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Germinação de sementes

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PRODUÇÃO E 
TECNOLOGIA DE 
SEMENTES
Carina Oliveira e Oliveira
Germinação de sementes
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Distinguir as fases e os tipos de germinação.
  Identificar os fatores que afetam a germinação de sementes.
  Descrever os testes de germinação e respectiva importância.
Introdução
O processo de germinação é fundamental para a sobrevivência da maio-
ria das espécies de plantas. Para que se inicie, é necessário a presença 
principalmente de água, temperatura adequada e substrato. A semente 
é importante pois, para a retomada do crescimento embrionário, ela 
é a fonte de energia e de nutrientes até que a plântula seja capaz de 
realizar a fotossíntese e se manter viva. Durante as fases da germinação, 
ocorrem diversas reações fisiológicas, bioquímicas e morfológicas que 
auxiliam na transformação das reservas em energia e nutrientes. Fica claro, 
portanto, que é fundamental saber avaliar esse processo, conhecendo a 
influência que os fatores internos e externos à semente causam durante 
a germinação para o desenvolvimento do embrião. 
Neste capítulo, você vai aprender o que é germinação e quais são 
as fases pelas quais a semente passa durante esse processo. Além disso, 
aprenderá quais testes são adequados para determinar se a semente 
apresenta uma boa germinação e o que influencia diretamente na for-
mação de uma plântula normal e saudável.
1 O processo de germinação das sementes
A principal fonte de multiplicação das espécies cultivadas são as sementes, 
que geram novas plantas, perpetuando a vida das espécies. Para que a semente 
gere uma nova planta, o primeiro processo necessário é a germinação, que se 
inicia com a retomada do desenvolvimento do embrião, na presença de água, 
temperatura, luz e substrato, até originar uma nova planta (PESKE; LUCCA 
FILHO; BARROS, 2006).
A germinação pode ser definida como o fenômeno pelo qual, sob condições 
apropriadas, o eixo embrionário dá prosseguimento ao seu desenvolvimento, 
que tinha sido interrompido por ocasião da maturidade fisiológica (CAR-
VALHO; NAKAGAWA, 2000). Segundo Leprince e Buitink (2010), após a 
maturidade fisiológica as sementes entram em repouso fisiológico, devido a 
baixo teor de água, redução da atividade respiratória e redução da atividade 
enzimática. No armazenamento, as sementes se encontram nesse estado de 
repouso fisiológico e, para que ocorra a retomada do crescimento do embrião, 
é necessário a absorção de água pelas sementes. No entanto, há sementes que 
não germinam com a presença de água, denominadas sementes dormentes. 
Nesse caso, para que ocorra a formação da plântula, é necessário a superação 
dessa dormência (KERMODE, 1995).
A germinação é, portanto, uma sequência de eventos metabólicos que resulta 
no reinício do crescimento do embrião, ocasionando a ruptura da cobertura da 
semente e dando origem a uma plântula (COPELAND; McDONALD, 1995). 
Esses eventos metabólicos que caracterizam o processo de germinação podem 
ser morfológicos, fisiológicos ou bioquímicos. 
Segundo Bewley e Black (1994), o processo de germinação pode ser dividido 
em três etapas. A primeira etapa é a reativação, na qual ocorre a embebição 
de água, o aumento da respiração e a ativação de atividades metabólicas. A 
segunda etapa é a indução do crescimento, em que as sementes estão organi-
zando e preparando seu metabolismo para a terceira etapa, que é o crescimento, 
caracterizado pela protrusão da raiz primária (BEWLEY; BLACK, 1994).
A água é fundamental no processo de germinação, pois está presente em 
várias reações fisiológicas, bioquímicas e metabólicas das sementes. Sem a 
quantidade adequada de água para completar o processo de germinação, as 
sementes não germinam adequadamente, podendo ocorrer sua morte (FER-
REIRA; BORGHETTI, 2004).
Assim, é necessário ter conhecimento sobre o padrão trifásico de hidratação 
das sementes, pois com a presença de água as sementes produzem a quantidade 
de energia suficiente para completar as três fases do processo de germinação 
definido por Bewley e Black (1994) (Figura 1). Vale ressaltar que há variação 
do teor de água em cada fase para sementes cotiledonares e endospermáticas.
Germinação de sementes2
Figura 1. Padrão trifásico de absorção de água pelas sementes durante a germinação.
Fonte: Adaptada de Bewley e Black (1978 apud MARCOS FILHO [20--]).
Na fase I do padrão trifásico de hidratação, a embebição de água pela 
semente é rápida, devido à diferença entre o potencial hídrico do substrato 
e da semente. Desse modo, todos os tipos de sementes passam pela fase I 
(MARCOS FILHO, 2015).
Essa fase dura entre 8 a 16 horas. Ao seu término, sementes cotiledonares 
(exalbuminosas), como soja, feijão e ervilha, apresentam teor de água superior 
a 45%, enquanto as endospermáticas (albuminosas), como milho, trigo e arroz, 
apresentam teores de 30% a 35% de água. O eixo embrionário em ambos 
tipos de sementes é de no mínimo 50% de água (McDONALD et al., 1994). 
De modo geral, após a maturidade fisiológica as sementes passam pela 
secagem para serem armazenadas adequadamente. Com essa diminuição de 
água das sementes provocada pela secagem, as sementes apresentam membra-
nas desorganizadas e reduzem a taxa de respiração (MENEZES et al., 2012). 
Com isso, os principais acontecimentos da fase I servem para reparar danos 
ocorridos durante a secagem e armazenamento das sementes, como destaca 
Marcos Filho (2015):
3Germinação de sementes
  ativação da respiração;
  reparo e multiplicação de mitocôndrios;
  reparo do sistema de membranas;
  acúmulo de ATP (energia);
  início da degradação de substância de reserva.
Na fase II, há redução da taxa respiratória da semente e da velocidade de 
absorção de água. Ela é caracterizada pelo transporte ativo das substâncias 
de reserva para o tecido meristemático, para iniciar o desenvolvimento em-
brionário. Sementes dormentes não ultrapassam a fase II (PESKE; LUCCA 
FILHO; BARROS, 2006).
Nessa fase, a duração depende do potencial hídrico do substrato e da 
espécie. Em relação ao substrato, quanto menor a disponibilidade de água 
para as sementes, mais longa será a fase II. Para certas espécies de sementes, 
a fase II pode durar de oito até dez vezes o tempo da fase I, como milho, soja, 
alface e amendoim, enquanto para outras, como trigo, arroz e mamona, a fase 
II praticamente não ocorre (COPELAND; McDONALD, 1995).
Os principais acontecimentos da fase II, segundo Marcos Filho (2015), são:
  reparo de DNA;
  degradação de reservas;
  mobilização de reservas;
  início do alongamento das células da radícula.
Segundo McDonald, Vertucci e Ross (1988) pode-se considerar o início 
da fase III quando as sementes cotiledonares apresentam entre 50% a 60% de 
água e as endospermáticas, 35% a 40% de água. O teor de água das sementes 
nessa fase volta a subir rapidamente, e sua respiração se torna mais intensa. 
As substâncias que foram degradadas e mobilizadas são reorganizadas nos 
locais de crescimento do embrião. Além disso, tem início a biossíntese de 
hormônios, tornando-se visível o eixo embrionário pela radícula.
Em resumo, na fase III ocorre (MARCOS FILHO, 2015):
  alongamento celular;
  mobilização de reservas;
  início da mitose;
  emergência da raiz primária.
Germinação de sementes4
Após a emergência da raiz primária, o embrião continua a se desenvolver, 
podendo ocorrer dois tipos de germinação: epígea ou hipógea. Na germina-
ção epígea, a parte aérea sai do interior do solo dentro dos cotilédones. Isso 
ocorre devido ao crescimento do eixo hipocótilo–radícula, denominado alça 
hipocotiledonar, que conduz o cotilédone e a parte aérea para cima do solo 
(TAIZ; ZEIGER, 2013) (Figura 2). 
Figura 2. Germinação de uma semente do tipo epígea. 
Fonte: Adaptada de Nasky/Shutterstock.
A germinação epígea ocorre geralmente entre as espécies dicotiledôneas, 
como mamona, feijão, soja, café, algodão, alface, pepino e abóbora. A cebola 
é uma monocotiledôneacom germinação epígea.
No tipo de germinação hipógea, a parte aérea é colocada para fora do solo 
devido ao alongamento do epicótilo, necessitando de uma estrutura especial 
denominada coleóptilo para romper a camada de solo e expor a parte aérea da 
plântula (TAIZ; ZEIGER, 2013) (Figura 3). Esse tipo de germinação ocorre 
em espécies como trigo, milho, arroz e cevada, e também em algumas dico-
tiledôneas, como seringueira e ervilha.
5Germinação de sementes
Figura 3. Germinação de uma semente do tipo hipógea. 
Fonte: Adaptada de Nasky/Shutterstock.
Você sabia que a profundidade de semeadura afeta de maneira diferente plantas com 
tipo de germinação epígea e hipógea? Saiba mais no artigo “Interferência do tipo de 
germinação — hipógeo ou epígeo — no estabelecimento inicial de plântulas em 
diferentes profundidades de semeadura” (VAZQUEZ et al., 2011).
A germinação é um processo complexo, com alterações fisiológicas, 
metabólicas e bioquímicas que acontecem ao mesmo tempo no interior 
das sementes. A presença de água nesse processo é imprescindível para 
que ocorra todas essas alterações, sendo importante em todas as etapas 
da germinação, culminando com a formação da plântula, seja ela do tipo 
epígea ou hipógea. 
Germinação de sementes6
2 Fatores que afetam a germinação 
das sementes
O processo de germinação apresenta uma série de eventos fi siológicos infl uen-
ciados por fatores internos e externos, que afetam a velocidade, a uniformidade 
e a porcentagem de germinação das sementes.
Fatores internos
Dentre os fatores internos, estão incluídos longevidade; vitalidade e viabilidade; 
dormência; sanidade; e integridade morfológica e estrutural.
Longevidade
Trata-se do período que uma semente pode viver em condições ideais de 
armazenamento, sendo infl uenciado pelas características genéticas e pelo 
ambiente em que ela se encontra (FERREIRA; BORGHETTI, 2004). Para 
bancos de germoplasmas, é de grande importância conhecer a longevidade das 
sementes de cada espécie, para saber em quanto tempo ela é viável (BEWLEY 
et al., 2013). A seguir são listados alguns exemplos de longevidade (VILLELA; 
MENEZES, 2009, documento on-line):
  longa (superior a 15 anos) — alfafa, algodão, aveia, cenoura, cevada, 
feijão, linho, melão, milho, sorgo, tomate, trigo;
  média (entre 3 a 15 anos) — arroz, azevém, soja;
  curta (inferior a 3 anos) — cacaueiro, seringueira, carambola, cafeeiro, 
mangueira.
Vitalidade e viabilidade 
A vitalidade é imprescindível para a semente germinar. Já a viabilidade é a 
condição de estar viva, ou seja, a semente ser morfológica e fi siologicamente 
desenvolvida, sendo capaz de germinar em condições ambientais favoráveis.
Esses fatores, principalmente a viabilidade, são influenciados pelo vigor da 
planta progenitora, pelas condições climáticas predominantes na maturação e 
no armazenamento e pelas injúrias mecânicas que a semente pode vir a sofrer 
7Germinação de sementes
no processo de colheita e pós-colheita. Todos esses fatores afetam diretamente 
o tempo que a semente se mantém viva e viável, e consequentemente interferem 
também na germinação (PESKE; LUCCA FILHO; BARROS, 2006).
Dormência 
Sementes dormentes têm vitalidade, mais não viabilidade, ou seja, estão vivas, 
mas não são viáveis. Não têm viabilidade pois apresentam algum mecanismo 
de bloqueio, e mesmo em condições ambientais teoricamente ideais não ger-
minam, necessitando em primeiro lugar anular esse bloqueio para poderem 
germinar (BEWLEY et al., 2013). 
Sanidade
Mesmo que a sanidade esteja ligada a agentes bióticos externos, como fungos, 
insetos, bactérias e vírus, o transporte desses patógenos e a transmissão de 
doenças causadas quando eles estão presentes nas sementes causam danos 
indiretos ou diretos na germinação (LUCCA FILHO, 2006).
Flor et al. (2004) analisaram imagens de raios X de danos causados pelo 
ataque de percevejo em sementes de soja, e constataram, por meio do teste 
de germinação, que as sementes não germinaram devido à ação do percevejo 
(Figura 4).
Figura 4. Exame de sanidade de sementes: (a) imagem externa de uma semente de 
soja; (b) radiografia da mesma semente indicando danos por percevejo; (c) semente 
morta devido ao dano. 
Fonte: Adaptada de Flor et al. (2004). 
Germinação de sementes8
Integridade morfológica e estrutural
Segundo Carvalho et al. (2009), durante o processo de formação e maturação 
das sementes ocorre o desenvolvimento do embrião. Durante esse período, 
caso ocorra algum problema com a planta-mãe, interno ou externo, isso pode 
levar a má formação de alguma parte do embrião ou semente.
Silva et al. (2014), estudando sementes de arroz produzidas sob estresse 
hídrico, verificaram por meio de imagens radiográficas que sementes com má 
formação de seus tecidos internos, como embrião, originaram uma plântula 
anormal (Figura 5).
Figura 5. Imagem radiográfica de semente de arroz, apresentando: (a) malformação do 
endosperma; (b) plântula anormal proveniente da semente mal formada.
Fonte: Adaptada de Silva et al. (2014).
Fatores externos
Os fatores externos imprescindíveis são água, temperatura e oxigênio, sem 
os quais, em condições ideais, não ocorre a germinação. A luz é considerada 
importante, mas não imprescindível, durante o processo de germinação da 
maioria das espécies cultivadas. 
9Germinação de sementes
Água
É o fator mais importante, pois sem sua presença não ocorre a retomada das 
atividades metabólicas que geram energia durante o processo de germinação. 
Além disso, a água reidrata os tecidos, amolecendo o tegumento, o que estimula 
a ruptura da raiz primária e o aumento do volume da semente (JOSÉ; VON 
PINHO; DIAS, 2006). A quantidade de água deve ser ideal, sem excesso ou 
falta, para que ocorra o padrão trifásico de hidratação das sementes e sucesso 
na geração de uma nova plântula. Se a quantidade de água disponível for 
excessiva, além de difi cultar a entrada de oxigênio na semente, ocorrerá a 
entrada muito rápida de água, podendo acarretar danos, como a liberação de 
grande quantidade de exsudados e desorganização estrutural das sementes, 
gerando plântulas mal formadas (VIEIRA et al., 2004).
Sementes de menor vigor, ou seja, mais deterioradas, apresentam um sistema de 
membranas mais desorganizado e lento. Assim, essas sementes absorvem água com 
maior rapidez, ocorrendo maior liberação de exsudatos, o que afeta o processo de 
germinação e atrai microrganismos do solo que são prejudicais à germinação. 
Quando a quantidade de água é adequada, as sementes absorvem a água 
lentamente, a qual é distribuída para os tecidos em quantidades diferentes. 
Segundo McDonald, Vertucci e Roos (1988), o eixo embrionário absorve a 
maior quantidade de água, seguido pelos cotilédones, caso estejam presentes, 
e, em menor intensidade, o tegumento. A rapidez de absorção de água não 
é igual entre as espécies, e varia até mesmo entre sementes de uma mesma 
espécie. A diferença nas taxas de absorção está relacionada aos seguintes 
fatores: composição química das sementes; área de contato entre semente 
e solo; disponibilidade de água; e temperatura (BECKERT; SILVA, 2002). 
Quanto maior o teor de proteína, quanto maior a semente, quanto mais água 
estiver no solo e quanto mais elevada a temperatura, mais depressa ocorrerá 
a absorção de água pelas sementes (NASSIF; VIEIRA; FERNANDES, 1998).
Germinação de sementes10
Temperatura
Além de infl uenciar na absorção de água, a temperatura interfere nas reações 
bioquímicas que ocorrem durante o processo germinativo. Devido a isso, ela 
afeta a velocidade e o sincronismo da germinação (COPELAND; McDO-
NALD, 1995).
Para cada espécie, existem temperaturas cardeais, ou seja, temperatura 
máxima, mínima e ótima. Acima ou abaixo dessas temperaturas, as sementes 
não germinam. De modo geral, a temperatura ótima para a maioria das espécies 
está situada entre 20°C e 30°C. Caso os outros fatores estejam adequados, 
nessa faixa ocorre a maior porcentagem de germinação em menor tempo(CARVALHO; NAKAGAWA, 2000). 
Oxigênio
Para que aconteça a degradação e mobilização de reservas das sementes, 
fornecendo energia e nutrientes durante a germinação, é necessário, além 
de água, um combustível que “queime” essas substâncias de reserva, nesse 
caso o oxigênio (TAIZ; ZEIGER, 2013). A maioria das espécies não exige 
concentrações superiores a 10% de O2 para germinar, segundo Siegel e Rosen 
(1962). Corbineau e Côme (1995), estudando a germinação de sementes de 
tomate, constataram que, a uma temperatura de 25°C, a germinação foi menor 
e mais lenta com 5% de O2. Assim, solos encharcados e compactados, que têm 
pouca aeração e profundidade de semeadura excessiva, causam a paralização 
da germinação, devido à difi culdade de obtenção de oxigênio. 
Luz
A luz é importante principalmente para sementes que apresentam dormência, 
sendo um tratamento realizado para que essas sementes germinem. Porém, 
em sementes quiescentes, que não apresentam dormência, a presença de luz 
também pode ser um fator positivo (MARCOS FILHO, 2015).
Segundo Bewley e Black (1994), as sementes podem ser classificadas em 
três grupos em relação à luz: fotoblásticas positivas, fotoblásticas negativas 
e neutras. As fotoblásticas positivas são favorecidas pela presença de luz, 
como é o caso de sementes de alface e gramíneas forrageiras. O fitocromo é 
um pigmento receptivo à luz, responsável pela fotorreção quando as semen-
11Germinação de sementes
tes estão hidratadas. Ele é ativado no comprimento de luz vermelha (faixa 
de comprimento de onda de 600 a 700 nm), induzindo a germinação. Se o 
comprimento de luz for vermelho escuro ou distante (faixa de comprimento 
de onda de 730 nm), o fitocromo adquire sua forma inativa, inibindo a ger-
minação (TAKAKI, 2001).
Por sua vez, nas sementes fotoblásticas negativas a germinação é melhor na 
ausência de luz. Nesse caso, as sementes devem ser semeadas em profundidades 
maiores, evitando a ação da luz. Um exemplo são as sementes de maxixe. 
Por fim, sementes neutras não são influenciadas pela presença ou ausência 
de luz, respondendo pela maioria das espécies cultivas (SILVA; RODRIGUES; 
AGUIAR, 2002).
Para que uma semente germine, ela precisa ter condições internas e ex-
ternas favoráveis. Assim, é importante conhecer os fatores que interferem no 
processo de germinação, para saber qual ou quais são as causas de uma baixa 
porcentagem de germinação e uniformidade. Quando o fator que prejudica a 
germinação é interno, é necessário determinar se pode ser alterado. Já frente 
aos fatores externos, é preciso determinar os padrões adequados para cada 
espécie, favorecendo o máximo de germinação. 
3 Avaliação de sementes
O potencial fi siológico das sementes de determinado lote é de grande impor-
tância, visto que em campo há diversos fatores ambientais que infl uenciam a 
germinação, a emergência e o estabelecimento das plântulas. Como tais fatores 
não são controlados, é fundamental avaliar a capacidade de germinação das 
sementes de um lote (CHACHALIS; DARAWSHEH; KHAH, 2008).
Lotes com sementes vigorosas conseguem estabelecer um estande rápido e sem 
falhas. Mesmo em condições ambientais adversas, essas sementes conseguem se 
recuperar e estabelecer um estande adequado para o produtor (BEWLEY et al., 
2013). Desse modo, é preciso dispor de testes capazes de avaliar corretamente o 
potencial fisiológico das sementes de um lote, a fim de verificar se o lote está dentro 
dos padrões exigidos pela lei para poder ser comercializado, segundo o manual 
Regras para Análise de Sementes (RAS) (BRASIL, 2009a), além de determinar 
a eficiência das sementes desse lote em campo. 
Segundo a Instrução Normativa nº 40, de 30 de novembro de 2010 
(BRASIL, 2010), os resultados de alguns testes precisam ser apresentados 
no Boletim Oficial de Análise de Sementes (Baso), que é um documento 
emitido pelo Laboratório Oficial de Análise de Sementes do Ministério 
Germinação de sementes12
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou por ele credenciado, que 
expressa os resultados de análise de uma amostra oficial. Esses testes 
avaliam pureza, verificação de outros cultivares, germinação e outras 
sementes por número. 
No Baso, há também um campo de outras determinações que pode ser pre-
enchido com resultados de outros testes, como exame de sementes infestadas, 
teste de tetrazólio, determinação do grau de umidade, teste de frio, entre outros. 
Com isso, podemos dividir os testes em oficiais (como de germinação), testes 
de vigor (envelhecimento acelerado, teste de frio e condutividade elétrica), 
testes para avaliar a viabilidade das sementes (teste de tetrazólio e teste de 
sanidade), testes rápidos e teste de sanidade. 
Germinação
Segundo Coimbra et al. (2007), o teste de germinação serve para verifi car o 
potencial fi siológico de um lote de sementes, determinar a taxa de semeadura 
e verifi car se atende aos padrões da legislação. O teste é conduzido em labo-
ratório, em condições ideais de água, temperatura e umidade, para se obter a 
maior porcentagem de germinação no menor tempo possível (CARVALHO; 
NAKAGAWA, 2000).
Esse teste pode ser conduzido em papel próprio para germinação ou em 
caixas contendo areia, substrato ou solo. Em caso de uso de papel, as sementes 
podem ser colocadas entre folhas de papel, posteriormente formando um rolo, 
ou então em caixas plásticas do tipo gerbox ou em placas de Petri, dependendo 
do tamanho das sementes (BRASIL, 2009a) (Figura 6). 
Figura 6. Teste de germinação: (a) em caixas plásticas e (b) em rolo. 
Fonte: (a) Ngukiaw/Shutterstock.com; (b) New Africa/Shutterstock.com.
13Germinação de sementes
Quando esse teste é conduzido em outros tipos de caixas contendo areia, 
substrato ou solo, passa a ser chamado de teste de emergência (Figura 7).
Figura 7. Teste de emergência: (a) em areia; (b) em substrato. 
Fonte: (a) FernandoZ/Shutterstock.com; (b) Ngukiaw /Shutterstock.com
Cada espécie tem uma temperatura adequada e um tempo de duração, 
sendo realizadas em todas espécies duas contagens, segundo o manual RAS 
(BRASIL, 2009a). Segundo Marcos Filhos (2015), uma vantagem do teste 
de germinação é fornecer informações sobre o potencial máximo de germi-
nação em condições ambientais ótimas. Além disso, apresenta alto grau de 
padronização, podendo ser replicável em qualquer laboratório com as mesmas 
condições. Por fim, é capaz de verificar e identificar anomalias das plântulas 
e identificar o grau de dormência e a ação de microrganismos. 
As desvantagens estão relacionadas à falta de agilidade, podendo ser um 
teste demorado, dependendo da espécie. Além disso, esse teste não verifica 
a evolução da deterioração, apresentando resultados diferentes conforme as 
sementes são armazenadas (MARCOS FILHO, 2015). 
Envelhecimento acelerado
Tem como fi nalidade estimar a longevidade de sementes armazenadas, ava-
liando o aumento de sua taxa de deterioração. Para isso, as sementes do lote são 
colocadas em ambiente com temperatura e umidade do ar elevadas, fatores que 
aumentam a intensidade e velocidade de deterioração (MARCOS FILHO, 1999).
O teste de envelhecimento acelerado é realizado como o teste de germinação, 
mas antes as sementes são colocadas em ambiente com umidade relativa do 
ar próxima a 100%, a temperatura de 41°C. Já o tempo de permanência varia 
conforme a espécie, como se vê nos exemplos a seguir (MARCOS FILHO, 2015): 
Germinação de sementes14
  alface — 72 horas;
  arroz — 120 horas;
  feijão — 72 horas;
  melancia — 48 horas;
  pimentão — 72 horas;
  milho — 96 horas;
  soja — 72 horas;
  trigo — 72 horas.
Após esse período são colocadas para germinar em condições ideais (MAR-
COS FILHO; NOVEMBRE; CHAMMA, 2001). As vantagens desse teste são 
sua padronização e sua rapidez, pois é realizada apenas uma contagem em 
relação ao teste de germinação-padrão. Além disso, pode ser aplicado para 
várias espécies. Como desvantagem, ocorre diferença na absorção de água, 
devido ao tamanho das sementes. Outra desvantagemé que equipamento 
para manter a temperatura tem que estar sempre regulado adequadamente, 
pois temperaturas acima de 45°C promovem a desnaturação de proteínas, 
ocorrendo inativação metabólica (PANOBIANCO; MARCOS FILHO, 2001; 
MARCOS FILHO, 2015).
Teste de frio
O teste de frio tem como base a exposição das sementes a fatores adversos 
como baixa temperatura, alta umidade do substrato e a agentes patogênicos 
presentes no solo (quando conduzido com solo) (CÍCERO; VIEIRA, 1994). 
Tais condições reduzem as chances de sobrevivência das sementes menos 
vigorosas, uma vez que a combinação de baixa temperatura e alta umidade 
contribui para reduzir a velocidade de germinação, além de favorecer o de-
senvolvimento de microrganismos que podem promover a deterioração das 
sementes (BARROS et al., 1999).
O teste é executado de maneira similar ao teste de germinação; porém, antes 
de serem colocadas no germinador, as sementes são submetidas a condições 
de 10°C e solo umedecido até atingir 60% a 70% da capacidade de retenção, 
durante sete dias (CÍCERO; VIEIRA, 1994).
Originalmente, esse teste foi desenvolvido para sementes de milho, 
mas é amplamente utilizado em diversas culturas. O teste é eficiente para 
separar lotes com diferenças de vigor, além de ser rápido em comparação 
15Germinação de sementes
com o teste de germinação, pois exige uma única contagem. No entanto, 
é trabalhoso e ocupa bastante espaço, caso se utilize caixas com terra 
como substrato.
Condutividade elétrica 
É um teste bioquímico, baseado na integridade das membranas celulares das 
sementes, sendo incluído como teste de vigor nas Regras Internacionais para 
Análise de Sementes (INTERNATIONAL SEED TESTING ASSOCIATION, 
2006). Nesse teste, sementes mais deterioradas e menos vigorosas demoram 
mais tempo para reorganizar suas membranas, exsudando íons, açucares e 
metabólitos em maior intensidade que sementes vigorosas (VIEIRA; KR-
ZYZANOWSKI, 1999).
Uma quantidade pré-estabelecida para cada cultura é colocada em reci-
pientes contendo água deionizada, por prazo variável conforme a espécie, 
sendo no máximo 24 horas. Após esse período, é feita a leitura do aparelho 
denominado condutivímetro, que avalia os exsudatos das sementes na água 
de embebição (VIEIRA; KRZYZANOWSKI, 1999). Trata-se de um teste 
rápido e tem sido eficiente para determinar o vigor de lotes. Entretanto, para 
ser confiável, é necessário que o teste seja bem padronizado por espécie, visto 
que os resultados ariam em função da morfologia e do tamanho das sementes, 
bem como da permeabilidade dos tecidos e da qualidade e volume de água 
(HAMPTON; TEKRONY, 1995).
Tetrazólio
O teste de tetrazólio baseia-se na atividade das enzimas desidrogenases, que 
reduz o sal 2,3,5 trifenil cloreto de tetrazólio nos tecidos vivos da semente, em 
que íons de hidrogênio são transferidos para o referido sal (FRANÇA NETO; 
KRZYZANOWSKI, 2018).
Em contato com a semente, a solução de tetrazólio penetra no seu 
tecido. Onde há células vivas, ocorre a redução do sal, o que resulta na 
coloração vermelho-claro do tecido, indicando que há atividade respiratória 
nas mitocôndrias e, portanto, vitalidade. Quando a coloração assume um 
vermelho intenso, isso indica tecido deteriorado, pois a respiração é maior 
nesses tecidos; já quando o tecido não apresenta coloração vermelha, isso 
indica tecido morto, sem atividade respiratória (LAZAROTTO et al., 
2011) (Figura 8).
Germinação de sementes16
Figura 8. Imagens de sementes submetidas ao teste de tetrazólio: (a) semente de soja de 
alto vigor, face externa dos dois cotilédones; (b) semente de soja de alto vigor, face interna 
dos cotilédones; (c) vermelho intenso, indicando tecido deteriorado; (d) coloração branca, 
indicando tecido morto, sem atividade respiratória.
Fonte: Adaptada de França Neto e Krzyzanowski (2018). 
Esse teste é realizado para determinar a viabilidade das sementes, comumente 
utilizado em espécies que apresentam dormência, pois as sementes dormentes 
respiram. Em alguns casos, como para sementes de soja, o teste, além de identificar 
a viabilidade das sementes, pode ser realizado para determinar classes de vigor.
O teste é realizado com duas amostras de 50 sementes cada, as quais são 
pré-condicionadas, sendo embaladas em papel de germinação umedecido 
durante 16 horas a 25°C. Após esse período, as sementes são colocadas em 
recipiente contendo a solução de tetrazólio por período de 150 a 180 minutos, 
dependendo da espécie, e a 40°C. Feito esse procedimento, é realizada a ava-
liação individual de cada semente, observando tanto a parte externa quanto 
interna das sementes (FRANÇA NETO; KRZYZANOWSKI, 2018).
Segundo França Neto e Krzyzanowski (2018), a vantagem desse teste é a avalia-
ção individual de cada semente, observando as características físicas e fisiológicas 
do embrião, bem como viabilidade e vigor. Entretanto, é necessário conhecimento 
das estruturas da semente avaliada. Além disso, é um tanto demorado, já que as 
sementes são avaliadas individualmente, e requer treinamento especializado.
17Germinação de sementes
Teste sanidade
Os testes de sanidade permitem identifi car problemas ocorridos durante 
as fases de colheita e armazenamento, permitindo estabelecer métodos de 
controle para patógenos (MARTINELLI-SENEME et al., 2006). O tipo 
mais utilizado para detecção de fungos em sementes é o de incubação 
em papel-fi ltro, que consiste na semeadura em papel-fi ltro esterilizado 
e autoclavado em placas de Petri, em ambiente previamente esterilizado 
e regime de luz constante. O tempo permanência nessas condições varia 
conforme a espécie, segundo previsto no Manual de Análise Sanitária de 
Sementes (BRASIL, 2009b). Após esse período, as placas são analisadas 
com o auxílio de microscópio estereoscópio, identifi cando-se a presença 
de patógenos em cada semente.
A vantagem desse teste é que pode ser empregado para todos os tipos 
de sementes, sendo possível avaliar a presença do patógeno em sementes 
vivas. Como desvantagem, é relativamente demorado. Além disso, há 
fungos que podem ter desenvolvimento muito acelerado, cobrindo a placa 
e dificultando a avaliação (Figura 9). Por fim, se não for realizado em local 
limpo e com equipamentos esterilizados, é fácil ocorrer contaminação 
(HENNING, 2005).
Figura 9. Teste de sanidade em placa de Petri, com desenvol-
vimento muito rápido de fungo, o que dificulta a avaliação.
Fonte: New Africa/Shutterstock.com.
Germinação de sementes18
Todos os testes citados têm regras a serem seguidas, como quantidade 
mínima de sementes, número de repetições que devem ser feitas no laboratório, 
preparo das amostras de sementes e modo de avaliação. Tudo isso vale para 
cada espécie, padronizando os testes e tornando-os reproduzíveis (BRASIL, 
2009a; BRASIL, 2009b; KRZYZANOWSKI; FRANÇA NETO, 2001).
Você sabia que cada teste tem seu passo a passo e seu modo correto de avaliação? 
Saiba mais no livro didático Roteiro prático da disciplina de produção e tecnologia de 
sementes: análise da qualidade de sementes (SÁ; OLIVEIRA; BERTOLIN , 2011).
BARROS, S. R. et al. Teste de frio. In: KRZYZANOWSKI, F.C.; VIEIRA, R. D.; FRANÇA NETO, 
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Germinação de sementes22
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Leituras recomendadas
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