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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO Olá, Nesta unidade de aprendizagem, você vai visualizar o panorama histórico acerca do desenvolvimento do fracasso escolar na realidade brasileira, por pesquisadores da psicologia educacional destacando os aspectos econômicos, sociais, culturais e cognitivos e suas consequências. Os efeitos de desigualdade social, da cultura do fracasso escolar que ameaça severamente o pleno desenvolvimento de crianças e adolescentes em sua vida cotidiana e na construção de seus futuros. Bons estudos! AULA 6 – FRACASSO E SUCESSO ESCOLAR Ao final desta Unidade de Aprendizagem, espera-se que você seja capaz de: • Identificar o contexto histórico do fracasso escolar brasileiro. • Diferenciar os fatores que constituem o fracasso escolar brasileiro. • Comparar fracasso escolar e desigualdade social. 6 FRACASSO E SUCESSO ESCOLAR Apesar de a escola ser um espaço de aprendizagem e formação, tem sido, também, lugar de exclusão da criança e do aluno que não consegue aprender e se socializar, o que a torna uma reprodutora do fracasso escolar, como se não fosse sua missão promover a aprendizagem e a socialização. Percebe-se a existência de uma cultura educacional na qual o aluno deve possuir habilidades e competências já estabelecidas para ser inserido na escola e, se não as tiver, é encaminhado para os serviços de saúde. Assim, a escola nem sempre procura refletir seu fazer e pensar em soluções para o fracasso em seu interior, como, por exemplo, rever metodologias de ensino e processos de avaliação. Essas práticas demonstram um processo de ruptura vigente das próprias teorias pedagógicas, na medida em que alguns pesquisadores e profissionais desconsideram os múltiplos fatores que determinam os fracassos escolares, fazendo com que o foco esteja somente no âmbito do individual e do orgânico da criança e do aluno e não nas questões sociais, econômicas, educacionais e de concepção histórica da escola. 6.1 O fracasso escolar no Brasil: Perspectiva contextual Com frequência, a qualidade educacional é pauta nos contextos acadêmicos e políticos, nos quais se evidencia que, no Brasil, essa qualidade está muito longe do esperado e que os objetivos escolares não alcançam cerca de metade dos alunos. No âmbito da Política Nacional de Avaliação da Educação Básica, resultados coletados em diferentes anos demonstraram que o fracasso escolar se encontra presente na realidade brasileira de maneira preocupante. Com altos índices de fracasso escolar, não se pode falar em oportunidades iguais, tampouco em escola democrática (PINHEIRO et al., 2020). Conforme levantamentos realizados nos estudos de Pinheiro et al. (2020), o motivo mais apontado pelos educadores é o "aluno problema", que é apresentado como portador dos fatores que resultam em seu próprio fracasso, retirando do profissional da educação a responsabilidade de uma reflexão constante sobre a sua prática. Entretanto, existem autores, como Patto (1999), que causaram impactos nessa visão e entendem que este é um fenômeno multideterminado, que deve ser analisado por diversos ângulos, não somente a partir do sujeito e da família, mas a partir das relações e do contexto social. Dessa forma, o fracasso escolar não deve ser naturalizado, mas analisado dentro de um contexto social, político e econômico. Patto (1999), em sua obra “A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia”, inicia um de seus capítulos com uma frase de Berthold Brech, que já desacomoda aqueles que condenam o aluno por suas dificuldades escolares: "A árvore que não dá frutos é xingada de estéril. Quem examina o solo?" (PATTO, 1999, p. 26). Nessa metáfora, se reconstitui o modo dominante de pensar as coisas referentes à escolaridade, em que comumente se busca avaliar e diagnosticar o aluno que não rende, mas esquece-se de avaliar e diagnosticar a escola e seus métodos, sem qualquer laço de dependência com as condições sociais e históricas. Patto (1999), então, utiliza-se do modo materialista histórico de pensar essa relação para reforçar a necessidade de conhecer a realidade social, na qual se construíram ideologias sobre as diferenças de rendimento escolar entre crianças de diferentes origens sociais. Para isso, torna-se necessário reunir informações que permitam conhecer como surgiram as ideias sobre a dificuldade de escolarizar-se, seja na forma de crenças ou das certezas cientificamente fundadas. É inevitável, então, relembrar o surgimento das sociedades industriais capitalistas, para captar a essência da natureza das concepções dominantes sobre o fracasso escolar em uma sociedade de classes (PATTO, 1999). Para Euzébios Filho e Guzzo (2009), o mecanismo ideológico do capitalismo é utilizado para ocultar a natureza predatória desse sistema social e responsabilizar o próprio indivíduo pelo seu “fracasso” ou “sucesso”. A ideologia propagada pelo capitalismo é a de que o sucesso social de cada indivíduo só pode ser conquistado a partir do esforço individual, tentando justificar as desigualdades sociais e ocultar a lógica predatória do próprio capitalismo, que sobrevive a partir dessas desigualdades e da acumulação de riquezas por uma minoria dominante. Patto (1999) destaca a crítica de que a grande revolução industrial foi o triunfo não da indústria como tal, mas de uma indústria capitalista e exploradora. A passagem do modo de produção feudal para o modo de produção capitalista causou grandes convulsões sociais: a relação de produção dominante empurrou grandes contingentes das populações rurais para os centros industriais, gerou os grandes centros urbanos com seus contrastes, veio coroar uma nova classe dominante — a burguesia — e uma nova classe dominada — o proletariado —, que é explorada economicamente seguindo as regras do jogo capitalista. As comunidades que antes se constituíam de artesãos e camponeses perderam suas condições anteriores de produtores independentes e de agricultores, tornando-se uma massa popular faminta e militante que se acumulava nas cidades. De vida produtiva e criativa, o trabalho reduziu-se a meio para satisfação da necessidade de manter a existência (PATTO, 1999). A cidade industrial típica, nesse período, era uma cidade superpovoada, carente de infraestrutura, que aglomerava os trabalhadores na periferia e em vilas operárias, que contrastavam com os bairros da vida burguesa. A nova burguesia deixa de ser apenas formada pelos que herdam tais títulos e forma- - se por aqueles que foram crescendo às custas da exploração do trabalhador assalariado. Assim, o mundo atingido direta ou indiretamente pela economia capitalista estava basicamente dividido em perdedores e vencedores. Os perdedores eram os grandes contingentes de trabalhadores assalariados, de serviços braçais subalternos e mal-remunerados. Os vencedores eram os novos homens bem-sucedidos (PATTO, 1999). Essa crença liberalista de que a divisão social em classes superiores e inferiores teria como critério o talento individual ajuda a compreender os caminhos trilhados do fracasso escolar no advento dos sistemas nacionais de ensino, com a produção de uma escolarização para os mais pobres, dando-lhes uma formação mais precária e com falta de investimentos, o que mantinha os interesses do capitalismo. Com essa desigualdade educacional, se fortalece a ideologia de que o sucesso ou fracasso, em termos de progresso científico, técnico e econômico, depende exclusivamente dos esforços e méritos próprios. O contexto contribuía para que os vitoriosos na nova ordem social acreditassem nisso, pois é compreensível que essa ideologia/crença encontrasse maior receptividade e entusiasmo entre aqueles mais diretamente beneficiados pelanova ordem econômica e em ascensão: os círculos mercantis e os financistas; os proprietários; os administradores sociais e econômicos; os de espírito científico; a classe média instruída; os fabricantes e os empresários (HOBSBAWM, 1982). A escola universal, obrigatória, comum e gratuita seria também o meio de obter a grande unidade nacional, onde se fundiriam as diferenças de credo e de raça, de classes e de origem, com mecanismos sociais que garantissem a transformação dos súditos em cidadãos e, ainda, a serviço da nação capitalista. Daí a concepção da escola como instituição “redentora da humanidade" (ZANOTTI, 1972). A escola não teria sido inicialmente uma instituição necessária à qualificação das classes populares para o trabalho. Mesmo quando a especialização técnica do operário passou a ser uma necessidade, seu treinamento era feito na própria fábrica. A missão da escola para a classe trabalhadora não era a aquisição de habilidades cognitivas específicas, era de ajustes comportamentais para atender às medidas mais imediatas para essa classe: ensinar uma disciplina rígida para forçá-lo a aprender a trabalhar sem descanso; ensinar a submissão na relação entre alunos e professores para garantir a disciplina e a obediência do trabalhador na relação entre patrões e empregados. Nesse momento não havia consciência crítica do explorado, nem oposição a esse modelo educacional, pois acreditavam nos discursos de méritos justificadores das desigualdades existentes. Assim, a universalidade de ideias era real e, à medida que a classe ascendente se transformava em classe dominante, criavam-se as condições para que seus interesses particulares aparecessem mais ainda como universais e se tornassem senso comum (CHAUÍ, 1981; PATTO, 1999). A escola adquiriu funções diferentes para diferentes grupos e segmentos de classes: para as classes médias, a escola era o instrumento real de ascensão e de prestígio social; para as elites emergentes e para os empresários, era a instituição a serviço do desenvolvimento tecnológico necessário para racionalizar, aumentar e acelerar a produção; para a grande massa de trabalhadores miseráveis, a escola era apenas a manutenção do sonho de deixar a condição de trabalhador braçal desvalorizado e de vencer na vida. Para estes, no sistema público de ensino, a educação primária já era negligenciada, e onde existia limitava-se a ensinar rudimentos de leitura, de aritmética e obediência moral (HOBSBAWM, 1982; PATTO, 1999). Conforme Patto (1999), Galton foi um desses cientistas que teve como objetivo principal o de medir a capacidade intelectual e comprovar a sua determinação hereditária, concluindo que brancos e nobres são geneticamente de intelectualidade superior. Para ele, as aptidões naturais humanas são herdadas exatamente da mesma forma como os aspectos constitucionais e físicos de todo o mundo orgânico. As ideias de Galton a respeito de que a inteligência é herdada para uns e não para outros marcaram época na psicologia, e sua influência sobre o movimento dos testes mentais que davam escores mais altos para a classe dominante foi marcante. Ao focar a distribuição desigual dos dons e dos talentos de acordo com genética das famílias e das linhagens, em uma ordem social em que o acesso aos bens materiais e culturais não é o mesmo para todos — mais do que isso, em uma sociedade em que a discriminação e a exploração incidem mais sobre determinados grupos étnicos —, a definição da superioridade só pode resultar em um grande erro: acreditar que é natural o que, na verdade, é socialmente determinado — o fracasso escolar (HOBSBAWM, 1982; PATTO, 1999). Torna-se possível entender que a história, que deveria ser passado, ainda se faz presente nas representações de mundo de hoje e no modo como os homens se relacionam para produzir e reproduzir a vida. 6.2 Fatores que constituem o fracasso escolar O aumento da demanda social por escola nos países industriais capitalistas trouxe consigo dois problemas para os educadores: de um lado, a necessidade de explicar as diferenças de rendimento da clientela escolar; do outro, a de justificar o acesso desigual dessa clientela aos graus escolares mais avançados. Tudo isso sem ferir o princípio essencial da ideologia liberal, segundo o qual o mérito pessoal é o único critério legítimo de seleção educacional e social (PATTO, 1999). A ambiguidade imposta por esse duplo problema trouxe argumentos de diferentes naturezas sobre os fatores que constituem o fracasso escolar; argumenta-se que a culpa é dos estudantes e de suas famílias: desinteresse, pouco repertório, pobreza, carência afetiva, indisciplina e desestruturação familiar, entre outros. Argumenta-se que a culpa é dos docentes: pressupõe-se que os docentes são desinteressados, principalmente em razão dos baixos salários ou da falta de vocação; diz-se que têm formação precária, desconhecem metodologias ativas e reproduzem planos de aula sem qualquer crítica ou conexão com as questões sociais. Pressupõe-se que a culpa é da gestão educacional: falta de compromisso dos gestores, ou de nenhum investimento em infraestrutura (falta de bibliotecas, laboratórios de informática, quadras de esportes, salas de leitura e dependências acessíveis (EUZÉBIOS, 2009). Dizem que a culpa é da organização seriada do ensino: a teoria é que a organização seriada favorece as reprovações, mas experiências que utilizam outros modelos revelam que os docentes encontram mecanismos para continuar retendo os alunos. Justificam que a culpa é das concepções de currículo: o argumento é de um currículo por competências, em que alunos expostos aos conhecimentos desenvolverão atributos e méritos pessoais, ignorando que a educação é um processo coletivo. Argumenta-se que a culpa é da avaliação: a centralidade nos resultados das avaliações também isenta a responsabilidade aos que ensinam, fazendo com que a avaliação quantitativa da aprendizagem tenha o objetivo de identificar se os estudantes conseguem reproduzir os conteúdos ensinados, garantindo a neutralidade do processo de julgamento avaliativo e que também a culpa é da política de inclusão escolar: estudiosos referem que a abertura da escola para todos diminuiu a qualidade da educação (EUZÉBIOS, 2009). Chamando de escola de massas, o professor tem que ensinar a todos, no mesmo tempo e no mesmo espaço, retirando do docente a possibilidade de atender com qualidade ao aluno normal e merecedor de estar na escola, para dedicar atenção especial aos diferentes, atrasados, pobres e desobedientes, que deveriam estar com especialistas de apoio ou em uma escola ou classes próprias para eles. As discriminações são reforçadas e sistematizadas na escola, contribuindo para a perda de vínculos, para perseguições e para o desinteresse dos estudantes, acarretando possíveis reprovações e abandono escolares (EUZÉBIOS, 2009). 6.3 A relação entre fracasso escolar e desigualdade social Desde o início século XX, pesquisas e informações têm desmentido a ideia de que a escola obrigatória e gratuita viera para transformar a humanidade, para redimi-la da ignorância e da opressão. O que se mostra é que a escola não cumpriu seu papel, e que a posse do alfabeto, da constituição e da imprensa, da ciência e da moralidade não havia livrado os homens da tirania, da desigualdade social e da exploração (PATTO, 1999). Não é possível falar que todos têm igualdade de oportunidades e que o sucesso depende do esforço pessoal enquanto a relação entre fracasso escolar e desigualdade social tem reflexo dessa desigualdade já ao entrar no portão da escola, já que apenas 0,6% delas possuem infraestrutura próxima ao padrão mínimo para escolarização, ou seja, biblioteca, laboratório de informática, quadra esportiva, laboratório de ciências, além de dependências adequadas para atender a estudantescom necessidades especiais e básicas. Destaca-se também que somente 44% das instituições de educação básica possuem água encanada, sanitário, energia elétrica, esgoto e cozinha em sua infraestrutura (MOTTA et al., 2015). A definição da educação como promotora do “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (BRASIL, 1988, art. 205) intensifica a dimensão do quanto as perdas nas aprendizagens e na qualidade do ensino podem representar para o desenvolvimento econômico, social e cultural das pessoas e das localidades. Isso acontece na medida em que determinados estudantes, que não se moldam ao tipo de estrutura escolar capitalista vigente, são excluídos dos processos de aprendizagem, reforçando que a escola se constituiu como mais uma forma de divisão social, gerando em diversos alunos com baixo rendimento escolar a noção de que o espaço educacional no qual estão inseridos não lhes pertence, ocasionando o que se observa como fenômeno imediato: o fracasso e a evasão escolar (KUENZER, 2005). A relação entre fracasso escolar e desigualdade social se evidencia, então, nesses alunos, que, excluídos do fluxo escolar, serão excluídos dos mercados de trabalho formais e, consequentemente, incluídos em trabalhos informais, nos quais o nível de exploração será muito maior e a precarização mais intensa, internalizando a responsabilização individual pela sua condição, que passa a constituir sua forma de ser (KUENZER, 2005). O aumento dos anos de estudos facilita o acesso a melhores oportunidades de trabalho e possibilita maiores rendimentos. A Unicef (2021) descreve a contribuição da escolarização para a melhoria das possibilidades de: a) trabalho e renda (correlação entre anos de estudo e rendimentos); b) prevenção de enfermidades (correlação entre anos de estudo e expectativa de vida); c) superação de desigualdades sociais e econômicas (correlação entre anos de estudo e justiça social). A compreensão histórica do fracasso escolar brasileiro tantos, a reforçar o caráter fundamental da educação para o desenvolvimento econômico e social do país e a diminuição das desigualdades. Ao logo deste capítulo, você viu o contexto histórico do fracasso escolar brasileiro. Descreveu-se que a escola não teria sido inicialmente uma instituição necessária à qualificação das classes populares e que coube responsabilizar o próprio indivíduo pelo seu “fracasso” ou “sucesso”, mesmo diante da produção de uma escolarização para os mais pobres que lhes dava uma formação mais precária e com falta de investimentos (EUZÉBIOS, 2009). A história da educação, que deveria ser passado, ainda se faz presente nas representações ideológicas. Você pode perceber que dentre os fatores que constituem o fracasso escolar, ou seja, a reprovação, a evasão e a distorção idade-série, surgem argumentos de diferentes naturezas, de que a culpa é dos estudantes e de suas famílias, dos docentes, de gestão educacional, da organização seriada, das concepções de currículo, da avaliação e até da escola de massas. É necessário e urgente superar as alegações de culpas, pois em alguma medida elas encontrarão mérito em algum segmento social e continuarão com a cultura do fracasso educacional, continuarão combinando aspectos e discursos que se implantam como verdades nas memórias e práticas de educadores e da comunidade escolar (HOBSBAWM, 1982). De acordo com a Unicef (2021), ao conhecer essas alegações, pode-se confrontá-las com o direito à educação, que se objetiva no direito a conhecer e a aprender e começar a construir uma cultura de trajetórias escolares bem- sucedidas, que construam e devolvam os desejos e aspirações para meninas e meninos. O direito à educação deve se desdobrar na conquista de outros direitos e, também, nas oportunidades de vivenciar a cultura democrática e de ações contra todas as discriminações. Finalmente, neste capítulo, você pôde relacionar o fracasso escolar com a desigualdade social, em que os excluídos do fluxo escolar são excluídos do trabalho. O enfrentamento da cultura do fracasso nas escolas de todo o país e, em especial, das escolas que atendem às populações mais vulneráveis, é responsabilidade de cada docente e de cada gestor em todas as instâncias dos sistemas educacionais (PATTO, 1999; UNICEF, 2021). Reverter essa cultura não é fácil, pois não se destrói em pouco tempo uma ideologia que por séculos foi construída e faz parte até hoje do pensamento social, segundo o qual o mérito pessoal é o único critério legítimo de sucesso educacional (PATTO, 1999). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHAUÍ, M. O que é ideologia? São Paulo: Brasiliense, 1981. EUZÉBIOS FILHO, A.; GUZZO, R. S. L. Desigualdade social e pobreza: contexto de vida e de sobrevivência. Psicologia & Sociedade, v. 21, n. 1, p. 35-44, 2009. HOBSBAWM, E. A era do capital: 1848-1874. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. KUENZER, A. Z. Exclusão includente e inclusão excludente: a nova forma de dualidade estrutural que objetiva as novas relações entre educação e trabalho. In: SAVIANI, D.; SANFELICE, J. L.; LOMBARDI, J. C. (org.). Capitalismo, trabalho e educação. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2005. p. 77-96. MOTTA, V. C. et al. Plano nacional de educação 2014: notas críticas. In: JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS, 7., 2015. São Luís. Anais [...]. São Luís: Universidade Federal do Maranhão, 2015. PATTO, M. H. S. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999. PINHEIRO, S. N. S. et al. Fracasso escolar: naturalização ou construção histórico-cultural? Fractal: Revista de Psicologia, v. 32, n. 1, p. 82-90, 2020. UNICEF. Enfrentamento da cultura do fracasso escolar: reprovação, abandono e distorção idade-série. Brasília: Unicef, 2021. ZANOTTI, L. J. Etapas históricas de la política educativa. Buenos Aires: Eudeba, 1972.
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