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RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
 
ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DE VÁRIAS ETAPAS NOS CANTEIROS 
DE OBRAS DOS EDIFÍCIOS MONTPELLIER E MONTPARNASSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
João Pessoa 
Novembro - 2012 
 
 
RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
 
ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DE VÁRIAS ETAPAS NOS CANTEIROS 
DE OBRAS DOS EDIFÍCIOS MONTPELLIER E MONTPARNASSE 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado à Coordenação 
de Estágios e à Coordenação do Curso 
Superior de Tecnologia em Construçlão 
de Edifícios do Instituto Federal de 
Educação, Ciência e Tecnologia da 
Paraíba, Campus João Pessoa, em 
cumprimento às exigências do referido 
curso. 
 
 
 
 
Orientador: Prof. Evandro Claudino de Queiroga 
 
 
 
 
 
 
 
João Pessoa 
 2012 
 
 
RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
 
ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DE VÁRIAS ETAPAS NOS CANTEIROS 
DE OBRAS DOS EDIFÍCIOS MONTPELLIER E MONTPARNASSE 
 
 
 
Aprovado em: ___ / ___ / 2012. 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
________________________________________________________ 
Prof. Evandro Claudino de Queiroga 
Orientador 
 
 
________________________________________________________ 
Prof. Ulisses Targino Bezerra 
 
 
 
________________________________________________________ 
Prof. Salustiano Miguel Souza Alves 
 
 
________________________________________________________ 
Profª. M.Sc. Maria de Fátima Duarte Lucena 
Coordenadora da CESUT - CCE 
 
________________________________________________________ 
Profª M.Sc. Roberta Paiva Cavalcante 
Coordenadora do Curso Superior de Tecnologia 
em Construção de Edifícios 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço antes de tudo a Deus por toda a oportunidade e apoio. 
Agradeço a Dona Jorgina minha mãe querida que nunca deixou de 
acreditar em mim, mesmo quando tudo parecia perdido. 
Também coloco nesta lista meu irmão Robson que sempre se 
preocupou comigo, mesmo estando tão distante. 
A minha querida Rosally, que me tolerou todo esse tempo, me 
ajudando em muitas coisas importantes na minha vida, sem ela, também não iria 
conseguir. 
Aos meus grandes amigos de faculdade. 
Agradeço ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - 
Paraíba, que no decorrer dos anos, me acolheu juntamente com grandes mestres no 
âmbito do curso. 
Agradecimento especial para meu filho Marknini Toscano Cordeiro, que 
foi minha grande motivação e inspiração para concluir cada tarefa atribuída a minha 
pessoa. 
Muito obrigado aqueles que diretamente e indiretamente me ajudaram 
a concluir mais essa missão. Que Deus abençõe a todos. 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 10 
2 OBJETIVOS ....................................................................................................... 11 
2.1 Objetivo geral ............................................................................................... 11 
2.2 Objetivos específicos ................................................................................... 11 
3 METODOLOGIA ................................................................................................. 12 
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................................................. 13 
5 ESTÁGIO ........................................................................................................... 15 
5.1 Descrição do canteiro de obras .................................................................. 15 
6 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS QUANDO RECEBIMENTO DO MATERIAL 16 
6.1 Recebimento de materiais .......................................................................... 16 
6.1.1 Aferição de areia..........................................................................................16 
6.1.2 Recebimento de cimento ......................................................................... ...16 
6.1.3 Aferição dos tijolos ..................................................................................... 17 
6.2 Acompanhamento de estoque de materiais ............................................... 17 
7 ATIVIDADES RELACIONADAS A COMPRA DE MATERIAIS ......................... 18 
7.1 Levantamento de estoque de materiais .................................................... 18 
7.2 Armazenamento dos materiais .................................................................. 19 
8 ATIVIDADES RELACIONADAS A PESSOAL .................................................. 20 
8.1 Treinamento .............................................................................................. 20 
8.2 Ações relacionadas a terceirizados e folha de pagamento ...................... 21 
8.3 Ações relacionadas a cesta básica ......................................................... 21 
9 SEGURANÇA DE TRABALHO NO CANTEIRO DE OBRAS ............................ 22 
10 PROCESSO CONSTRUTIVO DAS OBRAS ...................................................... 23 
10.1 Materiais mais utilizados .......................................................................... 24 
 
 
10.1.1 Areia ............................................................................................................ 24 
10.1.2 Cimento ....................................................................................................... 25 
10.1.3 Bloco cerâmico ............................................................................................ 25 
10.1.4 Aço ............................................................................................................. 26 
10. 1.5 Madeira ...................................................................................................... 27 
11 ETAPAS DE EXECUÇÃO .................................................................................. 28 
11.1 Vigas ........................................................................................................... 28 
11.2 Preparação de argamassa .......................................................................... 29 
12 EXECUÇÃO DE ALVENARIA ........................................................................... 30 
12.1 Atividades de acompanhamento da execução de alvenaria ........................ 30 
12.2 Fechamento e acabamento de alvenaria das fachadas externas ............... 32 
13 EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES .................................................................... 33 
13.1 Instalações elétricas .................................................................................... 33 
13.2 Instalações hidrossanitários ........................................................................ 34 
13.2.1 Procedimentos de execução ....................................................................... 34 
14 IMPERMEABILIZAÇÃO .................................................................................... 37 
14.1 Drenagem .................................................................................................... 39 
15 REVESTIMENTO ............................................................................................. 41 
15.1 Revestimento cerâmico ............................................................................... 41 
15.2 Utilização do Gesso ..................................................................................... 42 
15.1.1 Forro de gesso ........................................................................................... 42 
15.1.2 Revestimento de alvenaria com uso de gesso ........................................... 43 
16 REUTILIZAÇÃO DE MATERIAIS ..................................................................... 44 
17 PROCESSO DE PRODUÇÃO DE OBRA DE ARTE ........................................45 
 
 
 
 
17.1 Escultura do Edifício Montpellier ...................................................................... 46 
18 CONCLUSÃO .................................................................................................. 47 
19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 48 
20 ANEXOS .......................................................................................................... 49 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 01 - Armazenamento de areia 
FIGURA 02 - Armazenamento de cimento 
FIGURA 03 - Palestra com participação do sindicato 
FIGURA 04 - Palestra sobre direitos trabalhistas 
FIGURA 05 - Processo construtivo das fundações 
FIGURA 06 - Processo construtivo dos pilares 
FIGURA 07 - Estocagem de areia no Montparrnasse 
FIGURA 08 - Estocagem de cimento no Montparnasse 
FIGURA 09 - Estocagem de blocos cerâmicos no Montpellier 
FIGURA 10 - Local de estocagem e corte 
FIGURA 11 - Armazenamento de ferros por bitolas 
FIGURA 12 - Estocagem de madeira no Montpellier 
FIGURA 13 - Preparação de argamassa 
FIGURA 14 - Mistura e transporte da argamassa 
FIGURA 15 – Execução de Alvenaria de elevação 
FIGURA 16 - Alvenaria para estocagem de materiais 
FIGURA 17 - Tubulações de água e ramificações 
FIGURA 18 - Válvula redutora de pressão 
FIGURA 20 – Impermeabilização da piscina 
FIGURA 21 - Aplicação de Impermeabilizante 
FIGURA 22 - Aplicações da manta asfáltica 
FIGURA 23 - Aplicação da manta asfáltica com calor 
FIGURA 24 - Aplicação do estuque 
FIGURA 25 - Instalação inadequada de tubo drenante improvisado 
FIGURA 26 - Tubo drenante, bidim e brita 
FIGURA 27 - Tubo drenante 
FIGURA 28 - Aplicação do forro de gesso 
FIGURA 29 - Sobra de Material cerâmico 
FIGURA 30 - Material selecionado para trinchos 
FIGURA 31 - Escultura do Edifício Montparnasse 
FIGURA 32 - Emprego do vidro na escultura 
FIGURA 33 - Produção da obra de arte 
FIGURA 34 - Escultura do Edifício Montpellier 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO 
 
Estagiário: RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba. 
Curso: Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios. 
Nome: Ronaldo Cordeiro dos Santos 
Matrícula: 20062160154 
Telefone: (83) 8850-8740 
 
Professor Orientador 
Nome: Prof. Evandro Claudino de Queiroga 
 
Empresa 
Razão Social: Mediterranné Construções e Incorporações Ltda. 
Atividade: Construção e incorporação de edifícios multi-familiares. 
Endereço: Av.: Almirante Barroso, Nº. 420 – Centro. 
 
Canteiro de Obras 
Nome: Edifício Residencial Montpellier e Montparnasse 
Endereço: Rua Adolfo Loureiro Franca, Nº. 428 – Cabo Branco e Rua Índio Arabutã 
Nº. 426 
 
Engenheiro Supervisor 
Nome: Gustavo Castro do Amaral. 
Cargo: Engº Civil. 
 
Estágio 
Início: 20 de Abril de 2011 
Término: 27 de Julho de 2011. 
Carga Horária: 400 horas. 
 
10 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A construção civil, principalmente no que diz respeito às edificações, 
tem crescido interruptamente no Estado da Paraíba, com isso o setor da construção 
civil em João Pessoa está vasto. Fato que possibilita o acompanhamento de tais 
trabalhos com facilidade, de maneira que podem ser mais estudados e pesquisados, 
contribuindo para melhorar a efetividade e qualidade da construção civil. 
O fato referente à qualidade na produção e execução das obras é uma 
característica que vem sendo cada vez mais almejado por construtoras e clientes, o 
que só reforça dados estatísticos de que a concorrência na Construção Civil está 
cada vez mais atrelada a esse fator. 
 É esse intuito que norteia o presente trabalho, e para isso foi 
observado e relatado o acompanhamento das etapas do processo de construção de 
edifícios. 
Importante ressaltar a importância da segurança nesse decorrer dos 
tarefa executados na obra, onde se pode observar que o aumento de acidentes de 
trabalho vem crescendo paulatinamente. É preciso acentuar a fiscalização e repasse 
das informação para todos os envolvidos, diretamente ou indiretamente, na 
construção civil. Além da implantação de novos conhecimentos em relação à 
consciência do uso de EPI, é possível, também, aumentar a confiança daqueles que 
trabalham nas obras em condições de risco. 
Hoje em dia as construtoras buscam eficiência no seu processo de 
produção, tentando agilizar a entrega das obras, mantendo a competitividade, 
conseguindo com menor custo, mas sem deixar de considerar a qualidade, 
aumentar a produtividade. Por isso quanto melhor a compreensão em relação a tudo 
que se passa dentro da obra, melhor a adaptação e qualidade de obras futuras. 
 
 
 
 
 
11 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
1 OBJETIVOS 
 
 
1.1 OBJETIVO GERAL 
 
Acompanhar as atividades exercidas na execução de várias etapas 
dentro do canteiro de obras, fiscalizando e relatando o processo construtivo. 
 
 
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 Descrever as atividades desenvolvidades durante o 
acompanhamento de execução das obras dos edifícios Montparnasse e Montpellier 
 Citar as experiências práticas adquiridas na empresa e 
desenvolvidas em conjunto com os conhecimentos obtidos ao longo do curso 
superior de Tecnologia em Contrução de Edifícios. 
 
 
12 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
2 METODOLOGIA 
 
Para elaboração deste relatório, tornou-se necessário delinear a pesquisa; 
partindo dos objetivos específicos e chegando às fontes: livros, artigos, em meio 
escrito ou digital e sites; das quais foram extraídas as informações necessárias à 
elaboração deste relatório de estágio supervisionado. 
A seguir, serão descritas as etapas das quais consiste esta metodologia: 
 
Etapa 1 – Levantamento bibliográfico: nessa etapa foram extraídas 
informações específicas, referentes o uso de placas de gesso, a fim de obter o 
embasamento teórico para elaboração deste relatório. 
 
 Etapa 2 – Levantamento físico: esta etapa consiste na extração dos dados 
de fontes diretas, obtidos in loco. Nela foi realizado o acompanhamento das 
atividades executadas pelos operários da empresa MEDITERRANNÉ 
CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÕES LTDA, nas construções dos edifícios 
Montpellier e Montparnasse, bem como digitalização de imagens, cuja finalidade é 
auxiliar na elaboração do relatório. 
 
 Etapa 3 – Redação: realizados todos os procedimentos necessários à 
elaboração do presente relatório de estágio, foi formalizado mediante sua redação. 
 
 
 
13 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
Na execução das obras faz-se necessário a observação A NR-18 tem 
sua existência jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, através do 
inciso I do artigo 200 da CLT. Ainda de acordo com o Art. 156 da CLT, compete 
especialmente às Superintendências Regionais do Trabalho, nos limites de sua 
jurisdição: 
I. Promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e 
medicina do trabalho; 
II. Adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das 
disposições deste Capítulo, determinando as obras e reparos que, em qualquer local 
de trabalho, se façam necessárias. 
Segundo a Norma Regulamentadora – NR18 que estabelece diretrizes 
de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a 
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos 
processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústriada 
Construção. Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do 
Quadro I, Código da Atividade Específica, da NR 4 - Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de 
demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer 
número de pavimentos ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de 
urbanização e paisagismo. 
O Cimento, segundo a PINI abr/2009, é o principal material de 
construção, usado como aglomerante. O Cimento Portland é composto de clínquer e 
de adições que distinguem os diversos tipos existentes, conferindo diferentes 
propriedades mecânicas e químicas a cada um. O cimento é um material cerâmico 
que, em contato com a água, produz reação exotérmica de cristalização de produtos 
hidratados, ganhando assim resistência mecânica. O clínquer é o principal item na 
composição de cimentos portland, sendo a fonte de Silicato tricálcico (CaO)3SiO2 e 
Silicato dicálcico (CaO)2SiO2. 
 
14 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
 Estes compostos trazem acentuada característica de ligante hidráulico e 
estão diretamente relacionados com a resistência mecânica do material após a 
hidratação. A produção do clínquer é o núcleo do processo de fabricação de 
cimento, sendo a etapa mais complexa e crítica em termos de qualidade e custo. As 
matéria-primas primas são abundantemente encontradas em jazidas de diversas 
partes do planeta, sendo de 80% a 95% de calcário, 5% a 20% de argila e pequenas 
quantidades de minério de ferro. As adições também são ou não utilizadas em 
função de suas distribuições geográficas. 
O bloco cerâmico é originalmente fabricado com argila, de cor 
avermelhada, podendo ser maciço ou furado segundo PINI 2009. Atualmente, por 
motivos ecológicos, está se voltando a atenção para o adobe e bloco de terra 
comprimida, por não precisarem de cozimento e poderem ser feitas no local. 
 Segundo a norma ABNT - Norma NBR 14762 : 2010, 
Dimensionamento de Estruturas de Aço constituídas por perfis formados a frio. O 
aço é uma liga metálica formada essencialmente por ferro e carbono, com 
percentagens deste último variando entre 0,008 e 2,11%. Distingue-se do ferro 
fundido, que também é uma liga de ferro e carbono, mas com teor de carbono entre 
2,11% e 6,67%. A diferença fundamental entre ambos é que o aço, pela sua 
ductibilidade, é facilmente deformável por forja, laminação e extrusão, enquanto que 
uma peça em ferro fundido é fabricada pelo processo de fundição ou usinagem. 
De acordo com a Revista da madeira. Nº 77 – Novembro 2003. A 
madeira é um material produzido a partir do tecido formado pelas plantas lenhosas 
com funções de sustentação mecânica. Sendo um material naturalmente resistente 
e relativamente leve, é frequentemente utilizado para fins estruturais e de 
sustentação de construções. É um material orgânico, sólido, de composição 
complexa, onde predominam as fibras de celulose e hemicelulose unidas por 
lenhina. 
 
 
 
 
15 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
4 ESTÁGIO 
 
O estágio foi realizado no período de 20 de Abril de 2011 a 27 de julho 
de 2011 (três meses) no canteiro de obras dos Edifícios Residencial multi-familiares 
Montparnasse e Montpellier, situados a Rua Adolfo Loureiro Franca, Nº. 428 – Cabo 
Branco e Índio Arabutan 426, da construtora Mediterranné Construções e 
Incorporações Ltda. onde foram desenvolvidas atividades relacionadas a 
gerenciamento, levantamento de quantitativos e supervisão de serviços. 
 
 
4.1 DESCRIÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS 
 
O canteiro de obras era totalmente demarcado para atividades 
construtivas, munido de escritório, refeitório, banheiro, almoxarifado, cozinha, 
instalações sanitárias e vestiários. Quando ao alojamento de funcionários dava-se 
em outro local uma vez que a maioria os funcionários não era da cidade de João 
Pessoa. 
 
16 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS QUANDO RECEBIMENTO 
DO MATERIAL 
 
Entre tantas atividades, acompanhadas nas obras em questão, estão 
relacionadas algumas dessas ações com detalhes de execução e processo 
produtivo. 
Como primeira atividade realizou em primeiro lugar uma sondagem de 
todo o local verificando tudo que acontecia naquela obra. Então pude realmente 
acompanhar sua ação de produção e execução de projetos. Obra que já se 
encontrava em fase de acabamento, foi visto várias etapas citadas e comentadas 
em sala de aula que ainda eu não tinha sido compreendido por completo. 
Foi possível observar outros conceitos além do já vistos no instituto, e 
novas tecnologias aplicadas na obra, tanto em relação à própria construção como 
também na segurança de quem a executa. 
 
5.1 RECEBIMENTO DE MATERIAIS 
No início tinha como tarefa o recebimento de materiais, os 
procedimentos seguiam o seguinte processo: 
 
5.1.1 Aferição de areia: Ao chegar o caminhão contendo areia era 
feito o procedimento de aferição da metragem cúbica. Medindo–se a altura em três 
pontos da caçamba e tirando-se a média. Multiplicava-se o resultado dessa média 
com a metragem da caçamba (largura e comprimento). Logo depois era feito a 
conferência da nota fiscal ou recibo se o fornecedor fosse já cadastrado pela 
empresa. 
5.1.2 Recebimento de cimento: Após todo o processo de verificação 
da nota fiscal, a descarga do cimento era feita por funcionários da própria fábrica de 
cimento. O produto vinha de fábrica contado e embalado em forma de ”packs” de 
dez unidades (cada saco 50 kg), onde eram desacoplados e descarregados, 
seguindo os procedimentos de armazenagem e empilhamento. 
 
 
17 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
5.1.3 Aferição dos bloco cerâmico: Era verificado durante a 
descarga do, contando-se os “Pellets” de 200 tijolos, que era descarregado por 
estivadores da empresa que entregava o material. Normalmente era feito o pedido 
de sete mil tijolos. Quando do recebimento dos materiais era feita conferência do 
nome do fornecedor, o produto a receber, a quantidade do mesmo e a metragem 
(areia, brita e madeira), o endereço de entrega e o nome da empresa. Era 
importante, também, carimbar a nota sempre que possível. 
 
5.2 ACOMPANHAMENTO DE ESTOQUE DE MATERIAIS 
 
O acompanhamento do estoque dos materiais de saída rápida como 
areia, brita e outros eram feito visualmente onde o funcionário responsável pelo 
processamento desses materiais sempre alertava quando o estoque estava no seu 
limite, além do próprio mestre de obra sempre conferindo com a produção 
programada para o dia. 
Não havia até então um controle técnico de controle desse estoque. 
Acompanhei todo esse processo e opinei em algumas questões em relação à 
melhoria do setor, sugeri a compra de computadores e rádios transmissores para a 
obra, onde a ideia foi aceita logo foram comprados todos os equipamentos 
solicitados. 
 
18 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
 
6 ATIVIDADES RELACIONADAS À COMPRA DE MATERIAIS 
 
Em alguns casos para a realização da compra de materiais 
necessários para a execução do edifício fazia se uma FMF (ficha de verificação de 
fornecedores-FMF), onde os fornecedores eram avaliados em relação à qualidade 
do serviço de atendimento, disponibilidade de estoque, menor preço, rapidez na 
entrega dos materiais e cumprimento do prazo de entrega. Após avaliação desta 
ficha, era emitido o pedido de compra pelo escritório principal. 
 Em outros casos o conhecimento era suficientepara interferir em todo 
planejamento de compras, muitas vezes devido o engenheiro responsável, não 
aprovar a qualidade do material. 
 
6.1 LEVANTAMENTO DE ESTOQUE DE MATERIAIS 
 
Em relação ao levantamento de materiais para as compras dos 
insumos utilizados para a execução das edificações Montparnasse e Montpellier se 
davam após os levantamentos de quantitativos,conforme modelo do anexo 1 muitos 
desses materiais eram idênticos ao utilizados em edificações anteriores, sendo 
aproveitados na obra atual. Ainda no decorrer desse estágio foram acompanhados 
os seguintes levantamentos: 
 Instalação Elétrica (Montpelier); 
 Instalação hidráulica (Montpelier); 
 Área de piso externa (Montpelier e Montparnasse); 
 Quantitativos de Louças (Montpelier e Montparnasse); 
 Quantitativos de forras, portas, fechaduras e dobradiças 
(Montpelier e Montparnasse); 
 Levantamento de área verde (Montpelier); 
 Levantamentos de vidros (Montpelier e Montparnasse). 
 
 
19 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
6.2 ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS 
 
Na maioria das vezes a maior parte dos materiais era armazenada no 
almoxarifado. Os que não seguiam o mesmo destino como: ferragem, madeiras, 
tijolos, brita e areia eram dispostos em locais seguros e livres de intempéries (com 
exceção de uma parte da ferragem). Porém os locais de armazenamentos desses 
materiais de saída rápida eram armazenados em baias com fácil acessibilidade 
facilitando toda a trabalhabilidade do setor. 
No canteiro de obras do Montpellier era realizado seleção de ferros 
devido sua bitola e comprimento, importante lembrar que esse armazenamento era 
feito com total proteção contra as intempéries e umidade para que o aço não 
entrasse em estado de corrosão. 
As Figuras 01 e 02, a seguir apresentadas, demonstram a forma como 
a areia e o cimento eram estocados. 
 
 Figura. 01 Armazenamento de areia Figura. 02 Armazenamento de cimento 
Conforme as figuras apresentadas acima, o estoque de material de 
consumo rápido era feito perto da betoneira para que a trabalho fosse mais ágil e 
eficiente, a empresa ganhava tempo na execução das etapas que dependiam dessa 
ação. 
 
 
 
 
 
20 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
7 ATIVIDADES RELACIONADAS À PESSOAL 
 
8.1 TREINAMENTO 
 
Tanto o canteiro de obras do residencial Montpellier como o canteiro de 
obras do Montparnasse, era munido de um relógio de ponto digital. Cada funcionário 
possuía um cartão com seus dados e função. Esse cartão era registrado antes do 
inicio das atividades e no término do trabalho, havendo alguma observação era feita 
anotações no cartão quando necessárias. 
Observei que nesses canteiros de obras do estágio, a maioria dos 
funcionários era de outros municípios, segundo o responsável da obra Dr. Gustavo 
do Amaral. 
É política da empresa, trabalhar com operários oriundos de outras 
localidades, visto a baixa quantidade de faltas. Nas figuras 03 e 04, apresentou-se 
um momento de reuniões da empresa com os funcionários visando repassar 
informações acerca da obra, bem como direitos trabalhistas. 
 
 
 
 Figura. 03 Palestra com participação do sindicato Figura. 04 Palestra sobre direitos trabalhistas 
 
 
 
21 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
7.2 AÇÕES RELACIONADAS A TERCEIRIZADOS E FOLHA DE 
PAGAMENTO 
 
Na etapa de acabamento da edificação encontram-se muitos 
terceirizados na obra, onde se apura vários problemas em questão de pessoal e 
horários de trabalhos, isso sem contar que tudo deve ser extremamente fiscalizado, 
Acompanhei, também, todo o processo seletivo de admissão e demissão de 
funcionários, onde pude participar da elaboração de folha de pagamento e 
frequência dos mesmos. Observei a dificuldade em encontrar bons profissionais 
devido à demanda de obras na cidade, nem operários de baixo grau de instrução 
desde de operários qualificados isso acontece quase em todos os seguimentos da 
construção civil. 
A folha de pagamento dos funcionários era feita individualmente para 
cada obra. No caso Montparnasse e Montpellier tratavam-se de uma planilha 
simples desenvolvida no Excel (ANEXO 04) com o nome dos funcionários, função e 
valor da quinzena, pois o salário era pago através de quinzenas. Era acrescentada 
nessas quinzenas a produção de cada funcionário. Alguns dos serventes que não 
tinha produção, porém serventes polivalentes recebiam uma pequena gratificação no 
intuito de incentivar os novatos. 
 
 
7.3 AÇÕES RELACIONADAS À CESTA BÁSICA 
 
Os pedidos e recebimentos de cesta básica para os funcionários de 
ambos os canteiros eram feitos individualmente, seguindo a convenção coletiva uma 
lista de beneficiários. Essa cesta continha: três quilos de feijão, três quilos de arroz, 
dois quilos de macarrão, um quilo de farinha, dois pacotes de café, dois litros de 
óleo, um pacote de fubá e um quilo de açúcar. Alguns dos funcionários cediam a 
metade da cesta para o refeitório aqueles que almoçavam em suas residências 
levava a cesta integralmente. 
 
 
22 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
8 SEGURANÇA DE TRABALHO NO CANTEIRO DE OBRAS 
 
Segundo estatísticas da Previdência Social e Ministério do trabalho, os 
índices de acidentes vem crescendo assim como o fluxo da construção civil, com 
intenção de preservar a empresa nesse sentido, resolveu-se tomar atitude mais 
rígidas visando reduzir os acidentes de trabalho. 
 Eram feitas atividades para a conscientização dos operários da 
empresa que era extremamente necessário o uso de equipamentos de segurança 
como: capacete, luva de couro, óculos, máscara, protetores auriculares e 
principalmente, cinto de segurança. O que, segundo a norma da NR, EPI são 
equipamentos essenciais e obrigatórios no canteiro de obras. Objetivando 
conscientizar os operários eram realizados palestras, algumas vezes com a 
presença do sindicato dos trabalhadores da Construção Civil. Observei que a atitude 
da empresa era de grande importância devido o benefício de deixar o empregado 
informado e o benefício de não haver acidentes no canteiro de obras. A 
preocupação em relação aos EPI começava do portão pra dentro da obra, 
proprietários e visitantes eram obrigados a usar os capacetes que ficam disponíveis 
no portão de entrada, sendo expressamente proibida a circulação pela obra sem as 
devidas precauções o que reduziu em 100% o índice de acidentes por falta de 
equipamentos de proteção. 
Os funcionários que eram vistos sem o uso de qualquer equipamento 
desses, recebiam um aviso primeiramente verbal. Na Segunda vez uma notificação, 
e caso se persistissem no erro pela terceira vez, era demitido por justa causa. 
Vistorias diárias eram feitas para assegurar que todo o ambiente do canteiro estava 
seguro para exercer atividades de caráter construtivo. Inclusive nessa questão a 
própria presença do estagiário já fazia muita diferença entre os funcionários que não 
queriam aborrecimentos por parte da empresa. 
 
 
 
 
23 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
9 PROCESSO CONSTRUTIVO DAS OBRAS 
 
O processo construtivo do Edifício Residencial Montpellier encontrava-
se em fase ainda que inicial no momento do estágio. 
 O processo de demolição, nivelamento, estudo do solo, dados 
topográficos, realização das estacas tipo FRANKI e escavação das fundações já 
haviam sido feitas. O processo, naquele momento, era de concretagem dos pilares 
referente ao pavimento térreo. 
Já no edifício Montparnasse que eraquase que na mesma Rua do 
Montpellier, esse se encontrava na fase de acabamento e ajustes de projeto. Nessa 
acompanhei a produção da escada de acesso aos portadores de necessidades 
especiais, na área da piscina onde a mesma não se encontrava no projeto inicial, 
tendo que ser feito o ajuste e adequação da mesma. A figura 05 demonstra o 
processo construtivo da fundação. 
 
Figura. 05 Processo construtivo das fundações Figura. 06 Processo construtivo dos pilares 
Para cada edifício eram utilizados os mesmos métodos construtivos, 
também eram anotados todos os problemas que houvesse naquela obra no intuito 
de não deixar acontecer nas próximas. Nesse caso o processo construtivo dessas 
obras serviu para melhorar o tipo de serviço prestado e a qualidade na execução 
das etapas construtivas. A figura 06, demonstrada acima, registra o processo 
construtivo dos pilares. Nessa etapa a empresa se preocupava com todos os 
detalhes do projeto e principalmente com a segurança e integridade dos 
trabalhadores. 
 
24 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
9.1 MATERIAIS DE CONSTRUÇÕESMAIS UTILIZADOS 
 
É grande a opção de materiais empregados nos diversos tipos de 
obras da construção civil, dentre eles destacam-se cimento, areia, bloco cerâmico, 
aço madeira e etc. 
 
 
9.1.1 AREIA 
 
Segundo a PINI abr/2009. O material de origem mineral finamente 
dividido em grânulos, composto basicamente de dióxido de silício, com 0,063 a 
2 mm. Forma-se à superfície da Terra pela fragmentação das rochas por erosão, por 
ação do vento ou da água. É utilizada nas obras de engenharia civil em aterros, 
execução de argamassas e concretos e também no fabrico de vidro. O tamanho de 
seus grãos tem importância nas características dos materiais que a utilizam como 
componente. 
Após aferição a areia era descarregada pelo caminhão em um local 
selecionado no canteiro de obras, o pedido da mesma era feito sempre que a baia 
estava pela metade, no caso era feito o pedido de dois caminhões de areia, 
contendo 28m3. A figura 07 demonstra a armazenamento e peneiração da areia no 
edifício Montparnasse. 
 
 Figura. 07 Estocagem de areia no Montparrnasse 
 
25 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
9.1.2 CIMENTO 
 
Os sacos de cimento a serem utilizados eram empilhados em um 
quarto com paredes de alvenaria e telhas cerâmicas sem contato com o piso ou 
paredes em pilhas de 10 unidades. A Figura 08 demonstra o armazenamento de 
cimento de forma inadequada, porque era com pilhas de doze, segundo o 
responsável da obra esse material sairia de maneira rápida e não teria problemas 
com esse tipo de armazenamento. 
 
 
 Figura. 08 Estocagem de cimento no Montparnasse 
 
9.1.3 BLOCO CERÂMICO 
 
Nessa obra foi utilizado um produto cerâmico, avermelhado, e 
amplamente usado na construção civil, seja em empreendimentos populares ou de 
alto padrão, também considerado um dos principais materiais construtivos, assim 
como a alvenaria de tijolos é uma das técnicas mais difundidas na construção 
popular. 
Após aferição os tijolos eram descarregados e armazenados nos 
pavimentos da edificação. Às vezes esses blocos cerâmicos eram distribuídos 
próximos aos pilares onde possui uma maior resistência a carga. Mas na maioria dos 
casos o armazenamento era feito no subsolo. 
 
26 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
A figura 09 demonstra um armazenamento de cimento no canteiro de 
obras do Edifício Montepellier. 
 
 
 Figura. 09 Estocagem de tijolos no Montpellier 
 
9.1.4 AÇO 
 
O aço era armazenado separadamente por bitolas em locais secos 
com sua maioria protegida das intempéries. Nos dois canteiros de obras eram 
armazenados sempre no subsolo. 
Na Figura 10 e 11, podemos ter uma ideia da estocagem e 
armazenamento da ferragem a ser empregada na obra. 
 
 Figura. 10 Local de estocagem e corte Figura. 11 Armazenamento de ferros por bitolas 
 
 
27 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
9.1.5 MADEIRA 
 
A madeira era armazenada de forma organizada por tamanhos e 
espessura nos dois canteiros de obra, Edifício, Montepellier e Montparnasse. Assim 
como o caso do aço citado no ítem 10.1.4, era estocada em local protegido das 
intempéries e umidades, e esse tipo de material por mais resistentes que seja dura 
mais nas edificações quando bem armazenado e estocado, foi o que observei 
durante o período de estágio. 
A Figura 12 demonstra de maneira simples a organização do 
armazenamento de todo o madeiramento relacionado à obra. Na escolha da 
qualidade desse material era importante se considerar o tempo de duração, na 
empresa todos esses materiais eram reaproveitados e as sobras que não servia, 
eram doadas para proprietários de panificadoras para queima como lenha, onde 
para a empresa era interessante doar porque o interessado responsabilizava em 
transportar as sobras de madeiras. 
 
. 
 
Figura. 12 Estocagem de madeira no Montpellier 
 
28 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
 
10 ETAPAS DE EXECUÇÃO 
 
10.1 VIGAS 
 
No Edifício Montepellier foi possível acompanhar algumas etapas de 
fabricação de vigas. A viga é geralmente usada no sistema laje-viga-pilar para 
transferir os esforços verticais recebidos da laje para o pilar ou para transmitir uma 
carga concentrada, caso sirva de apoio a um pilar. As vigas, feitas em concreto 
armado, são dimensionadas de forma que apenas a sua ferragem longitudinal 
resista aos esforços de tração, não sendo levado em conta a resistência a tração do 
concreto, por este ser muito baixa. As vigas de concreto armado recebem uma 
ferragem secundária distribuida transversalmente ao logo da viga denominada 
estribos. Possuem a finalidade de levar até os apoios as forças cisalhantes. 
Segundo Neto 1998. As vigas de concreto que são fundidas 
juntamente com a laje, o seu dimensionamento a compressão pode levar em conta 
parte laje junto a viga, ajudando a diminuir a quantidade de ferragem para resistir 
aos esforços de compressão. 
Para a confecção das armaduras das vigas foi usado Aço CA 50 – 60, 
com bitolas de 5 mm, 6.3mm, 8mm, 10mm, 12.5mm, 16mm, 20mm e 25mm. A 
confecção procedia da seguinte forma: Primeiro eram conferidos os aços e bitolas a 
serem utilizados de acordo com o projeto de armação de vigas, esse previamente 
elaborado pelo Engenheiro calculista estrutural. 
Em seguida fazia-se um rascunho desta ferragem para facilitar a 
compreensão dos armadores na hora da sua confecção. As fôrmas das vigas eram 
montadas entre os pilares (seguindo a planta de fôrma de cada pavimento) apoiadas 
por escoras metálicas e de madeira, assim tornado possível o encaixe da armadura. 
Colocam-se espaçadores CT 25 no fundo e S 25 nas laterais para evitar o contato 
entre o ferro e a fôrma. 
 
 
29 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
10.2 PREPARAÇÃO DE ARGAMASSA 
 
A preparação da argamassa começa pela organização das baias em 
conjunto da betoneira onde tudo tem que ser extremamente calculado para melhor 
trabalhabilidade das equipes, responsáveis por esse processo de trabalho. 
Importante ressaltar que nesse composto existem três matérias primas 
indispensáveis para a execução do serviço, no caso a areia, e o cimento. 
Na obra em questão esses materiais eram colocados lado a lado da 
betoneira paraque o acesso nunca estivesse obstruído para as demandas de 
trabalhadores atuando naquele setor. Dependendo da etapa em processo de 
execução alguns materiais 
Respeitando os traços de cada etapa sabendo também que 
dependendo da mesma o material era diferenciado como, por exemplo, o tipo de 
areia usada podendo ser areia grossa ou fina, o que pode ser melhor compreendido 
na classificação dos agregados. Importante na obra é a sincronia desses materiais 
que nesse caso observei que as circunstâncias reais da obra são de pouco espaço e 
muita movimentação como pode-se observar na figura 13 e 14. 
 
 
 Figura.13 Preparação da argamassa Figura. 14 Mistura e transporte da argamassa 
 
 
 
 
30 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
11 EXECUÇÃO DE ALVENARIA 
 
A construção em alvenaria nada mais é que uma montagem de blocos 
interligados por argamassa de cimento e areia. Para levantar uma parede temos 
duas coordenadas básicas, uma linha horizontal (nivela no comprimento) e outra 
vertical que nivela a inclinação (em relação à base "prumo"). 
As paredes fazem parte da estrutura de uma edificação ou de uma 
casa. Nos edifícios verticais na maioria dos casos funcionam dessa maneira. Além 
de dividir os cômodos de uma edificação, proteger das intempéries e 
acontecimentos externos, as paredes também são usadas para passagem de 
tubulações de água, gás, eletricidade, telefone, cabos de antenas, fios de 
campainhas, instalações de forras, que suportam as janelas e portas, prateleiras, 
quadros etc. Porém ainda suportar parte do peso da construção. Os exemplo das 
Figura, 15 e 16 demonstram essa ação. 
 
 Figura.15 Execução de Alvenaria de Elevação Figura.16 Alvenaria para estocagem de materiais 
 
11.2 ATIVIDADES DE ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DE 
ALVENARIA 
Nessa etapa observei que, de posse do projeto arquitetônico, uma vez 
já executado o projeto estrutural, iniciava-se a marcação das alvenarias externas do 
pavimento, no caso começando do primeiro pavimento, ficando a parte de mezanino, 
salão de festas e pilotis para o final da obra, visto a sua utilização como instalações 
provisórias. 
 
31 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
 Foram utilizados blocos cerâmicos de oito furos com dimensão de 
19x19x9 cm. Também foram disponibilizados pela empresa todos os equipamentos 
necessários para medida. Após a marcação ser feita na primeira fiada, eram 
introduzidos barrotes de madeira fixados nos encontros das alvenarias para então 
ser dado o início da segunda fiada de blocos cerâmicos, assim usando uma linha de 
nylon como guia um nível, prumo, esquadro e régua de alumínio, ferramentas 
necessárias para a utilização nesse processo de execução, com isso era garantido o 
nivelamento, alinhamento, planicidade e perpendicularidade, tipo de procedimento 
padrão utilizado em todo processo de alvenaria da obra em questão. 
As juntas horizontais tinham de 1 a 2 cm, de espaçamento. Durante 
todo esse processo de assentamento a argamassa que sobrava no procedimento 
era raspada com a colher de pedreiro e devolvida à caixa de argamassa onde, por 
orientação ao corpo técnico, era misturada e reutilizada. Também era orientado a 
cada quatro ou cinco fiadas verificar o nivelamento com a régua de alumínio e o 
prumo de centro 
. Depois de feito esse processo em toda a parede era considerada 
como terminada pelo profissional responsável no caso o pedreiro, também era feita 
a inspeção usando o auxílio da régua de alumínio de dois metros de comprimento a 
qual ficaria totalmente encostada na alvenaria, obedecendo uma margem de folga 
entre 3 mm a 4 mm, não podendo ultrapassar de forma alguma essa tolerância. 
 Ainda nesse contexto é sempre importante ressaltar a importância das 
ferramentas necessárias para realização da tarefa, para uma melhor execução do 
trabalho sem contratempos desnecessários, acompanhei em outras situações a 
improvisação de materiais de medição o que não é recomendável, por comprometer 
a precisão e qualidade da obra. Por isso nesse período do estágio pude aplicar os 
conhecimentos adquiridos no curso em função de melhorar aquela situação, que no 
caso se deu na forma de uma inspeção periódica de todas as etapas, no caso da 
alvenaria se dava da seguinte maneira, com o auxílio da régua de alumínio de 2,0m 
de comprimento, a que deveria ficar totalmente encostada na alvenaria podendo ser 
admitido uma folga de no máximo 3,5mm. 
 
32 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
 No início houve certa dificuldade dos profissionais executores dessa 
etapa, no caso pedreiros, o que com algumas semanas todos já estavam adaptados 
para o trabalho trazendo mais economia e rapidez na etapa em execução. 
 
 
11.3 FECHAMENTO E ACABAMENTO DE ALVENARIA DAS 
FACHADAS EXTERNAS 
 
A etapa inicial observada por mim foi o fechamento de alvenaria e 
reboco nas fachadas externas da edificação, onde era executada pelos profissionais 
qualificados da própria empresa sendo pedreiros especializados em fachada. 
Observei que nesse processo de execução não são todos os pedreiros que fazem 
esse tipo de serviço, visto que deve ser altamente qualificado para tal etapa devido 
alto risco de vida que essa tarefa oferece como também ao risco de erros se feita 
por profissionais não qualificados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
12 EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES 
 
12.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
 
 Observei durante o período em que estive estagiando na obra que 
essa operação, geralmente, era feita por terceirizados o que representa em muitos 
dos casos certo desconforto, pois com a demanda de obras na cidade de João 
Pessoa o fluxo de trabalho desses profissionais aumentou de forma que ficou 
desproporcional atender a necessidade do mercado. Essa foi uma observação feita 
em relação à dificuldade de executar a etapa de instalação elétrica, contudo quase 
sempre também observei que não existe uma preocupação por parte da empresa 
em relação ao projeto elétrico o que é feito precariamente por muitas construtoras. 
Em muitos dos casos dependendo do fluxo de obra executado por uma só 
construtora é bem mais valioso ter o próprio eletricista na empresa. 
 Na obra em questão, o eletricista responsável com dez anos de 
trabalhos prestados para construtora seguia determinado padrão junto ao projeto 
elétrico. Sendo realizado no serviço de execução de alvenaria a localização das 
caixas de tomadas, pontos de luz, telefones antenas e interfones, todos esses 
pontos foram marcados durante o levantamento do bloco cerâmico. 
 Depois o procedimento era, com posse do projeto elétrico, fazer 
abertura da passagem da mangueira corrugada com espessura de no máximo 9 cm 
usando uma serra elétrica, ponteiro e marreta. Segundo o proprietário e engenheiro 
responsável da obra, Dr. Gustavo Amaral, era bem mais econômico subir a alvenaria 
para depois fazer as aberturas para passagem das mangueiras corrugadas, e caixa 
de plástico 2x2 para interruptores e tomadas, e 4x4, para TV e telefone. 
Para não atrasar a etapa do reboco caso a marcação e abertura para 
as passagens das mangueiras corrugadas não se acompanha o cronograma, era 
deixada uma distância nos lugares onde iriam ser aberto eram de aproximadamente 
20 cm. 
Considerando que no caso de passagens de tubulações pelo piso era 
feitas antes do contrapiso, no intuito de amenizar os custos uma vez que eram 
 
34 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRODOS SANTOS 
 
sempre feitas algumas modificações por desejo de alguns clientes. Assim como era 
também muito comum alterações de acréscimo de pontos elétricos tipo tomadas e 
outros nas áreas molhadas e em determinados locais escolhidos pelos arquitetos. 
Então a determinação da empresa era que sempre deixasse essa etapa de 
passagens de eletrodutos e mangueiras corrugadas fossem por último. 
 
 
12.2 INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS 
 
Essa etapa é muito importante devido ao fluxo intensivo de água que 
circulam por todo edifício. As ramificações das tubulações de esgoto de águas são 
constantes na obra. 
Os vazamentos de água que quase nunca se descobre a origem, 
geralmente acontecem em determinados locais, porém a saída da água ou a 
umidade só aparecerá em outro local, dificultando a sua localização. No período do 
estágio observei que essa etapa requer bem mais atenção do que aparenta. 
 
 
12.2.1 PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO 
 
O serviço era realizado por profissionais qualificados da própria 
empresa, no intuito de evitar futuras reclamações. No canteiro de obra do Edifício 
Montaparnasse, as instalações de esgoto e de água dos apartamentos foram feitas 
praticamente em sua totalidade antes das confecções das paredes, evitando o 
desperdício de alvenaria ao ter que quebrá-las para devidos ajustes. 
 Nas instalações de águas servidas dos banheiros, cozinhas e área de 
serviços, denominadas áreas molhadas, foram utilizadas seguindo a execução do 
projeto sanitário tubos de 75 mm. 
 Já para a coluna de esgoto foram compostas com a tubulação de 100 
mm, também seguindo o projeto utilizaram tubos de 50 mm para a ventilação (Ver 
 
35 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
Figura 17). Entre esses materiais também foram usados nessa etapa uma gama de 
conexões. 
Foi observado todo processo de distribuição do fluxo de água, nesse 
caso foi necessário usar uma válvula redutora de pressão conforme a Figura 18, 
com a finalidade de controlar a pressão de água sendo instalada no piso mezanino. 
A Inspeção e fiscalização do processo de instalação hidráulica foram feita de 
maneira rigorosa, devido o índice de reclamações devido a vazamentos de água por 
parte de proprietário de outros empreendimentos, então com o propósito de reduzir 
esse dado estatístico essa inspeção foi bem rigorosa, feita com o engenheiro 
responsável, o mestre de obra e encarregados onde foram conferidas as peças 
hidráulicas, alturas de pias, bacias, torneiras, prumadas, posição de todos os pontos 
de água e suas respectivas peças. 
 
 
 Figura. 17. Tubulações de água e ramificações Figura. 18. Válvula redutora de pressão 
 
 
 
36 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
Umas das etapas que mais chamou a atenção foi a instalação da 
válvula redutora de pressão. 
O profissional responsável mais uma vez é o próprio encanador 
formado pela empresa, o que seguindo o projeto hidráulico fez toda a distribuição do 
fluxo de água pela edificação no caso do edifício Montparnasse com vinte e dois 
pavimentos, funcionava da seguinte maneira, até o sétimo andar a água subia sem 
auxílio de bomba dágua do sétimo em diante a distribuição da água era feita 
mecanicamente, no entanto todo aparato envolvendo válvula redutora de pressão 
era expressamente recomendável no intúito de controlar a pressão de descida da 
água. Acompanhei todo esse processo de serviço juntamente o profissional 
responsável pela parte hidráulica da construção. 
 
37 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
 
13 IMPERMEABILIZAÇÃO 
 
Foi acompanhado durante a obra todo procedimento de 
impermeabilização da piscina do edifício em construção. Durante esse procedimento 
observei que para uma boa impermeabilização é preciso ter uma base reforçada e 
bem projetada para que não apresente vícios ou danos à construção, também foi 
importante observar a qualidade dos materiais envolvidos em cada etapa 
obedecendo à risca os padrões e normas específicas. 
Numa primeira etapa foi feita a alvenaria reforçada com argamassa e 
aditivos em sua composição a exemplo do Vedalit, depois de passado o processo de 
secagem, no caso duas semanas, foi aplicado outro componente impermeável 
chamado Via Plus 1000, sua aplicação foi de forma rápida e eficiente para obter uma 
boa impermeabilização, segundo o engenheiro responsável Dr. Gustavo do Amaral. 
Logo após todo o processo foi executada a segunda etapa, que consistiu na 
aplicação de um impermeabilizante da marca Viapol, que na linguagem popular é 
conhecido como piche, substância negra, mole e gomosa; que é o resíduo da 
destilação de alcatrão ou de petróleo. O piche é altamente adesivo e repelente à 
água. As atividades acima descritas podem ser visualizadas nas figuras 20 e 21 a 
seguir. 
 
 Figura. 20 Impermeabilização da piscina Figura. 21 Aplicação do Impermeabilizante 
 
 
38 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
O produto, escolhido pela empresa, era utilizado para impermeabilizar 
pisos e coberturas, pavimentação de estradas e em aplicações à prova de água, que 
é o caso da piscina. A aplicação do impermeabilizante é muito simples, onde com a 
supervisão de um pedreiro da empresa o servente espalhou uma camada fina do 
produto com uma vassoura de piaçava. Em seguida após a aplicação do 
impermeabilizante, foi colocada, através do calor, a manta asfaltica que no caso 
dessa construção foi utilizada a manta de 3 mm da marca Betumat. 
Depois de totalmente aplicada era feito o teste da impermeabilização, 
que consistiu em encher a piscina pela metade e deixar alguns dias, no caso a 
estrutura ficou cheia por uma semana, sem que tivesse alguma alteração quanto ao 
volume de água. As Figuras 22 E 23 a seguir demonstram a aplicação da manta 
asfaltica através de calor. 
 
 
 Figura. 22 Aplicações da manta asfáltica Figura. 23 Aplicação da manta asfáltica com calor 
 
 
Passado esse processo, é aplicado como parte final dessa 
impermeabilização um material chamado tela de estuque, na Figura 24 podemos 
analisar melhor essa ação de produção. 
Depois de pronto era feita o revestimento de acabamento onde 
ressaltava os pontos hidráulicos e elétricos. 
 
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RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
Após ter passado o tempo previsto de secagem do reboco já com a 
determinação de caimento e aplicação de ralos, foi aplicado o revestimento cerâmico 
da piscina. Obedecendo toda norma de sinalização da mesma e sua acessibilidade. 
 
 
Figura. 24 Aplicação do estuque 
 
13.1 EXECUÇÃO DE DRENAGEM 
 
Também foi acompanhado todo processo de drenagem do subsolo 
onde na época da construção do edifício aconteceram alguns problemas no 
estacionamento devido a grande quantidade de chuvas, foi projetado pelo 
engenheiro responsável o sistema de drenagem para solucionar o problema. 
Foi calculado para todo o perímetro a instalação de tubos drenantes, 
que tinha como finalidade diminuir o fluxo de água no subsolo, então foram 
escavados 50 cm de profundidade sendo também calculada a queda d’água até a 
rua. 
Após esta etapa foi recoberto com a própria areia retirada do local e 
depois regularizado o nível do piso. O calçamento do estacionamento foi todo refeito 
nesse local. 
 
 
 
 
 
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RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
Observei que em determinada ocasião faltou uma pequena metragem 
de tubo drenante para o término do serviçorapidamente a empresa tratou de forma 
inadequada o qual foi substituído por um tubo de esgoto comum com várias 
perfurações, supervisionado. O que pode ser visto com maior clareza na figura 25, 
que mostra o processo em fase de implementação. 
 
 
 Figura. 25 Instalação inadequada de tubo drenante improvisado 
 
Foi utilizado nessa etapa de trabalho o material de nome Bidim, que 
mais parece um cobertor como demonstra a figura abaixo de numero 26, foi aplicada 
brita de nº25 para envolver o material. Depois de feito a abertura de 30cm de largura 
por 50cm de profundidade, automaticamente foi colocado o Bidim envolvendo todo o 
local escavado, logo após é colocado o tubo drenante representado na Figura 27, 
instalado em toda a extensão do local desejado, em seguida foi colocado a brita. 
 
 Figura.26 Tubo drenante bidim e brita Figura.27 Tubo drenante 
 
 
 
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RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
14 REVESTIMENTOS 
 
Essa etapa foi executada dentro do prazo previsto, visto que duas 
questões eram importantes, quanto mais rápido aplicado o revestimento, mais 
espaço físico e maior trabalhabilidade na obra era garantido. Somente os 
profissionais com maior qualificação participava dessa etapa pelo fato de que se 
houvesse algum erro o prejuízo seria maior, quanto ao material e ao tempo de 
execução. 
 
 
14.1 REVESTIMENTO DE ALVENARIA COM USO CERÂMICO 
 
 Durante toda obra os profissionais eram classificados devido suas 
habilidades, no caso o pedreiro de revestimento interno, não participava do 
revestimento externo, que teria a equipe já selecionada para tal tarefa. 
 Na obra do Edifício Montparnasse que se encontrava no processo de 
acabamento, foi interessante, porém o não mais importante de toda edificação. 
Contudo nessa fase da obra acompanhei a execução de assentamento cerâmico de 
fachada externa e paredes internas onde constatei que o desperdício nessa etapa é 
muito grande. No decorrer consegui aproveitar os cacos cerâmicos em outras 
finalidades, o que veremos mais a diante nesse relatório. Outro fator interessante 
observado nesta questão foi a trabalhabilidade empregada, em um período onde 
ainda usavam-se equipamentos obsoletos. 
 Esse processo de execução dependia de vários fatores de etapas 
anteriores, entre elas a preparação do local, no caso do piso, o contra piso teria que 
já estar feito três semanas atrás. Nas fachadas externas todas rebocadas, já tinha 
que estar feito assim como a prumada teria que estar dentro dos padrões 
estabelecidos pela empresa. Nesse caso era solto arame pré-cozido com um peso 
no final, onde o início do arame, na cobertura e o peso a 20 cm do solo. Depois de 
passado todo esse processo, iniciava-se o assentamento do revestimento cerâmico 
localizando em primeiro lugar o ponto de partida. Em seguida os pedreiros 
 
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RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
habilitados usavam as ferramentas adequadas para medição, no caso a linha de 
nylon para o esquadramento, com o cruzamento das linhas, feito isso assentava a 
primeira fiada tanto da largura como do comprimento, e assim dava-se continuidade 
do trabalho, até o término do pavimento, respeitando trinchos e deixando um 
espaçamento de 0,5 cm a 1 cm. 
No caso da fachada conforme podemos nas paginação mostrada nas 
fotos das edificações dos anexos 06 e 07 os cuidados eram ainda maiores devido às 
variações de cores da própria cerâmica. Esse assentamento era executado com 
argamassa colante, especificada para cada setor, no caso cada tipo de piso e locais, 
como área molhada, salão de festas e outros. Nos locais internos foi utilizada a 
argamassa AC I, é o que determina a norma segundo ABNT, obedecendo à própria 
norma, utilizamos a argamassa AC II, para revestimentos externos, ainda teve caso 
que utilizamos a argamassa AC III que é uma argamassa de alta resistência, no 
caso da piscina. 
 
14.2 UTILIZAÇÃO DO GESSO 
 
14.2.1 FORRO DE GESSO 
 
Nessa etapa a empresa optou por executar com profissionais 
terceirizados, que começaram o trabalho quando já tinha sido feito o nivelamento de 
todos os apartamentos. A execução dessa etapa foi diferente para vários 
apartamentos devido às modificações e ambientações, ou seja, o forro de gesso não 
seguia um padrão, devido possuir detalhes de sancas e outros tipos de decoração 
com gesso que foram confeccionadas no próprio local da obra. 
No início houve certa confusão devido à sujeira que essa etapa produz, 
mas com a ajuda do mestre de obra e algumas opiniões que sugeri, foram ajustados 
os dias em que poderia ser feito o trabalho sem muitos danos a trabalhabilidade da 
obra. 
 
 
 
43 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
A Figura a seguir (Figura 28) demonstra a execução do forro de gesso. 
No pilotis da obra do Edifício Montparnasse. 
 
Figura. 28 Aplicação do forro de gesso 
 
14.2.2 REVESTIMENTO DE ALVENARIA COM USO DE GESSO 
 
O revestimento de gesso também feito por terceirizados, executaram 
em todos os pavimentos com exceção do térreo no intuito de evitar o contato com a 
umidade do solo, nessa execução teve-se muito cuidado na distribuição das guias 
mestras para que na hora de sarrafear o gesso com a régua de alumínio, não 
houvesse imperfeições no processo do trabalho. Quando terminava-se um 
pavimento logo era inspecionado o serviço utilizando uma régua de alumínio com 
2m de comprimento, nível de parede e esquadro. Quando a mesma não estava em 
conformidade, o funcionário que a fez era chamado para realizar o conserto ou 
ajustar o serviço. No entanto raramente saia algum revestimento desconforme ou 
com imperfeições. 
 
 
 
 
 
 
44 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
15 REUTILIZAÇÃO DE MATERIAIS 
 
Uma etapa importante acompanhado durante o processo construtivo do 
edifício Montparnasse e Montpellier foi à utilização de vários materiais com 
finalidades diversas. No caso em estudo um dos materiais dos mais desperdiçados 
na obra foi identificado que as pedras cerâmicas, devido à quantidade de trinchos 
levando em consideração a todos os pavimentos. Era selecionado o que poderia ser 
reutilizado na obra como nos rodapés e trinchos, o restante foi doado para um 
particular que logo transformou o mesmo material em piso estilo mosaico. As Figuras 
29 e 30, demonstram como era o processo de seleção do material cerâmico. 
 
 
 
 Figura. 29 Sobra de Material cerâmico Figura. 30 Material selecionado para trinchos 
 
45 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
 
16 PROCESSO DE PRODUÇÃO DE OBRA DE ARTE 
 
Segundo a Lei nº 5.738 de 29 de agosto de 1988 – que dispõe sobre a 
obrigatoriedade de obras de artes nas edificações da Cidade de João Pessoa e dá 
outras providências. 
A empresa, na qual foi desenvolvido o estágio, teve a ideia de produzir 
a obra de arte no próprio canteiro do edifício Montpellier, utilizando a ajuda de um 
funcionário com dons artísticos. Foi produzida uma escultura em aço com altura de 
1,40m, registrada pela FUNJOP, órgão regulamentador da questão que diz respeito 
às obras de artes para edificações. Utilizando o mesmo critério foi também feito a 
obra de arte do Edifício Montparnasse. A figura 31 e 32 a seguir, apresenta a obra 
de arte no edifício Montparnasse, elaborada com o emprego do vidro de 4 mm de 
espessura. 
 
 
 Figura. 31 Escultura do edifício Montparnasse Figura. 32 Emprego do vidro na escultura46 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
 
16.1 ESCULTURA DO EDIFÍCIO MONTPELLIER 
 
A Fundação Cultural de João Pessoa – FUNJOPE, entidade de direito 
público subordinada à Secretaria de Educação e Cultura do Município de João 
Pessoa, Estado da Paraíba, foi criada pela Lei Municipal no. 7.852 de 24 de agosto 
de 1995 e regulamentada pelo Decreto nº. 2.897 de 02 de outubro de 1995 é uma 
instituição da Administração Fundacional do Município, com autonomia 
administrativa, financeira, técnica e funcional. Tem como objetivos promover, 
incentivar, difundir e valorizar a cultura e as artes na cidade de João Pessoa. Com 
bases nas informações cedidas por esse órgão, foi realizada a construção da obra 
de arte no próprio local de trabalho edifício Montpellier. 
No canteiro de Obras do Edifício Montpellier, foi usando o critério da 
utilização de materiais do próprio canteiro, elaborado com sobras de chapas 
metálicas de 4mm de espessura, o artista projetou uma escultura com as dimensões 
de 0,50cm por 1,40m de altura, além da chapa metálica, foram utilizadas solda 
elétrica, massa plástica e tinta automotiva. Todo o processo de construção da obra 
de arte foi produzido no subsolo do canteiro de obras. 
Através das Figuras 33 e 34, demonstram o processo de produção e 
localização da obra de arte instalada no Edifício Montpellier, que foi registrada e 
documentada junto a FUNJOP. 
 
 Figura.33 Produção da obra de arte Figura.34 Escultura do Edifício Montpellier 
 
 
47 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
17 CONCLUSÃO 
 
A disciplina de estágio supervisionado faz uma extrema diferença no 
aprendizado do aluno, uma vez que, o aluno coloca em prática tudo que aprendeu 
durante a sua graduação, bem como, pode discernir se o que está sendo executado 
está de acordo com os requisitos básicos e mínimos propostos em especificações, 
literatura técnica ou normas referentes a todas as atividades envolvidas. 
 Nota-se que, às vezes, os operários não tomam as providências 
cabíveis para um bom desempenho destas atividades, fato este que pode ser 
atribuído ao baixo nível de escolaridade ou a vícios construtivos adquiridos com o 
tempo de prática de certas atividades. Contudo todos os processos, vistos nos 
canteiros de obras onde ocorreram as atividades do estágio, todas as informações e 
observações feitas pelos responsáveis da obra, ressaltou ainda mais a gama de 
conhecimentos que o curso proporcionou. 
As atividades do estágio foram focadas principalmente nos métodos 
construtivos desde a locação passando pelos elementos da superestrutura tais como 
pilares, vigas, lajes e o acabamento final da obra. Os elementos estruturais que 
formam a base de uma construção, pois é sobre elas que outros elementos estão 
apoiados. Durante o período de vigência do estágio, pude observar e presenciar que 
algumas atividades foram efetuadas de acordo com o que fora aprendido em sala de 
aula. 
O estágio serviu para o meu amadurecimento e enriquecimento 
intelectual, onde pude aprender, de forma prática, a teoria assimilada durante o 
curso de Tecnologia em Construção de Edifícios. Além disso, este trabalho serviu 
para desenvolver o meu senso crítico, através da solução de problemas e 
obrigações com maiores responsabilidades que me foram confiados. 
 
 
 
 
 
 
48 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO RONALDO CORDEIRO DOS SANTOS 
 
19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
CARRARO, Fausto; SOUZA Produtividade da mão de obra no serviço de alvenaria. São 
Paulo, 1998. 
 
JOSE, Antonio. Souza (Org.). Construção passo a passo/ Procedimentos de execução. - 
São Paulo : Pini : SindusCon, 2009. 
 
MIRIAN, Nelma; Chagas de Araújo (Org.). Construção civil: uma abordagem macro da 
produção ao uso . João Pessoa.2010. 312 p. 
 
NETTO, Antônio Vieira. Como Gerenciar Construções. São Paulo: PINI, 1988. 
 
NÔCERA, Rosaldo de Jesus. Gerenciamento de Projetos - Teoria e prática. São 
Paulo,2009. 
 
WALID, Yazigi. A técnica de edificar / - São Paulo: Pini: Sinduscon 2009. 
 
NORMA REGULAMENTADORA. Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria 
da Construção, NR-18. Disponível em:< 
http://www.normaregulamentadora.com.br/2008/06/06/nr-4/>. Acesso em 06 de novembro 
de 2012. 
 
NORMA REGULAMENTADORA. Serviços Especializados em Engenharia de Segurança 
e em Medicina do Trabalho, NR-4. Disponível em:< 
http://www.normaregulamentadora.com.br/2008/06/06/nr-4/>. Acesso em 06 de novembro 
de 2012 
 
NBR 7678, Segurança na Execução de Obras e Serviços de Construção. Rio de Janeiro, 
ABNT, 1983. 112p. Disponível em:< http://pt.scribd.com/doc/62740073/NBR-7678-
seguranca-em-obras>. Acesso em 08 Novembro 2012. 
 
Revista da madeira. Nº 77 – Novembro 2003. 
http://pt.scribd.com/doc/62740073/NBR-7678-seguranca-em-obras
http://pt.scribd.com/doc/62740073/NBR-7678-seguranca-em-obras
 
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ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO 01 
 
FICHA DE LEVANTAMENTO DE TUBOS 
TUBOS DE ESGOSTO 
DIAMETRO (Ø) QUANTIDADE (unidade) 
 Ø 100 100 
Ø 75 50 
 Ø 50 50 
Ø 40 60 
JOELHO 
DIAMETRO (Ø) QUANTIDADE (unidade) 
Ø 100X90º 260 
Ø 0,75X90º 50 
Ø 100X45º 100 
Ø 50X90º 400 
Ø 40X90º 400 
Ø 50X45º 100 
Ø 40X45º 150 
Ø 40X90º COM ANEL 250 
 
JUNÇÃO 
TUBO HIDRÁULICO 
 
DIAMETRO (Ø) QUANTIDADE (unidade) 
Ø 100X50 200 
Ø 100X100 24 
Ø 40X40 290 
 
DIAMETRO (Ø) QUANTIDADE (unidade) 
Ø 32 mm 15 
Ø 25 mm 250 
Ø 60 mm 10 
 
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ANEXO 02 
 
 
 
Lista de pedido de materiais 
 
 
LISTA DE MATERIAIS PARA O MONTPARNASSE 
DISCRIÇÃO 
 QUANTIDADE 
REGISTRO DE PRESSÃO VICUA 25mm 05 unid. 
CHUVEIRO P.V.C BRANCO 05 unid. 
BACIA SANITÁRIA SIMPLES 01 unid. 
CAIXA DE DESCARGA COMPLETA 03 unid. 
SPUD PARA BACIA SANITÁRIA 03 unid. 
JOGO DE PARAFUSO P/ VASO COM BUCHA 10 03 unid. 
LAVATÓRIO SUSPENSO PEQUENO 01 unid. 
TORNEIRA LAVATÓRIA 01 unid. 
BEBEDOURO DE PRESSÃO 01 unid. 
 
 
 
 
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ANEXO 03 
 
 
 
 
 
Recibo para cliente 
 
RECIBO 
 
Recebi da Mediterranné construção e incorporação LTDA. As chaves 
das portas principais de entrada do apt 401. Ficando as chaves internas 
colocadas nas portas do mesmo. Sendo assim afirmo ser verdade tudo 
que foi citado acima. 
 
 
 
João Pessoa, 29 de abril de 2010. 
 
 
Nome:___________________________________________________ 
 
Assinatura:____________________________________________ 
 
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ANEXO 04 
 
FOLHA DE PAGAMENTO 
 
 
54 
 
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ANEXO 05 
 
PEDIDO DE MATERIAL ELÉTRICO 
 
PEDIDO DE CABEAMENTO DO MONTEPELIER 
17/05/11 
● 40 ROLOS DE CABOFLEX 1,5mm2 PRETO 
● 40 ROLOS DE CABOFLEX 1,5mm2 VERMELHO 
● 30 ROLOS DE CABOFLEX 1,5mm2 VERDE 
● 40 ROLOS DE CABOFLEX 1,5mm2 AZUL OU BRANCO 
● 40 ROLOS DE CABOFLEX 2,5mm2 PRETO 
● 40 ROLOS DE CABOFLEX 2,5mm2 VERMELHO 
● 9 ROLOS DE CABOFLEX 4,0mm2 VERMELHO 
● 9 ROLOS DE CABOFLEX 4,0mm2 PRETO● 4500 METROS DE CABO RÍGIDO 6,0 mm2 750V 
● 500 METROS DE CABO RÍGIDO 6,0 mm2 0,6/1KV 
● 2 ROLOS DE CABOFLEX 0,75 OU 1,0 mm2 PRETO 
● 2 ROLOS DE CABOFLEX 0,75 OU 1,0 mm2 BRANCO 
● 2 ROLOS DE CABOFLEX 0,75 OU 1,0 mm2 AZUL 
● 2 ROLOS DE CABOFLEX 0,75 OU 1,0 mm2 VERDE 
● 2 ROLOS DE CABOFLEX 0,75 OU 1,0 mm2 VERMELHO 
● 1400 METROS DE CABO CCI-50 2 PARES 
● 1500 METROS DE CABO COAXIAL 95% 
● 200 METROS DE CABO CCI-50 1 PAR 
● 30 ROLOS DE FITA ISOLANTE DE 20 METROS SCOTH 3M 
 
OBS: NÃO TRAZER CABOS DA MARCA IBC OU CNC 
 
 
ELETRICISTAS RESPONSÁVEL 
JOÃO: 8808 7088 
 
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ANEXO 06 
 
Edifício Montparnasse 
 
 
 
 
 
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ANEXO 07 
 
Edifício Montpellier 
 
 
 
 
 
 
 
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