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Prova filosofia da educação 14/03/23 diante das novas necessidades que se instauraram com as ideias renascentistas. As doutrinas, até então responsáveis por uma educação pautada nos preceitos da teologia, foram questionadas. Passou-se a exigir um conhecimento sólido, palpável e útil, bem diferente da "filosofia da palavra" existente. Neste novo ideal, para reconhecer a veracidade de um conhecimento não bastava mais recorrer aos mitos ou aos argumentos ou à fé, e sim, provar a verdade. Dessa forma, para compreender todo esse processo, é importante conhecer as contribuições de pensadores que apontavam para a importância do método científico na comprovação das ideias, a fim de se chegar ao conhecimento verdadeiro, tais como Bacon, Locke e Descartes. Veja o quadro a seguir. A respeito das teorias dos pensadores apresentadas no quadro, analise as afirmativas a seguir I. O pensamento cartesiano repudiava o ensino escolástico, demonstrando que a ruptura de tendências não ocorre de maneira brusca. Correção da prova Questão 1 Respondida A presença da Igreja Católica, dominante na Idade Média, entrou em declínio II. Para Locke, todas as nossas ideias e os princípios que delas se formam derivam da experiência; antes da experiência o espírito é como uma folha em branco, uma tábula rasa. III. Francis Bacon, John Locke e René Descartes se destacaram entre os expoentes do momento filosófico que foi marcado pelo cientificismo, o método, a razão e as diferentes formas de conceber o conhecimento: o empirismo e o racionalismo. IV. Para Descartes, a dúvida era um pressuposto para se chegar ao conhecimento verdadeiro que não se relacionava às emoções ou aos sentidos: inicialmente ocorre a dúvida. Em seguida, é necessário dividir as dificuldades e analisar e, posteriormente, organizar o pensamento e as ideias das mais simples para as mais complexas. V. A preocupação de Bacon era o conhecimento (poder) do homem sobre a natureza, a partir de um domínio advindo da ciência, daí o sobressalto do cientificismo na educação: o importante era tornar o conhecimento mais prático, útil e palpável, a fim de obter um saber sólido, sem influência mítica, religiosa ou de qualquer natureza que ferisse o estado natural das coisas. Assinale a alternativa que apresenta a análise correta das afirmativas: • I, II III e IV estão corretas. • I, II, IV estão corretas. • II, III, IV e V estão corretas. • Somente III e IV estão corretas. • Todas as afirmativas estão corretas. O aluno deverá ser capaz de avaliar as afirmativas apresentadas e perceber que Descartes não repudia o ensino escolástico, demonstrando que, de fato, a ruptura de tendências não ocorre de maneira brusca, portanto, SOMENTE essa afirmativa está incorreta. Também será importante que o aluno reconheça que Francis Bacon, John Locke e René Descartes foram expoentes do momento filosófico marcado pelo cientificismo, o método, a razão e as diferentes formas de conceber o conhecimento: o empirismo e o racionalismo. Francis Bacon quebrou com os ideais aristotélicos e escolásticos propondo uma nova forma de consolidar o conhecimento verdadeiro, procurou utilidade no conhecimento e saiu do campo das investigações abstratas, fazendo com que a filosofia assumisse um caráter mais reflexivo e concreto. Propôs o método indutivo, evitando erros de análises do conteúdo, o que ressaltava o caráter de ciência. René Descartes e seu método cartesiano pregou que era preciso duvidar de tudo, pois a dúvida coincide com o pensamento e permite analisar e repensar objetos e hipóteses, de modo a verificar a veracidade dos conhecimentos adquiridos. Sua afinidade com a matemática e preocupação com um método lógico-formal confluíram na criação do método cartesiano, que permite aos indivíduos comprovar, externamente, como se dá cada saber. John Locke, defendia que o indivíduo era uma "tábula rasa", ideia questionada pelos pensadores contemporâneos da área. Esse pensador apontou o professor como responsável por fornecer as ideias necessárias para formação moral do homem, ficou conhecido por ser o "pai do liberalismo". Questão 2 Respondida "Impõe-se aqui uma reflexão. A "contemplação", peculiar à filosofia grega, não é um otium vazio. Embora não se submeta a objetivos utilitaristas, ela possui relevância moral e também política de primeira ordem. Com efeito, é evidente que, ao se contemplar o todo, mudam necessariamente todas as perspectivas usuais, muda a visão do significado da vida do homem, e uma nova hierarquia de valores se impõe." (REALE & ANTISERI, 2007, p. 12). O trecho acima traz uma reflexão acerca da filosofia grega, que infundiu uma grande energia moral. Sobre o nascimento da filosofia pode-se afirmar: • Que a aproximação com a totalidade fazendo uso da razão (logos) e do Sua respost a II, III, IV e V estão corretas. Questão 3 Respondida método racional foi a grande descoberta da filosofia grega que, modificou todo o pensamento do Ocidente, marcando uma nova etapa do conhecimento. • Que marcou o Ocidente que passou a utilizar-se de maneira irreversível e brusca somente a razão, sem nenhum tipo de lampejo mitológico. • Que embora não se submeta a fins utilitaristas, foi utilizada para corromper jovens às ideias contrárias à ordem local. • Que a Filosofia carregava uma forte tendência mítica, que muito influenciou Tales de Mileto ao apontar a água como princípio universal. • Que era possível relacionar a Filosofia com o cientificismo, o que muda a visão da vida do homem. Sua resposta Que a aproximação com a totalidade fazendo uso da razão (logos) e do método racional foi a grande descoberta da filosofia grega que, modificou todo o pensamento do Ocidente, marcando uma nova etapa do conhecimento. A grande descoberta grega foi a filosofia enquanto ciência que buscou a totalidade das coisas por meio do uso da razão, separando-as portanto, das influências mitológicas e mudando a trajetória do pensamento grego. No contexto onde o pensamento e as concepções políticas se espalham por meio da forte representação religiosa e dos dogmas, o clero passa a doutrinar a filosofia que, em alguns momentos, confundese com a própria teologia. E é nesse momento que se destacam alguns precursores dos movimentos filosóficos-religiosos que marcaram a época: Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. O enfoque da _________ __________ a separava da filosofia antiga porque, tanto na __________ como em __________ , a filosofia gozava de um estatuto em grande Questão 4 Respondida medida independente e uma posição predominante. Consistia em uma busca não __________ a qualquer outra atividade __________, e cujo principal objetivo era a compreensão do mundo e do lugar que o homem nele ocupava. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas. • filosofia antiga / Grécia / Roma / subordinada / prática • filosofia moderna / Grécia / Roma / subordinada / matemática • filosofia medieval / Grécia / Roma / subordinada / intelectual • filosofia medieval / Grécia / Roma / subordinada / lúdica • filosofia contemporânea / Grécia / Roma / subordinada / intelectual Alternativa correta: está correta a alternativa C. As alternativas A, B, e E estão incorretas, pois apresentam perídos históricos que não condizem com o enunciado da questão (filosofia antiga, filosofia moderna, filosofia contemporânea). E a alternativa D também está incorreta por conter a atribuição atividade lúdica no lugar de atividade intelectual. Existem filósofos que, desde a antiguidade, passando pela modernidade, abordam a questão do conhecimento a partir de alguns pressupostos (CARDOSO, 2017). Entre eles, podemos destacar os seguintes:I -; Platão, para quem o conhecimento é fruto de uma reminiscência, uma lembrançade outras vidas, haja vista a influência órfica-pitagórica sobre reencarnação da alma em sua filosofia.II -; Aristóteles, filósofo que acredita que o conhecimento se dá mediante o hábito, portanto, o exercício cotidiano de determinadas virtudes como prudência e virtude.III -; Francis Bacon, filósofo inglês, cujo pensamento trata o conhecimento como algo produzido pelas experiências e pela aplicação científica de método que o origina, considerando sua utilidade.IV -; René Descartes, filósofo francês, que acredita que o conhecimento depende do Sua respost a filosofia medieval / Grécia / Roma / subordinada / intelectual isolamento do sujeito em relação às coisas que o cercam ("penso logo existo"), com o intuito de evitar com que aquele seja enganado pelas sensações (cores, odores etc.).V -; John Locke, inglês, cujo pensamento remete ao princípio de que nossas ideias derivam das experiências. Dito isso, observe as figuras a seguir: Figura 1: Uma tábula escrita da Grécia antiga, que um dia foi uma "tábua rasa", contendo a inscrição de um texto. Fonte: www.123rf.com/photo_2989457_ancient-greek-text-carved-on-a-stoneslate.html Figura 2: Um extrato do quadrado descrito na obra Mênon, de Platão. Fonte: www.prof2000.pt/users/amma/af18/t5/menon.htm Avaliando as figuras propostas, podemos afirmar que cada uma delas representa a geração do conhecimento de acordo com algum filósofo estudado até o momento. Assinale a alternativa correta. • A figura 1 representa o conhecimento gerado para Platão, de acordo com as experiências no mundo sensível; a figura 2 representa o conhecimento pela ciência das formas. • A figura 1 representa a formação do conhecimento para Locke; a figura 2 representa o conhecimento gerado pelo método indutivo. • A figura 1 representa a formação do conhecimento para Locke; a figura 2 representa o conhecimento originado pela lembrança das ideias. • A figura 1 representa a formação do conhecimento para Locke; a figura 2 representa o conhecimento sólido. Questão 5 Respondida • A figura 1 representa o conhecimento das virtudes em Aristóteles; a figura 2 representa o método dedutivo. Sua resposta A figura 1 representa a formação do conhecimento para Locke; a figura 2 representa o conhecimento gerado pelo método indutivo. De fato, a figura 1 representa uma "tábula rasa" a ser preenchida, segundo Locke. Mas a figura 2 refere-se ao paradoxo de Mênon, obra de Platão, em que um escravo, mesmo sem ter estudado geometria, consegue aumentar, em quatro vezes, a área de um quadrado. Portanto, não se trata do método indutivo de Bacon. "No Manifesto do partido comunista, Marx e Engels escrevem: 'A história de toda a sociedade que existiu até o momento é a história da luta de classes. Livres e escravos, patrícios e plebeus, barões e servos da gleba, membros das corporações e aprendizes, em suma, opressores e oprimidos, estiveram continuamente em mútuo contraste e travaram luta ininterrupta, ora latente, ora aberta, luta que sempre acabou com transformação revolucionária de toda a sociedade ou com a ruína comum das classes em luta.'" Com base na leitura do texto citado, analise as alternativas e assinale a que aponta a ideia correta. • Marx se preocupou com a luta de classes que sempre marcou a história, ressaltando o antagonismo entre burguesia e proletariado. • Marx escreveu com Engels o Manifesto do Partido Comunista, mas não focou seus escritos na luta de classes. • Marx tratou de pensar a luta de classes e a influência da indústria cultural. • Para Marx, as classes sociais não eram antagônicas até o advento do capitalismo. • Marx não criticou a luta de classe, mas apontou-a como uma forma de manifestação pacífica por direitos iguais. Sua resposta Marx se preocupou com a luta de classes que sempre marcou a história, ressaltando o antagonismo entre burguesia e proletariado. Marx se preocupou com a luta de classes que sempre marcou a história, ressaltando o antagonismo entre burguesia e proletariado. Para esse pensador, o capitalismo fortaleceu a busca por interesses próprios, dando ainda mais voz a essa dualidade. Questão 6 Sem resposta Descartes buscava uma base sólida para se chegar ao conhecimento e escreveu seu método com base na matemática, aplicando-o, também, às demais áreas para chegar à certeza concreta que alcançara na matemática. Para Descartes, a dúvida era um pressuposto para se chegar ao conhecimento verdadeiro e este, por sua vez, não se relacionava às emoções ou aos sentidos. Dessa forma, para se chegar a esse conhecimento verdadeiro, era necessário adotar o método pautado na lógica matemática. Inicialmente ocorre a dúvida -; daí sua célebre frase "Penso, logo existo" -; colocando à prova todo e qualquer conceito, eliminando juízos de valores e preconceitos, pois duvidar era o mesmo que pensar. Em seguida, era o momento de dividir as dificuldades encontradas para análise e, posteriormente, organizar o pensamento e as ideias das mais simples para as mais complexas. A seguir, fazer uma revisão, separando o sujeito do objeto de conhecimento, buscando um olhar exterior para se encontrar a verdade. Tal pensador deixou de lado a dimensão humana em detrimento de um método supostamente incontestável. A crença na cientificidade e no método eliminou o indivíduo do processo de pensar o objeto. O método cartesiano consiste em: 1 -; Análise - Dividir as dificuldades em tantas partes quanto possível. 2 -; Exaustão - Fazer enumerações tão completas e revisões tão gerais para se ter a certeza de que nada omitiu. 3 -; Evidência - Não aceitar qualquer coisa como verdadeira que não se conheça como evidentemente verdadeira. 4 -; Síntese - Conduzir por ordem os pensamentos, por etapas do simples para o composto. Sobre o Texto-Base e o método cartesiano, assinale a alternativa que apresenta a ordem correta dos itens apresentados: • 1 -; 2 -; 3 -; 4. • 3 -; 1 -; 4 -; 2. • 2 -; 3 -; 4 -; 1. • Questão 7 Sem resposta 3 -; 1 -; 2 -; 4. • 3 -; 2 -; 4 -; 1. O aluno deverá ser capaz de compreender pela leitura do Texto-Base que o método cartesiano pode ser entendido como 3) Evidência - Não aceitar qualquer coisa como verdadeira que não se conheça como evidentemente verdadeira, ou seja, buscar a clareza e a distinção e, dessa forma, nunca aceitar algo como verdadeiro que não conheça claramente como tal, ou seja, evitar cuidadosamente a pressa e a prevenção e não fazer juízos de coisas que não se apresentem tão clara e distintamente ao espírito que não tivesse motivo algum para duvidar dele; 1) Análise - Dividir as dificuldades em tantas partes quanto possível, ou seja, proceder a análise, repartindo cada uma das dificuldades analisadas em tantas parcelas quantas fossem possíveis e necessárias, a fim de melhor solucioná-las, com o intuito de chegar aos elementos mais simples; 4) Síntese - Conduzir por ordem os pensamentos, por etapas do simples para o composto, colocando ordem, ou seja, conduzir por ordem os pensamentos, iniciando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer e, pouco a pouco, como galgando degraus, chegar até o conhecimento dos mais compostos e presumindo até mesmo uma ordem em busca da dedução como forma de ampliar o saber, do mais simples ao mais composto e 2) Exaustão - Fazer enumerações tão completas e revisões tão gerais para se ter a certeza de que nada omitiu, enumerando todos os elementos considerados para verificar se a visão total está de acordo como as regras que foram aplicadas. Dessa forma, para se chegar a esse conhecimento verdadeiro, era necessário adotar o método pautado na lógica matemática. Inicialmente ocorre a dúvida -; daí sua célebre frase "Penso, logo existo" -; colocando à prova todo e qualquer conceito,eliminando juízos de valores e preconceitos, pois duvidar era o mesmo que pensar. Em seguida, era o momento de dividir as dificuldades encontradas para análise e, posteriormente, organizar o pensamento e as ideias das mais simples para as mais complexas, fazendo uma revisão. Para tanto, separou o sujeito do objeto de conhecimento, buscando um olhar exterior para se encontrar a verdade. A Filosofia surgiu nas colônias da Magna Grécia, na região da Jônia, mais precisamente na cidade de Mileto, no século VI a.C., e os seus primeiros pensadores foram os chamados de filósofos pré-socráticos, haja vista que Sua respost a 3 - ; 1 - ; 4 - ; 2. Questão 8 Sem resposta graças a relevante contribuição do pensamento socrático ele acabou por se tornar um marco na história da Filosofia. Sobre o nascimento da filosofia, é correto afirmar que: • Surgiu como um discurso teórico, sem embasamento na realidade sensível, e em oposição aos mitos gregos. • Retomou os temas da mitologia grega, mas de forma racional, formulando hipóteses lógico-argumentativas. • Reafirmou a aspiração ateísta dos gregos, vetando qualquer prova da existência de alguma força divina. • Desprezou os conhecimentos produzidos por outros povos, graças à supremacia cultural dos gregos. • O conhecimento filosófico, por ser mais convincente, extirpou definitivamente toda forma de expressão mítica. Sua resposta Retomou os temas da mitologia grega, mas de forma racional, formulando hipóteses lógico-argumentativas. Correta, retomou os temas da mitologia grega, mas de forma racional, formulando hipóteses lógico-argumentativas.7 "A análise de O Capital inicia-se com a análise da mercadoria. Pois bem, a mercadoria tem duplo valor: valor de uso e valor de troca. O valor de uso de uma mercadoria (como, por exemplo, vinte quilos de café, uma roupa, um par de óculos, uma arroba de trigo) baseia-se na qualidade da mercadoria, que, precisamente em função de sua qualidade, satisfaz mais a uma necessidade que a outra. Entretanto, vemos que, no mercado, as mercadorias mais diferentes são trocadas entre si. Vinte quilos de café, por exemplo, são trocados por vinte metros de tecido. [...] Elas apresentam em comum precisamente o que se chama de valor de troca. O valor de troca é algo de idêntico existente em mercadorias diferentes, que as tornam passíveis de troca em dadas proporções mais do que outras." O trecho citado fala sobre o valor de uso e o valor de troca, conceitos trabalhos por Marx em O Capital. Analise as alternativas, relembre seus estudos sobre Marx e assinale a correta. • Para Marx, o valor de troca é dado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para produzir tal mercadoria. • Para Marx, a mercadoria tem apenas valor de troca. • Marx apenas se refere ao valor de uso. • O que Marx critica é a venda de mercadorias sem levar em conta os lucros necessários. • Marx demonstra que toda mercadoria tem valores, alguns até emocionais. Sua resposta Para Marx, o valor de troca é dado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para produzir tal mercadoria. Para Marx, o valor de troca é dado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para produzir tal mercadoria. Em outras palavras, Marx aponta que todas as mercadorias são medidas em razão de seu tempo de trabalho, exigido para sua produção. Daí seu valor. Questão 9 Sem resposta "[...] a vida política grega pretende ser o objeto de um debate público, em plena luz do sol, na ágora, da parte de cidadãos definidos como iguais e de quem o estado é a questão comum; no lugar das antigas cosmogonias associadas a rituais reais e a mitos de soberania, um pensamento novo procura estabelecer a ordem do mundo em relações de simetria, de equilíbrio, de igualdade entre os diversos elementos que compõem o cosmos." No trecho, Vernant (1972) aponta para um novo pensamento grego, pautado na razão. Esse tema está presente em toda a sua obra intitulada "As origens do pensamento grego". A respeito desse sobressalto da razão que procura estabelecer a ordem no mundo e que marca o nascimento da Filosofia, pode-se dizer que: • Relaciona-se com o rompimento, embora não de maneira brusca, com a mitologia e as maneiras sobrenaturais de explicar o mundo. • Está relacionado com a necessidade de purificação da alma. • Está relacionado de maneira direta com o domínio da Igreja Católica. • Está associado com a necessidade de explicar a origem das coisas, porém independentemente do uso da razão. • Tem seu ápice na busca por poetas que melhor escreveram sobre a origem do universo e a influência das divindades. Sua resposta Relaciona-se com o rompimento, embora não de maneira brusca, com a mitologia e as maneiras sobrenaturais de explicar o mundo. O nascimento da filosofia marca um momento em que a razão passou a ser dominante no pensamento grego. Com isso, há uma desvinculação com as ideias míticas que já não respondiam mais às necessidades de conhecimento dos cidadãos. O rompimento com os mitos não ocorreu de maneira brusca, de modo que ainda deixaram resquícios em pressupostos de grandes pensadores, porém agora o racionalismo marca as discussões sobre a origem do universo e do conhecimento humano. Questão 10 Sem resposta "Eu creio no poder das palavras, na força das palavras, creio que fazemos coisas com as palavras e, também, que as palavras fazem coisas conosco. As palavras determinam nosso pensamento porque não pensamos com pensamentos, mas com palavras, não pensamos a partir de uma suposta genialidade ou inteligência, mas a partir de nossas palavras. E pensar não é somente 'raciocinar' ou 'calcular' ou 'argumentar', como nos tem sido ensinado algumas vezes, mas é sobretudo dar sentido ao que somos e ao que nos acontece. E isto, o sentido ou o sem-sentido, é algo que tem a ver com as palavras. E, portanto, também tem a ver com as palavras o modo como nos colocamos diante de nós mesmos, diante dos outros e diante do mundo em que vivemos. E o modo como agimos em relação a tudo isso." BONDíA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. In: Scielo. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n19/n19a02.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2017. Com base no pensamento de Jorge Larrosa Bondía expresso no trecho acima, assinale a alternativa correta. • Jorge Larrosa Bondía fala da necessidade dos indivíduos de escrever, utilizar diversas palavras para uma boa argumentação e um bom pensamento. • Para esse pensador, o pensamento envolve dar sentido ao que acontece e ao que, de fato, o indivíduo é. O pensar está além do raciocinar. • Para Bondía, o pensar é um exercício diário, que ocorre em todas as situações onde se necessita de raciocínio e cálculo. • Bondía se refere ao pensar como o processo que envolve o autoconhecimento e o estudo das palavras. • O autor fala das palavras e da necessidade de pensar nos diferentes significados que elas podem ter. Sua resposta Para esse pensador, o pensamento envolve dar sentido ao que acontece e ao que, de fato, o indivíduo é. O pensar está além do raciocinar. Para esse pensador, o pensamento envolve dar sentido ao que acontece e ao que, de fato, o indivíduo é. O pensar está além do raciocinar. Bondía ainda se refere à necessidade que temos das palavras e a forma como nos apropriamos delas para dar sentido ao que se vivencia ou ocorre. Sua resposta Sua resposta Sua resposta Sua resposta Sua resposta Sua resposta Sua resposta
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