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Caderno de Lei Seca

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CADERNO DE LEI SECA 
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Sumário 
SEGUNDA-FEIRA ........................................................................................................................... 5 
Leitura do Código Civil – Artigos 104 ao 137 ................................................................................ 5 
TERÇA-FEIRA .............................................................................................................................. 11 
Leitura do Código Civil – Artigos 138 ao 165 .............................................................................. 11 
QUARTA-FEIRA ........................................................................................................................... 17 
Leitura do Código Civil – Artigos 166 ao 188 .............................................................................. 17 
Leitura da lei de Lavagem de capitais – Artigos 1 ao 8 ............................................................... 23 
Leitura da Constituição Federal – Artigos 76 a 83 ...................................................................... 32 
QUINTA-FEIRA ............................................................................................................................ 35 
Leitura do Código Civil – Artigos 189 ao 204 .............................................................................. 35 
Leitura da lei de Lavagem de capitais – Artigos 9 ao 11-A .......................................................... 39 
Leitura da Constituição Federal – Artigos 84 a 86 ...................................................................... 44 
SEXTA-FEIRA ............................................................................................................................... 47 
Leitura do Código Civil – Artigos 205 ao 232 .............................................................................. 47 
Leitura da lei de Lavagem de capitais – Artigos 12 ao 17-E ........................................................ 58 
Leitura da Constituição Federal – Artigos 87 a 91 ...................................................................... 62 
 
 
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SEGUNDA-FEIRA 
 
Leitura do Código Civil – Artigos 104 ao 137 
 
LIVRO III 
DOS FATOS JURÍDICOS 
 
TÍTULO I 
DO NEGÓCIO JURÍDICO 
 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 104. A VALIDADE do negócio jurídico REQUER: 
I - agente capaz; 
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 
III - forma prescrita ou não defesa em lei. 
 
 
Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício 
próprio, nem aproveita aos cointeressados capazes, SALVO se, neste caso, for indivisível o objeto do 
direito ou da obrigação comum. 
 
 
Art. 106. A impossibilidade INICIAL do objeto NÃO INVALIDA o negócio jurídico se for relativa, ou se 
cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado. 
 
 
Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a 
lei expressamente a exigir. 
 
 
Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios 
jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre 
IMÓVEIS de valor superior a 30 (trinta) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. 
• IV Jornada de Direito Civil - Enunciado 289. O valor de 30 salários-mínimos constante no art. 108 do 
Código Civil brasileiro, em referência à forma pública ou particular dos negócios jurídicos que envolvam 
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bens imóveis, é o atribuído pelas partes contratantes, e não qualquer outro valor arbitrado pela 
Administração Pública com finalidade tributária. 
 
 
Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este 
é da substância do ato. 
 
 
Art. 110. A manifestação de vontade SUBSISTE ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de 
não querer o que manifestou, SALVO se dela o destinatário tinha conhecimento. 
 
 
Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for 
necessária a declaração de vontade expressa. 
 
 
Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao 
sentido literal da linguagem. 
• Súmula nº 530, STJ. Nos contratos bancários, na impossibilidade de comprovar a taxa de juros 
efetivamente contratada — por ausência de pactuação ou pela falta de juntada do instrumento aos autos 
—, aplica-se a taxa média de mercado, divulgada pelo Bacen, praticada nas operações da mesma espécie, 
SALVO se a taxa cobrada for mais vantajosa para o devedor. 
• V Jornada de Direito Civil - Enunciado 421. Os contratos coligados devem ser interpretados segundo os 
critérioshermenêuticos do Código Civil, em especial os dos arts. 112 e 113, considerada a sua conexão 
funcional. 
 
 
Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser INTERPRETADOS conforme a boa-fé e os usos do lugar de 
sua celebração. 
• V Jornada de Direito Civil - Enunciado 409. Os negócios jurídicos devem ser interpretados não só 
conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração, mas também de acordo com as práticas 
habitualmente adotadas entre as partes. 
§ 1º. A interpretação do negócio jurídico deve lhe atribuir o sentido que: 
(Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
I - for confirmado pelo comportamento das partes POSTERIOR à celebração do negócio; 
(Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
II - corresponder aos usos, costumes e práticas do mercado relativas ao tipo de negócio; 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art7
CADERNO DE LEI SECA 
 
PREPARAÇÃO EXTENSIVA PLUS– 30 SEMANAS 
 
SEMANA 08 
 
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(Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
III - corresponder à boa-fé; 
(Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
IV - for mais benéfico à parte que não redigiu o dispositivo, se identificável; e 
(Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
V - corresponder a qual seria a razoável negociação das partes sobre a questão discutida, inferida das 
demais disposições do negócio e da racionalidade econômica das partes, consideradas as informações 
disponíveis no momento de sua celebração. 
(Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
§ 2º. As partes poderão livremente pactuar regras de interpretação, de preenchimento de lacunas e 
de integração dos negócios jurídicos DIVERSAS daquelas previstas em lei. 
(Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
 
 
Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se ESTRITAMENTE. 
 
 
CAPÍTULO II 
DA REPRESENTAÇÃO 
 
Art. 115. Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado. 
 
 
Art. 116. A manifestação de vontade pelo representante, nos limites de seus poderes, produz efeitos 
em relação ao representado. 
 
 
Art. 117. SALVO se o permitir a lei ou o representado, é ANULÁVEL o negócio jurídico que o 
representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo. 
Parágrafo único. Para esse efeito, tem-se como celebrado pelo representante o negócio realizado por 
aquele em quem os poderes houverem sido subestabelecidos. 
 
 
Art. 118. O representante é obrigado a provar às pessoas, com quem tratar em nome do 
representado, a sua qualidade e a extensão de seus poderes, sob pena de, não o fazendo, responder pelos 
atos que a estes excederem. 
 
 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art7
CADERNO DE LEI SECA 
 
PREPARAÇÃO EXTENSIVA PLUS– 30 SEMANAS 
 
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Art. 119. É ANULÁVEL o negócio concluído pelo representante EM CONFLITO DE INTERESSES COM O 
REPRESENTADO, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou. 
↳ Prazo de 180 dias para pleitear a anulação (a contar da conclusão do negócio ou da cessação da 
incapacidade). 
Parágrafo único. É de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da conclusão do negócio ou da cessação da 
incapacidade, o prazo de decadência para pleitear-se a anulação prevista neste artigo. 
 
 
Art. 120. Os requisitos e os efeitos da representação legal são os estabelecidos nas normas respectivas; 
os da representação voluntária são os da Parte Especial deste Código. 
 
 
CAPÍTULO III 
DA CONDIÇÃO, DO TERMO E DO ENCARGO 
 
Art. 121. Considera-se CONDIÇÃO a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, 
SUBORDINA o efeito do negócio jurídico a EVENTO FUTURO E INCERTO. 
 
 
Art. 122. São LÍCITAS, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons 
costumes; entre as CONDIÇÕES DEFESAS se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou 
o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes. 
- São LÍCITAS, em geral, todas as condições NÃO CONTRÁRIAS à lei, à ordem pública ou aos bons costumes. 
- Entre as condições DEFESAS se incluem: 
• as que privarem de todo efeito o negócio jurídico; ou 
• o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes. 
 
• Súmula nº 543, STJ. Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel 
submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo 
promitente comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou 
parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento. 
 
 
Art. 123. INVALIDAM os negócios jurídicos que lhes são subordinados: 
I - as condições física ou juridicamente IMPOSSÍVEIS, quando suspensivas; 
II - as condições ILÍCITAS, ou de fazer coisa ilícita; 
III - as condições INCOMPREENSÍVEIS ou CONTRADITÓRIAS. 
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Art. 124. Têm-se por inexistentes as condições impossíveis, quando resolutivas, e as de não fazer 
coisa impossível. 
 
 
Art. 125. SUBORDINANDO-SE a EFICÁCIA do negócio jurídico À CONDIÇÃO SUSPENSIVA, enquanto 
esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa. 
 
 
Art. 126. Se alguém dispuser de uma coisa sob condição suspensiva, e, PENDENTE esta, fizer quanto 
àquela novas disposições, estas não terão valor, realizada a condição, se com ela forem incompatíveis. 
 
 
Art. 127. Se for RESOLUTIVA a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, 
podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido. 
 
 
Art. 128. Sobrevindo a condição resolutiva, EXTINGUE-SE, para todos os efeitos, o direito a que ela 
se opõe; mas, se aposta a um negócio de execuçãocontinuada ou periódica, a sua realização, SALVO 
disposição em contrário, não tem eficácia quanto aos atos já praticados, desde que compatíveis com a 
natureza da condição pendente e conforme aos ditames de boa-fé. 
 
 
Art. 129. Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for 
maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verificada a 
condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento. 
 
 
Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido 
praticar os atos destinados a conservá-lo. 
 
 
Art. 131. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito. 
 
 
Art. 132. SALVO disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o 
dia do começo, e incluído o do vencimento. 
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§ 1º. Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia 
útil. 
§ 2º. Meado considera-se, em qualquer mês, o seu 15º dia. 
§ 3º. Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no imediato, se 
faltar exata correspondência. 
§ 4º. Os prazos fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto. 
 
 
Art. 133. Nos testamentos, presume-se o prazo em favor do herdeiro, e, nos contratos, em proveito 
do devedor, SALVO, quanto a esses, se do teor do instrumento, ou das circunstâncias, resultar que se 
estabeleceu a benefício do credor, ou de ambos os contratantes. 
 
 
Art. 134. Os negócios jurídicos entre vivos, sem prazo, são exequíveis desde logo, SALVO se a 
execução tiver de ser feita em lugar diverso ou depender de tempo. 
 
 
Art. 135. Ao termo inicial e final aplicam-se, no que couber, as disposições relativas à condição 
suspensiva e resolutiva. 
 
 
Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, SALVO quando 
expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva. 
 
 
Art. 137. Considera-se não escrito o encargo ilícito ou impossível, SALVO se constituir o motivo 
determinante da liberalidade, caso em que se INVALIDA o negócio jurídico. 
 
 
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TERÇA-FEIRA 
 
Leitura do Código Civil – Artigos 138 ao 165 
 
CAPÍTULO IV 
DOS DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO 
 
Seção I 
Do Erro ou Ignorância 
 
Art. 138. São ANULÁVEIS os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de 
ERRO SUBSTANCIAL que PODERIA SER PERCEBIDO POR PESSOA DE DILIGÊNCIA NORMAL, em face das 
circunstâncias do negócio. 
• I Jornada de Direito Civil - Enunciado nº 12. Na sistemática do art. 138, é irrelevante ser ou não escusável 
o erro, porque o dispositivo adota o princípio da confiança. 
 
 
Art. 139. O erro é SUBSTANCIAL quando: 
I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a 
ele essenciais; 
II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de 
vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante; 
III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do 
negócio jurídico. 
 
 
Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante. 
 
 
Art. 141. A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é ANULÁVEL nos mesmos casos 
em que o é a declaração direta. 
 
 
Art. 142. O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a declaração de vontade, não 
viciará o negócio quando, por seu contexto e pelas circunstâncias, se puder identificar a coisa ou pessoa 
cogitada. 
 
 
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Art. 143. O erro de cálculo apenas autoriza a RETIFICAÇÃO da declaração de vontade. 
 
 
Art. 144. O erro NÃO PREJUDICA a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a 
manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do 
manifestante. 
 
 
Seção II 
Do Dolo 
 
Art. 145. São os negócios jurídicos ANULÁVEIS por dolo, quando este for a sua causa. 
 
 
Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu 
despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo. 
 
 
Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato 
ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o 
negócio não se teria celebrado. 
 
 
Art. 148. Pode também ser ANULADO o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem 
aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio 
jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou. 
 
 
Art. 149. O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o representado a responder 
civilmente até a importância do proveito que teve; se, porém, o dolo for do representante convencional, 
o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos. 
 
 
Art. 150. Se AMBAS as partes procederem COM DOLO, nenhuma pode alegá-lo para anular o 
negócio, ou reclamar indenização. 
 
 
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Seção III 
Da Coação 
 
Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser talque incuta ao paciente 
FUNDADO TEMOR DE DANO IMINENTE E CONSIDERÁVEL à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens. 
Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o juiz, com base 
nas circunstâncias, decidirá se houve coação. 
 
 
Art. 152. No apreciar a coação, ter-se-ão em conta o sexo, a idade, a condição, a saúde, o 
temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam influir na gravidade dela. 
 
 
Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor 
reverencial. 
 
 
Art. 154. VICIA o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter 
conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele (terceiro) por perdas 
e danos. 
 
 
Art. 155. SUBSISTIRÁ o negócio jurídico, se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que 
aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento; mas o autor da coação responderá por todas as 
perdas e danos que houver causado ao coacto. 
 
 
Seção IV 
Do Estado de Perigo 
 
Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou 
a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente 
onerosa. 
• III Jornada de Direito Civil – Enunciado nº 148. Ao "estado de perigo" (art. 156) aplica-se, por analogia, o 
disposto no § 2º do art. 157. 
Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz decidirá 
segundo as circunstâncias. 
 
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Seção V 
Da Lesão 
 
Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se 
obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. 
• III Jornada de Direito Civil – Enunciado nº 150. A lesão de que trata o art. 157 do Código Civil não exige 
dolo de aproveitamento. 
• IV Jornada de Direito Civil – Enunciado nº 290. A lesão acarretará a anulação do negócio jurídico quando 
verificada, na formação deste, a desproporção manifesta entre as prestações assumidas pelas partes, não se 
presumindo a premente necessidade ou a inexperiência do lesado. 
• IV Jornada de Direito Civil - Enunciado 291. Nas hipóteses de lesão previstas no art. 157 do Código Civil, 
pode o lesionado optar por não pleitear a anulação do negócio jurídico, deduzindo, desde logo, pretensão 
com vista à revisão judicial do negócio por meio da redução do proveito do lesionador ou do complemento 
do preço. 
• V Jornada de Direito Civil - Enunciado nº 410. A inexperiência a que se refere o art. 157 não deve 
necessariamente significar imaturidade ou desconhecimento em relação à prática de negócios jurídicos em 
geral, podendo ocorrer também quando o lesado, ainda que estipule contratos costumeiramente, não tenha 
conhecimento específico sobre o negócio em causa. 
§ 1º. Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi 
celebrado o negócio jurídico. 
§ 2º. Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte 
favorecida concordar com a redução do proveito. 
• III Jornada de Direito Civil – Enunciado nº 149. Em atenção ao princípio da conservação dos contratos, a 
verificação da lesão deverá conduzir, sempre que possível, à revisão judicial do negócio jurídico e não à sua 
anulação, sendo dever do magistrado incitar os contratantes a seguir as regras do art. 157, § 2º, do Código 
Civil de 2002. 
 
 
Seção VI 
Da Fraude Contra Credores 
 
Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor 
já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser ANULADOS pelos 
credores quirografários, como lesivos dos seus direitos. 
§ 1º. Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente. 
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https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/267
https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/269
https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/214
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• III Jornada de Direito Civil - Enunciado nº 151. O ajuizamento da ação pauliana pelo credor com garantia 
real (art. 158, § 1º) prescinde de prévio reconhecimento judicial da insuficiência da garantia. 
§ 2º. Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação deles. 
• IV Jornada de Direito Civil - Enunciado nº 292. Para os efeitos do art. 158, § 2º, a anterioridade do crédito 
é determinada pela causa que lhe dá origem, independentemente de seu reconhecimento por decisão 
judicial. 
 
 
Art. 159. Serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do devedor insolvente, quando a 
insolvência for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante. 
 
 
Art. 160. Se o adquirente dos bens do devedor insolvente ainda não tiver pago o preço e este for, 
aproximadamente, o corrente, desobrigar-se-á depositando-o em juízo, com a citação de todos os 
interessados. 
Parágrafo único. Se INFERIOR, o adquirente, para conservar os bens, poderá depositar o preço que 
lhes corresponda ao valor real. 
 
 
Art. 161. A ação, nos casos dos arts. 158 e 159, poderá ser intentada contra o devedor insolvente, a 
pessoa que com ele celebrou a estipulação considerada fraudulenta, ou terceiros adquirentes que hajam 
procedido de má-fé. 
 
 
Art. 162. O credor quirografário, que receber do devedor insolvente o pagamento da dívida ainda 
não vencida, ficará obrigado a repor, em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de 
credores, aquilo que recebeu. 
 
 
Art. 163. PRESUMEM-SE FRAUDATÓRIAS dos direitos dos outros credores as garantias de dívidas que 
o devedor insolvente tiver dado a algum credor. 
 
 
Art. 164. PRESUMEM-SE, porém, de BOA-FÉ e valem os negócios ordinários indispensáveis à 
manutenção de estabelecimento mercantil, rural, ou industrial, ou à subsistência do devedor e de sua 
família. 
 
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Art. 165. ANULADOS os negócios fraudulentos, a vantagem resultante reverterá em proveito do 
acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores. 
Parágrafo único. Se esses negócios tinham por único objeto atribuir direitos preferenciais, mediante 
hipoteca, penhor ou anticrese, sua invalidade importará somente na ANULAÇÃO DA PREFERÊNCIA 
ajustada. 
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QUARTA-FEIRA 
 
Leitura do Código Civil – Artigos 166 ao 188 
 
CAPÍTULO V 
DA INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO 
 
Art. 166. É NULO o negócio jurídico quando: 
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; 
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; 
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; 
IV - não revestir a forma prescrita em lei; 
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; 
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa; 
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção. 
• Súmula nº 346, STF. A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. 
• VIII Jornada de Direito Civil - Enunciado 616. Os requisitos de validade previstos no Código Civil são 
aplicáveis aos negócios jurídicos processuais, observadas as regras processuais pertinentes. 
 
 
Art. 167. É NULO o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na 
substância e na forma. 
§ 1º. Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: 
I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se 
conferem, ou transmitem; 
II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira; 
III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados. 
§ 2º. Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico 
simulado. 
• III Jornada de Direito Civil - Enunciado 152. Toda simulação, inclusive a inocente, é invalidante. 
• III Jornada de Direito Civil - Enunciado 153. Na simulação relativa, o negócio simulado (aparente) é nulo, 
mas o dissimulado será válido se não ofender a lei nem causar prejuízos a terceiros. 
• IV Jornada de Direito Civil - Enunciado 293. Na simulação relativa, o aproveitamento do negócio jurídico 
dissimulado não decorre tão-somente do afastamento do negócio jurídico simulado, mas do necessário 
preenchimento de todos os requisitos substanciais e formais de validade daquele. 
• IV Jornada de Direito Civil - Enunciado 294. Sendo a simulação uma causa de nulidade do negócio jurídico, 
pode ser alegada por uma das partes contra a outra. 
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https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/251
https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/253
https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/271
https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/272
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• VII Jornada de Direito Civil - Enunciado 578. Sendo a simulação causa de nulidade do negócio jurídico, sua 
alegação prescinde de ação própria. 
 
 
Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou 
pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir. 
Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio 
jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a 
requerimento das partes. 
 
 
Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do 
tempo. 
• VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 536. Resultando do negócio jurídico nulo consequências 
patrimoniais capazes de ensejar pretensões, é possível, quanto a estas, a incidência da prescrição. 
• VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 537. A previsão contida no art. 169 não impossibilita que, 
excepcionalmente, negócios jurídicos nulos produzam efeitos a serem preservados quando justificados por 
interesses merecedores de tutela. 
 
 
Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o 
fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade. 
• I Jornada de Direito Civil - Enunciado 13. O aspecto objetivo da convenção requer a existência do suporte 
fático no negócio a converter-se. 
 
 
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é ANULÁVEL o negócio jurídico: 
I - por incapacidade relativa do agente; 
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. 
• Súmula nº 195, STJ. Em embargos de terceiro não se anula ato jurídico, por fraude contra credores. 
 
 
Art. 172. O negócio ANULÁVEL PODE ser confirmado pelas partes, SALVO direito de terceiro. 
 
 
Art. 173. O ato de confirmação deve conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa 
de mantê-lo. 
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Art. 174. É escusada (dispensada) a confirmação expressa, quando o negócio já foi cumprido em parte 
pelo devedor, ciente do vício que o inquinava. 
 
 
Art. 175. A confirmação expressa, ou a execução voluntária de negócio anulável, nos termos dos arts. 
172 a 174, importa a EXTINÇÃO de todas as ações, ou exceções, de que contra ele dispusesse o devedor. 
 
 
Art. 176. Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validado se 
este a der posteriormente. 
 
 
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; 
só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, SALVO o caso de 
solidariedade ou indivisibilidade. 
 
 
Art. 178. É de 4 anos oprazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado: 
I - no caso de coação, do dia em que ela cessar; 
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o 
negócio jurídico; 
III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade. 
 
 
Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é ANULÁVEL, sem estabelecer prazo para 
pleitear-se a anulação, será este de 2 anos, a contar da data da conclusão do ato. 
• IV Jornada de Direito Civil - Enunciado 368. O prazo para anular venda de ascendente para descendente é 
decadencial de 2 anos (art. 179 do Código Civil). 
• VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 538. No que diz respeito a terceiros eventualmente prejudicados, o 
prazo decadencial de que trata o art. 179 do Código Civil não se conta da celebração do negócio jurídico, mas 
da ciência que dele tiverem. 
• VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 545. O prazo para pleitear a anulação de venda de ascendente a 
descendente sem anuência dos demais descendentes e/ou do cônjuge do alienante é de 2 (dois) anos, 
contados da ciência do ato, que se presume absolutamente, em se tratando de transferência imobiliária, a 
partir da data do registro de imóveis. 
 
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Art. 180. O menor, entre 16 e 18 anos, não pode, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua 
idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-
se maior. 
 
 
Art. 181. Ninguém pode reclamar o que, por uma obrigação anulada, pagou a um incapaz, se não 
provar que reverteu em proveito dele a importância paga. 
 
 
Art. 182. ANULADO o negócio jurídico, restituir-se-ão as partes ao estado em que ANTES dele se 
achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão indenizadas com o equivalente. 
 
 
Art. 183. A invalidade do instrumento não induz a do negócio jurídico sempre que este puder provar-
se por outro meio. 
 
 
Art. 184. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o 
prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das 
obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal. 
 
 
TÍTULO II 
DOS ATOS JURÍDICOS LÍCITOS 
 
Art. 185. Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, aplicam-se, no que couber, as 
disposições do Título anterior. 
 
 
TÍTULO III 
DOS ATOS ILÍCITOS 
 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e 
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
• Súmula nº 37, STJ. São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo 
fato. 
• Súmula nº 43, STJ. Incide correção monetária sobre dívida por ato ilícito a partir da data do efetivo prejuízo. 
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• Súmula nº 221, STJ. São civilmente responsáveis pelo ressarcimento de dano, decorrente de publicação 
pela imprensa, tanto o autor do escrito quanto o proprietário do veículo de divulgação. 
• Súmula nº 227, STJ. A pessoa jurídica pode sofrer dano moral. 
• Súmula nº 246, STJ. O valor do seguro obrigatório deve ser deduzido da indenização judicialmente fixada. 
• Súmula nº 362, STJ. A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do 
arbitramento. 
• Súmula nº 403, STJ. Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada da 
imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais. 
↳ Exceção: 
A Súmula nº 403 do STJ é inaplicável às hipóteses de divulgação de imagem vinculada a fato histórico de 
repercussão social. 
STJ. 3ª Turma. REsp 1.631.329-RJ, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Rel. Acd. Min. Nancy Andrighi, julgado 
em 24/10/2017 (Info 614). 
• Súmula nº 595, STJ. As instituições de ensino superior respondem objetivamente pelos danos suportados 
pelo aluno/consumidor pela realização de curso não reconhecido pelo Ministério da Educação, sobre o qual 
não lhe tenha sido dada prévia e adequada informação. 
(Buscador DoD, acesso em 01/04/22). 
 
• III Jornada de Direito Civil - Enunciado 159. O dano moral, assim compreendido todo dano 
extrapatrimonial, não se caracteriza quando há mero aborrecimento inerente a prejuízo material. 
• V Jornada de Direito Civil - Enunciado 411. O descumprimento de contrato pode gerar dano moral quando 
envolver valor fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988. 
• VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 550. A quantificação da reparação por danos extrapatrimoniais não 
deve estar sujeita a tabelamento ou a valores fixos. 
• VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 551. Nas violações aos direitos relativos a marcas, patentes e 
desenhos industriais, será assegurada a reparação civil ao seu titular, incluídos tanto os danos patrimoniais 
como os danos extrapatrimoniais. 
 
 
Abuso de direito 
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente 
os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
• I Jornada de Direito Civil - Enunciado 37. A responsabilidade civil decorrente do abuso do direito independe 
de culpa e fundamenta-se somente no critério objetivo-finalístico. 
• V Jornada de Direito Civil - Enunciado 412. As diversas hipóteses de exercício inadmissível de uma situação 
jurídica subjetiva, tais como supressio, tu quoque, surrectio e venire contra factum proprium, são concreções 
da boa-fé objetiva. 
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https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/274
https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/216
https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/621
https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/622
https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/221
CADERNO DE LEI SECA 
 
PREPARAÇÃO EXTENSIVA PLUS– 30 SEMANAS 
 
SEMANA 08 
 
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• V Jornada de Direito Civil - Enunciado 413. Os bons costumes previstos no art. 187 do CC possuem natureza 
subjetiva, destinada ao controleda moralidade social de determinada época, e objetiva, para permitir a 
sindicância da violação dos negócios jurídicos em questões não abrangidas pela função social e pela boa-fé 
objetiva. 
• V Jornada de Direito Civil - Enunciado 414. A cláusula geral do art. 187 do Código Civil tem fundamento 
constitucional nos princípios da solidariedade, devido processo legal e proteção da confiança, e aplica-se a 
todos os ramos do direito. 
• VI Jornada de Direito Civil - Enunciado 539. O abuso de direito é uma categoria jurídica autônoma em 
relação à responsabilidade civil. Por isso, o exercício abusivo de posições jurídicas desafia controle 
independentemente de dano. 
• VIII Jornada de Direito Civil - Enunciado 617. O abuso do direito impede a produção de efeitos do ato 
abusivo de exercício, na extensão necessária a evitar sua manifesta contrariedade à boa-fé, aos bons 
costumes, à função econômica ou social do direito exercido. 
 
 
Excludentes de ilicitude 
Art. 188. NÃO CONSTITUEM atos ilícitos: 
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; 
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo 
iminente. 
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o 
tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo. 
 
 
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https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/228
https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/150
https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/1166
CADERNO DE LEI SECA 
 
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SEMANA 08 
 
23 
 
Leitura da lei de Lavagem de capitais – Artigos 1 ao 8 
 
Dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção 
da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei; cria o Conselho de 
Controle de Atividades Financeiras - COAF, e dá outras providências. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte 
Lei: 
 
CAPÍTULO I 
DOS CRIMES DE "LAVAGEM" OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES 
 
Art. 1º. OCULTAR ou DISSIMULAR a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou 
propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal (crime 
ou contravenção). 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
O delito de lavagem de bens, direitos ou valores (“lavagem de dinheiro”), previsto no art. 1º da Lei nº 
9.613/98, quando praticado na modalidade de ocultação, tem natureza de crime permanente. 
A característica básica dos delitos permanentes está na circunstância de que a execução desses crimes não 
se dá em um momento definido e específico, mas em um alongar temporal. Quem oculta e mantém oculto 
algo, prolonga a ação até que o fato se torne conhecido. 
Assim, o prazo prescricional somente tem início quando as autoridades tomam conhecimento da conduta do 
agente. 
STF. 1ª Turma. AP 863/SP, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 23/5/2017 (Info 866). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Lavagem de dinheiro, na modalidade “ocultar”, é crime permanente. 
Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/ccf8111910291ba472b385e9c5f5909
9>. 
Acesso em: 26/04/2022 
Se o Ministério Público oferece denúncia por lavagem de dinheiro, ele deverá narrar, além do crime de 
lavagem (art. 1º da Lei nº 9.613/98), qual foi a infração penal antecedente cometida. 
Importante esclarecer, contudo, que não é necessário que o Ministério Público faça uma descrição exaustiva 
e pormenorizada da infração penal antecedente, bastando apontar a existência de indícios suficientes de que 
ela tenha sido praticada e que os bens, direitos ou valores que foram “lavados” (ocultados ou dissimulados) 
sejam provenientes desta infração. 
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https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/ccf8111910291ba472b385e9c5f59099
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/ccf8111910291ba472b385e9c5f59099
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Assim, a aptidão da denúncia relativa ao crime de lavagem de dinheiro não exige uma descrição exaustiva e 
pormenorizada do suposto crime prévio, bastando a presença de indícios suficientes de que o objeto material 
da lavagem seja proveniente, direta ou indiretamente, de infração penal. 
STJ. Corte Especial. APn 923-DF, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 23/09/2019 (Info 657). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Na denúncia pelo crime de lavagem de dinheiro, não é necessário que 
o Ministério Público faça uma descrição exaustiva e pormenorizada da infração penal antecedente. 
Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/e074a2975740cdf3948cfc063892260
e>. Acesso em: 
26/04/2022 
Embora a tipificação da lavagem de capitais dependa da existência de uma infração penal antecedente, é 
possível a autolavagem, isto é, a imputação simultânea, ao mesmo réu, do delito antecedente e do crime de 
lavagem, desde que sejam demonstrados atos diversos e autônomos daquele que compõe a realização do 
primeiro crime, circunstância em que não ocorrerá o fenômeno da consunção. 
A autolavagem (self laundering/autolavado) merece reprimenda estatal, na medida em que o autor da 
infração penal antecedente, já com a posse do proveito do crime, poderia simplesmente utilizar-se dos bens 
e valores à sua disposição, mas reinicia a prática de uma série de condutas típicas, a imprimir a aparência de 
licitude do recurso obtido com a prática da infração penal anterior. 
Dessa forma, se for confirmado, a partir do devido processo legal, que o indivíduo deu ares de legalidade ao 
dinheiro indevidamente recebido, estará configurado o crime de lavagem de capitais. 
STJ. Corte Especial. APn 989-DF, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 16/02/2022 (Info 726). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Na autolavagem não ocorre a consunção entre a corrupção passiva e a 
lavagem de dinheiro. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/a2f94d8e28139ce8120147d24fe3b8f
6>. Acesso em: 
26/04/2022 
I - (Revogado); 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
II - (Revogado); 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
III - (Revogado); 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
IV - (Revogado); 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
V - (Revogado); 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
VI - (Revogado); 
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https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/e074a2975740cdf3948cfc063892260e
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/a2f94d8e28139ce8120147d24fe3b8f6
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/a2f94d8e28139ce8120147d24fe3b8f6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
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(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
VII - (Revogado); 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
VIII - (Revogado). 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
Pena – RECLUSÃO, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa. 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
§ 1º. Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou 
valores provenientes de infração penal: 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
Pena – RECLUSÃO, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa. 
I - os converte em ativos lícitos; 
II - os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito, 
movimenta ou transfere; 
III - importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros. 
§ 2º. Incorre, ainda, na mesma pena quem: 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
Pena: RECLUSÃO, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa. 
I - utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou valores provenientes de infração 
penal; 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
II - participa de grupo, associação ou escritório TENDO CONHECIMENTO de que sua atividade 
principal ou secundária é dirigida à prática de crimes previstos nesta Lei. 
§ 3º. A tentativa é punida nos termos do parágrafo único do art. 14 do Código Penal. 
§ 4º. A pena será AUMENTADA de 1/3 a 2/3 (um a dois terços), se os crimes definidos nesta Lei forem 
cometidos de FORMA REITERADA ou POR INTERMÉDIO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
§ 5º. A pena poderá ser REDUZIDA de 1/3 a 2/3 (um a dois terços) e ser cumprida em regime aberto 
ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena 
restritiva de direitos, SE o autor, coautor ou partícipe COLABORAR ESPONTANEAMENTE com as 
autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos 
autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime. 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
§ 6º. Para a apuração do crime de que trata este artigo, admite-se a utilização da ação controlada e 
da infiltração de agentes. 
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art14
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art8
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CAPÍTULO II 
DISPOSIÇÕES PROCESSUAIS ESPECIAIS 
 
Art. 2º. O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei: 
I - obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da 
competência do juiz singular; 
II - INDEPENDEM do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticados 
em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de 
processo e julgamento; 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
Regra: Justiça Estadual. 
Exceções: 
III - são da competência da Justiça Federal: 
a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento 
de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas; 
b) quando a infração penal ANTECEDENTE for de competência da Justiça Federal. 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
 
§ 1º. A denúncia será instruída com INDÍCIOS SUFICIENTES da existência da infração penal 
antecedente, sendo puníveis os fatos previstos nesta Lei, ainda que desconhecido ou isento de pena o 
autor, ou extinta a punibilidade da infração penal antecedente. 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
§ 2º. No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no art. 366 do Decreto-Lei nº 
3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), devendo o acusado que não comparecer nem 
constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de 
defensor dativo. 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
 
 
Art. 3º. (Revogado pela Lei nº 12.683, de 2012). 
 
 
Art. 4º. O JUIZ, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação do 
delegado de polícia, ouvido o Ministério Público em 24 (vinte e quatro) horas, havendo INDÍCIOS 
SUFICIENTES DE INFRAÇÃO PENAL, poderá decretar medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores do 
investigado ou acusado, ou existentes em nome de interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto 
ou proveito dos crimes previstos nesta Lei ou das infrações penais antecedentes. 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm#art366
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm#art366
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
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§ 1º. Proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos bens sempre que estiverem 
sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, ou quando houver dificuldade para sua 
manutenção. 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
§ 2º. O juiz determinará a liberação total ou parcial dos bens, direitos e valores quando comprovada 
a LICITUDE de sua origem, MANTENDO-SE A CONSTRIÇÃO dos bens, direitos e valores necessários e 
suficientes à reparação dos danos e ao pagamento de prestações pecuniárias, multas e custas decorrentes 
da infração penal. 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
§ 3º. NENHUM PEDIDO DE LIBERAÇÃO será conhecido SEM O COMPARECIMENTO PESSOAL DO 
ACUSADO ou DE INTERPOSTA PESSOA a que se refere o caput deste artigo, podendo o juiz determinar a 
prática de atos necessários à conservação de bens, direitos ou valores, sem prejuízo do disposto no § 1º. 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
§ 4º. Poderão ser decretadas medidas assecuratórias sobre bens, direitos ou valores para reparação 
do dano decorrente da infração penal antecedente ou da prevista nesta Lei ou para pagamento de 
prestação pecuniária, multa e custas. 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
Segundo o art. 4º da Lei nº 9.613/98, havendo indícios suficientes de infração penal, o juiz poderá decretar 
medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores do investigado ou acusado, ou existentes em nome de 
interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto ou proveito dos crimes previstos nesta Lei ou das 
infrações penais antecedentes. 
O § 4º do art. 4º complementa o caput ao dizer que a medida assecuratória pode recair sobre bens, direitos 
ou valores com duas possíveis finalidades: 
a) para reparação do dano decorrente da infração penal (seja o antecedente ou a própria lavagem); ou 
b) para pagamento de prestação pecuniária, multa e custas. 
De acordo com o STJ, a medida assecuratória de indisponibilidade de bens, prevista no art. 4º, § 4º, da Lei 
nº 9.613/98, pode atingir bens de origem lícita ou ilícita, adquiridos antes ou depois da infração penal, bem 
como de pessoa jurídica ou familiar não denunciado, quando houver confusão patrimonial. 
STJ. Corte Especial. Inq 1190-DF, Rel. Min. Maria Isabel Gallotti, julgado em 15/09/2021 (Info 710). 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. A indisponibilidade de bens da Lei 9.613/98 pode atingir também bens 
de origem lícita, bens adquiridos antes mesmo do crime e bens da pessoa jurídica ou mesmo de um familiar 
não denunciado, desde que haja indícios de que houve confusão patrimonial. Buscador Dizer o Direito, 
Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/d01c25576ff1c53de58e0e6970a2d51
0>. Acesso em: 
26/04/2022 
 
 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/d01c25576ff1c53de58e0e6970a2d510
https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/d01c25576ff1c53de58e0e6970a2d510
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Art. 4º-A. A alienação antecipada para preservação de valor de bens sob constrição será decretada 
pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou por solicitação da parte interessada, mediante 
petição autônoma, que será autuada em apartado e cujos autos terão tramitação em separado em relação 
ao processo principal. 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
§ 1º. O requerimento de alienação deverá conter a relação de todos os demais bens, com a descrição 
e a especificação de cada um deles, e informações sobre quem os detém e local onde se encontram. 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
§ 2º. O juiz determinará a avaliação dos bens, nos autos apartados, e intimará o Ministério Público. 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
§ 3º. Feita a avaliação e dirimidas eventuais divergências sobre o respectivo laudo, o juiz, por 
sentença, homologará o valor atribuído aos bens e determinará sejam alienados em leilão ou pregão, 
preferencialmente eletrônico, por valor não inferior a 75% (setenta e cinco por cento) da avaliação. 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
§ 4º. Realizado o leilão, a quantia apurada será depositada em conta judicial remunerada, adotando-
se a seguinte disciplina: 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
I - nos processos de competência da Justiça Federal e da Justiça do Distrito Federal: 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
a) os depósitos serão efetuados na Caixa Econômica Federal ou em instituição financeira pública, 
mediante documento adequado para essa finalidade; 
(Incluída pela Lei nº 12.683, de 2012) 
b) os depósitos serão repassados pela Caixa Econômica Federal ou por outra instituição financeira 
pública para a Conta Única do Tesouro Nacional, independentemente de qualquer formalidade, no prazo 
de 24 (vinte e quatro) horas; e 
(Incluída pela Lei nº 12.683, de 2012) 
c) os valores devolvidos pela Caixa Econômica Federal ou por instituição financeira pública serão 
debitados à Conta Única do Tesouro Nacional, em subconta de restituição; 
(Incluída pela Lei nº 12.683, de 2012) 
II - nos processos de competência da Justiça dos Estados: 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
a) os depósitos serão efetuados em instituição financeira designada em lei, preferencialmente 
pública, de cada Estado ou, na sua ausência, em instituição financeira pública da União; 
(Incluída pela Lei nº 12.683, de 2012) 
b) os depósitos serão repassados para a conta única de cada Estado, na forma da respectiva 
legislação. 
(Incluída pela Lei nº 12.683, de 2012) 
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§ 5º. Mediante ordem da autoridade judicial, o valor do depósito, após o trânsito em julgado da 
sentença proferida na ação penal, será: 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
I - em caso de sentença condenatória, nos processos de competência da Justiça Federal e da Justiça 
do Distrito Federal, incorporado definitivamente ao patrimônio da União, e, nos processos de competência 
da Justiça Estadual, incorporado ao patrimônio do Estado respectivo; 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
II - em caso de sentença absolutória extintiva de punibilidade, colocado à disposição do réu pela 
instituição financeira, acrescido da remuneração da conta judicial. 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
§ 6º. A instituição financeira depositária manterá controle dos valores depositados ou devolvidos. 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
§ 7º. Serão deduzidos da quantia apurada no leilão todos os tributos e multas incidentes sobre o 
bem alienado, sem prejuízo de iniciativas que, no âmbito da competência de cada ente da Federação, 
venham a desonerar bens sob constrição judicial daqueles ônus. 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
§ 8º. Feito o depósito a que se refere o § 4º deste artigo, os autos da alienação serão apensados aos 
do processo principal. 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
§ 9º. Terão apenas efeito devolutivo os recursos interpostos contra as decisões proferidas no curso 
do procedimento previsto neste artigo. 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
§ 10. Sobrevindo o trânsito em julgado de sentença penal CONDENATÓRIA, o juiz decretará, em 
favor, conforme o caso, da União ou do Estado: 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
I - a perda dos valores depositados na conta remunerada e da fiança; 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
II - a perda dos bens não alienados antecipadamente e daqueles aos quais não foi dada destinação 
prévia; e 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
III - a perda dos bens não reclamados no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito em julgado da 
sentença condenatória, ressalvado o direito de lesado ou terceiro de boa-fé. 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
§ 11. Os bens a que se referem os incisos II e III do § 10 deste artigo serão adjudicados ou levados a 
leilão, depositando-se o saldo na conta única do respectivo ente. 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
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§ 12. O juiz determinará ao registro público competente que emita documento de habilitação à 
circulação e utilização dos bens colocados sob o uso e custódia das entidades a que se refere o caput deste 
artigo. 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
§ 13. Os recursos decorrentes da alienação antecipada de bens, direitos e valores oriundos do crime 
de tráfico ilícito de drogas e que tenham sido objeto de dissimulação e ocultação nos termos desta Lei 
permanecem submetidos à disciplina definida em lei específica. 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
 
 
Art. 4º-B. A ordem de prisão de pessoas ou as medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores 
poderão ser SUSPENSAS pelo juiz, ouvido o Ministério Público, quando a sua execução imediata puder 
comprometer as investigações. 
(Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012) 
 
 
Art. 5º. Quando as circunstâncias o aconselharem, o juiz, ouvido o Ministério Público, nomeará 
pessoa física ou jurídica qualificada para a administração dos bens, direitos ou valores sujeitos a medidas 
assecuratórias, mediante termo de compromisso. 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
 
 
Art. 6º. A pessoa responsável pela administração dos bens: 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
I - fará jus a uma remuneração, fixada pelo juiz, que será satisfeita com o produto dos bens objeto 
da administração; 
II - prestará, por determinação judicial, informações periódicas da situação dos bens sob sua 
administração, bem como explicações e detalhamentos sobre investimentos e reinvestimentos realizados. 
Parágrafo único. Os atos relativos à administração dos bens sujeitos a medidas assecuratórias serão 
levados ao conhecimento do Ministério Público, que requererá o que entender cabível. 
(Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012) 
 
 
CAPÍTULO III 
DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO 
 
Art. 7º. São EFEITOS DA CONDENAÇÃO, além dos previstos no Código Penal: 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
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I - a perda, em favor da União - e dos Estados, nos casos de competência da Justiça Estadual -, de 
todos os bens, direitos e valores relacionados, direta ou indiretamente, à prática dos crimes previstos nesta 
Lei, inclusive aqueles utilizados para prestar a fiança, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-
fé; 
(Redação dada pela Lei

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