Buscar

Biossegurança - Introdução e Riscos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Introdução e Classificação de Risco
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
BIOSSEGURANÇA – INTRODUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
É o “conjunto de procedimentos, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos 
voltados para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades 
de prestação de serviços (laboratório de análises clínicas), pesquisas, produção e ensino, 
visando à saúde humana, à preservação do meio ambiente e à qualidade dos resultados”.
Diferença entre perigo, risco e acidente
• Perigo: possibilidade de causar danos.
Exemplo: presença, em um laboratório de análises clínicas, de amostra biológica ou 
potencialmente contaminada com bactérias, vírus etc.
• Risco: probabilidade de concretização do perigo.
Exemplo: probabilidade de, ao coletar uma amostra potencialmente contaminada, o pro-
fissional furar seu dedo com a agulha que utilizou no procedimento.
• Acidente: concretização desse risco.
Exemplo: o profissional furou seu dedo com a agulha que utilizou para coletar uma amos-
tra potencialmente contaminada. 
Riscos ergonômicos ou psicossociais
Engloba a organização e gestão do trabalho.
Exemplos: utilização de equipamentos, máquinas e mobiliário inadequados que levam 
à postura e a posições inadequadas, locais adaptados com más condições de iluminação e 
ventilação, ao ritmo de trabalho excessivo, a relações de trabalho autoritárias, entre outros.
Riscos físicos
São as diversas formas de energia a que possam estar expostas os trabalhadores, tais 
como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperatura externas, radiações etc.
5m
2www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Introdução e Classificação de Risco
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Riscos químicos
São as substâncias, os compostos ou produtos químicos a que o trabalhador é exposto 
e que podem penetrar no organismo pela via respiratória serem absorvidos pela pele ou 
mesmo por ingestão.
Exemplos: poeiras, névoas, vapores, gases etc. 
Risco ocupacional
Probabilidade de ocorrerem acidentes ou agravos à saúde ou à vida do trabalhador, 
decorrentes de condições inadequadas durante suas atividades no trabalho.
Exemplo: trabalhar com material insuficiente.
Risco de acidentes
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo e possa afetar sua inte-
gridade, seu bem-estar físico e moral.
Exemplo: operar máquinas e equipamentos sem proteção ou de forma errada, reenca-
par agulhas.
Risco biológico
A probabilidade de ocorrerem danos ou agravos à saúde humana, animal ou ao meio 
ambiente decorrentes da exposição a agentes ou materiais considerados perigosos do ponto 
de vista biológico, como bactérias, fungos, vírus, parasitas e todos os agentes infecciosos 
potenciais manuseados nos laboratórios. Os agentes biológicos são classificados conforme 
o risco que oferecem em Classes de Risco de 1 a 4.
ATENÇÃO
É importante lembrar que o risco biológico afeta o ser humano, os animais e o meio 
ambiente. 
10m
15m
3www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Introdução e Classificação de Risco
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Classificação de Risco Biológico
As classes aumentam de acordo com a periculosidade ou de acordo com a capacidade 
que o agente biológico tem de oferecer risco individual, risco para a comunidade e assim 
por diante.
Classificação Definição Exemplos
Classe de risco 1
Baixo risco individual para o 
trabalhador e para a coleti-
vidade, com baixa probabi-
lidade de causar doença ao 
ser humano.
Muitos deles já estão presentes em 
nossa microbiota natural:
Bacillus subtilis, Bacillus polimyxa, 
Lactobacillus sp., Lactococcus 
spp., Saccharomyces e cepas não 
patogênicas de E. coli. 
Classe de risco 2
Risco individual moderado 
para o trabalhador e com 
baixa probabilidade de disse-
minação para a coletividade. 
Podem causar doenças ao 
ser humano, para as quais 
existem meios eficazes de 
profilaxia ou tratamento.
Bactérias: Clostridium tetani 
(tétano), Helicobacter pylori (gas-
trite), Klebsiella pneumoniae (sem 
mutações, não entra a KPC), Lep-
tospira Interrogans, Mycobacterium 
leprae (lepra), Neisseria gonorrho-
eae (gonorreia), Neisseria menin-
gitidis (meningite), Salmonella spp 
(infecções intestinais), Staphylo-
coccus aureus, Streptococcus spp, 
Treponema pallidum (bactéria cau-
sadora da sífilis) e Vibrio cholerae.
Vírus: hepatite virais (A a E), 
Dengue tipos 1-4, Chikungunya, 
Zika, Herpes simplex (vírus tipos 
1 e 2), Epstein Barr, Influenza 
tipos A, B e C, Papiloma humano, 
Sarampo, Rubéola, Caxumba, 
Citomegalovírus e Rotavírus. 
Parasitas: Ascaris lumbricoides, 
Entamoeba histolytica, Giardia spp, 
Leishmania spp (de todas as clas-
ses), Plasmodium spp (de todas 
as classes), Schistosoma mansoni, 
Taenia saginata, Taenia solium, 
Toxoplasma gondii, Trypanosoma 
cruzi etc.
Quase todos os fungos.
20m
25m
4www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
Biossegurança – Introdução e Classificação de Risco
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Classe de risco 3
Risco individual elevado para 
o trabalhador e com proba-
bilidade de disseminação 
para a coletividade. Podem 
causar doenças e infecções 
graves ao ser humano, para 
as quais nem sempre exis-
tem meios eficazes de profi-
laxia, tratamento ou cura.
Bacillus anthracis, Clostridium 
botulinum (botulismo), Mycobacte-
rium tuberculosis, Yersinia pestis, 
HIV — Vírus da Imunodeficiência 
Humana, Vírus Linfotrópicos das 
células T humana (HTLV-1 e HTLV-
2), Vírus da Raiva e Vírus da Febre 
Amarela.
Obs.: o vírus SARS-CoV-2 e toda 
a família coronaviridae se encai-
xam nessa classe. 
Anteriormente, no início da pan-
demia de Covid-19, esse vírus foi 
enquadrado na classe de risco 
2, com base na NR-32. Ela esta-
belece que qualquer vírus identi-
ficado, que ainda não se possui 
conhecimento suficiente acerca do 
potencial de disseminação dele, 
deve ser inicialmente classificado 
como classe de risco 2. A partir 
do momento em que haja mais 
estudos sobre seu potencial de 
infecção e são observadas suas 
consequências, ele recebe uma 
classificação mais apropriada.
ATENÇÃO
A bactéria E. coli faz parte da microbiota natural do intestino do ser humano. Devido ao uso 
desenfreado de antibióticos, muitas mutações genéticas ocorreram fazendo com que a E. 
coli se tornasse resistente à maior parte das classes de antibióticos usados para tratá-la. 
As cepas que já sofreram mutações são chamadas de cepas patogênicas.
A E. coli não patogênica faz parte da classe de risco 1 e a E. coli patogênica da classe 
de risco 2.
30m
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Adriana Luiza Pessoa Marangon. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
1www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Classificação de Risco e Niveis de Biossegurança
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
BIOSSEGURANÇA – CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E NIVEIS DE 
BIOSSEGURANÇA
RELEMBRANDO
A Classe de risco se refere a determinado microrganismo e ao seu risco de contaminação 
individual e disseminação para a coletividade, chance de causar doenças na pessoa que 
foi contaminada e ao manejo e tratamento da doença causada por ele.
• Classe de risco 1: classe dos microorganismos que não são capazes de causar doenças 
graves no ser humano. Não há risco elevado de infecção do trabalhador e a probabi-
lidadede disseminação para a coletividade é baixa. As doenças causadas por esses 
microorganismos são de fácil tratamento. Muitos desses microrganismos fazem parte 
da microbiota natural do ser humano (lactobacillus e E. coli não patogênicas, que não 
sofreram mutações genéticas e não têm resistência à grande parte dos antibióticos).
• Classe de risco 2: classe de microorganismos com risco individual de contaminação 
do trabalhador e baixa probabilidade de disseminação para a coletividade. As doen-
ças causadas por esses microrganismos apresentam profilaxia e tratamento eficaz. 
Nessa classe estão enquadradas várias classes de bactérias, a maioria das classes de 
parasitas causadores de doenças em seres humanos e várias classes de vírus (cito-
megalovírus, rotavírus, dengue de todos os tipos, chikungunya, zika etc.)
• Classe de risco 3: classe de microorganismos com risco individual elevado para o tra-
balhador e risco moderado de disseminação para a coletividade. As doenças causadas 
por esses microorganismos são infecções relativamente graves e nem todas apresen-
tam profilaxia e tratamento eficaz. Essa classe engloba o vírus SARS-CoV-2, causador 
da Covid-19, e todos os vírus pertencentes à família coronaviridae. Outros exemplos 
são HIV tipos 1 e 2, HTLV tipos 1 e 2, Bacillus anthracis, Clostridium botulinum, Vírus 
da Raiva, Vírus da Febre Amarela, Mycobacterium tuberculosis etc. 
5m
2www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Classificação de Risco e Niveis de Biossegurança
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Classe de risco 2
Caxumba, Citomegalovírus e 
Rotavírus.
Parasitas: Ascaris lumbricoides, 
Entamoeba histolytica, Giardia 
spp, Leishmania spp, Plasmo-
dium spp, Schistosoma mansoni, 
Taenia saginata, Taenia solium, 
Toxoplasma gondii, Trypanosoma 
cruzi etc.
Quase todos os fungos.
Classe de risco 3
Risco individual elevado para 
o trabalhador e com probabi-
lidade de disseminação para 
a coletividade. Podem causar 
doenças e infecções graves 
ao ser humano, para as quais 
nem sempre existem meios 
eficazes de profilaxia, trata-
mento ou cura.
Bacillus anthracis, Clostridium 
botulinum, Mycobacterium 
tuberculosis, Yersinia pestis, 
HIV — Vírus da Imunodeficiên-
cia Humana, Vírus Linfotrópicos 
das células T humana (HTLV-1 e 
HTLV-2), Vírus da Raiva e Vírus 
da Febre Amarela.
Classe de risco 4
Risco individual elevado para 
o trabalhador e com proba-
bilidade elevada de dissemi-
nação para a coletividade. 
Apresentam grande poder 
de transmissibilidade de um 
indivíduo a outro. Podem 
causar doenças graves ao 
ser humano, para as quais 
não existem meios eficazes 
de profilaxia ou tratamento.
Vírus Ebola, Vírus da Febre 
Hemorrágica, Vírus da Aftosa 
com seus diversos tipos e varian-
tes e Vírus da Varíola.
Resumo das classes de risco
Classe de risco
Risco individual para 
o trabalhador
Risco de disseminação 
para a coletividade
Meios eficazes de profila-
xia ou tratamento
1 Baixo Baixo Existem, mas nem sempre são necessários.
2 Moderado Limitado Existem.
3 Elevado Moderado Nem sempre existem.
4 Elevado Elevado Não existem.
10m
3www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Classificação de Risco e Niveis de Biossegurança
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Níveis de Biossegurança
Baseado nas classes de risco, temos os níveis de biossegurança. Eles:
• consistem na combinação de práticas e técnicas de laboratório, equipamentos de pro-
teção de segurança e instalações laboratoriais;
• definem a contenção necessária (bancadas, piso, cabine biológica, EPIs e EPCs, 
ambiente paramentado etc.) ao trabalho com agentes biológicos, de forma segura para 
os seres humanos, os animais e o ambiente. Geralmente o NB é proporcional à classe 
de risco do agente;
• o NB de um laboratório é definido a partir de uma avaliação dos riscos em função dos 
agentes que são manipulados e das atividades que são realizadas, podendo ser clas-
sificado em NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4. 
Nível de Biossegurança 1
• O nível de biossegurança 1 representa um nível básico de contenção que se baseia 
nas práticas padrões de microbiologia sem uma indicação de barreiras primárias ou 
secundárias específicas, com exceção de uma pia para a higienização das mãos e dos 
EPIs e EPCs.
• As práticas, o equipamento de segurança e o projeto das instalações são apropria-
dos para o treinamento educacional secundário ou para o treinamento de técnicos e 
de professores de técnicas laboratoriais. Este conjunto também é utilizado em outros 
laboratórios onde o trabalho com cepas definidas e caracterizadas de microrganismos 
viáveis e conhecidos por não causarem doenças em homens adultos e sadios é rea-
lizado. O Bacillus subtilis, o Naegieria gruberi, o vírus da hepatite canina infecciosa e 
organismos livres sob as Diretrizes do NIH de DNA Recombinantes são exemplos de 
microrganismos que preenchem todos estes requisitos descritos acima.
• Muitos agentes que geralmente não estão associados a processos patológicos em 
homens são, entretanto, patógenos oportunos e que podem causar uma infecção 
em jovens, idosos e indivíduos imunossupressivos ou imunodeprimidos. As cepas de 
vacina que tenham passado por múltiplas passagens in vivo não deverão ser conside-
radas não virulentas simplesmente por serem cepas de vacinas.
15m
4www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Classificação de Risco e Niveis de Biossegurança
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Nível de Biossegurança 2
• Nível de segurança onde a maioria dos laboratórios está inserida.
• As práticas, os equipamentos, o projeto e a construção são aplicáveis aos laboratórios 
clínicos, de diagnóstico, laboratórios-escolas e outros laboratórios onde o trabalho é 
realizado com um maior espectro de agentes nativos de risco moderado presentes na 
comunidade e que estejam associados a uma patologia humana de gravidade variável. 
Com boas técnicas de microbiologia, esses agentes podem ser usados de maneira 
segura em atividades conduzidas sobre uma bancada aberta, uma vez que o potencial 
para a produção de borrifos e aerossóis é baixo. O vírus da hepatite B, o HIV, a Salmo-
nella spp. e Toxoplasma spp. são exemplos de microrganismos designados para este 
nível de contenção. O nível de biossegurança 2 é adequado para qualquer trabalho 
que envolva sangue humano, líquidos corporais, tecidos ou linhas de células humanas 
primárias onde a presença de um agente infeccioso pode ser desconhecida. 
ATENÇÃO
É importante lembrar que um microorganismo de classe de risco 3, não necessariamente 
deve ser manipulado apenas em um laboratório de nível de biossegurança 3. A maioria é 
manipulada em um laboratório de nível de biossegurança 2.
• Embora os organismos rotineiramente manipulados em um nível de biossegurança 2 
não sejam transmitidos por meio de aerossóis, os procedimentos envolvendo um alto 
potencial para a produção de salpicos ou aerossóis que possam aumentar o risco de 
exposição destes funcionários devem ser conduzidos com um equipamento de conten-
ção primária ou com dispositivos como a Cabine de Segurança Biológica (CSB) ou os 
copos de segurança da centrífuga. Outras barreiras primárias, como os escudos para 
borrifos, a proteção facial, os aventais e as luvas, devem ser utilizadas.
• As barreiras secundárias, como pias para higienização das mãos e instalações para 
descontaminação de lixo, devem existir com o objetivo de reduzir a contaminação 
potencial do meio ambiente.
20m
5www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Classificação de Risco e Niveis de Biossegurança
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Obs.: barreiras primárias são todos os EPIs (equipamentos de proteção individual)e EPCs 
(equipamentos de proteção coletiva) que podem ser utilizados no serviço em labora-
tório ou de saúde. As barreiras secundárias estão relacionadas ao local e à estrutura 
(bancada, piso e instalações). 
Nível de Biossegurança 3
• As práticas, o equipamento de segurança, o planejamento e a construção das depen-
dências são aplicáveis para laboratórios clínicos, de diagnóstico, laboratório-escola, 
de pesquisa ou de produções. Nesses locais realiza-se o trabalho com agentes nativos 
ou exóticos que possuam um potencial de transmissão via respiratória e que possam 
causar infecções sérias e potencialmente fatais. O Mycobacterium tuberculosis, o 
vírus da encefalite de St. Louis, Coxiella burnetii e a SARS-CoV-2 são exemplos de 
microrganismos determinados para este nível. Os riscos primários causados aos tra-
balhadores que lidam com estes agentes incluem a auto inoculação, a ingestão e a 
exposição aos aerossóis infecciosos.
• No nível de biossegurança 3, enfatizam-se mais as barreiras primárias e secundárias 
para protegerem os funcionários de áreas contíguas, a comunidade e o meio ambiente 
contra a exposição aos aerossóis potencialmente infecciosos. Por exemplo, todas as 
manipulações laboratoriais deverão ser realizadas em uma cabine de segurança bio-
lógica (CSB) ou em outro equipamento de contenção, como uma câmara hermética de 
geração de aerossóis. As barreiras secundárias para este nível incluem o acesso con-
trolado ao laboratório e sistemas de ventilação que minimizam a liberação de aerossóis 
infecciosos do laboratório.
25m
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Adriana Luiza Pessoa Marangon. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
1www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Boas Práticas, EPIS e EPCS
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
BIOSSEGURANÇA – BOAS PRÁTICAS, EPIS E EPCS
Nível de Biossegurança 4
• As práticas, o equipamento de segurança, o planejamento e a construção das depen-
dências são aplicáveis para trabalhos que envolvam agentes exóticos perigosos que 
representam um alto risco por provocarem doenças fatais em indivíduos. Estes agen-
tes podem ser transmitidos via aerossóis e, até o momento, não há nenhuma vacina 
ou terapia disponível. Os agentes que possuem uma relação antigênica próxima ou 
idêntica a dos agentes do nível de biossegurança 4 também deverão ser manuseados 
neste nível. Quando possuímos dados suficientes, o trabalho com esses agentes deve 
continuar neste nível ou em um nível inferior. Os vírus como Marburg ou vírus da febre 
hemorrágica Crimeia — Congo são manipulados no nível de biossegurança 4.
• Os riscos primários aos trabalhadores que manuseiam agentes do nível de biosse-
gurança 4 incluem a exposição respiratória aos aerossóis infecciosos; exposição da 
membrana mucosa e/ou da pele lesionada às gotículas infecciosas e a auto inoculação. 
Todas as manipulações de materiais de diagnóstico potencialmente infeccioso, subs-
tâncias isoladas e animais naturalmente ou experimentalmente infectados apresentam 
um alto risco de exposição e infecção aos funcionários de laboratório, à comunidade 
e ao meio ambiente.
• O completo isolamento dos trabalhadores de laboratórios em relação aos materiais 
infecciosos aerossolizados é realizado primariamente em cabines de segurança bio-
lógica Classe 3 ou com um macacão individual suprido com pressão de ar positivo 
(isolamento total e completo). A instalação do nível de biossegurança 4 é geralmente 
construída em um prédio separado ou em uma zona completamente isolada, com uma 
complexa e especializada ventilação e sistemas de gerenciamento de lixo que evitem 
uma liberação de agentes viáveis no meio ambiente. 
5m
2www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Boas Práticas, EPIS e EPCS
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Boas Práticas de Laboratório
• Boas Práticas de Laboratório (BPL) tem como objetivo instituir normas e medidas que 
reduzam ao máximo a exposição a riscos que afetam a saúde de todos os trabalha-
dores que estão em contato com equipamentos, substâncias químicas e espécimes 
biológicos. É o conjunto de regras e procedimentos de segurança que visa eliminar ou 
minimizar os acidentes e agravos de saúde relacionados ao trabalho em laboratórios 
e em outros serviços de saúde. 
• O trabalho em laboratório exige ordem, método, bem como o respeito às normas de 
segurança na utilização de materiais e produtos químicos e biológicos.
• Devido aos fatores de risco inerentes aos laboratórios, alguns cuidados especiais devem 
ser tomados por toda a equipe em todos os procedimentos, incluindo até mesmo o 
descarte de materiais. Alguns comportamentos e regras devem ser seguidos e fazem 
parte do que chamamos de Boas práticas de Laboratório – BPL. Um exemplo de BPL 
é o Procedimento Operacional Padrão (POP), um conjunto de normas que orienta a 
forma correta de se realizar cada procedimento, adotado por todo laboratório e servi-
ços de saúde.
Elementos de Contenção
Reduzir ou eliminar a exposição da equipe de um laboratório. Ou seja, a utilização correta 
das barreiras primárias e secundárias.
10m
3www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Boas Práticas, EPIS e EPCS
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Barreira Primária Barreira Secundária
• Boa técnica nos procedimentos e uso ade-
quado dos equipamentos;
• EPIs e EPCs;
• A imunização da equipe também é barreira 
primária;
• Relacionada à forma como o trabalhador 
desenvolve seu trabalho. 
• Planejamento e construção das instalações 
do laboratório, de forma a contribuir para a 
proteção da equipe de trabalho, das pessoas 
que se encontram fora do laboratório e da 
comunidade e meio ambiente contra agentes 
infecciosos que podem ser liberados aciden-
talmente do laboratório.
• Instalação correta do laboratório, iluminação 
adequada, filtragem de ar correta, ar condi-
cionado na temperatura adequada e separa-
ção do lixo são alguns exemplos de barreiras 
secundárias.
ATENÇÃO
Tudo o que é relacionado ao trabalhador, em si, é compreendido como barreira primária 
e tudo o que é relacionado à estrutura e construção do laboratório é compreendido como 
barreira secundária.
EPIs (Equipamento de Proteção Individual) e EPCs (Equipamentos de Proteção 
Coletiva)
• EPIs e EPCs constituem barreiras primárias.
• A realização de atividades em ambiente laboratorial exige o uso de equipamentos de 
proteção para preservar a saúde e segurança dos trabalhadores. Os equipamentos de 
proteção podem ser de uso individual ou coletivo.
• EPIs (equipamentos para proteção individual do contato com agentes infecciosos, 
substâncias irritantes e tóxicas, materiais perfurocortantes e materiais submetidos a 
aquecimento ou congelamento) e, quando eles são coletivos, EPCs.
• Equipamento de Proteção Individual (EPI) é “todo o equipamento ou produto de uso 
individual, utilizado pelo trabalhador, destinado a proteger a sua saúde dos riscos ine-
rentes às atividades laboratoriais“. São exemplos de EPIs: luvas, máscaras (e seus 
diversos tipos), jaleco, óculos de proteção, face shields etc. 
15m
20m
4www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Boas Práticas, EPIS e EPCS
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
• Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) é “todo o equipamento de uso coletivo desti-
nado a proteger a saúde do trabalhador, a comunidade e o meio ambiente, dos riscos 
inerentes às atividades laboratoriais“. São exemplosde EPCs: cabines de segurança 
biológica (CSB), capela de segurança química, capela de exaustão, chuveiro de emer-
gência e lava-olhos etc.
• Usar EPI é um direito do profissional da saúde e a instituição em que esse profissional 
trabalha é obrigada a fornecê-los em quantidade e qualidade adequadas.
• É fundamental que o profissional da saúde utilize os EPIs de forma correta. O uso inde-
vido desses equipamentos também pode provocar acidentes.
• Os EPIs, descartáveis ou não, deverão estar à disposição em número suficiente nos 
postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou reposição. 
EPIs (Equipamentos de Proteção Individual)
Obs.: o escudo facial também é chamado de face shield.
25m
5www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
Biossegurança – Boas Práticas, EPIS e EPCS
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Obs.: a máscara N95 também é chamada de PFF-2. Os respiradores são usados no manu-
seio de substâncias tóxicas e químicas que liberam gases ou vapores, mas não no 
caso de material biológico.
EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva)
Destinados à proteção do trabalhador, a comunidade e o meio ambiente.
Obs.: o lava olhos é de utilização comunitária. 
30m
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Adriana Luiza Pessoa Marangon. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
1www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Boas Práticas, EPIS e EPCS II 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
BIOSSEGURANÇA – BOAS PRÁTICAS, EPIS E EPCS II 
Boas Práticas de Laboratório
• Boas práticas de Laboratório – BPL consiste em um conjunto de regras e procedi-
mentos de segurança que visam a eliminar ou minimizar os acidentes e agravos de 
saúde relacionados ao trabalho;
• Profissionais que atuam em laboratório devem ser treinados para interromper ativi-
dade de risco, identificar e registrar o risco, providenciar e implementar ação corretiva!
Obs.: assim é possível minimizar as chances de acontecer um acidente de trabalho.
Procedimentos Operacionais Padrão – POP
• São protocolos que descrevem de forma bem detalhada todas as atividades realizadas 
no laboratório, conforme já falei acima. Fazem parte das BPL.
Obs.: cada POP descreve um procedimento, ex.: POP de recebimento, POP de coleta de 
amostras, POP de limpeza e desinfecção de superfície etc.
• Padroniza todos os procedimentos para que diferentes pessoas possam compreen-
der e executar da mesma maneira uma determinada tarefa. Ex.: as dez pessoas que 
trabalham naquele mesmo lugar devem fazer o procedimento de formas iguais, pois 
cada vez mais se elimina os riscos, os agravos e as chances de ocorrerem acidentes 
de trabalho. Riscos – manipulação de agente biológico, liberar um resultado errado por 
um reagente ou manipulações erradas. 
• Os POPs devem estar escritos de forma clara e completa, sendo atualizados regular-
mente e devem estar disponíveis em local de fácil acesso e conhecido por todos os 
profissionais do laboratório.
Todos os laboratórios precisam ter as boas práticas de laboratório que estão intimamente 
ligadas aos POPs.
5m
www.grancursosonline.com.br
2www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Boas Práticas, EPIS e EPCS II 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
A utilização dos EPIs e dos EPCs devem ser de maneira correta devido às boas práticas 
de laboratório. Desse modo, dentro de cada POP deve conter o EPI e EPC corretos, a forma 
a serem utilizados e qual é obrigatório.
• Equipamento de Proteção Individual (EPI) é “todo o equipamento ou produto de 
uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado a proteger a sua saúde dos riscos 
inerentes às atividades laboratoriais”. São exemplos de EPIs luvas, máscaras, jaleco, 
óculos de proteção, face shield etc.
• Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) são equipamento de uso coletivo desti-
nados a proteger a saúde do trabalhador, a comunidade e o meio ambiente dos riscos 
inerentes às atividades laboratoriais. São exemplos de EPCs cabines de segurança 
biológica (CSB), capela de segurança química, chuveiro de emergência, extintor de 
incêndio e lava-olhos.
EPIs (Equipamento de Proteção Individual)
10m
www.grancursosonline.com.br
3www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Boas Práticas, EPIS e EPCS II 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
Os respiradores são usados em caso de manipulação de produtos químicos e gerado-
res de gases.
EPC (Equipamento de Proteção Coletiva)
Cabines de Segurança Biológica
Obs.: as cabines de segurança biológica são as boas práticas de laboratório mais explora-
das em prova.
• A CSB é o principal equipamento de contenção física para agentes infecciosos e, 
dependendo do tipo, protege o material e/ou o profissional e os ambientes interno e 
externo por filtração do ar com filtros de alta eficiência do tipo HEPA (High Efficiency 
Particulate Air, ou seja, alta eficiência para partículas de ar).
• Os sistemas de filtração das CSB são mais ou menos complexos, de acordo com o tipo 
de microrganismo ou produto que vai ser manipulado em cada cabine.
• A CSB de Classe I protege o profissional e o ambiente. É mais simples e não possui 
sistema complexo de filtragem.
• Existem quatro subtipos de CSB Classe II que protegem o profissional, o produto e o 
ambiente. A classe II é mais complexa e mais eficiente para contenção de toda e qual-
quer partícula.
www.grancursosonline.com.br
4www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Boas Práticas, EPIS e EPCS II 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
– Cabines A1 e A2: 70% do ar recircula na câmara e 30% são expelidos após passa-
gem pelo filtro HEPA. A diferença entre elas está na velocidade de circulação do ar. 
– Cabine B1: apenas 30% do ar recircula e 70% são expelidos depois de passar pelo 
filtro HEPA;
– Cabine B2 100% do ar é expelido para o exterior.
Lembrando que, quanto mais o ar recircula e menos é expelido, mais a cabine é segura 
e eficiente.
Cabine de segurança biológica:
CLASSE I – É a forma mais simples de cabine. É recomendada 
para trabalho com agente de risco biológico baixo e moderado.
PROTEGE O OPERADOR E O MEIO AMBIENTE.
CLASSE II – Utilizam fluxo de ar com aber-
tura frontal para o acesso à área de trabalho e 
para introdução e remoção de materiais.
PROTEGE O OPERADOR, O PRO-
DUTO (o que está sendo manipulado) E O 
MEIO AMBIENTE.
Possui um sistema de filtragem de ar mais complexo e mais eficiente. Possui o filtro 
HEPA. Além disso, o produto é protegido, ex.: microrganismo que possui um produto químico 
ou facilidade de ser volátil é protegido. 
15m
20m
www.grancursosonline.com.br
5www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Boas Práticas, EPIS e EPCS II 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
• A CSB Classe III fornece o mais alto nível de proteção ao profissional, produto e 
ambiente, pois são cabines fechadas com acesso à área de trabalho por grandes luvas 
e caixa de passagem para entrada do material antes do início das atividades.
CLASSE III – Totalmente hermética, 
usada para agentes biológicos Classe IV, 
opera com pressão negativa.
PROTEÇÃO MÁXIMA PARA O OPERA-
DOR, O PRODUTO E O MEIO MABIENTE.
O material é inserido por meio dos orifícios da máquina que possui o tamanho certo para 
a passagem do braço, assim não há eliminação nenhuma parao ambiente externo. O ar é 
totalmente filtrado.
Agente biológicos classe IV: ebola, febre maculosa etc. Vírus com alta taxa de letalidade.
O sistema de filtragem é muito mais eficiente, pois além de ser hermética e de pressão 
negativa, nenhum ar é expelido para o ambiente. 
O uso das cabines biológicas foi ainda mais difundido com a pandemia da Covid-19. 
Ainda, antes do contexto da pandemia, havia a obrigatoriedade de EPIs para cada procedi-
mento, contexto esse que mudou após a pandemia, ex.: NR 32 (antes da pandemia), para a 
punção venosa só era preciso luvas, jaleco, cabelo preso e sapato fechado, não precisando 
de máscara. Ocorre que a máscara só era obrigatória em procedimentos com potencial de 
gerar aerossóis e gotículas. Logo, muitas mudanças ocorreram no contexto de antes da pan-
demia e pós-pandemia.
Gerenciamento e Disposição dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS)
• As recomendações sobre gerenciamento de resíduos têm por base a RDC n. 222/2018, 
da ANVISA, que regulamenta o gerenciamento e disposição dos RSS;
25m
www.grancursosonline.com.br
6www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Boas Práticas, EPIS e EPCS II 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
• São considerados como geradores de resíduos de serviços de saúde (RSS) todos os 
estabelecimentos e os serviços cujas atividades estejam relacionadas com a atenção 
à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar; laborató-
rios; unidades móveis de atendimento à saúde; necrotérios e funerárias; serviços de 
medicina legal; drogarias e farmácias; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área 
de saúde; importadores e distribuidores de produtos farmacêuticos e de materiais e 
controles para diagnóstico in vitro; serviços de acupuntura etc.
���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Adriana Luiza Pessoa Marangon. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
www.grancursosonline.com.br
1www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Níveis de Biossegurança
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
BIOSSEGURANÇA – NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
Biossegurança – É o “conjunto de procedimentos, técnicas, metodologias, equipamen-
tos e dispositivos voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos ineren-
tes às atividades de prestação de serviços, pesquisas, produção e ensino, visando à saúde 
humana, à preservação do meio ambiente e à qualidade dos resultados”.
Dentro da biossegurança, é necessário diferenciar os conceitos de risco, perigo e acidente:
Perigo – é a possibilidade de algum agente biológico ou contaminante causar algum dano.
Risco – é a probabilidade de concretização do perigo.
Acidente – é a concretização do risco envolvido no trabalho com agentes biológicos. 
Os níveis de biossegurança estão divididos entre NB 1 a NB 4, de acordo com a pericu-
losidade daquele agente biológico ou contaminante. O potencial de periculosidade é propor-
cional ao nível de segurança destinado ao seu manuseio.
NB 1 – agentes que não são conhecidos por causarem doenças a adultos sadios, como 
bactérias parte da microbiota natural do ser humano. Seu manuseio se dá através de práticas 
padrões da microbiologia, sem a necessidade de equipamentos de segurança além dos EPIs 
básicos (barreiras primárias). Suas instalações (barreiras secundárias) necessitam apenas 
de bancadas abertas e pias próximas. 
NB 2 – agentes associados a doenças humanas, que oferecem risco de lesão percutâ-
nea, ingestão ou exposição da membrana mucosa, porém possuem profilaxia conhecida, a 
maior parte dos laboratórios é classificado como NB 2. Seu manuseio envolve acesso limi-
tado, aviso de risco biológico na porta do laboratório, precauções com objetos perfurocor-
tantes e manual de biossegurança que defina a descontaminação de objetos ou normas de 
vigilância médica. Como barreiras primárias, são necessárias cabines de contenção nível I 
ou II, ou outros dispositivos de contenção física ou ventilação para agentes que provoquem 
aerossóis ou vazamento de materiais infecciosos. Também pode ser necessários uso de 
aventais, luvas e proteção para o rosto. Como barreira secundária, além das exigidas para 
os agentes de nível NB 1, é necessária a disponibilização de uma autoclave. 
Cabe lembrar que agentes de risco de diferentes classes de risco podem ser manipulados 
em laboratórios com variados níveis de biossegurança, bastando apenas que se atendam 
todos os critérios exigidos para aquele agente biológico específico. O nível de biossegurança 
e classe de risco do agente infeccioso são categorias diferentes e exigem atenção. Dessa 
5m
10m
15m
www.grancursosonline.com.br
2www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Níveis de Biossegurança
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
forma, grande parte de agentes da classe de risco 3 podem ser manuseados em laboratórios 
de nível de biossegurança 3. 
NB 3 – agentes exóticos com potencial maior de contaminação, ou transmissão via aeros-
sol, sem profilaxia conhecida. A doença pode ter consequências sérias ou até fatais, como 
HIV I e II, e SarsCOV-2. Os cuidados com o manuseio devem adicionar aqueles tomados 
nos laboratórios NB 2: o acesso controlado, a descontaminação de todo o lixo, a descontami-
nação da roupa utilizada no laboratório antes de ser lavada e amostras sorológicas de toda 
a equipe e das pessoas expostas ao risco devem ser coletadas e armazenadas adequada-
mente para futura referência. Cabines de classe I ou II, ou outros dispositivos de contenção 
usados para todas as manipulações abertas de agentes, devido ao seu alto potencial de con-
taminação, bem como o uso, quando necessário, de avental, luvas e proteção respiratória, 
são as barreiras primárias desse NB. Das barreiras secundárias, além daquelas já exigidas 
nos laboratórios NB 2, somam-se: a separação física de corredores, a necessidade de portas 
de acesso duplo com fechamento automático, ar de exaustão não recirculante e o fluxo de ar 
negativo dentro do laboratório. 
NB 4 – agentes exóticos ou perigosos que impõem um alto risco de doenças que amea-
çam a vida, infecções laboratoriais transmitidas via aerossol, ou relacionadas a agentes com 
risco desconhecido de transmissão. Suas práticas incluem aquelas destinadas aos labora-
tórios NB 3, mais: mudança de roupa ao entrar, banho de ducha na saída e todo o material 
descontaminado na saída das instalações. Como barreiras primárias, todos os procedimen-
tos devem ser conduzidos em cabines de classe III, ou naquelas de classe II ou I, acompa-
nhadas de macacão de pressão positiva com suprimento de ar. Nos requisitos exigidos como 
barreiras secundárias, estão: o edifício deve ser separado ou o laboratório deve ficar em área 
isolada, sistema de abastecimento e escape, à vácuo, e de descontaminação, além de requi-
sitos extras necessários de acordo com a periculosidade de cada agente. 
20m
25m
30m
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Adriana Luiza Pessoa Marangon. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
www.grancursosonline.com.br
1www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro nestematerial? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Procedimentos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
PROCEDIMENTOS
BIOSSEGURANÇA – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO E 
SIMBOLOGIA DE RISCO
DIRETO DO CONCURSO
1. (AOCP/EBSERH/UFSCAR/BIOMÉDICO/2015) Selecione a alternativa que NÃO condiz 
com a biossegurança em um ambiente de laboratório.
a. As luvas descartáveis servem para manipulação de materiais potencialmente 
infectantes.
b. Jaleco, luvas, óculos, máscaras e botas de borracha resistentes são todos equipa-
mentos de proteção individual.
c. O comprimento do jaleco deve ser até o joelho e as mangas até o cotovelo.
d. As máscaras descartáveis e os óculos de proteção devem ser utilizados em todas as 
atividades que envolvam a formação de aerossol ou suspensão de partículas.
e. O descarte de material perfurocortante deve ser em recipientes adequados, de prefe-
rência, de paredes rígidas.
COMENTÁRIO
As mangas não podem ser até o cotovelo, devendo ser longas.
POP – Procedimentos Operacionais Padrão
• Com o intuito de garantir a aplicação dos princípios das BPL, um dos instrumentos utiliza-
dos nos laboratórios são os Procedimentos Operacionais Padrão (POP).
• Trata-se de um documento que objetiva padronizar e minimizar a ocorrência de desvios 
na execução das atividades e garantir a qualidade do serviço prestado, assegurando 
aos usuários serviços ou produtos livres de variáveis indesejáveis, independentemente de 
quem as realize. 
A padronização visa à garantia da qualidade dos serviços prestados, toda a execução das 
atividades laboratoriais.
Um procedimento operacional padrão tem como meta garantir que a qualidade dos exa-
mes seja a mesma em todas as etapas do processo em qualquer momento.
5m
www.grancursosonline.com.br
2www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Procedimentos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
• Instalação adequada.
• Pessoal treinado e capacitado.
• Validação.
• Calibração.
• Manutenção (preventivas e corretivas) – um POP para cada tarefa.
• Registro.
• Rotulagem dos insumos: origem, identidade, composição, data de produção, validade, 
condições de estocagem e sinais de periculosidade. 
Um erro mínimo pode causar efeitos gravíssimos ao paciente. Nos laboratórios de análi-
ses clínicas, qualquer erro no procedimento poderia acarretar resultados errôneos de exa-
mes, que podem gerar processos derivados dos danos psicológicos causados ao paciente.
Esses POPs valem para todas as áreas de laboratório.
Simbologia de Risco
Os símbolos de risco são pictogramas utilizados em rótulos, informações de produtos quí-
micos ou placas. Eles servem para lembrar o risco do manuseio ou exposição a determina-
do produto ou agente químico, físico ou biológico.
10m
www.grancursosonline.com.br
3www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Procedimentos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Simbologia de Risco – Utilização
• Manter a integridade material. 
• Reservar e identificar um local para estocagem e armazenamento.
• Estabelecer um sistema de identificação e codificação para cada produto.
• Fluxo de movimentação dos materiais de grande porte, pesados e que necessitem de 
cuidados especiais.
Há dois tipos de simbologia: de RISCO e de PREVENÇÃO.
As simbologias de risco e de prevenção são extremamente importantes no laboratório, 
porque a sua utilização correta e a observação dessa simbologia por parte dos profissio-
nais de saúde, colaboradores e usuários, ajuda a minimizar o risco de acidentes, agravos 
e intercorrências.
15m
www.grancursosonline.com.br
4www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Procedimentos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Definição dos níveis de Biossegurança (NB)
Existem quatro níveis de biossegurança: NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4, que estão em ordem 
crescente no maior grau de contenção e complexidade do nível de proteção. 
O NB-1 é o menos complexo, sendo o que exige menos contenção.
Os níveis de biossegurança nos laboratórios estão intimamente ligados aos riscos de con-
taminação por substâncias biológicas e microrganismos.
O nível de biossegurança de um laboratório ou experimento será determinado segundo 
o organismo de maior classe de risco envolvido ou manipulado no local. Quando não se 
conhece o potencial patogênico do microrganismo, deverá ser procedida uma análise de-
talhada e criteriosa de todas as condições experimentais.
20m
www.grancursosonline.com.br
5www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Procedimentos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Níveis de Biossegurança (NB)
O E. Bola é um vírus altamente contagioso e não há registro de ocorrência no Brasil, mas 
no continente africano não é incomum. Os Lactobacillus são microorganismos que estão 
presentes no nosso organismo e que não são capazes de causar uma contaminação indi-
vidual ou coletiva.
Exemplo de situação difícil, mas não impossível: um paciente imunossuprimido pode ser 
passível de pegar uma infecção por meio de um desses microrganismos classificados 
como de baixa periculosidade. Um paciente, com o sistema imune debilitado por HIV ou 
por outras doenças associadas a problemas hematológicos, que quase zeram o sistema 
imunológico, pode ser infectado por microrganismos que a uma pessoa saudável não cau-
sariam o menor dano, a exemplo de E. Coli (trato intestinal).
GABARITO
 1. c
25m
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Adriana Luiza. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
www.grancursosonline.com.br
1www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Limpeza, Desinfecção e Esterilização
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
BIOSSEGURANÇA – LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO
É necessário ressaltar que os conceitos de limpeza, desinfecção e esterilização são três 
processos diferentes para se realizar a descontaminação. A descontaminação é o processo 
global pelo qual agentes de risco são removidos ou eliminados, ou seus efeitos adversos são 
neutralizados.
O processo de descontaminação pode ser realizado de três diferentes formas, cada uma 
de acordo com a indicação ou complexidade dos agentes infecciosos:
Limpeza – é o processo mais básico do laboratório, sistemático e contínuo para a manu-
tenção do asseio ou, quando necessário, para a retirada de sujidade de uma superfície. Essa 
sujidade pode ser visível ou não. É o primeiro passo de um processo de descontaminação 
mais profundo, ainda que envolva desinfecção ou esterilização posteriores. 
Desinfecção – um processo físico ou químico que destrói ou inativa a maioria dos micror-
ganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção de esporos bacte-
rianos (bactérias de formas esporuladas).
Esterilização – processo físico ou químico que destrói todas as formas de vida micro-
biana, ou seja, bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus. É o processo 
mais efetivo de descontaminação.
Para que seja possível entender as indicações de cada processo de descontaminação, 
é necessário conhecer as diferenças entre os artigos a serem descontaminados. São elas: 
Artigos críticos – são os que penetram em mucosas ou pele, invadindo sistema vascular 
e tecidos subepiteliais e expondo os materiais ao contato direto com sangue ou outros flui-
dos contaminantes. Fica indicado sempre a esterilização com todas as etapas que incluem 
este processo.
Exemplos: instrumental cirúrgico, seringas e agulhas, espéculosginecológicos etc. 
Artigos semicríticos – são os que têm contato com pele ou mucosa íntegras. Não há 
penetração ou ruptura, mas, para garantir seu múltiplo uso, devem passar pelo reprocessa-
mento na forma de desinfecção de alto nível ou esterilização.
Exemplos: ambús, nebulizadores etc.
Artigos não críticos – são de uso externo ao paciente, entrando em contato apenas com 
pele íntegra, de manipulação pelos profissionais de saúde, o que exige que tenham um pro-
cessamento específico na forma de limpeza ou desinfecção de baixo nível (se foi exposto a 
material biológico).
5m
10m
15m
www.grancursosonline.com.br
2www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Limpeza, Desinfecção e Esterilização
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Exemplos: termômetro, botões de equipamentos acionados pelo profissional, mesas 
auxiliares para procedimentos, comadres, cubas etc.
Observa-se que, no contexto da pandemia de COVID-19, quaisquer objetos, mesmo os 
artigos não críticos, em caso de contato com o paciente, precisam passar, pelo menos, por 
um processo de desinfecção. 
Os processos de descontaminação possuem particularidades que devem ser observadas 
atentamente, conforme discorrido a seguir.
Limpeza
Remoção da sujidade da superfície de artigos e equipamentos, através da ação mecâ-
nica, utilizando água e detergente, com posterior enxágue e secagem. Grande parte da carga 
microbiana está concentrada na matéria orgânica, que, consequentemente, será removida 
de uma superfície durante a remoção da sujidade. A limpeza deve ser sempre realizada como 
primeira etapa de desinfecção ou esterilização, para garantir a qualidade de tais processos.
20m
www.grancursosonline.com.br
3www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Limpeza, Desinfecção e Esterilização
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Desinfecção
É o processo de destruição de microrganismos como bactérias na forma vegetativa (não 
esporulada), fungos, vírus e protozoários. Não destrói esporos bacterianos formas esporula-
das). A desinfecção pode ser dividida em três níveis de acordo com o espectro de destruição 
dos microrganismos: 
• Desinfecção de baixo nível: elimina a maioria das bactérias, alguns vírus como o HIV, 
o da hepatite B e hepatite C, fungos. Não destrói microrganismos resistentes, como 
bacilo da tuberculose e esporos bacterianos. São utilizados, por exemplo: compostos 
fenólicos 0,5-3% (que caíram em desuso, em razão da existência de compostos mais 
efetivos e menos tóxicos), compostos de iodo e quaternário de amônia.
• Desinfecção de médio nível: inativa o bacilo da tuberculose, bactérias na forma vege-
tativa, a maioria dos vírus e fungos, exceto esporos bacterianos. Exemplos: compostos 
clorados de 500 a 5000 ppm (clorexidina), e álcool 70% (o mais utilizado para esse tipo 
de desinfecção).
• Desinfecção de alto nível: destrói todas as formas vegetativas de microganismos, 
inclusive Mycobacterium tuberculosis, vírus lipídicos e não lipídicos, fungos e uma 
parte dos esporos. Como exemplo: glutaraldeído 2%, peróxido de hidrogênio 3-6%, 
formaldeído 1-8%, ácido peracético e composto clorado a 10.000 ppm. 
25m
30m
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Adriana Luiza Pessoa Marangon. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
www.grancursosonline.com.br
1www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Limpeza, Desinfecção e Esterilização II
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
BIOSSEGURANÇA – LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO II
Desinfecção
É o processo de destruição de microrganismos como bactérias na forma vegetativa (não 
esporulada), fungos, vírus e protozoários. Não destrói esporos bacterianos formas esporula-
das). A desinfecção pode ser dividida em três níveis de acordo com o espectro de destruição 
dos microrganismos:
• Desinfecção de baixo nível: elimina a maioria das bactérias, alguns vírus como o HIV, 
o da hepatite B e hepatite C, fungos. Não destrói microrganismos resistentes como 
bacilo da tuberculose e esporos bacterianos. São utilizados, por exemplo: compostos 
fenólicos 0,5-3% (que caíram em desuso, em razão da existência de compostos mais 
efetivos e menos tóxicos), compostos de iodo e quaternário de amônia.
• Desinfecção de médio nível: inativa o bacilo da tuberculose, bactérias na forma vege-
tativa, a maioria dos vírus e fungos, exceto esporos bacterianos. Exemplos: compostos 
clorados de 500 a 5000 ppm (clorexidina alcoólica) e álcool 70% (o mais utilizado para 
esse tipo de desinfecção).
• Desinfecção de alto nível: destrói todas as formas vegetativas de microganismos, 
inclusive Mycobacterium tuberculosis, vírus lipídicos e não lipídicos, fungos e uma 
parte dos esporos. Como exemplo: glutaraldeído 2%, peróxido de hidrogênio 3-6%, 
formaldeído 1-8% (também caiu em desuso, em razão da existência de compostos 
mais efetivos e menos tóxicos), ácido peracético e composto clorado a 10.000 ppm 
(clorexidina degermante. Deve-se observar a concentração do composto nos diferen-
tes níveis de desinfecção). 
Esterilização
É o processo de descontaminação mais efetivo, método utilizado para a descontamina-
ção de artigos críticos. Pode ser realizada por processos físicos, químicos ou físico-químicos.
Os processos físicos são: calor úmido (autoclave), calor seco (estufa) e radiação gama 
(cobalto). A esterilização por radiação tem sido utilizada em nível industrial, para artigos médi-
co-hospitalares. Ela permite uma esterilização a baixa temperatura, mas é um método de alto 
custo (devido tanto ao maquinário quanto à estrutura do ambiente). 
5m
www.grancursosonline.com.br
2www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança – Limpeza, Desinfecção e Esterilização II
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Para materiais que resistam a altas temperaturas, a esterilização por calor é o método de 
escolha, pois não forma produtos tóxicos: é seguro e de baixo custo. 
Esterilização por Calor Úmido
Autoclave é o método de 1ª escolha tratando-se de esterilização por calor. Esta preferên-
cia se justifica por preservar a estrutura dos instrumentos metálicos e de corte, por permitir 
a esterilização de tecidos, vidros e líquidos, desde que observados diferentes tempos de 
exposição e invólucros (os materiais que passam pela autoclave devem estar dentro de invó-
lucros específicos). O mecanismo de ação biocida é feito pela transferência do calor latente 
do vapor para os artigos, e esse calor age desnaturando proteínas celulares e inativando os 
microrganismos. Os artigos termossensíveis não devem sofrer autoclavagem, pois a tempe-
ratura mínima do processo é de 121º C. 
Controle de Qualidade do Processo de Esterilização
Os artigos que passam por processo de esterilização se sujeitam à controle de qualidade 
desse processo, que visa a validar a eficácia do processo de esterilização.
O controle de qualidade da esterilização pela autoclave se dá através de indicadores 
químicos internos, que avaliam os parâmetros vapor, temperatura e pressão. A avaliação é 
realizada pelo uso de fitas que reagem quimicamente, alterando sua cor, que são colocadas 
no interior de cada pacote e conferidas na abertura do pacote (por isso, há necessidade de 
embalar os artigos em invólucros específicos). 
São utilizados para auxiliar no processo indicadores químicos externos, também na forma 
de fita adesiva. Funcionam apenas para diferenciar os pacotes que passaram pelo processo 
de esterilização daquelesque ainda não passaram, através da mudança da cor da fita por 
sensibilidade à temperatura. Esse indicador não avalia a qualidade da esterilização, apenas 
a passagem pelo processo.
10m
15m
20m
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Adriana Luiza Pessoa Marangon. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
www.grancursosonline.com.br
1www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
Biossegurança - Limpeza, Desinfecção e Esterilização III
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
BIOSSEGURANÇA - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO III
RELEMBRANDO
A limpeza é o processo de regirada de sujidades mais superficiais. Antes que qualquer 
superfície ou objeto passe por um processo de desinfecção, é preciso que passe por um 
processo de limpeza, pois, além de diminuir a carga microbiana, facilita que os agentes 
desinfetantes possam agir ou que o processo de esterilização seja mais efetivo.
LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO
Você sabe qual a diferença entre limpeza, desinfecção e esterilização?
São três processos diferentes para se realizar a descontaminação.
Descontaminação: processo pelo qual agentes de risco são removidos ou eliminados ou 
os seus efeitos adversos são neutralizados.
• Limpeza: Processo sistemático e contínuo para a manutenção do asseio ou, quando 
necessário, para a retirada de sujidade de uma superfície
• Desinfecção: Processo físico ou químico que destrói ou inativa a maioria dos micror-
ganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção de esporos 
bacterianos (ou bactérias esporuladas). 
• Esterilização: Processo físico ou químico que destrói todas as formas de vida micro-
biana, ou seja, bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus.
Classificação dos tipos de artigos
5m
www.grancursosonline.com.br
2www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança - Limpeza, Desinfecção e Esterilização III
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Importante: para todo artigo crítico, a descontaminação obrigatoriamente deve passar 
por um processo de esterilização. Já os artigos semicríticos devem passar, no mínimo, por 
um processo de desinfecção de alto nível ou esterilização.
DESINFECÇÃO 
Desinfecção de baixo nível: é um processo mais básico e elimina a maioria das bacté-
rias, alguns vírus como o HIV, o da hepatite B e hepatite C, fungos. Não destrói microrganis-
mos resistentes como bacilo da tuberculose e esporos bacterianos. Como exemplo: compos-
tos fenólicos 0,5-3%, compostos de iodo, quaternário de amônia.
Desinfecção de médio nível: não elimina, mas inativa o bacilo da tuberculose, bacté-
rias na forma vegetativa, a maioria dos vírus e fungos, exceto esporos bacterianos. Exemplo: 
compostos clorados de 500 a 5000 ppm, álcool 70%.
Obs.: é importante ter cuidado com questões de provas que podem trazer pegadinhas. A 
desinfecção de médio nível não é capaz de destruir o bacilo da tuberculose, contudo, 
é capaz de inativá-lo. Isso é diferente do que acontece na desinfecção de alto nível, 
que destrói esse bacilo. 
Desinfecção de alto nível: destrói todas as formas vegetativas de microganismos, inclu-
sive Mycobacterium tuberculosis, vírus lipídicos e não lipídicos, fungos e uma parte dos espo-
ros. Como exemplo: glutaraldeído 2%, peróxido de hidrogênio 3-6%, formaldeído 1-8%, ácido 
peracético e composto clorado a 10.000 ppm.
Obs.: vale lembrar que o formaldeído está em desuso atualmente para fins de desinfecção. 
Todavia, ainda pode ser utilizado. Também vale lembrar que o composto clorado a 
10.000 ppm nada mais é do que a chamada clorexidina degermante.
ESTERILIZAÇÃO
Trata-se de um processo que é capaz de destruir todos os tipos de microrganismos exis-
tentes em uma superfície ou material. É o processo de maior efetividade.
Esterilização: pode ser realizada por processos físicos, químicos ou físicoquímicos.
10m
15m
www.grancursosonline.com.br
3www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança - Limpeza, Desinfecção e Esterilização III
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Os processos físicos: calor úmido (autoclave), calor seco (estufa) e radiação gama 
(cobalto).
A esterilização por radiação quase não tem sido utilizada na vivência hospitalar ou labo-
ratorial, mas é muito usada em nível industrial, para artigos médicos-hospitalares, pois ela 
possui um custo muito alto. Ela permite uma esterilização a baixa temperatura, mas é um 
método de alto custo. 
Para materiais que resistam a altas temperaturas, a esterilização por calor é o método de 
escolha, pois não forma produtos tóxicos, é seguro e de baixo custo.
Esterilização por Calor Úmido
Feita na autoclave. É o método de 1ª escolha tratando-se de esterilização por calor. Esta 
preferência se justifica por preservar a estrutura dos instrumentos metálicos e de corte, por 
permitir a esterilização de tecidos, vidros e líquidos, desde que observados diferentes tempos 
de exposição e invólucros.
O mecanismo de ação biocida é feito pela transferência do calor latente do vapor para os 
artigos, e este calor age desnaturando proteínas celulares e inativando os microrganismos.
Os artigos termossensíveis não devem sofrer autoclavagem, pois a temperatura mínima 
do processo é de 121º C.
20m
www.grancursosonline.com.br
4www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança - Limpeza, Desinfecção e Esterilização III
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Obs.: a imagem acima traz um exemplo de autoclave, mas vale lembrar que existem diver-
sos tipos, modelos e tamanhos diferentes, que variam conforme a necessidade do 
ambiente e do serviço. 
Antes de inserir o material na autoclave, é preciso acondicioná-lo em um invólucro espe-
cial, que muda de cor quando a esterilização é efetiva, além de ter outras funções, como 
proteger o material.
Controle de Qualidade do Processo de Esterilização
Tem o objetivo de validar a eficácia do processo de esterilização.
Os indicadores químicos internos avaliam os parâmetros vapor, temperatura e pressão. 
São fitas que reagem quimicamente alterando sua cor e são colocadas no interior de cada 
pacote, e conferidas na abertura do pacote.
Os indicadores químicos externos, na forma de fita adesiva, são utilizados apenas para 
diferenciar os pacotes que passaram pelo processo de esterilização daqueles que ainda não 
passaram, através da mudança da cor da fita por sensibilidade a temperatura. Este indicador 
não avalia a qualidade da esterilização, apenas a passagem pelo processo.
Os indicadores biológicos são utilizados para testar a eficácia do processo quanto a 
destruição dos microrganismos, através da utilização de tubetes com fitas impregnadas de 
Bacillus stearothermophillus, colocados dentro de alguns pacotes-teste (identificados) em 
locais estratégicos da autoclave conforme seu tamanho. Em autoclaves pequenas, pode-se 
utilizar apenas em um pacote próximo a área de exaustão. Em autoclaves grandes distribui-
-se em três pacotes colocados na porta, no meio e no fundo. 
Após o ciclo, os tubetes são incubados, e o processo foi eficaz se as colônias de bacillus 
não apresentarem crescimento. Se o resultado for positivo, com crescimento bacteriano, toda 
a carga daquele equipamento deverá ser bloqueada e a autoclave deverá ser checada por 
um técnico. No retorno da manutenção, deverá ser realizado novo teste biológico. A periodi-
cidade ideal é de uma vez por semana.
Esterilização por Calor Seco
O equipamento utilizado é o Forno de Pasteur, usualmente conhecido como estufa.25m
30m
www.grancursosonline.com.br
5www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança - Limpeza, Desinfecção e Esterilização III
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
A esterilização é gerada através do aquecimento e irradiação do calor, que é menos 
penetrante e uniforme que o calor úmido. Desta forma requer um tempo de exposição mais 
prolongado e maiores temperaturas, sendo inadequado para tecidos, plásticos, borrachas e 
papel. Este processo é mais indicado para vidros, metais, pós (talco), ceras e líquidos não 
aquosos (vaselina, parafina e bases de pomadas). 
Exemplo de estufa:
35m
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Adriana Luiza Pessoa Marangon. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
www.grancursosonline.com.br
1www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
BIOSSEGURANÇA
ESTERILIZAÇÃO
A esterilização por processos químicos: Indicada para artigos críticos e termossensíveis, 
que são aqueles que não resistem às altas temperaturas dos processos físicos. Pode ser 
realizada por produtos como o glutaraldeído, o formaldeído e o ácido peracético.
Obs.: vale lembrar que o glutaraldeído, o formaldeído e o ácido peracético podem ser usa-
dos tanto para a desinfecção de alto nível quanto para a esterilização. A diferença 
entre esses processos está na concentração desses compostos em cada um dos 
procedimentos. Também é importante lembrar que o formaldeído está em desuso 
atualmente, pois é muito tóxico e o seu custo é maior. Hoje em dia, o ácido peracético 
e o glutaraldeído são os mais usados.
Ácido peracético:
Apresenta como vantagem em relação à sua rápida ação, solubilidade em água, biode-
gradabilidade e atoxicidade. Utilizado na concentração de 0,2%. 
Vale lembrar que o uso desse produto em concentrações abaixo de 0,2% não será efetivo 
para fins de esterilização, pois não será capaz de inativar os esporos bacterianos.
Glutaraldeído:
Há 30 anos reconhecido por sua eficácia, baixo custo e baixo poder corrosivo, porém 
exige tempo de contato maior, não é biodegradável e é irritante para as mucosas das vias 
aéreas exigindo proteções adicionais. Utilizado na concentração 2,0%.
Para que o glutaraldeído atinja o fim de promover uma desinfecção de alto nível, é reque-
rido um determinado tempo de exposição. Já para fins de esterilização, esse tempo de expo-
sição deve ser ainda maior. 
Obs.: muito se fala acerca do glutaraldeído na concentração de 1,5%. Nessa concentra-
ção, ele pode ser utilizado para desinfecção de médio nível, mas não para esteriliza-
ção. Vale lembrar que a concentração de 2% também vale para a desinfecção de alto 
nível, sendo que o que muda para a esterilização é somente o tempo de exposição.
5m
10m
www.grancursosonline.com.br
2www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Antissepsia x assepsia
Antissepsia é o conjunto de medidas empregadas para impedir a proliferação micro-
biana. Trata-se de um procedimento que visa o controle de infecção a partir do uso de subs-
tâncias microbicidas ou microbiostáticas de uso na pele ou mucosa. Um exemplo de situação 
em que se faz necessária a antissepsia é quando será necessário fazer uma punção em um 
paciente, pois é importante que o local em que a pele será perfurada esteja limpo para evitar 
contaminações.
Assepsia é o conjunto de medidas utilizadas para impedir a penetração de microrganis-
mos (contaminação) em local que não os contenha. É um processo que permite afastar os 
germes patogênicos de um local ou objeto. 
GERENCIAMENTO E DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 
(RSS)
As recomendações sobre gerenciamento de resíduos têm por base a RDC n. 222/2018, 
da ANVISA, que regulamenta o gerenciamento e disposição dos RSS.
São considerados como geradores de resíduos de serviços de saúde (RSS) todos os 
estabelecimentos e os serviços cujas atividades estejam relacionadas com a atenção à 
saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar; laboratórios; uni-
dades móveis de atendimento à saúde; necrotérios e funerárias; serviços de medicina legal; 
drogarias e farmácias; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde; importado-
res e distribuidores de produtos farmacêuticos e de materiais e controles para diagnóstico in 
vitro; serviços de acupuntura; etc. 
Obs.: a professora também cita como exemplo de geradores de RSS as tendas e contai-
ners que foram montados por vários laboratórios em todo o Brasil para a testagem de 
Covid-19 ao longo da pandemia. Esses estabelecimentos também entram na regra 
da RDC n. 222/2018.
RDC n. 222/2018 não se aplica a fontes radioativas seladas, que devem seguir as 
determinações da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, e às indústrias de pro-
dutos sob vigilância sanitária, que devem observar as condições específicas do seu licencia-
mento ambiental.
15m
20m
www.grancursosonline.com.br
3www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Obs.: em provas, as bancas costumam cobrar quais são esses estabelecimentos citados 
pela RDC n. 222/2018 e que são geradores de RSS. É importante conhecê-los, visto 
que os nomes desses estabelecimentos costumam vir em questões do tipo “correla-
cione a primeira coluna com a segunda”.
Resíduos de Serviços de Saúde: 
Todos aqueles resultantes de atividades exercidas nos serviços de saúde, que por suas 
características, necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tra-
tamento prévio à sua disposição final.
Plano De Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS):
Documento que aponta e descreve todas as ações relativas ao gerenciamento dos resí-
duos de serviços de saúde, observadas suas características e riscos, contemplando os 
aspectos referentes à geração, identificação, segregação, acondicionamento, coleta, arma-
zenamento, transporte, destinação e disposição final ambientalmente adequada, bem como 
as ações de proteção à saúde pública, do trabalhador e do meio ambiente.
Todo serviço gerador é responsável pela elaboração, implantação, implementação e 
monitoramento de seu PGRSS, observando as regulamentações federais, estaduais, muni-
cipais ou do Distrito Federal. 
25m
30m
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Adriana Luiza Pessoa Marangon. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
www.grancursosonline.com.br
1www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança - SARS COV 2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
BIOSSEGURANÇA - SARS COV 2
Primeiramente, vale lembrar que em um contexto de pandemia, toda amostra de caso 
suspeito de Covid-19 a ser manipulada deve ser considerada potencialmente contaminada.
Devido a isso, devem ser manipuladas em laboratórios com nível de biossegurança de 
no mínimo NB2.
Hoje, a grande maioria dos laboratórios de análises clínicas no Brasil já são NB2, pois já 
manipulavam, antes da pandemia, amostras com outros contaminantes que também reque-
rem esse nível de segurança.
Nesse sentido, não houve uma grande necessidade de adequação para a estruturadesses laboratórios em si. O que houve foi uma necessidade de adaptação quanto aos EPIs 
(equipamentos de proteção individual) e cabines de segurança biológica. 
Em um laboratório em que haverá a manipulação do SARS-CoV-2, o aporte de cabine 
biológica deve ser pelo menos de classe II, que é uma cabine dotada de filtro HEPA (filtro de 
alta eficiência). Assim, todo ar que circula dentro dessa cabine é filtrado e cerca de 30% dele 
é eliminado. Tudo isso minimiza a liberação de aerossóis no ambiente.
Cada laboratório deve realizar uma avaliação de risco para assegurar que esteja qualifi-
cado para realizar os testes pretendidos.
A manipulação e o processamento de amostras de casos suspeitos ou confirmados de 
infecção pelo SARS-CoV-2 enviadas para exames laboratoriais adicionais devem cumprir as 
diretrizes locais de processamento de material potencialmente infeccioso.
Vale lembrar que o SARS-CoV-2 é um vírus de classe de risco III. Ou seja, é um microrga-
nismo que tem um risco elevado de causar doença na pessoa que teve contato com ele e tem 
moderado potencial de disseminação para a coletividade. Além disso, esses microrganismos 
não têm métodos de profilaxia e tratamento eficazes conhecidos. 
Também são de classe III o HIV, o H1N2, alguns vírus que causam hepatites e bactérias 
que causam a tuberculose.
Todos os procedimentos técnicos devem ser realizados de modo a minimizar a geração 
de aerossóis e gotículas. É por isso que deve ser feita dentro da cabine biológica de classe II.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) apropriados devem ser usados pelos 
funcionários do laboratório que tenham contato com amostras. São eles: gorro descartá-
vel, óculos de proteção ou protetor facial, máscara PFF2 (N95 ou equivalente), avental de 
mangas compridas, luva de procedimento e calçados fechados. 
5m
10m
15m
www.grancursosonline.com.br
2www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Biossegurança - SARS COV 2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Todos os resíduos suspeitos ou confirmados de infecção pelo COVID-19 devem ser 
enquadrados na categoria A1; devem ser acondicionados em sacos vermelhos ou brancos 
leitosos que devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 
uma vez a cada 48 horas e identificados pelo símbolo de substância infectante.
Vale lembrar que todos os estabelecimentos em que houver a manipulação do SARS-
-CoV-2 devem possuir uma área de paramentação para os profissionais e uma área sepa-
rada para a desparamentação.
Além disso, é importante lembrar que toda a paramentação que foi usada pelos profissio-
nais em momentos em que houve contato com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 
deve ser acondicionada em sacos adequados e classificados como resíduo de classe A1.
Esses resíduos devem ser desinfetados/tradados antes que sejam levados até o seu des-
tino final, visto o risco de contaminação que eles propiciam. 
Uso de máscaras
Antes da pandemia, a máscara só era considerada obrigatória nos casos em que o pro-
fissional iria realizar algum procedimento que era gerador de aerossol ou gotículas. Todavia, 
como atualmente todo paciente pode ser considerado como potencialmente contaminado, o 
uso de máscara se tornou obrigatório em todos os procedimentos dentro do serviço de saúde.
20m
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Adriana Luiza Pessoa Marangon. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
www.grancursosonline.com.br
	_GoBack

Continue navegando