Buscar

(Versão para impressão) Unidade 01 - Conhecendo a Internet

Prévia do material em texto

Unidade 01 ‐ Conhecendo a Internet
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA
Reitor 
Prof. MSc. Pe. José Romualdo Degasperi
Pró­Reitor de Graduação 
Prof. MSc. Ricardo Spíndola Mariz
Pró­Reitor de Pós­Graduação e Pesquisa 
Profª. Drª. Adelaide dos Santos Figueiredo
Pró­Reitor de Extensão 
Prof. Dr. Luiz Síveres
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA ‐ VIRTUAL
Diretor Geral da UCB Virtual 
Prof. Dr. Francisco Villa Ulhôa Botelho 
Diretoria de Cursos de Graduação a Distância 
Profª. MSc. Bernadete Moreira Pessanha Cordeiro 
Profª. MSc. Sandra Mara Bessa Ferreira 
Diretoria de Pós­Graduação a Distância 
Profª. MSc. Ana Paula Costa e Silva
Coordenação de Produção 
Profª Esp. Edleide E. de Freitas Alves
Equipe de Produção Técnica
Conteudista Montagem
Reginaldo da Silva Anderson Macedo da Silveira 
Bruno Marques Beça da Silva 
Olávia Cristina Gomes Bonfim
Analistas Edição de Conteúdo
José Eduardo Pires Campos Júnior 
Carmem Jena Machado Caetano 
Maria José Leotti 
Yara Dias Fortuna
Kelly Kareline de Oliveira Torres 
Márcia Regina de Oliveira
Orientações
Ementa e Objetivos
Ementa
Introdução  à  Ciência  da  Computação.  Fundamentos  de  Informática.  Introdução  à  programação.
Hardware  e  software  existentes  e  úteis  para  o  administrador.  Utilização  da  Internet.  Temas
emergentes da área de informática.
Objetivos
Objetivos
Ao final do estudo desta unidade, você estará apto a:
1. Conceituar Internet.
2. Identificar os principais serviços da Internet.
3. Utilizar, com objetivos educacionais, os principais serviços da Internet.
Cenas da Infovia
Leia o texto abaixo e veja que história interessante!
Dez meses de namoro à distância
Você já imaginou manter um namoro por dez meses sem ter nunca tocado a pessoa amada? Haja
imaginação  e  força  de  vontade.  O  depoimento  enviado  pela  internauta  Catarina  Moura,  de  18
anos, é uma defesa enfática da viabilidade dos romances virtuais.
Catarina  e  Adriano  declararam­se  namorados  em  21  de  fevereiro  do  ano  passado  e  só  se
encontraram pessoalmente em 26 de dezembro. Um encontro nervoso, de abraço e beijo rápidos,
no  aeroporto  de  Manaus,  cidade  onde  ela  mora.  "Foi  horrível",  eles  lembram,  referindo­se  à
tensão do momento. "Eu pensei que ia morrer", diz Catarina. Afinal podia tudo dar errado. Afinal
em  dez  meses  e  centenas  de  confidências  trocadas  por  e­mail  dá  para  mostrar  a  alma  do
avesso, mas falta ver se o corpo passa na prova.
Os romances virtuais sobrevivem com rotinas e lembranças bastante específicas. Na ausência do
cheiro  da  pele  e  do  cabelo,  recorda­se  que  um  telefonema  em  7  de  dezembro  de  1997  durou
duas horas e 35 minutos... e  custou menos de R$ 10,00, porque era depois da meia­noite. Na
falta de um cineminha na quarta­feira, serve o consolo que todo dia chega um e­mail às 9h que
será  respondido  às  11h,  depois  outro  ao  meio­dia  que  será  retornado  às  14h  e  assim  vai.
Catarina e Adriano chegaram ao requinte de produzir fitas de vídeo.
Os dois têm a chance de viver na mesma cidade (Campo Grande, onde mora Adriano) a partir do
final deste ano ­ a moça pensa em prestar vestibular para medicina veterinária na Universidade
Federal  do  Mato  Grosso  do  Sul,  se  a  família  consentir.  "Ela  ficaria morando  num  pensionato",
antecipa o namorado, já em campanha, como se o pai da moça estivesse ouvindo.
O depoimento adquire um tom épico no final. Quem namora separado por 3.043 quilômetros de
estrada ou quatro horas de vôo tem todo o direito de se achar um herói.
"No dia 17 de dezembro de 1996 resolvi entrar numa sala de bate­papo diferente de todas que
eu  costumava  entrar.  Achei  interessante  o  título  "No  escurinho"  e  resolvi  ver  que  tipo  de
conversa costumava rolar nessa sala. Não estava disposta a encontrar namorado ou alguém para
me divertir. Queria um amigo virtual que gostasse de um papo legal e descontraído.
Assim, como sempre fazia, perguntei a todos quem gostaria de conversar comigo e logo um tal
de "garotão­MS" se ofereceu para bater um papo. Não tivemos muito tempo para trocar  idéias,
mas  já  fiquei  sabendo  que  ele  tinha  22  anos  e  estava  se  preparando  para  o  vestibular.  Me
interessei pela conversa dele, pois parecia ser uma pessoa muito sensível e legal.
Trocamos e­mail e no mesmo dia ele me mandou uma mensagem querendo conversar mais uma
vez  no  bate­papo.  Era  época  de  Carnaval,  eu  saía  muito  e  não  tinha  tempo  para  ficar  no
computador. Ele ficou muito chateado, e eu gostei da sinceridade dele ao demonstrar que estava
chateado por eu não escrever tanto...
Nessa época eu mantinha um  relacionamento virtual  com um cara do Rio de  Janeiro, mas não
estava  disposta  a  levar  adiante  aquele  namoro.  Falei  para  o  Adriano  (esse  é  o  nome  do meu
amor)  que  eu  tinha namorado  e  ele  ficou  com  ciúmes. Me  lembro  perfeitamente  que  ele  falou
que  ficou  triste porque  tinha me perdido para um outro  cara. Pensei que era brincadeira e não
levei muito a sério aquela "cantada", mas no fundo gostei do jeito sensível dele.
Depois  de  um  tempo  terminei  o  namoro  com  o  cara  do  Rio  e  isso  me  deu  mais  tempo  para
prestar atenção em outros caras, mas eu estava um pouco desiludida com namoro via Internet.
Lembro­me que o Dri (é assim que eu o chamo) estava muito nervoso por causa do vestibular e
eu fiquei nervosa também. Me lembro que rezei muitas vezes para que fizesse uma boa prova ...
sofri junto com ele. Ele passou no vestibular e mandou um cartão lindo para mim, agradecendo
pela  força.  Eu  fiquei  tão  feliz  que  até  me  assustei,  pois  minha  irmã  soube  do  resultado  do
vestibular que ela fez e eu não fiquei tão feliz quanto fiquei com o Dri. Acho que isso já era um
começo do que viria a ocorrer algum tempo depois.
Um  fato muito marcante  foi  quando eu mandei  a minha primeira  foto  e  ele me mandou um e­
mail,  praticamente  se  declarando para mim. O  e­mail  era  super  lindo  e  carinhoso,  bem a  cara
dele. Fiquei apaixonada pelas palavras de carinho que ele escreveu. Acho que tudo isso ajudou
para que algo forte batesse no meu coração e algo começasse a crescer no meu peito. Acho que
era o amor se manifestando ...
Trocamos  e­mails  todos  os  dias  e  a  cada  dia  que  passava  ele  demonstrava mais  e mais  estar
interessado em mim, mas sempre falava de uma forma indireta, por isso eu não podia falar nada
... Isso continuou assim até o dia 21 de fevereiro de 1997, quando ele me mandou um e­mail se
declarando totalmente para mim, já falando que me amava como nunca antes. Fiquei bestificada
e alegre por saber que alguém tão  lindo por dentro,  tão meigo, sensível, honesto, entre outras
qualidades, poderia me amar com tanta intensidade. Pena que ele morava tão longe. Lembro­me
que a primeira vez que ouvi a voz dele, foi no mesmo dia que recebi o pedido de namoro.
Passamos muitas  coisas  juntos. Brigamos,  rimos,  choramos, brincamos, nos divertimos durante
um ano sem nos conhecer pessoalmente, porém com um amor nunca antes sentido por alguém.
Muitas vezes eu me assustava com a velocidade com que o amor ia crescendo e tomando conta
do  meu  ser.  Namoramos  sem  nunca  ter­nos  visto  durante  quase  um  ano,  sem  nos  tocar,  nos
olhar  profundamente  ...  Foram  dias  de  saudade,  de  ansiedade, mas  de muito  amor.  Trocamos
várias fotos e até fitas de vídeo com imagens nossas e das nossas famílias.
No  final  de  1997  ele  veio  para  Manaus  me  conhecer,  passamos  o  Ano  Novo  juntos  e
consolidamos  o  nosso  amor.  A  ansiedade  dominava  os  nossos  corações,  porém  não  existia  o
medo de não gostar um do outro. Era como se a gente já se conhecesse há muito tempo.
Ele  passou  17  dias  aqui  do meu  lado.  Foram  17  dias  que  irão  ficar  nas  nossas mentes  e  nos
nossos  corações  para  sempre.  Os  quase  2.000  e­mails  (gravados  em  disquetes)  que  trocamos
durante o ano todo serviram para essa perfeição que é o nosso amor. Já pensamosem casar e
ter  filhos,  mas  não  agora.  Queremos  viver  tranqüilamente  juntos,  mas  para  isso  temos  que
terminar nossos estudos. Ele está na faculdade e eu estou terminando o segundo grau.
Tenho 18 anos e ele 23, formamos um casal perfeito que se conheceu numa tarde do dia 17 de
dezembro  de  1996,  que  se  apaixonou  e  está  se  amando  cada  vez  mais,  mesmo  à  distância,
durante  um  ano  de  nossas  vidas.  Vamos  lutar  para  que  essa  barreira  geográfica  acabe  e  que
possamos  finalmente  viver  felizes  por  completo.  Saberemos  esperar  o  dia  em  que  estaremos
definitivamente um nos braços do outro.
Queríamos  poder  gritar  para  o mundo  todo  o  quanto  nos  amamos  e  o  quanto  somos  gratos  à
Internet,  por  isso  resolvemos  contar  a  nossa  história  para  o UOL,  que  foi  onde  tudo  começou.
Queremos  agradecer  a  todos  que  nos  deram  forças  e  até  mesmo  àqueles  que  duvidaram  do
nosso  amor,  pois  de  uma  forma  ou  de  outra  eles  nos  deram  garra  para  lutar  contra  essa
discriminação que existe com namoros virtuais e provar que o nosso amor é verdadeiro e sólido
como uma pedra  preciosa. Além disso  queremos  agradecer  do  fundo do nosso  coração  ao UOL
por ajudar a encontrar a nossa alma gêmea."
Catarina  Isabel  de Melo Moura  ,  18,  é  estudante  do  terceiro  ano  do  2º  grau  em  Manaus
(AM).  Adriano  de  Araújo  Rosa  ,  23,  cursa  o  segundo  ano  de  odontologia  na  Universidade
Federal do Mato Grosso do Sul, em Campo Grande.
Notícia publicada no endereço: http://www1.uol.com.br/amigosvirtuais/tudo/10meses.htm.
Acesso em: 10 fev. 2004.
Reflita:
1. É realmente possível construir relacionamentos a distância?
2. Será que com o advento das redes de computadores não precisaremos mais de sair
de casa, nos arrumarmos para conquistar pessoas?
Aula 01 ‐ Breve Histórico e Perspectivas da Internet
Nesta primeira aula, apresentamos uma introdução sobre a Internet, partindo de sua perspectiva
histórica,  considerando  aspectos  que  possam  conduzir  a  reflexões  sobre  sua  importância.
Comentamos  a  realidade  da  Internet  no  Brasil  e  as  perspectivas  futuras  em  relação  aos
principais serviços disponíveis na rede mundial de computadores.
1.1 Surgimento
A  Internet  nasceu  nos  Estados  Unidos,  em  1969,  com  o  nome  de  ARPAnet  (ARPA:  Advanced
Research  Projects  Agency),  como  uma  rede  do  Departamento  de  Defesa  do  governo  norte­
americano. O nome “Internet” surgiu mais tarde, quando a tecnologia da ARPAnet passou a ser
utilizada  para  ligar  universidades  e  laboratórios,  inicialmente  nos  EUA  e  posteriormente  em
outros países.
Seu  objetivo  inicial  era  possibilitar  a  comunicação  entre  cientistas  e  laboratórios  de  pesquisa,
em  caso  de  ocorrência  de  guerra  atômica  ou  bombardeio,  uma  vez  que  se  vivia  o  auge  da
Guerra Fria. Surge, assim, o conceito central da Internet: uma rede em que todos os pontos se
equivalem e não há um controle central, de tal forma que se um dos pontos deixa de funcionar,
por algum motivo, os outros permanecem operantes.
Apesar de ter surgido com fins exclusivamente militares, a Internet evoluiu rapidamente para o
uso acadêmico e, posteriormente,  a partir  de 1987, para o uso  comercial. Na década de 90, a
Internet  se  tornou motivo de encantamento para um enorme número de pessoas que percebeu
as suas potencialidades informacionais e comunicacionais.
No panorama atual da Sociedade da Informação, é possível perceber a relevância da Internet e
http://www1.uol.com.br/amigosvirtuais/tudo/10meses.htm
http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/o_nascimento_da_internet.html
todas  as  possibilidades  de  interação  e  cooperação  que  podem  ser  exploradas  por meio  dessa
rede.
1.2 Importância da Internet
Muitos  consideram a  Internet  como um dos mais  importantes e  revolucionários acontecimentos
da  história  da  humanidade.  Pela  primeira  vez  no  mundo  um  cidadão
comum pode, facilmente e com um custo relativamente baixo, não só ter
acesso  a  informações  localizadas  nos  mais  distantes  pontos  do  globo,
como  também criar,  gerenciar  e distribuir  informações em  larga escala  e
em âmbito mundial.
Essa  condição  passou  a  afetar  substancialmente  toda  a  estrutura  de
disseminação  de  informações  existente  no  mundo,  que  era  controlada
primariamente por grandes empresas.
Outra questão de suma  importância é a perspectiva mercadológica. As empresas podem atingir
um público  ainda mais  abrangente,  além de economizar,  utilizando a  Internet  para baratear  os
processos internos, como os de comunicação e compra de suprimentos. Já para os profissionais
liberais  que  se  interessam  em  oferecer  serviços  específicos  de  informações,  basta  um
microcomputador e uma linha telefônica da própria casa para que se conectem e possam enviar
e  receber  informações.  É  uma estrutura muito menor,  comparada  com a  antigamente utilizada,
para a realização dessa mesma atividade.
Para Saber Mais
Assista  ao  vídeo  “Uma  breve  história  da  Internet  brasileira”,  elaborado  pela  Abranet,  e
procure observar as principais mudanças e seus impactos na vida das pessoas.
Assista ao vídeo “A história da Internet”, que aborda em detalhes a sua evolução. Vale a
pena conferir!
Assista  ao  vídeo  “Surgimento  e  evolução  da  Internet”,  que  apresenta  considerações
relevantes sobre o tema.
1.3 A Internet no Brasil
No Brasil, os primeiros embriões de rede surgiram em 1988, ligando universidades e centros de
pesquisa  do  Rio  de  Janeiro,  São  Paulo  e  Porto  Alegre  a  instituições  nos  Estados  Unidos.  Os
serviços disponíveis restringiam­se a correio eletrônico e transferência de arquivos.
Em 1989, foi criada a RNP (Rede Nacional Pesquisa), atual Rede Nacional de Ensino e Pesquisa,
pelo Ministério  da  Ciência  e  Tecnologia  (MCT),  com  o  objetivo  de  criar  uma  infra­estrutura  de
rede  Internet  nacional  de  âmbito  acadêmico.  A  RNP  tinha  também  a  função  de  disseminar  a
utilização de redes no país. Paralelamente à implantação de sua infra­estrutura, a RNP dedicou­
se  a  outras  tarefas,  como  a  divulgação  dos  serviços  Internet  à  comunidade  acadêmica,
montagem de repositórios temáticos e treinamentos, conduzindo à formação de uma consciência
acerca  de  sua  importância  estratégica  para  o  país  e  tornando­se  referência  em  aplicação  de
tecnologias Internet.
Financiada pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), a RNP
interligou  inicialmente  11  estados.  Atualmente,  há  um  total  de  21  Estados  com  ponto  de
http://www.youtube.com/watch?v=mDy2QV96Q1g
https://www.youtube.com/watch?v=yyY_392Tn7Q
http://www.youtube.com/watch?v=cl_g0osRYBw
http://www.rnp.br/institucional/quem-somos
presença  na  Internet,  a  saber:  Alagoas,  Amazonas,  Bahia,  Ceará,  Distrito  Federal,  Espírito
Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco,
Piauí,  Rio  de  Janeiro,  Rio  Grande  do  Norte,  Rio  Grande  do  Sul,  Santa  Catarina,  São  Paulo  e
Tocantins.
Em maio de 1995, teve início a abertura da Internet comercial no país, com a criação do Comitê
Gestor  da  Internet,  por  iniciativa  do Ministério  das Comunicações  e  do Ministério  da Ciência  e
tecnologia.  Neste  período,  a  RNP  passou  por  uma  redefinição  de  seu  papel,  estendendo  seus
serviços  de  acesso  a  todos  os  setores  da  sociedade.  Com  essa  reorientação  de  foco,  a  RNP
ofereceu  um  importante  apoio  à  consolidação  da  Internet  comercial  no  Brasil.  Desde  então,
diversos fornecedores de acesso e serviços privados começaram a operar no Brasil.
O Comitê Gestor da Internet do Brasil foi criado a partir da necessidade de coordenar e integrar
as  iniciativas de serviços Internet no país e com o objetivo de assegurar qualidade e eficiência
dos  serviços  ofertados,  assegurar  justa  e  livre  competição  entreprovedores  e  garantir  a
manutenção de adequados padrões de conduta de usuários e provedores.
As  funções básicas do Comitê Gestor da Internet  incluem, entre outras: alocação de endereços
IP; registro de nomes de domínio (.br); protocolos básicos e de serviços e engenharia de redes.
Além  disso,  o  Comitê  elabora  documentos  técnicos  para  Administradores  de  Rede,  organiza
reuniões para debater sobre a Gestão da Internet e outros assuntos relacionados.
Para Saber Mais
No  site  “To Be Guarany”  são  apresentados  dados,  estatísticas  e  projeções  atualizados  sobre  a
Internet no Brasil. Acesse e consulte alguns números.
Em  nível  internacional,  existe  uma  organização  denominada  International  Corporation  for
Assigned Names and Number (ICANN) ,criada em 1998, para administrar as funções operacionais
básicas da Internet mundial.
1.4 O futuro da Internet
A  Internet  evolui  rapidamente  e  as  mudanças  têm  acontecido  tanto  no  que  se  refere  à
velocidade  da  rede,  como nas  formas  de  armazenamento  e  recuperação  da  informação.  A  alta
velocidade da rede, que aumenta a cada dia, permite a transmissão digital de áudio e vídeo.
Leia  os  textos  a  seguir,  que  buscam,  em  um  exercício  de  prospecção,  apontar  tendências  e
serviços da Internet que já são e outros que em breve se tornarão realidade.
http://www.cg.org.br/
http://tobeguarany.com/internet-no-brasil/
https://www.icann.org/
“A  internet  em 100 anos: previsões para o  futuro da  rede”  ­ Artigo publicado no Portal
TECMundo, em 21/07/2014.
“O futuro da internet: as previsões de Jimmy Wales e Bill Gates” ­ Notícia publicada no
Portal “Fronteiras do Pensamento”, em 04/06/2015.
“O futuro da Internet” ­ Matéria da Revista Planeta, em julho de 2014.
Uma das tendências que se destaca é a “Internet das coisas”. Assista aos vídeos a seguir para
saber mais sobre este conceito:
Internet das Coisas: futuro de um mundo hiperconectado
A Internet das coisas, explicada pelo NIC.br
Aula 02 ‐ Caracterização e Serviços da Internet
Nesta  aula,  apresentamos  algumas  definições  de  Internet,sua  estrutura  física  e  lógica,  as
principais formas de acesso e serviços disponibilizados.
2.1 Definição
A Internet,  também conhecida como rede mundial de computadores, é um conjunto de mais de
40  mil  redes  no  mundo  inteiro.  O  que  essas  redes  têm  em  comum  é  o  protocolo  TCP/IP
(Transmission  Control  Protocol/Internet  Protocol),  que  permite  que  elas  se  comuniquem  umas
com  as  outras.  Esse  protocolo  é  a  língua  comum  dos  computadores  que  integram  a  Internet.
Outra forma de definir a Internet seria como um conjunto de recursos ou serviços que podem ser
acessados por meio dessas redes formadas por milhares de pontos.
2.2 Arquitetura (Estrutura Lógica)
A figura a seguir apresenta a estrutura de operação lógica da Internet, na qual são considerados
os níveis de domínios, máquinas e usuários.
Na  Internet,  os  domínios  representam  subdivisões  de
endereços,  geralmente  identificando  países  ou
instituições.  Essa  estrutura  permite  uma  rápida
identificação  da  natureza  dos  endereços,  além  de
permitir  uma  certa  organização  e  padronização,
facilitando a navegação dos usuários.
Por  exemplo  .ar  identifica  a  Argentina,.com  identifica
uma  instituição  comercial,.org  identifica
organizações,  .govidentifica  órgãos  governamentais
e .eduidentifica as instituições de ensino.
2.3 Estrutura Física e Acesso
A  Internet  é  implementada  sobre  a  estrutura  física  de
telecomunicações. Antes da Internet, a estrutura de telecomunicações era utilizada apenas para
transmitir  voz.  A  figura  a  seguir  apresenta  um  Backbone  com  seis  Pontos  no  país  e  um  no
exterior.
O Backbone da figura anterior interliga pontos em seis regiões do Brasil e um no exterior. Esses
pontos são denominados Pontos de Presença (PoP) desse provedor.
http://www.tecmundo.com.br/internet/59239-internet-100-anos-previsoes-futuro-rede.htm
http://www.fronteiras.com/noticias/o-futuro-da-internet-as-previsoes-de-jimmy-wales-e-bill-gates
http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/tecnologia/o-futuro-da-internet
https://www.youtube.com/watch?v=fh-dF0nNnLg
https://www.youtube.com/watch?v=jlkvzcG1UMk
O  trecho  de  conexão  que  falta  para  fechar  esta
rede, entre a  residência de um usuário e o Ponto
de  Presença  mais  próximo  do  provedor,  é  o
chamado acesso. Em geral, no Brasil, este acesso
é  feito via uma  linha telefônica comum, por meio
de uma “chamada”, que o usuário realiza por meio
de  um  computador.  Outras  opções  incluem  a
conexão  via  cabo  de  TV  por  assinatura  e  o
telefone móvel.
A  velocidade  das  comunicações  depende,  cada
vez  mais,  do  tipo  de  infra­estrutura  que  é
utilizada  para  o  acesso.  Com  a  fibra  ótica  a
velocidade  fica  na  ordem  de  Gbps.  Um  cabo  de
fibra ótica custa aproximadamente dez vezes mais
do  que  um  cabo  de  cobre, mas  transporta  40 mil  vezes mais  informações.  Ou  seja,  a  relação
custo  benefício  é muito  superior.  Ainda,  as  características  físicas  da  transmissão  em  fibras  as
tornam menos vulneráveis a  interferências e problemas. No Brasil, a  rede de  fibras  localiza­se
mais na região Sudeste e Sul do país. Nas regiões Norte e Nordeste o satélite continua sendo o
meio mais utilizado para a transmissão de voz, TV e dados.
A figura a seguir apresenta a malha de fibra ótica, atual, instalada no Brasil.
Infraestrutura de Fibra Ótica em Implantação no País
Fonte: Ministério do Planejamento
2.4 Formas de Acesso
A  cada  dia,  novas  formar  de  acesso  à  Internet  estão  disponíveis  para  o  público,  graças  ao
barateamento das novas tecnologias e às legislações que permitem a sua utilização.
DIAL UP (Acesso discado) – Utiliza linha telefônica comum, pelo uso do qual o usuário paga por
meio de pulsos. Atinge uma veloidade máxima de transmissão de 56 Kpbs.
ADSL  (Linha  Digital  Assíncrona  do  Assinante)  ­  Utiliza  a  linha  telefônica  comum,  apesar  da
mesma não ficar ocupada. Permite uma velocidade mais de 300 Kbps, o assinante desse serviço
tem  conexão  permanente  com  a  Internet  e  na maioria  dos  planos  paga  uma  taxa  fixa  para  o
acesso.
Acesso  Via Microondas  ­  Utiliza  uma  pequena  antena  de microondas  para  transmitir  os  dados,
normalmente  é  utilizado  em  condomínios,  possui  uma  velocidade  máxima  de  384  Kbps  e  o
acesso é compartilhado entre todos os usuários.
Acesso via Cabo ­ Utiliza a infra­estrutura das TVs por assinatura para a transmissão de dados.
Tem velocidades de acesso de até 512 Kbps.
2.5 Endereços IP
Para que os computadores se comuniquem na Internet, devem, primeiramente, estabelecer uma
conexão e para  isso é necessário que eles se  identifiquem e consigam identificar e  localizar os
outros computadores.
Os  endereços  IP  servem  exatamente  para  este  propósito,  identificando  de  forma  única  cada
computador  que  se  conecta  diretamente  a  Internet.  Para  fazer  a  identificação  são  utilizados
números  decimais  divididos  em  4  pares,  cada  uma  delas  representando  8  bits,  por  exemplo,
66.35.250.165.
2.6 Principais Serviços
Normalmente  imagina­se  a  Internet  como  o  ambiente  de  navegação  de  páginas  por  meio  de
um browser e troca de e­mail, mas na realidade existem outros serviços e recursos que às vezes
são  utilizados  de  forma  automática.  Os  recursos  de  comunicação  disponíveis  na  Internet
classificam­se em síncronos e assíncronos.
A comunicação síncrona  é  realizada  em  tempo  real  ("ao  vivo"),  ou  seja,  os  usuários  devem
estar  conectados  ao  mesmo  tempo  na  Internet.  Essa  categoria  inclui  o  IRC  (Internet  Relay
Chat ou Bate­papo), a videoconferência e a audioconferência.
1. IRC (Chat) ­ é um serviço que permite aos usuários se "encontrarem" em uma sala para
bate­papo e  transferência de arquivos diversos. O software mais popular para este  tipo
de serviço é o mIRCdistribuído gratuitamente por meio da própria Internet. No ensino a
distância,  por  exemplo,  o  IRC  é  usado  para  conversação  escrita  entre  professores  e
alunos, para esclarecimento de dúvidas, e entre alunos para troca de  ideias e materiais
de estudo. Para ocorrer o Chat, há necessidade de agendamento prévio de horários, uma
vez que todos os participantes devem estar conectados à rede ao mesmo tempo.
2. Videoconferência  –  sistema  de  conferência  entre  usuários  geograficamente  distantes,
usando  infra­estrutura de uma rede de computadores para  transmissão de dados, sinais
de  áudio  e  vídeo.  Envolvem  equipamentos  especiais  como  câmeras  de  vídeo  e
microfones,  permitindo  uma maior  interatividade. Usando  ainda  o  exemplo  do  ensino  a
distância,  esses  sistemas  são  utilizados  para  aulas,  nas  quais  o  professor  encontra­se
em  uma  sala­estúdio  e  os  alunos  em  vários  lugares,  dispersos  geograficamente,  em
salas  com  recursos  especiais.  É  um  recurso muito  utilizado  por  grandes  corporações  e
algumas  universidades.  No  ambiente
http://www.cdi.org.br/
http://www.mirc.co.uk/
algumas  universidades.  No  ambiente
corporativo,  em  especial,  a  videoconferência
tem  sido  utilizada  com  o  objetivo  de  se
reduzir custos e ganhar tempo.
3. Audioconferência  –  também  é  um  sistema
de  conferência  entre  usuários
geograficamente  distantes,  que  permite  a
interação  entre  dois  ou  mais  interlocutores
por  meio  do  áudio,  não  havendo  a
transmissão  de  vídeo,  como  ocorre  na
videoconferência. 
Na  comunicação  assíncrona,  os  usuários
têm maior flexibilidade temporal, uma vez que podem acessar os serviços de acordo com
a  sua  disponibilidade  de  tempo.  Enquadram­se  nessa  categoria  de  serviços:  o  E­
mail  (Eletronic mail),  as  listas  de  discussão,  as  FAQs  (Frequently  Asked  Questions),
os  News,  o  Fórum  de  discussão,  o  FTP  (File  Transfer  Protocol)  e  os  sites  da
Internet (endereços www).
4. E­mail  –  serviço  que  viabiliza  o  envio  e  o  recebimento  de mensagens  e  arquivos  pelo
computador.  Cada  usuário  possui  seu  próprio  "endereço",  semelhante  ao  sistema  de
correspondência convencional.
5. Lista  de  Discussão  ­  é  um  serviço  que  permite  o  envio  de  mensagens  para  vários
usuários de uma só vez. Os usuários devem se cadastrar para fazer parte da lista; esse
cadastramento é denominado subscribe.
6. FAQs  ­  são  páginas  da  Internet  que  contêm  perguntas  e  respostas  mais  frequentes
relativas aos mais diversos assuntos.
7. News  ­  são  grupos  de  discussão  da  Internet,  organizados  por  temas,  nos  quais  os
usuários têm acesso a informações dos mais variados tipos.
8. Fórum de discussão ­ é uma  ferramenta para debate em grupo, baseada em  interface
própria.  A  partir  da  inclusão  de  uma mensagem,  abre­se  um  espaço  de  discussão,  no
qual  comentários  e  questões  são  inseridos,  armazenados  e  mostrados  de  forma
hierárquica.
9. FTP  (protocolo  de  transferência  de  arquivos)  ­  é  um  mecanismo  para  troca  de
arquivos  na  Internet.  Por  meio  desse  serviço,  apostilas  e  programas  podem  ser
disponibilizados  para  cópia,  viabilizando  o  estudo  off­line  para  posterior  conexão  e
respostas  aos  exercícios  de  determinado  curso.  Os  arquivos  podem  ser  transferidos  de
um usuário para outro em períodos de tempo relativamente curtos. 
Responsável por um grande volume de  tráfego de dados, o FTP é o protocolo usado na
Internet para transferência de arquivos entre um computador local e outro remoto. Estes
programas permitem navegar  entre os diretórios de um computador  remoto, no qual  se
tem conta, a fim de se enviar ou fazer o download de arquivos.
10. World Wide Web (WWW)  ­  teia  de  alcance  mundial
ou serviço que oferece acesso por meio de hiperlinks, a
um espaço multimídia da Internet, possibilitando leitura
de  textos,  acesso  a  imagens,  sons,  animações  e
simulações. A chave do sucesso da World Wide Web é
o hipertexto. Os  textos e  imagens são  interligados  por
meio de palavras­chave, tornando a navegação simples
e  agradável.  Foi  a  responsável  pela  popularização  da
rede  que  agora  pode  ser  acessada  por  meio  de
interfaces gráficas de uso  intuitivo, possibilitando uma
navegação mais fácil pela Internet. Atualmente, esse é o segmento da Internet que mais
cresce. 
A  Web  surgiu  em  1991  no  CERN,  laboratório  suíço,  idealizada  por  Tim  Berners­Lee.  A
princípio, era uma linguagem que visava interligar computadores do laboratório e outras
instituições  de  pesquisa,  além  de  possibilitar  o  acesso  e  exibição  de  documentos
científicos  de  forma  simples.  Devido  à  criação  do  Mosaic,  a  Web  se  popularizou
rapidamente.  Este programa possibilitava acesso à Web num ambiente gráfico parecido
http://penta.ufrgs.br/pgie/workshop/mara.htm
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/html/uea_01/leituras/leitura_03.php
com  o  Windows,  no  qual  era  possível  exibir  material  multimídia,  representando  um
enorme avanço num contexto em que era possível visualizar somente textos. 
É  por  meio  da  WWW  que  se  pode  realizar  pesquisas  nos  sites  das  universidades  e
instituições  de  pesquisa,  pode­se  realizar  compras  em  sites  de  lojas,  pode­se  pagar
contas utilizando os sites dos bancos, e tantas outras possibilidades que estão cada vez
mais presente no cotidiano dos usuários.
11. TELNET  ­  é  um  protocolo  terminal  virtual.  Esse  recurso  permite  acessar  outros
computadores  e  operá­los,  bem  como  utilizar  sistemas  que  estejam  armazenados  nos
mesmos,  a  distância,  como  se  estivessem  realmente  lá  presentes,  "conhecido  por
terminal  remoto".  Assim,  pode­se  editar,  alterar,  criar,  apagar  arquivos  nesses
computadores  remotos  desde  que  se  tenha  permissão  para  tal.  Para  o  acesso,  é
necessário fornecer login e senha, necessários para autenticação do usuário.
2.7 Comércio Eletrônico
O comércio  eletrônico  abriu  novas  possibilidades  para  os  compradores  que podem, de maneira
simples  e  rápida,  fazer  comparação  de  preços  e  produtos  em  qualquer  parte  do  mundo,
encomendando os seus pedidos em lojas que permanecem abertas 24 horas por dia.
Os  sites  com  tecnologia mais  atual  chegam  a  customizar  toda  a  estrutura  da  loja  virtual  para
que esta se adeque às necessidades do consumidor, conquistando assim a sua  fidelidade. Pelo
próprio  formato  da mídia,  o  acesso  à  documentação  referente  ao  produto  a  ser  adquirido  fica
facilitado,  tendo assim o consumidor uma quantidade de  informações relevantes à sua compra,
superior à que teria no mercado tradicional.
Apesar  do  custo  da  conexão  à  Internet,  que  é  necessária  para  o  acesso  às  lojas  virtuais,  o
consumidor  economiza  evitando  transtornos  como:  engarrafamentos  e  falta  de  vagas  para
estacionamento.
Para as empresas, oferecer toda uma gama de produtos sem precisar de um espaço físico para a
venda  é  uma  oportunidade  tentadora  para  a  redução  de  gastos.  Manter  uma  estrutura
computacional  para  as  vendas,  incluindo  toda  a  segurança  para  transações  e  pagamentos  via
Internet ainda é muito mais barato que pagar os encargos referentes a uma loja "real".
Assim  que  os  custos  relacionados  à  logística  de  entrega  das  encomendas  forem  barateados  é
provável que ocorra um aumento ainda maior na quantidade de empresas totalmente virtuais e
também de empresas do mercado tradicional que lançarão as suas iniciativas na Internet.
A  confiabilidade  dos  usuários  nos  sites  de  comércio  eletrônico  tende  a
aumentar  com  a  segurança  de  privacidade  garantida  por  muitos  deles.
Atualmente, muitos usuários têm receio de fazer compras pela Internet,
por  causa  do  risto  de  terem  o  cartão  de  crédito  “clonado”,  a  senha
copiada ou desconfiaremde que  irão de  fato  receber  a mercadoria. No
entanto,  esse  é  um  cenário  que  tende  a  mudar,  à  medida  que  as
empresas virtuais  conquistarem seu  lugar no mercado e a  confiança de
seus clientes.
Além  de  serviços  de  comércio  eletrônico,  existem  iniciativas  no  sentido  de
disponibilizar,  aos  cidadãos,  serviços  e  informações  de  interesse  público,  como
assistência  e  previdência  social.  No  Brasil,  por  exemplo,  tais  serviços  são
disponibilizados por meio do Portal Rede Governo.
Aula 03 ‐ Ferramentas de Comunicação Assíncronas e Síncronas
http://www.claretianas.br/~tony/palestra/index.html
http://www.governoeletronico.gov.br/
Nesta  aula,  você  estudará  as  principais  ferramentas  de  comunicação  assíncronas  e  síncronas,
suas características, bem como suas formas de utilização. Uma boa aula!
3.1 Correio Eletrônico
A  rapidez,  agilidade  e  facilidade  do  correio  eletrônico  cativou  os  usuários  da  Internet.  Hoje  é
comum que esse meio de comunicação faça parte da rotina das pessoas.
Quando  se envia uma mensagem, esta  ficará armazenada numa caixa postal  eletrônica, que é
um computador responsável por distribuir as mensagens. Assim que o usuário se conectar a esse
computador  (o  que  é  feito  automaticamente  pelo  programa  de  correio  eletrônico)  ela  estará
disponível  para  leitura.  O  usuário  poderá  ainda  imprimir,  enviar  cópias  para  outros  usuários,
responder  imediatamente  toda  e  qualquer  mensagem  recebida.  Se  por  algum  motivo  a
mensagem enviada não chegar ao destino, por algum  tipo de problema como endereço errado,
troca de endereço, etc., ela  retornará para a caixa postal do  remetente contendo no cabeçalho
os motivos pelos quais não pôde ser enviada.
Além da  função básica,  esses programas de  correio eletrônico possuem muitos outros  recursos
que  facilitam  a  vida  dos  usuários.  Permitem  ter  um  cadastro  com  todos  os  endereços,  sem
precisar  digitá­los  cada  vez  que  se  for  enviar,  organizar  a  caixa  postal  de maneira  que  os  e­
mails  de um determinado grupo de pessoas,  amigos,  colegas,  empresas,  ao  chegarem,  fiquem
agrupados dentro de pastas criadas pelo usuário, encontrar as mensagens recebidas fornecendo
algum  parâmetro  para  a  pesquisa,  como  a  data,  o  remetente,  o  assunto,  etc.  Isso  pode  ser
muito útil quando se tem um grande número de mensagens armazenadas no computador.
Assim,  como  exemplos  práticos  do  uso  dos  correios  eletrônicos  no  meio  acadêmico,  pode­se
citar a possibilidade de troca de mensagens entre alunos e professores, servindo como forma de
"tira­dúvidas",  esclarecimentos  de  trabalhos,  trabalhos  em  grupo  onde  o  grupo  pode  trocar  a
mensagem anexando a monografia que está sendo criada, etc.
Outra possibilidade para receber e enviar mensagens é por meio dos WebMails. Por meio de uma
interface  acessada  pelo  browser,  sem  o  uso  dos  programas  de  correio  eletrônico  citados
anteriormente, é possível gerenciar mensagens de qualquer  lugar,  simplesmente se conectando
de qualquer  computador ao provedor de acesso onde você  tem sua conta de correio eletrônico
ou  nos  portais  como  Yahoo,  Altavista,  que  possuem  este  serviço.  Suas  mensagens  ficam
armazenadas, podendo ser consultadas on­line.
Um  endereço  eletrônico,  geralmente  escrito  todo  em  letras  minúsculas  para  facilitar  o  uso,  é
algo bastante simples e lógico, sendo composto por três partes distintas:
O nome do usuário (normalmente escolhido pelo próprio usuário).
O símbolo @ (arroba), que significa "at" em inglês, ou seja, "em".
O domínio do usuário  ,  que  é  o  endereço  do  seu  provedor  de  acesso  à  Internet,  ou
local onde tem conta.
Assim o endereço de e­mail joaohonesto@senado.gov.br pode ser traduzido como:
http://www.yahoo.com/
http://www.altavista.com/
mailto:joaohonesto@senado.gov.br
joaohonesto (usuário)
@ (localizado em)
senado (nome do provedor que se localiza em Brasília)
.gov (indica que é um provedor de caráter governamental)
.br (indica o país do provedor, ou seja, que o domínio foi registrado no Brasil)
“Emoticons”
Com a popularização do serviço de e­mail, surgiu a necessidade entre os usuários de expressar
seus sentimentos de maneira simples e  informal. Foram então criadas algumas convenções que
são formadas pela combinação entre caracteres e devem ser lidas rotacionando­se a cabeça em
90° no sentido anti­horário. Alguns dos mais conhecidos são os seguintes :
:­) ­ O sorriso básico. É usado para expressar alegria, brincadeira ou ironia.
;­) ­ O mesmo acima, mas com uma piscada.
:­( ­ Expressa tristeza ou descontentamento pelo que foi escrito.
:­))) ­ O mesmo que :­), com mais intensidade.
(­: ­ O mesmo que :­), mas o usuário é canhoto.
%­) ­ É um sorriso de alguém que está bêbado ou cansado do vídeo.
:*) ­ O usuário está bêbado.
B­) ­ O usuário está com óculos escuros.
:'­( ­ O usuário está chorando de tristeza.
:'­) ­ O usuário está chorando de alegria.
:­Q ­ O usuário é fumante.
:­O ­ O usuário está impressionado ou assustado.
Enviando e recebendo e­mail
Dá­se o nome de “Netiqueta” ao conjunto de regras de comportamento (etiqueta) na internet, de
maneira  que,  usando  o  bom  senso,  possa  existir  uma  boa  convivência  entre  os  milhões  de
usuários da  rede. Será apresentado, a  seguir, um resumo de Netiqueta para a  comunicação na
internet, útil principalmente para os iniciantes começarem com bons hábitos para as trocas de e­
mail:
Usar  sempre  o  nome  e  o  e­mail  no  corpo  da  mensagem  a  ser  enviada,  pois  existem
contas de e­mail que não mostram o endereço de origem no cabeçalho da mensagem, e,
ao  colocar  o  nome  e  endereço  dentro  da  mensagem,  o  usuário  identifica­se  muito
melhor.
Colocar  SEMPRE  um  assunto  que  seja  relacionado  com  o  conteúdo  da  mensagem  no
campo assunto da mensagem (subject).  Esse procedimento  facilita  até a velocidade da
leitura  e  da  resposta  do  e­mail.  Caso  contrário  é  possível  que  esta  mensagem  seja
postergada ou até mesmo apagada, devido a grande freqüência de mensagens com vírus
que vêm de fontes duvidosas.
Manter o tamanho da mensagem compatível com a ideia que se quer transmitir, ou seja,
para mensagens rápidas use um texto curto.
EVITAR  DIGITAR  TODO  O  TEXTO  EM  MAIÚSCULO,  normalmente  isso  é  interpretado  da
mesma maneira que estar gritando numa conversa verbal.
Evitar usar opções especiais de formatação de texto – html ­ (existentes em programas
como  o  Netscape,  Eudora  ou  Internet  Mail)  pois  isso  poderá  impedir  a  leitura  da
mensagem, caso o outro usuário não tenha suporte a esses formatos. Portanto, o ideal é
sempre enviar em modo texto simples.
Evitar  incluir  dados  pessoais  e  desnecessários  quando  da  assinatura  no  final  da
mensagem.
Para  e­mails  informais,  usar  smiles  ou  emoticons  para  imprimir  o  sentimento  e  a
expressão que se deseja transmitir na frase ou texto.
Não usar cópias abertas para diversas pessoas ao mesmo tempo,  isso é SPAM. SPAM é
considerado desrespeito na Internet e pode trazer alguns problemas para o usuário. Caso
se  tenha  uma  grande  lista  de  destinatários,  enviar  utilizando  o  campo  BCC  (CCO,  em
português),  pois  isso  evitará  que  as  pessoas  saibam  para  quem  mais  está  sendo
mandado o e­mail.
Enviar  arquivos  anexados  a  mensagens  apenas  quando  solicitado  ou  quando  for
necessário.
Quando responder uma mensagem, é desejável que primeiro, a pessoa que receba saiba
o  assunto  lendo  o  trecho  da  própria mensagem que  originou  a  resposta,  e  logo  abaixo
disso, o trecho da resposta que se deseja enviar.
Para Saber Mais
Acesse  os  Manuais  de  Netiqueta  indicados  a  seguir,  para  conhecer  outras  regras  importantes
para uma comunicação efetiva pela rede:
Netiqueta – Safernet Brasil
Guia de etiqueta para a Internet
Dicas de etiqueta na Internet
3.2 Fórum de Discussão
A dinâmica dos fóruns é diferente daslistas de discussão ­ as mensagens são enviadas para o
fórum  e  ficam  publicadas  para  a  leitura  de  todos  os  interessados,  organizadas  por  data  de
entrada,  remetente  e  por  assunto  (subject).  Já  nas  listas  de  discussão,  por  correio  eletrônico,
todos os participantes recebem cada uma das mensagens enviadas.
3.3 Blog
Blog  é  uma  ferramenta  de  comunicação  que  utiliza  a  interface  no  próprio  navegador  para
publicar  e  exibir  novas  mensagens  em  páginas  web,  disponibilizando­as  assim  para  todos  os
visitantes que acessarem aquele blog. Funciona como um jornal ou diário virtual que apresenta
as inserções de texto ordenadas de forma cronológica.
A  grande  maioria  dos  blogs  são  pessoais,  e  contam  experiências  do  dia  a  dia  dos  autores.
Alguns são utilizados  também como  ferramenta de compartilhamento de  informações dentro de
empresas, meio  de  discussão  de  grupos  que  tem  interesses  comuns  ou  como  jornais  virtuais.
Têm  a  principal  vantagem  de  serem  de  fácil  utilização  e  permitir  que  os  usuários  que  não
tenham  conhecimentos  técnicos  possam  facilmente  publicar  as  suas  ideias  e  pontos  de  vista
http://www.safernet.org.br/site/sites/default/files/netiqueta.pdf
http://www.tecmundo.com.br/rede-social/2584-guia-de-etiqueta-para-a-internet.htm
http://www.dicasdeetiqueta.com.br/netiqueta/
para toda a World Wide Web.
3.4 Listas de Discussão
Nada mais são do que um computador na web, que tem instalado um programa gerenciador de
lista,  ou  listaserver  ,  que  possui  um  endereço  virtual  de  e­mail  para  onde  todas  as
pessoas cadastradas na  lista enviam as mensagens e  todas essas mesmas pessoas
recebem  cada  mensagem  respondida  pelos  outros  membros,  de  forma  automática.
Isso facilita a criação de grupos que se interessam em discussão de temas em comum
e  que  não  precisam  guardar  os  endereços  dos  participantes,  ficando  o  encargo  de
replicar as mensagens com o servidor da lista.
3.5 Netiqueta nas Listas de Discussão
Após a  inscrição na  lista, o usuário recebe um e­mail de boas vindas que deve ser  lido
integralmente,  pois  possui  informações  importantes  que  são  utilizadas  na  lista  de
discussão.
Em  listas  técnicas,  onde  são  discutidos  funcionamento  de  programas,  computadores  e
coisas do gênero, evitar o envio de e­mail de simples apresentação,  fazendo­o quando
realmente necessitar de ajuda. 
Usar as mesmas regras do e­mail simples. 
Sempre  que  for  responder  uma pergunta,  dar  informações  que  ajudem na  resolução  do
problema  ou  que  sejam  relevantes  para  discussão,  evitando  respostas  como  "Eu  tenho
este mesmo problema" ou então "Isso aí".
Em listas técnicas, evitar perguntas imediatas, procurando antes informações em FAQs e
manuais,  ou  procurar  a  resposta  no  histórico  da  lista  (se  a  lista  tiver  um),  e  somente
depois, caso não se tenha encontrado a resposta, mandar a pergunta para a lista.
Enviar  mensagens  com  agradecimentos  diretamente  para  a  pessoa  que  ajudou,  e  não
para a lista. 
Evitar mensagens  fora  de  tópico  (Off­Topics),  ou  seja,  que não  têm a  ver  com a  lista,
porém, em caso de necessidade, especificar no subject da mensagem. 
Não iniciar, continuar ou incentivar brigas (flames) entre os participantes da lista. 
Nunca mandar mensagens de teste para a lista. 
Enviar mensagens relacionadas com a administração diretamente aos administradores da
lista e não para os membros. 
Não enviar anexos (attachments) para listas técnicas ou com muito movimento. 
Ser breve e claro quando enviar mensagem para uma lista de grande movimento, assim,
um maior número de pessoas lerá a mensagem. 
Usar subjects descritivos, para que as pessoas consigam saber do que se trata o e­mail
antes de abri­lo. 
Em uma resposta (reply), reduzir o texto anterior. Deixar só as partes necessárias para o
bom entendimento do assunto discutido. 
Para evitar confusões, utilizar emoticons ":­) ;­) :­D :­(" 
Corrigir pessoas pode ser um tanto constrangedor. Não reclamar de erros gramaticais ou
dar lições de moral a ninguém. 
Nunca ofender uma pessoa da  lista. Se  for ofendido, contatar o administrador para que
sejam  tomadas  as  devidas  providências,  ou  então,  entrar  em  contato  direto  com  as
pessoas envolvidas evitando que todos na lista sejam envolvidos.
Ter a certeza do que se escreve para uma  lista de discussão. As mensagens, depois de
enviadas, não podem ser canceladas. 
Não enviar a mesma mensagem para diversas listas (cross­posting). A maior parte delas
não aceita esse tipo de atitude. 
Listas  têm  regras  que  devem  ser  seguidas.  Ler  atentamente  para  não  ofender  ou
incomodar os outros usuários. 
Se a mensagem não chegar  imediatamente à  lista, não enviar novamente. Aguardar um
pouco  é  a medida mais  prudente,  pois,  normalmente,  listas  grandes  têm moderação,  o
que pode gerar um leve atraso no envio das mensagens.
Aula 04 ‐ Pesquisa na Internet
Nesta  última  aula,  apresentamos  os  principais  passos  para  se  fazer  uma    busca  eficiente  na
Internet. Esteja atento!
4.1 Introdução
A Internet tem se tornado, cada vez mais, uma fonte atualizada e dinâmica de informações. Por
ser  o  espaço  da  WEB  livre,  todos  podem  colocar  informações  sem  que  haja  grande  controle
sobre  sua  origem,  veracidade,  etc.,  no  entanto,  uma  quantidade  de  sites  de  universidades  e
instituições  credíveis  (ONGs,  Governos,  Fundações,  Bibliotecas  Digitais,  etc.),  onde  se  pode
obter material de qualidade para a realização de estudos e pesquisas científicas.
4.2 Pesquisa na Web
Apesar  da  pouca  ordem,  existente  na  Internet,  é  possível  recuperar  informações  de  forma
organizada  e,  até  certo  ponto,  eficiente,  deste  gigantesco  repositório  de  informações  global.
Este  imenso banco de dados só se tornou viável graças à tecnologia de telecomunicações, que
permite a conexão entre computadores de forma a estabelecer uma rede mundial.
Para ter acesso a estas informações, o usuário necessita ter instalado em seu computador (que
já deve estar ligado à rede) um programa “navegador”, que permita acesso a diferentes sites da
web.
O  programa  navegador  permite  acesso  a  páginas  na  web  que  são  chamadas  ferramentas  de
busca e que ajudam a encontrar quase tudo o que se está procurando. Alguns dos navegadores
mais utilizados são Microsoft Internet Explorer, Google Chrome e Firefox.
O  Microsoft  Internet  Explorer  é  parte  integrante  do  sistema  operacional  Windows  e,
provavelmente,  já  veio  instalado  em  seu  computador,  se  este  for  um  PC.  Além  dele,  outros
aplicativos  para  a  Internet  como  o  Outlook  Express  e  o  Frontpage,  cujas  funções  são  enviar,
receber  e­mails  e  editar  ou  criar  páginas  da  Internet,  também  fazem  parte  do  pacote  de
produtos Microsoft, destinados à Internet.
É  necessário  organizar  a  busca  pela  informação,  em  função  da  forma  anárquica  com  que  elas
são colocadas diariamente nos servidores da Internet, visando:
1. Transformar dados brutos em informação.
2. Tornar disponível a informação adequada, no tempo desejado, para a pessoa certa.
3. Obter profundidade ao invés de abrangência.
O usuário deve estar preparado para realizar pesquisas sobre dados distribuídos pela imensidão
http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/06/saiba-mais-sobre-os-principais-navegadores-de-internet.html
de  servidores existentes na  Internet. Alguns  tipos de  consultas possíveis  e  importantes, que a
maioria dos usuário desconhece:
1. O que está sendo publicado na Internet sobre a minha empresa?
2. O que os meus concorrentes informam, ao público, por meio da Internet?
3. Quais as novas tendências na minha área de atuação?
4. Onde estão os principais centros de competência?
5. Quais as associações, formais ou informais, em minha área de atuação?
6. Que legislação se aplica a essa área?
4.3 Navegadores (Internet Explorer, Netscape)O Microsoft Internet Explorer
Esse  aplicativo  possui  as  seguintes  funções  (que  estão  numeradas),  podendo  ser  identificadas
na figura a seguir por meio dos números em vermelho:
1. Voltar para a página anterior.
2. Avançar para a próxima página.
3. Parar o processo de download de uma página.
4. Atualizar a página exibida atual.
5. Carregar a página configurada como inicial.
6. Pesquisar sites da web.
7. Abrir a janela favoritos, que permite ao usuário definir, acessar e organizar os endereços
dos sites de sua preferência.
8. Abrir a janela Histórico.
9. Fornecer um menu de opções para e­mail.
10. Permitir a impressão da página atual.
11. Permitir editar o código fonte da página atual.
12. Barra  de  endereços  –  neste  campo  o  usuário  digita  o  endereço  de  uma  página  para
carregá­la no navegador. Por exemplo: http://www.ucb.br.
http://www.microsoft.com/windows/ie_intl/br/
http://www.ucb.br/
Com  o  Microsoft  Internet  Explorer  o  usuário  pode  fazer  uma  pesquisa  simples,  bastando  para
isto clicar no botão pesquisar, da barra de ferramentas. Esta operação resulta no aparecimento
de  uma  nova  janela  à  esquerda  da  tela.  Basta,  então,  escrever  na  caixa  de  texto  a  palavra­
chave,  para  a  pesquisa,  e  clicar  no  botão  procurar. O  usuário  necessita  ainda,  selecionar  uma
ferramenta de busca.
Existem várias  ferramentas de busca e metabusca na  Internet como, por exemplo, o MSN Web
Search,  Copernic  2001,  Google,  radar  UOL,  altavista,  why?,  hotbot,  cadê?,  Meta  Miner,  Net
Scape Search, yahoo, entre outros.
A escolha da ferramenta depende dos objetivos da pesquisa, pois muitas destas ferramentas são
especializadas,  embora  o  resultado  sempre  será,  mais  ou  menos,  o  mesmo:  apontadores  (ou
links) para os endereços encontrados relativos ao assunto pesquisado aparecerão na tela. Cabe
ao usuário selecionar o item desejado, simplesmente clicando sobre ele com o mouse.
Na maioria das vezes, o resultado de uma pesquisa trará, como resposta ao usuário, um número
grande  de  endereços/apontadores  que  não  se  relacionam  exatamente  com  o  objetivo  da
pesquisa. Para refinar uma pesquisa, o usuário poderá utilizar operadores lógicos e matemáticos
para limitar o contexto da busca. Ainda, o usuário pode iniciar com uma palavra­chave geral e ir
especializando a pesquisa.
Uma  busca  é  uma  pesquisa  que  utiliza  um  programa  capaz  de  se  comunicar  com  o  banco  de
dados do provedor de busca, o qual pode conter informações de milhões de páginas.
O Netscape Navigator
A figura abaixo apresenta a tela do navegador (browser) Netscape, que tem
a mesma  finalidade  e  funcionalidade  que  o  navegador  Internet  Explorer  da
Microsoft. Logo a seguir, são descritas as principais partes do seu ambiente.
http://wp.netscape.com/pt/download/
1. Barra de menus (com todas as funções e opções do software).
2. Back ­ Volta para a página anterior.
3. Forward ­ Avança para a próxima página.
4. Reload ­ Atualiza a página exibida.
5. Home ­ Vai para a página configurada como página inicial.
6. Search ­ Abre janela para fazer busca na Internet.
7. My Netscape ­ Acessa as configurações do usuário cadastrado na Netscape.
8. Print ­ Imprime a página selecionada.
9. Security ­ Exibe dados do protocolo de segurança.
10. Shop ­ Exibe páginas para compras on­line.
11. Stop ­ Encerra o carregamento da página atual.
12. Bookmarks ­ Local para o usuário guardar as páginas preferidas.
13. Barra  de  endereços  ­  Local  onde  se  digita  o  endereço,  na web,  da  página  que  se  quer
carregar.
Diretórios e sites de busca
Um diretório consiste, essencialmente, em uma  lista de  links, acompanhados de um resumo do
conteúdo do site. Os provedores Yahoo e Lycos são diretórios e classificam as informação em um
índice. O AltaVista  e  o Google  são exemplos de  sites de busca que  contam com um programa
para realizar a pesquisa.
Os  diretórios  são  alimentados  por meio  da  sugestão  dos  autores  de  site/páginas,  ou  seja,  um
autor  envia  o  endereço  –  URL  (Uniform  Resource  Locator)  do  seu  site  e  algumas  informações
adicionais que irão ajudar na classificação da página, para o gerente de um diretório. A maioria
dos  sites  de  busca  e  dos  diretórios  possui  uma  opção  “sugira  um  site”.  As  sugestões  são
analisadas  e,  se  aceitas,  passam  a  integrar  o  diretório  de  links.  Quando  uma  página  for
alterada,  a  maioria  dos  sites  detecta  automaticamente  a  mudança,  pois  opera  de  forma  bem
independente.  Já  com  os  diretórios  não  acontece  a  mesma  coisa.  Normalmente,  o  autor  da
página  necessita  informar  ao  gerente/editor,  a  alteração. Um dos maiores  diretórios  existentes
atualmente é o do Yahoo!.
A maioria  dos diretórios  é  compartilhada por  vários  provedores de busca  e  cobre praticamente
toda  a  web.  Exemplos  de  diretórios  compartilhados  são  o  Open  Directory  Project
(ODP)  http://dmoz.org  que  é  compartilhado  pela  AltaVista  e  Netscape  Search;  e,  o
http://dmoz.org/
LookSmart http://www.lookmart.com que é compartilhado pela MSN, a Netscape NetCenter, Time
Warner e Inktomi.
Um  site  de  busca  consiste  em  um  banco  de  dados,  com  sites  da  Internet,  armazenados  de
acordo  com  palavras­chaves,  e  um  software  conhecido,  como  spider  ,  crawle  r,  worn  ou  web
robot  ,  que  vasculha  a  Internet  coletando  informações  para  o  banco  de  dados.  Esse  software
também verifica os endereços URL fornecidos pelo próprio autor, como no caso dos diretórios.
Os  spider  (aranha  em  inglês)  vasculham  a  Internet  à  procura  de  páginas.  As  informações
coletadas  envolvem, na maioria  dos  casos,  o  título  da  página,  conforme definido  pelo  próprio
autor; conteúdo  composto pelos parágrafos  iniciais de qualquer página; meta tags  , que são
linhas  de  texto  escolhidos  dentro  de  uma  página  HTML,  geralmente,  palavras­chave  que
representam o conteúdo do texto e conteúdo completo da página.
Programas de Metabusca
Os programas de metabusca permitem a utilização de vários provedores de busca  (diretórios e
sites  de  busca)  ao mesmo  tempo.  Este  tipo  de  programa  é  útil  quando  se  precisa  conhecer o
quanto existe na web sobre um determinado assunto.
O resultado de uma metabusca corresponde ao número de  links encontrados por cada uma das
ferramentas de busca utilizadas na metabusca. Por exemplo, o resultado da pesquisa feita com a
palavra­chave “Amado”, pode ser: foram localizadas 30 sugestões (total de 30 links). AOL.com:
16 sugestões, Radar UOL: 19 sugestões e LookSmart: 1 sugestão.
Para  executar  uma  metabusca  é  necessário:  abrir  um  navegador  e  digitar  o  endereço  do
programa de metabusca, na  caixa de endereço,  clicar para que uma nova  janela  seja aberta e
apareça a  janela do programa chamado. A  seguir,  basta digitar  o  termo procurado na  caixa de
busca e clicar busca.
Um dado importante a ser considerado é a estimativa de que 80% das páginas da web estejam
em inglês, o que representa que buscas utilizando a língua inglesa são mais eficientes.
Um exemplo simples é a busca por "Engenharia de Software" que resulta em 17.600 ocorrências
porém,  se  a  busca  for  por  "Software  Engineering",  o  resultado  será  de  1.800.000  ocorrências
(utilizando o google­ www.google.com ­ em janeiro de 2003).
A  seguir,  serão  apresentados  alguns  sites  de  busca,  que  utilizam  mecanismos  diferentes  de
busca das informações, mas que possuem o mesmo objetivo que é retornar informações ou links
úteis de acordo com a pesquisa feita pelo usuário.
Família  Miner  ­  miner.bol.com.br  (  metabuscador,  fruto  de  um  projeto  de  mestra  na  UFMG,
realizando busca nacional ou internacional e limite de tempo de resposta)
1. www.todobr.com.br  (máquina  de  busca  com  tecnologia  de  classe  mundial  com  foco  na
Internet brasileira)
2. www.cade.com.br (site que está integrado ao Yahoo! Brasil)
3. www.yahoo.com  (umdos  pioneiros  com  a  tecnologia  de  indexação  tendo  a  versão
brasileira www.yahoo.com.br)
http://www.lookmart.com/
http://www.biblioteca.ufrgs.br/2_sear.htm
http://www.google.com/
http://miner.bol.com.br/
http://www.todobr.com.br/
http://www.cade.com.br/
http://www.yahoo.com.br/
http://www.yahoo.com.br/
4. www.radaruol.com.br (site que utiliza a tecnologia Google de busca)
5. www.google.com (site de busca que adiciona um peso às citações mais frequentes)
6. www.allserachengines.com (realiza a busca usando índices de outros sites de busca)
7. www.teoma.com (indexação feita manualmente por especialistas e entusiastas de vários
temas o que prioriza o resultado da busca por relevância)
8. www.excite.com (considerado um dos melhores e mais fáceis mecanismos de busca)
9. www.lycos.com  (utiliza  mecanismos  com  robôs  em  paralelo,  buscas  em  escala  e  por
domínio [.edu, .com, .org, etc.])
10. www.alltheweb.com (considerado o maior banco de dados da web)
11. www.altavista.com  (um  dos  maiores,  com  vários  recursos  extras,  com  tradução  de
páginas para vários idiomas.
Levando­se em conta esse  rótulo de  "um dos melhores e  com mais  serviços"  site de busca da
web,  o  Altavista  será  abordado  com  mais  detalhes,  possibilitando  demonstrar  como  fazer  e
refinar  as  buscas  para  se  ter  melhores  resultados.  Trata­se  de  um  portal  com  mecanismo  de
busca,  serviços  de  tradução,  ofertas  de  emprego,  categorias  de  assuntos,  notícias,  e­mail
gratuito e outros serviços que podem ser verificados ao acessar o site.
O  Altavista,  como  a maioria  dos  sites  de  busca,  oferece  a  possibilidade  de  uso  de  caracteres
especiais na busca, que são os mais importantes recursos para filtrar o resultado das buscas.
Os  resultados  das  buscas  são  em  forma  de  hiperlinks  ou  links  ,  onde  o  usuário  deverá  clicar
sobre estes para conferir se o link retornado é aquilo que ele deseja.
Os recursos mais importantes são:
"frase  exata"  (digita­se  o  texto  exato  que  se  quer  entre  aspas  duplas  "",  isso  evita  que
retornem  ocorrências  que  tenham  pedaços  da  frase  e  que  não  tenham  relação  com  o  que  o
usuário deseja)
Por  exemplo,  busca  por  "curso  de  desenho"  retornarão  páginas  que  contenham  essa  frase,
enquanto  que  se  for  digitado  simplesmente  curso  de  desenho  poderão  retornar  páginas  que
tratem de curso d' água, desenho animado, entre outros que não se deseja.
+palavra  que  deve  aparecer  (digita­se  o  sinal  +  antes  da  palavra  que  deve  aparecer)
exemplo: "ucb"+medicina. Retornará a página, dentro do site da UCB, que contenha medicina.
­palavra que não deve aparecer (justamente o oposto ao do tópico acima)
Exemplo: clubes de  futebol  ­flamengo retornará as páginas que contenham as palavras clubes
de futebol e que não contêm a palavra flamengo e provavelmente excluirá o site do flamengo
nas ocorrências.
*  (caractere  curinga  ou  wildcard)  útil  quando  se  quer  fazer  uma  busca  e  não  se  sabe
exatamente a grafia do termo.
Exemplo:  cit*  provavelmente  retornará  páginas  com  city,  citation,  citibank,  etc.,  devendo­se
observar que a maior parte do conteúdo web está em inglês.
anchor: texto (procura páginas que contenham a palavra ou frase especificada no texto de uma
âncora)
Exemplo:  anchor:"corpo  docente"  que  retornarão  vários  links  de  universidades  onde  em algum
lugar da página contenha um link com a frase corpo docente.
http://www.radaruol.com.br/
http://www.google.com/
http://www.allserachengines.com/
http://www.teoma.com/
http://www.excite.com/
http://www.lycos.com/
http://www.alltheweb.com/
http://www.altavista.com/
applet:classe (procura páginas que contenham applet java especificado ­ um pequeno programa
embutido na página web).
Exemplo: applet:morph que procura páginas que contenham o applet morph no seu conteúdo.
domain:nome do domínio (recurso muito  importante que auxilia a busca de páginas dentro de
um domínio especificado,  com  .br  ­ procura em páginas brasileiras,  .pt  ­ busca em páginas de
Portugal, .edu ­ busca páginas do domínio da educação, etc.).
Exemplo:  doutorado  em  filosofia  domain:br  que  retornarão  os  links  de  páginas  que  tratam  do
tema doutorado em filosofia e que estejam armazenadas no domínio .br.
host:nome (procura páginas em um computador específico ­ um host)
Exemplo:  host:inf.ufrgs.br  retornarão  as  páginas,  ou  links,  do  host  inf.ufrgs.br  ,  do  curso  de
informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
image:nome_do_arquivo  (procura  páginas  que  contenham  o  nome  da  imagem(arquivo)
especificada)
Exemplo:  image:roma  retornarão  links  de  páginas  que  tenham  alguma  imagem  com  o  nome
roma
link:URLtexto (procura páginas que apontem para a página especificada na URL. Essa opção é
muito  interessante para  saber quais  as páginas que estão apontando para  "a página da minha
empresa".
Exemplo: link:www.ucb.br retornarão links, ou páginas, que apontem para o site da Universidade
Católica de Brasília.
text:texto  (busca  por  páginas  que  contenham  o  texto  especificado,  em  qualquer  parte  da
página, que não seja imagem, link ou URL)
Exemplo:  text:  havia  uma  pedra  no  meio  do  caminho,  retornarão  links  para  páginas  que
contenham este texto no seu conteúdo.
title:texto (busca  páginas  que  contenham a  palavra  ou  frase  especificada  no  título  da  página
(que aparece na barra de título da maioria dos browsers).
Exemplo:  title:"católica  virtual"  retornará  o  link  Católica  Virtual,  da  Universidade  Católica  de
Brasília.
url:texto (acha páginas com a palavra ou frase especificada na url)
Exemplo:  url:musicaeletronica  retornarão  os  links  que  contenham  a  palavra
musicaeletronica  no  seu  endereço,  ou  seja,  url.  Pelo  menos  será  apresentado  o  link
www.musicaeletronica.ufrgs.br da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Informática
Nos  tópicos  abaixo,  você  encontrará  informações  gerais  sobre  a  informática,  perpassando  os
conceitos básicos da área, a evolução e a classificação dos computadores de acordo com o seu
porte, sua estrutura física (hardware) e sua estrutura lógica (software).
O  objetivo  do  presente  conteúdo  é  propiciar  a  você  uma  compreensão  dos  conceitos  básicos
associados  aos  sistemas  computacionais.  Esse  conteúdo  está  disponibilizado  em  formato
hipertextual  e  pode  servir  como  uma  fonte  organizada  de  referências  para  a  realização  de
estudos mais aprofundados na área.
1 Evolução dos Computadores
1.1 Linha do Tempo
1.2 Gerações dos Computadores
2 Classificação dos Computadores
2.1 Supercomputadores
2.2 Computadores de Grande Porte
2.3 Microcomputadores
2.4 Computadores de Mão
3 Componentes de um Sistema de Computação
3.1 Hardware
3.1.1 Unidade Central de Processamento
3.1.2 Memória
3.1.3 Periféricos de Entrada e Saída
3.2 Software
3.2.1 Categorias de Software
3.2.2 Organização dos Dados
1 Evolução dos Computadores
O surgimento e a evolução da computação estão relacionados à lógica e ao cálculo, de tal forma
que  as  idéias  e  invenções  de  matemáticos,  cientistas  e  engenheiros  consolidaram  o  caminho
para o desenvolvimento do computador moderno. Antes do surgimento do primeiro computador,
algumas  tentativas  foram realizadas com o objetivo de ajudar o homem a agilizar  suas  tarefas
do  dia­a­dia,  de  criar  ferramentas  que  o  pudessem  auxiliar.  O  computador  nasceu  da
necessidade  de  realizar  tarefas  repetitivas  num  tempo  consideravelmente  curto,  com  muita
rapidez. Atualmente, esse instrumento, além de auxiliar na realização de atividades específicas,
se constitui numa importante ferramenta para pesquisa e comunicação.
Desde  o  surgimento  do  ábaco,  em  aproximadamente  3.000  a.C.,  no  Egito,  até  a  invenção  do
primeiro computador eletrônico e digital (ENIAC), em 1946, e da Internet em 1984, a realidade
vem sofrendo uma série de transformações,numa evolução tecnológica que acontece em ritmo
acelerado  e  que  conduz  a  um  novo  modelo  de  sociedade  conhecida  como  Sociedade  da
Informação.
1.1 Linha do Tempo
A  seguir,  encontram­se apresentados os principais  antecedentes históricos dos  computadores  e
marcos da evolução dos mesmos.
­ 3.000 a.C. (aproximadamente) ­ Ábaco (Egito) ­ Instrumento formado por hastes e pequenas
contas, utilizado para  representar números no sistema decimal e  realizar cálculos. Por volta de
2.600 a. C. apareceu o ábaco Chinês. Constitui o primeiro dispositivo manual de cálculo, sendo
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/html/uea_01/informatica/pagina_02.php#1
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/html/uea_01/informatica/pagina_02.php#11
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/html/uea_01/informatica/pagina_06.php#12
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/html/uea_01/informatica/pagina_09.php#2
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/html/uea_01/informatica/pagina_09.php#21
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/html/uea_01/informatica/pagina_09.php#22
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/html/uea_01/informatica/pagina_10.php#23
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/html/uea_01/informatica/pagina_10.php#24
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/html/uea_01/informatica/pagina_10.php#3
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/html/uea_01/informatica/pagina_10.php#31
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/html/uea_01/informatica/pagina_10.php#311
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/html/uea_01/informatica/pagina_11.php#312
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/html/uea_01/informatica/pagina_13.php#313
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/html/uea_01/informatica/pagina_15.php#32
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/html/uea_01/informatica/pagina_15.php#321
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/html/uea_01/informatica/pagina_19.php#322
http://www.epub.org.br/correio/cp970923.html
o  mais  rápido  método  de  calcular  até  o  século  XVII,  quando  Blaise  Pascal  construiu  uma
máquina de calcular.
­ 1642  ­  Máquina  de  calcular  (Blaise  Pascal,  filósofo  e  matemático  francês)  ­  Máquina  com
rodas e engrenagens dentadas, que realizava operações aritméticas de soma e subtração.
­ 1694  ­  Calculadora  (Gottfriend Wilhelm  Von  Leibniz, matemático  alemão,  criador  do  cálculo
moderno) ­ Calculadora capaz de multiplicar, dividir e extrair raiz quadrada, através de adições e
subtrações sucessivas, utilizando cilindros com dentes de diferentes comprimentos.
­ 1801  ­ Máquina de  tear  /  cartão perfurado  (Joseph­Marie  Jacquard)  ­ Máquina utilizada para
tecelagem, pré­programada por cartões perfurados.
­ 1822  ­ Máquina Diferencial  (Charles Babbage, matemático  inglês) ­ Máquina com 92 rodas e
24 eixos, que resolvia polinômios de até 8 termos. 
1833  ­  Máquina  Analítica  (Charles  Babbage)  ­  Primeira
máquina  programável,  com  características  conceituais
semelhantes  aos  computadores  atuais,  que  dispunha  de  um
programa, uma memória rudimentar, uma unidade de controle e
periféricos  de  saída.  Surgiu  da  necessidade  de  se  realizar,
automaticamente,  tabelas  de  logaritmos  e  funções
trigonométricas.  Foi  considerada  a  precursora  dos
computadores  eletrônicos.  Por  limitações  tecnológicas  da
época,  Babbage  não  chegou  a  ver  a  sua máquina  construída,
mas devido ao projeto inovador que criara, ficou conhecido como o “Pai da Informática”.
­  1843  ­  Publicação  de  notas  sobre  a  máquina  analítica  de  Babbage  (Ada  Lovelace)  ­Ada
Lovelace,  considerada  a  primeira  programadora  do  mundo,  publicou  suas  notas  a  respeito  da
máquina  analítica  de  Babbage,  onde  especulava  sobre  a  possibilidade  da  máquina  simular  a
inteligência humana.
­ 1847 ­  lógica simbólica e aritmética (George Boole) ­ Publicação das  idéias de George Boole
sobre lógica simbólica e aritmética ­ bases da computação moderna.
­  1889  ­  Máquina  tabuladora  /  cartão  perfurado  (Herman
Hollerith)  ­  Máquina  acionada  por motor  elétrico  que  contava,
classificava  e  ordenava  informações  armazenadas  em  cartões
perfurados.  Em  1890,  o  Bureau  of  Census  dos  EUA  contratou
Hollerith  para  usar  sua  máquina  tabuladora  na  apuração  dos
dados do censo de 1890. O censo  foi apurado em dois anos e
meio, apesar do aumento da população de 50 para 63 milhões
de  habitantes  em  relação  ao  censo  de  1880,  que  consumiu  7
anos de processamento manual. Representou uma inovação em
termos de armazenamento de dados por meio de cartões perfurados.
­  1896  ­  Fundação  da  Tabulating  Machine  Company   –  atual  IBM  ­  International  Business
Machines  (Herman  Hollerith)  ­  A  IBM  foi  uma  companhia  criada,  inicialmente,  para  produzir
máquinas  de  tabulação.  Em  1953,  já  era  uma  potência  que  dominava  o  mercado  de
computadores  e  tinha  seu  nome  conhecido.  A  IBM  passou  então,  a  produzir  suas  próprias
máquinas em grande escala e popularizou alguns modelos como o IBM 360, IBM 650 e IBM 701.
­ 1937  ­ Máquina de Turing  (Alan Turing)  ­ Tese de que os problemas que os humanos podem
resolver podem ser descritos em algoritmos. A inteligência de máquina e a inteligência humana
são equivalentes.
1944  ­  MARK  I  (Howard  Aiken,  físico  e  matemático  americano)  ­  Primeiro  computador
eletromecânico, à base de relés, com entrada e saída por  fita de papel perfurado. Apresentava
ruídos muito intensos, ocupava 120 m3 (dezoito metros de comprimento por dois metros e meio
de altura), tinha milhares de relês e realizava uma multiplicação de números de 10 dígitos em 3
segundos.
­  1945  –  definição  de  arquitetura  de  computadores  com  programa  armazenado  (John  Von
Neumann, matemático húngaro) ­ A arquitetura de computadores proposta por Neumann seguia
o modelo  formado  por  uma  unidade  que  centralizava  o  processamento  da máquina  (a  CPU),  e
por  uma  outra  que  armazenaria  os  programas  (as  funções  a  serem  realizadas),  que  era  a
unidade  de  memória.  Esse  tipo  de  modelo  computacional  fez  com  que  os  computadores
pudessem  ser  programados,  realizando  rotinas  e  instruções  próprias.  Essa  arquitetura  é
empregada atualmente nas máquinas modernas.
Seguindo  as  idéias  de  von  Neumann  começaram  a  ser  criados  os  primeiros  computadores
programáveis, cuja tecnologia passou a evoluir e o tamanho diminuir consideravelmente a partir
de  1949.  São  exemplos  o  EDSAC  (Electronic  Delay  Storage  Automatic  Computer)  e  o  EDVAC
(Electronic Discrete Variable Automatic Computer)
Esse  momento,  marca  o  surgimento  das  gerações  de  computadores  que  são  produzidos  em
escala comercial, pois até então as colossais máquinas eram operadas pelos próprios criadores
para um universo muito limitado de usuários.
O grande  impulso para o desenvolvimento dos computadores eletrônicos se deu no contexto da
II  Guerra  Mundial.  Os  governos  perceberam  o  potencial  estratégico  que  essas  máquinas
poderiam  oferecer,  utilizando­as  comocodificadores  de  mensagens  ou  como  projetores  de
mísseis e aviões.
­ 1946 ­ ENIAC ­ Eletronic Numeric Integrator and Calculator (John Mauchly e John P. Eckert) ­
Primeiro  computador  eletrônico,  utilizava  18.000  válvulas  e  calculava  cerca  de  500
multiplicações por segundo. O ENIAC ocupava uma sala de 170 m2, continha 800 quilômetros de
cabo e pesava 30 toneladas. Causava um superaquecimento na sala onde funcionava, devido à
sua grande quantidade de válvulas, as quais queimavam constantemente de forma que a cada 2
minutos,  pelo  menos,  uma  deveria  ser  substituída.  Atualmente,  essa  performance  toda  é
superada por qualquer simples calculadora de bolso.
1947 ­ surgimento do transistor (Bell Telephone Laboratories) ­ Os transistores tornaram­se não
somente  sucesso  na  indústria  eletrônica,  como  também  formaram  a  base  de  todos  os
computadores digitais até os dias atuais.
­ 1949 ­ UNIVAC I – Universal Automatic Computer (empresa fundada por John Mauchly e John
P. Eckert)  ­ Primeiro computador a ser produzido em escala comercial,  iniciada em 1951, pelos
mesmos  criadores  do  ENIAC.  Foi  adquirido  pelo Bureau  of  Census  dos  EUA,  para  processar  os
dados do censo de 1950.
­ 1959 ­ Patente do circuito integrado (J. Kilby) ­ Os circuitos integrados levaram ao surgimento
de uma nova geração de máquinas, mais poderosas e menores.
­  1969  ­  Criação  da  Arpanet  ­  Rede  de  informações  do  Departamento  de  Defesa  norte­
americano interligando universidades e empresas, a qual dará origem à Internet.
­  1974  ­  Microprocessador  8080  ­  A  Intel  projeta  o  microprocessador  8080,  que  origina  os
microcomputadores.
­ 1975 ­ Fundação da Microsoft (Bill Gates e Paul Alen)
­ 1976  ­  Lançamento  do  Apple  I  (Steves  Jobs  e  Steves Woznick)  ­  Primeiro microcomputador
comercial.
­ 1981 ­ Lançamento do PC (IBM) ­ A IBM o lança seu microcomputador ­ o PC ­ com o sistema
operacional MS­DOS, elaborado pela Microsoft.
­ 1983 ­ Lançamento do PC­XT (IBM)
­  1984  ­  Criação  da  Internet  ­  A  National  Science  Foundation,  nos  Estados  Unidos,  cria  a
Internet, rede mundial de computadores que conecta governos, universidades e companhias.
­ 1984 ­ Lançamento do Macintosh (Apple) ­ Primeiro computador a utilizar ícones e mouse.
1985  ­ Lançamento do Windows (Microsoft)  ­ O Windows para PC, apesar de  lançado em 1985
só obtém sucesso com a versão 3.0, em 1990.
­ 1993 ­ Lançamento do Pentium (Intel)
­ 1998 ­ Lançamento do Pentium II (Intel)
­ 1999 ­ Lançamento do Pentium III (Intel)
­ 2000 ­ Lançamento do Pentium IV (Intel)
O  processo  de  evolução  dos  computadores  foi  caracterizado  pela  tendência  à  redução  do
tamanho das máquinas e ao aumento da capacidade de armazenamento e de processamento das
máquinas.
1.2 Gerações dos Computadores
A  evolução  cronológica  do  desenvolvimento  dos  computadores  até  nossos  dias  é  marcada
basicamente,  por  quatro  gerações,  distribuídas  de  acordo  com  o  elemento  básico  utilizado  na
fabricação dos componentes do processador central (MONTEIRO, 1996).
A  evolução  dos  componentes  físicos  dos  computadores  (hardware)  e  o  aprimoramento  dos
programas (software) refletiram­se principalmente nas três primeiras gerações de computadores.
a. Primeira Geração (1945 a 1958)
Máquinas grandes, que ocupavam muito espaço (quilômetros de fios), consumiam muita energia,
tinham  baixíssima  velocidade  de  processamento  (capacidade  de  realizar  até  10.000  instruções
por segundo) e capacidade de memória reduzida (aproximadamente 4 KB).
  Eram  caracterizadas  pelo  uso  de  válvulas  eletrônicas,  as  quais
provocavam o  superaquecimento  com  freqüência.  As máquinas  dessa
geração  utilizavam  linguagem  de  máquina  (programação  através  da
comutação  de  chaves  no  console),  sendo  de  difícil  programação.
Como  exemplos  de  computadores  dessa  geração,  pode­se  destacar:
ENIAC, EDVAC, UNIVAC I, IBM 650, entre outros.
b. Segunda Geração (1958 a 1965)
Computadores caracterizados pela substituição das válvulas eletrônicas por transistores, e dos
fios de ligação por circuitos impressos, tornando­os mais rápidos, mais confiáveis, menores e de
menor custo. Apresentavam capacidade de memória média de 20 KB. O IBM 1401 é um exemplo
de computador dessa geração.
Com o surgimento do primeiro  transistor, em 1947, produzido pela Bell Telephone Laboratories,
houve uma revolução na eletrônica. Os circuitos passaram a consumir menos energia e a ocupar
menos espaço, a um custo satisfatório. Os transistores ­ muito mais confiáveis que as válvulas ­
são feitos de cristal de silício.
Esse geração é marcada pelo aprimoramento das  linguagens de programação e pelo surgimento
dos periféricos (discos e fitas).
c. Terceira Geração (1965 a 1975)
Caracterizados  pela  utilização  de  circuitos  integrados,  o  que
possibilitou  a  criação  de máquinas mais  compactas, mais  baratas,
mais  confiáveis,  com  velocidade  de  processamento  mais  alta.  Os
circuitos  integrados  (CI)  consistem no  encapsulamento  de mais  de
um transistor em uma mesma pastilha. Nessa geração, chegou­se a
uma  escala  de  integração  de  até  20.000  transistores  em  uma
superfície  de  25  mm2.  O  IBM  360  é  um  exemplo  de  computador
dessa geração.
Como  inovações  desse  período,  pode­se  destacar  as  idéias  de  multiprocessamento,
teleprocessamento e surgimento dos primeiros sistemas operacionais.
d. Quarta Geração (1975 a ?)
Caracteriza­se por um aperfeiçoamento da tecnologia de circuitos integrados já existente, com
escalas mais altas de integração, possibilitando a otimização da máquina para os problemas do
usuário,  com  maior  grau  de  miniaturização,  confiabilidade  e  velocidade,  na  ordem  de
nanossegundos (bilionésima parte do segundo).
Em novembro de 1971, a Intel  lançou o primeiro microprocessador comercial, o 4004. Primitivo,
se  comparado aos padrões de hoje,  continha  somente 2.300  transistores e executava  cerca de
60.000  cálculos  por  segundo.  Atualmente,  o  microprocessador  é  o  produto  mais  complexo
produzido  em  massa.  Contém  mais  de  5.5  milhões  de  transistores  e  executa  centenas  de
milhões  de  cálculos  por  segundo.  Nesse  período  também  surgiram  várias  linguagens  de
programação de  alto­nível  e  a  teleinformática  (transmissão de dados de  computadores  através
de rede).
Um  outro  marco  dessa  geração  é  o  surgimento  do  computador  pessoal  (PC  –  Personal
Computer), de sistemas operacionais com interface gráfica, de pesquisas na área de Inteligência
Artificial, da Internet, de recursos multimídia, fibra ótica, redes neurais, etc.
Exemplos de computadores dessa geração incluem o Pentium (Intel) e o Macintosh (Apple).
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/glossario_unificado/glossario.asp#multiprocessamento
http://www.catolicavirtual.br/conteudos/graduacao/disciplinas/cursos_virtuais/informatica_aplicada/glossario_unificado/glossario.asp#Teleprocessamento
A  quinta  geração  de  computadores  ainda  é  um  conceito  impreciso.  Durante  anos,  peritos
previram  que  a  característica  que  marcaria  uma  quinta  geração  seria  a  de  computadores  que
fossem  capazes  de  exibir  algumas  características  da  inteligência  humana.  Porém,
tecnologicamente,  estamos  ainda  na  quarta  geração,  na  qual  os  engenheiros  buscam  verificar
quantos  transistores  podem  ser  embutidos  em  um  chip.  Esse  esforço  trará  alguns  ganhos  tais
como a capacidade do computador de reconhecer e transcrever a fala humana. O que realmente
difere o  final dos anos 90 dos anos anteriores é a ascensão das redes de computadores,  tanto
locais como de longa distância, para conectar os diversos computadores e possibilitar o acesso à
Internet. Alguns autores, no entanto, consideram o período a partir de 1990 como integrante de
uma quinta geração.
O surgimento do computador trouxe

Continue navegando