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Disciplina: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO AV Aluno: JOICE SILVA DOS SANTOS LOPES 201808318129 Professor: JOSE MACHADO CARREGOSA Turma: 9001 ARA2112_AV_201808318129 (AG) 03/05/2023 16:31:00 (F) Avaliação: 9,00 pts Nota SIA: 10,00 pts EM2120306 - DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 1. Ref.: 5435568 Pontos: 1,00 / 1,00 São formas de convenção de arbitragem: A convenção compromissória e o compromisso arbitral. O juízo arbitral e o compromisso arbitral. A cláusula compromissória e o juízo arbitral. A cláusula compromissória e o compromisso arbitral. A cláusula arbitral e o juízo arbitral. 2. Ref.: 5435415 Pontos: 1,00 / 1,00 Arnaldo, cidadão brasileiro, falece em Roma, Itália, local onde residia e tinha domicílio. Em seu testamento, �rmado em sua residência poucos dias antes de sua morte, Arnaldo, que não tinha herdeiros naturais, deixou um imóvel localizado na Avenida Atlântica, na cidade do Rio de Janeiro, para a neta de sua enfermeira, que vive no Brasil. Inconformada com a partilha, Fernanda, sobrinha-neta do falecido, que há dois anos vivia de favor no referido imóvel, questiona no Judiciário brasileiro a validade do testamento. Alega, em síntese, que, embora obedecesse a todas as formalidades previstas na lei italiana, o ato não seguiu todas as formalidades preconizadas pela lei brasileira. Com base na hipótese acima aventada, assinale a alternativa correta. Fernanda tem razão em questionar a validade do testamento, pois a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro veda a partilha de bens imóveis situados no Brasil por ato testamentário �rmado no exterior. O questionamento de Fernanda não será apreciado, pois a jurisdição da Justiça brasileira é de�nida com base na nacionalidade do falecido. O questionamento de Fernanda não será apreciado, pois a Justiça brasileira não possui jurisdição para partilhar o imóvel da Avenida Atlantica, já que o falecido não residia no Brasil. O questionamento de Fernanda não será apreciado, pois a Justiça brasileira não possui jurisdição para partilhar o imóvel da Avenida Atlantica, já que Arnaldo faleceu na Itália. Fernanda não tem razão em questionar a validade do testamento, pois o ato testamentário se rege, quanto à forma, pela lei do local onde foi celebrado (locus regit actum). EM2120314 - INTRODUÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 3. Ref.: 5436344 Pontos: 1,00 / 1,00 As regras imperativas (jus cogens) são normas que impõem aos Estados obrigações objetivas, que prevalecem sobre quaisquer outras. Nesse sentido, é correto a�rmar que tais normas: Só podem ser revogadas por voto da maioria quali�cada da Câmara dos Deputados. São reconhecidas pela comunidade internacional como aplicáveis a todos os Estados, da qual nenhuma derrogação é permitida. javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 5435568.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 5435415.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 5436344.'); Não guardam qualquer relação com o conceito de obrigações erga omnes. Só podem ser derrogadas por costume internacional. Não podem ser revogadas por normas positivas de direito internacional. 4. Ref.: 5436364 Pontos: 1,00 / 1,00 Assinale a opção correta relativamente à fundamentação, às fontes e às características do direito internacional público: A corrente voluntarista considera que a obrigatoriedade do direito internacional deve basear-se no consentimento dos cidadãos. O Estatuto da CIJ estabelece que as decisões proferidas pelas organizações devem basear-se no consentimento dos cidadãos. O consentimento perceptivo da corrente objetivista signi�ca que a normatividade jurídica do direito internacional nasce da pura vontade dos Estados. Admite-se a escusa de obrigatoriedade de um costume internacional se o Estado provar de forma efetiva que se opôs ao seu conteúdo desde a sua formação. Não há previsão expressa de princípios gerais do direito internacional no Estatuto da CIJ. EM2120315 - FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 5. Ref.: 5436427 Pontos: 1,00 / 1,00 Acerca da teoria das fontes no Direito Internacional Público, é correto a�rmar sobre a Declaração Universal dos Direitos do Homem, elaborada pela Organização das Nações Unidas (ONU) que: É classi�cada como fonte codi�cada do Direito Internacional e, portanto, está prevista no Estatuto da Corte Internacional de Justiça como ato de organização internacional. É classi�cada como fonte codi�cada, pois foi construída mediante tratado internacional na forma da Convenção de Viena de 1969. É classi�ca como fonte não codi�cada do Direito Internacional, pois oriunda das resoluções dos Organismos Internacionais, no caso, da Assembleia Geral das Nações Unidas. É classi�cada como fonte não codi�cada, uma vez que oriunda do costume internacional fundado na dignidade da pessoa humana após a Revolução Francesa de 1789. É classi�cada como fonte codi�cada, pois foi introduzida nos tratados internacionais, bem como nas constituições das democracias ocidentais. EM2120316 - SUJEITO DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 6. Ref.: 5436486 Pontos: 1,00 / 1,00 Em qualquer ordem jurídica, a violação de uma norma gera consequências legais e principalmente na ordem jurídica internacional, em que o Estado, em virtude de sua soberania, determina livremente suas decisões e vai de encontro à mesma liberdade dos outros Estados. A responsabilidade internacional aparece como um mecanismo regulador essencial e necessário de suas relações mútuas. Com relação a esse assunto, identi�que as a�rmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F): ( ) Em uma visita-surpresa ao Iraque, no �nal de seu mandato, o então presidente dos EUA, George W. Bush, foi agredido por um jornalista iraquiano, que atirou seus sapatos contra ele. Trata-se de ato gerador da responsabilidade internacional do Iraque. javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 5436364.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 5436427.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 5436486.'); ( ) O grupo separatista basco ETA (Pátria Basca e Liberdade) é considerado responsável por vários atos terroristas, como o atentado no aeroporto de Barajas (Madri) em dezembro de 2006, que matou duas pessoas, sendo uma das vítimas dos atentados membro do governo francês. O assassinato mencionado provoca a responsabilidade internacional da Espanha em relação à França. ( ) O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, violou a soberania do Equador quando bombardeou por via aérea núcleos das FARC em território equatoriano, ocasionando a responsabilidade internacional da Colômbia. ( ) Por ocasião dos ataques terroristas ocorridos em Mumbai, na Índia, no ano de 2008, as principais suspeitas de autoria recaíram sobre a agência nacional de inteligência do Paquistão (ISS). Se as suspeitas tivessem sido con�rmadas, o governo da Índia estaria legitimado pelo direito internacional para sancionar militarmente o Paquistão. ( ) Após a tomada da embaixada norte-americana em Teerã por estudantes iranianos, no �nal da década de 80, e da inércia do governo iraniano, os EUA declararam embargo e boicote total contra o regime de Khomeini. O embargo (proibição de vender) e o boicote (proibição de comprar) econômicos impostos de um país a outro são atos que violam o direito internacional, independentemente da existência de acordos econômicos entre os Estados. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. V - F - F - V - V. F - F - V - F - F. V - V -V - V - F. F - F - F - F - V. F - V - V - V - V 7. Ref.: 5436492 Pontos: 1,00 / 1,00 A respeito da responsabilização internacional do Estado, julgue os itens a seguir. I Para que a responsabilidade internacional do Estado seja arguida, basta a presença de fato considerado ilícito, sendo despicienda a veri�cação do nexo causal. I O Estado não será responsabilizado internacionalmente por ato abusivo ou arbitrário praticado exclusivamente por seus agentes ou funcionários. III O Estado poderáser responsabilizado pela conduta de particulares se falhar em prevenir ou em responder adequadamente pelo desaparecimento de pessoas. Assinale a opção correta. Apenas os itens I e II estão certos. Apenas o item III está certo. Apenas os itens II e III estão certos. Apenas o item I está certo. Apenas o item II está certo. EM2120317 - CONTRATOS, COMÉRCIO E GUERRA NO DIREITO INTERNACIONAL 8. Ref.: 5436521 Pontos: 1,00 / 1,00 Assinale a opção correta no que concerne ao GATT e à OMC. javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 5436492.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 5436521.'); O Conselho Geral é o órgão da OMC incumbido da resolução de disputas e mecanismos de revisão de política comercial. Dotado de função análoga à judiciária, esse conselho vale-se, comumente, de mecanismos de composição extrajudicial, como a arbitragem. A cláusula de habilitação, um dos princípios do GATT, estabelece que todo e qualquer favorecimento alfandegário oferecido a uma nação deve ser extensível às demais. O sistema de solução de controvérsias da OMC conta com apenas três fases: formulação de consultas pelos Estados envolvidos, constituição de grupo especial e prolação de decisão. A OMC, fórum permanente de negociação para a solução de controvérsias quanto às práticas desleais e de combate a medidas arbitrárias de comércio exterior, foi criado pelo Acordo de Tóquio, de 1985, e está vinculado ao Fundo Monetário Internacional. O GATT foi promulgado em 1970 com a �nalidade de expandir o comércio internacional e reduzir os direitos alfandegários, por intermédio de contingenciamentos, acordos preferenciais e barreiras pecuniárias 9. Ref.: 5436618 Pontos: 0,00 / 1,00 Na guerra contra o terror, Sugere-se aos Estados criminalizar qualquer tipo de apoio a grupos terroristas, nos termos da Resolução nº 1373, de 2001, do Conselho de Segurança da ONU. Tem aplicação o Art. 51 da Carta da ONU, conforme previsto na Resolução nº 1368, de 2001, de seu Conselho de Segurança. Os atos terroristas são permitidos em situação de guerra. Denomina-se "combatente ilegal" aquele que, a despeito de coberto pelas Convenções de Genebra de 1949 e por seus protocolos em sua atuação bélica, não carrega sua arma abertamente. "Combatentes ilegais" têm estatuto normativo próprio. EM2120319 - PROC. CIVIL INTER. E O DIREITO DE FAMÍLIA NO DIPRIV. 10. Ref.: 7710600 Pontos: 1,00 / 1,00 (TRF- 2a Região/2017 - Adaptada) Imagine que uma mesma demanda foi proposta no Brasil e em outro país, inexistindo Tratado com o país estrangeiro. Nesta hipótese, assinale a opção correta. Se uma sentença brasileira decidir determinada questão que também tenha sido decidida por sentença estrangeira, será sempre a sentença brasileira a que produzirá efeitos no Brasil. A ação intentada no estrangeiro não impede que a mesma questão seja submetida a juiz brasileiro nem produz litispendência. A litispendência internacional pode ser conhecida de ofício e impede que o juiz brasileiro dê curso à ação intentada no Brasil se a questão já estiver submetida a juiz estrangeiro. Em tema afeto à soberania, os Estados estrangeiros estão impedidos de conhecer demandas que versem sobre causas situadas no território de outras soberanias, sob pena de responsabilização internacional. A litispendência internacional não pode ser conhecida de ofício e deve ser arguida. Arguida, ela impede que o juiz brasileiro dê curso à ação intentada no Brasil se a questão já tiver sido submetida a juiz estrangeiro. javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 5436618.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7710600.');
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