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Psicologia e Criminologia - Violencia Contra mulher

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Psicologia e Criminologia
Violência contra mulher
	A violência praticada contra a mulher, nas diferentes formas como se apresenta hoje, no Brasil e no mundo, em especial aquela que ocorre no ambiente doméstico e familiar, é, sobretudo, consequência da evolução histórica de hábitos culturais fundamentados em discursos patriarcais. Um problema recorrente onde o número de vítimas só aumenta cada dia mais.
	Em 07 de agosto de 2006, através da lei nº 11.340, foi criada a lei Maria da Penha em homenagem à mulher cujo marido tentou matá-la duas vezes e que desde então se dedica à causa do combate à violência contra as mulheres. A Lei Maria da Penha classifica os tipos de abuso contra a mulher nas seguintes categorias: violência patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral e violência psicológica.
	Essa lei, foi mais uma medida de proteção contra a violência doméstica e familiar, mas mesmo ajudando algumas mulheres, não teve reflexos tão positivos quanto o esperado. O Brasil registrou, no ano passado, 1.410 casos de feminicídio. Em média, uma mulher foi assassinada a cada 6 horas no País por ser mulher. Os números são do Monitor da Violência, do portal G1 e do Núcleo de Estudos da Violência da USP (NEV-USP).
	O assassinato de uma mulher pelo simples fato de ser mulher, é chamado de feminicídio. Os motivos mais comuns são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda do controle e da propriedade sobre as mulheres, comuns em sociedades marcadas pela associação de papéis discriminatórios ao feminino, como é o caso brasileiro.
	O Brasil ocupa hoje a 5ª posição no ranking mundial em feminicídio, assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher, segundo dados do Mapa da Violência 2015 - ONU. No estado do Rio de Janeiro, as mulheres são vítimas em 70% dos atendimentos notificados como agressões físicas nas redes de saúde, em dados extraídos entre janeiro de 2013 e junho de 2016.
	É importante salientar, como o racismo e a diferença de classe econômica também influenciam no índice de violência contra mulheres, não é uma afirmativa que mulheres brancas, de classe social alta, não sofram violência doméstica, mas a raça e a classe social, faz com que mulheres negras sejam mais vulneráveis a todos os tipos de violência. Além da raça/cor, outros fatores parecem vulnerabilizar as mulheres brasileiras, sendo a faixa etária um deles. As mulheres jovens são mais vulneráveis a todos os tipos de violência.
	Hoje no brasil, temo 05 leis em favor da mulher que sofre violência doméstica, sendo elas a Lei Maria da Penha (11.340/2006): Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher e estabelece medidas de assistência e proteção. Lei Carolina Dieckmann (12.737/2012): Tornou crime a invasão de aparelhos eletrônicos para obtenção de dados particulares. Lei do Minuto Seguinte (12.845/2013): Oferece garantias a vítimas de violência sexual, como atendimento imediato pelo SUS, amparo médico, psicológico e social, exames preventivos e informações sobre seus direitos. Lei Joana Maranhão (12.650/2015): Alterou os prazos quanto a prescrição de crimes de abusos sexuais de crianças e adolescentes. A prescrição passou a valer após a vítima completar 18 anos, e o prazo para denúncia aumentou para 20 anos. Lei do Feminicídio (13.104/2015): Prevê o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, ou seja, quando crime for praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino.
	Tudo isso, buscando a diminuição no índice de violência e crimes contra mulheres, infelizmente como supracitado no início, as medidas não estão sendo tão eficientes quanto gostaríamos que fosse, o número de mulheres agredidas ou mortas, não param de crescer, contudo, os meios para tentar paliar ou cessar esses crimes não podem parar, devem ser cada dia mais eficiente, para alcançarmos o objetivo de um brasil, um mundo melhor, onde a paz seja nossa aliada.

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