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Universidade Anhembi Morumbi – Aluno: Cícero C. de Souza
Caso Proposto:
Vamos apresentar agora uma proposta de estudo de caso de uma empresa inovadora, que cresceu exponencialmente nos últimos dois anos. Crescimento este que veio em resposta aos altos investimentos alocados no desenvolvimento de um novo produto e um novo mercado. Esses investimentos foram derivados de cotas de partes do negócio, que foram vendidas para um grupo de 10 investidores. Todavia, como a empresa cresceu, esses novos sócios estão exigindo que a organização se torne uma S/A de capital aberto e, para isso, ela precisa se padronizar.
Nesse aspecto, uma das questões que os sócios estão priorizando é a implantação de uma governança corporativa. Entretanto, os gestores que estão trabalhando na empresa não possuem experiência sobre o tema. Por isso, eles precisam que um consultor os oriente a respeito das responsabilidades de um conselho de administração e, também, da própria gestão no processo de implantação de uma governança corporativa efetiva.
Estudo do caso sobre Governança Corporativa do curso MBA em Gestão da Tecnologia da Informação. 
Com base na lei 6.404/76 a “Lei das SAs”, a companhia do nosso estudo de caso está se organizando para ser uma empresa “SA” de capital aberto, e para isso, deverá implantar uma Governança Corporativa. Como os sócios não possuem experiência sobre governança, irei orientá-los sobre os principais pontos para que a empresa esteja em compliance.
Segundo Cintra, L. R. (2017, p.33) “Governança Corporativa é um sistema de gestão adotado pela alta administração, que permite equilíbrio de forças entre administradores e gestores”, com o objetivo de dar transparência aos atos da administração, gerando valor e retorno sobre os investimentos e gerenciando os conflitos de agência.
O primeiro passo é a implantação de um Conselho de Administração que é segundo Paschoal, R.H.; Andrade, A. (2014, p.276) “...o órgão guardião dos interesses dos proprietários”, esse órgão, permitirá a criação de um comitê de auditoria, a contratação de uma auditoria independente, além do estabelecimento de outros comitês delegados pelo Conselho. O Conselho, tem a missão de proteger os ativos, criar estratégias, cuidar dos valores da organização, também será responsável por definir as expectativas de resultados junto à Diretoria Executiva; e a proposição e acompanhamento de grandes projetos, validação de políticas, códigos e diretrizes.
Com a criação do Conselho administrativo, é necessário a separação de papéis entre proprietários e gestão, a partir disso surge a figura da Direção Executiva, que tem papel fundamental na implantação da governança corporativa. Segundo Paschoal, R.J.; Andrade, A (2014, p.312) “É a Diretoria Executiva a responsável pelas ações que movimentarão a corporação, em suas unidades de negócios...” ou seja, a Diretoria Executiva fará a gestão do negócio de acordo com a expectativa do Conselho de Administração, elaborando estratégias, planos de negócios e orçamentos, além de traçar planos de ação, e se responsabilizar pela prestação de contas junto ao Conselho. A Diretoria Executiva deve antecipar-se aos órgãos de controle, expondo ao Conselho os possíveis riscos do negócio e tomando atitudes para reduzi-los.
Com a estruturação do Conselho de administração e da Diretoria executiva, a empresa do nosso estudo de caso dará os passos iniciais para manter o seu crescimento, de maneira sustentável, visando retorno dos investimentos, o cumprimento das leis, e a perenidade da organização.
 
REFERÊNCIAS:
PASCHOAL, Rosseti.José.; ANDRADE, Adriana. Governança Corporativa: Fundamentos, Desenvolvimento e Tendências, 7ª edição. São Paulo: Grupo GEN, 2014. 9788522493067. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522493067/. 
CINTRA, Leite. Roberto. Governança 2.0: Como tornar uma organização eficiente, 1ª edição. São Paulo: Editora Trevisan, 2017. 9788595450162. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595450162/.

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