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1 Camila Carminate - MEDCEL Fraturas e Luxações No Adulto Membros Superiores ANATOMIA MMSS Regra do Quadrado de Heim DIAGNÓSTICO DAS FRATURAS DA MÃO Trauma axial ou esmagamento RX para uma falange específica: - Posteroanterior (PA) - Perfil Dedo Em Martelo RX para metacarpos ou toda a mão: - PA - Oblíquo Fratura Do Boxeador IMOBILIZAÇÃO PARA FRATURAS FALANGES Talas Metálicas Curtas Talas Longas METACARPOS Antebraquiomanual Com liberação de alguns dedos DIAGNÓSTICO DAS FRATURAS DO ESCAFOIDE Queda com punho em hiperextensão e desvio radial RX: - PA - Perfil - Oblíqua radial a 45º (supinada) - Oblíqua ulnar a 45° (pronada) IMOBILIZAÇÃO PARA FRATURAS DO ESCAFOIDE Antebraquiopalmar incluindo, ou não, o polegar 2 Camila Carminate - MEDCEL DIAGNÓSTICO DAS FRATURAS DO RÁDIO DISTAL Queda “da própria altura”: + mão espalmada - Colles + desvio ulnar - Do “chauffeur” + punho em flexão + antebraço supinado - Smith (Colles reversa) IMOBILIZAÇÃO PARA FRATURAS DO RÁDIO DISTAL Axilopalmar Antebraquiopalmar DIAGNÓSTICO DAS FRATURAS DA DIÁFISE DO ANTEBRAÇO Trauma direto RX: Posteroanterior (PA) e perfil Fratura do cassetete IMOBILIZAÇÃO PARA FRATURAS DA DIÁFISE DO ANTEBRAÇO Axilopalmar Antebraquiopalmar DIAGNÓSTICO DAS FRATURAS DA DIÁFISE DO ÚMERO 1º - Queda “da própria altura” 2º - Acidentes de trânsito RX: Anteroposterior (AP) e perfil IMOBILIZAÇÃO DAS FRATURAS DA DIÁFISE DO ÚMERO Imobilização de Velpeau Pinça de confeiteiro “Brace” funcional DIAGNÓSTICO DAS FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL Queda “da própria altura” Em jovens, alta energia Série trauma: - AP - Perfil de escápula (Y) - Perfil axilar IMOBILIZAÇÃO PARA AS FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL Imobilização de Velpeau Tipoia Enfaixamento MJ DIAGNÓSTICO DAS FRATURAS DA ESCÁPULA Trauma direto Alta energia COMUM ASSOCIADA A OUTRAS LESÕES: - Fratura de costelas (mais comum) - Cavidade torácica - Cintura escapular - Trauma cranioencefálico RX TÓRAX... SÉRIE TRAUMA: - AP - Perfil de escápula (Y) - Perfil axilar IMOBILIZAÇÃO PARA FRATURAS DA ESCÁPULA Tipoia DIAGNÓSTICO DAS FRATURAS DA CLAVÍCULA Trauma direto: trânsito, esporte, queda de altura, bicicleta... RX: AP IMOBILIZAÇÃO PARA FRATURAS DA CLAVÍCULA Enfaixamento Em “8” Tipoia TRATAMENTO CIRÚRGICO VS NÃO CIRÚRGICO INTRA-ARTICULAR MAIORIA CIRÚRGICO, EXCETO - Pouco ou nenhum desvio - Sem condições clínicas Redução direta Redução anatômica Estabilidade absoluta Consolidação primária 3 Camila Carminate - MEDCEL EXTRA-ARTICULAR Aceita mais tratamento não cirúrgico, exceto: - fratura exposta - iminência de exposição - lesão vascular - politrauma Impossibilidade de redução funcional incruenta: - alinhamento (desvio) - comprimento - angulação - rotação Instabilidade - Mobilidade - Cominuição - Osteoporose Minimamente invasivo Permite redução indireta Redução funcional Estabilidade relativa Consolidação secundária DIÁFISE DOS OSSOS DO ANTEBRAÇO Articulação funcional Geometria do rádio e ulna determina movimentos de pronação e supinação Forças deformantes retardam a consolidação da fratura ATENÇÃO! Fratura- Luxação De Monteggia Fratura-Luxação De Galeazzi NÃO CIRÚRGICO Fraturas isoladas da ulna (cassetete): Menos de 50% de desvio Menos de 10° de angulação E nos 2/3 distais da ulna ATENÇÃO NAS FRATURAS DO RÁDIO DISTAL! Compressão do nervo mediano; Síndrome do compartimento 1- Diáfise da tíbia 2- Rádio distal 3- Diáfise dos ossos do antebraço COMPARTIMENTO VOLAR É o mais acometido SUPERFICIAL Flexor radial do carpo Flexor ulnar do carpo Flexor superficial dos dedos Palmar longo Pronador redondo PROFUNDO Flexor profundo dos dedos 1º ACOMETIDO Flexor longo do polegar 2º ACOMETIDO Pronador quadrado Falha no diagnóstico > 6 horas ↓ Síndrome de Volkmann LESÃO DO NERVO RADIAL NA FRATURA DA DIÁFISE UMERAL 2-17% apresenta lesão de Holstein e Lewis Mão caída Mais de 70% recupera espontaneamente; Quando explorar o nervo? A presença de deficit neurológico muda o tratamento da fratura? 4 Camila Carminate - MEDCEL INDICADO EXPLORAÇÃO AGUDA DO NERVO RADIAL DEFICIT NEUROLÓGICO Progressivo Após redução fechada Após ferimento penetrante Após ferimento por arma de fogo Lesão vascular associada Fratura exposta Lesão grave de partes moles Politrauma Sempre que fizer osteossíntese Trauma de alta energia INDICADO EXPLORAÇÃO TARDIA DO NERVO RADIAL Ausência de recuperação eletromiográfica após 10-12 semanas até 6 meses. TRATAMENTO CIRÚRGICO DA FRATURA DO ÚMERO PROXIMAL Osteossíntese Artroplastia: - Impossível reconstruir - No colo anatômico - Alta chance de necrose avascular da cabeça Tomografia computadorizada auxilia no entendimento da configuração da fratura TRATAMENTO CIRÚRGICO DA FRATURA DA ESCÁPULA Tomografia computadorizada é necessária na maioria dos casos FRATURA DA CLAVÍCULA Desvio dos fragmentos FRATURA DO ESCAFOIDE Pouco frequente, mas o manejo é difícil Algumas vezes, fácil.. Pouco frequente, mas o manejo é difícil Muitas vezes, difícil.. 30-40% das vezes, impossível Fratura oculta Repetir RX em 10-14 dias Tomografia x Ressonância x Cintilografia óssea ?? MAIOR SENSIBILIDADE: Dor e edema na tabaqueira anatômica Dor no tubérculo do escafoide Pistonagem do polegar Mobilidade reduzida do polegar 80% da superfície é cartilagem Vascularização retrógrada e escassa: de distal para proximal Por isso, complica muito com pseudoartrose, retardo de união e necrose avascular Principalmente no polo proximal (7.5x mais) FRATURA DOS OSSOS DA MÃO LESÕES ASSOCIADAS Fratura exposta Lesão tendínea fechada/aberta - DEDO EM MARTELO Lesão da matriz ungueal Lesões maciças CONDUTA NA AMPUTAÇÃO NO NÍVEL DA MÃO Encaminhar o paciente rapidamente para centro especializado Guardar os segmentos amputados, independente: - Do grau de contaminação - Qualidade do tecido ARMAZENAMENTO Soro fisiológico Sacola de plástico Manter resfriamento com gelo Não congelar CUIDADOS COM MEMBRO Curativo compressivo Elevação do membro Evitar garroteamento (torniquetes) Não ligar vasos INDICAÇÕES DE REIMPLANTE Polegar Múltiplos dedos 5 Camila Carminate - MEDCEL Crianças Nível do punho, antebraço e cotovelo LIMITES DE TEMPO Isquemia quente de dedos: 6-12 horas Isquemia fria de dedos: 24 horas Membros Inferiores MEMBROS INFERIORES X SUPERIORES LOCOMOÇÃO Trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar - TVP/TEP Sarcopenia Pneumonia Infecção do trato urinário Quanto mais proximal, pior.. Forças deformantes Maior instabilidade Ossos mais longos INTRA-ARTICULAR Redução direta Redução anatômica Estabilidade absoluta Consolidação primária FLUXOGRAMA DO TRATAMENTO ATLS A: Vias aéreas pérvias + proteção cervical B: Respiração C: Circulação com controle de hemorragias D: Estado neurológico E: Exposição FRATURAS DO FÊMUR PROXIMAL A mais comum do idoso Idade: colo = transtrocanteriana Osteoporose Trauma de baixa energia Subcapital Transcervical Basocervical Intracapsulares: 50% Transtrocanteriana ou transtrocantérica ou pertrocantérica Subtrocantérica Extracapsulares 6 Camila Carminate - MEDCEL EXAME FÍSICO Quando sem desvio: Mobilidade do quadril dolorosa Quando desviada: Encurtamento Rotação externa Colo = Transtrocanteriana Luxação anterior do quadril Luxação posterior do quadril DIAGNÓSTICORADIOGRAFIAS Interoposterior Perfil (casos selecionados) Tração e rotação interna (auxiliar) FRATURA OCULTA DO QUADRIL Pistonagem no quadril dolorosa Tomografia computadorizada Ressonância magnética: exame de escolha TRAÇÃO SEM BENEFÍCIO Dor Facilitar redução da fratura Exceto subtrocantérica ou contratura em flexão. TRATAMENTO DENTRO DE 48 HORAS Até 30% de mortalidade dentro de 1 ano VASCULARIZAÇÃO TRATAMENTO COLO COM DESVIO: Artroplastia parcial ou total COLO SEM DESVIO OU INCOMPLETA: Osteossíntese BASOCERVICAL OU TRANSTROCANTERIANA: Osteossíntese SUBTROCANTÉRICA: Osteossíntese Profilaxia química para TVP/TEP Profilaxia mecânica para TVP/TEP TRATAR OSTEOPOROSE 50000 UI vitamina D na admissão Semanal por 12 semanas, se deficiente 1000 UI/dia no mínimo Cálcio: 1200 mg/dia Iniciar bifosfonatos dentro de 2 semanas FRATURAS DA DIÁFISE DO FÊMUR Alta energia Adultos jovens Lesões associadas Joelho flutuante Ligamentos e meniscos ATENDIMENTO INICIAL ATLS sempre! Buscar fraturas em outros sítios Pesquisar exposição da fratura Avaliar perfusão após alinhar o membro Na dúvida, índice tornozelo-braquial < 0.9 RX Anteroposterior e perfil Bacia Joelho Lesões associadas FIXADOR EXTERNO Politrauma 7 Camila Carminate - MEDCEL Instabilidade hemodinâmica Lesão extensa de partes moles Lesão vascular Risco de embolia gordurosa Diminui com estabilização precoce VANTAGENS Melhora cuidado Facilita conversão para síntese interna TRAÇÃO ESQUELÉTICA Alternativa Impossibilidade do fixador Cirurgia definitiva precoce Tíbia proximal ou fêmur distal TRATAMENTO DEFINIT IVO FRATURAS DO FÊMUR DISTAL Alta energia Adultos jovens LESÃO ARTERIAL Incomum Vasos “grudados” nos ossos LESÃO LIGAMENTAR Incomum POR OUTRO LADO... Luxação de joelho Fratura do planalto tibial RX AP Perfil TOMOGRAFIA Traço articular Encurtamento e varo Estende fragmento com angulação posterior FRATURAS DA PATELA Trauma direto de alta energia - Cominuto Trauma direto de alta energia - Vertical RADIOGRAFIAS AP Perfil Axial MECANISMO EXTENSOR Força Extensão terminal TRATAMENTO Mecanismo extensor íntegro: - Elevar o membro com joelho em extensão; - Extensão do joelho contra gravidade; → Conservador BANDA DE TENSÃO FRATURAS DA DIÁFISE DA TÍBIA E FÍBULA Alta energia - até 63% exposta 8 Camila Carminate - MEDCEL Adultos jovens No esporte, futebol LESÕES ASSOCIADAS (COMUNS) Síndrome do compartimento - maior causa, mais comum no anterior Extensor longo do hálux Extensor longo dos dedos Tibial anterior Fibular terceiro N. fibular profundo Artéria tibial anterior Lesões no tornozelo Lesões no joelho RADIOGRAFIAS AP Perfil TRATAMENTO ILIZAROV COMPLICAÇÕES Síndrome do compartimento Infecção Retardo de união Não união (pseudoartrose) Consolidação viciosa FRATURAS DO TORNOZELO Baixa energia: queda e esportes Mecanismo rotacional RADIOGRAFIAS AP Perfil AP + 15° de rotação interna (tira sobreposição) ATENÇÃO! Fratura de Maisonneuve - membrana interóssea + fíbula proximal + ligamento deltoide ou maléolo medial FRATURAS DO CALCÂNEO ALTA ENERGIA Queda de altura Automobilístico >60% intra-articular LESÕES ASSOCIADAS Até 50% Fratura vértebra lombar Fraturas da extremidade: - Planalto - Pilão - Colo do talus RADIOGRAFIAS PERFIL AP do pé Axial Incidências de tornozelo TOMOGRAFIA COMPLICAÇÕES Deiscência ou necrose de ferida (25%) Infecção Artrose subtalar: muito dolorosa Deformidade do retropé FRATURAS DO 5º METATARSO 68% das fraturas dos metatarsos Baixa energia Entorse ou queda da própria altura TRAUMA INDIRETO Avulsão da base (93%) Tendão fibular curto + Banda lateral da aponeurose (fáscia) plantar parece mais importante Junção metadiafisária proximal (4%) Diáfise proximal (fratura por estresse) MAIOR RISCO DE NÃO UNIÃO - Vascularização ruim
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