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Resenha Crítica Koolhaas - Urbanismo

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CENTRO UNIVERSITÁRIO REDENTOR – PARAÍBA DO SUL 
 
 
 
RODRIGO SOARES MARTINS 
 
 
APS I: Resenha Critica do texto 
 KOOLHAAS A Cidade Contemporânea Para além do Delírio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARAÍBA DO SUL 
2020 
Rem Koolhaas 
Arquiteto holandês, Rem Koolhaas nasceu em 1944, em Roterdão. Entre 1952 e 
1956 viveu na Indonésia, voltando então para Amesterdão onde desenvolveu trabalho 
como jornalista no Haagse Port e como cenógrafo de filmes. A partir de 1968 instalou-se 
em Londres para frequentar a Architectural Association School, onde elaborou alguns 
projetos de âmbito teórico de especial importância, como The Berlin Wall as 
architecture e Exodus, or the Voluntary Prisioners of Architecture, este último em 
conjunto com Elia e Zoe Zenghelis e Madelon Vriesendorp. 
Após a conclusão do curso em 1972, Koolhaas viajou para os Estados Unidos, 
juntando-se ao arquiteto alemão Oswald Matthias Ungers que na altura era docente 
da Cornell University. Mais tarde, enquanto trabalhava no Institute for Architecture and 
Urban Studies, Koolhaas escreveu o livro Delirius New York, um estudo sobre urbanismo 
e cultura metropolitana que se tornaria de imediato num dos mais importantes textos 
teóricos pós-modernistas sobre arquitetura. Este livro foi publicado em 1978, em Londres, 
Paris e Nova Iorque. Em 1975, associando-se aos colegas Elia e Zoe Zenghelis e Madelon 
Vriesendorp, Koolhaas fundou o Office for Metropolitan Architecture (OMA), um atelier 
experimental que procurava o desenvolvimento de projetos práticos ou teóricos que 
abordassem a relação entre a cultura contemporânea e a arquitetura. 
Em 1986 Rem Koolhaas ganhou o Rotterdam-Maaskant Prize e em 1991 foi-lhe 
atribuído o Japanese Award for the Best Building. No ano seguinte recebeu o Gaudi 
Award e, em 2000, o Prémio Pritzker, um dos mais prestigiados prémios na área da 
arquitetura, veio acentuar o reconhecimento da importância do trabalho teórico e prático 
deste arquiteto. Em abril de 2005 foi galardoado com o prestigiado prémio de arquitetura 
Mies Van Der Rohe. 
Texto apresentado pela professora sobre arquiteto Koolhaas, nos traz informações 
de um período da urbanização pós-moderna com uma gama de pesquisas nas 
transformações no ambiente urbano, trazendo uma linguagem clara, objetiva muito bem 
precisa e metafórica criticando estudos, intervenções e projetos dos modernistas sempre 
racionais, ortodoxas, simplistas, complexo e com intensões vagas modificando as cidades 
significadamente. 
 
Rem Koolhass professor, escritor, jornalista e Arquiteto Urbanista como podemos 
perceber um profissional que dominar diversas áreas do conhecimento com vasta 
bagagem no curriculum, sendo fundamental na conquista de seus clientes assim o texto 
nós falas sobre uma arquitetura modernista fragmentada, olhando para os limites urbanos 
em periferias ocupadas por áreas industriais, vazios urbanos, áreas remotas e abandonadas 
afastando centro dinâmico urbano das grandes cidades para áreas periféricas. 
Autor critica um período pós segunda guerra mundial, aonde ocorreu mudanças 
definitivas na arquitetura e na área do urbanismo, principalmente atuação do Arquiteto 
Le Corbusier, suas ações negligenciou experiências vividas do cotidiano instaurando um 
complexidade arquitetônica nos centros urbanos, gerados pela inversão de leitura do 
modernismo na implantação de hierarquias, deslocando culturas, demolição de 
edificações históricas alterando completamente o significado e aspectos na localidade, 
realizando aberturas de vias expressas, alterando escala pedestriana nos centros urbanos. 
Temos uma frase crítica do modernismo: “A arquitetura não tem que estar 
relacionada apenas com a beleza e a estética, mas também com a ação política […] 
A mim nunca interessaram tanto as formas como o fato de poder interferir na 
sociedade”. 
Nas cidades contemporâneas há cada vez mais fluxo de pessoas, informação e 
mercadorias que definem suas paisagens urbanas. Na obra de Rem Koolhaas, Pós escrito: 
introdução à nova pesquisa sobre “A cidade contemporânea” há explicito uma grande 
comparação da arquitetura e urbanismo em relação as atuais demandas sociais, como 
ocupou novas formas e as suas consequências. 
Nota-se que houve um enorme deslocamento dos centros urbanos para as 
periferias, instalando-se assim um novo costume urbanístico, onde novas áreas que antes 
eram totalmente desvalorizadas, hoje se tornam locais sofisticados, nascendo assim uma 
nova arquitetura. Traz como exemplo diversas cidades como Paris, Atlanta e Tóquio, 
mostrando desta forma que até as grandes cidades e capitais foram afetadas. 
Segundo o autor, a composição modernista teve origem de Mies, onde o que 
destaca é a incongruência entre a perfeição e a instantânea completude e a simplicidade 
dos projetos arquitetônicos. A obras deste se baseia não mais em subúrbio, mas agora em 
fronteiras e limites de periferias, onde em suas margens é que se torna as formas. Mostra 
dessa forma que um lugar considerado inabitável pode se tornar uma incrível obra do 
modernismo, esquecendo de lado todos os preconceitos enfrentados pelas cidades 
grandes. 
Nos últimos anos algumas cidades apresentaram um “brilho natural”, onde as 
pessoas se deixaram levar pela beleza do lugar, pelos seus recursos ou interesse que elas 
representam. Podemos dizer que nos dias atuais é possível compreender que os espaços 
vazios são melhores de se lidar do que os espaços urbanos aglomerados. 
 A arquitetura dos anos 60 tinha algumas características e alguns grupos 
inspiradores e reconhecidos mundialmente que, até os dias de hoje, influenciam a 
construção, e em meio dessa fase. Le Corbusier que adotou como meio de criar um novo 
mundo humano e, como exemplo construiu o maior complexo de conjunto habitacional 
em 1952 em Marselha, deixando seu maior e mais expressiva obra, sendo a mesma doze 
vezes a área do centro histórico de Amsterdã, que mesmo depois do abandono do local 
por alguns moradores não deixou de ser um modelo exemplar. Outro exemplo seria o 
projeto de reurbanização de Bijimermeer feita na Holanda pelo grupo da OMA, sendo o 
maior dos grands ensembles construído na Holanda. As pessoas que ainda moravam no 
bairro, estavam com esperança de melhoria, por esse motivo pensaram em até demolir 
todo o bairro. Por outro lado, percebe que as pessoas não queriam sair dali, por ser tão 
apegados pelo local, pois apreciavam a luminosidade e o espaço, associavam com a 
sensação de liberdade e sossego. 
A arquitetura moderna criou diversas edificações sem conexão com as histórias e 
culturas locais que gera um desgaste na paisagem, como diz Edward Relph. 
 Logo, Koolhaas trabalhava em projetos nos subúrbios e limites de periferia 
onde buscou incorporar estas periferias nos projetos urbanos pós-modernistas. 
Identificava uma inevitável fragmentação das cidades atuais, um deslocamento do centro 
de gravidade da dinâmica urbana do centro da cidade para a periferia e uma notável 
criatividade para escapar das regras urbanísticas. Para ele uma parte dos urbanistas 
simplesmente ignorou corajosamente à cidade e a outra simplesmente desistiu de 
reconstruir a cidade. 
 
 
 
Referências bibliográficas 
 Rem Koolhaas in Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2020. [consult. 
2020-03-29 23:24:29] 
Disponivel em: https://www.infopedia.pt/$rem-koolhaas 
Acesso em: 29 de março de 2020 
 
KOOLHAAS, Rem. Por uma cidade contemporânea (1989). Para além do 
Delírio In: NESBITT, Kate (org). Uma Nova Agenda para a Arquitetura. Antologia 
Teórica 1965 – 1995. São Paulo: Cosac Naify, 2006. 
 
 
 
https://www.infopedia.pt/$rem-koolhaas

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