A3 - Economia politica

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Sumário
Introdução__________________________________________________2
1 Receitas
1.1 IRPJ___________________________________________________ 3
1.2 CSLL__________________________________________________ 4
1.3 COFINS________________________________________________ 4
1.4 PIS-PASEP_____________________________________________ 5
1.5 IOF____________________________________________________ 6
1.6 IRPF___________________________________________________ 8
2 Despesas
2.1 Serviço da dívida pública___________________________________ 9
2.2 Financiamento da dívida pública_____________________________ 10
2.3 Previdência social________________________________________12
2.4 Saúde_________________________________________________13
2.5 Assistência social________________________________________14
2.6 Educação______________________________________________15
3 Resultados
3.1 Balança comercial de 2020________________________________16
3.2 Exportações por setor____________________________________18
3.3 Importações por setor____________________________________19
Considerações Finais ______________________________________20
Referências______________________________________________
Introdução 
 O país avança com a vacinação e registra mais de 75% da população totalmente vacinada com ao menos a primeira dose, aliviando o sistema de saúde em relação às internações e reduzindo, significativamente, a média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil. Há uma queda no comércio após afrouxamento das medidas de restrição e, além disso, o IGP-M surpreende o país com a deflação obtida no período, porém o ritmo econômico aparenta não acompanhar o comércio, limitando o avanço do setor. A principal variável que limita o crescimento do setor do comércio é a inflação, de acordo com a Conferência Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o setor obteve uma queda de 3,1% em agosto, segundo o IBGE. Com o IPCA cada vez mais avançando, através da reuniões do COPOM, a taxa selic chegou a 7,75% isso só fortalece, que o mercado está mais preocupado com inflação, eles tendem a achar que o Banco Central terá que ser mais agressivo na elevação da Selic. Esse cenário faz com que o mercado suba as taxas de juros reais exigidas para comprar um título.
Conforme isso, o Índice Nacional do Consumidor Amplo (IPCA), o qual representa o índice oficial de inflação do país, registrou um aumento de 1,16% no mês de setembro. A expectativa era de 1,21%, decorrente do IPCA-15 (índice que representa a prévia do IPCA), sendo assim foi abaixo do esperado. Esse resultado foi, principalmente, puxado pela alta de preços nos combustíveis e na energia elétrica. É importante ressaltar que foi implementada, neste mês, a bandeira tarifária de Escassez Hídrica, decorrente da crise hídrica no Brasil, que aumentará o preço da fatura para o consumidor final. O Banco Central utiliza como política monetária a alteração da taxa básica de juros (Taxa Selic) para controlar a inflação e mantê-la dentro da meta estabelecida pelo governo no início do ano. Com o aumento contínuo da inflação, a entidade monetária estabeleceu o aumento da taxa em 1%, de 6,25% para 7,75%. O aumento impacta nas operações de crédito, encarecendo empréstimos e financiamentos. Ademais, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil do segundo trimestre de 2021 teve um recuo de 0,1% em comparação ao primeiro trimestre. O resultado é reflexo da quebra de safras na agricultura, esgotamento de recursos nas indústrias e a retomada incompleta do setor de serviços. Além desses fatores, a instabilidade política contribui para o desalento em relação à economia, freando o desempenho econômico do país. 
Porém, em contrapartida, a taxa de desocupados no Brasil revelou queda de 1 ponto percentual, resultando na taxa de 13,7% da população (14,1 milhões de pessoas), segundo o IBGE. Esse aumento na taxa de ocupados é justificado pelo novo modelo de cálculo que adiciona os trabalhadores temporários e o retorno do comércio, sendo o principal setor que abrigou os trabalhadores, decorrente do afrouxamento das medidas de isolamento social. Outros setores também apresentaram crescimento, segundo o IBGE, mas não tão significativo quanto o comércio. Outro fator é que, ocasionalmente, com a chegada do fim do ano, o comércio dispara no número de contratações.
A tensão política se mantém relevante no Brasil, nos meses de agosto e setembro, conturbações políticas impactam tanto a retomada da economia atual quanto a expectativa de recuperação no ano de 2022.
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1. Receitas
1.1 IRPJ
	Chamamos de Imposto de Renda aquela que é devido sobre os ganhos tanto de pessoas físicas, quanto jurídicas e sua arrecadação tem como objetivo impulsionar a economia nacional. Para analisar o impacto no PIB brasileiro, iremos ver sobre o IRPJ, aplicável a pessoas jurídicas e empresas individuais. As tributações aplicam-se a todas as firmas e sociedades, registradas ou não. As pessoas jurídicas são divididas e tributadas das seguintes formas: Simples; Lucro Presumido; Lucro Real e Lucro Arbitrado. 	
As empresas participantes do Simples Nacional têm o IRPJ calculado sobre o faturamento, visto que ele faz parte da DAS (Documento de Arrecadação do Simples), já englobando diversos outros tributos. Àquelas que estiverem enquadradas no Lucro Real terão o IRPJ calculado sobre o lucro verídico e possuem as alíquotas mais altas. Já as classificadas como Lucro Presumido não precisam apurar o lucro para calcular o imposto, pois a receita determinará uma presunção de lucro para elas. Sendo assim, com exceção de alguns casos, estima-se que 32% do faturamento de empresas prestadoras de serviço entrará como lucro e o IRPJ será calculado sobre esse valor. No caso do comercio, a alíquota cai para 8%. 
Veremos abaixo os valores arrecadados em 2020.
1.2 CSLL
	A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido foi instituída pela Lei 7.689/1988 e segue as mesmas normas de apuração e pagamentos estabelecidas no IRPJ. Sendo assim, além do IRPJ, as empresas optantes pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado deverão recolher também a Contribuição Social.
	Empresas do Lucro Presumido dos setores comerciais, industriais, hospitalares e de transporte recolherão 12%, contra 32% de empresas de prestação de serviço em geral, intermediação de negócios, administração, locação ou cessão de bens imóveis e direitos de qualquer natureza. Para instituições financeiras a alíquota é de 15%.
	Vejamos abaixo as arrecadações de 2020.
1.3 COFINS
	Conhecido como Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, é um tributo federal criado em 1991 e é devido para empresas do Lucro Presumido, Real ou Arbitrado. Tem como objetivo o custeio de algumas esferas básicas da seguridade social brasileira, sendo assim, os valores arrecadados são investidos em saúde pública, previdência social e demais programas de assistência, sem serem repartidos com governos e municípios. 
	Possui duas principais formas de tributação, Incidência Cumulativa, aplicável às empresas de Lucro Presumido, onde contribuem com 3% e Incidência Não Cumulativa para empresas de Lucro Real, que fazem a contribuição de 7,6%.
	Abaixo recolhimento no exercício de 2020.
1.4 PIS-PASEP
	O Programa de Integração Social (PIS) é recolhido junto ao COFINS e tem como objetivo a integração social do empregado, como citado na sigla. Mensalmente as contribuições são destinadas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) que custeia benefícios como o abono salarial, disponibilizado anualmente para trabalhadores registrados antes de 1988 e que ganham menos de dois salários-mínimos e o seguro-desemprego. 
	Empresas do Lucro Presumido contribuem com 0,65%, contra 1,65% das empresas do Lucro Real.
	Abaixo arrecadação do ano de 2020.
1.5 IOF
IOF - Imposto sobre Operações Financeiras, na prática é o imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros. No final do mês passado aprovado pelo Presidente Jair Bolsonaro e publicado no Diário Oficial da União (DOU) entrou em vigor o aumento do valordo IOF para pessoas físicas e empresas que vai durar até o último dia deste ano, 31 de dezembro de 2021. 
o que mudou?
Para pessoas físicas:
 Antes era: 0,0082% (valor anual de 3%) | Agora é: 0,01118 (valor anual de 4,8%);
Para empresas:
Antes era: 0,0041% (valor anual de 1,5%) | Agora é: 0,00559% (valor anual de 2,04%);
Os valores arrecadados são concentrados em um fundo específico no banco central, chamado de fundo monetário e com esse fundo, o governo utiliza o IOF como um indicador de controle a economia, um aumento de arrecadação IOF significar que a demanda de crédito da população cresceu, ou seja, a utilização de capital de terceiro por parte das pessoas está crescendo. 
O aumento do IOF é uma ferramenta para aumentar o valor de arrecadação da União para conseguir pagar as despesas da criação de um “novo” programa social, chamado de Auxilio Brasil, um programa socioeconômico que substituirá o Bolsa Família, como estratégia para mostrar alguma iniciativa positiva da atual gestão do governo, na tentativa de dar assistência à população em meio à crise econômica e consequentemente ganhar popularidade entre as pessoas para a eleição de 2022.
Arrecadação IOF de janeiro a janeiro 2021/2020
Fonte – Governo Federal / Receita Federal.
1.6 IRPF
O IRPF, ou Imposto de Renda de Pessoa Física, é um imposto federal brasileiro que incide sobre os rendimentos da Pessoa Física e só precisa apurar quem estiver acima do limite de $28.559,70 em faturamentos anuais, estabelecido pela Receita Federal. Todas os comprovantes necessários, como extratos bancários, informem de rendimentos da empresa aonde a pessoa trabalha, custos eventuais como médicos, despesas educacionais com filhos, sãos gastos que não estão sob conhecimento da receita e precisam ser declarados, todos os rendimentos e gastos precisam estar alinhado e ajustado no IRPF. É válido lembrar que esse mesmo controle de gastos e ganhos, são informados pelo seu banco a receita, ou quando você passa o seu CPF em alguma compra no mercado, algumas dessas informações já se encontram com a receita, e caso as informações não tenha uma linha lógica contábil, não bata com as informações da receita, é provável que a pessoa esteja sujeita a cair no que chamamos de “malha fina” aonde o CPF poderá ficar com alguma pendência de regularização na receita federal aguardando regularização. Anualmente o prazo para realizar o IRPF se inicia no primeiro dia útil do mês de março e é encerrado às 23 horas e 59 minutos do último dia útil do mês de abril.
Arrecadação IRPF janeiro 2017 a janeiro 2021
 Fonte – Governo Federal / Receita Federal
2. Despesas
2.1 Serviço da dívida pública
A dívida pública surge e aumenta sempre que o governo gasta mais do que arrecada. Assim, quando os impostos e demais receitas não são suficientes para cobrir as despesas, o governo é financiado por seus credores (pessoas físicas, empresas, bancos etc.), dando origem à dívida pública.
Podemos constatar que o valor reservado para o pagamento da dívida pública é gigantesco e ainda possui uma enorme sobra, enquanto alega-se falta de recursos para medidas como a ampliação do auxílio emergencial.
No site do Tesouro Nacional, na tabela da despesa da União por Grupo de Natureza de Despesa, podemos conferir que o pagamento (“valor liquidado”) realizado em pouco mais de dois meses (jan/fev/2020) com o Serviço da Dívida Pública já ultrapassou a barreira dos R$ 220 bilhões, de um total de despesas executadas de R$ 472 bilhões. Enquanto isso, o gasto com Pessoal/Encargos Sociais não chegou a R$ 50 bilhões.
Depois de encerrar 2020 levemente acima de R$ 5 trilhões e em nível recorde, a Dívida Pública Federal (DPF) deverá chegar ao fim de 2021 entre R$ 5,6 trilhões e R$ 5,9 trilhões. Os números foram divulgados no dia (27/01/21) pelo Tesouro Nacional, que apresentou o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública para 2021.
De acordo com o PAF, que apresenta metas para a dívida pública para este ano, o governo criou um espaço para aumentar a fatia de títulos prefixados (com taxas de juros fixas e definidas antecipadamente) e reduzir a participação dos papéis corrigidos pela taxa Selic (juros básicos da economia). Isso ajudaria a acomodar a perda de interesse dos investidores nos títulos vinculados à Selic, que está no menor nível da história.
2.2 Financiamento da dívida pública
As medidas de enfrentamento da pandemia de Covid-19 fizeram com que o estoque da Dívida Pública Federal (DPF) encerrasse o ano de 2020 atingindo o recorde histórico de R$ 5.009,62 trilhões.
Em novembro, o montante era de R$ 4.787,98 trilhões, o que representou um aumento nominal de 4,63%.
A estimativa de necessidade bruta de financiamento do governo federal para 2021 é de R$ 1.674,3 trilhão. Atualmente, a reserva de liquidez dedicada a pagamentos da dívida equivale a pelo menos um semestre de vencimentos da DPMFi em mercado, incluindo os superávits financeiros de 2020. Além da reserva de liquidez em reais, o Tesouro Nacional já dispõe de recursos em moeda estrangeira suficientes para fazer frente à totalidade dos vencimentos de principal e juros da dívida externa em 2021.
A necessidade líquida de financiamento efetiva de R$ 1.282,8 bilhões no ano foi R$ 214,9 bilhões maior que a prevista no PAF. Os pagamentos de despesas primárias por meio de recursos provenientes da DPF tiveram acréscimo de R$ 247,5 bilhões em relação à previsão no PAF 2020, justificado, em grande parte, pelos gastos extraordinários destinados ao combate dos impactos da pandemia de Covid-19. A diferença deste acréscimo com relação ao aumento do déficit primário para o Governo Central em 2020 é explicada pela utilização de recursos disponíveis na Conta Única do Tesouro não relacionados à reserva de liquidez da dívida pública.
A figura abaixo apresenta a evolução do resultado primário do Governo Geral (governo federal e governos regionais, sem o BCB e as estatais não-dependentes financeiras e não-financeiras), como divulgado (“cheio”) e também em bases recorrentes (descontadas as receitas e despesas atípicas do governo central, já que não é possível realizar esse tipo de ajuste para os governos regionais). No caso das despesas atípicas, também estão incluídos os ajustes associados às “pedaladas/despedaladas” entre 2001 e 2015 (que, no fundo, é um ajuste caixa/competência, em um contexto no qual os resultados fiscais no Brasil são todos apurados pelo critério caixa, com exceção dos juros apropriados sobre o estoque de dívida).
2.3 Previdência Social
 	De janeiro a novembro, o déficit no INSS foi de R$ 270,7 bilhões contra R$ 211,8 bi no mesmo período do ano anterior. Segundo o governo federal, essa "deterioração no resultado do Regime Geral da Previdência Social decorre do efeito conjunto de queda da arrecadação líquida e antecipação do pagamento do 13º da previdência com impactos em abril, maio e junho".
A idade mínima como requisito de aposentadoria no regime geral e regimes próprios de Previdência Social está diretamente ligada a tudo isso. E o contexto da expectativa de vida/sobrevida é sempre um dado relevante nestes sistemas, não apenas no Brasil como no mundo.
Outro aspecto fundamental são as fórmulas utilizadas pela Previdência e que possuem na sua estrutura a expectativa de vida/sobrevida como critério. É o caso do fator previdenciário que, mesmo após a reforma de 2019, ainda tem aplicabilidade nas regras de transição, as quais incidirão sobre os proventos de aposentadorias de milhões de pessoas nos próximos anos.
Aliás, outro provável impacto da pandemia na Previdência diz respeito à gestão dos processos nos órgãos públicos e privados. Dentro de um contexto de restrição de convivência, medida imposta à população, em face do controle da contaminação, deverão os órgãos desenvolverem ferramentas digitais para a análise e a tramitação dos pedidos. A perícia indireta, já praticada em alguns órgãos, como no INSS, é um exemplo nesse sentido.
2.4 Saúde
Em 2021 o orçamento para a saúde é de aproximadamente R$125,4 bilhões,que representa 11,3% de todo o orçamento por áreas de atuação do governo federal, sendo a terceira área que mais recebe recursos federais. Se comparado com o orçamento de 2020, primeiro ano da pandemia da Covid-19, houve uma queda de cerca de R$35 bilhões nas despesas, voltando ao patamar do orçamento de 2019, quando ainda não havia uma pandemia. 
Um dos motivos para essa diminuição do orçamento em 2021 se deve pelo fato da pandemia estar diminuindo com a aceleração da vacinação no país e o orçamento estar limitado devido a meta de déficit primário (em 2020 tinha mais liberdade para despesas devido ao estado de calamidade pública e o orçamento de guerra).
Fonte: Portal de transparência 2021
2.5 Assistência Social
O orçamento de 2021 destinado à assistência social é de cerca de R$136,9 bilhões, que representa 12,34% de todo recurso destinado a áreas de atuação do governo federal, sendo a segunda área com mais recursos, atrás apenas da previdência social. 
Comparando com os valores de 2020, que o orçamento foi de cerca de R$410 bilhões, houve uma grande queda do valor. Isso pode se dar devido ao auxílio emergencial pago em 2020, primeiro ano da pandemia da Covid-19, que foi bem maior que o pago em 2021. 
Somente este gasto com assistência comunitária representa 56,16% de todo orçamento para assistência social em 2021, e em 2020 ele representava 77,18% de todo orçamento.
Evolução das despesas com assistência comunitária (valores pagos)
Fonte: Portal de transparência 2021
2.6 Educação
A educação em 2021 teve um orçamento de cerca de R$71 bilhões, sendo a quarta área que mais recebeu recursos federais, tendo uma fatia de 6,4% dos recursos destinados a áreas de atuação do governo. Em comparação com 2020, houve uma queda de aproximadamente R$17 bilhões em investimento nessa área.
Com isso, o Brasil fica em um grupo minoritário de países que não aumentaram os investimentos em educação durante a pandemia da Covid-19, para poder se adaptar melhor ao novo formato de ensino a distância para todos os alunos.
Existe ainda um outro argumento para explicar essa queda do orçamento de 2020 para 2021, seria de que é até coerente se gastar menos levando em consideração todo o período que as escolas ficaram fechadas.
Outra coisa que é possível observar é a diferença de quanto desse dinheiro vai para cada área da educação, comparando por exemplo o ensino superior com o ensino básico. O ensino superior, em 2021, ficou com 33,05% do orçamento para si, enquanto as transferências para o ensino básico com 15,98% da fatia, da uma diferença de aproximadamente R$15 bilhões.
Fonte: Portal de transparência 2021
3. Resultado
3.1 Balança comercial de 2020
Em 2020 o Brasil fechou sua balança comercial com um superavit de 50,9 bilhões, ou seja, houve mais exportações do que importações. O número foi maior do que em 2019, quando o superavit foi de 48 bilhões. O saldo positivo da balança comercial brasileira em 2020 é resultado de US$ 209,921 bilhões em exportações (caíram 6,1% em relação a 2019) e US$ 158,926 bilhões em importações (caíram 9,7% em relação a 2019). A corrente de comércio foi de US$ 368,847 bilhões.
Comparando as exportações de 2020 com o ano anterior, o desempenho dos setores pela média mostra crescimento de 6% na agropecuária, queda de 2,7% na indústria extrativa e queda de 11,3% em produtos da indústria de transformação.
Nas importações, o desempenho dos setores pela média mostra uma queda de 3,9% em agropecuária, de 41,2% na indústria extrativa e de 7,7% em produtos da indústria de transformação.
Os impactos da Covid-19 nas exportações brasileiras foram marginais, quando comparados com as demais economias mundiais, em virtude da forte demanda chinesa. O saldo comercial com a China, em 2020, foi superavitário em US$ 33,7 bilhões e a corrente de comércio atingiu US$ 101,8 bilhões; entretanto, com os Estados Unidos, o saldo de comércio apresentou um deficit de US$ 2,6 bilhões e uma corrente de comércio de US$ 45,6 bilhões.
3.2 Exportações por setor
3.3 Importações por setor
Considerações finais
Especialistas apontam que o Brasil passa por um momento de inflação persistente, o qual o índice cresce em vários períodos consecutivos, sem representar nenhuma retração. Atrelado a isso, a dívida pública externa cresce e este fator impacta a entrada de investimentos.
Além disso, o custo-país, que é um conjunto de problemas estruturais, burocráticos, financeiros e políticos que encarecem o investimento no Brasil, também impacta o crescimento da economia. Em tese a dívida pública será mais uma vez fracionada em títulos públicos para conter o déficit.
Referências 
Impostometro
https://impostometro.com.br/
Portal da Transparência
https://www.portaltransparencia.gov.br/receitas/
Governo Federal 
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/receitadata/arrecadacao/relatorios-do-resultado-da-arrecadacao/arrecadacao-2021/janeiro2021/analise-mensal-jan-2021.pdf
Quem financia a Dívida Pública? https://www.tesourotransparente.gov.br/videos/a-divida-em-videos/4-quem-financia-a-divida-publica.pdf
Plano Anual de Financiamento
https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/noticias/2021/janeiro/tesouro-divulga-plano-anual-de-financiamento-e-relatorio-anual-da-divida
BORGES, Bráulio; Perspectivas para a dívida pública brasileira no pós-Covid-19 https://observatorio-politica-fiscal.ibre.fgv.br/politica-economica/pesquisa-academica/perspectivas-para-divida-publica-brasileira-no-pos-covid-19
Cristina Seciuk 11/01/2021 https://www.gazetadopovo.com.br/economia/coronavirus-previdencia-crise-aprofunda/
Portal de Transparência
https://www.portaldatransparencia.gov.br/despesas?ano=2021
SANTOS, Emily. Brasil está entre países que não aumentaram recursos para educação na pandemia, diz OCDE. G1, [S. l.], p. 6, 16 set. 2021.
RATIER, Rodrigo. “Priorizar a educação” é investir na área, não discursar. Uol, [S. l.], p. 6-7, 20 set. 2021.