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ABORDAGEM SISTÊMICA DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES - DA AULA 11

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E 
 TECNOLOGIA DO PARÁ 
 DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 
 ENGENHARIA CIVIL 2022 
 _______________________________________________________________ 
 Engenharia Civil 2022 
 Ricardo Salgado Lima 
 Professor Titular Márcio Picanço 
 ABORDAGEM SISTÊMICA NAS ORGANIZAÇÕES 
 SANTARÉM- PA 
 Junho de 2023 
 Introdução: 
 Durante o período da Teoria Crítica, foram abertos diversos caminhos 
 para novos estudos, especialmente reconhecendo que as organizações 
 são afetadas pelas mudanças no ambiente externo. Isso permitiu o 
 desenvolvimento da Teoria Sistêmica, que se baseia na compreensão das 
 organizações como sistemas integrados e interdependentes. 
 Nesse contexto, é importante ressaltar a contribuição da Teoria da 
 Forma/Gestalt para a Abordagem Sistêmica. Criada por psicólogos 
 alemães na década de 1940, a Gestalt propôs que as pessoas 
 percebessem objetos e fenômenos como um todo, o que é fundamental 
 para entender as organizações como sistemas integrados e dependentes 
 um do outro. 
 Além disso, a concepção de sistemas emerge, definindo um sistema 
 como um conjunto integrado de partes inter-relacionadas com um objetivo 
 específico, compreendendo entradas, saídas, subsistemas e feedback. 
 Portanto, a visão sistêmica é uma abordagem que permite 
 compreender e analisar um sistema como um todo, em vez de apenas 
 focar em suas partes individuais. Na tomada de decisões em uma 
 organização, a visão sistêmica é crucial porque ajuda a entender as 
 interconexões e interdependências entre os diversos elementos que 
 compõem a empresa. Essa abordagem profissional permite uma 
 compreensão mais completa e abrangente das organizações, 
 possibilitando uma gestão mais eficiente e estratégica. 
 Porque a visão sistêmica é crucial na tomada de decisões em uma 
 organização? 
 Ao adotar uma visão sistêmica, os gestores conseguem enxergar a 
 organização como um sistema complexo, em que todas as partes estão 
 interligadas e influenciam umas às outras. Isso inclui os processos, os 
 departamentos, as pessoas, os recursos, as tecnologias e os clientes. Em 
 vez de tomar decisões isoladas e fragmentadas, a visão sistêmica busca 
 considerar o impacto das decisões em todos esses aspectos. 
 Existem algumas razões pelas quais a visão sistêmica é crucial na 
 tomada de decisões em uma organização: 
 1. Compreensão ampla: Ao adotar uma visão sistêmica, os gestores 
 conseguem compreender melhor como diferentes partes da organização 
 se relacionam e como as decisões podem afetar o sistema como um 
 todo. Isso evita a tomada de decisões baseadas apenas em 
 informações parciais ou isoladas. 
 2. Identificação de interdependências: A visão sistêmica permite identificar 
 as interdependências entre os diversos elementos da organização. Ao 
 compreender como uma decisão pode impactar outras áreas ou 
 processos, é possível antecipar possíveis consequências e mitigar 
 riscos. 
 3. Melhoria da eficiência e eficácia: Ao considerar o sistema como um 
 todo, a visão sistêmica ajuda a identificar oportunidades de melhoria e 
 otimização dos processos. Isso pode levar a uma maior eficiência 
 operacional e à obtenção de resultados mais eficazes. 
 4. Antecipação de mudanças e tendências: Ao adotar uma visão sistêmica, 
 os gestores podem analisar o ambiente externo e identificar tendências, 
 mudanças e desafios que possam afetar a organização. Isso permite 
 uma melhor adaptação e a tomada de decisões mais estratégicas. 
 Resumindo, a visão sistêmica na tomada de decisões ajuda os 
 gestores a considerar o todo, em vez de partes isoladas, promovendo uma 
 compreensão mais completa da organização e permitindo decisões mais 
 informadas, eficientes e estratégicas. 
 Diferença entre o ambiente geral (macroambiente) e o ambiente 
 específico (microambiente) de uma organização. 
 O ambiente geral (macroambiente) e o ambiente específico 
 (microambiente) são duas dimensões distintas do ambiente externo de 
 uma organização. Vamos diferenciá-los: 
 Ambiente Geral (Macroambiente): 
 ● · O ambiente geral refere-se a fatores amplos e abrangentes que 
 estão além do controle direto da organização. 
 ● · Esses fatores são externos à organização e influenciam seu 
 funcionamento e desempenho. 
 ● · O ambiente geral engloba forças e tendências de natureza mais 
 ampla, como fatores econômicos, políticos, sociais, tecnológicos, 
 demográficos, legais e ambientais. 
 ● · Esses fatores são geralmente de longo prazo e têm um impacto 
 mais amplo e indireto na organização. 
 ● · As mudanças no ambiente geral podem criar oportunidades ou 
 ameaças para a organização, e é importante monitorar e se adaptar a 
 essas mudanças. 
 Ambiente Específico (Microambiente): 
 ● · O ambiente específico refere-se a fatores mais próximos e 
 imediatos que têm um impacto direto na organização. 
 ● · Esses fatores incluem as partes interessadas mais próximas da 
 organização, como clientes, fornecedores, concorrentes, parceiros de 
 negócios e agências reguladoras. 
 ● · O ambiente específico é caracterizado por relações mais 
 próximas e interações mais diretas com essas partes interessadas. 
 ● · Os fatores do ambiente específico são mais imediatos e podem 
 afetar diretamente as atividades e a competitividade da organização. 
 ● · É crucial monitorar e gerenciar essas relações com as partes 
 interessadas do ambiente específico, pois elas podem influenciar o 
 sucesso e a sustentabilidade da organização. 
 Em resumo, o ambiente geral (macroambiente) inclui fatores amplos 
 e de longo prazo que estão além do controle direto da organização, 
 enquanto o ambiente específico (microambiente) envolve fatores mais 
 próximos e imediatos que têm um impacto direto na organização. Ambos 
 os ambientes são importantes para entender o contexto em que a 
 organização opera e para tomar decisões estratégicas eficazes. 
 Como as organizações podem se adaptar ao ambiente ou influenciá-lo 
 em face da incerteza e imprevisibilidade? 
 As organizações podem adotar várias estratégias para se adaptar ao 
 ambiente e influenciá-lo, mesmo em face da incerteza e imprevisibilidade. 
 Aqui estão algumas abordagens que podem ser úteis: 
 1. Monitoramento contínuo: As organizações devem estar atentas às 
 mudanças no ambiente externo e monitorar constantemente as 
 tendências, os avanços tecnológicos, as mudanças regulatórias e outras 
 variáveis relevantes. Isso permite uma compreensão mais atualizada do 
 ambiente e ajuda a prever possíveis impactos e oportunidades. 
 2. Flexibilidade e agilidade: As organizações devem ser ágeis e flexíveis 
 para se adaptarem rapidamente às mudanças do ambiente. Isso inclui a 
 capacidade de ajustar estratégias, processos e operações de acordo 
 com as condições em evolução. A agilidade organizacional permite uma 
 resposta rápida e eficaz a situações imprevisíveis. 
 3. Inovação e busca de oportunidades: Em vez de apenas reagir às 
 mudanças, as organizações podem se destacar buscando ativamente 
 oportunidades e criando inovações. Isso envolve a busca constante por 
 novas soluções, o desenvolvimento de novos produtos e serviços e a 
 exploração de nichos de mercadonão atendidos. A inovação permite 
 que as organizações se posicionem de forma mais competitiva e 
 influenciam o ambiente por meio de novas ofertas. 
 4. Parcerias e colaborações: Em um ambiente incerto, as organizações 
 podem se beneficiar ao estabelecer parcerias estratégicas e 
 colaborações com outras entidades. Isso pode ajudar a compartilhar 
 recursos, conhecimentos e expertise, além de fortalecer a capacidade 
 coletiva de adaptação e influência no ambiente. 
 5. Aprendizado e capacitação: As organizações devem promover uma 
 cultura de aprendizado contínuo e capacitação de seus colaboradores. 
 Isso envolve o desenvolvimento de habilidades adaptativas, a promoção 
 da criatividade e da resolução de problemas, e a criação de um 
 ambiente que valorize a inovação e a busca constante por melhorias. 
 6. Antecipação e planejamento estratégico: Embora a incerteza e a 
 imprevisibilidade sejam desafiadoras, as organizações podem se 
 preparar melhor por meio do planejamento estratégico e da análise de 
 cenários. Ao antecipar diferentes possibilidades e desenvolver planos 
 alternativos, as organizações estarão mais bem preparadas para 
 enfrentar as mudanças e tomar decisões informadas. 
 Lembrando que, apesar de todas essas estratégias, é importante 
 reconhecer que nem todas as variáveis do ambiente estão sob controle da 
 organização. Em alguns casos, a adaptação pode envolver aceitar e lidar 
 com a incerteza e a imprevisibilidade de maneira eficaz, ajustando-se 
 conforme necessário. 
 REFERÊNCIAS: 
 MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teorias Gerais da Administração: da revolução urbana 
 à digital. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
 CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos Novos Tempos. 1.ed. São Paulo: Campus, 
 2014. 
 CHIAVENATO, Idalberto Gestão de pessoas. O novo papel dos recursos humanos nas 
 organizações. 4. ed. Barueri, SP : Manole, 2014. 
 DRAGO, Pedro Anibal. Artigo: Teoria crítica e teoria das organizações. Revista de 
 administração de empresas. São Paulo, ano 2002. 
 MOTTA, Fernando C. Prestes. Teoria das Organizações: evolução e crítica – 2º ed. São 
 Paulo: Pioneira Thompson Learning, 1945. 
 GOULART, I. B. (Org.). Psicologia Organizacional e do Trabalho: teoria, pesquisa e temas 
 correlatos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. 
 GRAMIGNA, M. R. Modelo de Competências e Gestão de Talentos. São Paulo: Makron 
 Books, 2007. 
 ZARIFIAN, P. O Modelo da Competência: trajetória histórica, desafios atuais e propostas. 
 São Paulo: Senac, 2003. 
 FREITAS, Maria Ester de; GATI, Ana Maria. Ambiente e Desempenho Organizacional. São 
 Paulo: Editora FGV, 2015.

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