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Informática Aplicada a Arquitetura e Urbanismo - Revit (Unisa)

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Informática Aplicada a Arquitetura e 
Urbanismo II 
Patricia Marcucci Kulaif 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
, 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
1 DEFINIÇÃO E INTERFACE .......................................................................... 3 
2 ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS ............................................................. 17 
3 MODELAGEM DO PROJETO ................................................................... 33 
4 ELEMENTOS CONSTRUTIVOS ................................................................. 50 
5 TOPOGRAFIA E SOFTWARE .................................................................... 61 
6 INFORMAÇÕES E PLOTAGEM................................................................. 69 
 
 
, 
 
 
3 
 
 
1 DEFINIÇÃO E INTERFACE 
Apresentação 
Os softwares, atualmente, têm se transformado em um grande aliado para a 
Construção Civil, trazendo agilidades, precisão e inovação. Seja para criação de 
projetos arquitetônicos, como estruturais, marcenaria ou design de interiores como 
um todo. Torna-se possível compreender todos os âmbitos da arquitetura e do 
urbanismo, possibilitando o profissional ter uma compreensão generalista e/ou 
especifica, quando necessário. 
Dentre as diversas possibilidades existentes no mercado, há uma série de programas 
que permitem tais benefícios. Cada um possui uma base de programação e um 
método de desenvolvimento, além de uma ampla possibilidade de trabalho. Assim, ter 
o conhecimento sobre um ou dois deles, possibilita uma gama versátil de criação e 
inovação aos projetos. Uma das possibilidades é o software Revit, que utiliza da 
metodologia BIM, e que é proveniente da Autodesk In. Vejamos, nesse bloco, como ele 
funciona, suas características e possibilidades. Será possível notar que ele foge do 
conhecimento pré adquirido, para um formato mais orgânico de criação. 
1.1. Como funciona o sistema BIM? 
Para compreender como funciona o sistema Revit como um todo, é preciso entender 
sua base e sua complexidade. Partindo do conhecimento do Autocad, que também é 
desenvolvido e mantido pela Autodesk, sabemos que sua base é compreendida através 
de um plano cartesiano e pontos matemáticos. O sistema, por mais preciso que seja, 
assimila o que foi desenhado por retas e pontos. Isso significa que, por mais simples ou 
detalhado que seja o projeto, o Autocad não consegue compreender o que foi 
desenvolvido. Então, por um lado, o entendimento do software é limitado, mas por 
outro, possibilita a criação de qualquer desenho. 
 
, 
 
 
4 
 
O Revit trabalha com um sistema diferente, chamado BIM (Building Information 
Modeling) ou, em português, Informação de Construção de Modelagem. O recurso 
entende o que está sendo criado, não como linhas e pontos, mas como um todo, 
chamado parametrização. Então, quando criamos algo no Revit, englobamos todas as 
informações fornecidas, a fim de desenvolver um modelo tridimensional. Não se trata 
de um modelo planificado, pois agrupa as informações, assimilando os resultados. 
Uma vez alterada qualquer informação sobre o objeto criado, o desenho se altera em 
todas a vistas. 
 Por exemplo, para a criação de uma porta, é necessário informar medidas de largura, 
altura e espessura, o material no qual ela é feita e seu acabamento. É possível 
complementar com informações de batente, guarnição dentre outros elementos. 
Ainda é permitido colocar dados do fabricante e até o custo. Se alterado em planta a 
largura da porta, a visualização em corte e fachada será modificada automaticamente. 
Ou seja, tal situação é relacionada a parametrização do objeto. Em outras palavras, 
trata-se de um banco de dados complexos, que se relacionam segundo as 
necessidades do que está sendo criado e permite a criação de um projeto complexo, 
como qualquer obra da arquitetura e construção civil. 
É possível, por meio do sistema BIM, trabalhar a topografia, o desenvolvimento de 
layout, a estrutura da construção, suas vedações, mobiliários, sistemas elétricos e 
hidráulicos, paisagismo, interiores e outras opções. Ainda viabiliza o cronograma de 
obra, analise financeira, além de testar soluções e otimizar vários recursos e obter o 
volume em 3D, renderização e até mesmo vídeos. 
Nota-se o quão interessante e versátil pode ser trabalhar com tal ferramenta, porém é 
necessário obter conhecimento técnico previamente, sobre medidas, materiais 
existentes no mercado, métodos construtivos, normas de desenho e construtivas. Com 
tais informações, será possível notar as vantagens de se trabalhar ele. 
 
 
, 
 
 
5 
 
1.2 Interface do software 
Para obter o software com a finalidade de aprendizado, é possível acessar o site da 
Autodesk e, na aba de versão educacional, você poderá obter o programa 
gratuitamente, pois a Universidade possui vínculos com a desenvolvedora. 
Saiba mais 
Para ter acesso a mais informações acesse o link a seguir: 
<https://www.autodesk.com.br/education/edu-
software/overview?sorting=featured&page=1> 
 
O site fornece informações sobre as configurações básicas de instalação para a versão 
disponível. Um grande alerta é que o produto só está apto para sistemas operacionais 
da Microsoft a partir de 2021, porém, independentemente de qual tiver obtido, os 
itens e interface são sempre similares, pois, a Autodesk lança atualizações e melhorias 
anuais. Outro ponto importante, é que trabalharemos esta disciplina com os itens e 
ícones em inglês, uma vez que os primeiros usuários tiveram esta complexidade, e os 
escritórios brasileiros se misturem nas suas formas e uso atualmente. Assim, 
encararemos outra língua, para que mediante este desafio, seja possível trabalhar com 
tal situação. 
Após instalado o programa, devemos acessa-lo através do ícone e chegaremos à tela 
inicial, onde direcionaremos o nosso trabalho. Para trabalhar com o Revit, podemos 
inicialmente lembrar que obtendo o conhecimento da ferramenta, é possível 
desenvolver qualquer projeto que se tenha interesse. Você será capaz notar que iniciar 
um desenho sem um croqui ou ideia prévia é muito mais difícil, porém, cada arquiteto 
possui seu método de criação. 
https://www.autodesk.com.br/education/edu-software/overview?sorting=featured&page=1
https://www.autodesk.com.br/education/edu-software/overview?sorting=featured&page=1
, 
 
 
6 
 
 
Fonte: Autodesk, S.D. 
Na tela inicial, é possível iniciar um projeto em Projects, a partir das opções de Open 
(abrir), New (novo), Construction Template (construir modelo), Architectural Template 
(modelo arquitetônico), Structural Template (modelo estrutural) e Mechanical 
Template (modelo mecânico). O programa oferece projetos prontos, para que seja 
visível suas capacidades e habilidades, denominados Simple Architeture Project 
(projeto de arquitetura simples), Project 2 (projeto 2), Simple Structure Project (projeto 
de estrutura simples) e Simple Systems Project (Sistema de projeto simples). É possível 
acessa-los a título de curiosidade, o que convido vocês a fazerem mais para frente. 
Também há, no início, os ícones de família. Diferentemente dos blocos produzidos no 
Autocad que se tratam de visões em 2D compostas por linhas e pontos, as famílias são 
objetos compostos, parametrizados, que representam graficamente qualquer item que 
se deseja inserir ao projeto. Estas podem ser criadas de maneira simples, podem ser 
baixadas e inseridas, como veremos em outro momento, ou é possível edita-las fora do 
projeto em Open (abrir), New (novo) e New Conceptual Masses (novas massas 
conceituais) que relaciona com massas para estudar o projeto e executar analises. 
Conforme o projeto se desenvolve, é possível manipular estas formas para usar como 
base para uma arquitetura mais detalhada, segundo a Autodesk (S.D.). 
, 
 
 
7 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Acessando um projeto novo ou um existente, temos algumas barras de comando e 
abas de acesso. Podemos iniciar pelo acesso rápido ao lado do R, que nos possibilitamaximizar e restaurar a tela; abrir um arquivo novo; salvar o projeto; sincronizar com 
outros computadores; avançar e voltar um comando; imprimir (1); medir; alinhar 
dimensões; inserir informações; caixa de texto (2); visualização 3D; linha de corte; peso 
gráfico; fechar janelas ocultas; e trocar janelas (3). 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Temos, na Interface do Revit, a barra chamada Ribbon (fita), que possui uma grande 
quantidade de caixas de ferramentas. Iniciamos pelo File (arquivo), onde novamente 
há comandos como New (novo), podendo ser um arquivo para projeto ou família; 
Open (abrir) um arquivo novo, seja qual for, dentro da extensão .rvt; Save (salvar); 
Save As (salvar como); Export (exportar) que possibilita mudar a extensão do que será 
salvo, para dwg, dwf, fbx dentre outros; Print (imprimir); e Close (fechar). 
, 
 
 
8 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Ainda na aba Ribbon, temos outros itens como Architecture (arquitetura); Structure 
(estrutura); System (sistemas prediais); Insert (inserir); Annotate (anotar); Analyze 
(analisar); Massing & Site (massa e terreno); Collaborate (colaborar); View (vista); 
Manage (gerenciar); Add – Ins (suplementos) e Modify (modificar). Embora bastante 
intuitivas, veremos aos poucos as funcionalidades de cada uma, assim como seus 
painéis. Observemos o exemplo a seguir na aba Architecture, os painéis Select 
(selecionar), Build (construir), Circulation (circulação), Model (modelo) e os não 
representados na imagem Room & Area (ambiente e área), Opening (abrindo), Datum 
(dado) e Work Place (espaço de trabalho). Dentro de cada painel haverá alguns ícones 
para que, ao posicionar o cursor em cima, abra uma explicação simples e o atalho a ser 
usado no teclado. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
, 
 
 
9 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Na interface do software existe também a caixa de propriedades (Properties), 
destinada as propriedades de qualquer item ou parte que esteja selecionada. Ou seja, 
se altera conforme a necessidade ou comando. Há também o navegador do projeto, 
denominado Project Browser, que segmenta o desenho em níveis, vistas 3D, elevações, 
seções, legendas, folhas e etc. ambos costumam aparecer ao iniciar o Revit, porém, 
caso não estejam habilitados, podem ser encontrados na aba View, painel User 
Interface (interface do usuário). Nele é possível configurar as janelas de opções à 
mostra. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
 
, 
 
 
10 
 
Por fim, há uma barra inferior, Status Bar (barra de status) que orienta de maneira 
simples os passos a serem dados com os comandos, como a Barra de Controle de Vista 
que se modificará em relação a visualização obtida e ações possíveis que veremos em 
outro momento. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
1.3 Configurações iniciais 
Para começar um projeto no Revit, devemos acessar, na tela inicial, o item New (novo) 
no campo Project (projeto), abrirá uma janela com dois campos para serem 
configurados. O Template File (arquivo de modelo), onde é possível definir o tipo de 
projeto que será realizado. Dentre as opções de Construction Template, Architecture 
Template, Sturuture Template e Mechanical Template, selecionaremos o que se refere 
a arquitetura. No campo Create New (criar novo), podemos trabalhar com Project. 
Com a confirmação através do “ok”, abrirá uma tela zerada do programa para que se 
possa criar qualquer arquitetura. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Com a interface inicial de criação pronta, devemos configurar as unidades para que o 
desenho seja feito de maneira correta. Na aba Manage (gerenciar), no painel Settings 
(configurações), há o ícone Project Units (unidades de projeto). Neste, abrirá uma nova 
janela, na qual seus itens devem ser ajustados de acordo com os usos mais comuns a 
Construção Civil. Na Discipline (disciplina), podemos manter como o entendimento 
Common (comum), uma vez que estamos desvendando o Revit de maneira básica. Na 
coluna Units (unidades) há o direcionamento para qual devemos ajustar em Format 
(formato). Neste, ao selecionar o item, é possível configurar pontualmente. 
, 
 
 
11 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Como exemplo, ao selecionar o campo de Format de cada linha, abrirá mais uma 
janela, com informações a serem configuradas e com a confirmação de seu ajuste, as 
unidades ficarão alteradas. Sendo assim, ajustamos o campo Lenght (comprimento) 
para unidades em metros (Meters) e com duas casas depois da virgura (Roungind: 2 
decimal places) e ainda podemos solicitar que os demais zeros que apareçam depois 
dos das casas decimais solicitadas sejam ocultados, por meio de Suppress Trailling 0’s ( 
esconder o rastro dos zeros). 
Ainda é necessário ajustar os campos: 
 Area (área) e Volume (volume), para 2 casas decimais e notar que a simbologia 
está m² e m³; 
 Angle (ângulo) e Slope (inclinação), que não devem conter números depois da 
virgula afim de facilitar a execução da construção; 
 Currency (moeda), uma vez que não exista a sibologia usada na moeda 
brasileira, podemos manter apenas “$”; 
 Mass Density (densidade de massa) em Kg/m³ conforme usado nos calculos 
estruturais. 
, 
 
 
12 
 
Para finalizar a etapa, é preciso ajustar o Decimal Symbol/digit grouping (agrupamento 
de simbolos decimais), que orientará a forma de trabalho, em “000.000.000,00”. Veja 
o resultado na imagem a seguir: 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
1.4 Comandos de Edição 
Para que seja possível trabalhar no Revit, ainda é necessário desvendar alguns 
comandos e campos de edição que facilitarão o uso. Podemos iniciar com a tela inicial, 
onde devemos realizar o desenho, e que existe 4 pontos referenciados as 4 elevações 
(Norte, Sul, Leste e Oeste). É possível alterar o nome deles, porém o ideal é que o 
desenho realizado fique dentro dos 4 pontos demarcados, pois, no momento de 
visualizar, a vista ficará na posição ideal. Caso seja necessário, é possível arrastar tal 
ícone para o lado para que seu projeto permaneça “dentro” do espaço. Com o 
desenho em produção ou finalizado, é possível dar um duplo clique na parte triangular 
para que seja possível visualizar a fachada. Ela estará pronta, pois estamos 
trabalhando com o método BIM. 
, 
 
 
13 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Uma outra questão importante, é que, ao selecionar um comando, como o Wall 
(parede) e, em seguida, Architectural Wall (parede arquitetônica), a barra Ribbon, 
assim como a aba Architecture e Modify se modificarão, além da aba Properties 
(propriedades): 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Sendo assim, nota-se que o programa se altera conforme a necessidade proposta. A 
tonalidade em verde auxilia a visualização da modificação. Ainda na aba de Modify, há 
itens de ajuste e modificação pertinentes a qualquer programa, como Copy (copiar), 
Move (mover), Rotate (rotacionar), dentre outros e alguns com particularidades que 
veremos conforme as necessidades de desenvolvimento de projeto. 
, 
 
 
14 
 
Por fim, para cancelar um comando, a tecla ESC realiza este papel, porém existem 
situações em que será necessário aprovar ou cancelar o comando em botões 
demarcados. 
1.5 Plantas e Níveis 
Quando trabalhamos no software, devemos lembrar que todas as criações estão 
integradas. Com isso, o desenho deve ser desenvolvido de acordo com algumas 
diretrizes explicitas. O caso das plantas e níveis são fáceis de notar, pois a aba na 
lateral esquerda Project Browser (Navegador de projeto), explica a visualização do 
projeto, bem como a maneira na qual se deseja olhar. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Em Floor Plans (plantas de piso), temos previamente o Level 1 e Level 2 (nível 1 e nível 
2), para a construção de um projeto com 2 pavimentos. Em Site (local), se refere ao 
terreno em que está inserido e que, neste caso, precisa estar referenciado 
corretamente ao norte. Em seguida temos o Ceiling Plans (plantas de forro), com o 
Level 1 e Level 2, sob o mesmo entendimento das plantas baixas. Nos dois casos, é 
possível criar quantospisos for necessário na aba Architecture (arquitetura), painel 
Datum (dados), ícone Level (nível); porém somente quando outros níveis já foram 
criados. 
, 
 
 
15 
 
Depois temos as Elevations (elevações), previamente demarcadas na área de desenho. 
Sempre que algo for alterado em planta, automaticamente, será atualizado neste 
campo de visão. Ainda há as abas: 
 Legends (legenda); 
 Schedules/Quantities (cronograma/quantidades), que será desenvolvido ao 
longo do processo de projeto; 
 Sheets (folhas), destinadas às pranchas de impressão, PDF e finalizações; 
 Families (famílias), que são previamente existentes no software e que 
possivelmente deverão ser ajustados aos parâmetros brasileiros ou regionais, 
assim como os Groups (grupos). 
Além disso, há o ícone de seção, que realiza os cortes de projeto, de maneira dinâmica 
e que serão inseridos automaticamente na aba do Navegador, bem como a 
visualização em 3D. Outro detalhe importante é que é permitido renomear todos os 
itens, através do botão direito do curso, e que este se organiza em ordem alfabética. 
Veremos tais situações ao longo do conteúdo. 
Conclusão 
Nesta primeira parte pudemos conhecer o Revit, entendendo sua base, seu método de 
desenvolver um projeto arquitetônico e desvendar o sistema BIM, tornando clara a 
definição de parametrização. O programa requer uma série de configurações, 
entretanto elas são necessárias para que o desenho obtenha um resultado completo. 
Há, notavelmente, uma relação com os vídeos games da atualidade, o que pode 
facilitar o uso para os atuais jogadores, porém, de maneira orgânica, torna-se claro aos 
que não possuem tal experiência previa. 
A desenvolvedora Autodesk vem aprimorando seus softwares, facilitando o uso em 
diversos mercados, inclusive o da Construção Civil, que se beneficia de agilidade e 
clareza em seus estudos e desenvolvimentos de arquitetura. Em cada etapa, será mais 
claro notar que, quanto mais configurado, mais preciso e fácil será seu uso. 
, 
 
 
16 
 
REFERÊNCIAS 
Autodesk. Ambiente de projeto Conceitual. Disponível em: 
<https://autode.sk/36b56D4>. Acesso em: 20 set. 2020. 
Autodesk. Guia Prático. Disponível em: <https://autode.sk/3fJK815>. Acesso em 20 
set. 2020. 
Autodesk. Interface do Usuário. Disponível em: <https://autode.sk/2Jdtx9V> Acesso 
em 20 set. 2020. 
Autodesk. Partes da Interface do Usuário. Disponível em: <https://autode.sk/3lenzCF> 
Acesso em 20 set. 2020. 
Autodesk. Software BIM. Disponível em: <https://autode.sk/39ij47P>. Acesso em: 20 
set. 2020. 
 
, 
 
 
17 
 
 
2 ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS 
Apresentação 
Neste bloco teremos um novo panorama sobre o software. Além do que já foi 
conhecido sobre sua interface, será possível configurar itens importantes, como 
paredes, pisos, portas, janelas e o telhado, itens essenciais a qualquer edificação. 
Uma das grandes questões do Revit, é que, para iniciar um projeto, vem a ser ideal 
obter uma biblioteca de objetos configurados. Uma vez que estes são de fácil acesso, 
torna-se rápido e fácil de se lidar, porém é um processo trabalhoso e detalhado, 
exigindo do desenhista pesquisa e conhecimento. Vejamos os desafios que o virão 
para frente, e as diversas possibilidades de criação de elementos. 
2.1 Parede: Configuração 
Não existe uma forma específica de iniciar um projeto no Revit, porém, se 
observarmos a ferramenta Wall (parede) é a primeira encontrada na aba Architecture 
(arquitetura). Criar uma parede, costuma ser uma questão fácil, porém, quando 
falamos sobre BIM, é importante entender que há um conjunto de informações que 
devem ser vinculadas. Para isso, é necessário ter alguns conhecimentos prévios para 
poder configurar a maior quantidade de abas que for solicitado. 
Quando selecionamos o ícone Wall, notamos que há uma janela extra, questionando 
qual as das opções se deseja criar: 
 Wall Architectural (parede arquitetônica ou de vedação); 
 Wall Structure (parede estrutural); 
 Wall By Face (parede por face), que se trata de uma geometria não regular. 
 Selecionaremos a parede arquitetônica, pois é a mais simples. 
, 
 
 
18 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Abrirá uma aba extra, representada em verde claro, e a janela se alterará para a aba 
Modify (modificar). Esta fornece informações como Height (altura da parede) e se ela 
deve ser conectada ao nível 1 e nível 2 ou Unconect (desconectado). No campo ao 
lado, há informação de altura, entretanto, deve-se ajustar antes de criar a parede ou 
seleciona-la previamente para alterar sua medida. Este não exclui a configuração de 
criação de estilo. Temos a Location Line (localização da linha), que orienta por onde se 
deseja margear, seja pelo Wall Centerline (centro da parede), Core Centerline (núcleo 
do centro da parede), Finish Face Exterior (parede finalizada no exterior), Finish Face 
Interior (parede finalizada no interior), Core Face Exterior (núcleo da face exterior) ou 
Core Face Interior (núcleo da face interior); que podem variar de acordo com a 
necessidade de projeto. Há o campo Chain (cadeado) acionado que possibilita obter a 
criação de paredes em sequência ou não. 
Ainda há o comando Offset (equidistância), que, diferentemente do Autocad, cria uma 
nova parede na medida proposta, ao invés de somente uma linha. E o Join Status 
(status de ligação), que pode estar habilitado através de Allow ou desabilitado em 
Disallow, e que mantem as paredes interligadas quando estão sendo construídas. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
, 
 
 
19 
 
O Revit oferece previamente em Properties (propriedades), ao selecionar o ícone Wall, 
uma parede previamente feita, derivada de uma família padrão existente. Não haveria 
nenhum problema em usa-los, mas tais configurações não são pertinentes aos 
métodos construtivos brasileiros. Por esta razão, será necessário configura-la por 
completo. 
Há, no primeiro retângulo, o Tipo e a Família já criados. Também há a informação de 
medida, como 200mm, que se refere ao bloco de tijolo, reboco e finalização da parede, 
com acabamento em tinta e/ou revestimento. Em seguida, quando observado a seguir, 
há informações de Location Line que também pode ser modificado neste campo; Base 
Constraint (restrição de base), informando onde essa parede será construída, no caso 
no primeiro nível. Existem também informações de offset, novamente, outros itens 
não habilitados, que necessitam da construção da parede previamente no desenho. 
Em Top Constraint (restrição superior), fornece a opção de vincular a parede com 
outro nível e Unconnected Height (altura desconhecida), há uma altura previamente 
definida, como o exemplo de 8,000. Sendo assim, acessaremos o ícone Edit Type 
(editar tipo) para ajustar e criar uma parede coerente aos padrões usuais, o que abrirá 
uma nova janela Type Properties (tipo de propriedades). 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
, 
 
 
20 
 
Nesta janela, inicialmente notamos como primeiro campo o item Family (família), 
auxiliando na organização do projeto. Depois em Type (tipo), há o item no qual iremos 
editar, porém compreendendo que a base existente pode ser importante para outros 
usos, é ideal duplica-la e logo após renomear em Duplicate (duplicar), que abrirá um 
campo para inserir o nome da nova parede que será criada a partir das configurações 
existentes. Neste momento, é importante ter conhecimento sobre medidas dos blocos 
de tijolo e os métodos construtivos, pois serão necessários aos ajustes. 
Podemos então criar uma parede de 15 centímetros. Em Structure (estrutura) 
editaremos tal parede referente a todo seu modo construtivo, assim há uma nova 
janela que simboliza tal situação e ainda pode ser melhor representada em Previews 
(pré-visualização). Note que os primeiros itens estão descritos em relação ao que já foi 
alterado na janela anterior. Nomeamos a parede como “Padrão 15cm”, porém o Total 
Thickness (total de espessura) está como 0,2000.Não há a valores sobre a Resistance 
(resistência) que pode ser inserida depois, e nem a Thermal Mass (massa térmica). 
Entretanto, o campo Sample Height (altura simples) pode ser alterado para 3,00. 
Note que em Exterior Side (lado exterior) há apenas três linhas desenvolvidas. Elas são 
Core Boundary (limite central), que não possui valor de medida e é apenas uma 
representação e Structure [1] que, na coluna Material, está <By Category> no qual 
podemos alterar o material, ao selecionar a palavra e depois na pequena caixa “...”. É 
neste campo que devemos ajustar a espessura do tijolo que, neste caso, será usado 
um de 0,09 metros. Ainda é necessário inserir camadas nela, em Insert (inserir). Note 
que a camada aparecerá entre as Core Boundary, porém, nos itens Up (subir) e Down 
(descer), você poderá ajusta-los nos locais pertinentes. Sendo assim o ajuste deverá 
ocorrer da seguinte maneira: 
, 
 
 
21 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Assim, a parede ficará representada corretamente, a partir do que se é usado 
realmente na Construção Civil, e que há acabamentos e massas, além da estrutura em 
si. Observe também que, com a soma das informações inseridas, a Total Thickness 
representa 0,15m conforme foi proposto ao Type. Ao confirmar as alterações e 
retornar a janela inicial de configuração, será possivel constatar que existem itens que 
podem ser alterados, como o uso da parede de Exterior para Interior; ajustes em 
Graphics (graficos), como a cor a ser representada; Materials and Finishes (materiais e 
acabamentos); Analyptical Properties (propriedades analiticas) conforme suas 
resistencias que devem ser configuradas; e Identity Data (identidade de dados), 
possibilitando completar com informações e notas e até o custo. 
Ao finalizar a edição conforme as necessidades, o novo objeto criado estará junto com 
os demais, conforme mostra a imagem a seguir. Mesmo assim, itens como altura das 
paredes devem ser observados, pois não são alterados autimaticamente. 
, 
 
 
22 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
2.2 Parede: Desenho 
Para desenhar uma parede, é ideal observar se ela está de acordo as necessidades do 
projeto e, se não estiver, será necessário configura-la. Para desenvolver esta etapa, é 
necessário seleciona-la na aba Architecture (arquitetura), painel Build (construir), ícone 
Wall (parede). Assim, selecionamos a Wall Architecture (parede arquitetônica) e 
verificamos se, em Properties (propriedades), está selecionada a parede correta. 
Em seguida, basta clicar no espaço de desenho, entre os quatro pontos sinalizados. A 
partir do primeiro clique, aparecerá a medida proposta pela extensão do mouse e o 
ângulo que a parede está utilizando. Podemos direcionar o sentido em que desejamos 
criar aquele desenho, respeitando o ângulo e inserindo apenas a medida. Note que, 
está selecionado o item Chain (cadeado), na aba verde, então a próxima parede 
construída em outro sentido, por exemplo, estará ligada a primeira. Também é 
importante observar que, em Project Browser, está selecionado o Level 1, onde as 
paredes estão sendo construídas. 
, 
 
 
23 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Observando atentamente que a parede sendo criada aparenta a representação de 
cota, porém, quando finalizada, esta informação some. Ainda em sua criação, é 
possível ver que haja uma linha tracejada em seu centro, referente ao item Location 
Line (localização da linha), que está selecionado como Wall Centerline (centro da 
parede). 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
 
, 
 
 
24 
 
Na barra de Controle de Vista no canto inferior, há elementos que podem auxiliar na 
visualização. Em primeiro momento há escala, que pode ser alterada para melhor 
observação do desenho e nada se relaciona com as medidas ou impressão. Logo após, 
há um retângulo simples, o Detail Level (nível de detalhe), relativo à representação em 
uso. É possível selecionar o nível Medium (médio) ou Fine (fino), ou manter em Coarse 
(grossa), entretanto, a questão é que, quanto mais detalhes existirem, mais carregado 
ficará a visualização para trabalhar o projeto. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Sendo assim, a criação de um projeto pode ser iniciada pelas paredes, entretanto é 
necessário observar todos os itens que compõem sua formação para obter o resultado 
esperado. 
2.3 Piso: Configuração e Desenho 
Não é uma regra iniciar um desenho no Revit a partir de suas paredes, porém, com 
elas criadas, é ideal lembrar a importância de inserir o piso. Mesmo iniciando a 
construção no Level 1, é necessário desenha-lo, pois, toda construção requer um 
pavimento no térreo, correto? 
Bem, sendo assim, o comando Floor (piso) está no painel Build (construir), na aba 
Architectute (arquitetura). Uma vez selecionado, ele questionará se será um Floor 
Architectural (piso arquitetônico), Floor Structural (piso estrutural), Floor by Face (piso 
pela face) ou Floor Slab Edge (borda da laje de piso). Selecionando o piso 
arquitetônico, a aba será alterada para Modify (modificar), com itens de criação do 
piso. É importante observar que há um símbolo em vermelho e outro em verde, 
cancelando ou aprovando o comando e que, neste caso, o comando ESC não finalizará 
a função. 
, 
 
 
25 
 
Antes de cria-lo, é necessário verificar em Properties (propriedades), o tipo de piso 
fornecido pelo Revit através da família. No exemplo existente, nota-se que a espessura 
do piso é de 400mm. Para representa-lo como Laje com contrapiso e piso, devemos 
ajustar tal espessura e colocar um acabamento. Para isso, devemos editar o tipo em 
Edit Type, duplicar o piso já existente em Duplicate... e renomear. Como sugestão, 
pode ser inserido como “Padrão - 20cm “ou de outra forma que for conveniente. Ao 
selecionar a edição de estrutura em Stucture, abrirá a janela Edit Assembly (editar 
montagem), e será possível inserir as camadas necessárias. 
 
 
 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
No campo Material, na tabela de Layers (camada), a opção <By Category> é 
previamente selecionada, porém ao lado há “...” referente a seleção de materiais. Ao 
selecioná-la, abrirá uma janela com diversos materiais do lado esquerdo, já no direito 
há itens de configurações das imagens deles, que veremos em outro momento. Após 
selecionar o material da estrutura como Concrete Precast (concreto pré-moldado), 
Substrate (substrato), Concrete Lightweight (concreto leve) e Finish 1 (finalização) em 
Wood Flooring (piso de madeira). Se, por um acaso, o material não estiver disponível, 
deve-se solicitar o download a partir da seta representada em cima da palavra do 
material. Após este estar junto aos demais materiais, é fácil seleciona-lo e ajusta-lo 
como material em uso do piso. 
, 
 
 
26 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Com tais configurações ajustadas, chega a hora de desenvolver o piso. Em Boundary 
Line (linha de fronteira), cria-se o formato do piso, mediante as linhas de parede já 
existentes. No comando Slope Arrow (flecha inclinada) usa-se uma seta que pode ser 
inclinada para desenvolver um piso ou um telhado e em Span Direction (direção do 
vão). Além das possíveis opções de polígonos. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Sendo assim, basta criar a forma que abranja toda a área do piso e selecionar o item 
em verde, aprovando o que foi feito. É necessário ter atenção para cria-lo, pois, as 
linhas das paredes e do piso não podem ficar sobrepostas ao desenvolver o polígono. 
Caso o desenho também não tenha se fechado, formando um objeto geométrico, não 
será possível finalizar o comando. Uma vez criado, há linhas e itens que devem ser 
notados, como a cor magenta, representando a área projetada. 
Ainda o Revit permite que seja ajustado o piso, editando a própria cota com o valor 
que desejar. Há também a representação de cadeado, onde é possível “travar” a linha 
para que não seja feita nenhuma modificação. Ao finalizar a instalação do piso, basta 
usar o Esc. 
, 
 
 
27 
 
2.4 Portas e Janelas: Configuraçãoe Desenho 
Para criar portas e janelas, o processo é semelhante ao do desenvolvimento de 
paredes ou piso, isto é, deve ser configurado passo a passo, conforme os materiais e 
itens encontrados no mercado brasileiro. Será possível notar que as configurações são 
semelhantes e padrões, mas que há suas especificidades conforme o item a ser 
configurado. 
Começando pelas portas, podemos encontrá-la na aba Architecture (arquitetura), 
painel Build (construir), ícone Door (porta). Ao seleciona-lo, a aba mudará para os itens 
de Modify (modificar) e o painel Properties (propriedades) também se altera, exibindo 
famílias de portas previamente existentes no Revit. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Podemos ver que, automaticamente, há um tipo de porta a ser usado, mas suas 
medidas não condizem com o padrão. Sendo assim, devemos selecionar o Edit Type 
(editar tipo), e criar uma nova porta. Podemos nomeá-la da maneira mais fácil de 
encontrar, por exemplo “Porta Simples – 0,90cm”. Para ajustar sua configuração, em 
Construction (construção), o primeiro item Function (função) expressa onde será 
usada, como no Interior ou exterior da edificação. 
, 
 
 
28 
 
Ao selecionar a palavra, abrirá no canto direito da linha a opção de modificação. Em 
Wall Closure (fechamento de parede), podemos informar qual será o tipo de 
fechamento e a opção By host (por hospedeiro) deixa a definição livre para o momento 
do desenho. Ainda há o Construction Type (tipo de construção), que pode ser 
configurado em outro momento. 
Em Materials and Finishes (materiais e acabamentos), é possível editar o material no 
qual a porta é feita em Door Material (material da porta) e Door Frame (moldura da 
porta), como Door-Panel, caso queira modificar, há um pequeno quadrado cinza do 
lado direito da linha, que direciona ao Material Browser (pesquisa de material), porém, 
veremos a edição destes itens em outro momento. 
Seguindo para o campo Dimensions (dimensões) chega o momento de informar as 
medidas pertinentes em todos os itens, como em Thickness (espessura), Height 
(altura) e Width (largura) inserimos aquela referente a folha da porta. Além disso, há 
outros itens mais específicos a serem informados, entretanto ficam vinculados a um 
produto existente. O mesmo se entende para Analyptical Properties (propriedades 
analíticas) e Identity Data (dados de identidade), o que não modifica o desenho 
editado. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
, 
 
 
29 
 
Para inserir a porta ao projeto, é ideal verificar se está sendo usado o tipo de porta 
criado. Ao aproximar o curso de uma parede já criada, aparecerá a representação da 
porta, com as medidas das paredes ao redor. É possível inserir quantos itens iguais 
forem necessários, antes de cancelar o comando, além de poder ajustar o sentido de 
abertura da folha e o lado, através das setas de representação. Na aba Properties, em 
Sill Height (altura do peitoril), podemos elevar a porta, conforme necessidade 
projetual, ou mantê-la ajustada ao piso. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Note na imagem a seguir que as cotas estão representadas a partir do eixo da porta e 
das paredes. Para poder observa-las de maneira correta, basta cancelar o comando 
com o Esc depois de inseri-las e selecionar a porta novamente. As cotas aparecerão, 
porém, ainda não ajustadas conforme necessidade de entendimento. Para tal, basta 
clicar no círculo azul existente no meio da linha de extensão da cota. Cada vez que 
realizar esta ação, o ponto de medida mudará de lugar. Caso queira alterar a distância 
da porta criada, basta selecionar o valor da cota e inserir à medida que desejar. Ao 
cancelar esta edição, a cota também desaparecerá, pois é referente a instalação da 
porta em si. Para informações que devem ser mantidas, há outro caminho que será 
visto em outro momento. 
, 
 
 
30 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
O mesmo raciocínio e entendimento deve ser empregado para a criação de janelas. 
Localizada ao lado das portas, no ícone Window (janela). Também virão previamente 
configuradas por uma família do Revit, devem ser ajustadas conforme o que é 
oferecido no mercado, contudo, é importante lembrar que será necessário alterar o 
peitoril. 
2.5 Telhado: Configuração e Desenho 
Para criar um telhado, o Revit fornece algumas opções possíveis. Localizado em 
Archicteture (arquitetura), painel Build (construir), ícone Roof (Telhado), há algumas 
formas: 
 Roof by Foodprint (telhado por perímetro) - Feito a partir do contorno da 
edificação; 
 Roof by Extrusion (telhado por extrusão) – Ideia de galpão industrial; 
 Roof by Face (telhado por face) – Para telhados irregulares; 
 Roof Soffif (Forro de telhado) – Costuma ser instalado como acabamento no 
beiral; 
 Roof Fascia (Bordas do Telhado) – Localizado nas laterais e no fim do beiral; 
 Roof Gutter (Calha do telhado) – usado para concentrar o fluxo de água da 
chuva. 
, 
 
 
31 
 
Utilizando a criação por perímetro, devemos selecionar um formato, sendo necessário 
mudar para o Level 2 (pavimento 2), para executar o telhado. Note que as linhas do 
desenho ficarão mais claras e que portas e janelas não estarão visíveis, isto porque 
estamos observando o pavimento finalizado. 
Pode-se selecionar um dos formatos em polígono, no painel Draw (desenhar). Dentre 
elas há como ultima o Pick Walls (escolher paredes), que auxilia a criar o formato. 
Assim como a penúltima opção, Pick Lines (escolher linhas), destinada a selecionar as 
linhas do desenho, para desenvolver o telhado. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Ao criar o formato, observe que todas as linhas terão cotas ao redor, referenciando o 
desenho realizado e que podem ser ajustadas conforme o projeto. Também haverá, 
próximo as linhas criadas, triângulos retângulos representados. Se selecionada uma 
das linhas, aparecerá o ângulo no qual o telhado pode ser trabalhado. Este símbolo 
também pode ser editado, conforme a solicitação do tipo de telha clicando no ângulo 
descrito ou em Slope (declive) na barra de propriedades lateral, porém é necessário 
verificar se as demais linhas também foram ajustadas, ou realizar o processo de modo 
manual. Após a aprovação no ícone verde, teremos tal resultado ilustrado na imagem 
a seguir. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
, 
 
 
32 
 
Conclusão 
Nesta sequência de conteúdo, foi possível notar a quantidade de informações 
detalhadas que o software solicita, para que possamos criar itens simples, o que 
requer do desenhista conhecimentos específicos do tema, não somente de medidas, 
mas materiais e métodos construtivos para criar um projeto realista. 
Uma grande vantagem destas criações é que, uma vez desenvolvidas, facilitam todo o 
processo de criação de desenvolvimento, bem como informações pertinentes a obra e 
orçamento. Os processos se tornam cada vez mais simples, a medidas que a criação de 
um projeto acontece. Será possível observar também que, para realizar qualquer 
alteração, os dados previamente inseridos no Revit se mostrarão corretos e 
pertinentes. 
REFERÊNCIAS 
Autodesk. Criar um telhado por perímetro. Disponível 
em:<https://autode.sk/3msCo64>. Acesso em 20 set. 2020. 
Autodesk. Janelas. Disponível em: <https://autode.sk/3ogEN4B>. Acesso em: 20 set. 
2020. 
Autodesk. Parede. Disponível em: <https://autode.sk/36o2924>. Acesso em: 20 set. 
2020. 
Autodesk. Propriedades de tipo de porta. Disponível em: 
<https://autode.sk/2VjCnWb>. Acesso em 20 set. 2020. 
 
 
 
 
 
 
https://autode.sk/3msCo64
, 
 
 
33 
 
 
3 MODELAGEM DO PROJETO 
Apresentação 
A modelagem de um projeto arquitetônico no Revit é, de certa maneira, bem simples 
de ser realizada. Muitas vezes, por mais intuitiva que seja, ter um croqui ou um 
desenho inicial feito acelera a criação e, por consequência, o direcionamento do 
projeto. 
Veremos, neste bloco, como se desenvolve o projeto, não somente as ferramentas que 
facilitam e agilizam o processo, mas também uma opção de criação,dentre tantas 
possíveis de serem feitas. Com tais conhecimentos básicos, você notará que o projeto 
estará praticamente pronto. 
3.1 Desenvolvimento de Projeto 
Vamos iniciar um projeto? Partindo de um desenho de uma residência bem simples, 
iremos exercitar alguns tópicos já compreendidos e desvendar outras situações 
interessantes e peculiares do Revit. 
Podemos iniciar com as paredes, moldando uma casa de 6,00 X 12,00 metros de 
medidas externas. Esta casa terá um mezanino de 6,00m x 6,00m, que deverá estar no 
Level 2, e que então deverá ser feito com piso somente na metade do pavimento. O pé 
direito em ambos andares será de 3,00m. Ela terá internamente, um conceito aberto 
com fechamento apenas para o lavabo no térreo de 1,5 x 2,00 e um banheiro 
completo no piso superior de 1,5 x 3,00 de medida interna nas duas situações. 
Insira, também, janelas e portas apenas nas frentes e fundos da casa, que serão na 
parte de suas medidas menores, ou seja, 6,00m. Elas podem ser inseridas nas medidas 
e jeitos que você desejar e poderão ser ajustadas em todo o percurso do projeto de 
maneira simples. Observe o desenho a seguir, com a representação do que se propõe. 
, 
 
 
34 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Com essa base, é possível criar paredes internas diferentes das externas, assim como 
medidas de janelas variadas e portas também. Podemos lembrar que as fachadas 
podem ficar interessantes se as janelas e portas forem alinhadas. 
Para o desenvolvimento do telhado, podemos pensar nele com apenas 2 águas e com 
beirais de 0,50m apenas na parte da frente e atrás. Neste caso, será necessário ter 
uma parede que acompanhe este caimento, sendo necessário criar, então, mais um 
Level e adicionar paredes como os demais. Para tal situação, é preciso acessar as 
fachadas já criadas pelo Revit. 
Em Project Browser há o item Elevations (elevações), indicando as 4 elevações criadas 
pelo programa, vinculadas aos polos geográficos: East (leste), North (norte), South (sul) 
e West (oeste). Ao acessa-las, abrirá uma nova janela mostrando o desenho pronto, do 
que já foi proposto em Planta baixa, ou seja, as fachadas já estão automaticamente 
prontas. 
 
, 
 
 
35 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Na imagem é possível notar também que há a demarcação dos níveis já criados em 
Level 1 e Level 2. Para inserir um novo, basta acessar na aba Architecture (arquitetura), 
painel Datum (dado), ícone Level (nível). Aparecerá uma marcação de cota vinculada 
ao mouse, que permitirá inserir o valor ou selecionar um ponto de referência, como o 
final da parede existente. Criando então um nível há 6,00m a partir do nível 0 do 
térreo, note que será acrescentado um novo ícone de Level 3 na barra de pesquisa do 
projeto. Assim podemos ir para a planta deste nível e inserir parede dos quatro lados. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
, 
 
 
36 
 
Embora pareça uma situação um tanto estranha, o programa precisará deste 
procedimento, para ajustar a parede ao telhado. Bem, seguindo ao telhado, criado a 
partir do comando Roof (telhado), através do perímetro, desenvolva o retângulo 
usando uma das opções apresentadas. Antes de aprovar, é necessário cancelar a 
inclinação de dois lados, selecionando especificamente a linha que não terá inclinação 
e tirando a seleção em Defines Slope (define inclinação). Ainda será necessário criar 
um beiral e uma opção é mover as linhas criadas. 
Na aba Modify (modificar), que deve estar previamente aberta, há o comando Move 
(mover). Uma vez selecionada a linha, pode-se selecionar o comando e novamente a 
linha, que já estará com um tracejado ao seu redor. Inserindo a medida manualmente 
ou com o auxílio do mouse, e confirmando com “Enter”, o beiral estará ajustado. 
Sendo assim, basta repetir o processo na outra extremidade. 
Com a confirmação do desenho, o Revit deverá realizar a seguinte pergunta “Would 
you like to attach the highlighted walls to the roof”? (Você gostaria de anexar as 
paredes destacadas ao telhado?). Isso significa que as paredes que avançam ao 
telhado serão recortadas para acompanhar o desenho, o que, neste caso, o desejo é 
que sim. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
, 
 
 
37 
 
Por fim, o telhado está representado conforme a necessidade do projeto. Nota-se que 
ele está com uma altura consideravel, mas trata-se de uma visão em 2D da fachada 
Leste e que está de acordo com as especificações necessárias, respeitando os 30º 
solicitados pelo material. 
3.2 Criando Cortes, Fachadas e Vistas em 3D 
O Revit é uma ferramenta BIM, ou seja, que vincula toda as informações 
desenvolvidas. Isso significa que tudo que foi projetado previamente em planta, 
automaticamente está moldado em outras formas de visualizar, como cortes, fachadas 
e de modo tridimensional. 
Moldamos, até o momento, o projeto em planta, inserindo informações de paredes, 
pisos, portas, janelas e coberturas. Foi possível notar, ao configurar todos os itens, que 
a informação de altura também fez parte dos dados. Com isso, ao partir para mudança 
de visualização, teremos a resposta pertinente ao que já previamente informamos. 
Entretanto, é necessário lembrar sempre que a ferramenta fará apenas o que for obvio 
a ela e não necessariamente o fará de maneira correta. Assim, é sempre importante 
observar se todas as informações estão pertinentes e de acordo com o esperado. 
Para realizar o corte do projeto, é necessário lembrar que a planta já deve estar 
desenhada. O item se localiza na aba View (visualizar), painel Create (criar), ícone 
Section (corte) ou também há um item rápido no painel superior. Ao seleciona-los, 
basta traçar uma linha no sentido que desejar, por cima de um dos níveis da planta. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Serão 2 pontos de criação, o início e o fim, que devem ser feitos de um lado ao outro 
do desenho. O primeiro deixará representado o sentido de observação do corte, e que 
pode ser alterado a partir das setas ao redor. Também há como ampliar a área de 
visualização, para o caso de não estar completa. Ao selecionar a parte hachurada da 
seta com a circunferência no meio, abrirá automaticamente o corte do projeto. Ainda 
há as setas redondas que possibilitam a troca das representações dos símbolos. 
, 
 
 
38 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
A representação do corte conforme o projeto virá desenhado com todos os 
pavimentos, mesmo que a linha de corte tenha sido feita em um pavimento só. 
Aparecerá também, em Project Browser (pesquisa de projeto) um novo item na aba de 
Elevations (elevações) denominado Sections (cortes). Todos os cortes feitos receberão 
uma janela exclusiva na aba, e sua quantidade é ilimitada. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Na representação do corte, há demarcações simples informando o nível dos 
pavimentos e suas alturas. Também há um retângulo demarcando a área 
representada, que pode ser alterada no momento da impressão. Podemos selecionar 
qualquer item do corte e fazer alterações como nas plantas baixas, contudo, este não é 
o melhor local para alterações que não se tratem de alturas. 
, 
 
 
39 
 
As elevações possuem ideias semelhantes ao corte, vinculadas aos itens ao redor das 
plantas. Estes já direcionam a localização do projeto e demostra como pode ser visto. 
Também há em Project Browser (pesquisa de projeto) um novo item na aba de 
Elevations (elevações), as quatro elevações principais que podem ser criadas, como 
East (leste), North (norte), South (sul) e West (oeste). Todas serão criadas ao mesmo 
tempo que se projetar as plantas. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Observando os exemplos anteriores, encontramos as demarcações do corte em 
algumas das imagens, devido a sua representação. Também, em alguns casos, 
evidenciamos que paredes, portas, janelas ou outros itens não estão de acordo como 
que desejamos, então é fácil selecionar e alterar manualmente ou através da barra de 
propriedades. 
, 
 
 
40 
 
Para visualizar o projeto em 3D, há, nabarra de acesso superior, um atalho e também 
em View (visualizar), painel Create (criar), ícone 3D View (visualizar em 3D) ou na barra 
de pesquisa de projeto. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
O desenho em BIM monta a perspectiva de maneira imediata e permite também que 
sejam feitas qualquer alteração nos elementos representados no projeto. Na lateral 
direita, há um navegador para a ver o objeto pelo ângulo que for mais conveniente ou 
é possível mudar manualmente através do cursor no Scroll em conjunto com a tecla 
Shift. 
Na barra inferior ao projeto, há itens que podem ajudar nas visualizações dos três 
casos empregados, o Visual Style (estilo visual). Nele há funções que alteram a maneira 
visual de representação ou simplificam, ainda mais quando em conjunto com o Detail 
Level (nível de detalhes) ao seu lado. Veja suas possibilidades, e como alteram o 
resultado: 
 Wireframe (1) – Linhas de arame; 
 Hidden line (2) – Linha escondida; 
 Shaded (3) - Sombreada; 
, 
 
 
41 
 
 Consistent Colors (4) – Cores Consistentes; 
 Realistic (5) – Realista; 
 Ray Trace (6) – Renderização. 
Veja os resultados e suas diferenças: 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Como observação final, entendemos que o projeto ainda deve ser refinado, inserindo 
os materiais apropriados e detalhes relevantes que veremos em outro momento. Há 
detalhes que evidenciam a necessidade de melhora no desenvolvimento, bem como 
alterações para uma melhor resolução, entretanto, o projeto ainda requer uma série 
de elementos que serão inseridos futuramente, e assim chegaremos nos resultados 
desejados. Por isso, fica mais leve trabalhar em 3D com resoluções visuais baixas, afim 
de não sobrecarregar o computador. 
 
 
 
, 
 
 
42 
 
3.3 Uso das Cotas em Projetos Arquitetônicos 
O projeto arquitetônico necessita, na grande maioria das vezes, da explicação e 
inserção de informações construtivas e as cotas são uma delas. Na aba Annotate 
(anotações), painel Dimension (dimensão), há uma variedade de formas de inseri-las. 
Vejas as opções para entender quando as usar: 
 Aligned (alinhado) - padrão de cotas simples, compreendidas como cotas 
permanentes. Neste há um atalho no painel superior. 
 Linear (linear) – utilizadas para o eixo horizontal e vertical em vista. 
 Angular (angular) – define a medida curva em uso. 
 Radial (raio) – define o raio do desenho em uso. 
 Diameter (diâmetro) – define o diâmetro do desenho representado. 
 Arc Lenght (comprimento do arco) – Define o comprimento de um 
determinado arco feito. 
Em todos os casos, se faz necessário selecionar um ponto ou uma parede ao outro 
espaço e definir a localização da cota. Sempre que ela for criada, estará na escala que 
o desenho estiver representado, ou seja, de acordo com a medida propicia. 
No mesmo painel, ainda há representações de cota de nível em Spot Elevation (ponto 
de elevação), que previamente já está representado nas elevações e até cortes, porém 
em alguns momentos, o projeto exige tal explicação. Em Spot Coordinate (pontos de 
coordenada), é possível demarcar os pontos referentes as coordenadas geográficas, 
que vinculam posições e ângulos, como N -2,58 e E 4,59. E Spot Slope (ponto de 
declive), auxiliando a informação sobre a distância em que determinado desenho está 
indicando sobre o declive. 
, 
 
 
43 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
3.4 Pintura: Configuração e Desenho 
O Revit possibilita variadas opções e soluções ao desenvolver um projeto e deixa-lo da 
maneira mais realista possível, faz parte de suas habilidades. Um mecanismo 
interessante sobre o software é a pintura dos elementos inseridos, abrindo um leque 
de possibilidades de resultados. 
Ao desbravar as abas e acessar o Modify, além de ferramentas simples como Copy 
(copiar), Move (mover), Rotate (rotacionar), Offset (equidistância), Scale (escala), Array 
(matriz), Trim/Extend (aparar/ estender), Align (alinhar) e Split (divisão); há opções no 
painel Geometry (geometria) que permitem alterações visuais sobre o resultado do 
que está sendo desenhado. O comando Paint (pintura) possui uma aba de escolha para 
inserir pintura ao objeto ou remove-la. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
, 
 
 
44 
 
Selecionando a primeira situação, abrirá uma nova janela denominada Material 
Bowser (pesquisa de material), que possibilita a escolha do tipo de acabamento 
desejado. Todas os itens existentes são provenientes do próprio software, ou seja, são 
genéricos e padrões, para atender uma demanda simples. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Para utilizar a ferramenta de pintura, recomenda-se alterar a visualização das imagens 
para realista para que tais representações façam um sentido visual. Podemos em 
Planta Baixa, por exemplo, inserir um piso de madeira/wood. Assim, é necessário 
previamente selecionar o piso, depois acessar o comando de pintura, escolher o 
material e clicar no espaço onde deseja pintar. Ao finalizar, basta selecionar Done 
(feito), e o comando se encerrará. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
, 
 
 
45 
 
Se o projeto precisar de variados tipos de piso, é necessário cria-los individualmente. 
Também é possível separa-lo, ao selecionar o piso e usar o comando Edit Division 
(editar divisão). Em seguida é possível escolher a opção Edit Sketch (editar esboço), 
onde a ferramenta permite que seja desenhado o formato. Sendo assim, podemos 
desenhar em cima do piso o espaço que queremos com um piso diferente do proposto 
como base. Isto feito, aprovamos no símbolo verde duas vezes. O projeto terá o 
mesmo aspecto, mas, ao posicionar o cursor nos espaços redesenhados, será visto que 
há uma diferença de seleção. Ainda, deve-se, ao seleciona-los, desabilitar na barra de 
propriedades, o item Material By Original (material pelo original) e no campo Material 
a seguir, selecionar o produto que for pertinente. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Cortar pode ser uma opção com o comando Split Element (dividir elemento), que 
possibilita cortar como um bisturi, de maneira sutil aos olhos, porém que gere a 
diferença necessária para inserir revestimentos diferentes. Note que há um comando 
Split with Gap (dividir com intervalo), que é ideal para quando a construção exige 
algum tipo de junta de dilatação, por exemplo. Também não é o mais indicado para 
situações de piso e sim paredes. 
 
, 
 
 
46 
 
3.5 Material: Configuração e Desenho 
Quando inserimos materiais para pintura no Revit, por muitas vezes, notamos como 
pode ser limitado o uso e as opções a serem inseridas, uma vez que desejamos obter 
um projeto mais realista possível. Sendo assim, há itens e informações que podem ser 
acrescentados e alterados, para alcançarmos esse objetivo. 
O software possui uma biblioteca básica de materiais e acabamentos que são simples, 
porém, podemos altera-los e modifica-los conforme a necessidade. Na aba Manage 
(gerenciar), painel Settings (configurações), há o ícone Materials (materiais), onde 
realizamos essas alterações e inserimos o material que desejarmos. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Abrirá uma nova janela semelhante ao que encontramos em outro momento. No 
primeiro quadrante estão os materiais já disponíveis na biblioteca, para que possam 
ser usados como revestimentos. A seguir, em Autodesk Materials (materiais da 
Autodesk), são outras opções que acompanham o software e que podem facilmente 
ser inseridos ao Project Materials (materiais de projeto), que já estava sendo usado, 
através da seta pequena. 
, 
 
 
47 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Ao lado, há cinco abas que permitem alterar aquelas que já foram previamente criadas 
ou ajustar uma nova. A primeira, Identity (identidade), é onde podemos inserir todos 
os tipos de informação sobre o material, como nome, marca, e todos os outros 
detalhes simples. 
Em Graphics (grafico), na segunda posição, o campo Shading (sombreamento) há a 
opção sobre a representação de sombreamento, que pode ou não estar vinculado a 
aparencia derenderização. Ainda há a possibilidade de ajustar a transparencia em 
Transparency. Em Surface Pattern (padrão de superficie) há como alterar o padrão de 
representação e também a cor, além de ajustar a visualização da imagem. No ultimo 
painel, Cut Pattern (corte do padrão), deve-se ajustar a opção de se ver o corte do 
material. 
Na terceira aba, Appereance (aparencia), há ajustes mais detalhados se quiser obter 
um bom resultado. No primeiro quadrante, há como selecionar o tipo de 
representação que melhor ilustra o material. Em Information (informação), colocamos 
o nome do revestimento e descrições simples. Em Generic, inserimos a cor e podemos 
alterar a imagem de representação. Veja que o nome abaixo da imagem é referenciado 
ao material já salvo no computador. 
, 
 
 
48 
 
Ainda é possivel ter configurações avançadas, referente as medidas do material. 
Existem configurações nos campos de Reflectivity (refletividade) para casos como 
espelhos, Transparency (transparencia) sendo ideal para vidros, Cutouts (recortes), Self 
Ilumination (luz propria) para lampadas, Bump (colisão), Tint (matiz) se referindo a cor. 
Nestes, há algumas configurações especificas e só terão relação com o material, caso 
selecionados. Em Phisical (fisico), na quarta aba, podemos colocar dados sobre seu 
peso e, por ultimo, em Themal (termico), dados sobre seu conforto termico, entre 
outros dados, completando a gama de conteúdo sobre o material. Será possivel 
entender que, quanto mais informações, mais vantagens e dados para obra 
encontrará, porém todos ficam vinculados ao seu estilo de trabalho ou da arquitetura 
em si. 
Com os conhecimentos de edição e o teor da complexidade, podemos criar um novo 
material em Create New Material (criar um novo material) ou aproveitar um material 
existente e duplica-lo, fazendo as alterações pertinentes em Duplicate Selected 
Material (duplicar material selecionado). Ao lado esquerdo, o icone permite baixar um 
tipo que não esteja proviamente inserido no Revit e a direita, há possibilidade de abrir 
a pasta de todas as opções que o software proporciona. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
, 
 
 
49 
 
Conclusão 
Os estudos desse bloco permitiram uma nova perspectiva sobre o Revit, ampliando a 
visão sobre o desenvolvimento de um projeto, para criar, não somente um produto, 
mas entender quais são suas necessidades e propostas para o objeto final. Por este 
meio, foi possível notar que, em situações simples como representação de cortes, 
fachadas e perspectivas, o software realiza de maneira automática, rápida e simples, 
por outro lado, há exigências complexas sobre materiais, elementos de informação e o 
próprio desenvolvimento do projeto. 
Contudo, tais habilidades se assemelham as do arquiteto que deve pensar em 
resultados de maneira automática e compreender como são moldados os projetos. 
Também elenca como os padrões estéticos devem ser planejados e sua importância 
como resultado final. 
REFERÊNCIAS 
Autodesk. Adicionar automaticamente cotas alinhadas para paredes. Disponível em: 
<https://autode.sk/36nIpvj>. Acesso em: 1 out. 2020. 
Autodesk. Como dividir elementos. Disponível em: <https://autode.sk/3od4dQt>. 
Acesso em: 1 out. 2020. 
Autodesk. Identificar materiais. Disponível em: <https://autode.sk/33u1KJq>. Acesso 
em: 01 out. 2020. 
Autodesk. Sobre materiais no Revit LT. Disponível em: <https://autode.sk/36rdkH5>. 
Acesso em: 1 out. 2020. 
Autodesk. Vistas de Corte. Disponível em: <https://autode.sk/39xPLOH>. Acesso em: 
01 out. 2020. 
 
 
 
, 
 
 
50 
 
 
4 ELEMENTOS CONSTRUTIVOS 
Apresentação 
A partir das experiências já obtidas sobre o Revit, há outras perspectivas desenvolvidas 
sobre como trabalhar um determinado projeto. Há uma série de dados que sempre 
devem ser inseridos, o que nos faz perceber a necessidade do conhecimento sobre 
métodos construtivos, materiais, marcas e acabamentos. 
Também está fácil notar a versatilidade que o desenho ganha, quando bem elaborado. 
Sempre é possível visualizar de várias formas e obter informações que auxiliam no 
resultado final. Dentre estas questões, ainda há elementos que podem ser inseridos e 
contextos que elevam o conhecimento de modo avançado. Neste bloco, novos itens 
serão vistos, para elaborar um projeto simples, entretanto sinta-se convidado a 
explorar cada vez mais os benefícios do software. 
4.1 Escadas: Configuração de Desenho 
Em projetos simples, sempre podemos verticalizar com escadas. Entretanto existem 
regras que devem ser respeitadas sobre isso, como a formula de Blondel, que favorece 
a relação do corpo em movimento com as medidas exigidas pela norma ABNT 9050 - 
Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 
Saiba Mais 
Verifique os detalhes da Norma ABNT NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, 
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos que está disponível em: 
<http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downl
oads_publicacoes/NBR9050.pdf> 
 
 
http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/NBR9050.pdf
http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/NBR9050.pdf
, 
 
 
51 
 
O Revit facilita em muito o processo de criação das escadas, pois oferece o cálculo e a 
formula de maneira automática. Ao selecionar o comando na aba Architecture 
(arquitetura), painel Circulation (circulação), ferramenta Stair (escada); é necessário 
verificar em qual nível se deseja construí-la. 
Em Components (componentes), há o tipo da escada que se deseja construir 
previamente, entretanto há maneiras de modifica-las. Selecionaremos então, a opção 
linear que se enquadraria perfeitamente em vários projetos. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Ao inserir na planta, o software perguntará em qual distancia relativa aos objetos já 
desenhados, se deseja colocar. Lembre-se que é possível alterar tal situação, caso não 
possua a informação neste momento. Note que a escada já está previamente feita, 
mostrando a quantidade de degraus necessários, e quanto é capaz de construir com 
determinada medida, dependendo da indicação de seu sentido. A imagem mostra, 
também, que o ponto de seleção é referente ao centro da escada, e podemos notar 
isso em Location Line: Run Center (localização da linha: centro de corrida). 
, 
 
 
52 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Podemos alterar para posicionar a escada de outras maneiras, como Run Left (corrida a 
esquerda) ou Run Right (corrida a direita), relativos as extremidades da escada sem o 
acabamento; ou ainda Exterior Support Left (suporte externo esquerdo) e Exterior 
Support Right (suporte externo direito), sobre as partes externas da escada, o que 
seria ideal na situação ilustrada. 
Com a escada finalizada, é ideal que se ajuste sua localização para que fique pertinente 
ao projeto. Observe que ela já vem previamente com guarda-corpo. Suas medidas e 
detalhes são possíveis de serem ajustadas em Properties (propriedades), porém, para 
modificar o seu formato, há outras opções existentes nos componentes, ou até 
mesmo, é possível criar trechos em Run, patamares Landing ou Support como suporte. 
, 
 
 
53 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Por fim, ao ajusta-la de maneira possível de ser construída, deve-se selecionar o 
símbolo verde, que habilita o uso de outros comandos. E assim, torna-se interessante 
verificar seu resultado em corte. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
 
 
, 
 
 
54 
 
4.2 Rampa: Configuração e Desenho 
Para fazer uma rampa no Revit, usamos de quase os mesmos princípios da escada. 
Ela possui as mesmas questões, como criação automática na aba Architecture 
(arquitetura), painel Circulation (circulação), ícone Ramp (rampa). Ainda é criada 
automaticamente, porém é necessário notar suas configurações ao inseri-la. Veja 
como seus detalhes são simples. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Ao inserirpreviamente, podemos notar que o software direciona a rampa diretamente 
de um nível ao outro visível na caixa de propriedades, e já determina a distância 
necessária para sua inclinação. Também na caixa de edição, é possível criar uma rampa 
linear ou circular, ou ainda que faça com pausas, com o uso de patamares. 
Relacionando as normas como a NBR 9050, sabemos que a inclinação é de extrema 
importância. Por isso, é ideal editar o tipo de rampa, e verificar os dados existentes 
sobre ela. Quando abrimos a caixa de edição em Edit Type (editar tipo), já podemos 
duplica-la e renomear, assim como fizemos com portas, janelas e paredes. No primeiro 
item denominado Shape (forma), selecionamos se a rampa será solida ou fina, e se 
fina, qual a espessura. Devemos informar ainda se é no interior ou exterior dos 
ambientes projetados em Function (função). Ainda há informações de texto em 
Graphics (gráfico), com fonte e tamanho de letra e o material que será usado em 
Materials and Finishes (materiais e acabamentos). 
, 
 
 
55 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Por fim, nossa preocupação deve estar em Dimensions (dimensões), onde há um item 
inicial Maximum Incline Lenght (medida de inclinação máxima), que determina a 
distância que esta rampa pode ter, mas isso não quer dizer que ela consiga vencer a 
altura necessária com tal medida e Ramp Max Slope (inclinação máxima da rampa), 
onde já sabemos que sua medida ideal é 8%. Entretanto, note que a informação da 
inclinação define 1/x, e, se substituímos “x” por 12, conforme descreve o programa, 
teremos a inclinação que solicita a norma. Veja: 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
, 
 
 
56 
 
Em Annotate (anotações), podemos selecionar o comando Spot Slope (item de declive) 
e informar o declive de uma determinada rampa em porcentagem. Para caso o valor 
não esteja indicado corretamente, sempre podemos fazer edições sobre 
representação no painel de propriedades em Edit Type (editar tipo). 
4.3 Forro: Configuração e Desenho 
Para fazer o projeto de forro no Revit, é aconselhável que se tenha uma ideia previa do 
que se deseja e já ter conhecimento técnico de sua instalação e uso. Também é 
importante ter bastante atenção sobre o processo, pois trabalharemos com plantas 
especificas para o tipo de projeto e que são similares aos demais níveis. Observe na 
barra lateral Project Browser (pesquisa de projeto) que há então Floor Plans (plantas 
de piso) e Ceiling Plans (plantas de forro). 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Ao selecionar as seções de plantas de forro, podemos começar com o Level 1, por 
exemplo. Em seguida, devemos selecionar o ícone Ceiling (forro), na aba Architecture 
(arquitetura), seção Build (construir). Abrirá, assim como em outros casos dos 
comandos do Revit, uma aba de edição e desenho do item que se deseja criar. 
É importante checar previamente, os dados e configurações disponíveis e referentes 
ao forro que será instalado, a fim de perceber se sua espessura, material e 
acabamentos estão de acordo com a técnica construtiva que será empregada. Outro 
ponto que é necessário observar é que a altura proposta ao forro deve ser condizente 
ao projeto, às manutenções e às instalações que devem ocorrer. 
, 
 
 
57 
 
Em casos de desenho de forro, como cortineiros ou sancas de iluminação, é necessário 
pensar no desenho como um negativo, onde pode existir duas alturas diferentes para 
o forro, ou ainda partes de forro em gesso e partes sem. 
4.4 Inserindo Componentes 
Um componente no Revit costuma ser parte de uma família. Este termo é relacionado 
aos elementos que podem ser criados e editados, sem perder a identidade, possuindo 
os mesmos parâmetros. É uma situação semelhante a que encontramos no Autocad, 
porém, com mais informações e complexidades. Sendo assim, eles podem já estar 
acompanhando o software, podem ser criados ou baixados, para atender as 
necessidades projetuais. 
Para iniciar essa biblioteca, é ideal criar uma pasta na qual é possível salvar os 
elementos. O Software apresentado já uma pasta com alguns itens básicos, porém, 
aconselha-se separar as informações para evitar erros futuros. Caso não tenha baixado 
a biblioteca original, a Autodesk disponibiliza em seu site, diferenciando apenas suas 
versões. 
Para conhecer os elementos, basta acessar na aba Architecture (arquitetura), seção 
Build (construir), ícone Component (Componente). Nele, ao ser selecionado, haverá a 
opção de Place a Component (coloque um componente) ou Model In-Place (modelo no 
local). Escolhendo a primeira, será possível notar que em Properties (propriedades) há 
alguns elementos como moveis e vegetações. Eles podem ser inseridos facilmente no 
projeto, apenas posicionando no local desejado, em seguida alterando sua posição, 
além de poder ser modificado em relação as suas medidas e materiais. 
A biblioteca que será construída, pode ser ajustada para facilitar o acesso em File 
(arquivo), Options (opções), File Locations (localização de arquivos), onde podemos 
inserir o endereço das pastas criadas clicando no sinal de mais. 
, 
 
 
58 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Seguindo, na aba Insert (inserir), seção Load from Library (baixar da biblioteca), ícone 
Load Family (baixar família), onde abrirá uma nova janela de pesquisa nas pastas e 
arquivos existentes. A fim de auxiliar na produtividade de trabalho, é ideal sempre 
salvar os arquivos com nomes práticos de serem encontrados. 
Há diversos sites e marcas que possibilitam o download de arquivos com produtos 
parametrizados, facilitando o uso e a especificação em projeto. 
4.5 Iluminação: Configuração e Desenho 
Em um bom projeto arquitetônico, seja residencial, comercial, institucional, ou até 
mesmo urbano, a iluminação se torna um item de grande relevância. Também é 
importante lembrar que deverá ser parte de um projeto de elétrica. No caso do Revit, 
há ainda uma questão aliada a renderização, que permite deixar a visualização em 3D 
mais realistas. Para que seja possível inseri-las, é necessário lembrar que precisam ficar 
instaladas em paredes, tetos ou forros. 
Na aba Systems (sistemas), há seções relacionadas aos sistemas prediais 
convencionais, como dutos, shafts, equipamentos hidráulicos e elétricos. No último, 
Electrical (elétrica), há o ícone Lighting Fixture (luminária), referente a tarefa 
procurada. Em alguns casos, poderá existir luminárias pré-existentes, referentes aos 
blocos do software. Para o caso de não existirem, será perguntado No Lighting Fixture 
Family is loaded in the Project. Would you like load one now? (Não há famílias de 
luminárias baixadas no projeto. Você gostaria de baixar uma agora?) Ou seja, neste 
caso necessitaremos de blocos ou famílias previamente criadas. 
, 
 
 
59 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Após a seleção do componente desejado, basta inserir na planta de acordo com as 
perspectivas de projeto luminotécnico esperado. 
Conclusão 
Conforme pudemos notar neste percurso de aprendizado, o Revit fornece caminhos 
mais simples para representar itens de projeto comuns. Há um caminho rápido e 
simples sobre seus usos e representações, e sua lógica de edição e parametrização se 
tornam, a cada momento, mais simples de serem compreendidas. 
Por outro lado, o Software não exclui a necessidade de se ter um arquiteto para 
projetar a complexidade da construção, pois há elementos e normas que ficam 
vinculados ao conhecimento geral da profissão. As habilidades de quem está em frente 
ao computador, não se limitam apenas ao conhecimento da ferramenta, mas ao 
pensamento amplo sobre os resultados. 
REFERÊNCIAS 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. ABNT BNT 9050: 
Acessibilidade a edificações mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2° edição. 
Brasília: ABNT, 2004. Disponível em: <https://bit.ly/2JCAb9W>. Acesso em: 1 dez. 
2020. 
https://bit.ly/2JCAb9W
, 
 
 
60 
 
AUTODESK. Melhores Práticas: Iluminação. Disponível em: 
<https://autode.sk/3qcLI0p>.Acesso em: 1 dez. 2020. 
AUTODESK. Colocar Luminárias. Disponível em: <https://autode.sk/3of3rm4>. Acesso 
em: <https://autode.sk/3of3rm4>. Acesso em: 1 dez. 2020. 
AUTODESK. Como fazer o download do conteúdo revit. Disponível em: 
<https://autode.sk/39wr0m9>. Acesso em: 1 dez. 2020. 
 
https://autode.sk/3qcLI0p
https://autode.sk/39wr0m9
, 
 
 
61 
 
 
5 TOPOGRAFIA E SOFTWARE 
Apresentação 
Ao estudar um projeto, o terreno a ser implantado é de grande importância, 
caracterizando toda a proposta a ser desenvolvida. Há elementos de suma importância 
a serem considerados como suas medidas, posição geográfica e suas curvas de nível. 
Ainda, em alguns casos, o local pode ter peculiaridades, como vegetações que devem 
ser protegidas, construções tombadas e outras variedades. 
Olhando para a especificidade do software, é possível notar que uma gama de 
informações deve ser previamente pensada e inserida para que seja possível observar 
uma representação o mais próximo da realidade. Sendo assim, as áreas externas e 
seus elementos possuem seu espaço no Revit de maneira parametrizada e devem ser 
compatíveis com o projeto proposto. Vejamos como pode funcionar. 
5.1 Importância e Uso da Topografia no desenho 
Quando andamos em uma rua qualquer, notamos com mais facilidade suas 
características existentes. Desníveis, calçadas estreitas, vegetações, deformidades, são 
alguns dos itens da cidade que se inserem na arquitetura, relacionando os dois temas. 
Não é por menos que o arquiteto necessita, não somente olhar para o que está 
acontecendo em seu local de projeto, mas no entorno como um todo e que as leis 
existentes fazem parte desta função global. 
Um terreno localizado em um bairro e em uma cidade são únicos, mesmo que se 
tratem de medidas semelhantes e localidades próximas as outras. Este, deve se 
relacionar um pouco diferente sobre a questão de insolação, ventilação e entorno. 
Então, quando observamos sua topografia, descobriremos mais detalhes que podem 
ou não ser relevantes a qualquer projeto. 
 
, 
 
 
62 
 
Áreas da cidade que já não possuem tanta drenagem e estão em declive costumam ter 
mais facilidade a inundação, o que solicitar um projeto elevado em relação ao nível da 
rua. Construções com fachadas ao sul no hemisfério sul, necessitam de mais atenção 
quanto as temperaturas frias, ao contrário das fachadas a leste em período de verão. 
Tais situações podem solicitar janelas de medidas variadas ou tipos de proteção. 
Observando questões como curvas de nível, a discussão de topografia se torna mais 
pontual, pois, além da necessidade de permeabilidade e a ideia de não modificar tanto 
o perfil do terreno, é interessante compreender que sempre será necessário realizar 
ajustes no solo, mesmo que seja apenas para as fundações. Também fica claro, ao 
estudar o tema, que nem sempre será possível encontrar terrenos planos, então 
compreender sua representação de projeto e execução, demonstrar seus taludes e 
preservar a vegetação sejam bons caminhos a seguir e que não podem ser 
desestimulados por um modo de desenho. 
O Revit sempre solicitará precisão sobre seus itens como localização exata sobre os 
elementos existentes neste caso, e também possibilitará a edição de qualquer item 
paramétrico inserido, basta estarem pertinentes. 
5.2 Opção 1: Modelando por Pontos 
Embora durante o desenvolvimento de diversos elementos do Revit, tudo se torne 
mais simples de ser compreendido, as complexidades sobre o terreno sempre se 
evidenciam, pois não se trata de algo que pode ser criado por completo, o que solicita 
a inserção do projeto original. Uma opção para inserir o terreno, é através de pontos 
relacionados a topografia. 
Para iniciar o processo, é ideal estar em Site (terreno), que pode ser selecionado no 
Project Browser (pesquisa de projeto). Em seguida a aba Massing & Site (massa e 
terreno), seção Model Site (modelo de terreno), ícone Toposurface (superfície 
topográfica). Assim, em Modify (modificar), abrirá por padrão o campo edital, pré 
selecionado Place Point (colocar ponto) e assim é possível atribuir a medida de cota de 
nível da elevação. 
, 
 
 
63 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Ou seja, a cada ponto inserido, será compreendido como uma elevação com medida 
especifica se for necessário. Sendo assim, ao realizar pelo menos três pontos, o 
software já compreende a formação de um polígono, criando uma face sobre a forma. 
Conforme aconteça a inserção de mais pontos, toda a situação será atualizada. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Também é possível inserir precisão sobre os pontos, utilizando ou selecionando o 
ponto base do projeto, localizado no centro do desenho. Após a escolha, basta usar a 
ferramenta Move (mover) na medida desejada, para criar uma determinada referência 
inicial, e depois também é possível usar a ferramenta Copy (copiar), para facilitar o 
manuseio com as medidas e direções necessárias. Ao finalizar, basta aprovar no ícone 
verde. 
Lembre-se que, ao criar os pontos, é possível editar sua altura durante o 
desenvolvimento ou após criado em Edit Surface (editar superfície), e alterar o que for 
necessário. Note na imagem abaixo que o terreno pode então ser posto a medidas 
exatas e criar angulações para acompanhar os declives. Porém, com a falta de outros 
pontos de informação, o terreno pode acabar aparecendo dentro do corte, sendo 
assim, é ideal criar mais pontos para limitar os declives. 
Área qualquer de 
um terreno 
, 
 
 
64 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Ainda há outras opções de desenvolvimento de terreno em Create from Import (criar a 
partir do importado) e Simplify Surface (simplificar superfície). Em ambos os casos, 
serão necessárias informações topográficas baseadas em arquivos ou pontos 
específicos. 
5.3 Opção 2: Modelando a partir do DWG 
Outro caminho de modelagem mais simples de se obter, é a partir de um arquivo em 
DWG, oriundo do Autocad. Sendo assim, parece simples mostrar que, na aba Insert 
(inserir), na seção Import (importar), ícone Import CAD (importar do CAD), o desenho 
surge pronto para uso do terreno. Porém, em sua primeira etapa, na janela sugerida, 
há o item Positioning (posicionamento), a opção de manter a referência de centro para 
centro e, em Import Units (unidades de importação), selecionar a opção em Meters 
(metros), Layers (camadas) é ideal que sejam importadas todas e, no campo Colors 
(cores), pode ser possível preservar ou alterar. 
Ao confirmar o procedimento, as curvas de nível se tornarão plantas, assim como é 
possível visualiza-las, pois não estão referenciadas de maneira tridimensional. Sendo 
assim, ainda é possível desenhar por cima com pontos. 
, 
 
 
65 
 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
Em Insert, ainda há a opção Link CAD (vincular CAD), onde o desenho fica referenciado, 
isto é, qualquer alteração feita ao arquivo em DWG, pode ser atualizado 
automaticamente em Manage Links (gerenciar vínculos). 
Ao selecionar o arquivo importado, é possível selecionar e excluir camadas, explodir 
blocos e inquerir arquivo. Depois de deixa-lo de maneira mais clara e limpa para o uso, 
deve-se retomar o caminho de criação de terreno, porém agora escolher Create from 
Import (criar a partir do importado), e selecionar Select Import Instance (Importar 
Instancia) e logo após no DWG. 
 
Fonte: Autodesk S.D. 
O programa perguntará quais as linhas existentes podem ser referenciadas por pontos, 
o que deve variar de arquivo para arquivo. Em seguida, o arquivo será representado 
com diversos pontos de acordo com as retas desenhadas previamente. Estes podem 
ou não estar vinculados as alturas e caso seja negativo, o próprio desenhista pode 
ajustar na ferramenta, editando a altura dos pontos conforme planta topográfica. Se 
estiverem nas medidas e alturas corretas, devem possuir informações em X, Y e Z. 
, 
 
 
66 
 
Observe que, devido ao não tratamento do arquivo previamente, ou durante a 
preparação

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