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Febre aftosa

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL MANOEL 
MOREIRA PENA 
CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA 
 
 
 
 
 
DÉBORA THAYS BIRNFELD 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
FEBRE AFTOSA E SUA PREVENÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foz do Iguaçu 
2018 
 
 
DÉBORA THAYS BIRNFELD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
Relatório referente à Disciplina de Estágio 
Supervisionado como um dos requisitos 
para a avaliação do Curso Técnico em 
Agropecuária, do 3º Ano, do Centro 
Estadual de Educação Profissional 
Manoel Moreira Pena. 
Professor Orientador: Sandra Regina 
Fernandes Iora 
 
 
 
 
 
Foz do Iguaçu 
2018
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................... 4 
2.1 Febre Aftosa ...................................................................................................... 4 
2.2 Contágio ............................................................................................................ 4 
2.3 Sintomas ............................................................................................................ 5 
2.4 Diagnóstico ........................................................................................................ 5 
2.5 Tratamento ........................................................................................................ 6 
2.6 Recuperação ..................................................................................................... 6 
2.7 Resistência ........................................................................................................ 7 
2.8 Permanência do vírus ........................................................................................ 7 
2.9 Prejuízos ............................................................................................................ 7 
2.10 Prevenção ........................................................................................................ 8 
2.11 Vacinas ............................................................................................................ 8 
3 PRÁTICA DE ESTÁGIO ......................................................................................... 10 
3.1 Pododermatite, Miíases e Brincamento ........................................................... 10 
3.2 Marcação do Rebanho..................................................................................... 11 
3.3 Castração e Corte da Cola .............................................................................. 11 
3.4 Verminose ........................................................................................................ 12 
3.5 Fibrose Peitoral ................................................................................................ 13 
4 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 14 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 15 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 16 
 
3 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
O Estágio supervisionado foi realizado na Fazenda Cabanha do Ipe, 
localizada em São Miguel do Iguaçu e Itaipulândia, no período de 29/01 a 09/02 
totalizando 80 horas. O estágio foi supervisionado pelo Médico Veterinário Adriano 
Ramos Cardoso, a escolha do local de estágio, levou em consideração a qualidade 
dos serviços prestados pelo Veterinário, de excelente qualidade, para que pudesse 
aproveitar o conhecimento disponível e assim se tornar um excelente profissional 
pronto para o mercado de trabalho. 
Durante o período de estágio juntamente com o médico veterinário foi 
realizada produção de ovinos, acompanhamento e vacinação, confinamento, 
bovinocultura de corte com vacinação e manejo sanitário, equinocultura com manejo 
equestre e nutricional. A febre aftosa tem um alto potencial de transmissibilidade 
entre os animais, pode acometer em uma semana todo o rebanho por ser uma 
doença infectocontagiosa aguda, o vírus da doença é da família Picornavirus do 
gênero Aphto interdigitais vírus, acometendo animais de cascos bipartidos, está 
doença provoca aftas na mucosa oral, epitélio lingual, nasal, mamário, na coronária 
dos cascos e nos espaços, com alta importância socioeconômica, a erradicação 
desta doença é dificultosa pelo seu alto custo e pelo desinteresse de alguns países 
por não possuírem a economia baseada na pecuária. 
 
 
4 
 
 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
 
2.1 Febre Aftosa 
 
 
A febre aftosa é uma doença infecciosa causada por um vírus de RNA da 
família Picornaviridae e do gênero Apthovirus (A palavra picornavirus deriva do 
espanhol pico que significa muito pequeno) (SANTOS, [200?]; BEER, 1999 apud 
BORTOT, 2013). 
 Ela afeta animais de cascos bipartidos, como bovinos, bubalinos, ovinos, 
caprinos e suínos. Sabe-se que existem, cerca de sete sorotipos são eles: A, O, C, 
SAT1, SAT2, SAT3 E Asia1, mas apenas três são encontrados em território nacional 
os tipos A, O e C (MORAES, 2018). 
 Apresenta uma alta capacidade de mutação, o que é importante para o 
monitoramento da doença, já que o aparecimento de novos subtipos em uma região 
leva falha de imunidade das vacinas utilizadas, como consequência a possibilidade 
de surtos (LIMA, 2005 apud BORTOT, 2013). 
 
 
2.2 Contágio 
 
 
A transmissão ocorre por contato com animal infectado, pode ser transmitido 
pelo leite, fezes, urina, ar expirado, saliva e sêmen ou por homens, animais 
domésticos, veículos e equipamentos, a contaminação ocorre até quatro dias antes 
de aparecer os primeiros sintomas no animal, o animal pode transmitir até no 
período de incubação do vírus (CANALRURAL, 2014). 
 
 
5 
 
 
 
2.3 Sintomas 
 
 
Os primeiros sintomas apresentados pelos animais são febre alta e perda do 
apetite e consequentemente perda de peso, seguidos de aftas na boca, na gengiva 
ou na língua, e principalmente por feridas nos cascos ou nos úberes, na língua ele 
acaba perdendo a mucosa e o animal deixa de se alimentar então é um baque muito 
grande pra saúde do animal, podendo levar o animal a morte em função dessas 
inanição de não poder comer (PROCREARE, 2016). 
 O animal baba muito, contaminando todo o ambiente e tem grande dificuldade 
para se alimentar e para se locomover, em razão das feridas nos cascos. A 
produção de leite, o crescimento e a engorda ficam prejudicadas. 
 A intensidade da doença é variável, mas sabe-se que ela atinge mais animais 
jovens, principalmente os que estão em aleitamento. Ainda tem o fato que os 
animais doentes podem adquirir com maior facilidade outras doenças, devido à sua 
fraqueza (PROCREARE, 2016). 
 
 
2.4 Diagnóstico 
 
 
É realizado em laboratórios de segurança máxima, com suspeita de o animal 
estar com quadro clínico similar à febre aftosa, o serviço oficial de sanidade animal 
deve ser acionado, e ira confirmar se o animal está realmente infectado (PIRES, 
2010 apud BORTOT, 2013). 
 Para o exame devem ser colhida amostra de tecido epitelial da parte superior 
das vesículas frescas, o líquido das vesículas pode ser colhido com seringas 
esterilizadas e para aftas e erosões abertas, devem recolher o epitélio das 
bordas(BEER, 1999 apud BORTOT, 2013). 
 É preciso lavar os úberes e podais com água limpa em grande quantidade, para 
coleta de material, sem fazer a utilização de desinfetantes e sabões, deve ser feita a 
identificação dos animais cujos já foram colhidas as amostras, deve se retirar no 
6 
 
 
mínimo dois gramas de amostra de cada animal, equivalente a um corte quadrado 
de epitélio de dois centímetrosde lado (PIRES, 2010 apud BORTOT, 2013). 
 Deve ser colocado o material em frasco com líquido conservante em quantidade 
para que amostra fique submersa, no meio de transporte o material deve ser 
misturado em partes iguais contendo glicerol e meio fosfatado, pela fragilidade do 
vírus ao pH que se deve manter entre 7,2 e 7,6 na amostra, pode ser feita a coleta 
de sangue com anticoagulante ou soro para realizar o diagnóstico sorológico 
(FLORES, 2008 apud BORTOT, 2013). 
 Deve se acondicionado em um recipiente limpo e vedado para que não haja 
vazamentos ou penetração de conteúdo que possa alterar o pH da amostra, o 
transporte deve ser realizado após a coleta e sob refrigeração 4C, se ocorrer do 
intervalo entre a coleta e a chegada ao laboratório forem superiores a 24 horas, as 
amostras devem ser congeladas em nitrogênio líquido ou gelo seco (FLORES, 2008 
apud BORTOT, 2013). 
 
 
2.5 Tratamento 
 
 
Em algumas situações é possível empregar soro de animais hiper-
imunizados. A desinfecção dos locais também deve ser realizada com soda cáustica 
a 4% na cal de caiação e o leite deve ser pasteurizado. Nos acessos à currais e 
estábulos deve existir pedilúvios e todos os locais devem ser limpos e ventilados. 
Animais doentes devem ser bem alimentados com alimentos de fácil mastigação e 
suas bocas devem ser limpas com soluções adstringentes e antissépticas e devem 
ser feitos o cuidado das feridas nos cascos e nas tetas e em casos de fraqueza 
extrema devem ser administrados tônicos cardíacos (DE CICCO, 2015). 
 
 
2.6 Recuperação 
 
 
Os animais começam a se recuperar entre 8 a 15 dias após manifestação dos 
sintomas, mas em casos graves pode haver deformação de cascos, perda 
7 
 
 
permanente de produção de leite, mastites, aborto, morte em animais jovens, entre 
outros. No entanto, devido à perda de produção e o estado infeccioso da doença, os 
animais infectados são geralmente abatidos (SANTOS, [200?]). 
 
 
2.7 Resistência 
 
 
O vírus é resistente ao congelamento e só é fica inativo em temperaturas 
superiores a 50ºC. Sobrevive nos gânglios linfáticos dos animais e na medula óssea, 
onde há PH neutro, mas morre nos músculos onde o PH é inferior a 6. Pode 
sobreviver em forragens contaminadas e no meio ambiente por até um mês se 
houver condições favoráveis de temperatura e PH (CANALRURAL, 2014). 
 
 
2.8 Permanência do vírus 
 
 
Carne e produtos derivados com pH acima de 6 também conservam o vírus. 
Bovinos vacinados expostos à doença ou infectados e não abatidos conservam o 
vírus por 30 meses ou mais (búfalos); nos ovinos o período de conservação é de 9 
meses. O período de incubação em animais vivos e não vacinados é de 2 a 14 dias, 
após os quais começam a aparecer sintomas como vesículas e aftas nas mucosas e 
língua, feridas no úbere e nos cascos (CANALRURAL, 2014). 
 
 
2.9 Prejuízos 
 
 
A Febre aftosa gera grandes prejuízos para pecuaristas, afetando a venda do 
seu produto, depois de constatado o surto da doença os países fecham seus 
fronteiras para o recebimento de produtos daquele local, algumas das 
regulamentações usadas para prevenir a entrada da doença incluem a total 
proibição de animais de países onde a febre aftosa é endêmica, já outros são mais 
8 
 
 
seletivos, aceitando somente certos produtos que tenham passado por alguma 
forma de tratamento, que assegure a ausência do vírus nesses produtos, causa 
grandes perdas econômicas, com a redução de produtividade dos rebanhos (OIE, 
2005 apud BORTOT, 2013). 
 Também são comuns casos de aborto, diminuição da capacidade reprodutiva e 
a morte de animais. É um grande desafio para o Brasil quando se observa que 
barreiras comerciais restringem as exportações de carne (SANTOS, [200?]). 
 O Brasil desenvolve uma forte campanha de vacinação do rebanho bovino, 
acontece anualmente com o objetivo de deixar o país livre dessa doença. Além da 
vacinação, o pecuarista deve estar atento ao seu rebanho, informando o Serviço de 
Defesa Sanitária Animal de qualquer suspeita da doença (SANTOS, [200?]). 
 
 
2.10 Prevenção 
 
 
A prevenção é feita a partir da vacinação dos animais, devem tomar 
obrigatoriamente a vacina de seis em seis meses, os animais que forem infectados 
devem ser sacrificados evitando assim a contaminação de outros rebanhos, deve se 
após a morte do animal fazer a total destruição do cadáver pois o vírus pode 
continuar alojado do animal e ocasionalmente contaminar outros animais, onde 
circulam animais contaminados devem ser evitados e deve ser feita a total 
desinfecção e higiene do local (MAGALHÃES, [s.d.]). 
 
 
2.11 Vacinas 
 
 
Durante o período de maio e novembro se inicia o período de vacinação da 
febre aftosa o proprietário de bovinos e búfalos deve ir até uma loja agropecuária e 
comprar as vacinas para todo o rebanho e solicitar o comprovante fiscal, deve se 
colocar as vacinas em um isopor com três partes de gelo para cada parte de vacina 
para manter a vacina em temperatura desejada 2 a 8°C. 
9 
 
 
 Manter a vacina na geladeira, não colocar na porta da geladeira ou congelador 
e freezer isso vai garantir a qualidade da vacina, isso serve para conservar até o 
momento da aplicação. 
 Para um bom manejo deve se prender o rebanho no dia anterior, iniciar a 
vacinação e fazer nas hora mais frescas do dia, para um menor estresse do 
rebanho, assim evitando que possa vir a ocorrer acidentes com o rebanho ou 
proprietário e funcionários que estão aplicando a vacina. 
 Deve se esterilizar em água fervendo os equipamentos, pistolas e agulhas, 
durante 15 minutos e deve se substituir a agulha a cada 10 aplicações, ter sempre 
um recipiente com água fervente para lavar as agulhas e utilizar novamente, ter uma 
boa organização e planejar bem para que haja uma vacinação rápida e sem riscos. 
 Aplicar a vacina na tábua do pescoço via subcutânea que seria entre couro e 
carne, utilizar agulhas 15X15, ou intramuscular utilizando agulhas 30X15, sempre 
vacinar todo o gado principalmente os bezerros. 
 O proprietário deve ir a um escritório da ADAPI, EMATER ou Secretaria 
Municipal de Agricultura logo depois da realização da vacina levar o comprovante 
 fiscal da vacina, e também a ficha de Certificação de Vacinação Contra Febre 
Aftosa, o CPF do proprietário e a quantidade de animais de responsabilidade do 
pecuarista conforme a tabela abaixo: 
 
Tabela de quantidade de animais de responsabilidade do criador: 
POPULAÇÃO BOVINA EXISTENTE 
0 A 12 MESES 13 A 24 MESES 25 A 36 MESES + DE 36 MESES 
M F M F M F M F 
 
FONTE:WWW.ADAPI.PI.GOV.BR 
 
 
 
10 
 
 
3 PRÁTICA DE ESTÁGIO 
 
 
3.1 Pododermatite, Miíases e Brincamento 
 
 
Dirigiu-se à fazenda para levar rações para as ovelhas e carneiros, e 
Observamos ovelhas que estavam separadas do rebanho apresentavam manqueira 
e algumas miíases. 
 Pododermatite – (frieira, manqueira) é uma doença contagiosa, causada por 
bactérias (bacilo Splaerophorus), Provoca uma inflamação na parte inferior do casco 
e entre as unhas. O sinal mais evidente da doença é a manqueira, os animais têm 
dificuldades para andar, permanecem quase sempre deitados se alimentam mal e 
emagrecem podendo vir a morrer. 
 Para o tratamento 
 Separar os animais doentes do rebanho. 
 Tratar as lesões com alguns desinfetantes. 
 Aplicar antibióticos. 
 Realizar a limpeza dos cascos afetados. 
 Uma ovelha apresentava miíases nos cascos e boca, pois coçou a pata com a 
boca, deve-se sempre olhar a boca do animal para evitar maiores danos. Os vermes 
apresentavam características de estar de 1 a 2 dias na boca do animal, devido ao 
mau manejo de funcionários, retiramos com uma pinça os vermes da boca e cascos 
e aplicado terra-cortril Spray. 
 Tratou-se o rebanho que estava com manqueira,sendo realizada a limpeza dos 
cascos afetados. Depois se observou as ovelhas com seus filhotes e uma avia 
parido pela manhã, então verificamos se o cordeiro estava saudável, e se a ovelha 
não apresentava nenhum problema pós-parto. 
 Foi realizado o brincamento de 14 ovelhas, para depois juntar elas com o 
rebanho mais velho para ter controle de quantos animais há na Fazenda. 
 O brincamento é feito da seguinte maneira, encaixar o brinco no brincador e 
em seguida colocar o brincador entre os dois nervos e apertar verificar se está bom, 
sendo assim não muito apertado para não ocorrer miíases no local. 
 
11 
 
 
3.2 Marcação do Rebanho 
 
 
Realizou-se a marcação do rebanho da fazenda, contagens de animais, 
alguns animais estavam presos no aprisco que seriam as matrizes com seus 
cordeiros, que estavam sendo manejados os cordeiros para realizar a castração e 
corte da cauda, levamos estes animais que estavam presos para o corredor para um 
melhor e fácil manejo dos animais, então foi feito uma inspeção em cada animal e 
observado quantos anos tinha o animal se estava sadio e se estavam com seu 
brinco de identificação e capturado uma foto do animal para criar um perfil do 
rebanho e ter um maior controle. 
 Após buscar o outro rebanho que estava no pasto que foram então colocados 
no brete e realizado a observação dos animais e captura imagens dos animais para 
o perfil e os animais que não apresentavam brinco foi feito o brincamento e aplicado 
terra-cortril spray para evitar miíases no local, em alguns animais foi coloca cordão 
de identificação pois apresentavam a orelha danificada por brincamentos que foram 
feitos, então para um menor estresse dos animais foi utilizado o cordão. 
 Foram separadas do rebanho pois eram mais novas e colocas com o rebanho 
novo, para uma menor diferença de idades entre os animais, todo o manejo feito e 
passado para um computador para ter controle do rebanho. 
 
 
3.3 Castração e Corte da Cola 
 
 
Foi realizada a castração de alguns filhotes e corte da cauda. Na Castração 
foi utilizado um alicate elastrador (usado com anel de borracha). 
 Consiste em se colocar o anel de borracha na base do saco escrotal de tal 
forma que os testículos fiquem localizados abaixo do mesmo, de modo que não haja 
circulação sanguínea e com o passar dos dias os testículos caem. 
 Recomenda-se castrar o animal até a 4° ou 5° semana de vida, A castração 
tem como objetivo melhorar á consistência e o sabor da carne do animal mais velho, 
tornar os animais mais dóceis, engorda-los mais rapidamente e possibilitar a criação 
de machos e de fêmeas juntos, sem que ocorram coberturas indesejáveis. 
12 
 
 
 Logo após foi feito O corte da cola ou cauda dos Cordeiros, isso deve ser feito 
quando este ainda é bastante jovem, evitando sangramentos excessivos. Deve- se 
cortar a cola de cordeiros que serão destinados a reprodução e/ou que 
permanecerão até adultos no rebanho não sendo necessário a descola em cordeiros 
que serão enviados ao abate até os seis meses de idade. O corte facilita a monta no 
acasalamento e evita o acúmulo excessivo de fezes na lã, valorizando a qualidade 
do velo e evitando o surgimento de miíases. 
 
 
3.4 Verminose 
 
 
Dirigiu-se à fazenda para levar rações, verificamos que avião carneiros com 
verminose e foi aplicado vermífugo na seringa no canto da boca 1 mL de Endazol 
10% Fórmula Albendazol 10,00 g, Sulfato de Cobalto 1,30 g, Veículo q.s.p 100,00 
mL. As Indicações seriam para o Controle e tratamento das parasitoses causadas 
por nematódeos gastrintestinais e pulmonares, cestódeos e trematódeos em 
bovinos, ovinos e caprinos. 
Para verificar se o animal está com verminose consiste em avaliar a coloração 
da mucosa do olho do animal, verifica-se se está branco ou pálido, podemos utilizar 
uma tabela como base. 
 Dicas para prevenir a verminose são a limpeza das instalações, como pisos 
devem ser lavados para evitar a proliferação dos vermes e doenças. 
 Logo após foi realizado o corte dos brincos de 2 carneiros que estavam com 
miíases na orelha e passado terra-cortril spray e feita a verificação dos cascos para 
ver se estavam com frieira. 
 Foi curado e aplicado vermífugo em uma ovelha doente, fomos observar os 
carneiros novos que chegaram na fazenda, eles estavam no pasto. Longe do curral 
onde fica os animais doentes, pois assim não serão contaminados, aonde ficam as 
fezes dos animais doentes a muitas doenças e etc. assim longe não terão contato 
com doenças. 
 
 
13 
 
 
 3.5 Fibrose Peitoral 
 
 
Dirigiu-se à fazenda levar ração logo após visitamos um produtor rural que 
estava com uma vaca que apresentava fibrose no peito, foi trazido o animal para um 
local fechado aonde poderíamos manejar o animal, foi examinado o peito do animal 
e concluído que não era um abscesso com pus mais sim um tecido fibroso e duro 
então foi indicado ao produtor abater o animal, para não ter uma perca indesejada 
no futuro assim ele mandaria o animal para um abatedouro e assim não perderia o 
valor da vaca. 
 
14 
 
 
4 DISCUSSÃO 
 
 
Durante o período de estágio realizado observamos pequenos erros de 
manejo, pois nas propriedades contavam com o auxílio de um veterinário 
semanalmente que passava todas as informações necessárias para os funcionários. 
Um dos problemas encontrados foi o mal manejo por parte dos funcionários 
que não seguiam as recomendações de manejo efetuadas pelo veterinário, um fator 
essencial para um bom funcionamento já que deve-se vistoriar os animais 
cotidianamente para se verificar se está havendo ou não doenças ou animais 
feridos, observamos que haviam muitos animais doentes pois não havia inspeções 
diárias. A solução encontrada foi a troca de funcionários, observamos que Houve 
uma melhora pois os novos contratados mostraram interesse em se informar com o 
veterinário e realizar todos os requisitos aconselhados de bom manejo, assim 
diminuindo drasticamente a percentagem de animais doentes e feridos nas 
propriedades, assim gerando um lucro maior.
15 
 
 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Acredito que durante o período obtive um amadurecimento tanto profissional 
quanto pessoal que será extremamente importante para o futuro, conhecimento 
adquirido no período de estágio foi extremamente importante para o 
aperfeiçoamento dos conhecimentos na área técnica, pois colocamos nossos 
conhecimentos teóricos vistos em sala de aula em prática. 
 Através da vivência no dia a dia com os produtores é possível perceber que 
há uma grande falta de informação e funcionários capacitados para que haja um 
melhor manejo, uma forma de melhorar é visitas frequentes de veterinários a 
propriedade para conscientizar e informar os proprietários e oferecer cursos para os 
funcionários. Realizar um bom manejo é uma forma de evitar doenças e problemas. 
16 
 
 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
ADAPI, Febre aftosa: vacinação, Adapi, [s.d.]. Disponível em: 
<http://www.adapi.pi.gov.br/febre-aftosa/a-vacinacao>Acesso em 1 de agosto de 
2018. 
 
 
BORTOT, Diene do Carmo, Febre aftosa,revista científica eletrônica de medicina 
veterinária, [2013]. Disponível em: <www.revista.inf.br-www.editorarafaef.com.br-
www.faef.edu.br >Acesso em 1 de agosto de 2018. 
 
 
CANALRURAL. Saiba o que é a febre aftosa e como ela age no organismo dos 
animais, 2014. Disponível em: <https://canalrural.uol.com.br/sites-e-especiais/saiba-
que-febre-aftosa-como-ela-age-organismo-dos-animais-7199/> Acesso em 1 de 
agosto de 2018. 
 
 
DE CICCO, Lúcia Helena Salvetti. Febre aftosa, Saúde animal, 2015. Disponível em: 
<http://www.saudeanimal.com.br/2015/11/16/febre-aftosa/ >Acesso em 1 de agosto 
de 2018. 
 
 
MAGALHÃES, Roberto, Febre aftosa, saudicas, [s.d.]. Disponível em: 
<http://www.saudicas.com.br/febre-aftosa/>Acesso em 1 de agosto de 2018. 
 
 
MORAES, Paula Louredo. Febre aftosa; Brasil Escola, 2018. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/doencas/febre-aftosa.htm>Acesso em 31 de julho de 
2018. 
 
 
PROCREARE, febre aftosa, Procreare, 2016. Disponível em: 
<http://procreare.com.br/febre-aftosa/>Acesso em 1 de agosto de 2018. 
 
 
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Febre aftosa; mundo educação, [200?]. Disponível 
em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/febre-aftosa.htm> Acesso em 
31 de julho de 2018.

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