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Relatório Estágio Supervisionado - Técnico em Edificações - Zilmar Neves Silva Júnior

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA 
CAMPUS BRUMADO 
Curso Técnico em Edificações 
 
 
ZILMAR NEVES SILVA JÚNIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRUMADO-BA 
2023 
 
ZILMAR NEVES SILVA JÚNIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRUMADO-BA 
2023 
 
 
Relatório de Estágio 
Supervisionado do Curso 
Técnico Subsequente em 
Edificações do Instituto 
Federal de Educação, Ciência 
e Tecnologia da Bahia – 
Campus Brumado, sob a 
orientação do Professor Uerley 
de Jesus Oliveira. O estágio 
foi realizado na empresa FC 
Oliveira Construtora e 
Empreendimentos Ltda. e teve 
a duração de 276 horas. 
DEDICATÓRIA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico esse trabalho à minha avó materna, Rosa Lisboa, uma nordestina “arretada” que deixou a 
Bahia na década de 40 do século passado e construiu uma história de sucesso em São Paulo. 
 
 
AGRADECIMENTOS: 
 
 
Em primeiro lugar, а Deus, pelo dom da vida, por minha saúde, determinação, e, por me permitir 
ultrapassar todos os obstáculos encontrados. 
 
Aos meus pais e à minha família, em especial à Sayonara, João Henrique e Ana Júlia pelo amor 
incondicional dedicado, por me incentivarem sempre, por torcerem por mim e por entenderem as 
minhas ausências durante a realização deste curso. 
 
Ao Instituto Federal da Bahia, Campus Brumado, por proporcionar toda a estrutura necessária para a 
realização do curso e aos funcionários internos, seguranças, porteiros, faxineiras, motoristas e todos 
aqueles que fazem parte do quadro de servidores da instituição. 
 
À todos os professores, pelos ensinamentos e correções que me permitiram apresentar um melhor 
desempenho no processo de formação profissional ao longo do curso, e, em especial, ao professor 
Uerley Oliveira, por ter sido meu orientador e ter desempenhado tal função com enorme dedicação, 
amizade e uma simpatia contagiante. 
 
À todos da empresa FC Oliveira Construtora e Empreendimentos Ltda., pelo fornecimento de dados e 
materiais que foram fundamentais para o desenvolvimento da pesquisa que possibilitou a realização 
deste trabalho, em especial à arquiteta Flávia Cecília, que não mediu esforços para me ajudar sempre 
que precisei de suas orientações. 
 
À Artur Figueiredo Carvalho, proprietário da construção, ao engenheiro Thalles Queiroz, à arquiteta 
Marina Campos Cotrim, à José Cândido Neto, mestre de obras e responsável pela equipe de 
construção, aos pedreiros e ajudantes de pedreiros (Marcos, Manoel, Renildo, Enrique e Renan) e à 
todos que contribuíram com informações, dicas e orientações ao longo desse trabalho. 
 
E por último, aos meus colegas de turma, Anderson Guilherme, Andiara Lobo, Daiane Santos, 
Denilson Silva, Geovana Rocha, Samara Meira e Taís Viana por compartilharem comigo tantos 
momentos de descobertas e aprendizados, além de todo o companheirismo ao longo deste percurso. 
Meus agradecimentos especiais também à colega Luana Teixeira, que foi parceira constante em 
quase todos os trabalhos propostos em sala de aula e com quem aprendi mais do que ensinei. 
 
Muito obrigado! Gratidão é a palavra que me descreve esse momento! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ANEXOS: 
 
 
ANEXO 01 Plano de atividades de estágio. 
ANEXO 02 Relatório final de atividades de estágio. 
ANEXO 03 Ficha de avaliação do estágio pelo aluno. 
ANEXO 04 Auto avaliação do estagiário. 
ANEXO 05 Avaliação de desempenho do estagiário pela empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES: 
 
 
FIGURA 01 Casa em construção 6 
FIGURA 02 Lar ADG (Artur, Danielza e Guilherme) 6 
FIGURA 03 Máquina utilizada na limpeza e terraplenagem 8 
FIGURA 04 Vista da locação da obra 9 
FIGURA 05 Fundação escavada 10 
FIGURA 06 Concretagem da fundação 10 
FIGURA 07 Vigas baldrames com as formas 11 
FIGURA 08 Vigas baldrames impermeabilizadas 11 
FIGURA 09 Pilares sendo concretados 12 
FIGURA 10 Concretagem das vigas (Fôrmas) 13 
FIGURA 11 Vigas com os trilhos das lajes 13 
FIGURA 12 Verga em porta 14 
FIGURA 13 Verga em janela 14 
FIGURA 14 Escoramento para concretagem da laje 16 
FIGURA 15 Laje concretada 16 
FIGURA 16 Vista geral da alvenaria 17 
FIGURA 17 Alvenaria de vedação 17 
FIGURA 18 Camadas de revestimento de argamassa e funções 18 
FIGURA 19 Execução do reboco 18 
FIGURA 20 Fossas sépticas da residência 19 
FIGURA 21 Visita das arquitetas Flávia e Marina à construção 21 
FIGURA 22 Futuros moradores do Lar ADG (Artur, Danielza e 
Guilherme) e as arquitetas Flávia e Marina. 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS: 
 
ADG Artur, Daniela e Guilherme 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
EPS Poliestireno Expandido (Isopor). 
NBR Norma Brasileira 
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
IFBA Instituto Federal da Bahia 
UFBA Universidade Federal da Bahia 
SINAPI Sistema Nacional de Pesquisas de Custos de Índices Construção Civil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“E são tantas marcas, que já fazem parte, do que eu sou agora, mas ainda sei me virar...” 
 
Lanterna dos Afogados, Os Paralamas do Sucesso. 
 
 
https://www.pensador.com/autor/os_paralamas_do_sucesso/
SUMÁRIO: 
 
 
1 INTRODUÇÃO ____________________________________ 1 
1.1 Objetivos do estágio _______________________________ 2 
2 EMPRESA _______________________________________ 3 
2.1 Dados do estagiário ________________________________ 3 
2.2 Dados da empresa ________________________________ 3 e 4 
2.3 Organograma geral da organização ___________________ 4 
2.4 Identificação dos princípios da empresa ________________ 5 
2.5 Missão da empresa ________________________________ 5 
2.6 Visão da empresa _________________________________ 5 
2.7 Valores da empresa _______________________________ 5 e 6 
3 ÁREA DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO ________________ 6 
4 ATIVIDADES REALIZADAS _________________________ 7 
4.1 Limpeza do terreno ________________________________ 7 
4.2 Locação da obra __________________________________ 8 e 9 
4.3 Fundações ______________________________________ 9 e 10 
4.4 Viga baldrame ____________________________________ 10 e 11 
4.5 Superestrutura ____________________________________ 11 
4.5.1 Pilares __________________________________________ 11 e 12 
4.5.2 Vigas ___________________________________________ 12 e 13 
4.5.3 As vergas e contra vergas __________________________ 13 e 14 
4.5.4 Lajes ___________________________________________ 14, 15 e 16 
4.6 Alvenaria ________________________________________ 16 e 17 
4.7 Reboco _________________________________________ 18 
4.8 Fossa séptica ____________________________________ 19 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS _________________________ 20 e 21 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 APÊNDICES 
 ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
O Estágio Supervisionado funciona como uma forma de inclusão dos estudantes, 
sejam eles de cursos técnicos ou universitários à realidade e vivência do mercado de 
trabalho. Esse contato é de fundamental importância para a formação do novo 
profissional, pois dará ao aluno, a oportunidade de colocar em prática os 
fundamentos teóricos aprendidos no curso e vivenciar o cotidiano da profissão para 
o qual o mesmo está se formando. 
Visando fortalecer a relação entre teoria e prática, o estágio, baseado no princípio 
metodológico e no desenvolvimento de competências profissionais, utiliza-se dos 
conhecimentos adquiridos, sejam eles na vida acadêmica, profissional ou pessoal, 
para se tornar um importante instrumento de conhecimento e de integraçãodo aluno 
à realidade social, econômica e do trabalho em sua área profissional. (SILVA, 2015). 
A experiência adquirida durante esse período foi imprescindível para a realização 
desse trabalho para a conclusão do curso de edificações. Além de constituir 
conhecimento fundamental para a conquista de um futuro lugar no mercado de 
trabalho, mostrou que o setor da construção civil influencia diretamente a economia 
de um país pela criação de postos de trabalho de forma direta e indireta. Um aspecto 
relevante do setor da construção civil é sua heterogeneidade, pois é composta por 
diferentes serviços, com atividades tecnológicas variadas, atendendo a diferentes 
tipos de demanda (AMORIM, 1995; MELLO, 2007). 
Esse relatório descreve as atividades desenvolvidas durante o estágio curricular 
obrigatório para o Curso Técnico Subsequente em Edificações do IFBA (Instituto 
Federal da Bahia) – Campus Brumado. Tais atividades, aconteceram no escritório da 
empresa FC Oliveira Construtora e Empreendimentos Ltda., participando de 
reuniões, análises de documentos e vistorias e acompanhamentos durante a 
construção da residência de Artur Figueiredo Carvalho, localizada na Rua Havana, 
S/N, Condomínio Recanto da Vila, bairro Lamarão, Brumado-BA, entre o período de 
05 de dezembro de 2022 até 15 de março de 2023, com a duração total de 276 
(Duzentas e setenta e seis) horas. 
 
 
 
1 
1.1 - Objetivos do Estágio 
 
 
O estagiário é um profissional em começo de carreira. O estágio (do termo latino 
stagium pelo francês stage) é comumente prestado por estudantes, nas empresas 
ou repartições públicas, visando ao aprimoramento profissional na sua área de 
estudo. O contrato é celebrado entre o estudante e o tomador, com a interveniência 
da instituição de ensino, que deve zelar para que o contrato seja cumprido fielmente. 
Genericamente, pode também caracterizar um período de treinamento dentro das 
empresas, oferecido a indivíduos sem mediação de instituições de ensino. 
A função do estágio é oferecer, aos aprendizes, o conhecimento prático das funções 
profissionais. Ele possibilita, aos estudantes, um contato empírico com as matérias 
teóricas que lhes são passadas em sala de aula. Trata-se do entendimento, hoje 
consolidado pelos educadores, de que a teoria, sem a prática, é incompleta, 
prejudicando o acesso imediato ao mercado de trabalho. O estágio visa a superar 
este problema (WIKIPEDIA, 2023). 
Este trabalho tem como objetivos principais, trazer à tona, as considerações a 
respeito das atividades desenvolvidas durante todo o estágio supervisionado 
realizado na empresa de construção, arquitetura e urbanismo, FC Oliveira 
Construtora e Empreendimentos Ltda., situada na cidade de Brumado/BA. 
Dentre esses objetivos, podemos destacar que foi possível aprimorar o 
conhecimento teórico adquirido nas aulas ao longo do Curso Técnico Subsequente 
em Edificações, além de adquirir experiência durante os processos realizados na 
construção, como: limpeza do terreno, locação da obra, abertura e realização das 
fundações, vigas baldrames, alvenaria, pilares, laje e reboco. Relacionar o 
conhecimento teórico com a atividade prática realizada pelos pedreiros na obra, 
trouxe um entendimento muito maior que muitas vezes em sala de aula não é 
possível ter. Um outro objetivo que o estágio supervisionado proporciona é a 
oportunidade de futuramente conquistar uma vaga de emprego em sua área, pois 
aliando conhecimento teórico e prático, o profissional sente-me mais seguro para 
atuar no mercado de trabalho. 
 
 
2 
2. EMPRESA 
 
 
2.1 Dados do estagiário 
 
Nome: Zilmar Neves Silva Júnior 
Turma: 4º módulo do Curso Técnico Subsequente em Edificações. 
Tempo de Estágio: 276 horas extra curriculares. 
Período do Estágio: 05/12/2022 a 15/03/2023. 
Endereço: Rua Afonso Pires de Souza, 406 – Santa Tereza – Brumado/BA. 
Telefone: (77) 9.9955-5504. 
Professor Orientador do Estágio: Uerley de Jesus Oliveira. 
 
 
2.2 Dados da empresa 
 
Razão Social: FC Oliveira Construtora e Empreendimentos Ltda. 
Endereço: Rua Marechal Deodoro, 71 – 1º andar - Centro – Brumado/BA. 
CEP: 46.100-000. 
Fone: (77) 3441-6319 
Supervisor de Estágio na Empresa: Flávia Cecília Coelho de Oliveira 
E-mail: flaviacecilia@gmail.com 
Função: Proprietária – Arquiteta 
 
A FC OLIVEIRA CONSTRUTORA E EMPREENDIMENTOS LTDA localizada em 
Brumado/BA, é uma empresa que foi fundada em 2003 e atua no ramo da 
construção civil em dois setores: Projetos e obras. Realiza obras tanto de reformas, 
como de construções, seja em Brumado-Bahia ou também na região. 
A empresa está apta a desenvolver projetos residenciais, comerciais, institucionais, 
paisagísticos, urbanísticos (de parcelamentos do solo - loteamentos e 
desmembramentos) e de decoração / interiores, bem como consultorias nessas 
áreas, para qualquer lugar do Brasil. 
Natural de Salvador, a arquiteta e urbanista Flávia Cecília é a administradora e 
principal responsável pela empresa. Adotou Brumado como residência desde sua 
3 
mailto:flaviacecilia@gmail.com
formatura pela UFBA, há cerca de 20 anos (Outubro de 2003) e tem como principais 
objetivos, as prestações de serviços nas áreas: 
 Serviço de Arquitetura e Urbanismo: Levantamento Arquitetônico ou Cadastro 
de imóvel; 
 Serviços de engenharia; 
 Construção de edifícios; 
 Obras de urbanização (Ruas, praças e calçadas); 
 Construção de redes e abastecimentos de água, coleta de esgoto; 
 Obras de terraplenagem; 
 Obras de fundações; 
 Construção de instalações esportivas e recreativas; 
 Serviços especializados para construção; 
 Decoração de interiores; 
 Locação de máquinas e equipamentos para construção; 
 
2.3 Organograma Geral da Organização 
 
 
 
4 
2.4 IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA EMPRESA 
 
O principal objetivo da empresa é experimentar e superar as expectativas dos 
clientes, para isso, busca entender as suas necessidades, oferecer soluções 
personalizadas e garantir a tranquilidade ao longo de todo o processo, desde a 
concepção até a entrega final da obra. 
Prezando sempre pela integridade e transparência, age com honestidade, ética e 
integridade em todas as ações e relações, seja elas, internas e externas. A procura 
constante pela excelência e qualidade faz com que a empresa sempre trabalhe 
buscando a excelência e qualidade em todas as fases dos projetos e obras, para 
isso, é importante manter o profissionalismo, a competência técnica e a atenção aos 
detalhes, garantindo a entrega de obras de alta qualidade, duráveis e que atendam 
aos mais altos padrões do setor. 
Esses são os princípios que regem a cultura da empresa FC OLIVEIRA, norteando 
as ações, decisões e comportamentos no dia a dia, e refletindo os compromissos 
com os clientes, colaboradores, parceiros e comunidade. 
 
2.5 Missão da Empresa 
 
Buscar soluções para transformar "sonhos" dos clientes em OBRA CONSTRUÍDA. 
 
2.6 Visão da Empresa 
 
Ser uma referência na construção civil, oferecendo aos seus clientes e parceiros 
uma relação duradoura, com foco no crescimento, rentabilidade e responsabilidade 
socioambiental. 
 
2.7 Valores da Empresa 
 Tranquilidade do cliente; 
 Transparência; 
 Racionalização de custos; 
 Execução com qualidade em todas as fases; 
5 
 Senso de Urgência; 
 Acessibilidade. 
 
3. ÁREA DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO 
 
Durante o período de 05 de dezembro de 2022 a 15 de março de 2023, as 
atividades do estágio foram realizadas no escritório da FC OLIVEIRA 
CONSTRUTORA E EMPREENDIMENTOS LTDA e na construção de uma 
residência unifamiliar, denominada Lar ADG (Arthur, Danielza e Guilherme – Ver 
figura 01 e figura 02 abaixo). O terreno onde foi iniciada a construção possui as 
seguintes medidas: 15 (Quinze) metros de frente e de fundo e 39 (Trinta e nove) 
metros de laterais esquerda e direita, totalizando uma área de 585m². 
A obra com aproximadamente 325,93m² de áreaconstruída, está situada na Rua 
Havana, S/N – Bairro Lamarão – Condomínio Recanto da Villa - Brumado-BA, sendo 
que, no pavimento térreo, com área construída de 208,73m², encontram-se os 
seguintes cômodos: varanda, hall, sala de estar, sala de Jantar, sala de TV, 
dispensa, lavabo, área de serviço, área gourmet, cozinha, garagem e banheiro 
social. No 1º andar, com área construída de 117,20m², encontram-se os seguintes 
cômodos: suíte 1 (Com banheiro e closet), suíte 2 (Com banheiro), terraço, depósito, 
escritório, varanda e jardineira. Foram consumidos, até a data final de 
acompanhamento do estágio, cerca de 820 sacos de cimento, desses, cerca de 120 
para as fundações e 700 para pilares, levantamento, vigas e lajes. 
 
 
 
 
 
Figura 01 – Casa em construção. 
Fonte: Próprio Autor. 
Figura 02 – Lar ADG (Artur, Danielza e Guilherme). 
Fonte: Próprio Autor. 
 
 
6 
4. ATIVIDADES REALIZADAS 
 
O desenvolvimento das atividades do estágio foram realizadas no escritório da FC 
OLIVEIRA CONSTRUTORA E EMPREENDIMENTOS LTDA (participando de 
reuniões com as arquitetas sobre o projeto da residência, ajudando em desenhos 
em AutoCad, fazendo cotação de preços de materiais que seriam utilizados e 
preenchimentos de planilhas de excel com levantamentos dos custos da obra) e no 
acompanhamento da construção da residência do Sr. Arthur Carvalho, na cidade de 
Brumado-BA, seguindo o que foi proposto por Uerley, o orientador do estágio e por 
Flávia, a supervisora. Durante o período do estágio foi possível aplicar os 
conhecimentos adquiridos em sala de aula na prática, tendo em vista que foram 
acompanhadas as seguintes atividades na construção: 
 
4.1 – Limpeza do terreno; 
4.2 – Locação da obra; 
4.3 – Fundações; 
4.4 – Viga baldrame; 
4.5 – Superestrutura; 
 4.5.1 – Pilares; 
 4.5.2 – Vigas 
 4.5.3 – As vergas e contra vergas; 
 4.5.4 – Lajes; 
4.6 – Alvenaria; 
4.7 – Reboco; 
4.8 – Execução fossa séptica. 
 
4.1 – Limpeza do Terreno 
 
A preparação do terreno para a construção envolve basicamente a limpeza da 
vegetação e de materiais indesejados, análise do solo (sondagem) e movimentação 
de terra (nivelamento, cortes e aterramentos). Tudo isso para deixar o terreno plano 
e limpo, pronto para receber a obra. Essa limpeza se divide em dois tipos: vegetal e 
de materiais indesejados. A limpeza vegetal engloba todas as ações necessárias 
para a retirada da camada de vegetação superficial (como mato, plantas e pequenos 
arbustos) e árvores e a limpeza de materiais indesejados envolve todas as 
7 
atividades relacionadas à demolição de construções antigas, retirada de pedras, 
cupinzeiros e entulhos em geral. (RETONDO, 2021). 
Para o início da construção, a limpeza do terreno foi realizada por meio mecanizado, 
com uso de uma retroescavadeira. Os entulhos e a vegetação rasteira que 
posteriormente poderiam prejudicar a obra, por ser matéria orgânica, foram retirados 
do local tornando-o adequado para o uso da construção civil. 
 
 
 
Figura 03 - Máquina utilizada na limpeza e terraplenagem. 
Fonte: Próprio Autor. 
 
4.2 – Locação da obra 
 
A locação de obra é o processo de transferência dos elementos da planta baixa de 
uma edificação para o terreno em que será realizada a obra. Essa transferência é 
realizada por meio de marcações no terreno com o auxílio de pontaletes e linhas de 
nylon. É uma das etapas mais importantes para a garantia da funcionalidade e da 
qualidade de toda a construção. Qualquer erro durante o seu procedimento, pode 
causar danos a elementos estruturais gerando trincas, fissuras e até mesmo o 
colapso (ESCOLAENGENHARIA, 2019). 
Na obra em questão, a locação foi realizada com auxílio de pontaletes, sarrafos, 
linha de nylon, mangueira de nível, marretas, esquadros, pregos, martelos, dentre 
outros utensílios necessários para execução. Logo após a realização, tudo foi 
conferido com o esquadro e a marcação das medidas de acordo com o projeto. 
O sistema de locação foi feito através do gabarito ou tabeira que consiste na 
cravação de pontaletes, em intervalos que variam entre 2,0m e 3,0m de distância 
8 
entre um e outro, de tal maneira que os que estiverem na parte frontal da casa 
fiquem em torno de 1,0m de altura acima do terreno, e no fundo, como o terreno é 
em aclive, não exige essa altura, ficando praticamente no mesmo nível do solo. 
O gabarito foi construído de maneira a formar uma figura geométrica de cantos o 
mais próximo possível de 90 graus e também fora da projeção do corpo da obra, 
para que não atrapalhe os serviços. 
 
 
Figura 04 - Vista da locação da obra. 
Fonte: Próprio Autor. 
 
4.3 – Fundações 
 
A fundação é o elemento construtivo responsável por receber as cargas (peso) da 
construção e distribuir todas as ações (cargas verticais, forças do vento, etc.) ao solo 
de modo seguro e economicamente viável. (MARQUES, 2022). 
Uma boa obra começa com a escolha adequada e boa execução de suas 
fundações. A má escolha do tipo de fundação ou uma má execução pode gerar 
inúmeros transtornos na obra, como reforços e até retrabalho com a reconstrução da 
fundação, o que aumentará o custo estimado dessa etapa, além de aumentar o 
prazo de entrega da edificação. 
As fundações para as casas ou residenciais podem ser as mais variadas possíveis. 
Tudo depende das condições apresentadas, projeto arquitetônico e disponibilidade 
de recursos, e, como o concreto é utilizado em boa parte das fundações, é 
necessário que as empresas da construção civil fiquem atentas quanto à 
concretagem. Ela deve seguir as determinações do engenheiro estrutural (traço). 
Além disso, o dimensionamento deve ser respeitado. (GONZAGA, 2021). 
9 
Foram realizadas na construção o total de 30 fundações, sendo 18 delas com as 
medidas de 0,80m x 0,80m x 1,50m e 12 delas com as dimensões de 0,90m x 0,90m 
x 1,50m. As escavações das fundações foram realizadas de forma manual, com os 
ajudantes de pedreiros revezando entre si na abertura dos mesmos. Na etapa de 
armação das ferragens, as mesmas foram compradas já montadas e “amarradas” 
para que houvesse ganho de tempo e não precisasse deslocar os ajudantes para 
realizar essas atividades. 
Na concretagem foram consumidos aproximadamente 120 (Cento e vinte) sacos de 
cimento e o concreto, com um traço de 1:2:3 (Sendo, 1 parte de cimento, 2 partes de 
areia e 3 partes de brita) foi produzido in loco, com a utilização de betoneira. 
Nas imagens a seguir é possível verificar algumas das fundações abertas ao longo 
do terreno da edificação, bem como uma fundação já concretada e com o pilar 
pronto para receber a viga baldrame e posteriormente ser concretado também: 
 
 
 
 
 
Figura 05 – Fundação escavada. 
Fonte: Próprio Autor. 
 
Figura 06 – Concretagem da fundação. 
Fonte: Próprio Autor. 
 
4.4 – Viga baldrame 
 
Viga baldrame é uma fundação rasa de apoio. Ela é feita de concreto armado e tem 
formato retangular. A viga baldrame fica localizada abaixo do nível do solo e 
percorre todo o comprimento das paredes da construção. 
Geralmente a viga baldrame conecta sapatas isoladas para melhor distribuição dos 
pesos da construção. Ela também contribui no travamento das colunas ou pilares. 
10 
Normalmente a armação de aço mais utilizada tem formato de coluna composta por 
4 barras de aço. Em casas pequenas com solos firmes é possível fazer a fundação 
somente com a viga baldrame. Nesses casos os arranques são dispostos e travados 
diretamente na armadura da viga baldrame antes da concretagem. 
A impermeabilização deve ser feita logo após a retirada das caixarias. A 
impermeabilização é responsável por proteger tanto a fundação quanto a alvenaria e 
seus revestimentos da umidade e infiltrações. (DIAS, 2022). 
Após a realização das escavações das fundações e da sua concretagem, começou-
se o passo seguinte que é fazer as vigas baldrames da edificação, para isso, foram 
abertas as valetas ecolocadas fiadas de blocos de cimento para evitar que as 
ferragens ficassem em contato direto com o solo. Depois de colocadas as ferragens 
sobre os blocos, as formas para concretar as vigas foram amarradas e dispostas ao 
longo de todo o terreno e a concretagem foi realizada. Um dia depois de realizada a 
concretagem, as formas foram removidas de cada viga e foi aplicado o 
impermeabilizante em cima e dos lados para evitar qualquer tipo de infiltração. 
 
 
 
Figura 07 – Vigas baldrames com as formas. 
Fonte: Próprio Autor. 
 
Figura 08 - Vigas baldrames impermeabilizadas. 
Fonte: Próprio Autor. 
 
4.5 – Superestrutura 
 
4.5.1 – Pilares 
 
Pilares são elementos estruturais das construções. Eles dão sustentação para 
paredes, pisos, vãos, revestimentos, coberturas e mais cargas de edifícios, pontes e 
muitas outras obras de engenharia e arquitetura. Eles são colocados na vertical, com 
11 
a função simples de repassar para as fundações todas as cargas que são da própria 
construção, oriundas principalmente das lajes e vigas, e que a construção recebe do 
meio externo, como dos ventos. Esta lógica é a garantia para a estabilidade das 
obras. (TAGLIANI, 2021). 
Os pilares também são conhecidos como “colunas”, por lembrar a estrutura da 
coluna vertebral e que dá sustentação ao corpo, da mesma forma que os pilares dão 
sustentação às edificações. Ficam acima do solo e fazem parte da estrutura de 
concreto armado. Por ser um bloco retangular ou cilíndrico feito de concreto armado 
dimensionado para suportar e distribuir o peso das vigas para as fundações, ss 
colunas ou pilares são elementos estruturais, por isso devem ser dimensionadas por 
um engenheiro ou técnico capacitado na parte do projeto estrutural. São colocados e 
posicionadas no encontro das paredes ou no meio quando o vão é superior a 4 
metros. Na maioria das vezes as colunas possuem a mesma largura da parede sem 
revestimento. Por isso ficam “escondidas” quando a casa ou construção fica pronta. 
Abaixo alguns dos pilares observados na construção da residência: 
 
 
 
Figura 09 – Pilares sendo concretados. 
Fonte: Próprio Autor. 
 
4.5.2 – Vigas 
 
A viga de concreto armado é um dos elementos que compõem a estrutura da 
edificação e são dimensionadas através do projeto estrutural. O custo total de uma 
viga é dado pelos insumos e mão de obra necessária para execução de cada etapa, 
sendo elas: montagem de fôrmas, armação, concretagem e desforma. Sendo um 
12 
elemento estrutural horizontal, tem como principal função transmitir os esforços que 
vem de lajes e paredes. As cargas sobre as vigas são direcionadas para os pilares, 
em seguida as mesmas são direcionadas para as fundações. 
O cálculo da área de fôrmas para vigas é bastante simples, basta encontrar seu 
perímetro e multiplicar pela extensão. Para obter um resultado mais preciso, é 
necessário descontar a altura das lajes adjacentes, pois a laje fará o fechamento do 
topo da viga. Para calcular o volume de concreto de uma viga é simples, basta 
multiplicar sua altura, largura e metro linear. O SINAPI (Sistema Nacional Pesquisas 
Custos Índices Construção Civil), é uma fonte atualizada de informações utilizado 
para ajudar nos cálculos das construções. (CARVALHO, 2022). 
Seguindo o projeto da edificação, foram construídas as vigas de concreto na obra 
para dar a sustentação necessária para o recebimento das lajes. Esses tipos de 
vigas ainda são as mais utilizadas na construção civil por apresentarem boa 
resistência e adaptação às exigências do terreno. Sua principal desvantagem é o 
peso elevado, sendo utilizadas geralmente nas construções de casas e edificações 
menores. Abaixo é possível ver nas fotos 10 e 11, as formas utilizadas na 
concretagem das vigas e as vigas já desenformadas e se preparando para a laje. 
 
 
 
 
Figura 10 – Concretagem das vigas (Fôrmas) 
Fonte: Próprio Autor. 
Figura 11 – Vigas com os trilhos das lajes. 
Fonte: Próprio Autor. 
 
4.5.3 – As vergas e contra vergas 
 
A verga e a contra verga são elementos estruturais presentes na alvenaria que 
funcionam como pequenas vigas para a distribuição de cargas e tensões em vãos 
como portas e janelas. As vergas ficam na parte de cima de toda porta, janela ou 
13 
qualquer outra abertura e a contra verga fica na parte de baixo de janelas ou outro 
tipo de abertura que demande um peitoril. 
Tanto as vergas quanto as contra vergas devem ter um comprimento maior que a 
abertura e serem apoiadas dos dois lados na alvenaria de no mínimo 30 cm de cada 
lado do apoio, assim distribuindo corretamente as cargas. Ambas podem ser feitas 
de uma peça pré-moldada de concreto ou de blocos canaletas que funcionam como 
forma para esses elementos da alvenaria. (FROLLINI, 2016). 
É necessário ressaltar que uma das partes mais importantes de uma obra são as 
portas e janelas. Elas fazem a transição entre os espaços do projeto e uma 
característica desses pontos é a “falta de material”, ou seja, o peso sobre a parte de 
cima da porta é o mesmo que dos demais pontos da parede na mesma altura, com o 
agravante do formato, dado que não há sustentação no meio dessa formação. 
No caso da janela, a mesma também recebe peso semelhante ao da porta, a 
diferença é que uma janela tem uma parte do material até a altura do peitoril, mas 
mesmo assim, necessita de apoio. Os vãos na alvenaria que recebem janelas e 
portas são considerados regiões de concentração de tensões. 
Para reduzir o risco de surgirem fissuras nas paredes, é preciso, portanto, melhorar 
a distribuição das cargas. Nas imagens abaixo é possível ver as vergas em portas e 
janelas da construção: 
 
Figura 12 – Verga em porta. 
Fonte: Próprio Autor. 
Figura 13 – Verga em janela. 
Fonte: Próprio Autor. 
 
 
4.5.4 – Laje 
 
A laje é um elemento crucial da construção, e sua função estrutural pode estar ligada 
a cobertura e sustentação para o telhado, ou até como suporte para o pavimento 
14 
superior. Uma maneira mais rápida e até mais econômica são as versões pré-
moldadas. Esses modelos são conhecidos por esse nome pois já chegam prontas ou 
semi-prontas na construção. Isso acontece, pois o material é produzido em uma 
fábrica e serve para diferentes estilos de obras. 
As vantagens das versões pré-fabricadas estão relacionadas ao fato de que 
dispensam uma quantidade muito grande de madeiramento para sustentação e isso 
barateia a obra. No entanto, esse tipo de preenchimento deve ser muito bem 
escolhido e instalado, caso contrário, há risco de trincas e fissuras. 
As lajes treliçadas com isopor (EPS) costumam ser uma das mais rápidas no quesito 
de instalação, pois os espaços entre as vigotas é preenchido com placas de isopor. 
Apesar de ser uma maneira muito rápida, leve, de fácil instalação e passagem de 
dutos e conduítes, esse tipo de material não permite furos. Então, para fazer o 
acabamento com chapisco ou gesso é necessário usar uma cola especial para 
aderência do material. As maiores vantagens deste tipo de aplicação são: 
isolamento térmico e acústico, facilidade de passar canos e condutores, peso 
reduzido (contribuindo para uma fundação de carga menor), transporte fácil e 
rapidez de instalação. (CASAECONSTRUCAO, 2022). 
Seguindo o projeto executivo da obra, iniciou-se o processo para execução da laje 
pré-moldada. Com as paredes chegando até a altura do pé direito, executou-se a 
cinta de amarração sobre a qual as vigotas da laje pré-fabricada se apoiaram. 
As vigotas pré-fabricadas estão sempre apoiadas pelo concreto, visto que os ferros 
não tem rigidez suficiente para tal. Para o fechamento da laje foi utilizado o EPS, e 
neste momento a atenção foi redobrada para que não se esquecesse nenhuma 
mangueira da instalação elétrica e os pontos de passagem de água fria. 
Para a concretagem das lajes, foram gastos aproximadamente cerca de 40m³ (Quarenta 
metros cúbicos) de concreto, que foi feito na própria obracom a utilização de betoneiras e 
transportado até as partes superiores através de um guindaste elétrico ou grua (Ver figura 
13). O escoramento foi realizado em sua quase totalidade com escoras metálicas 
(mas na construção, ainda era possível ver algumas escoras também de madeira), 
sendo que a distância de uma para outra era em torno de um metro, levando sempre 
em consideração de nunca deixar vãos com mais de 1,30m sem linha de escora. 
 
 
15 
A retirada do escoramento da laje ocorreu após 22 dias da concretagem, e seguindo 
a orientação do Engenheiro responsável foram retiradas as escoras a partir do 
centro até as extremidades. Abaixo, imagens do escoramento e da laje concretada: 
 
 
 
 
 
Figura 14 – Escoramento para concretagem da laje 
Fonte: Próprio Autor. 
Figura 15 – Laje concretada. 
Fonte: Próprio Autor. 
 
4.6 Alvenaria 
 
Alvenaria é um conjunto de tijolos, blocos ou peças sobrepostas coladas por uma 
argamassa, formando um elemento vertical. A função deste elemento é resistir a 
cargas gravitacionais, resistir a impactos, fornecer proteção acústica e térmica aos 
ambientes, vedar espaços, etc. Temos dois tipos de alvenaria: a alvenaria estrutural 
e alvenaria de vedação (que é a convencional). A principal diferença entre elas é 
que a alvenaria estrutural, como o nome mesmo diz, tem função estrutural, 
dispensando o uso de vigas e pilares. 
A alvenaria convencional ou de vedação, é o tipo de alvenaria que não é 
dimensionada para suportar cargas verticais, somente seu próprio peso e tem 
também a função de vedar os vãos das paredes. Esse tipo de alvenaria é o método 
construtivo mais utilizado para vedar e separar ambientes de casas e edifícios no 
Brasil, sendo composta por blocos cerâmicos ou blocos de concreto sobrepostos 
com o uso de argamassa (mistura de água, cimento e areia). 
A alvenaria de vedação (ABNT NBR 15.270) é dividida entre interna e externa. A 
alvenaria interna tem objetivo apenas de separar os ambientes internos, enquanto a 
externa deve apresentar resistência à umidade e aos movimentos térmicos, 
16 
resistência à pressão do vento e também, apresentar resistência à infiltração de 
águas pluviais. (PEREIRA, 2019). 
Na construção foram utilizados dois tipos de alvenarias (Blocos): o bloco cerâmico 
de 12cm x 19cm x 24cm, que foi utilizado para o levantamento e construção da casa 
e o bloco cerâmico de 9cm x 19 cm x 24cm na construção do muro de proteção ao 
redor da casa. Os fechamentos internos das paredes foram executados com a 
mesma alvenaria de levantamento, ou seja, com blocos cerâmicos de 12x19x24 cm 
e a argamassa de assentamento com cerca de 1,5 cm de espessura. 
Nesta etapa todos os cuidados necessários foram utilizados, como o uso do prumo, 
linha e nivelação das fiadas para que a mesma não saísse do esquadro e não 
ocorresse as famosas “barrigas” na parede. O sistema de junta da alvenaria foi a do 
tipo amarrada, na elevação das paredes iniciando pelos cantos o início e o fim de 
algumas fiadas até que se forme o que se chama ''o castelo ou boca de jacaré'' 
estas fiadas serviram de base para o alinhamento das outras. 
Depois de executados os castelos, preenche-se o interior das paredes, fiada por 
fiada. Para o alinhamento das fiadas usa-se uma linha-guia, presa em pequenos 
pregos fixados nas extremidades de cada fiada, nos castelos. O traço de argamassa 
para levantamento das paredes e a vedação interna foi de 7:1 (Expressão utilizada 
nas obras que indica que foram utilizadas 7 partes de areia para uma 1 parte de 
cimento) e foi produzida com uso de betoneira. 
 
 
Figura 16 – Vista geral da alvenaria. 
Fonte: Próprio Autor. 
 
Figura 17 – Alvenaria de vedação. 
Fonte: Próprio Autor. 
 
 
17 
4.7 – Reboco 
 
A diferença entre reboco, emboço e chapisco é que são camadas de argamassas de 
diferentes espessuras e finalidades, utilizadas para o revestimento de uma parede 
ou muro. O chapisco é uma camada que tem a finalidade de proporcionar maior 
aderência entre a alvenaria e o revestimento, o emboço é aplicado para regularizar a 
superfície do chapisco e o reboco é uma camada de acabamento. 
Para os casos onde irá ser aplicado pintura, faz-se a aplicação das três camadas 
para a obtenção de um revestimento bem aderido à base e uma superfície mais lisa. 
O reboco é a última camada de argamassa a ser aplicada em um revestimento. 
Abaixo visualizamos os três conceitos (chapisco, emboço e reboco): 
 
 
 
Figura 18 – Camadas de revestimento de argamassa e suas funções 
 
Para uma boa qualidade do reboco, recomenda-se um traço de 1:2:6 de cimento, 
cal, areia fina e água. É ele que deixará a superfície plana e lisa para a realização 
dos serviços de pintura. (ESCOLAENGENHARIA, 2018). 
Para a execução do reboco em todas as paredes, a mistura foi realizada com 
betoneira, e, para o lançamento nas paredes foi utilizada a “colher” de pedreiro, 
régua de alumínio para nivelação do excesso e desempenadeira plástica no 
acabamento final. 
 
Figura 19 – Execução do reboco. 
Fonte: Próprio Autor. 
 
18 
4.8 – Fossa Séptica 
 
As fossas sépticas podem ser consideradas como unidades que fazem o tratamento 
primário do esgoto doméstico. O principal objetivo da fossa é receber e armazenar 
os esgotos por um determinado período de tempo, assim, os sólidos se sedimentam 
no fundo da estrutura e a gordura contida no esgoto fica retida. 
No caso das fossas biodigestoras, que fazem um tratamento um pouco mais 
avançado do que a fossa séptica comum, vale ressaltar que só entram os dejetos 
que são provenientes do vaso sanitário. Dessa forma, a água que tem como origem 
os ralos e as pias deve seguir outro caminho. Isso se deve à possibilidade de a água 
que chega à fossa conter detergente e sabão — essas substâncias podem matar os 
micro-organismos que fazem a decomposição do esgoto. (BRK AMBIENTAL, 2020). 
Devido à falta de rede de esgoto na localização de construção da obra, foi 
executado um sistema de esgotamento individual. As fossas sépticas foram 
executadas na parte frontal da edificação, sendo uma para abrigar as partes solidas 
para a decomposição anaeróbica, que é um processo de degradação da matéria 
orgânica por microrganismos anaeróbios e a outra para servir como sumidouro. A 
fossa séptica e o sumidouro construídos no local tem formato retangular. Para 
funcionar bem, elas tiveram as dimensões determinadas por meio de um projeto 
específico de engenharia. A execução desse tipo de fossa séptica começa pela 
escavação do buraco onde a fossa vai ficar no terreno, logo após é feita uma parede 
de calçamento com blocos de cimento. A seguir, temos a imagem das duas fossas, 
antes da concretagem das tampas. 
 
 
 
Figura 20 – Fossas sépticas da residência. 
Fonte: Próprio Autor. 
 
 
19 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Na relação entre teoria e prática, o estágio supervisionado do curso em edificações, 
é de fundamental importância para a fixação dos conhecimentos teóricos estudados 
ao longo de todo o curso em sala de aula. O estágio confirma também a vocação em 
estar constantemente buscando informações sobre os novos materiais utilizados nas 
construções, bem como as novas técnicas implementadas para diminuir prazos e 
melhorar a qualidade das edificações. 
Não poderia concluir o curso sem vivenciar na prática (ou na obra, se assim ficar 
melhor), tudo que aprendi de forma teórica em sala. Foi de extrema importância a 
vivência entre os conhecimentos (teóricos e práticos) para o desenvolvimento de 
todas as atividades produzidas e também das minhas capacidades, mas, é 
importante frisar que os conteúdos estudados em sala de aula muitas vezes são 
distantes das realidades enfrentadas em uma construção em nossa cidade. Um 
exemplo disso é a organização (ou desorganização) do canteiro de obras e a não 
utilização de EPI’s pelos empregados da construção, que muitas vezes dizem que 
esses componentes “atrapalhamdurante o serviço” e em outras simplesmente não 
acham que esses detalhes sejam importantes. 
Outra dificuldade percebida é que no geral, pedreiros, ajudantes de pedreiros e 
demais empregados da construção civil, possuem apenas o nível fundamental, e, 
muitos deles aprenderam a profissão por intermédio de outros profissionais (vendo 
os outros fazerem), desse modo, a maioria não aceita muito bem as novas ideias e 
evoluções tecnológicas, fazendo muitas vezes com que alguns serviços simples, 
acabem sendo realizados de maneira errada e demorando mais do que deveria. 
É sabido que depois que adquirimos os conhecimentos em sala de aula, ganhamos 
alguma experiência e isso “clareia” a mente para os ensinamentos práticos de uma 
edificação, sem contar que, o estágio ainda nos mostra outras áreas e possibilidades 
de atuação nesse mercado. 
Contudo, o acompanhamento de uma construção de forma mais sistemática, me 
possibilitou aprender detalhes que muitas vezes dentro do curso ou apenas fazendo 
visitas esporádicas às construções, não me permitiria. Essa sistematização é que faz 
muitas vezes, com que nós consigamos “ligar os pontos”, pois em sala de aula, os 
conteúdos são explicados de forma aleatória e sem a visualização na prática, muitas 
20 
vezes o conteúdo é aprendido, mas não temos o entendimento através de uma 
sequência lógica como de fato é realizado na obra. Para finalizar, trago o registro de 
duas das minhas últimas fotos tiradas na construção da residência durante o estágio 
supervisionado: 
 
 
 
Figura 21 – A arquiteta Marina Cotrim e Flávia 
Cecília, supervisora do estágio e arquiteta, em 
uma das últimas fotos tiradas na construção. 
Fonte: Próprio Autor. 
 
 
 
Figura 22 – Registrando o momento com os 
futuros moradores do Lar ADG (Artur, Danielza e 
Guilherme) e também com Flávia e Marina. 
Fonte: Próprio Autor. 
 
 
Posso afirmar que o estágio supervisionado foi de fundamental importância para a 
conclusão do curso técnico em edificações e me permitiu finalizar com a certeza de que 
chego mais preparado para lidar com as situações do dia a dia no mercado de trabalho 
da construção civil, bem como vislumbrando outras possbilidades de carreiras que esse 
mercado tão amplo possibilita. 
 
21 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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(Doutorado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, 
1995. 
 
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Acesso em: 18 de maio de 2023. 
 
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<https://carluc.com.br/projeto-estrutural/viga-de-concreto-armado/>. Acesso em: 18 
de maio de 2023. 
 
CASA E CONSTRUÇÃO. Diferentes tipos de lajes: tudo sobre! Disponível em: 
<https://casaeconstrucao.org/materiais/tipos-de-lajes/>. Acesso em: 26 de Abril de 
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DIAS, Miguel. Tipos de Fundações: Viga Baldrame. Blog para Construir, 2022. 
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maio de 2023. 
 
ESCOLA ENGENHARIA. Locação de Obra: O que é e Como fazer passo a passo. 
2019. Disponível em: <https://www.escolaengenharia.com.br/locacao-de-obra/>. 
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ESTÁGIO PROFISSIONAL. Wikipédia: a enciclopédia livre, 2023. Disponível em: 
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A1gio_profissional>. Acesso em 25 de Abr. de 
2023. 
 
FROLLINI, Constantino Bueno. O que são verga e contra verga e para que servem? 
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GONZAGA, Amanda. Conheça 11 tipos de fundações na construção civil. Papo de 
Engenheiro, 2021. Disponível em: 
<https://www.orcafascio.com/papodeengenheiro/tipos-de-fundacoes/>. Acesso em 
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MARQUES, Rodolfo. Lajes, vigas, pilares e fundações. Facilitando a Engenharia, 
2022. Disponível em: <https://facilitandoaengenharia.com.br/2022/10/20/lajes-vigas-
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PEREIRA, Caio. O que é Alvenaria?. Escola Engenharia, 2017. Disponível em: 
<https://www.escolaengenharia.com.br/alvenaria/>. Acesso em: 24 de abril de 2023. 
PEREIRA, Caio. Qual a diferença entre reboco, emboço e chapisco?. Escola 
Engenharia, 2018. Disponível em: <https://www.escolaengenharia.com.br/diferenca-
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RETONDO, Lucas. Preparação do terreno: o que é e como fazer do jeito certo? 
Construindo Casas, 2021. Disponível em: <https://construindocasas.com.br/blog/ 
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SILVA, J. E. da. Estágio supervisionado ensino e aprendizagem: uma experiência 
vivenciada na Escola Estadual de Ensino Médio João da Silva Monteiro. 2015. 23f. 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia) - Universidade Estadual 
da Paraíba, Campina Grande, 2015. 
 
TAGLIANI, Simone. Pilares de concreto: saiba o que estes elementos significam 
para a engenharia e arquitetura. 2021. Disponível em: 
<https://engenharia360.com/pilares-de-concreto-na-engenharia-e-arquitetura/>. 
Acesso em 27 de abril de 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE 
 
 APÊNDICE A – FORMULÁRIOS DE ACOMPANHAMENTOS DIÁRIOS DE 
ESTÁGIO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	1. INTRODUÇÃO

Outros materiais