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CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA Dienifer dos Santos Schafer, John Leno Oliveira, Maurício França, Thalys Bulsing, Joao Victor Maciel e Jonathan Baierle RELATÓRIO SOBRE ESPOROTRICOSE E SEUS RISCOS EPIDEMIOLÓGICOS Santa Cruz do Sul 2022 1 SUMÁRIO Resumo 3 Introdução 5 Esporotricose e seus riscos epidemiológicos 6 3.0 Causas 8 3.1 Sinais Clínicos 9 3.2 Espécies acometidas 9 3.3 Diagnóstico 11 3.4 Tratamento 12 Considerações finais 13 Referências bibliográficas: 14 2 Resumo: A esporotricose constitui-se em uma doença fúngica subcutânea. Extremamente importante para a saúde pública, haja vista que se trata de uma doença zoonótica que tem como principais fontes de infecção os felinos domésticos, vegetais e solo. Enfermidade ocasionada por diferentes espécies do gênero Sporothrix. No Brasil o gênero mais prevalente é o S. brasiliensis, acometendo seres humanos e felinos contaminados pelo fungo. Existe cura para a doença, entretanto o tratamento é longo e necessita da colaboração dos tutores para fins de saúde pública e para controlar a epidemia atual. Além disso, se faz necessário um programa de conscientização pública sobre a prevenção da esporotricose, incentivando assim a posse responsável, castração, cremação de gatos mortos e restringir que os gatos tenham acesso a rua. Dessa forma, evitando a propagação desta zoonose. Palavras-chave: Esporotricose, Zoonose, Saúde Pública, Felinos. 3 Abstract: Sporotrichosis is a subcutaneous fungal disease. Extremely important for public health, given that it is a zoonotic disease whose main sources of infection are domestic cats, plants and soil. Disease caused by different species of the genus Sporothrix. In Brazil, the most prevalent genus is S. brasiliensis, affecting humans and cats contaminated by the fungus. There is a cure for the disease, however the treatment is long and requires the collaboration of tutors for public health purposes and to control the current epidemic. In addition, a public awareness program on the prevention of sporotrichosis is needed, thus encouraging responsible ownership, neutering, cremation of dead cats and restricting the access of cats to the street. Thus, preventing the spread of this zoonosis. KEYWORDS: Sporotrichosis, Zoonosis, Public Health, Felines. 4 Introdução A esporotricose é uma doença fúngica subcutânea adquirida pela inoculação traumática do fungo Sporothrix, encontrado no solo e em material vegetal contaminado, essa enfermidade é ocasionada por diferentes espécies do gênero Sporothrix. No Brasil o gênero mais prevalente é o S. brasiliensis, acometendo seres humanos e felinos contaminados pelo fungo. (RODRIGUES et al., 2013; GREMIÃO et al., 2017). Essa doença zoonótica tem como principal hospedeiro suscetível os gatos e pessoas com constante contato com a terra sem a devida proteção. Por se tratar de uma zoonose, veterinários e tutores acabam também tendo uma predisposição no contágio dessa enfermidade por mordedura e arranhadura dos felinos contaminados. (GREMIÃO et al., 2017). Há pouco tempo, o Brasil experimentou a maior epidemia de esporotricose, no Rio de Janeiro devido à transmissão zoonótica, estimando cerca de 2.326 pacientes acometidos entre os anos de 1998 e 2004. Dos enfermos acometidos (759 humanos, 64 caninos e 1.503 felinos). A maioria dos afetados tiveram contato com gatos esporotricóticos antes de apresentarem sintomas da doença. (LARSSON et all., 2011). Um estudo feito posteriormente, nos mostrou que o número de doentes cometidos no Rio de Janeiro, foi ainda maior avaliando o ano de 1998 a 2016, com o total de 4.669 casos notificados. (GREMIÃO et al., 2017) 5 Esporotricose e seus riscos epidemiológicos Acometendo especialmente as regiões sul e sudeste do Brasil, por fatores climáticos favoráveis a presença do fungo como o clima quente e úmido, associado também a inexistência de tutores responsáveis por seus animais domésticos, permitindo que seus gatos tenham livre acesso a rua, influenciam no avanço da doença nessas regiões com prevalências altas de S brasiliensis . (GREMIÃO et al., 2017). FIGURA 1: Casos de esporotricose felina no mundo, 1952-2016. 6 (A) Mapa mundial com áreas de ocorrência de casos de esporotricose felina e de transmissão zoonótica a seres humanos. (B) Evolução espaço-temporal de casos de esporotricose felina no Brasil. Fonte: Gremião et al., (2017). Nas últimas duas décadas (1998-2016), o Brasil vivenciou a epidemia de Esporotricose ocorrida no Rio de Janeiro, que se perpetuou por um longo período. A esporotricose transmitida por felinos domésticos por S brasiliensis incessantemente ocorre em forma de surtos ou epidemias em um curto período de tempo. Evidentemente, antes da década de 1990 que foram registrados um número de casos baixos e regularmente sem relação com gatos. (GREMIÃO et al., 2017). A carência de saneamento básico em conjunto com a precariedade sanitária e ausência de cuidados aos animais estão associados ao aumento do número de casos de infecção. Os hábitos felinos, como escavar o solo e afiação ungueal, convertem-se em fatores de risco à dissipação da doença e à saúde pública. (POESTER et al., 2018; SILVA et al., 2018). Buscando uma melhora gradativa da situação atual, há necessidade de medidas preventivas ativas, ações de educação ambiental e informações sobre a doença, seu ciclo biológico, devem ser instauradas nessas regiões a fim de reduzir a transmissão e também salientar os cuidados necessários para possibilitar uma guarda segura para o animal, tutor como também para a comunidade como um todo. (RODRIGUES et al., 2013; SILVA et al., 2015; GREMIÃO et al., 2017). 7 3.0 Causas Esporotricose é uma doença fúngica de característica sub-aguda causada por certas espécies do complexo Sporothrix schenckii, ordem Ophiostomatales, afetando a pele e os linfonodos (ETCHECOPAZ et al., 2021). O potencial zoonótico, explorado neste trabalho, envolve a transmissão por parte de gatos infectados a humanos por meio de mordidas, arranhões ou contato direto. O S. brasiliensis é um fungo geofílico termicamente dimórfico que exibe uma fase de micélio saprofítico à temperatura ambiente (25-28 °C). O mesmo, por óbvio, é membro da classe patogênica do gênero Sporothrix, juntamente com S. schenckii, S. globosa e S. luriei e é predominante na América do Sul. Atualmente, a esporotricose causada pelo S. brasiliensis é considerada uma importante micose emergente com formas clínicas graves tanto em hospedeiros imunocompetentes quanto imunocomprometidos. O cenário epidêmico desta doença (S. brasiliensis) ainda está sendo debatido. Segundo RODRIGUES (2020), a esporotricose é uma micose subcutânea negligenciada, ou seja, existe a possibilidade de ressurgir, sendo uma ameaça à saúde pública. Isso pode ocorrer devido a alta suscetibilidade dos gatos a esta espécie fúngica, a alta virulência fúngica possivelmente relacionada à sua recente introdução em populações felinas urbanas, e como a esporotricose felina surgiu. Vale ressaltar que o aumento constante da temperatura sobre as mudanças climáticas permite seletivamente a adaptação dos fungos, ampliando a matriz de espécies capazes de sobreviver à temperatura do hospedeiro. Essa característica é necessária para virulência e patogênese, uma vez que um dos principais traços dominantes de todos os fungos patogênicos humanos e mamíferos é a capacidade de crescer à temperatura do hospedeiro. Assim, o aquecimento global e as mudanças climáticas que acompanham podem ser parcialmente responsáveis pelo aumento drástico da esporotricose e muitas outras doenças fúngicas emergentes. 8 3.1 Sinais Clínicos A esporotricose nos animais pode ser agrupada nas formas linfocutânea, cutânea e disseminada. A forma linfocutânea, caracterizada por linfangite nodular ascendente da lesão de inoculação, é considerada a mais característica e frequente (QUINTELLA et al., 2011). Como as infecções ascendem ao longo dos vasos linfáticos,há desenvolvimento de cadeias e de nódulos novos. As lesões ulceram e descarregam exsudato sero-hemorrágico. Apesar de a doença sistêmica não ser observada inicialmente, a doença crônica pode resultar em febre e depressão. A forma cutânea se restringe ao local da inoculação, embora as lesões possam ser multicêntricas. A esporotricose disseminada é rara, mas potencialmente fatal e pode se desenvolver com a negligência das formas cutâneas e linfo cutâneas (MEDLEAU, 2001). O desenvolvimento da infecção ocorre por disseminação hematógena ou tecidual do local inicial de inoculação para os ossos, pulmões, fígado, baço, testículos, trato gastrointestinal ou SNC. Em pessoas, a prevalência de esporotricose sistêmica parece estar aumentada, principalmente em decorrência da infecção de pessoas imunocomprometidas (MEDLEAU, 2001). 9 3.2 Espécies acometidas A esporotricose foi relatada em cães, gatos, equinos, vacas, camelos, golfinhos, cabras, mulas, pássaros, suínos, ratos, tatus e pessoas (LACAZ et al., 2002). Os gatos são provavelmente a espécie com maior potencial zoonótico, e a transmissão para humanos já foi relatada, mas não há evidências de trauma. Por outro lado, a transmissão de outras espécies infectadas parece exigir a inoculação de pele previamente traumatizada. Acredita-se que o grande número de microrganismos eliminados de feridas e fezes de gatos infectados seja responsável pelo aumento da probabilidade zoonótica de esporotricose felina (SOUZA et al, 2010). O Brasil relatou recentemente uma epidemia de esporotricose. Os dados desses estudos sugerem a importância dos gatos na transmissão zoonótica desse microrganismo. Cuidadores de gatos infectados têm 4 vezes mais chances de serem infectados do que outras pessoas que vivem no mesmo local (GREMIÃO et al, 2010). 10 3.3 Diagnóstico O padrão para o diagnóstico de esporotricose é o isolamento e a identificação das espécies de Sporothrix a partir de amostras clínicas como lesões de pele, biópsia, aspirados de abscessos flutuantes, pus, líquido sinovial, sangue e líquido cefalorraquidiano. É um método diagnóstico simples e de baixo custo, embora possa não ser útil para algumas formas sistêmicas e atípicas de esporotricose (ROSANE et al., 2017). Em tecidos e exsudato, o microrganismo apresenta- se como poucas a numerosas células únicas em forma de charuto, no interior de macrófagos. As células fúngicas são pleomórficas e pequenas, podendo haver brotamentos. Têm sido utilizadas técnicas de imunofluorescência para identificar as células semelhantes a leveduras nos tecidos. Nas amostras, exceto em gatos, os microrganismos Sporothrix são quase sempre esparsos no exsudato e no tecido infectado, de modo que o diagnóstico geralmente requer a cultura do fungo. Nas culturas, há produção de um micélio verdadeiro, com hifas septadas, ramificadas e finas, que sustentam conídios piriformes em conidióforos delgados. (MEDLEAU, 2011) O diagnóstico presuntivo da esporotricose pode ser obtido por anamnese, epidemiologia, manifestações clínicas e exames complementares. Para o diagnóstico definitivo, é necessária a cultura micológica de exsudatos, tecidos ou aspirados de lesões e isolamento do agente. O cultivo deve ser em meios específicos, em duplicata, incubados a 25 e 37°C por até 3 semanas, para confirmação do dimorfismo do agente e caracterização macro e micromorfológica das colônias (GREMIÃO et al, 2010). 11 3.4 Tratamento O tratamento de escolha da esporotricose em pequenos animais é o itraconazol, administrado por via oral na dose de 10 mg/kg/dia, que deve durar pelo menos 30 dias após a cura clínica. O cetoconazol também pode ser usado na mesma dose, com menos efeitos colaterais e menos efeito que o itraconazol. (GREENE, 2006). O iodeto de potássio tem sido amplamente utilizado para tratar a esporotricose por muitos anos. Bem tolerada tanto por cães quanto por humanos, uma dose de 40 mg/kg a cada 8 ou 12 horas em solução saturada a 20% por 7 a 8 semanas em cães é um tratamento de baixo custo. Não deve ser utilizado em gatos devido à ocorrência de intoxicação (intoxicação por iodo) com sinais de corrimento ocular e nasal, vômitos, depressão, anorexia, hipertermia, descamação da pele e insuficiência cardíaca. (TABOADA et al, 2004). As infecções localizadas em pacientes imunocompetentes apresentam bom prognóstico; no entanto, em casos de doença disseminada ou sistêmica, principalmente em animais imunocomprometidos, o prognóstico é reservado (SHAW, 1999). 12 Considerações finais No que tange à Esporotricose como zoonose emergente no Brasil, constata-se que a precariedade de saneamento básico e a alta densidade populacional, constituem se no ambiente propício para a disseminação da doença para diversas espécies, mas especialmente para felinos semi-domiciliados, os quais necessitam de tratamento. Para fins de saúde pública e para controlar a epidemia atual, existe a necessidade de um regime de tratamento eficaz e viável para gatos. Além disso, é necessário um programa de conscientização pública sobre a prevenção da esporotricose. Isso incentivará a posse responsável, castração, cremação de gatos mortos, manter gatos dentro de casa, limitar o número de gatos por domicílio, limpeza regular, cuidados adequados com os animais e medidas gerais de saúde pública, como saneamento básico, coleta regular de lixo e limpeza de vagas. Considerando que a esporotricose é uma zoonose emergente em diversas regiões do país, faz se necessária a atenção dos serviços de saúde para com este a esse agravo como epizootia. Conclui-se que a conscientização da população frente às zoonoses e o empenho dos tutores para com seus animais são de extrema importância para o controle da doença no Brasil. 13 Referências bibliográficas: ALMEIDA, F.; SAMPAIO,S.A.P.; LACAZ,C.S.; FERNANDES, J.C. Dados estatísticos sobre a esporotricose: análise de 344 casos. An. Bras. de Dermat. e Sifilogr, v.30, 1955. 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