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Fraturas e Luxações

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Fraturas e 
Luxações
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Fraturas e Luxações
DEFINÇÕES
• Fratura - perda parcial ou total da continuidade da estrutura óssea
• Luxação - perda total da congruência articular 
• Entorse - lesão ligamentar 
• Estiramento muscular - lesão muscular 
• Protocolo PRICE - Proteção; Repouso; Ice (gelo); Compressão; Elevação 
FRATURAS E LUXAÇÕES DA CINTURA ESCAPULAR
FRATURA DA CLAVÍVULA:
• Epidemiologia
- Homens, < 20 anos.
- Principal tocotraumatismo (90%).
• Mecanismo
- Queda sobre o ombro.
• Quadro clínico
- DDI: Dor, deformidade, impotência funcional
• Diagnósticos diferenciais
- Luxação acrômio clavicular (LAC)
- RN: Paralisia obstétrica - moro assimétrico 
• Diagnóstico
- Radiografia
• Tratamento
- Conservador (tipoia comum, uma tipoia Velpeau ou uma 
imobilização em 8.) - maioria 
- Cirúrgico (placa e parafuso)
Indicações relativas de cirurgia: 223-ALBINA FLEX - 2cm de 
encurtamento; 2cm de desvio; > 3 fragmentos; Escápula alada; Lesão 
bilateral; Lesão neurológica ou arterial; Ombro flutuante; Exposta;
LUXAÇÃO GLENOUMERAL:
• Epidemiologia 
- Anterior - 95%
- Risco de instabilidade se associa à idade 
• Mecanismo 
- Anterior: ABRE 
- Posterior: FRI
• Quadro clínico:
- DDI: Dor, deformidade, impotência funcional 
- SINAL DA DRAGONA 
‼
• Diagnósticos diferenciais
- Fratura
• Diagnóstico
- Radiografia: AP, Y escapular, Axilar
• Tratamento
- Conservador (Redução incruenta) X cirúrgico
LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR:
• Epidemiologia
- Pacientes jovens 
• Mecanismo de trauma 
- Traumas esportivos - impacto direto lateral 
- AcroMIo impulsionado para medial e inferior 
• Quadro clínico 
- Dor, deformidade, impotência funcional 
- SINAL DA TECLA DO PIANO 
‼
• Classificação 
- Rockwood
• Tratamento 
- 4, 5 e 6: cirúrgico 
- 1 e 2: conservadores 
- 3: caso a caso
FRATURAS E LUXAÇÕES DO BRAÇO E COTOVELO
PRONAÇÃO DOLOROSA: 
Subluxação da cabeça do radio, cotovelo da babá
• Epidemiologia 
- Crianças de 2-5 anos 
• Mecanismo 
- Tração com cotovelo estendido e antebraço pronado
• Quadro clínico 
- Dor e incapacidade de movimentar 
- Recorrente sem complicações 
• Diagnostico:
- História clinica 
- Não haverá alteração radiográfica
• Diagnósticos diferencias 
- Fratura ou luxação do membro superior 
- Sinovite do cotovelo 
- Hemorragia intra-articular 
- Pioartrite 
- Osteocondrose 
• Conduta 
- Redução incruenta (pronto-socorro e sem sedação)
FRATURA SUPRACONDILIANA:
• Epidemiologia 
- 5-10 anos 
- Pico 5-6 anos 
• Mecanismo 
- Queda com cotovelo estendido 
- 95-97% em extensão
- 75% desvio posteromedial
• Quadro clínico 
- Dor, deformidade, impotência funcional 
- Possibilidade de lesão neurovascular
Avaliação neuromuscular mão e punho:
Sinal de 
Kiloh-Nevin:
• Avaliação radiográfica:
Ordem de aparecimento dos núcleos de ossificação do cotovelo 
conforme sexo e idade
• Classificação e Tratamento:
FRATURAS, LUXAÇÕES E LESÕES TENDÍNEAS DO ANTEBRAÇO, 
MÃO E PUNHO
FRATURA DO ESCAFOIDE: 
🧊
• Epidemiologia 
- Homens jovens 
• Mecanismo 
- Queda com a mão estendida
• Quadro clínico 
- Dor à palpação da tabaqueira anatômica 
- Dor à palpação da tuberosidade do escafoide
- Dor à compressão axial do polegar
• Avaliação radiográfica
- AP com desvio lunar, AP com punho, AP, perfil… 
• Tratamento 
- Desvio < 1mm, angulo intraescafoide
- < 35º sem continuação ou desalinhamento = conservador 
• Complicações 
- Consolidação normal: 8-12 semanas 
- Vascularização retrógrada, de dorsal para volar 
- Pseudoartrose
FRATURA DOS METACARPOS: 
🧊
• Epidemiologia
- Homens jovens.
• Mecanismo
- Traumas diretos, atividades esportivas, socar parede.
• Quadro clínico
- Dor e edema da mão. 
- Rotação da falange.
• Diagnóstico
- Radiografia; base = TC.
• Tratamento
- Conservador conforme tolerância.
- Cirúrgico: desvio acentuado. Placa ou fio de Kirchner.
🧊
FRATURA DO RÁDIO DISTAL:
• Epidemiologia 
- Crianças e idosos 
• Mecanismo 
- Queda com a mão estendida
• Quadro clínico 
- Dor, deformidade, impotência funcional 
Complicações:
• Síndrome compartimental aguda.
• Síndrome do túnel do carpo: pode ocorrer pelo desvio da fratura ou 
iatrogênica, pela posição do gesso ou placa.
• Pseudoartrose: se não houver consolidação em mais de 6 semanas.
• Síndrome da dor complexa regional (atrofia de Sudeck)
FRATURA DE OSSOS DO ANTEBRAÇO:
LESÕES TENDÍNEAS DA MÃO:
• Reparo 
- Rafia término-terminal
- Solidarização
- Enxertia 
- Lesões crônicas: rods
FRATURAS DO FÊMUR PROXIMAL
FRATURA DO COLO DO FÊMUR:
• Epidemiologia 
- Idosos 
• Mecanismo de trauma 
- Caiu e quebrou x quebrou e caiu 
• Apresentação 
- Encurtamento e rotação externa (ENRE) X Flexão adução e 
rotação interna (FADRI) - pergunta clássica nas questões 
FRATURA TRANSTROCANTERIANA:
I: fratura incompleta (Evans 
estável).
II: fratura completa, sem desvio, 
com fratura do trocânter menor, 
mas sem cominuição posteromedial 
(Evans instável).
III: fratura cominutiva, com 
telescopagem de fragmentos, em 
que o traço de fratura não atinge o 
trocânter maior e a diáfise está
medializada (Evans instável).
III variante: fratura com 
telescopagem de fragmentos, em 
que o traço de fratura atinge o 
trocânter maior e a diáfise está 
medializada (Evans instável).
IV: fratura em 4 partes, com 
diáfise lateralizada (Evans instável).
V: traço reverso, da parede medial 
proximal para a lateral distal (Evans 
instável de traço reverso).
Fratura da diáfise do fêmur 
🧊
• Epidemiologia
Jovens
• Mecanismo de trauma
Alta energia – acidente automobilístico
• Apresentação
Dor, deformidade, impotência funcional
• Diagnóstico
Radiografia
• Tratamento
Tenho uma fratura e 
preciso fixá-la.
Early Total Care X Damage 
Control
TRAUMAS DO JOELHO
Semiologia direcionada:
O menisco é avaliado pelo 
teste de Apley.
O LCA é avaliado pelos testes 
de Lachman e Gaveta 
Anterior.
O LCP é avaliado pelo teste da 
Gaveta Posterior.
O LCM e o LCL são avaliados 
pelos testes do bocejo, ou 
estresse valgo e varo, 
respectivamente. A principal 
artéria em risco é a poplítea, 
pelo seu trajeto fixo no canal 
dos adutores.
Entorse de Joelho:
• Regras de Ottawa:
Só devem ser solicitadas radiografias em casos com menos de sete dias 
de evolução e caso o paciente apresente pelo menos um dos seguintes:
• 55 anos ou mais; ou
• Sensibilidade isolada na patela (válido apenas como achado isolado); ou
• Sensibilidade à palpação da cabeça da fíbula; ou
• Incapacidade de fletir até 90 graus; ou
• Incapacidade de se apoiar carga por quatro passos, imediatamente 
após o trauma e na sala de exames.
Luxação do Joelho:
• Quadro clínico e classificação
Dor, deformidade, impotência funcional.
Anterior: mais comum. Lesão do fibular e poplítea.
Posterior: segunda mais comum. Maior risco da poplítea.
• Conduta
Radiografia
Redução imediata
Avaliação neurovascular
Índice tornozelo-braquial: <0,9 = avaliação por imagem.
Fraturas do Planalto Tibial:
TRAUMAS DA PERNA, TORNOZELO E PÉ
Entorse do tornozelo
• Regras de Ottawa
- Dor maleolar (dor à palpação do maléolo, indicando provável 
lesão óssea) +
- Idade acima de 55 anos, ou Dor retromaleolar, ou Incapacidade 
de apoiar o pé.
• Radiografias
AP, Perfil, Mortise
• Tratamento
PRICE - proteção, repouso, gelo, compressão e elevação 
Fratura do Tornozelo:
• Praticamente sempre se 
opera
• Placa fíbula e fixa ou não 
sindesmose, fixa ou não 
maléolo medial conforme 
necessidade 
Lesão do tríceps sural
Síndrome da pedrada
• Epidemiologia
Homens, 30-40 anos, atletas de fim 
de semana. 
Dorsiflexão súbita.
• Quadro clínico
Dor súbita, perda de força
• Diagnóstico
Clínico; USG confirmatória
• Tratamento
Cirúrgico X conservador
Fraturas do Quinto Metatarso:
• Epidemiologia
25% das fraturas dos metatarsos.
90% zona I. Atletas, dançarinos, recrutas, trabalhadores manuais.
• Quadro clínico
Dor, edema, equimose.
• Diagnóstico
Radiografia.
• Tratamento
Zona I: conservador. Zona II: depende do nível de atividade. Zona III: cirúrgico.

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