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Analise Funcional do Comportamento 1 Unip Psicologia

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15/06/2023
1
Análise Funcional do 
Comportamento
NP1
O que é modelo de causalidade?
Os modelos de causalidade são o conjunto de leis e descrições do objeto de estudo a ser
analisado. Eles tratam de como “causas e efeitos” estariam relacionados e onde e como “as
causas” deveriam ser procuradas. São os modelos de causalidade, portanto, que orientam a
construção de conhecimento em um sistema explicativo ou teoria.
Na análise comportamental, o modelo de causalidade utilizado é o de SELEÇÃO POR
CONSEQUÊNCIAS, que foi criado por Skinner a fim de buscar a causa do
comportamento e mostrar aos analistas aonde e como procurar essas causas.
15/06/2023
2
Origem da Seleção por Consequência
 Skinner foi inspirado pela teoria da evolução de Charles Darwin, que dizia que a evolução das
espécies ocorriam através da variação e da seleção.
 Dessa forma, Skinner chega a conclusão de que o comportamento humano funciona da mesma
forma que a evolução, dizendo que o comportamento não é imutável e que eles se transformam
através de suas variações e através da seleção que o ambiente produz sobre ele.
 Skinner vai dizer que o comportamento está sujeito a 3 níveis de variação e seleção:
“...o comportamento humano é o produto conjunto (1) das contingências de sobrevivência
responsáveis pela seleção natural das espécies (SELEÇÃO NATURAL) e (2) das contingências
de reforçamento responsáveis pelos repertórios adquiridos por seus membros
(CONDICIONAMENTO OPERANTE), incluindo (3) as contingências especiais mantidas por um
ambiente social que evoluiu. (CULTURA) ” (SKINNER, 1981/1987, p. 55)
O papel do ambiente
Temos dois:
 SELECIONADOR: As consequências ambientais selecionaram classes de respostas com certas 
características. Ou seja, em uma dada circunstância, eu tenho mais chances de agir de certa 
maneira devido à uma consequência já ocorrida anteriormente. 
 INSTANCIADOR: O ambiente irá evocar um comportamento diante de um operante já 
estabelecido.
EX: Rodrigo jogando futebol com os seus amigos
15/06/2023
3
Comportamento Verbal
 Ajuda a construir a subjetividade
 Os indivíduos conseguem se beneficiar de situações que eles não viveram e que pudessem 
acessar e conhecer o seu próprio mundo privado
Tipos de Seleção
 Filogenética: Comportamentos inatos, que não foram condicionados por nada do ambiente (Ex:
A salivação do cachorro quando vê uma comida)
Ontogenética: Envolve os comportamentos aprendidos com o ambiente, o que Skinner
caracteriza como Condicionamento Operante. Ou seja, a partir da consequência de um
comportamento, aprendemos a repetir ou não a ação, afetando sua frequência e individualizando
as pessoas. A Ontogênética é diferente entre as pessoas, pois depende do ambiente ao qual ela
foi exposta durante sua vida.
Cultural: Este nível de variação e seleção torna possível para os indivíduos de um grupo
aprenderem pela experiência do outro; produzir e acumular conhecimentos e experiências;
organizar e difundir estilos e formas de vida e organização.
15/06/2023
4
Tipos de Seleção
Dentro da Ontogenética temos dois processos importantes:
Imitação: A criança aprende um novo comportamento vendo aquilo que um adulto de referência
faz.
Ex: Pai vai cruzar a rua com a criança e espera o sinal ficar verde. Quando a criança assimilar a
situação, ela vai entender que só pode atravessar quando estiver verde. Se o pai atravessa no
vermelho, ela também irá atravessar no vermelho, mesmo que ele diga que não é o correto.
Modelagem: Processo de ensino “passo a passo” até chegar ao comportamento desejado.
Ex: Um bebê aprendendo a falar irá imitar primeiro as silabas que ouve no ambiente, como “mã” e
depois que aprende isso ele pode começar a juntar “mamã” até que ele aprende a falar frases
completas.
A tríplice contingência
Para Skinner, o comportamento acontece através da seleção por consequências, que irá ocorrer
através de 3 elementos (que ele chama de tríplice contingência):
Estímulo – Resposta – Consequência
Ex: Vejo uma comida na mesa (Estímulo) – Pego uma colher e como o que vejo (Resposta) – A
comida estava quente e queimo a língua (Consequência)
A partir da consequência, a pessoa irá aumentar ou diminuir a frequência da resposta de pegar a
comida. Nesse caso, a consequência diminuiria a frequência da resposta.
Tendo em vista essa teoria, Skinner diz que os nossos comportamentos passam sempre por esse
processo de seleção por consequências, fazendo com que alguns comportamentos sejam mais
frequentes que outros, assim como Darwin pregava sobre as características das espécies.
15/06/2023
5
A tríplice contingência
No campo de “estímulos” podemos ter dois tipos, conforme os exemplos a seguir:
 ESTÍMULO DISCRIMINATIVO: Indica a presença de um reforçador 
ESTÍMULO DELTA: é quando o reforçador não está disponível.
Exemplo: Estou na rua e vejo uma padaria, uma sorveteria e uma loja de roupa. Se eu estou com
fome de pão, a loja de roupa é um estímulo DELTA porque ela não me da acesso ao reforçador
(que no momento é o pão). Agora se eu passo na frente da padaria, ela é um estímulo
DISCRIMINATIVO porque nela eu encontro o reforçador,
AMBIENTE
Não é aquilo que nos cerca. Aquilo que nos cerca é chamado universo, sendo o ambiente a
pequena parcela desse universo que nos afeta.
EX: estou num parque e uma formiga sobe no meu pé. Meu ambiente é a formiga e não o parque,
pois é a formiga que está me afetando.
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6
Função evocativa e alteradoras de 
repertório
O ambiente pode ter duas funções:
 EVOCÁTIVA: é uma resposta imediata porém temporária do comportamento. Ou seja, uma resposta já 
existente no repertório de um organismo terá sua probabilidade de ocorrer momentaneamente 
alterada, tornando a mais ou menos provável. Aqui as respostas serão emitidas de acordo com o 
repertório já aprendido. 
Estímulos que exercem essa função: Incondicionais ou condicionais 
 ALTERAÇÃO DE REPERTÓRIO: Duradoura. O ambiente age como selecionar do repertorio e torna o 
organismo sensível a fatores ambientais que antecedem o responder. Aqui o ambiente irá alterar um 
repertório que eu já to acostumado a fazer 
EX: Reforços, punidores e operações motivadoras condicionadas. 
Operações Motivadoras
Existem dois tipos:
 Operações motivacionais estabelecedoras: É uma mudança no ambiente que vai aumentar a
efetividade e a frequência de um comportamento.
Ex: A mãe sai pra trabalhar e fica ausente no dia (mudança no ambiente). Quando ela chega do
trabalho, o filho pede colo (Comportamento). Agora, toda vez que essa mudança no ambiente
acontecer, o fato da mãe não estar no ambiente vai aumentar a frequência do comportamento de
pedir colo e quanto colo essa mãe der, mais o comportamento acontece. A mudança no ambiente
(a ausência da mãe) é a operação motivadora estabelecedora.
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7
Operações Motivadoras
Existem dois tipos:
 Operações motivacionais abolidoras: é a mudança no ambiente que reduz a eficácia e a frequência
de um comportamento
Ex: Quando a mãe da criança está em casa, ela não irá pedir o colo por conta da presença maternal
disponível. (Pensa em oferta e demanda. Se você tem muito algo, a chance de você querer aquilo
reduz e seu comportamento de ir em busca desse algo irá diminuir).
Operações Motivadoras
As operações estabelecedoras se dividem em condicionadas e incondicionadas:
Condicionada: Existe uma história de aprendizagem no decorrer na vida da pessoa.
Ex: A criança aprende que pedir colo para a mãe faz com que ela passe mais tempo com ela.
Incondicionada: Nao teve histórico de aprendizagem. É inata.
Ex: Um bebê quando está com fome irá chorar para obter alimento.
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8
Episódio emocional
É a relação entre os eventos ambientais e todas as alterações das classes de respostas.
A emoção não é apenas o que a pessoa sente, mas todas as alterações que acontecem como
resposta
EX: Comportamento de xingar, bater irá aumentar
fisiológico: iremos suar e ficar vermelho
Social: a efetividade da presença de amigos pode diminuir como reforçadorpositivo e a pessoa pode
querer se afastar
Autoconhecimento e Liberdade
Antes de tudo, é importante ressaltar que o nosso comportamento não é livre pois estamos sendo controlados pelas
diversas contingências que nos rodeiam.
Quando nosso comportamento é positivamente reforçado, sentimos que fazemos o que queremos, gostamos ou
escolhemos. Não há sentimento de coerção ou obrigatoriedade – há sentimento de liberdade. Os analistas do
comportamento tendem a favorecer a utilização de relações comportamentais de reforçamento positivo.
Se o reforçamento positivo pode gerar relatos de sentimentos de liberdade, relações comportamentais coercivas (de
punição ou reforçamento negativo) podem gerar, além do relato de outros sentimentos (ansiedade, raiva, tristeza, entre
muitos outros) uma “luta pela liberdade” – que, neste caso, nada mais é do que uma luta contra esse tipo de relação.
O clínico analítico-comportamental transforma parte de seu repertório comportamental. Pode ensinar seus clientes a
analisar seu próprio comportamento e as variáveis que o controlam. Ao fazer isso, ele estará gerando em seus clientes
autocontrole. Pessoas que exercem um alto grau de autocontrole são mais autônomas, independentes e “livres” do que
as que não o fazem.
O clínico analítico-comportamental busca ensinar e promover a liberdade. Pressupor o determinismo ajuda os clínicos
analítico-comportamentais a tornarem os seus clientes mais livres!
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Avaliação Funcional
Avaliação funcional é a identificação das relações de dependência entre as respostas de um organismo, o
contexto em que ocorrem (condições antecedentes), seus efeitos no mundo (eventos consequentes) e as
operações motivadoras em vigor. Ela é a ferramenta pela qual o clínico analítico-comportamental interpreta a
dinâmica de funcionamento do cliente, a qual o levou a procurar por terapia, e que determina a intervenção
apropriada para modificar as relações comportamentais envolvidas na queixa. Em poucas palavras, é a avaliação
funcional que permite a compreensão do caso e que norteia a tomada de decisões clínicas.
Uma avaliação funcional tem quatro objetivos:
1. identificar o comportamento-alvo e as condições ambientais que o mantém;
2. determinar a intervenção apropriada;
3. monitorar o progresso da intervenção;
4. auxiliar na medida do grau de eficácia e efetividade da intervenção.
Avaliação Funcional
A avaliação funcional de determinado comportamento pode ser dividida em cinco etapas:
1. Identificação das características do cliente em uma hierarquia de importância clínica: levantamento das informações
gerais da vida do cliente, tanto presentes quanto passadas, o que inclui a queixa clínica e os possíveis eventos
relacionados a ela.
2. Organização dessas características em princípios comportamentais: organização das informações coletadas na
primeira etapa, a partir das leis do comportamento, em que são identificadas as contingências operantes e respondentes
em vigor.
3. Planejamento da intervenção: planejamento de uma ou mais intervenções com o objetivo de modificar as relações
comportamentais identificadas na etapa anterior.
4. Implementação da intervenção: atuação clínica com o objetivo de modificar as relações comportamentais responsáveis
pela queixa do cliente, que pode envolver os mais variados processos (reforçamento diferencial, modelação, instrução).
5. Avaliação dos resultados: análise dos resultados que as intervenções produziram, o que inclui investigar se as novas
relações comportamentais se manterão no ambiente cotidiano do cliente. Se os resultados não forem satisfatórios, a
avaliação funcional deve ser reiniciada.
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Avaliação Funcional
Cabe ao clínico usar diferentes estratégias para levantar as informações necessárias para a formulação da avaliação funcional.
Elementos “suplementares” para planejar a intervenção:
O clínico deve ampliar a avaliação funcional englobando outros aspectos que favorecem o planejamento da intervenção:
Histórico de desenvolvimento do comportamento-alvo: consiste no levantamento de informações sobre o desenvolvimento do problema, o
que permite ao clínico entender a constituição da queixa e verificar as possíveis estratégias que já foram utilizadas e seus respectivos
resultados.
História de vida do cliente não diretamente relacionada à queixa: trata-se da coleta de dados (mesmo que breve) acerca da história de vida
do cliente, o que inclui seu desenvolvimento infantil, adolescência, relações familiares, relações sociais e culturais, estudo, trabalho,
hobbies. A identificação dos recursos existentes na vida do cliente pode ser útil para o planejamento da intervenção.
Todo indivíduo possui um repertório comportamental vasto em que a alteração de uma única classe de repostas pode afetar todo o sistema
em diferentes graus, sendo papel do clínico analisar os efeitos de cada mudança a curto, médio e longo prazos.

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