Endocitose mediada por receptor · Transportadores de efluxo que diminuem sua biodistribuição como a glicoproteína P no SNC FATORES QUE INFLUENCIMA NA VELOCIDADE DE EXTENSAO DA BIOSDISTRIBUIÇÃO · Características físico-químicas do fármaco: lipofilia em difusão simples; quando mediado por transportes só precisa ter afinidade com receptor · Perfusão tecidual: tecidos mais irrigados recebem em maior concentração as moléculas · Características das células e membranas: facilitam ou dificultam o acesso · Ligação à proteínas plasmáticas: velocidade e intensidade · Ligação à tecidos: capacidade de depósito PERFUSÃO TECIDUAL · Maior irrigação, maior concentração das moléculas · Coração, rins e cerebro: recebem maiores concentrações · Pele, tecido adiposo e esquelético: menor CARACTERÍSTICAS DOS ENDOTÉLIOS CAPILAR CONTÍNUO · Mais comum (musculo, pulmão...) · Células justapostas · Dificuldade maior de passagem CAPILAR SINUDOIDES · Espaços grandes · Medula óssea, baço e fígado · Maior distribuição nesses tecidos · Permite passagem de moléculas CAPILAR FENESTRADO · Buracos menores do que os sinusoides · Glomérulos · Maior facilidade em relação aos capilares contínuos BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA · Zônulas de oclusão impede a passagem paracelular somente intracelular · Transporte passivo somente para fármacos muito lipofílicos · Sistemas de transportes: mediada por receptor principal maneira de entrada dos fármacos no sistema nervoso BARREIRA PLACENTÁRIA · Peneira · pH ligeiramente ácido do feto aprisionamento de drogas (feto); em relação ao pH materno · Drogas básicas (nicotina, álcool, heroína) quando entra em pH mais ácido tende a ficar na sua forma ionizada que possui dificuldade em permear membranas: aprisionadas (sequestro iônico) · Feto mais exposto a drogas básicas do que ácidas VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO · Valor hipotético: distribuição entre sangue e tecidos · Relação entre a concentração do fármaco no tecido e no plasma · Alto volume: maior concentração no tecido em relação ao plasma mais biodistribuídas · Baixo volume: maior concentração plasmática em relação aos tecidos · Vd: Litros/Kg (peso do indivíduo) · Capacidade da droga em ser distribuída · Menor a concentração plasmática (sangue) maior o volume de distribuição LIGAÇÃO À PROTEÍNAS PLASMÁTICAS · Interfere no volume de distribuição · Ao ser absorvida: forma ligada e forma livre · Proteína: albumina e alfa-glicoproteína ácida · Drogas ácidas possuem maior afinidade pela albumina do que as básicas · Drogas básicas possuem maior afinidade a alfa-glicoproteína ácida · Depende da molécula sua % afinidade de ligação as proteínas · Complexo fármaco-proteína: inerte fármaco não consegue ser biodistribuídas · Só é biodistribuídas os fármacos em sua forma livre · Fração livre é distribuída pra chegar nos tecidos e parte as moléculas ligadas vao sendo liberadas pra ser distribuídas até que todas sejam dissociadas das proteínas · Alta fração de ligação a proteína possui uma velocidade mais lenta de distribuição pros tecidos · Equilíbrio dinâmico que controla a velocidade · Quanto maior a biodistribuição mais rapido sera metabolizado e excretado quanto maior a afinidade de ligação à proteínas plasmáticas · Nunca um fármaco irá saturar todas as proteínas só se for uma sobredose/overdose toxicidade em overdose · Hipoalbuminemia: aumenta fração livre · Competição entre dois fármacos · Índice terapêuticos estreitos: deve-se tomar cuidado com a interação para não ocasionar em efeitos tóxicos · DIGOXINA E VERAPAMIL COMPETEM PELA ALBUMINA e possuem índice terapêutico baixo · Ligação a proteínas interfere no tempo de meia vida; relacionado com o tempo que permanece no organismo · Maior ligação a proteínas; farmacocinética lenta · WARFARINA E ASPIRINA: não podem ser administrada em conjunta competem por proteína plasmática; aspirina tem maior afinidade pelas proteínas deixam warfarina livre (anticoagulante) e gerando hemorragia · Competição pela albumina importa apenas com fármacos com baixo índice terapêutico · Fármacos com ligação covalente desloca outros fármacos LIGAÇÃO AOS TECIDOS · Ligação com proteínas, fosfolipídios etc · Pode legar ao acumulo dificuldade de ser distribuída · Efeito de ressaca e rebote devido a recirculação · Acumulo nos tecidos em concentrações mais altas do que no plasma · Pode levar ao prolongamento da ação por recirculação da droga ou retorno do efeito após algum tempo · Moléculas muito lipossolúveis possui maior afinidade pra ligação com tecidos · A maioria não tem muita afinidade com os tecidos Metabolismo · Biotransformação química da molécula · Profármaco e inerte (inativo) precisa sofrer bioativação para formar um metabólito ativo · Exemplo de profármacos: inativos ativos · Clopidogrel · Não se administra dopamina diretamente por ser metabolizado rapidamente · Exemplo de fármaco ativo · Imipramina antidepressivo tricíclico · Metformina, lítio e penincilina: não precisam ser metabolizados para ser excretados (tem grupo glucoronideo) · Bioinativação importante para eliminação transforma em hidrofílicas para ser eliminadas na via renal; prepara pra excreção biliar · Eliminação via renal: moléculas com características lipofílicas podem ser reabsorvidas · Enzimas que fazem o processo de biotransformação · Metabolitos ativos podem ser tóxicos: sobredose como paracetamol · Hepatotoxicidade gerados por sobredose de algumas drogas, ingestão crônica de etanol LOCAIS DO METABOLISMO · FÍGADO: principal · Enzimas microssomais no reticulo endoplasmático liso · Enzimas não microssomais citosol · Enzimas da flora intestinal PRINCIPAIS REAÇÕES METABÓLICAS REAÇÕES DE FASE I – catabólica · Funcionalização da molécula · Passa pelo fígado · Oxidação, redução e/ou hidrólise · Principal é oxidação: enzimas do citocromo p450 ganha grupos funcionais · Reações catabólicas · Grupos importante para a fase II (conjugação) · Acetaldeído: efeitos de ressaca · Molécula quebrada e ganha ganchos para a fase 2 · DIAZEPAM; heroína; codeína; propranolol; fenacetina · Fase 1: tem sua ação potencializada por ter metabólitos ativos · Alguns fármacos administrados concomitantemente podem competir uma vez que podem ser substratos das mesmas enzimas · Reações oxidativa podem aprimorar sua atividade farmacológica REAÇÕES DE FASE II · Conjugação: construtivas · Reação anabólica · Recebe conjugados tornam a molécula inativa · Ganha conjugados que irão inativar a molécula · Metabolitos não devem apresentar atividades · Reações hepáticas · Excreção na urina ou na bile · Glicuronidação: concede hidrofilia mais preparada pra eliminação (principal) · Metabolitos ativos ajudam a estender o tempo de meia vida e maior efeito · Deficiência de metabolizadores podem causar toxicidade por gerar acumulo tempo de meia vida curto e resposta terapêutica diminuída FATORES QUE AFETAM O METABOLISMO GENÉTICOS · Diferença de expressão das enzimas de metabolização FISIOLÓGICOS · Metabolismo prejudicado em pessoas jovens e idosos · Diferenças sexuais, gravidez, doenças (principalmente hepática), estado nutricional FARMACODINÂMICOS · Dose, posologia, via de administração, depósito tecidual, ligação a proteína plasmática AMBIENTAIS · Competição metabólica entre fármacos e xenobióticos · Dieta, tabaco, poluentes: fumaça indução de enzimas metabolizadoras metabolismo mais acelerado das drogas · Cafeína inibe ou induz metabolismo de alguns fármacos INDUÇÃO DO METABOLISMO INDUÇÃO ENZIMÁTICA · Fármacos administrados repetidamente aumentam a atividade dos sistemas microssômicos de oxidase e conjugação · Aumentam sua síntese de enzimas, diminuição da sua degradação · Aumentam a velocidade de biotransformação hepática do fármaco · Aumentam a velocidade de produção de metabolitos · Diminui a meia vida sérica do fármaco · Diminui as concentrações séricas do fármaco livre e total · Diminui os efeitosfarmacológicos se os metabolitos forem inativos · Drogas que forem substrato dessa enzima terão seu metabolismo acelerado · Autoindutores: induzem enzimas que fazem seu próprio metabolismo reposta terapêutica mais curta · Autoindutores causam tolerância no paciente, mesma dose passa a não gerar a mesma resposta; necessidade de maiores doses · FENILTOINA, CARBAMAZEPINA E FERNOBARBITAL · Alcool pode cortar o efeito de fármacos substratos da CYP2E1 · INIBIÇÃO ENZIMÁTICA · Fármacos usados repetitivamente agem como substratos e podem inibir a atividade da enzima P450 · Diminui a velocidade da produção de metabolitos · Diminuição a depuração total · Se for profármaco não sera ativado · Aumenta a meia vida do fármaco no soro · Aumenta as concentrações séricas do fármaco livre e total · Aumenta os efeitos farmacológicos se os metabólitos forem inativos · Pode gerar toxicidade · Necessidade de aumentar a dose se usar fármacos que inibem um ao outro METABOLISMO PRÉ-SISTÊMICO · Efeito de primeira passagem · Perda parcial do fármaco por metabolização hepática após administração oral · Diminuição da biodisponibilidade DESTINO DO FÁRMACO · Formação do metabólito que sofre vias de excreção · Via renal: urina (propriedades hidrofílicas para não sofrer reabsorção tubular passiva) · Via biliar: peso molecular alto; EXCREÇÃO · Fármacos e seus metabólitos podem ser eliminados por várias vias · Bile e renal FLUIDOS · Urina, bile, suor, lágrimas, leite materno · Compostos polares de baixo peso molecular SOLIDOS · Fezes, cabelo · Alto peso molecular excretados na bile · GASES · Ar expirado EXCREÇÃO VIA RENAL · Tres processos: filtração glomerular, secreção tubular ativa e reabsorção tubular passiva · Excreção urinaria total de um fármaco depende do equilíbrio desses tres processos FILTRAÇÃO GLOMERULAR · Não é a principal via de excreção (secreção tubular é a principal) · Proteínas plasmáticas não passam em casos normais · · Fármacos ligados a proteínas plasmáticas não são filtrados1 SECREÇÃO TUBULAR · Túbulo contorcido proximal · Transportadores · Principal via de excreção · Transportadores para ácidos e bases (cátions e ânions) OAT e OCT · Fármacos ligados a proteínas podem ser excretados · Inibe o transporte; inibe a secreção; drogas ficam mais tempo na circulação · Ácido úrico e interações medicamentosas que competem pelo transportador do ácido úrico hidroclorotiazida; tratamento com alupirinol · REABSORÇÃO TUBULAR PASSIVA · Influenciada pelo pH do filtrado · Se ficar na forma molecular é reabsorvido · Características hidrofílicas · GLIFOZINA: antagonista de canais de glicose EXCREÇÃO BILIAR · Captação pelos hepatócitos e eliminação na bile · Moléculas maiores · Serie de sistemas de transportes ABC/MDR · Peso molecular alto · FASE II: ganham agrupamento glucorunídeos aumenta seu peso molecular Comment by Nathália Rodrigues: CICLO ENTERO-HEPÁTICO · Molécula passa várias vezes no fígado até ser eliminada · Aumenta o tempo de meia vida dessa molécula · Microbiota intestinal pode ser ativada a produção de glicorunidase quebra o conjugado, libera o grupo que sera eliminado nas fezes e libera a porção ativa da molécula a qual sera reabsorvida e vai voltar pra sua ação tem a ação e uma parte dela volta ativa e realiza sua ação novamente; tempo de ação prolongado · Glicorunidase: quebra da ligação e liberação do estrógeno na sua forma original; produzido por bactérias · Antibióticos: diminuem a flora bacteriana o que diminui a produção de glicorunidase e por isso há interferência em alguns medicamentos como anticoncepcionais · Estrogênio sofre esse ciclo; afeta a glicorunidase, diminui, há menor ciclo entero-hepatico; mais estrogênio sera eliminado pois diminui seu tempo de meia-vida e a mulher ta mais disposta a engravidar · Primeiro passa pelo fígado, excretado pela bile e depois passam pelo intestino · Estrogênio, morfina, rifampicina sofrem ciclo entero-hepatico significativo · Progesterona não sofre ciclo entero-hepatico EXCREÇÃO POR OUTRAS VIAS · Suor, saliva · Pulmonar · Glândulas mamarias
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