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07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 Módulo: Crimes em Espécie 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 4 Aula 04 – Aborto Introdução Sob o nomem juris de aborto, o Código Penal tipifica quatro crimes diferentes: dois definidos no art. 124, tendo como sujeito ativo a gestante; outras duas, em que o sujeito ativo é terceira pessoa, descritas nos artigos 125 e 126, que se diferenciam pela presença ou não do consentimento da gestante. Segundo Delmanto, “aborto, para efeitos penais, é a interrupção intencional do processo de gravidez, com a morte do feto” (Delmanto, 2016, p. 467). A questão da prática do aborto suscita um debate acirrado, permeado de influên- cias religiosas, há muitos anos. Segundo Delmanto, em diversos países o aborto é lícito, até a 10ª ou 12ª semana: “Portugal, Itália, Espanha, Inglaterra, Grécia, África do Sul, Dina- marca, Suíça, França, o Estado da Flórida nos Estados Unidos” (Delmanto, 2016, p. 467). Há quem afirme que o correto seria que o nome do crime fosse abortamento, e não aborto, porque esta seria o produto do abortamento. Contudo, aborto tanto é a “ação ou efeito de abortar, como “feto prematuramente expelido” (Dicionário Eletrônico Houaiss). A primeira acepção é a ação de abortar, que é o sentido da conduta típica. De modo que não há impropriedade em se falar em aborto ao invés de abortamento, pela simples razão de que aborto é o ato de expelir prematuramente o feto. Bem jurídico Vida humana em formação. No caso de aborto praticado sem o consentimento da gestante (art. 125), secundariamente, está a liberdade e a integridade da gestante. Espécies 1) autoaborto: a gestante provoca o aborto em si mesma (art. 124, primeira parte). 2) consentimento no aborto: a gestante consente que outra pessoa lhe provoque o aborto (art. 124, segunda parte). 3) aborto provocado sem consentimento: terceira pessoa provoca o aborto sem o consentimento da gestante (art. 125). O consentimento de gestante menor de quatorze anos ou inimputável não será válido; em tais hipóteses, ainda que haja o consentimento, o agente responderá pela pena do aborto sem consentimento (art. 126, parágrafo único). 4) aborto provocado com consentimento: terceiro provoca o aborto com o consen- timento da gestante (art. 126). Sujeitos do crime Sujeito ativo Art. 124: é a gestante, porquanto apenas ela pratica o autoaborto e apenas ela consente que outra pessoa lhe provoque o aborto. Poderá outra pessoa figurar como par- tícipe desse crime, como na hipótese em que o namorado auxilia a gestante a praticar o autoaborto, comprando o remédio abortivo. 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 5 Crimes em Espécie Arts. 125 e 126: o sujeito ativo é qualquer pessoa, exceto a gestante, que só pode ser autora dos crimes do art. 124. Sujeito passivo Em todos os tipos é o ser humano em formação (ovo, embrião ou feto). No aborto não consentido (art. 125) e no agravado pelo resultado, a gestante também figura como sujeito passivo. Tipo objetivo Art. 124 No crime do art. 124, são duas as condutas, uma é o autoaborto, outra é o consen- timento no aborto. Autoaborto: o crime se configura quando a própria gestante provoca o aborto em si mesma. A gestante realiza as manobras abortivas, ou seja, ela mesma provoca, causa o aborto. A provocação do aborto pode ser através de ingestão de substâncias químicas ou por via mecânica, com a introdução de objetos pontiagudos no útero. Consentimento no aborto: a gestante não provoca o aborto, mas consente, ou seja, autoriza outra pessoa a realizar o aborto. É a hipótese em que a gestante vai até uma clí- nica de aborto e contrata os serviços do profissional; ou solicita que outra pessoa realize as manobras abortivas. Ressalte-se que nessa conduta, pessoa que realizou o aborto com o consentimen- to da gestante, responderá pelo crime definido no art. 126. Em ambas as figuras do art. 124, temos um crime de ação livre, que é cometido por qualquer meio. Arts. 125 e 126 Já nos crimes dos arts. 125 e 126, a conduta é de provocar aborto. Provocar é dar causa, originar, ocasionar. Trata-se de crime de ação livre, de modo que existe com qual- quer meio executivo que provoque a morte do feto. Não importa o meio utilizado, se quími- co ou mecânico, haverá crime de aborto se houver o resultado naturalístico, morte do feto. Admite-se o crime cometido por omissão se o agente tinha o dever de impedir (art. 13, § 2º, CP) o aborto e se omite dolosamente. A diferença entre os dois crimes é que o crime do art. 125 é cometido sem o con- sentimento da gestante, contra a vontade dela. Nesse caso o crime é mais grave, com pena de reclusão de 3 a 10 anos, pois além da vida em formação que é afetada, também se viola o direito da gestante de ter seu filho. Já no art. 126, o aborto é provocado por terceiro, com o consentimento da ges- tante. A gestante consente e comete o crime do art. 124, segunda parte, e a pessoa que provoca comete o crime do art. 126. Note bem, a gestante consente e o terceiro provoca. São duas condutas diferentes, consentir é autorizar, provocar é realizar os atos que matam o feto. 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 Tema 01 - Aula 04 6 Se o aborto for cometido em gestante menor de 14 anos, com doença mental ou se o consentimento foi conseguido mediante fraude, grave ameaça ou violência, o consenti- mento não é válido, de modo que o crime que se configura é o do art. 125. Tipo subjetivo Dolo, que pressupõe a consciência da gravidez. Consumação e tentativa Consuma-se com a morte do feto. O aborto se configura com a morte dolosa do feto. A morte tanto pode ocorrer no ventre, como fora, como na hipótese em que a morte ocorre poucos minutos após, em de- corrência da expulsão do feto. Contudo, se nascendo com vida, o agente precisa realizar algum ato para causar a morte do nascente, seja comissivo ou omissivo, o crime será de homicídio. A ação de provocar o aborto tem por objeto interromper a gravidez e eli- minar o produto da concepção. Ela exerce-se sobre a gestante ou também sobre o próprio feto ou embrião. Isto significa que a mulher engravidada e o fruto da concepção constituem objeto material da ação de provocar o abor- to. Consuma-se o crime com a morte do feto ou embrião. Pouco importa que a morte ocorra no ventre materno ou fora dele. Irrelevante é, ainda, que o evento se dê com a expulsão do feto ou sem que este seja expelido das entranhas maternas (TJSP – Rec. – Rel. Onei Raphael – RJTJSP 67/322). Ocorrendo o nascimento com vida do feto e verificando-se a sua morte posterior, em conseqüência de fatores independentes das manobras abor- tivas, v.g., a ação ou omissão voluntária do agente, o delito a se cogitar é o de homicídio e não mais o de aborto (TJSP – AP – Rel. Mendes Pereira – RT 483/277) É admissível a tentativa, pois se trata de crime plurissubsistente, que pode ter o iter criminis fracionado. Ocorre o crime impossível (art. 17, CP), não se punindo a tentativa, pela impro- priedade do objeto, quando não há gravidez ou pelaineficácia absoluta do meio, quando a gestante ingere algo que não é abortivo. Ex: a) a mulher supõe estar grávida e toma remédios abortivos, nesse caso o crime impossível ocorre pela impropriedade absoluta do objeto; b) a gestante usa meios que não são aptos a causar o aborto, ingerindo ervas, vendidas como se fossem abortivas, mas que são inócuas. Causas de aumento de pena Nas hipóteses dos arts. 125 e 126, a pena será aumentada: a) 1/3 se o aborto causa a lesão corporal grave na gestante; b) duplicada se o aborto causa a morte da gestante. Existem aqui duas modalidades de crime preterdoloso. Tanto no caso de lesão cor- poral grave, como no de morte, o crime tem dolo no antecedente e culpa no consequente. A causa de aumento de pena aplica-se apenas a quem for condenado com incurso nos arts. 125 e 126. Se a gestante praticar um dos crimes do art. 124 a gestante não so- frerá com o aumento de pena se ela sofrer lesão corporal grave. A lei é expressa ao prever 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 7 Crimes em Espécie o aumento de pena exclusivamente para os crimes do art. 125 e 126. Isso ocorre porque a lei penal brasileira não pune a autolesão. Concurso de crimes Na hipótese em que o agente mata a mulher, consciente de sua gravidez, causando a morte do feto, haverá concurso formal de delitos, entre o homicídio e o aborto sem con- sentimento (art. 125). Todavia, se ficar caracterizado o feminicídio (art. 121, § 2º, VI, CP), o aborto fica absorvido pela causa de aumento de pena. Aborto legal O art. 128 contém duas hipóteses em que não será punido o aborto, desde que praticado por médico: Aborto necessário ou terapêutico (art. 128, I): é uma hipótese específica de estado de necessidade. Em tal situação, entre o confronto entre duas vidas, se não houver outro meio de salvar a vida da gestante, a opção é pela vida da mãe em detrimento da vida do feto. É dispensável o consentimento da gestante. Se cometido por pessoa que não seja médico, desde que o perigo seja atual, não há crime pela exclusão da ilicitude, pelo estado de necessidade (art. 24, CP). Aborto humanitário, sentimental ou ético (art. 128, II): se a gestação é decorrente de estupro, desde que autorizado pela gestante ou por seu representante, se incapaz. “O fundamento da indicação ética reside no conflito de interesses que se origina entre a vida do feto e a liberdade da mãe, especialmente as cargas emotivas, morais e sociais que de- rivam da gravidez e da maternidade” (Régis Prado, Luiz. Comentários ao Código Penal. 9ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2014, p. 508). Para que o aborto seja feito, duas são as exigências: a) gravidez decorrente do estupro e b) consentimento prévio da gestante ou seu representante legal. A lei não exige autorização judicial. Aborto de anencéfalo Colocando fim a uma demorada controvérsia jurídica, o Supremo Tribunal Federal julgou a ADPF 54, declarando ser inconstitucional a interpretação dos arts. 124, 126 e 128, que considere como crime de aborto a interrupção de gravidez de feto anencéfalo. ESTADO – LAICIDADE. O Brasil é uma república laica, surgindo absolu- tamente neutro quanto às religiões. Considerações. FETO ANENCÉFALO – INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ – MULHER – LIBERDADE SEXUAL E RE- PRODUTIVA – SAÚDE – DIGNIDADE – AUTODETERMINAÇÃO – DIREITOS FUNDAMENTAIS – CRIME – INEXISTÊNCIA. Mostra-se inconstitucional in- terpretação de a interrupção da gravidez de feto anencéfalo ser conduta tipificada nos artigos 124, 126 e 128, incisos I e II, do Código Penal. (STF — ADPF 54 — Pleno — Rel. Min. Marco Aurélio — j. 12/04/2012). O entendimento do STF é no sentido de que não existe bem jurídico a ser tutelado, pois o feto não tem a menor possibilidade de vida. Interrupção da gravidez no 1º trimestre – julgado do STF Decisão da 1 ª Turma do STF, no HC 124.306, em que foi relator o Min. Luiz Roberto 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 Tema 01 - Aula 04 8 Barroso, entendeu que não é crime de aborto a interrupção da gravidez no 1º trimestre de gestação. No acórdão há uma interpretação conforme a constituição, baseado nos direitos sexuais e reprodutivos, na autonomia da vontade da mulher e na sua integridade física e psíquica e a igualdade. Trata-se de decisão de 29/11/2016 e não se sabe se predominará. O artigo analisa o Projeto de Lei 5069/2013 em tramitação no Congresso Nacional que pretende criminalizar diversas condutas para impedir o abor- tamento e de profissionais da áreas da saúde, limitar os direitos à saúde, à informação e à medicação em caso de violência sexual e impedir políticas públicas de redução de danos. Nesse sentido, o projeto é inconstitucional e paradigmático da violência institucional promovida pelo Congresso Na- cional contra a dignidade e a vida das mulheres, revelando um profundo déficit dogmático e criminológico e uma política criminal mortífera contra as mulheres. (...). DIREITO PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS PARA SUA DECRETAÇÃO. INCONSTITUCIONA- LIDADE DA INCIDÊNCIA DO TIPO PENAL DO ABORTO NO CASO DE INTER- RUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GESTAÇÃO NO PRIMEIRO TRIMESTRE. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO (...). BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal: parte especial. vol. 2. 16ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016. BITENCOURT, Cezar Roberto. Código Penal Comentado. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007. COSTA JR., Paulo José da. Comentários ao Código Penal. São Paulo: Saraiva, 1997. DAMASIO, Crime Hediondo. Boletim do IBCCrim - out./94. Leitura Complementar PARA LEITURA DO TEXTO NA ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI: 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/sistemapenaleviolencia/article/view/23928 http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=12580345 9 Crimes em Espécie DELMANTO, Celso. et. al. Código Penal Comentado. 9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016. FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de Direito Penal: parte especial, 1º vol. 2ª ed. São Paulo: José Bushatsky, 1962. FERNANDES, Francisco, Dicionário de sinônimos e antônimos da língua portugue- sa. Porto Alegre. Rio de Janeiro: Globo, 1984. FREDERICO MARQUES, José. O Júri no Direito Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 1955. HOBSBAWM, Eric. Bandidos. Trad. Donaldson M. Garschasgen, 4ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2010, p. 89. HOUAISS, Dicionário eletrônico. HUNGRIA, Nélson. Comentários ao Código Penal, vol. V, Rio de Janeiro: Forense, 1979. JESUS, Damasio de. Direito Penal: parte especial. 2o vol. 21ª ed. São Paulo: Sa- raiva, 1999. MARANHÃO, Odon Ramos. Curso Básico de Medicina Legal. São Paulo: Malheiros, 1996. MARREY, Adriano. Silva Franco, Alberto. Stoco, Rui. Teoria e prática do Júri. 7ª ed., São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2000. MAYRINK DA COSTA, Álvaro. Direito Penal: parte especial, vol. 4. 6ª ed. Rio de Ja- neiro: Ed. Forense, 2008. ____. Manual de Direito Penal: parte especial. vol. II. 22ª ed. rev. e atual. por Renato N. Fabbrini. São Paulo: Atlas, 2004. MIRABETE, Julio Fabbrini. Código Penal interpretado. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. NORONHA, Edgard Magalhães. Direito Penal. 2º vol. 13ª ed. São Paulo: Saraiva, 1977. 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 6238 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 Tema 01 - Aula 04 10 NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. 16ª ed. São Paulo: Forense, 2016. PORTO, Hermínio Marques. Júri: procedimento e aspectos do julgamento, questio- nários. São Paulo: Malheiros, 1998. QUEIROZ, Paulo. Et. Alli. Curso de Direito Penal: parte especial. Salvador: Jus Podivm, 2013. RÉGIS PRADO, Luiz. Curso de Direito Penal brasileiro: vol. 2, parte especial, São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, p. 2000. ____. Tratado de Direito Penal: parte especial. Vol. 4. São Paulo: Saraiva, 1961. 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 11 Crimes em Espécie 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 Tema 01 - Aula 04 12 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 13 Crimes em Espécie 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 Tema 01 - Aula 04 14 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8
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