Buscar

2418385_3288170_MARCIA C PIRES TCC 2 1. (1) (4)

Prévia do material em texto

12
centro universitário internacional - uninter
CURSO DE BACHARELADo em serviço social
MARCIA CRISTINA LOPES PIRES
RU 2418385
o papel da assistente social no atendimento ao idoso que sofre violencia doméstica
lençóis paulista sp
2
2023
MARCIA CRISTINA LOPES PIRES
O IMPORTANTE PAPEL DA ASSITÊncia social
contra a violência ao idoso
Trabalho de Conclusão de Curso de graduação, apresentado à disciplina e Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso - OTCC, do curso de Bacharelado em Serviço Social do Centro Universitário Internacional UNINTER, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel.
Orientador: Elza Rodrigues de Souza
LENÇÓIS PAULISTA SP
2023
MARCIA CRISTINA LOPES PIRES – RU 2418385
o papel da assistente social no atendimento ao idoso que sofre violencia doméstica
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação, apresentado à disciplina de Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso – OTCC Monografia, do curso de Bacharelado em Serviço Social do Centro Universitário Internacional UNINTER / Curitiba-PR, como requisito final para a obtenção do título de Bacharel.
Aprovado em: ____ de ___________ de 2023.
.
agradecimentos
Agradeço à Deus primeiramente pela minha vida e pelo cuidado, por me ajudar a ultrapassar todos os obstáculos encontrados ao longo do curso.
Ao meu marido que sempre me apoiou e incentivou nos momentos difíceis e compreendeu perfeitamente a minha ausência enquanto eu me dedicava à realização deste trabalho.
Aos professores, pelas correções e ensinamentos que me permitiram apresentar um melhor desempenho no meu processo de formação profissional.
A toda minha família que também me apoiaram nessa empreitada, sempre me incentivando a continuar mesmo quando tudo parecia ficar tão impossível. Agradeço de uma forma muito especial à equipe do CRAS que muito me ajudou, que por muitas vezes foram meu suporte para que eu pudesse dar continuidade nesse projeto.
Não posso me esquecer dos meus amigos que conquistei nesses anos de curso. Agradeço a minha orientadora acadêmica Andreza Cristina Nardo, sempre dizendo que eu seria capaz de conseguir. A Isadora Galli e Elizabete Reales, minhas orientadoras de campo de estagio, aprendi muito com vocês. A orientadora Fabiana Grava, por toda sua atenção e paciência, respondendo sempre com muito carinho e tirando minhas dúvidas, as orientadoras sociais Juliane e Natalia, a psicóloga Laísa, e a minha colega de curso Silvia Ferraz sempre muito presente, e o amigo Gabriel Fernandes que muito me apoiaram e contribuíram com muitas orientações, incentivando sempre a busca pelo conhecimento através de pesquisa. Foi no estágio supervisionado, que pude adquirir conhecimentos específicos e humano, com profissionais comprometidos com a profissão sempre com muita ética e empatia.
Tudo que aprendi durante esse tempo, foi de uma suma importância elaboração dessa monografia.
Agradeço à Deus por ter chegado até aqui e poder dizer que valeu a pena esperar e confiar em suas promessas e cuidado. Se hoje estou aqui é porque o Senhor me sustentou e estendeu suas mãos, me estruturou. Enfim foi assim que aprendi as estratégias certas para cuidar, orientar e defender uma causa, de um grupo de pessoas idosas, que muitos ainda não têm conhecimentos de seus direitos. Gratidão a Deus por essa missão dada à minha família.
Prezada, conforme as orientações de normas técnicas de apresentação. o trabalho deve ser apresentado na fonte tamnhã 12. 
as citações, devem seguir as normas de apresentação da ABNT. 
‘’Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso ou pessoas fracassadas. O que existe são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles. ’’ 
 (Augusto Cury, 2014) 
 resumo
O tema central desta monografia é a importância profissional do assistente social para os idosos, esta pesquisa tem como objetivo identificar oportunidades para o profissional trabalhar com pessoas idosas vítimas de abusos e maus tratos e analisar o papel do serviço social. A violência, falhas no atendimento e a negação dos direitos dos idosos impossibilitam sua sobrevivência diante da sociedade. Nesse sentido, assegurando os direitos sociais os profissionais junto com suas diretrizes precisam defender e ajudar essa luta de ampliação e efetivação dos direitos sociais destinado a pessoas idosas e contra todas as formas de violência, discriminação e preconceito. Pode-se concluir que a lei existe, no entanto, medidas pertinentes a esse grupo populacional devem ser devidamente implementadas para desenvolver trabalhos conscientizando e abordando a população, prevenindo maus tratos e apontando como é fundamental a sensibilização dos profissionais que promovem o cuidado com pessoas idosas vítimas de violência.
no resumo o aluno teve apresentar o tema, o problema de pesquisa e os principais resultados encontrados . 
Palavras-chave: Assistente Social. Serviço Social. Idosos. Violência. Direitos Sociais.
ABSTRACT
The central theme of this monograph is the professional importance of the social worker for the elderly, this research aims to identify opportunities for the professional to work with elderly people who are victims of abuse and mistreatment and to analyze the role of social work. Violence, failures in care and the denial of the rights of the elderly make it impossible for them to survive in society. In this sense, by ensuring social rights, professionals along with their guidelines need to defend and help this struggle to expand and enforce social rights for the elderly and against all forms of violence, discrimination and prejudice. It can be concluded that the law exists, however, measures relevant to this population group must be properly implemented to develop work raising awareness and approaching the population, preventing abuse and pointing out how fundamental it is to raise awareness of professionals who promote care for the elderly victims of violence.
Key-words: Social Worker. Social service. Elderly. Violence. Social rights.
Lista de Ilustrações
Figura 1 – Dados do Disque 100	16.
Quadro 1 – Motivos Que Geram Violência	19.
Figura 2 – Sinais Fisicos de Violencia 	23.
Figura 3 - Conduta Frente à Violência do Idoso .................................. 33.
Gráfico 1 - Idade das Vítimas Denunciadas ........................................ 34.
Figura 4 - Campanha Mês do Idoso .................................................... 39.
Figura 5 - Disque Direitos Humanos ................................................... 40.
Figura 6 - Ouvidoria Geral ................................................................... 40.
Lista de Tabelas
Tabela 1 – Distribuição da População com 60 ou mais	20.
Tabela 2 - Perfil do Idoso.......................................................................21.
Lista de abreviaturas e siglas
AGNU – Assembléia Geral das Nações Unidas
CRAS – Centro de Referência da Assistência Social
CREAS – Centro de Referência Especializado da Assistência Social
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia Estatística
INPEA – Rede Internacional de Prevenção ao Abuso de Idosos
OMS – Organização Mundial da Saúde
ONU – Organização das Nações Unidas
SUS – Sistema Único de Saúde
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	13.
2	CAPÍTULO I – A VIOLêNCIA CONTRA O IDOSO	14.
2.1	A ORIGEM DA VIOLÊNCIA	14.
2.2	TIPOS DE VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO 	16.
2.2.2	CAUSAS QUE GERAM VIOLÊNCIA	18.
3	CAPÍTULO II – COMO IDENTIFICAR A VIOlÊNCIA contra o idoso	22.
3.1	IDENTIFICANDO VIOLÊNCIA NA VÍTIMA	22.
3.2	MARCAS APÓS A VIOLÊncia	23.
3.2.1	dificuldade de fazer denuncia	24.
4 capitulo iii - CONSCIENTIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA PESSOA IDOSA	25.
4.1	OS FUNDAMENTOS PARA COMPREENDER O TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL	26.
4.2 ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS E DO SERVIÇO SOCIAL..................................................................................................28.4.2.1	O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NO ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO 	30.
5 cAPITULO III – DIREITO DOS IDOSOS	33.
6 cONSIDERAÇÕES FINAIS	37.
REFERENCIAS	40.
Introdução
A presente desta monografia o objetivo é realizar uma revisão sobre o tema violência contra a pessoa idosa e o papel fundamental da assistência social como objetivo específico para validar os fundamentos importantes sobre os maus tratos.
As principais leis que protegem os idosos são citadas, também são citados sinais e sintomas onde idosos se recusam relatar sobre o abuso que durante o desenvolvimento desta monografia foi observado que vários fatores inerentes ao envelhecimento contribuem para evitar que os profissionais façam o diagnóstico de violência, a humilhação e o fato de terem medo faz com que eles se recusem a querer culpar o agressor pela familiaridade diante de sua vulnerabilidade do ocorrido. Com a idade, o idoso torna-se cada vez mais dependente, o que exige melhores condições de vida e saúde, por isso a violência contra o idoso é definida como uma omissão que pode ser intencional como também pode ser involuntária. 
Além disso à medida que envelhecemos temos certas limitações e algumas situações merecem mais estudo e aprofundamento. A fundo da pesquisa a violência pode ser psicológica, física, sexual, medicamentosa, emocional, abandono e econômica, seguem informações sobre os principais tipos e de prevenção, informações, denúncias. Os cuidadores, independentemente de serem familiares, precisam acompanhar o idoso em suas atividades diárias desde a tomada de medicamentos até a higiene pessoal e, consequentemente, a sua qualidade de vida, trazendo aprimoramento na vida desses idosos e os assistentes necessitam de conhecimento especifico para abordar adequadamente e coletar o máximo de informações do idoso sobre a violência sofrida. 
O envelhecimento populacional é hoje um fenômeno global. Para o Brasil, isso pode ser explicado pelo aumento da participação de pessoas com mais de 60 anos que teve um aumento de 4% essa porcentagem da população nacional aumentou nove vezes, 1,7 milhões em 1940 e, 14,5 milhões em 2000. A estrutura etária dentro do grupo também está mudando, esta monografia analisa também, a importância do processo de serviço social na cidade de Lençóis Paulista – SP. Segundo a Secretária de Assistência Social, o município tem cerca de 11.000 idosos, mais de 1.300 dos quais registrados na cidade de CadÚnico, o sistema conecta famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. Em 2060, os idosos representarão 30% da população mundial.
Na introdução, voce deve apresentar o seu temas de pesquisa, que dei uma arrumada, pois estava incoerente. o problema de pesquisa, os objetivos, geral e específicos, a justificativa, a metodologia utilizada para a elaboração do trabalho e a ordem de apresentação dos capítulos. 
o trabalho apresentou varias deficiências tando na escrita , quanto na formatação, o trabalho foi apresentado na fonte tamanho 14. 
A assisntencia social é uma politica pública.
Serviço social é o curso
 E assistente social é o profissional 
ao elaborar um trabalho acadêmico, o aluno precisa ler com muita a tenção as orientações, pois é de suma importância que sigam as orientações. 
2 CAPITULO I – A VIOLÊNCIa contra o idoso
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o abuso de idosos como “um ato único ou repetitivo, ou falta de comportamento apropriado, que causa dano ou sofrimento a uma pessoa idosa em um relacionamento em que se espera confiança”. Para obter uma compreensão mais profunda sobre o tema, é necessário todo conhecimento sobre a violência.
2.1 Origem da violência
Segundo dados do relatório da OMS, pelo menos 15,7% da população idosa está exposta a algum tipo de violência. Isso significa que 1 em cada 6 pessoas com mais de 60 anos em todo o mundo já sofreu maus tratos.
A violência no seu sentido amplo pode ser definida como: 
Qualquer comportamento ou conjunto de comportamentos que possa causar danos a outra pessoa, ser vivo ou objeto (BISKER, 2006).
O Estatuto do Idoso, promulgado pela lei no 10.741 de 2003, descreve a violência contra o idoso como “qualquer ação ou omissão, praticada em local público ou privado, que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico” 
Para Sousa (2010, p.1) a violência é um fenômeno global e existe desde o ínicio da civilização. Assim afirma em seu artigo:
A violência existe desde os tempos primordiais e assumiu novas formas à medida que o homem construiu as sociedades. Inicialmente foi entendida como agressividade instintiva, gerada pelo esforço do homem para sobreviver na natureza.
A violência esta enraizada na história de nosso país desde a colonização. E até o momento não houve medidas bastante suficientes por parte do poder público para modificar esta situação. (SOUSA, 2010).
“O verdadeiro comportamento violento só ocorre em seres humanos que convivem de forma desequilibrada ou em animais sob indução ou adestramento. ” (FREITAS FILHO, 1999, p. 30).
Evidente que é bem verdade que em sua origem e suas manifestações, a violência é um fenômeno sócio-histórico e acompanha toda a experiência da humanidade. Conforme Minayo, (2007).
Segundo Arent (2004, p.35) a violência aparece onde o poder esteja em perigo, mas se deixar que percorra o seu curso natural o resultado será o desaparecimento do poder. O terror não é a mesma coisa que a violência é antes a forma de governo que nasce após destruir todo o poder, não abdica, mas ao contrário, permanece mantendo todo o controle.
2.2 Tipos de violência contra idoso
Segundo Souza (2011), existe com efeito, uma violência difusa de dupla face, geralmente negada exercida por poderes que oprimem populações, nos planos econômicos, político, moral e até mesmo físico, mantendo-se no sofrimento, na miséria e na humilhação. E por ser complexa a noção de violência não é unívoca, ela é muito mutável, muitas vezes difícil de ser definida, alem de designar realidades bastante diferentes, segundo lugares, épocas, meios e circunstâncias. (CHESNAIS 1981, apud SOUZA, 2011).
De acordo com o Ministério da Saúde, a violência contra o idoso pode ser definida como “um ato único, repetido ou a falta de ação apropriada, ocorrendo em qualquer relacionamento em que exista uma expectativa de confiança que cause danos ou sofrimento a uma pessoa idosa”.
As principais violências contra pessoas idosas são consideradas a figura abaixo:
 Figura 1 – Dados do Disque 100 – Tipo de Violência de Idoso
Fonte: Governo Federal, 2019
E o que são algumas dessas violências:
Negligência: refere-se à recusa ou à omissão de cuidados devidos e necessários aos idosos por parte dos responsáveis familiares ou institucionais. Ela se manifesta freqüentemente associada a outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e sociais, em particular para as que se encontram em situação de múltipla dependência ou incapacidade
Violência psicológica: correspondem a agressões verbais ou gestuais com o objetivo de aterrorizar os idosos, humilhá-los, privando sua iberdade, isolados ou até mesmo em cárcere privado isolando do convívio social
Violência física: refere-se ao uso da força física para compelir os idosos a fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar-lhes dor, incapacidade ou morte.
Abondono: a forma de violência que se manifesta pela ausência ou deserção dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção
Auto-negligência: trata-se da conduta da pessoa idosa que ameaça sua própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados necessários a si mesma.
Violência financeira (econômica): este tipo de violência incide na apropriação não autorizada dos recursos dos idosos tanto patrimoniais como financeiros, como aposentadoria e benefícios, bem como a exploração de tais para obter algum tipo de recurso por meio de chantagem emocional ou até mesmo física (MINAYO, 2005).
Portanto, a violência um ato consciente que podem causardanos físicos ou mentais a outras pessoas. Importante lembrar que além das agressões físicas, a violência também pode ser emocional, como insultos e ameaças trazendo consequencias físicas e psicológicas
2.2.2 Causas que geram violência contra o idoso
Precisamos conhecer alguns fatores de risco da violência contra o idoso. Uma opinião sobre, retirada de Dorneles e Costa (2003, p. 15).
Qualidade no relacionamento dos idosos com seus filhos, no passado;
A presença de estresse no cuidador;
A presença de psicopatologia nas pessoas que as agridem;
A deficiência mental/ou física do idoso;
A relação de dependência entre a vítima e o abusador;
O isolamento social do cuidador e do idoso;
O abuso de álcool e/ ou drogas por parte do cuidador e/ ou do idoso;
A violência intergeracional, onde adultos abusados durante a infância podem tornar-se abusadores de seus pais idosos doentes.
O fato de um idoso morar com seus familiares não garante o respeito necessário, as grandes principais denuncias vem em sua própria casa, na maioria dos casos os agressores são os próprios filhos e seguida seus netos. O tratamento que dispensam aos idosos não se deve apenas à inexperiência, mas sim a más atitudes e falta disposição para prestar cuidados, carinho e atenção necessários ao bem-estar físico e social. Para que se sintam seguros a disponibilidade e a paciência são essenciais, uma estrutura familiar inadequada, pode provocar várias formas de agressão ao idoso seja moral ou física e eventualmente causa problemas psicológicos e devido a circunstâncias o abuso de idosos é defitintivamente considerado um problema social e da saúde pública. 
Quadro 1: Motivos que geram violência
Fonte: Policia Militar de Porto Alegre – RS (2011)
A maioria das pessoas que cuidam de idosos são mulheres que passam grande parte do dia cuidando de seus entes queridos, grande parte não tem apoio e auxilio que possa substitui-la, isso causa grande estresse pela carga excessiva desse cuidado. Esse estresse e fadiga geralmente se expressam na violência, agressão verbal ou agressão física e isso, são apenas sintomas do problema que é muito mais sério do que você imagina. 
Algumas outras situações queixadas pela violência:
· conhecimento adquirido durante a sobrevivência do idoso raramente é herdado, para seus familiares esses valores são considerados ultrapassados ​​ou desatualizados, gerando conflitos entre gerações.
· agressão causada por netos por negar algum dinheiro ou compra para benefícios a eles, seja para o luxo ou até mesmo drogas e álcool. 
· fica mais fácil o acesso do idoso para o asilo quando esta dando trabalho dentro de casa na visão de seus familiares.
“As conseqüências da violência contra o idoso nem sempre são mostradas na mídia, todavia deve-se atentar para esse tipo de violência a fim de se evitarem situações irreversíveis. ” (FALCÃO, 2006).
Muito ainda poderíamos refletir sobre as relações entre o idoso e suas famílias, como violências, negligências e abandono, já que múltiplas realidades familiares agravadas pelas pressões do mundo moderno que afetam frontalmente as famílias tornam mais difíceis as relações, exigindo do idoso e da família uma adaptação constante, que não é fácil, pois exige uma flexibilidade muito grande na dinâmica familiar. (BULLA; ARGIMON, 2009, p. 23).
Os perfis dos idosos vítimas de maus-tratos são apresentados na Tabela 2. Na maioria dos casos, as vítimas são do sexo feminino (78,9%), com idade média de 70 anos sem companheiro ou seja viúva, solteira ou separada (54 ,2%), com baixa escolaridade e branca (78,3%)
 Tabela 2: Perfil do idoso
 Fonte: Policia Militar de Porto Alegre – RS (2011)
Enquanto muitos idosos estão na situação descrita acima, outros não. Felizmente, quando eles têm mais poder para exigir dignidade de suas famílias, outros se orgulham de não ter que pedir e implorar por dias melhores. Entretanto, infelizmente há abuso de idosos nela, é uma realidade séria e complexa, é de extrema urgência e necessário serviços que atendam às necessidades de idosos, vítimas de violência, criando de centro de apoio as vitimas, com um atendimento mais eficaz e haja punição de seus agressores. É preciso mudar a realidade para que os idosos possam viver com dignidade e erradicar tudo num futuro próximo em uma forma de isolamento e exclusão social.
 3 capítulo ii: COMO IDENTIFICAR A VIOLÊNCIA contra o idoso:
Neste capitulo precisamos entender o cenário em que a vítima se encontra. Portanto, é necessário observar a relação do agressor com vítima e, por fim, separar os dois para identificar por meio de algumas ações onde a segurança é necessária aos idosos.
3.1 IDENTIFICANDO A VIOLÊNCIA NA VÍTIMA
Observar a vítima é apropriado para detectar a violência, pois a agressão vem de muitas formas além da física e psicológica, alguns sinais de maus tratos são identificados conforme descritos pelas vítimas ou pela maneira de agir e lidar com as situações abusivas. Exemplo:
Problemas higiênicos: idosos mais violentados enfrentam problemas de higiene, alguns idosos devido a idade avançada têm dificuldades de realizar determinadas funções de limpeza sob o próprio corpo, como resultado, elas são privadas dos cuidados especiais a qual necessitam, como ir ao banheiro e tomar banho. Esse tipo de situação é fácil de identificar com base no local onde a vítima mora, tendo higiene insatisfatória, vestes sujas, impurezas em seu domilicio e o cheiro também é perceptível.
Alteração de humor: alteração de comportamento, depressão e ansiedade são alguns sinais de abuso contra a pessoa idosa, o comportamento fica aparente e as pessoas mais alegres começam a ser mais timidos. Além disso, pode ser útil observar a interação da vítima, pois diante do abuso psicológico muitos ajustam seu comportamento.
Perda de apetite: algumas vítimas de maus tratos não sentem vontade de comer, o que gera perda de peso e mesmo que o idoso não tenha apetite ou recuse, isso pode indicar que ele esta sofrendo emocionalmente. É preciso observar o ambiente dosmestico e o trabalho feito pelo seu cuidador, que podem privar alimentos gerando perda de peso ao idoso.
Figura 2: Sinais físicos de violência 
Fonte: National Center on Elder Abuse (NCEA)
 
3.2 Marcas após a violência
Para Schraiber (2003), “a violência vivida é uma dor que não tem nome’’
O tipo de lesão, cicatrizes e feridas que pode deixar uma marca ao longo da vida de uma pessoa idosa com probabilidade que a vítima possa sofrer múltiplos AVCs, devido ao abuso extremo, além das marcas causadas por golpes, acidentes, agressões, o trauma após a violência contra idoso também pode ser uma lesão mais fetal, pertencente à sua proporcionalidade vestígios agressivos deixados para trás. A violência indica dor e o sofrimento em que os direitos assim como a dignidade de uma pessoa foram violados. Os sintomas de traumas violentos vivenciados pelos pacientes podem provar isso eles são emoções estáticas, desamparo, tristeza, medo, culpa, frustração, impotência e pânico. Outra condição que o trauma da violência pode causar é o estresse pós-traumático. Eles expressam sofrimento emocional depressivo, com medo de que possam serem violentados novamente, apresentando sinais de medo, ansiedade e estresse.
3.2.1 A dificuldade de fazer denuncia 
O desamparo físico e financeiro dos idosos são uma das razões para que não seja feita a denuncia que muitas vezes o abuso ocorre na própria residencia. Sentimentos de vergonha, ansiedade, depressão, dependência financeira, também são um dos principais motivos que fazem com que esses idosos sejam submissos agressor dando a eles proteção, esses conceitos dão inicio a um bloqueio onde é interrompido ao processo e andamento da denuncia. A situação é ainda pior quando se trata de idosos com sintomas da doença de Alzheimer, por causa dessa situação que o idoso se encontracai, ele não consegue entender o que esta acontecendo, em alguns casos, conseguem comunicar o grau de violência vivenciado, porém devido ao quadro da doençasão poucos que acreditam.
4 CAPITULO III - CONSCIENTIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA.
Em 2011, a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) reconheceu o 15 de junho como o dia de conscientização da violência contra a pessoa idosa, esse momento aconteceu após um pedido de assistência jurídica feito pela Rede Internacional de Prevenção ao Abuso de Idosos (INPEA), homenageado em junho ano 2006. Descreve o dia do ano em que todo o universo expressa abuso, agressão, violência, abuso e estresse a pessoas mais velhas. O objetivo de comemorar esta data é criar compreensão universal, política e questões sociais da existência de violência contra a pessoa idosa e enquanto transmite uma crença que é assumida como uma atitude geral, a violência contra os idosos é evidente em muitos países, sejam eles países em desenvolvimento ou países desenvolvidos mas não é visível realidade nessa perspectiva, o abuso de idade ainda está relacionado a um assunto limitado e com o surgimento de uma pandemia relacionada ao vírus SARS-Cov queixas de abuso de idosos aumentaram à medida que se aproximava o agressor da vítima conforme descrito acima. Com a abertura de um novo cenário de pandemia que mostra a necessidade alerta para a vulnerabilidade dos idosos, é preciso mais reforço sobre os riscos enfrentados pelos idosos, o dia 15 de junho é um dos mecanismos que mais chama a atenção da população em geral aos cuidados essenciais dos idosos. 
Com base nisso, o secretário-geral da ONU apresentou um relatório em 2020 a partir desta data:
‘’A pandemia do COVID-19 está causando medo e sofrimento incalculáveis para as pessoas idosas em todo o mundo. Além de seu impacto imediato na saúde, a pandemia está colocando as pessoas mais velhas em maior risco de pobreza, discriminação e isolamento. É provável que tenha um impacto particularmente devastador sobre as pessoas idosas nos países em desenvolvimento. Os idosos têm os mesmos direitos à vida e à saúde que todos os outros. As decisões difíceis em torno dos cuidados médicos que salvam vidas devem respeitar os direitos humanos e a dignidade de todos.’’
4.1 Os fundamentos para compreender o trabalho do serviço social
como um aluno no fianl do curo, não consegue distinguir , a diferente entre assitencia social, serviço social e assistente social? 
A articulação do serviço social é muito importante muitas vezes acaba em dispositivos cuja demanda é muito mais complexa do que parece e, por isso, excede as especificações e qualificações dos profissionais, exigindo deles o cumprimento de outras políticas para que seu direito seja viável. A necessidade de iniciar iniciativas multifuncionais é impulsionada por necessidades como a complexidade da ação ou a natureza da infração qualquer outra coisa de acordo com os Assistentes Sociais so CREAS é implantado a partir de propostas e reuniões com o coordenador com o apoio os tecnólogos e definir as estratégias mais realistas para realizar e fazer valer seus direitos acrescentar na coordenação principalmente com as equipes de saúde e o Ministério Público. Pontos de contato entre a política de bem-estar social e outras políticas públicas, o melhor de tudo é que as políticas de saúde são sempre levadas em consideração em todos os dispositivos dado o grande número de usuários, principalmente aqueles com maiores vulnerabilidades existem vários requisitos que requerem intervenção e procedimentos, os especialistas consideram particularmente o conceito de abuso de idosos questão de saúde pública e proximidade com equipes médicas, principalmente agentescomunitários de saúde que conta o dia a dia de famílias e vítimas. cocloar referencia no paragrafo. 
O CREAS é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social especial. (BRASIL, Art. 6º-C;§ 2º; 2011).”
Definindo serviços dessa maneira os privilégios são implementados de maneira eficiente e orientada ao usuário. Uma referência é um método que permite essa implementação uma vez que possibilita uma efetivação de forma articulada. É necessário compreender a situação não só na sua totalidade, mas também na sua natureza integral, todo o sujeito e suas necessidades expressas através da transformação requisitos sociais, econômicos, cada vez mais complexos e, portanto, cada vez mais remoto. Este parece ser cada vez mais precários e seletivos, em vez de serem abordados dentro de uma única política social ou estrutura de serviço, isso requer uma posição de especialista e conhecimento significativo para analisar cada situação e aplicar o procedimento.
A intersetorialidade para realizar-se, requer do profissional que a executa um estudo criterioso de cada situação, sendo importante enfatizar que os sujeitos envolvidos nestas situações possuem particularidades específicas, que não podem ser generalizadas, mas tratadas em sua totalidade. (LIMA; OLIVEIRA; SOUSA, 2015, p.07)
Com base na lei atual, a lei reguladora Profissão (Lei nº 8.662/93), Código de Ética e Diretrizes Profissionais de 1993, os assistentes sociais são profissionais diretamente envolvidos na implementação, é constantemente desafiada para implementar e desenvolver atividades intersetoriais para tentar fazer valer seus direitos pertencentes a outra parte e assessorar políticas e programas onde o serviço social atua nas relações entre as pessoas e a vida social cotidiana.
O assistente dentro de sua profissão precisa combater a desigualdade social, lutar por uma sociedade mais justa e igualitária, trabalhando em para que as políticas públicas sejam efetivadas, defendendo os direitos humanos e que possa dar os direitos que já são previstos em leis em todos os termos como, saúde, educação, lazer e etc.
“Nós, Assistentes Sociais, que vivemos continuamente a questão da exclusão e a inclusão da exclusão, trabalhamos continuamente com a diferença. ” (MARTINELLI, 1995, p. 76).
4.2 Atribuições dos profissionais de serviço social
De acordo com Cavalcanti (2013, p. 1-2) ‘’a intersetorialidade é a articulação entre as políticas públicas por meio do desenvolvimento de ações conjuntas destinadas à proteção social, inclusão e enfrentamento das expressões da questão social. Supõe a implementação de ações integradas que visam à superação da fragmentação da atenção às necessidades sociais da população. Para tanto, envolve a articulação de diferentes setores sociais em torno de objetivos comuns, e deve ser o princípio norteador da construção das redes municipais.’’
A lei 8.662 de 7 de junho de 1993 determina no artigo 5º, as atribuições privativas dos assistentes sociais como:
 I – coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social; 
II – planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social;
III – assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social;
IV – realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social;
V – assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de graduação como pósgraduação, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular;
VI – treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social;
VII – dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de Serviço Social, de graduação e pós-graduação;
VIII – dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa em Serviço Social;
IX – elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de concursos ou outras formas de seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social;
X – coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntosde Serviço Social;
XI – fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais;
XII – dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas;
XIII – ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e entidades representativas da categoria profissional (BRASIL, 2011, p. 46).
A mecânica do envelhecimento na sociedade pode ser afetada de várias maneiras, isso se reflete ainda mais especialmente quando se trata de políticas públicas. No entanto, existem medidas sistemáticas para cuidar de pessoas idosas. Não é suficiente se a sua aplicação não for eficaz. Pois é necessário formar responsabilidade e importância do profissional para a comparação de interesses já previstos na constituição. Nesse sentido, aponta-se que esse apontamento visa concretizar os seguintes direitos, os idosos precisam de assinaturas da família, do sistema governamental. O profissional da área para ajuda a abordar idosos, especialmente aqueles com necessidades especiais, como a violência e todos os tipos de deficiência.
Sugere-se, portanto, que os assistentes sociais não sejam os personagens principais aqui, embora seja um dispositivo importante, é mais uma ferramenta para a busca da segurança e da justiça social. À medida que a população envelhece, a necessidade de cuidados com os idosos aumenta cada vez mais.
4.2.1 O papel do assistente social no enfrentamento da violência contra o idoso
Para Nascimento (2017, p. 35), ‘’ [...] os idosos são sujeitos de direitos, mas ainda falta a materialização dos direitos assegurados nas legislações, bem como o acesso de todos os idosos, indistintamente, a tais direitos. A decisão política de universalizar direitos e proteger todos os idosos é uma atitude nova, própria desde momento histórico da consciência nacional. É um avanço do pensamento que precisa ser concretizado na prática.’’
A mecânica do envelhecimento na sociedade pode ser afetada de várias maneiras, isso se reflete ainda mais especialmente quando se trata de políticas públicas. No entanto, existem medidas sistemáticas para cuidar de pessoas idosas. Não é suficiente se a sua aplicação não for eficaz. Pois é necessário formar responsabilidade e importância do profissional para a comparação de interesses já previstos na constituição. Nesse sentido, aponta-se que esse apontamento visa concretizar os seguintes direitos, os idosos precisam de assinaturas da família, do sistema governamental. O profissional da área para ajuda a abordar idosos, especialmente aqueles com necessidades especiais, como a violência e todos os tipos de deficiência.
Segundo Sanchez (2018, p. 17 e 18) ‘’O assistente social deve atuar, sempre que possível, com os demais profissionais, em uma ação interdisciplinar que congregue esforços no seu fazer cotidiano e na aliança de parceiros para a consolidação dos direitos dos idosos, principalmente os da seguridade social: saúde, previdência e assistência social. São importantes, também, ações profissionais na esfera da educação, não para os idosos, mas para toas as gerações, para que aprendam a conhecer e a respeitar, para que estabeleçam laços sociais de intercambio intergeracionais e para que se preparem para a velhice. ’’
Sugere-se, portanto, que os assistentes sociais não sejam os personagens principais aqui, embora seja um dispositivo, é mais uma ferramenta para a busca da segurança e da justiça social. À medida que a população envelhece, a necessidade de cuidados com os idosos aumenta.
Dispõe-se de inúmeras áreas atrativas ao exercício das atividades em combate a violência:
Saúde: com a disponibilidade do profissional em Assistência Social em unidades de saúde emergenciais ou de longa estadia; em campanhas sociais de saúde à comunidade como vacinação e prevenção de doenças; no acompanhamento domiciliar junto a família no intuito de conhecer sua realidade cotidiana;
Previdência Social: vislumbrando a inciativa, garantia e informação acerca de direitos previdenciários, através de locais de atendimento aos idosos, com o esclarecimento dos procedimentos cabíveis na garantia desse direito; através de campanhas comunitárias; assessoria e consultoria de movimentos previdenciários em benefício dos idosos;
Assistência Social: referentes diretamente ao idoso enquanto ser social, através da construção de iniciativas públicas e na prestação de serviços comunitários, através do Sistema Governamental ou de conselhos de Assistêncialidade Social;
Educação: através de instituições de ensino, privadas ou particulares, com atividades de incentivo ao desenvolvimento da educação à terceira idade, com formação superior, como por exemplo; além de incentivo da cultura e lazer em associações comunitárias com o intuito de influenciar o idoso na prática de exercícios e adquirir experiências de educação social;
Jurídica: no assistencialismo de importância legislativa, atendendo o usuário idoso na gestão de órgão como a delegacia e instituições prisionais; no Ministério Público, na Defensoria Pública e órgãos de direitos aos idosos de ordem municipal, estadual e federal.
 Figura 3 – Conduta frente à violência ao idoso
Fonte: Azedo & da Silva, 2019
4 - capitulo iii – direito dos idosos
As políticas públicas que favorecem os idosos também incluem isso no quadro e procura proteger a sua dignidade e os seus direitos civis e sociais. Entendemos que é necessário realizar um conjunto de reformas estruturais no domínio dos equipamentos de cuidados de forma a contribuir para a melhoria das condições de protecção social dos idosos em situação de dependência. Iniciar discussões sobre mudanças nas leis trabalhistas e previdenciárias que atendam às necessidades das famílias e promovam uma cooperação mais forte e melhor entre os provedores de saúde pública e os cuidadores familiares.
 
Gráfico1: Idade das vítimas denunciadas em relatório da Ouvidoria.
 
Fonte: JORNAL R7, 2022
O ministério da saúde (2003), afirma no Art. 3.º ‘’É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.’’ 
Segundo Faria (2011, p.40) “A constituição federal de 1988, trouxe diversas garantias constitucionais, com o objetivo de dar maior efetividade aos direitos fundamentais”. 
A promulgação do Estatuto do Idoso pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, em 2003, trouxe o tema da violência como pauta intersetorial, incluindo a área de saúde. Em 2005, foi oficializado um plano de ação intersetorial de enfrentamento da violência contra a pessoa idosa. Ao setor saúde, cabem ações de promoção, prevenção de agravos, atendimento às várias formas de violência e normalização das casas e clínicas de longa permanência. (MINAYO 2007, p.1263)
Os idosos têm os seguintes direitos, de acordo com o Estatuto do Idoso:
 O idoso tem atendimento preferencial no Sistema Único de Saúde (SUS) 
 A distribuição de remédios aos idosos, deve ser gratuita, assim como a de próteses e órteses. 
 Os planos de saúde não podem reajustar as mensalidades de acordo com o critério da idade. 
 O idoso internado ou em observação em qualquer unidade de saúde tem direito a acompanhante, pelo tempo determinado pelo profissional de saúde que o atende.
 Os maiores de 65 anos têm direito ao transporte coletivo público gratuito. A carteira de identidade é o comprovante exigido. 
 Nos veículos de transporte coletivo é obrigatória a reserva de 10% dos assentos para os idosos, com aviso legível. 
 Nos transportes coletivos interestaduais, o estatuto garante a reserva de duas vagas gratuitas em cada veículo para idosos com renda igual ou inferior a dois salários mínimos. Se o número de idosos exceder o previsto, deve-se ter 50% de desconto no valor da passagem do idoso, considerando-se sua renda.
 Nenhum idoso poderá sofrer: discriminação, violência, crueldadeou opressão. 
 Quem discriminar o idoso, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte ou a qualquer outro meio de exercer sua cidadania pode ser condenado e a pena varia de seis meses a um ano de reclusão, além de multa.
 Famílias que abandonarem o idoso em hospitais ou casas de saúde serão condenadas a penas de seis meses a três anos de detenção e multa.
 Para os casos de idosos submetidos a condições desumanas, a pena é de dois meses a um ano de prisão, além de multa. Se houver a morte do idoso, a punição será de 4 a 12 anos de reclusão.
 Qualquer pessoa que se aproprie ou desvie bens, cartão magnético, pensão ou qualquer rendimento do idoso é passível de condenação, com pena que varia de um a quatro anos de prisão, além de multa.
 O dirigente de instituição de atendimento ao idoso responde civil e criminalmente pelos atos praticados contra o idoso.
 A fiscalização dessas instituições fica a cargo do Conselho Municipal do Idoso de cada cidade, da Vigilância Sanitária e do Ministério Público.
 A punição em caso de mau atendimento aos idosos vai de advertência e multa até a interdição da unidade e a proibição do atendimento aos idosos.
 Lazer, Cultura e Esporte 
 Todo idoso tem direito a 50% de desconto em atividades de cultura, esporte e lazer 
 É proibida a discriminação por idade e a fixação de limite máximo de idade na contratação de empregados, sendo passível de punição quem o fizer. 
 O primeiro critério de desempate em concurso público é o da idade, com preferência para os concorrentes com idade mais avançada.
 É obrigatória a reserva de 3% das unidades residenciais para os idosos nos programas habitacionais públicos ou subsidiados por recursos públicos
O Estatuto do Idoso foi promulgada com o objetivo de assegurar a dignidade do idoso. Aprovado em 1º de outubro de 2003 para continuidade do exercício e universalização da cidadania, ampliação dos direitos dos cidadãos com 60 anos ou mais mesmo as pessoas mais velhas querem que seus desejos e necessidades sejam realmente atendidos. A lei prevê penas severas para quem negligenciar ou abandonar idosos.
1. - Considerações Finais
No decorrer da pesquisa bibliográfica introduzida neste trabalho, a importância social e familiar de interagir com pessoas mais idosas para saber a realidade no Brasil e como as pessoas são vistas e tratadas pela política pública implementada no país, o foco era a motivação abuso de idosos e como famílias, governos e sociedade, podem lidar com isso. Podemos reduzir ou mesmo eliminar esse problema social. 
Compreendendo a importância da intervenção familiar no trato com o idoso e como aspectos relacionados ao comportamento psicológico e qualidade de vida que a pessoa rotineiramente se abstém de atividades sociais e pessoais. Assim, podemos constatar que os idosos são cidadãos com direitos e apesar de sua vulnerabilidade física, o lúdico social, a diversão e o tempo livre são característicos e que a estrutura corporal e até problemas psicológicos podem ser afetados com o tempo.
O assistente tem um papel muito importante no trato com os idosos, principalmente quando estão sujeitos a certos tipos de violência em determinadas situações familiares e sociais. O assistente social foi, portanto, determinada a ser uma acompanhante da atuação para concretizar os direitos que a lei já garante aos idosos para assegurar a vontade política universal e para proteger esses indivíduos por meio de medidas de proteção condições sociais, físicas e psicológicas
Especialistas em serviço social estão desenvolvendo informações sobre paradigmas capazes de resolver disputas e atribuir processos criminais de forma consciente e cooperativa reabilitação pela justiça e direitos humanos, inclusive para idosos em uma transformação em aspectos teóricos e práticos. Bem, este profissional, ele é um dos poucos que pode proteger e fazer valer esses direitos, porque esses direitos exigem a união familiar e a convivência dos idosos e são justamente eles que possibilitam essas intervenções, pois é possível afetar a sociedade e os hábitos sociais, incluindo comportamento e valores culturais. A violência e suas consequências são assim compreendidas com o diagnóstico que é feito por meio da identificação do tipo de violência ou abuso a que a pessoa foi submetida. 
Uma consideração geral é, portanto, dada a quão comum é a negligência sobre o abuso de idosos e sua extensão no contexto familiar e na sociedade, que foi preciso pensar sobre esse problema social como uma família. O governo, profissionais e comunidades inteiras se dedicam a esse objetivo. Isso dá ao velho direito como cidadão, acima de tudo para melhorar sua qualidade de vida além dos abusos causados ​​principalmente de pessoas próximas. Trata-se da parceria de todos nos cuidados com os idosos, eles ainda querem a garantia de participação social, os direitos que a lei oferece proteção e respeito e que devem ser propagados culturalmente.
 
 Referências
ARENT, Hanna, Da violência, titulo original: on violence. Tradução Maria Claudia Dumond, data de publicação original: 1969/1970- data de digitalização: 2004.
BISKER, Jayme, Ramos Maria Beatriz Breves, No risco da violência: reflexões psicológicas sobre a agressividade Rio de Janeiro: MAUD X, 2006.
BRASIL. Código de ética do/a assistente social. Lei. 8.662/93 de regulamentação da profissão. - 9. ed. rev. e atual. - Brasília: Conselho Federal de Serviço Social, 2011.
BRASIL. Parecer n. 1301 de 2003. Estatuto do idoso. Projeto de Lei da Camarada n.57. Brasília, DF: Senado Federal, Comissão Diretoria, 2003.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. http://www.ibge.gov.br/. Acesso em 24/Abr/2016.
Brasil. Ministério da Saúde. Estatuto do Idoso / Ministério da Saúde. – 3ed. rev. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013. Disponível em:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estatuto_idoso_3edicao.pdf
CAVALCANTI, Patrícia Barreto; BATISTA; Káttia Gerlânia Soares; SILVA, Leandro Roque. A estratégia da intersetorialidade como mecanismo de articulação nas ações de saúde e assistência social no município de Cajazeiras-PB. Anais do Seminário Internacional sobre Políticas Públicas, Intersetorialidade e Famílias. Porto Alegre
Conselho Federal de Serviço Social. Lei 8.662 de 07 de junho de 1993. Lei que regulamenta a profissão de Assistente Social. Diário Oficial da república Federativa do Brasil: Brasília,1993
DORNELLES, Beatriz; COSTA, Correia da Gilberto José, Investindo no envelhecimento saudável. Organizadores: Porto Alegre: EDIPUCRS 2003.
FALCÃO, Deusivânia Vieira da Silva e Brito; SOUSA Cristina Maria de organizadoras. Maturidade e velhice: pesquisas e intervenções psicológicas. vol. I, São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.
FARIA, Heitor Medrado de. Licenças livres e direitos fundamentais/Heitor Medrado de Faria. Rio de Janeiro: BRASPORT, 2011.
GROSSI Patrícia Krieger, VIEIRA. Monique Soares e tal. O trabalho do assistente social no CREAS: Impasses e desafios para a garantia dos direitos. Disponível em >http://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/9457/2/O_TRABALHO_DO_ASSISTENTE_SOCIAL_NO_CREAS_impasses_e_desafios_para_a_garantia_dos_direitos.pdf > Acesso em 15 Set 2018
LIMA, Rafaela Dayse de; OLIVEIRA, Raquel Araújo; SOUSA, Fernanda Marques de. Intersetorialidade, política de saúde e serviço social: Um processo de ações na busca de integralidade. Disponível em > http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2015/pdfs/eixo3/intersetorialidade-politica-desaude-e-servico-social_-um-processo-de-acoes-na-busca-da-integralidade.pdf > Acesso em 09 Out 2018.
MARTINELLI, Maria Lúcia, RODRIGUES, Maria Lúcia, O uno e o múltiplo nas relações entre as áreas do saber. São Paulo: Editora Cortez, 1995.
MINAYO, M.C de Souza. A inclusão da violência na agenda da saúde: trajetória histórica. Ciênc. saúde coletiva. Cadernos De Saúde Pública. Rio de Janeiro, vol.11,2007. n supl., pág.. 1262. 2007
NASCIMENTO, Iêda Maria. Proteção Social aos idosos: um desafio parao serviço social. – Porto Alegre: EDIPUCRS, 2014. 86 p.
ROSENFELD, S. Prevalence, associated factors, and misuse of medication in the elderly: a review. Cad Saúde Pública 2003 Mai-June; 19(3):717-24. SANCHEZ, Maria Angélica. A prática do Serviço Social na Atenção à Pessoa Idosa. – 1. Ed. – Rio de Janeiro – RJ: Thieme Rivinter Publicações, 2018. 114 p.
SCHALBER, Lilian Blima, PIRES, Ana Flávia. Violência dói e não é direito: violência contra a mulher, a saúde e os direitos humanos. São Paulo: Editora UNESP, 2005.
SCHRAIBER, L. et al. Violence experienced: the nameless pain, Interface - Comunic, Saúde, Educ, v.7, n.12, p.41-54, 2003.
SOUSA, R. Origens da violência. Disponível em: . Acesso em: 05 de novembro 2014.
SOUZA, Mériti de. Dimensões da violência: conhecimento, subjetividade e sofrimento psíquico. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2011.
Prefeitura de Lençóis Paulista. http://www2.lencoispaulista.sp.gov.br
United Nation. World Elder Abuse Awareness Day 15 June
[Internet].https://www.un.org/en/observances/elder-abuse-awareness-day
Sem a direção dada por Deus, a conclusão deste trabalho não seria possível. Por causa disso, dedico esta monografia a Ele. Com muita gratidão no coração.

Continue navegando