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TEMA 06 - Crimes contra a Paz Pública - Aula 04 Quadrilha na Lei de Drogas

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Módulo:
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Aula 04 – Quadrilha na Lei de Drogas
Lei nº 11.343, de 23 de Agosto de 2006, art. 35. Associarem-se duas ou 
mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos 
crimes previstos nos arts. 33, caput e §1º, e 34 desta Lei: Pena - reclusão, 
de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e 
duzentos) dias-multa. Parágrafo único. Nas mesmas penas do caput deste 
artigo incorre quem se associa para a prática reiterada do crime definido no 
art. 36 desta Lei.
Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, diversas vezes ou 
não, qualquer dos seguintes crimes: Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabri-
car, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, 
guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratui-
tamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; ou 
fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a qualquer título, 
possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário, aparelho, instrumento 
ou qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção ou transformação de 
drogas, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. 
 Segundo a jurisprudência do Tribunal de Justiça do estado de Minas Gerais, o en-
quadramento do auxílio e participação no tráfico entre o delito do art. 37 e do art. 35 estaria 
envolto ao elemento volitivo dos agentes envolvidos, nesse sentido:
A conduta de gerenciar, auxiliar e participar no tráfico de entorpecentes 
tipifica somente o Delito de Tráfico ou também a Associação? A solução 
estaria no elemento volitivo dos agentes envolvidos. Se existe um víncu-
lo associativo prévio, uma estrutura organizada, com divisão de tarefas e 
existência de diversos membros, dedicada à prática permanente e estável 
do tráfico de drogas, configuraria a Associação para o Tráfico, artigo 35. 
Caso contrário se tal vínculo de pessoas fosse eventual, esporádico no au-
xílio à mercancia, não restaria configurada a Associação, mas tão somente 
um concurso eventual, restando configurando o tráfico de drogas. Não se 
pode deixar de consignar também a figura do colaborador do artigo 37 des-
de que não tenha ele qualquer envolvimento ou relação com as atividades 
do grupo, organização criminosa ou associação para as quais atua como 
informante. Se a prova indica que o agente mantém vínculo ou envolvimen-
to com esses grupos, conhecendo e participando de sua rotina, bem como 
cumprindo sua tarefa na empreitada comum, a conduta não se subsume 
ao tipo do art. 37 da Lei de Tóxicos, mas sim pode configurar outras figuras 
penais, como o tráfico ou a associação, nas modalidades autoria e partici-
pação, ainda que a função interna do agente seja a de sentinela, fogueteiro 
ou informante1.
A maior preocupação das autoridades ao repreender pessoas que praticam qual-
quer uma das ações elencadas nos arts. 33, caput e §1º, e 34, da Lei de Drogas, é a pre-
servação da saúde pública. Antes mesmo de se preocupar com a saúde individual de cada 
usuário, o legislador entendeu que o dano à saúde pública é de maior importância, por 
1 Disponível em: https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/7423. Acesse 06 de ago. de 2020.
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conta do risco oferecido à sociedade pelos entorpecentes. 
 O sujeito ativo neste tipo pode ser qualquer pessoa, enquanto o passivo é primei-
ramente o Estado, seguido do usuário de drogas. 
 O elemento subjetivo presente neste crime é o dolo, exigindo-se o dolo específico, 
ou seja, uma finalidade especial de agir. Sendo assim, não é suficiente o mero dolo de agir 
conjuntamente, e sim o dolo específico de associar-se de forma estável. 
 No crime de associação para o tráfico, é necessário que o agente possua estabi-
lidade na prática criminal para que haja a configuração, pois este se trata de um crime de 
natureza permanente. 
Associação para o consumo de drogas não configura o ilícito do art. 35, que 
tipifica apenas a associação para a prática dos crimes previstos nos arts. 
33, caput e §1º, 34 e 36 da Lei n. 11.343/2006. Todavia, dependendo da hi-
pótese e, consequentemente, da interpretação que se queira dar, na “asso-
ciação para consumo” um dos “associados”, ou mesmo mais de um, poderá́ 
estar praticando o crime previsto no art. 33, caput, da Lei n. 11.343/2006, 
que pune, inclusive, o fornecimento gratuito de droga ao consumo de ter-
ceiro”, conforme Renato Marcão (Tóxicos: Lei 11.343, de 23 de agosto de 
2006: Lei de Drogas, pág. 197). 
 A consumação se dá com a efetiva associação, independente da prática dos de-
litos supracitados. Essa associação, entretanto, deve ter um mínimo de estabilidade para 
que seja configurada. 
 Trata-se de delito apenado com reclusão de 3 a 10 anos, e pagamento de 700 a 
1200 dias-multa.
Este artigo contém o resultado de uma pesquisa bibliográfica e jurispru-
dencial sobre problemas na definição e na aplicação da pena do crime de 
associação para o tráfico de drogas (art. 35, Lei 11.343/2006). Iniciou-se 
pela comparação do tipo penal de associação para o tráfico com outras 
duas modalidades de associação – uma voltada para prática de crimes he-
diondos, e a segunda, para a consecução de genocídio – a fim de evidenciar 
a discrepância existente quanto ao rigor da criminalização das modalida-
des citadas. Posteriormente foi feita uma busca dos argumentos utilizados 
pelo TJDFT para tornar a aplicação desse tipo penal condizente com os de-
mais. Para tanto, a metodologia adotada consistiu na análise dos acórdãos 
em que se discutiu a dosimetria da pena de julgados envolvendo o artigo 
35 da Lei 11.343/06, prolatados no segundo semestre de 2015. Apesar de 
ter sido constatada a preocupação do Judiciário em formular uma interpre-
tação desse dispositivo legal em harmonia com as demais reprimendas, 
essa atuação encontra limites no princípio da legalidade. Assim, concluiu-
-se que, por mais engenhosas que sejam as construções argumentativas 
utilizadas, há uma dissonância sistêmica que se observa na prática judicial 
e requer soluções no plano legislativo.
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Tema 06 - Aula 04 6
HABEAS CORPUS IMPETRADO EM SUBSTITUIÇÃO AO RECURSO PREVISTO NO 
ORDENAMENTO JURÍDICO. 1. NÃO CABIMENTO. MODIFICAÇÃO DE ENTENDIMENTO JU-
RISPRUDENCIAL. RESTRIÇÃO DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL. EXAME EXCEPCIONAL 
QUE VISA PRIVILEGIAR A AMPLA DEFESA E O DEVIDO PROCESSO LEGAL. 2. DELITO DE 
COLABORAÇÃO COMO INFORMANTE. ART. 37 DA LEI Nº 11.343/2006. PRESSUPOSIÇÃO 
DE INEXISTÊNCIA DE QUALQUER OUTRO ENVOLVIMENTO COM O GRUPO, ASSOCIA-
ÇÃO OU ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.MANUTENÇÃO DE VÍNCULO. DIVISÃO DE TAREFAS. 
FUNÇÃO INTERNA DE SENTINELA, FOGUETEIRO OU INFORMANTE. CONFIGURAÇÃO DE 
TIPO PENAL MAIS ABRANGENTE. TRÁFICO OU ASSOCIAÇÃO. 3. CRIME DE ASSOCIAÇÃO 
PARA O TRÁFICO E DE COLABORAÇÃO COM A ASSOCIAÇÃO. ARTS. 35 E 37 DA LEI N° 
11.343/2006. AGENTE QUE EXERCE FUNÇÃO DE INFORMANTE DENTRO DA ASSOCIA-
ÇÃO DA QUAL PARTICIPA. CONCURSO MATERIAL. IMPOSSIBILIDADE. DUPLA APENAÇÃO 
INDEVIDA. PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE. 4. REGIME FECHADO. IMPOSIÇÃO LEGAL. 
INCONSTITUCIONALIDADE. CRIME NÃO EQUIPARADO A HEDIONDO. CONSTRANGIMEN-
TO ILEGAL EVIDENCIADO. 5. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. ORDEM CONCEDIDA DE 
OFÍCIO PARA CASSAR A CONDENAÇÃO PELO DELITO DO ART. 37 DA LEI Nº 11.343/2006 E 
ALTERAR O REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA PARA O ABERTO. 1. A jurisprudência do 
Superior Tribunal de Justiça, buscando a racionalidade do ordenamento jurídico e a fun-
cionalidade do sistema recursal, vinha se firmando, mais recentemente, no sentido de ser 
imperiosa a restrição do cabimento do remédio constitucional às hipóteses previstas na 
Constituição Federal e no Código de Processo Penal. Nessa linha de evolução hermenêu-
tica, o Supremo Tribunal Federal passou a não mais admitir habeas corpus que tenha por 
objetivo substituir o recurso ordinariamente cabível para a espécie. Precedentes. Contudo, 
devem ser analisadas as questões suscitadas na inicial no intuito de verificar a existência 
de constrangimento ilegal evidente a ser sanado mediante a concessão de habeas corpus 
de ofício, evitando-se prejuízos à ampla defesa e ao devido processo legal. 2. A norma in-
criminadora do art. 37 da Lei nº 11.343/2006 tem como destinatário o agente que colabora 
como informante com grupo (concurso eventual de pessoas), organização criminosa (art. 
2º da Lei nº 12.694/2012) ou associação (art. 35 da Lei nº 11/343/2006), desde que não 
tenha ele qualquer envolvimento ou relação com as atividades daquele grupo, organiza-
ção criminosa ou associação para as quais atua como informante. Se a prova indica que 
o agente mantém vínculo ou envolvimento com esses grupos, conhecendo e participan-
do de sua rotina, bem como cumprindo sua tarefa na empreitada comum, a conduta não 
se subsume ao tipo do art. 37 da Lei de Tóxicos, mas sim pode configurar outras figuras 
penais, como o tráfico ou a associação, nas modalidades autoria e participação, ainda que 
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a função interna do agente seja a de sentinela, fogueteiro ou informante. 3. O tipo penal 
trazido no art. 37 da Lei de Drogas se reveste de verdadeiro caráter de subsidiariedade, só 
ficando preenchida a tipicidade quando não se comprovar a prática de crime mais grave. De 
fato, cuidando-se de agente que participa do próprio delito de tráfico ou de associação, a 
conduta de colaborar com informações para o tráfico já é inerente aos mencionados tipos. 
Considerar que o informante possa ser punido duplamente, pela associação e pela colabo-
ração com a própria associação da qual faz parte, além de contrariar o princípio da subsi-
diariedade, revela indevido bis in idem. 4. Além de o §1º do art. 2º da Lei nº 8.072/1990 ter 
sido considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, o crime de associação 
nem sequer é equiparado a hediondo, não havendo se falar, portanto, em regime fechado 
decorrente de imposição legal. Fixada a reprimenda no mínimo legal, ante a inexistência de 
circunstâncias negativas, mostra-se adequada a aplicação do regime aberto, nos termos 
do que disciplina o art. 33, §2º, alínea c, do Código Penal. 4. Habeas corpus não conhecido. 
Ordem concedida de ofício para cassar a condenação pelo delito descrito no art. 37 da Lei 
nº 11.343/2006, mantendo apenas o édito condenatório pelo crime de associação, alte-
rando-se, no mais, o regime de cumprimento da pena para o aberto. (HABEAS CORPUS Nº 
224.849 - RJ (2011/0270747-8) RELATOR: MINISTRO MARCO AURÉLIO BELLIZZE).
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