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Trabalho Biotecnologia

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL LYSIMACO FERREIRA DA COSTA
Ciências da Natureza Trilha de Biotecnologia
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DA HORTELÃ E SEU USO COMO MEDICAMENTO FITOTERÁPICO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	4
2. JUSTIFICATIVA	5
3. OBJETIVOS	6
3.1 OBJETIVO GERAL	6
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	6
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 	7
5. A PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DA HORTELÃ	8
5.1 MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA	8
5.2 QUAIS PARTES DAS PLANTAS PODEM SER USADAS NA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA	
6. AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA	11
7. O USO DA HORTELÃ COMO MEDICAMENTO FITOTERÁPICO.	10
8. CONCLUSÃO.	11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	12
1. INTRODUÇÃO
Plantas medicinais são espécies vegetais que possuem compostos químicos com propriedades terapêuticas, sendo utilizadas para a prevenção e tratamento de diversas doenças. Neste trabalho optamos por nos aprofundar no estudo dessas plantas, após adquirirmos conhecimentos nas aulas de biotecnologia ministradas pelo Professor Arlei de Sousa sobre como manipulá-las e cultivá-las para promover a ciência e a saúde, considerando especialmente que esse tema é recente na grade curricular de aprendizado.
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2. JUSTIFICATIVA
Dentre as diversas plantas escolhemos realizar um estudo minucioso sobre a hortelã, por suas múltilas aplicações em questões cotidianas, como em temperos, cosméticos, produtos de limpeza e higiene. Além disso, ela apresenta diversas propriedades terapêuticas que podem aliviar problemas respiratórios, dores de cabeça, cólicas e fadiga, sendo rica em compostos analgésicos, antioxidantes, anti- inflamatórios e digestivos.
3. OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral:
Hoje em dia muitas pessoas optam por utilizar remédios alopáticos (aqueles fabricados em farmácias) por serem imediatistas, agindo com eficácia e rapidez para amenizar os sintomas de dores e mal estar. Nosso projeto visa mostrar como a hortelã pode ser uma boa alternativa, visto que se trata de uma planta natural e por isso tem menos efeitos colaterais.
3.2 Objetivos Específicos:
Adicionalmente, o trabalho busca promover o aprendizado empreendedor, com a fabricação de sabonetes artesanais de hortelã, assim, alcançando um retorno econômico a partir dessas descobertas. Portanto, um dos objetivos desse trabalho é analisar a viabilidade econômica da produção de sabonetes artesanais de hortelã, e explorar novas possibilidades de empreendedorismo na área de plantas medicinais.
	4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
“Mentha piperita (hortelã-pimenta) é uma planta medicinal e aromática.”
“Esta espécie possui propriedades etno-terapêuticas, caracterizadas como descongestionante nasal, na eliminação de gases do aparelho digestivo ou como sedativo do estômago. (Martins et al, 1994). A propagação de plantas tem sido uma ocupação fundamental do homem, desde o início da civilização. Com o avanço desta, o homem foi incrementando cada vez mais variedades de plantas de seu interesse, cultivando não só as espécies destinadas para a alimentação, mas também aquelas para a obtenção de fibras e com fins ornamentais e medicinais (Ikuta, 1998).”
“o desenvolvimento de formas de propagação e cultivo in vitro poderá contribuir para a inserção dessas espécies em sistemas de produção sustentáveis, com características genéticas preservadas.”
4. A PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DA HORTELÃ
4.1 MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
A propagação vegetativa é uma técnica utilizada para reproduzir plantas sem o uso de sementes e pode ser uma opção interessante para a produção de mudas de hortelã, especialmente para quem busca maior rapidez e eficiência no processo de reprodução das plantas.
O método de propagação assexuada ou propagação vegetativa é utilizado para a multiplicação através de mecanismos de divisão e diferenciação celular, por partes da planta-matriz, sendo de grande importância e muito empregadas na propagação de espécies medicinais em grande escala. A propagação assexuada ocorre porque as células das plantas possuem informações genéticas e estão adequadas a propagar a planta inteira, sendo essa propriedade denominada totipotência, ou seja, a capacidade de uma única célula se dividir e formar todas as células diferenciadas de um organismo.
Existem diferentes métodos de propagação vegetativa, e um dos mais comuns para a hortelã é a divisão de touceiras. Para isso se escolhe uma planta adulta saudável, em seguida a planta é retirada do solo e suas raízes são cuidadosamente separadas em porções menores, cada uma com folhas e raízes próprias. As mudas são então plantadas em um subtrato adequado, rico em matéria orgânica.
Outra técnica de propagação vegetativa que pode ser utilizada é o estacamento. Nesse caso, são retirados ramos da planta que devem ter pelo menos 10 centímetros de comprimento e algumas folhas. Esses ramos são plantados em substrato adequado e mantidos úmidos até que formem raízes e cresçam, é indicado realizar o procedimento durante as primeiras semanas da primavera, o início da estação das chuvas.
Embora a maioria dos fatores envolvidos na propagação vegetativa de plantas tenha sido identificada, ainda há carência na compreensão da importância individual, da interação destes fatores no processo de propagação e da fisiologia do processo.
4.2 QUAIS	PARTES	DAS	PLANTAS	PODEM	SER	USADAS	NA PROPAGAÇÃO
Baseado em pesquisas e estudos, é possível afirmar a existência de diferentes partes da hortelã que podem ser utilizadas para essa propagação vegetativa, como:
· Estacas de caule: as estacas de caule são um dos métodos mais comuns e eficazes para este conceito. É preciso utilizar ramos jovens com cerca de 10 a 15 cm de comprimento, retirando as folhas inferiores e deixando apenas algumas no topo. Em seguida, as estacas devem ser plantadas adequadamente em um substratro, como vermiculita ou areia, mantendo-se a umidade e temperatura apropriadas para sua germinação.
· Divisão de touceiras: essa técnica consiste em dividir a touceira da hortelã em várias partes menores, que podem ser replantadas em vasos ou canteiros. Para isso, é necessário esperar que a planta cresça e forme raízes mais robustas antes de dividi- la em várias partes menores.
· Enraizamento de ramos subterrâneos: essa técnica consiste em enterrar os ramos subterrâneos da hortelã, conhecidos como estolhos, em um substrato adequado. Dessa forma, é fundamental selecionar um ramo saudável e enterrá-lo em um solo rico em nutrientes e com boa umidade, mantendo-o úmido até que novas brotações surjam.
Portanto, essas são as principais partes da hortelã que podem ser usadas na propagação vegetativa. Vale lembrar que cada um desses métodos deve ser realizado seguindo as recomendações e cuidados específicos citados a cima, garantindo assim a reprodução de mudas verdadeiramente saudáveis.
5. AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
De modo geral, dentre as principais vantagens da propagação vegetativa de espécies florestais podem ser citadas a formação de plantios clonais de alta produtividade e uniformidade, a melhoria da qualidade da madeira e de seus produtos, a multiplicação de indivíduos resistentes a pragas e doenças e adaptados a sítios específicos e a transferência, de geração para geração, dos componentes genéticos aditivos e não-aditivos, o que resulta em maiores ganhos dentro de uma mesma geração de seleção.
Entre as principais desvantagens da propagação vegetativa de espécies florestais podem ser citadas o risco de estreitamento da base genética dos plantios clonais, quando da utilização de pequeno número de clones, a não-ocorrência de ganhos genéticos adicionais a partir da primeira geração de seleção, a dificuldade de obtenção de enraizamento em algumas espécies ou clones e a dificuldade de ocorrência de enraizamento em plantas não-juvenis.
6. O USO DA HORTELÃ COMO MEDICAMENTO FITOTERÁPICO
A hortelã é uma erva aromática com diversas propriedades medicinais conhecidas há séculos. Contendo compostos ativos, como mentol, que ajudam a aliviar dores de cabeça,náuseas, dores musculares, cólicas menstruais, flatulência e outros sintomas digestivos. Além disso, a hortelã é um excelente antisséptico e ajuda a aliviar a irritação da garganta e tosse, entre outros sintomas de resfriados, gripes e alergias. Os benefícios desta planta podem ser aproveitados de diversas formas, sendo utilizada como tempero na culinária ou na forma de chás, cápsulas, extrato seco ou como óleo essencial, ótimo para massagens e aromaterapia. Além disso, esta planta é rica em vitaminas A e C, e minerais, como ferro, cálcio, fósforo e potássio, com
propriedades antioxidantes e estimuladoras da imunidade.
Os efeitos colaterais da hortelã podem incluir alterações no ritmo intestinal, como diarreia ou prisão de ventre, ou reações de alergia, com sintomas como vermelhidão, coceira e urticária na pele. A hortelã deve ser evitada por pessoas com refluxo grave ou hérnia de hiato, além de grávidas, mulheres a amamentar e crianças com menos de 5 anos.
Como forma de sabonete artesanal tem propriedades anti-inflamatórias e alivia coceiras. Pode ser usado como um purificador para remover a pele morta. A hortelã é uma excelente fonte de antioxidantes e contém ácido rosmarínico, que ajuda a combater os radicais livres.
7. CONCLUSÃO
O desenvolvimento dessa pesquisa foi de suma importância para assimilação dos conteúdos abordados em sala de aula, pois proporcionou o aperfeiçoamento dos conhecimentos acerca do que é a propagação vegetativa, quais as técnicas que podem ser utilizadas especificamente com a hortelã, que foi a erva escolhida para ser trabalhada nessa pesquisa, quais os seus usos e benefícios na medicina fitoterápica. Através das aulas de empreendedorismo, e aplicando o conhecimento adquirido nas aulas de Biotecnologia, foi possível colocar em prática uma ideia de comercialização de sabonetes a base de hortelã produzidos exclusivamente por nós, com o intuito de serem vendidos para aprendermos mais tanto sobre os processos químicos e biológicos envolvidos na produção, quanto também como é empreender e transformar pequenas ideias em um negócio lucrativo, explorando assim a autonomia
e a interdisciplinaridade proposta em sala de aula.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANDÃO, Maria das Graças Lins; ALMEIDA, Juliana Morais Amaral de.Ensinando sobre plantas medicinais na escola. Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, Belo Horizonte: Dataplamt., 2011.
BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília, DF, 2006.
CARVALHO, Luciana Marques de; COSTA, Jennifer Anne Martins da; CARNELOSSI, Jennifer Anne Martins da. Qualidade em plantas medicinais. Aracaju: Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2010.
FELICETI, Maikely Luana. A produção de mudas via propagação vegetativa e aconstrução do conhecimento no contexto escolar: uma abordagem tecnológica para o ensino de Botânica. Dois Vizinhos, 2016. Disponível em: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/11102/1/DV_COBIO_2016_2_12.pdf . Acesso em 24 abr. 2023.
GOMES, A. L. Propagação clonal: princípios e particularidades. Vila Real: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, 1987. 69 p. (Série Didáctica, Ciências Aplicadas, 1).
KOVALSKI, Mara Luciane; OBARA, Ana Tyomi. O estudo da etnobotânica das plantas medicinais na escola. Ciência & Educação, Bauru, v. 19, n. 4, p. 911-927, 2013.
OLIVEIRA, Edinaldo R.; MENINI NETO, Luiz. Levantamento etnobotânico de plantas medicinais utilizadas pelos moradores do povoado de Manejo, Lima Duarte – MG. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, Botucatu, v.14, n.2, p.311-320, 2012.

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