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COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS

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LIPÍDEOS- gorduras absorvidas 
 dos alimentos ou sintetizados 
 pelo fígado. 
 COLESTEROL- constituinte das 
 membranas celulares, esteróides, 
 ácidos biliares e moléculas de 
 sinalização. 
 TRIGLICERÍDEOS- maior parte 
 das gorduras ingeridas, são 
 hidrolisados pelas lipases 
 pancreáticas em ácidos graxos 
 livres, monoglicídeos e 
 diglicídeos. Sais biliares fazem a 
 emulsificação e formam micelas 
 para facilitar a absorção no 
 intestino através da NPC1-L1 que 
 absorve a micela, são 
 transformados em quilomícrons 
 e vão para a circulação, onde 
 são hidrolisados pela lipase 
 protéica, e são depositados nos 
 músculos, adipócitos e fígado 
 onde são convertidos em VLDL. 
 95% dos lipídios alimentares são 
 triglicerídeos. 
 5% são colesterol, vitaminas 
 lipossolúveis, ácidos graxos livres 
 e fosfolipídios. 
 APOLIPROTEÍNAS- 
 reconhecimento e receptores, 
 ativação de determinadas 
 enzimas envolvidas no 
 metabolismo das lipoproteínas, 
 formação do complexo 
 lipoprotéico. 
 LIPOPROTEÍNAS- estruturas 
 esféricas hidrofílicas contendo 
 proteínas na superfície que são 
 ligadas a enzimas que 
 processam lipídeos. 
 4 classes de lipoproteínas: 
 Ricas em triglicerídeos: 
 quilomícrons e VLDL 
 Ricas em colesterol: HDL, LDL, 
 lipoproteína A. 
 HDL- lipoproteína de alta 
 densidade, capta colesterol não 
 esterificado nos tecidos 
 periféricos através da enzima 
 LCAT que junta o colesterol ao 
 HDL e leva ao fígado. Retira 
 colesterol das moléculas de IDL, 
 VLDL e LDL, através da enzima 
 CETP e leva ao fígado. 
 CETP- proteína de transferência 
 de éster de colesterol, 
 transforma VLDL em HDL. 
 Apoproteínas: Apo A. 
 IDL- lipoproteína de média 
 densidade, produto do 
 processamento de VLDL, ricas 
 em colesterol removidos pelo 
 fígado ou metabolizados pela 
 lipase hepática em LDL que 
 retém a Apo B100. 
 Apoproteínas: Apo B100 
 LDL- lipoproteína de baixa 
 densidade, tem conteúdo 
 residual de triglicerídeos, contêm 
 muito colesterol, é capturado 
 pelo fígado ou pelas células 
 periféricas LDLR, através do 
 receptor de LDL, são quebrados 
 em VLDL e colesterol. 
 Apoproteínas: B100. 
 VLDL- lipoproteína de muito 
 baixa densidade, é montada no 
 fígado pela enzima MTB, é 
 hidrolisada pela LPL, liberando 
 para circulação IDL e LDL. É a 
 forma como o fígado excreta o 
 excesso de triglicerídeos. 
 Apoproteínas: B100, Apo CII e Apo 
 E. 
 QUILOMÍCRONS- transportam 
 lipídios da dieta, principalmente 
 triglicerídeos e pouca 
 quantidade de colesterol. 
 Proteínas: Apo CII, Apo E e B48. 
 DISLIPIDEMIA- alteração na 
 concentração de colesterol e 
 triglicerídeos no plasma. 
 DISTÚRBIOS METABÓLICOS 
 Hipercolesterolemia 
 familiar/isolada: número 
 reduzido de receptores B100 
 funcionais. Aumento de CT e 
 LDL, geralmente o aumento do 
 CT é devido ao LDL. 
 LDL >160 md/dL. 
 SINAIS CLÍNICOS 
 Xantelasma- pequeno depósito 
 de gordura e colesterol logo 
 abaixo da pele ao redor dos 
 olhos. 
 Xantomas- depósito de gordura 
 nos tendões. 
 Hipercolesterolemia severa e 
 doença arterial coronariana 
 prematura. 
 Arco córneo: deposição de 
 colesterol na íris. 
 RISCO- Cardiovascular. 
 Hipertrigliceridemia 
 familiar/isolada: defeito genético 
 único, aumento do triglicerídeo 
 causado pelo acúmulo de VLDL 
 na circulação. 
 TG >150mg/dL 
 RISCO 
 Hepático - esteatose por 
 acúmulo de triglicerídeos no 
 fígado, não produz VLDL 
 suficiente para remover. 
 SINAIS CLÍNICOS 
 Xantomas são comuns 
 Hiperlipidemia familiar 
 combinada/mista: defeito 
 genético único, deficiência de 
 lipoproteína lipase funcional. 
 Aumento de triglicerídeos e 
 colesterol. Causado pelo VLDL e 
 LDL. 
 LDL >160, TG >150, CT >200. 
 RISCO 
 Pancreático, hepático e 
 cardiovascular. Relacionado a 
 síndrome metabólica. 
 EXAME 
 Perfil lipídico- colesterol total, 
 HDL, LDL (calculado) e 
 triglicerídeos. 
 FÓRMULA CALCULAR LDL 
 LDL= CT - (HDL+TG/5) 
 Usada apenas quando o 
 triglicerídeo está abaixo de 
 400mg/dL. 
 CALCULAR COLESTEROL NÃO 
 HDL 
 Colesterol total - HDL= 
 CALCULAR VLDL 
 Triglicerídeos/5 
 ATEROGÊNESE- formação de 
 placa dentro do lúmen vascular, 
 inflamação crônica multifatorial, 
 em resposta a agressão do 
 endotélio, surge na infância com 
 formação de estrias gordurosas 
 que são macrófagos que 
 envolveram os lipídeos e estão 
 na parede do vaso. 
 Como mecanismo de proteção 
 aumenta o tecido matricial 
 envolta do núcleo lipíd o núcleo 
 para que não saia fácil, ou 
 podem ter linfócitos com 
 fenótipo inflamatório, reduz o 
 tecido matricial através da lise 
 de colágeno e reduz o tecido 
 matricial em uma placa 
 gordurosa, fácil de soltar. 
 FATORES DE RISCO 
 Tabagismo, diabete, dislipidemia 
 e hipertensão, agridem a parede 
 do vaso e liberam fatores 
 inflamatórios, os macrófagos 
 captam o LDL e formam placa. 
 Apo B- LDL/VLDL/IDL- medida 
 indireta de todas as partículas 
 aterogênicas presentes no 
 sangue (fração não HDL) 
 predição de risco cardiovascular. 
 Apo A1- HDL 
 Apo A- LDL ligado a Apo A 
 associado ao aumento de risco 
 cardiovascular, avalia risco em 
 indivíduos com histórico familiar 
 de doença aterosclerótica 
 prematura (infarto precoce) e 
 hipercolesterolemia familiar 
 grave. 
 CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA 
 Causas primárias- genéticas 
 Causas secundárias- estilo de 
 vida inadequado, comorbidades 
 e medicamentos. 
 PATOLOGIAS ASSOCIADAS AS 
 DISLIPIDEMIAS- insuficiência 
 renal crônica, síndrome 
 nefrótica, hepatopatia crônica, 
 diabetes tipo II, síndrome de 
 Cushing, hipotireoidismo, 
 obesidade, bulimia, anorexia, 
 tabagismo, etilismo, ingestão de 
 gorduras trans e sedentarismo. 
 MEDICAÇÕES ASSOCIADAS AO 
 COLESTEROL- diuréticos, beta 
 bloqueadores, 
 anticoncepcionais, 
 corticosteróides, anabolizantes, 
 inibidores, de protease, 
 ciclosporina, estrogênio, 
 progesterona e tibolona. 
 HDL baixo e/ou em associação 
 ao LDL e/ou triglicerídeos alto, 
 predição de risco cardiovascular, 
 síndrome metabólica. 
 CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO 
 COM O FENÓTIPO 
 FREDRICKSON 
 Baseado nos padrões de 
 lipoproteínas, elaborado para 
 hiperlipidemias primárias, não é 
 aplicado às secundárias, 
 caracteriza as anormalidades 
 das lipoproteínas, permite 
 diferenciar quando a elevação 
 de triglicerídeos é procedente de 
 fontes alimentares ou de 
 partículas ricas em triglicerídeos 
 de origem endógena. 
 A classificação tem por base a 
 separação eletroforética por 
 ultracentrifugação das frações 
 lipoproteicas, distinguindo-se em 
 6 tipos: 
 TIPO 1 
 Primária- rara, presença de 
 quilomícrons e triglicerídeos, 
 deficiência da lipase lipoproteica 
 extra hepática ou Apo CII - seu 
 cofator, hipertrigliceridemia 
 exógena >1500mg/dL, 
 Risco: pancreatite e trombose 
 venosa. 
 Secundária- disglobulinemia e 
 diabetes tipo I. 
 TIPO 2a 
 Primária- hipercolesterolemia 
 primária, poligênica, decorrente 
 da interação entre múltiplos 
 fatores genéticos e ambientais, 
 CT de 300 a 600mg/dL 
 RISCO: cardiovascular e infarto 
 do miocárdio. 
 Secundária- dieta rica em 
 colesterol, gorduras saturadas e 
 obstrução das vias biliares. 
 TIPO 2b- hipercolesterolemia 
 familiar combinada, 
 geneticamente heterogênea, 
 defeito genético no aumento da 
 produção de Apo B100, LDL ricas 
 em B100 se ligam ao endotélio 
 vascular. CT e TG variam em 250 
 a 500mg/dL. 
 Secundária: mesmo tipo da 2a 
 Tipo 3 
 Primária: acúmulo de IDL, 
 genética,mutação do gene 
 ApoE, dificuldade de transformar 
 IDL e LDL, CT e TG >300mg/dL. 
 Diminuição do LDL. 
 Risco: doença arterial 
 coronariana e infarto do 
 miocárdio. Responde melhor à 
 farmacoterapia. 
 Secundária: hipotireoidismo e 
 DM. 
 Tipo 4 
 Primária: muito comum, 
 hipertrigliceridemia isolada 
 >300mg/dL, e níveis normais de 
 CT, defeito genético, maior 
 sintese de VLDL com 
 incapacidade de metabolização. 
 Secundária: DM, gravidez, 
 síndrome nefrótica e alcoolismo. 
 Tipo 5 
 Primária: rara, genética, 
 hipertrigliceridemia >1500mg/dL, 
 aumento do TG endógeno e 
 exógeno, elevação de VLDL e 
 QM. 
 Risco: pancreatite e trombose 
 venosa. 
 Secundária: DM, síndrome 
 nefrótica, alcoolismo, mieloma 
 múltiplo e pancreatite. 
 EXAME 
 AMOSTRA: soro ou plasma 
 heparinizado. (plasma com EDTA 
 resultados 3% menores). 
 ESTABILIDADE : separar o soro o 
 mais rápido possível e 
 armazenar a 4º. 
 CT e TG podem congelar, são 
 estáveis por 7 dias no soro sob 
 refrigeração e 6 meses 
 congelados. 
 PREPARAÇÃO: jejum 12 a 14hrs. 
 INTERFERENTES: hemólise e 
 icterícia afetam a reação 
 somente se muito intensas, 
 amostras lipídicas são 
 indicativas de aumento de TG, 
 cuidar com detergentes, devido 
 a presença de ácidos graxos 
 com glicerol. 
 Estado metabólico estável: dieta 
 habitual, e peso devem ser 
 mantidos por pelo menos 2 
 semanas antes da realização do 
 exame, após qualquer doença 
 ou cirurgia geral o perfil lipídico 
 do paciente poderá estar 
 temporariamente comprometido. 
 recomenda-se aguardar pelo 
 menos 8 semanas para a 
 determinação dos lipídeos 
 sanguíneos. nenhuma atividade 
 física vigorosa deve ser feita nas 
 24hrs antes do exame. realizar as 
 dosagens sempre no mesmo 
 laboratório para evitar a 
 variabilidade analitica, evitar a 
 ingestão de álcool nas 72hrs que 
 antecedem a coleta, o 
 laboratório deve informar no 
 laudo com jejum de 12 hrs ou 
 sem jejum. 
 Quando o TG estiver acima de 
 400mg/dL uma nova coleta de 
 amostra para perfil lipídico deve 
 ser solicitada com jejum de 12 
 hrs. 
 MÉTODO: enzimático 
 colorimétrico. 
 HDL: emprega-se a medida de 
 colesterol ligado à HDL no soro. 
 baseia-se na precipitação de 
 lipoproteína contendo Apo B por 
 meio de soluções poliânidricas, 
 assim o colesterol sobrenadante 
 é dosado seguido do método 
 colorimétrico. Esses métodos 
 quantificam diretamente o CT 
 plasmático ou sérico por meio 
 de uma série de reações 
 químicas que hidrolisam 
 colesterol e oxidam o grupo 3OH 
 do colesterol, o peróxido de 
 hidrogênio é quantificado 
 emzimaticamente.

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