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RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com o auxílio de um termo-higrômetro, mediu-se a umidade relativa (66%) e a temperatura (22,7ºC) do ar que percorreu a tubulação. Na carta psicrométrica, com os dados de UR e T obtidos, achou-se a razão de umidade (0,0108) e o volume específico (0,850m³/kgA.s). Desta forma, a massa específica do ar foi encontrada utilizando a seguinte equação:
Onde: y = razão de umidade;
 = volume específico;
 = massa específica do ar
Assim:
Com a massa específica do ar, pôde-se então calcular: a velocidade máxima do ar na tubulação, a vazão volumétrica e a vazão mássica. Tanto as velocidades quanto as vazões são dependentes do nível no soprador. O tubo de Pitot estava localizado no centro da tubulação. Os dados foram reunidos na tabela 1.
	Nível no Soprador
	L (m)
	H (m)
	v (m/s)
	V (m³/s)
	V* (kg/s)
	7
	0,80
	0,0207
	16,370
	3,542
	2,978
	6
	0,73
	0,0189
	15,637
	3,383
	2,845
	5
	0,60
	0,0155
	14,177
	3,067
	2,579
	4
	0,37
	0,0096
	11,133
	2,409
	2,026
	3
	0,20
	0,0052
	8,185
	1,771
	1,489
	2
	0,09
	0,0023
	5,491
	1,188
	0,999
	1
	0,05
	0,0013
	4,092
	0,885
	0,745
	0
	0,00
	0,0000
	0
	0
	0
Tabela 1 - Velocidade e vazão do ar na tubulação usando tubo de Pitot
Na finalidade de comparar a velocidade do ar na tubulação obtida pelo uso do Tubo de Pito, mediu-se esta mesma velocidade com um anemômetro. Essa velocidade obtida no anemômetro foi considerada a velocidade real do ar. Os dados foram reunidos na tabela 2.
	Anemômetro
	Tubo de Pitot
	Desvio Relativo
	 Velocidade (m/s)
	%
	11,500
	16,370
	42,346
Tabela 2 - Velocidade do anemômetro e o desvio Relativo
Apenas um dado de velocidade (com nível 7 no soprador) foi lido no anemômetro. Mesmo assim, o alto desvio relativo obtido pode ser explicado com erros na leitura de velocidade no próprio anemômetro (dita real), onde houve perda de vazão de ar não computada e consequentemente um decréscimo na velocidade do ar. 
O gráfico 1, com velocidade plotada em escala logarítmica, mostra a relação entre a deflexão manométrica e a velocidade do ar, ambos diretamente proporcionais e dependentes do nível no soprador.
Gráfico 1 - Dependência entre a deflexão manométrica e a velocidade do ar 
CONCLUSÃO
O alto desvio relativo obtido na velocidade no tubo de pitot e no anemômetro é explicado por uma falta de vazão não computada no momento da leitura no anemômetro, o que prejudicou a comparação com a velocidade obtida no tubo de pitot. O tubo de pitot é um dos vários medidores de vazão existentes e seu uso adequado fornece valores bem aproximados do valor real.
0.8	0.73000000000000009	0.60000000000000009	0.37000000000000005	0.2	9.0000000000000011E-2	0.05	1.2140443621086	732	1.1941607986729292	1.151574993804523	1.0466002306461988	0.91301436644469192	0.73962062333236378	0.61198437078071066	Deflexão Manométrica (m)
Log Velocidade (m/s)

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