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APOSTILA DE TECNOLOGIA DA INFORMACAO

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE GRADUADOS 
 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
VOLUME ÚNICO
COMUM
CEG
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE GRADUADOS
VOLUME ÚNICO
Apostila da Disciplina Tecnologia da Informação do Curso de
Especialização de Graduados CEG.
Edição(es):
4ª Edição: SO Colares – 2/2021
SO Figueredo – 2/2021
1S Vladimir – 2/2021
3S Moura – 2/2021
Revisor(es) Pedagógico(s):
2T PED Vieira – 2022
AP PED S. Rodrigues – 2022 
Revisor(es) Estilístico – gramatical:
AP MRM Lilian - 2022
Revisor(es) de Diagramação:
CB SAD M. Carvalho - 2022
GUARATINGUETÁ - SP
2022
EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 44 / / 9393
________________________________________________________________________________________________________________________________________
EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)
EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 55 / / 9393
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO........................................................................................................................6
CAPÍTULO 1 – NOÇÕES BÁSICAS DE INFORMÁTICA...................................................10
TÓPICO 1.1 – INFORMAÇÃO DIGITAL...............................................................................10
TÓPICO 1.2 – LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO..........................................................21
TÓPICO 1.3 – REDES DE COMPUTADORES......................................................................28
TÓPICO 1.4 – COMPUTADOR COMO FERRAMENTA DE TRABALHO......................38
CAPÍTULO 2 – NORMAS DO COMANDO DA AERONÁUTICA PARA A 
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (DCA 14-7)...................................................................52
TÓPICO 2.1 – SISTEMA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO COMAER – STI52
TÓPICO 2.2 – CONCEPÇÃO DO STI.....................................................................................53
TÓPICO 2.3 – OBJETIVOS DO STI........................................................................................54
TÓPICO 2.4 – DIRETRIZES ESPECÍFICAS PARA O STI..................................................57
CAPÍTULO 3 – SEGURANÇA NO ESPAÇO CIBERNÉTICO............................................63
TÓPICO 3.1 – INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO ESPAÇO CIBERNÉTICO..............63
TÓPICO 3.2 – PRINCIPAIS AMEAÇAS.................................................................................65
TÓPICO 3.3 – DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA................................................................70
CAPÍTULO 4 – BOAS PRÁTICAS DE UTILIZAÇÃO DAS MÍDIAS SOCIAIS...............80
TÓPICO 4.1 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MÍDIAS SOCIAIS.....................................80
TÓPICO 4.2 – REGRAS DE BOA CONDUTA NAS MÍDIAS SOCIAIS.............................81
TÓPICO 4.3 – ASPECTOS LEGAIS E REGULATÓRIOS...................................................86
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................92
REFERÊNCIAS...........................................................................................................................93
________________________________________________________________________________________________________________________________________
EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)
EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 66 / / 9393
APRESENTAÇÃO
Prezado(a) aluno(a), parabéns por sua matrícula no Curso de Especialização de
Graduados (CEG). Trata-se de um grande momento em sua carreira.
Possivelmente você já teve contato com parte dos assuntos que serão tratados nesta
apostila. Entretanto, o que se pretende é sistematizar esse conhecimento de forma a capacitá-lo
para exercer as atribuições de um graduado, visto que em sua posição hierárquica, serão exigidos
conhecimentos e habilidades para assessorar superiores e orientar equipes compostas por
militares mais modernos.
Recomenda-se que estude atentamente todo o conteúdo disponibilizado, até mesmo
aquele que já tenha conhecimento. Isso contribuirá para que se aproprie, de forma mais efetiva,
dos assuntos tratados.
É importante destacar que você será o protagonista na construção de sua aprendizagem;
desse modo, é necessário que desenvolva uma rotina de estudo e mantenha-se atento às etapas do
curso.
Segue uma sugestão de roteiro para seus estudos:
1) Registre suas observações iniciais sobre o texto destacando os pontos mais relevantes.
2) Identifique de 3 a 5 palavras-chave e faça breves anotações sobre cada uma delas.
3) Compare o texto a outras leituras que você já tenha realizado sobre assuntos similares
(Quais correlações e associações você pode fazer com relação ao texto? Faça breves
anotações, infográficos ou desenhos.
4) Experimente decompor o texto em tópicos acrescidos de um breve comentário. Após ter
feito essa decomposição, faça um resumo, reconstruindo o texto com suas próprias
palavras a partir dos tópicos.
5) Estabeleça um diálogo sobre o texto utilizando o fórum entre pares no AVA. Você
poderá construir um “mapa mental” sobre o assunto estudado.
6) Faça uso do material complementar disponível na Biblioteca Virtual no AVA.
Votos de sucesso em seus estudos!
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EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)
EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 77 / / 9393
ESTRUTURA DA DISCIPLINA
A disciplina “Tecnologia da Informação”, pertencente ao Campo Técnico Especializado e
à área de Ciências Exatas e da Terra, tem como objetivos específicos:
a) identificar as principais características do computador e dos aplicativos de escritório (Cp);
b) descrever as normas do COMAER utilizadas para a Tecnologia da Informação (Cp);
c) conceituar os princípios de segurança em redes de computadores (Cp);
d) identificar as boas práticas de utilização da Tecnologia da Informação no contexto das
mídias sociais (Cp).
Buscando atingir os objetivos específicos, a disciplina contará com uma carga horária de
94 (noventa e quatro) tempos para instrução e 06 (seis) tempos para avaliação, distribuídos em
04 (quatro) unidades didáticas:
1. Noções Básicas de Informática. 
2. Normas do COMAER para Tecnologia da Informação.
3. Segurança no Espaço Cibernético.
4. Boas práticas de utilização das mídias sociais.
A Unidade 1 está estruturada da seguinte forma:
1. NOÇÕES BÁSICAS DE INFORMÁTICA
Objetivo específico da Unidade 1:
a) Identificar as principais características do computador e dos aplicativos de escritório (Cp).
SUBUNIDADE OBJETIVOS OPERACIONALIZADOS
________________________________________________________________________________________________________________________________________
EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)
EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 88 / / 9393
1. INFORMAÇÃO
DIGITAL
a) Caracterizar a evolução dos meios de comunicação (Cn);
b) Relatar o surgimento do computador (Cn);
c) Responder sobre as diferenças entre BIT, BYTES e
CARACTERES (Cn);
d) Listar os conceitos de memórias e disco rígido (Cn); e
e) Enunciar as unidades de medida de informação (Cn).
2. LINGUAGENS DE
PROGRAMAÇÃO
a) Descrever as características básicas das linguagens de
programação apresentadas (Cp); e
b) Expressar os conceitos da programação Orientada a Objetos
(Cp).
3. REDES DE
COMPUTADORES
a) Citar das as características das Redes de Computadores (Cn);
b) Identificar os componentes de rede (Cn); e
c) Exemplificar os aspectos dos protocolosTCP/IP, FTP e HTTP
(Cp).
4. COMPUTADOR COMO
FERRAMENTA DE
TRABALHO
a) Apontar a descrição do funcionamento dos sistemas
operacionais (Cn); e
b) Ilustrar as funcionalidades dos aplicativos de escritório (Cp).
A Unidade 2 está estruturada da seguinte forma:
2. NORMAS DO COMAER PARA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Objetivo específico da Unidade 2:
a) Descrever as normas do COMAER utilizadas para a Tecnologia da Informação (Cp).
SUBUNIDADE OBJETIVOS OPERACIONALIZADOS
1. SISTEMA DE
TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO DO
COMAER – STI
a) Declarar as características do Sistema da Informação
do COMAER – STI (Cn).
2. CONCEPÇÃO DO
STI
b) Apontar a concepção do STI para as dificuldades e estrutura
do COMAER na área de TI (Cn).
3. OBJETIVOS DO STI
c) Listar os objetivos da STI no âmbito do COMAER (Cn).
4. DIRETRIZES
ESPECÍFICAS PARA O
STI
d) Descrever as diretrizes específicas para o STI no âmbito do
COMAER (Cp).
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EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)
EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 99 / / 9393
A Unidade 3 está estruturada da seguinte forma:
3. SEGURANÇA NO ESPAÇO CIBERNÉTICO
Objetivo específico da Unidade 3:
a) Conceituar os princípios de segurança em redes de computadores (Cp).
SUBUNIDADE OBJETIVOS OPERACIONALIZADOS
1. INTRODUÇÃO À
SEGURANÇA NO
ESPAÇO
CIBERNÉTICO
a) Destacar as características do Espaço Cibernético (Cn); e
b) Citar os pilares da Segurança da Informação (Cn).
2. PRINCIPAIS AMEAÇAS
a) Identificar os aspectos dos Hackers e dosMalwares (Cn); e
b) Diferenciar o funcionamento das principaisameaças a
Segurança da Informação (Cp)
3. DISPOSITIVOS DE
SEGURANÇA
a) Explicar o funcionamento dos dispositivos de segurança 
voltados a TI (Cp);
b) Exemplificar os procedimentos de segurança de softwares 
(Cp); e
c) Apresentar as medidas gerais de segurança da informação 
Cp).
A Unidade 4 está estruturada da seguinte forma:
4. BOAS PRÁTICAS DE UTILIZAÇÃO DAS MÍDIAS SOCIAIS
Objetivo específico da Unidade 4:
a) Identificar as boas práticas de utilização da Tecnologia da Informação no contexto das mídias
sociais (Cp).
SUBUNIDADE OBJETIVOS OPERACIONALIZADOS
1. MÍDIAS SOCIAIS
a) Exemplificar as boas práticas de utilização de mídias sociais
no âmbito do COMAER (Cp).
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EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)
EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 1010 / / 9393
• CAPÍTULO 1 – NOÇÕES BÁSICAS DE INFORMÁTICA
No primeiro capítulo abordaremos as noções básicas sobre tecnologia da
informação, com a apresentação das linguagens de programação mais
usadas na elaboração de sistemas operacionais e aplicativos. Também
serão apresentados os aplicativos que permitem usar o computador como
uma poderosa ferramenta de trabalho e os recursos destinados à
automatização de procedimentos administrativos, abrangendo nesse
contexto as tecnologias que possibilitam os computadores trabalharem em
sistemas de rede.
Ao final do capítulo, você será capaz de identificar as principais
características do computador e dos aplicativos de escritório. 
TÓPICO 1.1 – INFORMAÇÃO DIGITAL
Neste tópico você irá encontrar um resumo da história dos meios de comunicação, as
conceituações relacionadas ao processamento eletrônico de dados e as características de uma
informação digital.
TÓPICO 1.1.1 – A EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO 
A comunicação, em sua essência, é um processo pelo qual nós codificamos informações e
procuramos transmiti-las através de um meio apropriado, visando sempre ser entendido pelo
receptor, ou receptores, da forma mais clara possível.
Cada uma das mídias compreende tecnologias específicas, métodos de trabalho
apropriados, envolvendo aspectos inerentes a elas e caracterizando uma linguagem própria
(GUIMARÃES, 2011).
A linguagem usada pelo homem primitivo era bastante limitada e se resumia em
articulações de sons, gestos ou outras formas de expressão corporal. 
A evolução dos grupos primitivos, a formação de clãs independentes, e a consequente
necessidade de se entenderem com mais clareza e maior rapidez, determinaram a evolução da
linguagem. Nas ocasiões de perigo, em que a necessidade de auxílio se fazia sentir, as
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EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)
EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 1111 / / 9393
comunidades se valiam dos sinais primitivos que podiam ser percebidos à distância, como o
fogo, a fumaça e o som.
Já no Império Romano surgiram as torres de observações, destinadas também à emissão
de sinais, tal qual se fazia nas torres levantadas ao longo da Grande Muralha Chinesa. As
mensagens eram transmitidas rapidamente de uma torre à outra, por meio de luzes, bandeiras ou
fumaça. Os antigos soldados persas serviam-se do reverso dos escudos polidos para refletir os
raios solares e enviar sinais luminosos.
Na sequência evolutiva dos meios de comunicação surge, também, a palavra escrita. A
escrita tem desempenhado um papel importantíssimo na história das comunicações; teve origem
nos primeiros desenhos rudimentares de que se valia o homem para exprimir as suas ideias, e foi
aperfeiçoada com a criação do alfabeto.
A invenção do papel pelos chineses e, posteriormente, a da imprensa por Johann
Gutemberg, em 1454, possibilitou a difusão mais rápida da escrita.
Durante o século XVIII as descobertas científicas relacionadas com a eletricidade
prosperavam e os inventores foram procurando generalizar sua aplicação nas soluções mais
rápidas dos meios de comunicação.
Em 1820 o dinamarquês Hans Christian Oersted descobriu a relação entre o
magnetismo e a eletricidade, surgindo então o eletroímã, base do telégrafo elétrico.
Em 1837, o americano Samuel F. B. Morse construiu o primeiro modelo experimental
prático de telégrafo, servindo-se do código telegráfico de pontos e linhas para representar o
alfabeto. Em 1896, o físico italiano Guglielmo Marconi obteve a primeira patente do telégrafo
sem fio, com a utilização das ondas eletromagnética.
Com o desenvolvimento da tecnologia a comunicação evoluiu rapidamente,
possibilitando, não só enviar mensagens codificadas através do telégrafo como também sinais de
áudio através do telefone e do rádio e, posteriormente, sinais de áudio e vídeo por meio da
televisão. Mas, a grande revolução na área das comunicações surgiu com a utilização do
computador como meio de processamento, armazenamento e transmissão da informação.
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EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)
EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 1212 / / 9393
TÓPICO 1.1.2 – O DESENVOLVIMENTO DO COMPUTADOR
Os precursores do computador moderno não serviam como meio de comunicação, eles
funcionavam apenas como rudimentares máquinas de calcular. 
Em 1644, o francês Blaise Pascal construiu uma máquina de somar e subtrair usando
rodas dentadas, com o objetivo de auxiliar seu pai que trabalhava com contabilidade. 
Em 1837, o matemático britânico Charles Babbage, considerado o “pai do computador”,
apresentou o projeto de uma máquina analítica contendo os seguintes estágios:
➢ - Entradacom cartões perfurados;
➢ - Processamento utilizando memória constituída de engrenagens, na qual abrigava o
programa em execução;
➢ - Saída dos dados processados.
Em 1890, aproveitando as descobertas sobre a eletricidade, o funcionário encarregado
pela apuração do censo norte-americano, Herman Hollerith, construiu uma máquina elétrica de
tabular, constituída de um sistema de codificação de dados em cartão perfurado, possibilitando
sua leitura e totalização. Esta tabuladora elétrica permitiu com que a contagem do censo fosse
realizada com grande rapidez em relação ao censo anterior, tornando-se, assim, a primeira
máquina de processamento de dados a ser utilizada na separação, contagem e tabulação de
cartões.
Hollerith fundou uma empresa que hoje é conhecida como International Business
Machines (IBM).
Mas foi realmente na Segunda Guerra Mundial que nasceram os precursores dos
computadores atuais. Com base no calculador analítico de Babbage, a Marinha Americana, em
conjunto com a universidade de Harvard, desenvolveu o computador Harvard Mark I.
O Mark I ocupava aproximadamente 120 m³, conseguindo multiplicar dois números de
dez dígitos em três segundos.
Simultaneamente, e em segredo, o Exército Americano desenvolvia um projeto
semelhante, cujo resultado foi o primeiro computador eletrônico, o Eletronic Numeric Integrator
And Calculator (ENIAC). Usava o sistema decimal; era capaz de fazer quinhentas multiplicações
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EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)
EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 1313 / / 9393
por segundo; tinha 17.468 válvulas e 1.500 relés; ocupava três andares e queimava, em média,
uma válvula a cada dois minutos. 
Tendo sido projetado para calcular trajetórias balísticas, o ENIAC foi mantido em
segredo pelo governo americano até o final da guerra, quando foi anunciado ao mundo. 
Com a substituição das válvulas pelos transistores, e posteriormente dos transistores pelos
circuitos integrados, foi possível desenvolver computadores menores, mais rápidos e com maior
capacidade de processamento. Este grande avanço se deve, também, pela utilização da eletrônica
digital, na qual os circuitos integrados baseiam o seu funcionamento na lógica binária. 
TÓPICO 1.1.3 – NOÇÕES BÁSICAS SOBRE O COMPUTADOR 
Como vimos no tópico anterior, a evolução das máquinas de calcular nos levou à
fantástica e poderosa máquina construída pelo homem: o computador.
Vamos agora conhecer um pouco mais sobre esta máquina.
O conjunto físico de um computador, ou hardware, pode ser dividido basicamente da
seguinte forma, como mostra a figura 1:
FIGURA 1 - HARDWARE
FONTE: OS AUTORES (2019)
De acordo com a figura 1, tem-se: 
a) Unidade de Entrada:
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EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)
EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 1414 / / 9393
A unidade de entrada refere-se a qualquer dispositivo que forneça dados à Central
Processing Unit (CPU) ou unidade central de processamento, por exemplo: teclado, mouse,
microfone, câmera (webcam) ou uma porta serial (Universal Serial Bus - USB ) .
b) Unidade Central de Processamento (CPU:
A CPU está instalada na placa-mãe (motherboard) e recebe os dados fornecidos pela
unidade de entrada. Ela executa instruções, realiza cálculos e controla a configuração do
computador. Desta forma mantém-se funcionando o sistema operacional e qualquer outro
programa que estiver sendo usado.
c) Unidade de Saída:
Após o processamento dos dados, o resultado é enviado para a unidade de saída, que
poderá ser um monitor de vídeo, uma impressora ou outro dispositivo como, por exemplo, uma
porta serial (USB). 
Além da parte física ou hardware, o computador necessita de programas para se tornar
operacional. Um programa ou software é, de certa forma, uma ordem de serviço escrita em
linguagem de programação, que deve ser executada pelo hardware. 
O computador que nós conhecemos hoje como “micro”, “desktop“ ou Personal Computer
(PC), utiliza o sistema digital para “rodar” um programa ou fazer o processamento dos dados
dentro dos circuitos integrados. Este sistema trabalha com a linguagem matemática binária, ou
seja, utiliza apenas dois dígitos para codificar informações. Estes dois dígitos, zero e um,
representam um circuito eletrônico na condição de desligado (zero) ou ligado (um), e recebem a
denominação de binary digit (bit).
Para que você melhor possa compreender melhor o Bit, o Byte e o
Caractere eles serão discutidos com maiores detalhes nos parágrafos
abaixo.
TÓPICO 1.1.4 – BIT, BYTES E CARACTERES
Você sabe a diferença entre Bit e Byte?
________________________________________________________________________________________________________________________________________
EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)
EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 1515 / / 9393
O bit é a menor unidade de informação no computador, e com ele se torna possível
montar blocos maiores de informação denominados de byte.
O byte é um bloco de informação formado por oito bits, e pode codificar até 256
caracteres diferentes, pois 2 elevado à oitava potência nos fornece 256 possibilidades de
combinações distintas, de zero a 255.
Nestes 256 caracteres encontramos os números do sistema decimal, as letras do alfabeto,
caracteres de controle e muitos outros símbolos que nem sempre encontramos disponíveis no
teclado. O conjunto destes caracteres segue um padrão comum, usado pela maioria dos
computadores, chamado American Standart Code for Information Interchange (ASCII) –
Código padronizado pelos americanos para intercâmbio de informações.
Neste sistema de codificação estão também incorporados os caracteres que não são
usados pela língua inglesa. 
Assim, no sistema de caracteres ASCII, cada valor de 0 a 127 está associado a um
caractere específico. Os últimos 128 caracteres comportam elementos especiais, como caracteres
acentuados em diferentes línguas como o português.
Exemplificando:
Quando digitamos a letra “a” minúscula, o caractere ASCII gerado será o 97, se
digitarmos a letra “A” maiúscula, o caractere ASCII gerado será o 65.
Portanto, quando pressionamos a letra “A” maiúscula no teclado, o que é enviado para o
processador do computador é o código binário do valor 65, ou seja, 01000001.
Podemos também, a partir do caractere ASCII, obter uma letra ou símbolo, por exemplo,
mantendo pressionada a tecla “Alt” e digitando o número 65, no teclado numérico ativado, ao
soltar as teclas vamos obter a letra “A”.
Na prática, podemos usar este recurso para obter alguns símbolos ou caracteres especiais
que não encontramos no teclado, por exemplo, mantendo pressionada a tecla “Alt” e digitando o
número 171, no teclado numérico ativado, ao soltar as teclas vamos obter ½. Usando o mesmo
processo e digitando o número 14 vamos obter ♫.
Outro exemplo: “Alt” + 1 = ☺
________________________________________________________________________________________________________________________________________
EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)
EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 1616 / / 9393
Como acabamos de ver, cada letra, número ou símbolo digitado é transformado em um
bloco de8 bits, e a este bloco dá-se o nome de byte. Vale ressaltar que um dos fatores que
influenciam no desempenho de um computador está relacionado à quantidade de bytes que ele
pode processar de uma só vez. Por exemplo, um computador com a capacidade de processar 64
bits significa que ele pode processar 8 bytes ao mesmo tempo, neste caso, diz-se que ele possui
um barramento (bus) de 64 bits. 
Vamos fazer
algumas
anotações!
- Procure no conteúdo estudado as palavras-chave que melhor
representam o que foi estudado até aqui.
- Faça uma lista dessas palavras-chave seguida de um breve
comentário.
- A partir da leitura delas, tente reconstruir o que foi visto.
Veja isso!
Veja, no endereço a seguir, um material extra que vai ajudá-lo a
entender melhor os caracteres ASCII: 
https://www.youtube.com/watch?v=U0hyK9Dv-Wk
TÓPICO 1.1.5 – MEMÓRIAS E DISCO RÍGIDO
Outros fatores que influenciam no desempenho de um computador, diz respeito à
capacidade de suas memórias e de seu Hard Disk (HD), também conhecido como Winchester ou
disco rígido. 
O PC normalmente faz uso de memória Ready-Only Memory (ROM) e de memória do
tipo Random Access Memory (RAM). 
A memória ROM ou Memória Somente de Leitura, possui informações permanentes que
não podem ser alteradas; quando desligamos o computador ela não perde seus dados, isto é, ela
________________________________________________________________________________________________________________________________________
EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)
https://www.youtube.com/watch?v=U0hyK9Dv-Wk
EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 1717 / / 9393
não é volátil. Os programas gravados na memória ROM fazem a CPU executar várias tarefas,
veja a seguir alguns programas em memória ROM e as suas finalidades:
➢ Basic Input/Output Services (BIOS) – gerenciamento dos serviços básicos de entrada e saída
de dados; verificação das condições de funcionamento de hardwares; carga do Sistema
Operacional na memória; gerenciamento de energia. 
➢ Power-On Self-Test (POST) – autoteste de inicialização feito pelo BIOS quando o PC é
ligado. 
Na mesma memória ROM onde está armazenado o BIOS existe um programa que
“escreve” em um chip denominado Complementary Metal Oxide Semiconductor (CMOS) as
opções de funcionamento do BIOS. Este chip permite ao usuário alterar determinadas
configurações do BIOS, por isso ele também é conhecido como CMOS Setup. Entre estas
alterações podemos destacar as seguintes:
➢ - Data e hora.
➢ - Parâmetros dos discos rígidos. 
➢ - Sequência de boot (Ex. iniciar por meio de CD/DVD ou pelo HD?).
➢ - Gerenciamento de energia.
O CMOS normalmente é alimentado por uma bateria de lítio que garante o seu
funcionamento mesmo quando o computador está desligado. Desta forma, ele consegue manter
atualizado o relógio e o calendário, e guardar as informações sobre a configuração inicial e a
configuração dos periféricos instalados. 
Dicas!
Ao observar alteração na hora e/ou data do seu computador, é bem
provável que está na hora de trocar a bateria do CMOS.
Para entrar no modo setup, após ligar o computador pressione a tecla
“Delete”, mas cuidado, não faça alterações caso tenha dúvidas. 
➢
 A memória RAM ou Memória de Acesso Aleatório é volátil, ou seja, ela armazena
dados apenas quando o computador está ligado.
________________________________________________________________________________________________________________________________________
EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)EEAR – DIVISÃO DE ENSINO DE PÓS FORMAÇÃO (DEPF)
EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 1818 / / 9393
É por isso que ao ligar o micro o sistema sempre refaz todo o processo de carregamento,
onde o sistema operacional e aplicativos são transferidos do HD para a memória. 
Este tipo de memória permite que seus dados sejam lidos e alterados. Ela está instalada
na placa-mãe e funciona como uma mesa de trabalho com várias gavetas, permitindo a CPU
armazenar, temporariamente, arquivos e programas que estão sendo executados. 
As memórias RAM estão sempre evoluindo em busca de maior capacidade de
armazenamento de dados, e maior velocidade de resposta às solicitações feitas pelo processador.
Como já dissemos, o desempenho de um computador, entre outros fatores, depende da
capacidade de armazenamento de dados em suas memórias e em seu HD.
 No HD, normalmente, o usuário armazena a maioria dos programas de seu interesse
como: músicas, fotos, filmes e arquivos em geral. É no HD, também, que fica armazenado o
principal programa responsável pela interação do usuário com o computador, ou seja, o Sistema
Operacional. Por isso, em um computador, a capacidade de armazenamento de dados do HD
deve ser sempre superior à capacidade de armazenamento de dados da memória. 
Vale ressaltar que os HDs estão sendo substituídos pelas unidades de estado sólido,
denominadas solid-state drive (SSD), que por não possuírem partes móveis são mais rápidos que
os HDs. Um SSD armazena dados em células de memória Flash, as mesmas presentes em
smartphones e tablets. 
Veja isso!
Para obter mais informações sobre as diferenças entre HD e SSD veja o
vídeo “Olhar Digital Conheça seu micro HD vs SSD”, no seguinte
endereço: https://www.youtube.com/watch?v=-vIqV77d19g
Atualmente é comum encontrarmos um computador com memória de 16 gigabyte e HD
de 1 terabyte.
Por falar nisso! Qual é o significado de gigabyte e terabyte ?
Vamos lá, vamos estudar as Unidades de Medida de Informação!
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https://www.youtube.com/watch?v=-vIqV77d19g
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TÓPICO 1.1.6 – UNIDADES DE MEDIDA DE INFORMAÇÃO
Quando compramos um pacote de 1kg de trigo, estamos adquirindo um pacote contendo
1.000 gramas de trigo, porém, quando “supostamente” compramos uma memória de 1kB
estamos adquirindo na realidade uma memória de 1.024 bytes e não uma memória de 1.000 bytes
como era de se esperar. Isto porque, para representar um quilo de bytes, foi necessário achar um
número de base 2 (binária) que mais se aproximasse de 1.000. Chegou-se então ao número 2
elevado à décima potência, que resultou em 1.024.
Seguindo este raciocínio temos as seguintes representações:
➢ 1 kbyte ou 1 kB = 2 à potência de 10 = 1.024 bytes
➢ 1 megabyte ou 1 MB = 2 à potência de 20 = 1.048.576 bytes
➢ 1 gigabyte ou 1 GB = 2 à potência de 30 = 1.073.741.824 bytes 
➢ 1 terabyte ou 1 TB = 2 à potência de 40 = 1.099.511.627.776 bytes
➢ 1 petabyte ou 1 PB = 2 à potência de 50 = 1.125.899.906.842.624 bytes 
Agora já podemos deduzir que um HD de 1 TB tem a capacidade de armazenar
1.099.511.627.776 bytes. Para se ter uma ideia comparativa desta grandeza, a digitação deste
módulo, até esta linha, utilizou apenas 308.224 bytes do HD, ou seja, utilizou apenas 0,000028%
da capacidade total do HD. 
Estas unidades de medida, naturalmente, também são usadas para medir a capacidade de
armazenamento de outros dispositivos e componentes externos, tais como: Compact Disc, Read-
Only Memory – 700 MB (CD-ROM) , Digital Video Disc - 4.7 GB (DVD) e o pendrive que já
ultrapassa 64 GB.
Porém, para medir a capacidade de transmissão de sinais digitais entre equipamentos de
computação distantes um do outro, deve-se usar: 
a) Unidades de medida de velocidade de transmissão de informação 
1 kbps (kilobits por segundo) = transmissão de 1.000 bits por segundo 
1 Mbps (Megabits por segundo) = transmissão de 1.000.000 de bits por segundo________________________________________________________________________________________________________________________________________
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1 Gbps (Gigabits por segundo) = transmissão de 1.000.000.000 de bits por segundo 
É bom esclarecer que estas unidades não são as mesmas usadas para indicar a velocidade
de processamento de dados dentro do computador, ou seja, a velocidade com a qual a CPU
trabalha. Vamos entender melhor como se determina esta velocidade.
TÓPICO 1.1.7 – CLOCK: VELOCIDADE DE PROCESSAMENTO
Um dos fatores que determinam a velocidade de processamento de um computador é o
clock. O clock nada mais é do que a frequência com que o núcleo (core) do processador
consegue executar as tarefas. Ou seja, quanto maior a frequência (o clock), menor será o tempo
de execução e, portanto, mais rápido será o processador.
No entanto, uma CPU pode possuir mais de um núcleo de processamento, e com isso
aumentar significativamente a velocidade do computador.
A frequência é expressa em Hertz (Hz) ou ciclos por segundo, sendo que cada ciclo
corresponde a uma oscilação elétrica, ou seja, em cada ciclo temos pulsos alternados de sinais de
tensão.
Com isso, se um processador tem, por exemplo, uma frequência de 5 GHz (5 gigahertz),
significa que pode trabalhar com 5 bilhões de ciclos por segundo. Todas as atividades de um
computador necessitam de sincronização. O clock serve justamente para isso, ou seja,
basicamente, atua como gerador de sinal de sincronização. 
Quando os dispositivos do computador recebem o sinal de executar suas atividades, dá-se
a esse acontecimento o nome de "pulso de clock". Em cada pulso, os dispositivos executam suas
tarefas, param e vão para o próximo pulso de clock. Esta característica de parar o processamento
entre os pulsos é conhecida como interrupção.
 É com base nesta interrupção que o computador suspende qualquer trabalho que esteja
fazendo e passa para outro, com base em algo que causou a interrupção, como por exemplo o
pressionar de uma tecla.
É importante esclarecer que processadores com clock de mesmo valor, mas de fabricantes
diferentes, podem apresentar diferentes velocidades de processamento. 
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EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2121 / / 9393
Assim, um determinado processador pode usar, por exemplo, 2 ciclos de clock para
executar uma instrução. Em outro processador, essa mesma instrução pode requerer 3 ciclos.
Estas frequências com as quais os processadores trabalham são chamadas também de
clock interno. Mas, os processadores também contam com o clock externo ou Front Side Bus
(FSB) ou, ainda, barramento frontal. O FSB serve para definir a velocidade externa do
processador, ou seja, a velocidade com a qual o processador se comunica com a memória e
outros componentes da placa-mãe.
Vamos fazer algumas
anotações!
- Procure no conteúdo estudado as palavras-chave que
melhor representam o que foi estudado até aqui.
- Faça uma lista dessas palavras-chave seguida de um
breve comentário.
- A partir da leitura delas, tente reconstruir o que foi
visto.
Agora, que tal uma
pausa?
Parabéns por ter avançado até aqui! Está na hora de
fazer uma pausa.
Lembre-se de que o descanso e a reflexão fazem
parte do estudo.
• TÓPICO 1.2 – LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
Neste tópico estudaremos as principais linguagens de programação utilizadas no
desenvolvimento de softwares. Ao conhecer e compreender as características das formas de
comunicação entre o homem e o computador, você estará apto a distinguir linguagens
compiladas de linguagens interpretadas, diferenciar as linguagens de alto e baixo nível e
identificar as principais linguagens de programação.
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Como já vimos anteriormente, a linguagem primária do computador é binária, ou seja, ele
trabalha com a informação codificada em blocos compostos da associação de apenas dois
dígitos, zero e um. É óbvio que seria trabalhoso e pouco produtivo escrever instruções a um
computador usando apenas estes dois dígitos, ou seja, escrever instruções usando a linguagem de
máquina. Por isso foram criadas as linguagens de programação.
Uma linguagem de programação pode ser definida como sendo um conjunto limitado de
instruções (vocabulário), associado a um conjunto de regras (sintaxe) que define como as
instruções podem ser associadas, ou seja, como se pode compor os programas para a resolução
de um determinado problema (WILLRICH, 2000).
Em outras palavras, uma linguagem de programação consiste em um conjunto de termos
padronizados que devem ser escritos obedecendo rigorosamente às regras estabelecidas.
O primeiro passo no sentido de criar uma linguagem que facilitasse a programação, foi
através da criação da linguagem assembly, ou linguagem de montagem. Esta linguagem
permitiu aos programadores “conversar” com o processador por meio de códigos mnemônicos.
Considera-se a linguagem assembly como sendo uma linguagem de baixo nível, por estar
bem próxima da linguagem de máquina.
Uma linguagem de programação pode ser convertida, ou traduzida, em código de
máquina por compilação ou interpretação, que juntas podem ser chamadas de tradução.
Teoricamente, qualquer linguagem pode ser compilada ou interpretada e, por isso,
existem algumas linguagens que trabalham com as duas possibilidades.
Um programa compilado tem seu código-fonte executado diretamente pelo sistema
operacional ou processador, por isso “roda” com maior rapidez. 
Por outro lado, um programa interpretado necessita que o seu código-fonte passe primeiro
por um interpretador para depois ser executado pelo processador.
 Neste caso, o código-fonte é traduzido pelo interpretador à medida em que ele vai sendo
executado, por esse motivo seu processamento é mais lento, quando comparado a um programa
compilado. No entanto, um programa interpretado tem maior flexibilidade de edição e menor
demanda de bytes (consome menos memória).
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EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2323 / / 9393
A seguir vamos estudar algumas linguagens consideradas de alto nível, tendo em vista
que elas aproximam as codificações das instruções à linguagem humana.
A classificação de linguagens em alto e baixo nível é subjetiva, por exemplo, alguns
autores classificam a linguagem “C” como sendo de baixo nível, outros como sendo de alto
nível. Em nossos estudos vamos considerá-la de alto nível.
Veja isso!
Veja no endereço abaixo o que a Wikipédia fala sobre a
linguagem “C”:
https://pt.wikipedia.org/wiki/C_(linguagem_de_programa
%C3%A7%C3%A3o)
Vejamos então as características básicas das seguintes linguagens:
➢ A) BASIC
B) PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS 
Por exemplo: 
Visual Basic
C/C++
PHP
Java
Java Script
C) HTML
Para que você melhor possa compreender essas linguagens de
programação, elas serão discutidas com maiores detalhes nos parágrafosabaixo.
A) BEGINNER'S ALL-PURPOSE SYMBOLIC INSTRUCTION CODE (BASIC) 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/C_(linguagem_de_programa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/C_(linguagem_de_programa%C3%A7%C3%A3o
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Traduzindo temos: Código de Instruções Simbólicas de Uso Geral para Principiantes.
É uma linguagem interpretada e foi desenvolvida para fins didáticos. Devido ao seu
pequeno tamanho, ela foi implementada em quase todos os primeiros microcomputadores;
normalmente um interpretador Basic já vinha incluído no preço dessas máquinas.
Vamos ver o que Bill Gates disse sobre a linguagem BASIC:
Em uma entrevista, um jovem perguntou a ele qual seria a melhor
linguagem de programação para um iniciante aprender.
Resposta – A primeira linguagem de programação a se aprender é,
sem dúvida, a Basic. Ela é direta, relativamente simples e já evoluiu para
dar suporte a elementos modernos como interfaces visuais e objetos.
Aprender Basic desmistifica a computação. Recomendo o
aprendizado de Basic às pessoas de qualquer idade interessadas em
compreender como funciona um computador, e para ter uma visão do que
um computador pode fazer bem e o que não pode.
Um conhecimento básico de Basic é útil até para quem não pretende
se tornar programador.
Quem pretende ser programador e já se familiarizou totalmente com
a Basic pode passar para uma linguagem mais complexa, tipo a C++ ou
uma variante da C++, tipo Java. Mas o lugar certo para se começar é
mesmo o Basic.
Fonte: Folha de São Paulo, 31 de janeiro de 1996.
Como podemos confirmar, pela resposta do fundador da Microsoft, a linguagem Basic é
de alto nível. Com o tempo ela evoluiu, criando condições para a programação orientada a
objetos, como é o caso das últimas versões do Visual Basic.
Você deve estar se perguntando: “tá, mas afinal! O que é uma
programação orientada a objetos? Vamos descobrir juntos!
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B) PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS
Podemos considerar este tipo de programação como sendo um grande avanço no sentido
de facilitar a forma de programar, pois permite com que o programador pense nos elementos de
um programa como se pensa em objetos na vida real.
Por exemplo, na Intraer temos um formulário de declaração de recebimento do material
didático. Fazendo uma analogia, podemos pensar neste formulário, da mesma forma que
pensamos em um armário, ou seja, tanto o formulário quanto o armário têm uma série de
características, tais como: cor, comprimento, largura etc. O armário também possui portas que
nos permite colocar coisas dentro dele, assim também, o formulário possui campos que nos
permite colocar informações dentro deles.
Pelo exemplo podemos deduzir que usar uma linguagem orientada a objetos torna a
programação menos complexa, visto que podemos comparar os objetos virtuais da programação
com objetos da vida real.
Visual Basic (VB)
É uma linguagem de programação produzida pela empresa Microsoft, sendo um
aperfeiçoamento do BASIC, possui um ambiente de desenvolvimento integrado (Integrated
Development Environment - IDE) totalmente gráfico, facilitando enormemente a construção da
interface das aplicações (Graphical User Interface - GUI), daí o nome "Visual". Como já vimos,
suas últimas versões foram aperfeiçoadas para permitir a programação orientada a objetos.
C/C++
É uma linguagem de programação compilada e foi criada para desenvolver o sistema
operacional Unix (que foi originalmente escrito em Assembly).
Durante os finais da década de 1970, a linguagem C começou a substituir a linguagem
BASIC como a linguagem de programação de microcomputadores mais usada. Durante a década
de 1980, foi adaptada para uso no PC IBM, e a sua popularidade começou a aumentar
significativamente. Com o advento da programação orientada a objetos, foi desenvolvida na
década de 80, inicialmente como uma extensão da linguagem C, a linguagem C++. Atualmente é
a linguagem de programação de aplicações mais comum no sistema operacional Windows.
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Hypertext Preprocessor (PHP)
A linguagem PHP é interpretada, orientada a objetos e produz páginas de conteúdo
dinâmico. Ela é totalmente voltada à internet e tem a grande vantagem de ser gratuita. O site da
DEPF, onde você acessa as páginas do CEG, foi desenvolvido em HTML e PHP. 
Java 
É uma linguagem de programação orientada a objetos desenvolvida pela empresa Sun
Microsystems. Ela é similar ao C++, porém bem mais simples. Foi criada com a possibilidade de
promover a interação do computador com equipamentos e eletrodomésticos.
Desde seu lançamento em 1995, o uso da plataforma Java vem crescendo no mercado de
desenvolvimento de software. A dinâmica tecnologia Java foi incorporada à estática HTML dos
navegadores, permitindo ampliar a funcionalidade de páginas da Web com a execução de
pequenos programas (applets), popularizando seu uso na internet.
Para executar aplicativos Java é necessário um programa chamado Máquina Virtual Java
(Java Virtual Machine – JVM). A JVM faz a compilação e a interpretação da linguagem. Na
compilação o código fonte é convertido em código de byte (byte-code), tornando a linguagem
independente de plataforma. Desta forma, podemos criar aplicativos que “rodam” tanto no Linux
quanto no Windows.
Atualmente, além da internet, possui seu ambiente de execução presente em: caixas
eletrônicos, cartões de banco, navegadores, sistemas operacionais, TV digital, celulares,
palmtops e outros dispositivos eletrônicos.
JavaScript 
É uma linguagem de programação orientada a objetos, sendo atualmente a principal
linguagem para programação em navegadores da internet.
Possui suporte à programação funcional e apresenta recursos normalmente indisponíveis
em linguagens populares como Java e C++.
Pelo fato do código JavaScript não rodar em um servidor remoto, e sim no navegador do
usuário, o navegador pode responder mais rapidamente às ações dos usuários. Além disso, o
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código JavaScript pode detectar ações de usuário que o HTML sozinho não pode, tais como
teclas pressionadas individualmente.
C) HYPERTEXT MARKUP LANGUAGE (HTML)
Ou linguagem de marcação de hipertexto, é uma linguagem universal utilizada para a
criação de páginas e exibição de textos. Ela não é considerada como uma linguagem de
programação, mas é a linguagem padrão, empregada na criação de páginas na rede (Web).
O termo marcação surgiu antes do computador, vem do tempo em que os textos eram
literalmente marcados pelos editores, para informar às pessoas responsáveis pela impressão
como eles queriam que os documentosfossem formatados, por exemplo: cor e tamanho dos
caracteres, espaçamentos etc.
Com o hipertexto a HTML estabelece ligações (links) entre páginas de um mesmo sítio
(site) ou páginas de outros sítios (sites), possibilitando ao leitor navegar na Web com um simples
clique sobre palavras ou frases.
 A HTML, porém, tem a desvantagem de gerar apenas conteúdo estático. Mesmo assim,
ela permite a incorporação de outras linguagens geradoras de conteúdo dinâmico, como PHP e
JavaScript. Desta forma, deixa de existir limitação quanto à flexibilidade na alteração de seu
conteúdo. Possibilitando, por exemplo, aos usuários da internet interagir em uma sala de bate-
papo.
No último texto, você terá a oportunidade de saber como se cria uma página para a
internet usando HTML.
Vamos fazer
algumas
anotações!
- Procure no conteúdo estudado as palavras-
chave que melhor representam o que foi
estudado até aqui.
- Faça uma lista dessas palavras-chave seguida
de um breve comentário.
- A partir da leitura delas, tente reconstruir o
que foi visto.
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Agora, que tal
uma pausa?
Parabéns por ter avançado até aqui! Está na
hora de fazer uma pausa.
Lembre-se de que o descanso e a reflexão fazem
parte do estudo.
Muitos conceitos e assuntos interessantes não é mesmo? Agora que já
tivemos uma visão geral sobre os poderes e as limitações de algumas
linguagens de programação, vamos estudar um pouco sobre as redes de
computadores. A tecnologia não pára!
TÓPICO 1.3 – REDES DE COMPUTADORES
Nosso estudo, neste tópico, vai abordar os principais hardwares e softwares responsáveis
pelo tráfego de informações entre as máquinas. Desta forma, você terá a oportunidade de
conhecer os principais meios digitais que possibilitam a interação entre as pessoas em plena era
da informática. E, ao adquirir estes conhecimentos você terá condições de caracterizar os tipos
básicos de rede, identificar os principais componentes de uma rede, relacionar os protocolos
TCP/IP, FTP e HTTP e identificar a tecnologia de hipertexto usada na Web. 
A interação entre computadores pode acontecer normalmente através dos seguintes tipos
básicos de redes:
Local Area Network (LAN) – São redes locais usadas para conectar computadores
pessoais dentro de um escritório, dentro de uma empresa ou de um edifício, permitindo
trocar informações e compartilhar recursos, como por exemplo uma impressora. A LAN
utiliza a tecnologia de interconexão Ethernet, que tem como base a troca de mensagens
entre pontos. Cada ponto tem uma chave de 48 bits. Esta chave assegura que todas as
estações tenham endereços distintos, ela é global e única; conhecida como endereço
Media Access Control (MAC). O MAC é o número da placa de rede de um computador. 
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EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2929 / / 9393
Wide Area Network (WAN) – É uma rede geograficamente distribuída, abrange uma
grande área geográfica, com frequência um país ou continente. Ela contém um conjunto
de computadores (hosts) cuja finalidade é executar os programas ou aplicativos dos
usuários.
INTERNET (Inter-rede) – É um conjunto de LAN’s conectadas por uma WAN, ou
seja, é uma interconexão de diversas redes através de linhas que comportam alta
capacidade de tráfego de informação. Estas linhas, chamadas de Backbone, são as
espinhas dorsais do tráfego de dados pela internet. 
INTRANET (Rede interna) – O conceito de intranet pode ser interpretado como sendo
uma versão privada da internet confinada a uma organização.
EXTRANET – Trata-se de um grupo de intranets interconectadas. Em outras palavras, a
extranet é uma parte de uma empresa ou organização interligada a usuários de outras
organizações.
Veja isso!
Para obter mais informações sobre as redes, antes de
prosseguir nos estudos, assista o vídeo “Conceitos
Iniciais de Redes de Computadores”, no link abaixo: 
https://www.youtube.com/watch?v=FlOKXWyaLUg
TÓPICO 1.3.1 – COMPONENTES DE UMA REDE
Uma rede de computadores consiste basicamente na conexão de diversos computadores
que trocam dados entre si por meio de cabos, servidores, concentradores (hubs), comutadores
(switches), repetidores e roteadores. Vamos conhecer um pouco mais sobre estes componentes.
Os Cabos interligam os elementos de uma rede; normalmente são utilizados cabos de fios
de cobre ou de fibra óptica. A fibra apresenta muitas vantagens em relação ao cobre, tais como:
➢ - Somente necessita de repetidores de sinal a cada 50 km de distância, enquanto o
cobre, por provocar uma atenuação maior no sinal, necessita de repetidores a cada
5 km.
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https://www.youtube.com/watch?v=FlOKXWyaLUg
EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 3030 / / 9393
➢ - Por conduzir luz, a fibra tem a vantagem de não ser afetada por picos de tensão
ou interferência eletromagnética.
➢ - Por não ser metálica, ela também está imune à ação corrosiva. 
➢ - É mais leve e pode transportar mais dados com espessura menor.
➢ - É mais segura contra possíveis escutas telefônicas, pois não gera ondas
eletromagnéticas.
 As desvantagens da fibra estão relacionadas à sua fragilidade, e ao custo alto dos reparos
quando ela se rompe. 
Os cabos, sejam eles de cobre ou de fibra óptica, em certas circunstâncias são
substituídos por sistemas sem fios (wireless). Por exemplo, quando existe dificuldade em instalar
cabos em prédios, florestas, montanhas, ou quando se deseja fazer conexão com um computador
ou com uma rede usando um equipamento móvel. 
Os sistemas de transmissão sem fio, normalmente fazem uso de antenas e satélites para
estabelecerem as conexões de rede WAN. 
Atualmente, tornaram-se populares as tecnologias que substituem o cabo pela
comunicação via rádio, como o Bluetooth e o Wi-Fi. Estas tecnologias permitem conexões sem
fio em áreas de rede LAN. 
A maioria dos computadores portáteis vem de fábrica com dispositivos usando estas
tecnologias. A seguir, vamos falar de suas características. 
O Bluetooth tem alcance pequeno; é usado para transferência de arquivos; pode substituir
o cabo em conexões de computadores com a rede LAN e também em uma variedade de
dispositivos eletrônicos (teclado, mouse, impressora, celular, fone de ouvido etc.).
O Wi-Fi tem longo alcance, mas substitui o cabo apenas para acesso à rede local. Em
aeroportos, cafés, hotéis, livrarias e shopping centers, normalmente existem pontos de
transmissão de sinal Wi-Fi (Hotspot Wi-Fi) para possibilitar aos clientes ponto de acesso à
internet.
Os Servidores normalmente são computadores com alta capacidade de armazenamento
de dados e alta velocidade de processamento; basicamente funcionam como um grande HD que
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EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 3131 / / 9393
pode ser acessado por todos os computadoresde uma rede, permitindo o compartilhamento de
informações entre eles.
 Os computadores que acessam os serviços de um servidor são chamados de clientes. As
redes que utilizam servidores são do tipo cliente-servidor.
Os Concentradores e comutadores são componentes eletrônicos que, através de cabos,
fazem a conexão dos computadores de uma rede ao servidor. Um concentrador (Hub) pode ser
substituído por um comutador (Switch). Vamos exemplificar a diferença entre eles: 
Quando vários computadores se comunicam em uma rede com velocidade de 10 Mbps,
por meio de um HUB, cada computador pode usar apenas uma parte destes 10 Mbps. No
entanto, se for usada uma SWITCH, cada computador poderá se comunicar usando a taxa
máxima da rede que no caso é de 10 Mbps.
Os Repetidores são usados para amplificar os sinais que transitam pela rede, evitando o
enfraquecimento dos sinais em transmissões de dados a longa distância.
Os Roteadores são dispositivos eletrônicos que têm como principal finalidade encontrar
a rota mais apropriada para encaminhar os dados recebidos. Estes dados são divididos em
“pacotes” de acordo com o Protocolo de Controle de Transmissão (Transmission Control
Protocol - TCP), sendo o roteamento a principal forma utilizada na rede para entrega de pacotes
de dados entre hosts (computadores, impressoras, roteadores etc.). O modelo de roteamento
utilizado é o do salto-por-salto (hop-by-hop).
Cada roteador, ao receber um pacote de dados, abre-o, verifica o endereço de destino no
cabeçalho do Protocolo de Interconexão (Internet Protocol - IP); calcula a melhor rota para
chegar ao destinatário e dá um salto de forma a deixar o pacote o mais próximo possível de seu
destino. Este processo se repete até que o pacote de dados chegue ao destinatário.
Agora que já conhecemos as redes básicas e seus principais componentes, podemos
observar na figura 2 configuração das redes WAN e LAN, com dois servidores usando HUB e
um servidor usando SWITCH.
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FIGURA 2 - REDE WAN E LAN.
FONTE: OS AUTORES (2021)
Gostou do conteúdo até aqui? As “coisas” aparentam fazer mais sentido
para você? Isso é bom! Indica que você está crescendo profissionalmente.
Vamos seguir em frente vendo um pouco sobre os tipos de protocolos
TCP/IP, FTP e HTTP, vamos lá!
TÓPICO 1.3.2 – PROTOCOLOS TCP/IP, FTP E HTTP
TCP/IP: É um protocolo de rede, usado na internet e nas intranets, que permite a um
computador endereçar e enviar dados de forma confiável a outro computador.
O protocolo IP trata do endereçamento, enquanto que o TCP garante a transmissão dos
dados, independentemente da possível ocorrência de falhas na rede.
O sistema de endereçamento em redes é chamado de Uniform Resource Locator (URL),
é um Localizador Padrão de Recursos, como recursos podemos ter: arquivos, impressoras etc.
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 Através da URL conseguimos acessar um arquivo em qualquer computador deste
planeta, desde que esteja conectado adequadamente à rede. 
A URL tem a seguinte estrutura: Protocolo://servidor.instituição/recurso
Para acessarmos uma página em algum servidor de rede (Web) ou enviarmos uma
mensagem através do correio eletrônico (e-mail), contamos com o Serviço de Nomes de
Domínio ou Domain Name Service / Domain Name System (DNS). O DNS está sempre presente
na rede traduzindo os nomes de domínio em seus respectivos endereços de IP. 
Por exemplo, para acessar o site da EEAR, na Intraer, usamos o endereço
http://www.eear.intraer, neste caso o DNS traduz esse endereço para o IP 10.128.16.9; podemos
dividir esse código numérico em duas partes, nesse exemplo a primeira parte consiste nos
números (10.128) e a segunda parte nos números (16.9). Essa divisão do IP, em partes, permite
identificar as seguintes funções:
Primeira parte - identificar a rede (10= rede interna; 128 = EEAR).
Segunda parte - identificar um equipamento pertencente a essa mesma rede (por exemplo:
um roteador, um computador ou uma impressora).
Desta forma, o DNS possibilita ao usuário a facilidade de guardar nomes no lugar de
números, mas caso você prefira os números também poderá usá-los; no caso de acesso à EEAR
temos, então, as duas opções:
FIGURA 3 – OPÇÕES DE ENDEREÇO E IP
http://www.eear.intraer http://10.128.16.9
FONTE: OS AUTORES (2019)
Observação: embora o IP de um site seja fixo na internet/intranet, o número do IP da
máquina do usuário pode variar de acordo com o seu provedor.
FTP: Outros padrões Internet abrangem o File Transfer Protocol (FTP), que também
consiste em um serviço capaz de transferir arquivos de um computador para outro.
HTTP: A troca de informações entre um navegador Internet (browser) e um servidor
Web é efetuada através do protocolo HyperText Transfer Protocol (HTTP). Este protocolo
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http://www.eear.intraer/
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encontra-se na camada de aplicação do modelo TCP/IP e foi criado especialmente para a Word
Wide Web (WWW). 
Veja isso!
Para ampliar seu conhecimento sobre HTTP,
leia a matéria disponível no seguinte link:
https://pt.wikipedia.org/wiki/HTML
Vamos fazer
algumas
anotações!
- Procure no conteúdo estudado as palavras-
chave que melhor representam o que foi
estudado até aqui.
- Faça uma lista dessas palavras-chave seguida
de um breve comentário.
- A partir da leitura delas, tente reconstruir o
que foi visto.
WORD WIDE WEB (WWW): Conhecida também como Web, é uma rede de alcance
mundial que possibilita a circulação de figuras, sons, vídeos e hipertextos (HTML), entre
computadores conectados à Internet. 
Normalmente usamos as palavras Internet e Web como tendo o mesmo significado, no
entanto, embora irrelevante, como veremos a seguir existe distinção entre elas.
INTERNET: A Internet, chamada inicialmente de Advanced Research Projects Agency
(ARPA) e posteriormente de ARPANET, começou a ser idealizada no auge da Guerra Fria, no
final da década de 50. O seu desenvolvimento foi motivado pela necessidade do Departamento
de Defesa dos Estados Unidos em criar uma rede de controle e comando capaz de sobreviver a
uma guerra nuclear. A ideia se baseava na possibilidade de disponibilizar diversos caminhos para
transmitir informações e diversos pontos para armazená-las, sendo assim, se algum ponto da rede
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https://pt.wikipedia.org/wiki/HTML
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fosse destruído as informações poderiam circular por outros caminhos e serem salvas em outros
pontos da rede.
WEB: A Web, por sua vez, surgiu no início da década de 90, motivada pela necessidade
de fazer com que os cientistas de diferentes nacionalidades, envolvidos em projetos do centro
europeu para pesquisa nuclear, o CERN,pudessem colaborar uns com os outros, através da troca
de relatórios, plantas, desenhos, fotos, e outros documentos. Atualmente a Web é padronizada e
monitorada pelo World Wide Web Consortium (W3C), que é um consórcio mundial de
universidades e empresas de tecnologia. O sítio (site) brasileiro do W3C é o http://w3c.br/ 
Desta forma, podemos considerar que a Web foi criada para facilitar a circulação de
documentos por meio da Internet.
A partir da década de 2000, o ciberespaço evoluiu da Web 1.0 para a Web 2.0, os sites
que eram apenas portais repositórios de conteúdos, criados por especialistas, passou a
disponibilizar a ampla navegação dos internautas, com a possibilidade de geração de conteúdos
por meio de blogs e mídias sociais, permitindo, também, os internautas interagirem,
compartilhando suas colaborações. A Web 2.0 Tornou possível a mobilização de redes sociais
com maior participação e autoria.
 A “Web 2.0 consiste em tirar partido da inteligência coletiva, transformando a web em
uma espécie de cérebro global” (MATTAR, 2013).
Para acessar uma página na Web devemos usar um programa chamado navegador
(browser), por exemplo: Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome, entre outros.
O navegador lê o conteúdo de um arquivo, interpreta os comandos e exibe a página ao
internauta (usuário da Web).
Atualmente as páginas da Web são escritas em HTML; criar uma página básica na Web é
muito fácil, podemos escrever uma página simples usando um editor de texto, porém para
produzir conteúdos mais complexos, a forma mais prática e produtiva é usar um editor de
HTML. 
Para desmistificar a Internet, vamos dar um exemplo de como se faz para escrever, em
HTML, uma página bem simples que pode ser publicada na Web.
Vamos lá...
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➢ Abra o Bloco de notas do Windows (Iniciar > Todos os programas > Acessórios
> Bloco de notas)
➢ Digite no Bloco de notas, ou copie e cole, as cinco linhas seguintes:
<html>
 <body>
 <p align=center><b>Curso de Especialização de Graduados</b></p>
 </body>
</html>
➢ Salve este arquivo com o nome de: CEG.html 
➢ Dica: de preferência salve o arquivo na área de trabalho (Desktop), isto vai
facilitar a localização posterior do arquivo. 
Pronto! Já temos uma página chamada CEG.html que poderá ser visualizada em um
navegador, mesmo que a Internet esteja desconectada.
Aproveitando o conteúdo até aqui? Percebeu como o HTML foi
construído? Lembre-se sempre de realizar os exercícios para compreender
o que está sendo estudado, vamos em frente!
Para visualizar a página criada basta selecionar, com o botão direito do mouse, o arquivo:
CEG.html; ir em “Abrir com” e clicar sobre um navegador. 
Caso a janela do “Abrir com” não apresente nenhuma opção de navegador, selecione a
opção “Escolher programa...” e escolha um navegador (Mozilla Firefox, Internet Explorer etc.). 
Neste exemplo, a página gerada pelo arquivo CEG.html poderá ser vista apenas em
computadores que possuírem este arquivo. Para disponibilizá-la na rede, para que todos os
internautas possam vê-la, será necessário colocar este arquivo em um servidor. 
Agora vamos interpretar as codificações usadas neste exemplo. Observe que são usados
códigos delimitados pelos sinais de menor e maior,< >, estes códigos envolvidos pelos sinais são
chamados de tags. 
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Na primeira linha temos a tag <html> indicando o início da página em HTML e na última
linha temos a tag </html> indicando o fim da página. Entre as tags <body> e </body> temos o
corpo da página, ou seja, o conteúdo da página. Observe que o conteúdo desta página está
formatado da seguinte maneira: <p align=center > </p> para determinar um parágrafo com
alinhamento central e <b> </b> para formatar os caracteres em negrito.
Com acabamos de ver, a linguagem HTML, como qualquer outra, é constituída de
códigos que permitem ao desenvolvedor especificar todos os detalhes desejáveis em seu
trabalho.
No editor de texto do Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos da
Aeronáutica (SIGADAER), temos a possibilidade de visualizar o código-fonte em HTML de um
documento. Para isso, estando no editor de texto de documentos, basta clicar em Ferramentas >
Código-Fonte. 
Veja isso!
O CCA SJ disponibiliza um servidor de demonstração do
SIGADAER, onde podemos conhecer o sistema e testar suas
funcionalidades. Utilize o seguinte endereço para acessá-lo:
http://www.sigadaer.intraer/index.php/2016-10-28-16-25-13/
sigadaer-de-demonstracao
No caso da Web, a linguagem HTML tem códigos específicos para a criação de
documentos como o conceito de hipertexto, ou seja, que possibilitam ao leitor clicar em palavras
ou imagens e abrir outras páginas referentes ao assunto.
 Estas ligações que vincula um documento a outro são chamadas de Links ou Hiperlinks.
Normalmente reconhecemos um link em uma página por estar em formato diferente do resto do
texto e, ao passar com o mouse sobre essa palavra ou texto, o cursor muda para uma mão
apontando para o link. 
A criação de conteúdo para a Web, no entanto, nem sempre requer um conhecimento
profundo sobre a linguagem HTML e outras linguagens de programação.
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http://www.sigadaer.intraer/index.php/2016-10-28-16-25-13/sigadaer-de-demonstracao
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 Podemos publicar páginas na internet utilizando programas editores que facilitam a
criação de sites ou dos populares blogs.
Vale ressaltar que um blog (contração do termo Web log) é um site com características
primariamente textuais, embora também possam apresentar conteúdo de áudio e vídeo. Muitas
ferramentas encontradas na própria internet facilitam a criação e edição dos blogs, dispensando o
conhecimento de HTML.
Os blogs pessoais são os mais populares, normalmente são usados como um diário com
postagens voltadas para os acontecimentos do cotidiano e as opiniões dos usuários. Alguns blogs
servem como canal de comunicação entre organizações comerciais e seus clientes, enquanto
outros podem apresentar conteúdo variado como: humor, poesia, esporte, política e muitos outros
temas.
Como acabamos de ver, a Web é um meio democrático de comunicação, onde as pessoas
podem, com relativa facilidade, passarem de consumidoras para produtoras de conteúdo. 
• TÓPICO 1.4 – COMPUTADOR COMO FERRAMENTA DE TRABALHO
Ao falarmos sobre a Tecnologia da Informação não podemos esquecer de
que ela deve nos servir não é mesmo? Vejamos agora como o computador
pode ser utilizado por nós como ferramenta de trabalho.
Nesta nova etapa do nosso estudo você vai ter a oportunidade de conhecer melhor alguns
sistemas operacionais, editores de texto, planilhas eletrônicas e gerenciadores de banco de dados.
A proposta deste texto é orientá-lo para que possa identificar os principais softwares utilizados
em escritório, identificar recursosavançados em softwares utilizados na administração e
reconhecer a importância do computador no ambiente de trabalho. 
TÓPICO 1.4.1 – SISTEMAS OPERACIONAIS 
Quando ligamos o computador, o sistema operacional é o software que se apresenta no
monitor para servir de interface entre nós e a máquina. 
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EEAREEAR CEG CEG – – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 3939 / / 9393
Existem vários tipos de sistemas operacionais, mas normalmente os mais utilizados são:
Windows e Linux. Vamos estudar as características principais de cada um deles.
O Windows, como a própria tradução do nome sugere,
interage com o usuário através de janelas, exibindo informações e
recebendo respostas. Ele foi desenvolvido pela empresa Microsoft
a partir do antigo sistema Disk Operating Sytem (DOS). Por ser
um programa com fins comerciais, o seu uso está condicionado ao
pagamento de uma licença. 
A principal linguagem de programação usada para escrever
o código fonte das várias versões do Windows é a C++.
O Linux foi idealizado pelo finlandês Linus Torvalds. O
núcleo (Kernel) do sistema foi escrito em linguagem C e
linguagem assembly. É um software livre, com o seu código fonte 
aberto para que qualquer pessoa possa utilizar, estudar, modificar e
distribuir. 
Ele tem sido aperfeiçoado por grupos de entusiastas em
computadores pessoais, e passou a contar com a colaboração de
grandes empresas como a IBM, Sun Microsystems, Hewlett-
Packard (HP), entre outras.
Você encontrará, na intraer, versões do Linux para baixar (fazer download), nos seguintes
endereços:
http://www.ccasj.int r aer 
http://www.ccarj.intraer 
http://www.softwarelivre.intraer
TÓPICO 1.4.2 – APLICATIVOS PARA ESCRITÓRIO
O Microsoft Office e o BrOffice.org, que foi substituído pelo LibreOffice, contêm os
aplicativos mais usados na área administrativa. Como o CEG é um curso destinado a uma turma
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http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_fonte
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heterogênea, abrangendo várias especialidades, fica inviável direcionar o estudo sobre esses
aplicativos para atender necessidades individuais. Por isso, nossa proposta está focada em
abordar um recurso que seja comum a esses aplicativos e ao mesmo tempo possa proporcionar a
iniciação a conhecimentos mais avançados. 
Inicialmente vamos fazer algumas considerações gerais sobre o Microsoft Office e o
LibreOffice e, logo em seguida, acessar seus recursos avançados. Vale ressaltar que os exemplos
que daremos mais à frente serão pautados no Office 2010 e no LibreOffice 6.0.5.2. Considerando
que os exemplos são simples, eles poderão ser facilmente acompanhados nas versões mais novas
desses aplicativos.
Vamos fazer algumas
anotações!
- Procure no conteúdo estudado as palavras-chave que
melhor representam o que foi estudado até aqui.
- Faça uma lista dessas palavras-chave seguida de um breve
comentário.
- A partir da leitura delas, tente reconstruir o que foi visto.
A) MICROSOFT OFFICE
O Microsoft Office é um conjunto de aplicativos para escritório que contém programas
como processador de texto (Word), planilha de cálculo (Excel), banco de dados (Access),
apresentador gráfico (Power Point) e outros.
Ele é vendido em várias versões, de acordo com a quantidade de programas incorporados
e com o perfil de usuários ou empresas.
B) LIBREOFFICE.ORG
O LibreOffice é um software de código aberto, ele é gratuito e semelhante ao Office da
Microsoft, também contém programas como processador de texto (Writer), planilha de cálculo
(Calc), banco de dados (Base), apresentador gráfico (Impress), entre outros.
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C) RECURSO AVANÇADO DO OFFICE E DO LIBREOFFICE
Independente da nossa especialidade, quando trabalhamos em área administrativa ou em
qualquer outro setor que faça uso do computador, estamos sempre utilizando editores de textos,
planilhas eletrônicas ou editores gráficos. Mas, às vezes, por falta de conhecimento, exploramos
muito pouco o potencial desses softwares.
Considerando que as planilhas eletrônicas são ferramentas de grande versatilidade e
amplamente utilizadas na administração, vamos explorar alguns recursos dessas ferramentas,
fazendo uma abordagem introdutória sobre fórmulas e funções. Essa abordagem, embora seja
uma modesta iniciação, para muitos servirá como motivação para a ampliação de conhecimentos
dos recursos disponíveis nas planilhas. 
As planilhas são compostas de linhas e colunas que se cruzam formando as células.
Nessas células podemos digitar dados, fórmulas e funções e, também, aplicar formatações, como
estilos de fonte, alinhamentos, cores e bordas. 
Como exemplo prático (tabela 1), vamos usar uma planilha para calcular o Índice de
Massa Corpórea (IMC).
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Tabela 1: EXEMPLO DE PLANILHA
FONTE: OS AUTORES (2019)
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Nessa planilha, basta o usuário digitar o seu peso na célula A13 e a sua altura na célula
B13, para obter na célula C13 ou D13 o valor do seu IMC, e na célula E13 a classificação
correspondente.
Agora, vamos ver como foram feitos os cálculos.
O cruzamento da coluna C com a linha 13 forma a célula C13, na qual foi calculado o
IMC com a digitação da seguinte fórmula: =A13/(B13*B13)
Observe que em A13 temos o peso e em B13 a altura e, com esses dados, a fórmula
calcula o IMC dividindo o peso pela altura ao quadrado.
Na célula D13 também temos o cálculo do IMC, porém, usando a função “POTÊNCIA”,
disponível na planilha. Nesse caso, a fórmula passa a incorporar a função conforme a seguinte
configuração: =A13/POTÊNCIA(B13;2)
 O número 2, que aparece na função, indica que o valor da célula B13 está sendo elevado
ao quadrado.
A classificação do IMC é apresentada na célula E13. Essa classificação é obtida de forma
automática, com base nos dados apresentados nas células do intervalo C3 a C8, com o valor da
célula D13 e com o uso das funções lógicas “SE” e “E”. Para exibir o resultado desejado, as
funções foram digitadas na célula E13 da seguinte forma:
=SE(D13<18,5;C3;SE(E(D13>18,4;D13<25);C4;SE(E(D13>24,9;D13<30);C5;
 SE(E(D13>29,9;D13<35);C6;SE(E(D13>34,9;D13<40);C7;SE((D13>39,9);C8))))))
Calma! Não se desespere com a aparente complexidade do uso dessas
funções. Vamos passo a passo acompanhar o raciocínio usado.
O primeiro passo é entender que o objetivo é mostrar, na célula E13, a classificação
correspondente ao IMC apresentado em D13. Por exemplo, se D13 apresentar um IMC igual a
16, aparecerá em E13 o que está escrito na célula C3, ou seja, aparecerá escrito “Baixo peso”.
Esta é a primeira condição que foi equacionada e prevista neste primeiro segmento:
=SE(D13<18,5;C3)
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