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Revisão de Prova
1 – O que é um híbrido?
O híbrido é o resultado do cruzamento de linhagens puras, mas que apresenta características diferentes de seus progenitores.
2 – O que é um híbrido simples? Explique com esquema
São resultado do cruzamento de duas linhagens puras e indicados para sistemas de produção que utilizem alta tecnologia, pois seu potencial produtivo é maior.
São as sementes mais valorizadas comercialmente e as mais caras no mercado.
A desvantagem do uso de híbrido simples é o elevado custo de produção e da semente, não sendo acessível a todos os produtores da cadeia.
3 – O que é um híbrido simples modificado? Explique com esquema
Híbrido simples modificado: resultado do cruzamento entre uma linhagem e entre uma linhagem e um híbrido de duas linhagens irmãs.
4 – O que é um híbrido duplo? Explique com esquema
A semente de híbrido de milho duplo é o resultado do cruzamento entre dois híbridos simples.
É indicado para propriedades que utilizem média tecnologia no cultivo. A principal vantagem de seu uso está relacionada a um menor custo de produção que viabiliza seu uso para diversos produtores.
A principal desvantagem está no uso de quatro linhagens para seu desenvolvimento, o que compromete a pureza das sementes.
5 - O que é um híbrido triplo? Explique com esquema
São formados a partir de um cruzamento entre uma linha pura e uma linha pura e um híbrido simples e é indicado para produtores que usam média ou alta tecnologia.
As vantagens principais estão relacionadas ao menor custo de produção quando comparado ao milho simples e menor tecnologia investida. No entanto, é menos produtivo que um híbrido de milho simples.
6 – O que é um híbrido triplo modificado? Explique com esquema
É o resultado do cruzamento entre um híbrido simples e o híbrido de duas linhagens irmãs.
7 – Quais são os passos para a obtenção de um híbrido?
Os passos para a obtenção de um híbrido de plantas envolvem técnicas de polinização controlada e cruzamento seletivo. Aqui estão os passos gerais envolvidos:
1. Identificação das espécies parentais: Selecione duas plantas de espécies diferentes que serão cruzadas para produzir o híbrido desejado. Essas plantas parentais devem ser geneticamente compatíveis, o que significa que elas devem poder se cruzar e produzir descendentes viáveis.
2. Preparação das plantas parentais: Prepare as plantas parentais removendo as partes indesejadas, como flores masculinas ou femininas, para evitar a polinização indesejada por outras plantas ou insetos. Isso é feito para garantir que o cruzamento ocorra apenas entre as plantas parentais selecionadas.
3. Emasculação: Na planta que atua como o pai (frequentemente chamada de planta doadora do pólen), remova as partes reprodutivas masculinas (estames) antes que elas liberem o pólen. Isso é chamado de emasculação e é feito para evitar a autopolinização e garantir que o pólen seja obtido apenas da outra planta parental.
4. Polinização cruzada: Polinize a planta emasculada com o pólen da outra planta parental. Isso pode ser feito manualmente, transferindo o pólen para o estigma da flor emasculada, ou usando técnicas como sacos de polinização para proteger a flor e evitar a entrada de pólen indesejado.
5. Proteção da polinização: Para evitar a polinização indesejada por outras plantas, cubra a flor polinizada cruzada com um saco de polinização. Isso protege a flor e impede que outras fontes de pólen a fertilizem.
6. Desenvolvimento e colheita do híbrido: Permita que a planta polinizada cruzada se desenvolva. À medida que a planta cresce, formará frutos ou sementes híbridas. Quando as sementes estiverem maduras, elas podem ser colhidas e armazenadas para uso futuro.
7. Teste e seleção do híbrido: As sementes híbridas colhidas são então plantadas e cultivadas para gerar plantas híbridas. Essas plantas serão observadas e analisadas para determinar quais características foram herdadas das plantas parentais. Com base nas características desejadas, os híbridos que exibem as características mais favoráveis são selecionados para reprodução futura.
8. Repetição e estabilização: O processo de cruzamento seletivo e seleção pode ser repetido por várias gerações, com a reprodução seletiva dos híbridos selecionados. Isso pode ajudar a estabilizar as características desejadas e a obter linhagens híbridas mais consistentes.
8 – Quais as formas de propagação vegetativa de plantas?
Existem várias formas de propagação vegetativa de plantas, nas quais uma nova planta é produzida a partir de partes vegetativas da planta original, sem a necessidade de sementes. Aqui estão algumas das principais formas de propagação vegetativa:
1. Estacas: As estacas são partes da planta, como caules, ramos ou folhas, que são cortadas e colocadas em condições adequadas para enraizamento. As estacas podem ser obtidas de diferentes partes da planta, como estacas de caule, estacas de raiz ou estacas de folhas. Com o tempo, as estacas desenvolvem raízes e começam a crescer como uma nova planta. Alguns exemplos de plantas propagadas por estacas são a roseira, a hortênsia e a hera.
2. Divisão de touceiras: Algumas plantas têm rizomas, bulbos ou touceiras que crescem abaixo da superfície do solo. Essas plantas podem ser divididas em várias partes, separando-se as partes vegetativas e replantando-as para formar novas plantas. Por exemplo, gramíneas ornamentais, como o capim-do-texas (Pennisetum setaceum), podem ser propagadas por divisão das touceiras.
3. Bulbos e cormos: Muitas plantas bulbosas, como tulipas, lírios e narcisos, produzem bulbos ou cormos que podem ser separados e replantados para produzir novas plantas. Os bulbos e cormos contêm tecido de armazenamento de nutrientes que sustenta o crescimento inicial da nova planta. O lírio é um exemplo comum de planta propagada por bulbos.
4. Enxertia: A enxertia envolve a união de duas partes de plantas diferentes para formar uma única planta. Isso é feito cortando um pedaço do caule de uma planta (chamado de enxerto) e fixando-o em um porta-enxerto de outra planta. A enxertia é comumente usada em árvores frutíferas para combinar a parte superior da variedade desejada com um porta-enxerto resistente a doenças ou com boas características de enraizamento.
5. Propagação por folhagem: Algumas plantas podem ser propagadas a partir de folhas inteiras ou partes de folhas. Isso é feito colocando as folhas ou partes de folhas em um meio de enraizamento adequado, onde desenvolvem raízes e se transformam em novas plantas. Plantas suculentas, como algumas variedades de suculentas e cactos, são comumente propagadas por folhagem.
6. Propagação por brotos e rebentos: Muitas plantas produzem brotos laterais ou rebentos que podem ser removidos e replantados para formar novas plantas. Esses brotos podem surgir a partir do sistema radicular ou de partes do caule. Bananeiras, por exemplo, podem ser propagadas a partir de rebentos laterais chamados de "filhotes" ou "sugas".
9 – Explique sobre as plantas de propagação vegetativa, convenientes, compensatórias e obrigatórias.
1. Plantas de propagação vegetativa conveniente: Essas plantas possuem a capacidade de se propagar tanto por reprodução sexuada (sementes) quanto por reprodução assexuada (propagação vegetativa). Elas têm uma alta habilidade de formar raízes adventícias e se desenvolver a partir de partes vegetativas, como estacas de caule ou folhas. A propagação vegetativa conveniente é frequentemente utilizada na produção comercial de plantas, pois permite a reprodução rápida e precisa de características desejáveis. Exemplos comuns incluem roseiras, hortênsias e muitas plantas ornamentais.
2. Plantas de propagação vegetativa compensatória: Essas plantas possuem a capacidade de se propagar tanto por reprodução sexuada quanto por reprodução assexuada, mas a propagação vegetativa é mais frequente ou mais eficiente do que a reprodução sexuada. Elas são capazes de se reproduzir a partir de sementes, mas também desenvolvem órgãos especiais de propagação vegetativa, como rizomas, bulbos ou estolões.A propagação vegetativa compensatória permite que essas plantas se espalhem rapidamente em seu ambiente, ocupando novos espaços e formando colônias densas. Exemplos incluem gramíneas rizomatosas, como o capim-do-texas (Pennisetum setaceum), e plantas bulbosas, como o lírio.
3. Plantas de propagação vegetativa obrigatória: Essas plantas têm uma dependência quase exclusiva da propagação vegetativa para se reproduzirem, pois não produzem sementes ou produzem sementes pouco viáveis ou estéreis. Elas são incapazes de se reproduzir sexualmente e dependem de estruturas especializadas de propagação vegetativa, como estolões, tubérculos ou bulbos, para dar origem a novas plantas. Exemplos comuns incluem algumas espécies de bananeiras, que se propagam por meio de brotos laterais chamados de "filhotes" ou "sugas".
10 – Usando o exemplo da batata, descreva as fazes até conseguir a semente e as etapas para a seleção de um novo indivíduo? 
A batata é uma cultura vegetal que pode ser propagada tanto por sementes como por tubérculos (parte da planta que serve como órgão de armazenamento de nutrientes). Vou descrever as fases desde o plantio da batata até a obtenção de sementes e as etapas para a seleção de um novo indivíduo:
1. Plantio de batatas: O cultivo da batata começa com o plantio dos tubérculos. Os tubérculos são cortados em pedaços que contêm pelo menos um olho (brote), que é a área de crescimento da nova planta. Esses pedaços de tubérculos são plantados no solo, geralmente a uma profundidade de 10 a 15 centímetros.
2. Crescimento da planta: A partir dos tubérculos plantados, brotos emergem do solo e se desenvolvem em plantas de batata. Essas plantas crescem ao longo da temporada de cultivo, produzindo folhas e caules.
3. Formação de flores: Durante o crescimento, as plantas de batata desenvolvem flores. As flores são pequenas, normalmente de cor branca ou lilás. Elas podem ser polinizadas por insetos ou ocorrer autopolinização.
4. Desenvolvimento de frutos: Após a polinização, os ovários das flores fecundadas se desenvolvem em frutos, que são pequenos inchaços verdes, semelhantes a bagas, chamados de "frutos de batata". Esses frutos contêm sementes, que são as verdadeiras sementes da batata.
5. Colheita dos frutos e extração das sementes: Quando os frutos de batata estiverem maduros, eles podem ser colhidos. Os frutos são coletados e deixados secar por alguns dias. Em seguida, eles são esmagados ou esfregados para liberar as sementes que estão dentro deles. As sementes são pequenas e de cor marrom.
6. Seleção e germinação das sementes: As sementes de batata obtidas são então selecionadas para germinação. As sementes selecionadas são colocadas em um ambiente adequado, como bandejas com substrato, onde germinarão e se desenvolverão em mudas. Durante esse processo, as mudas podem ser avaliadas quanto a características desejáveis, como resistência a doenças, tamanho e formato dos tubérculos, entre outros.
7. Cultivo das mudas: As mudas selecionadas são transplantadas para o campo ou para recipientes maiores, onde continuarão a crescer. Durante o cultivo, é possível fazer seleções adicionais com base no desenvolvimento das plantas e nas características dos tubérculos que se formam.
8. Avaliação e seleção de novos indivíduos: À medida que as plantas crescem e produzem tubérculos, eles são avaliados para características desejáveis, como sabor, textura, produtividade, resistência a doenças e aparência. Com base nessa avaliação, os melhores indivíduos são selecionados para serem mantidos como variedades ou usados para cruzamentos e produção de híbridos.
9. Repetição e estabilização: O processo de seleção, cruzamento e avaliação pode ser repetido por várias gerações para melhorar as características desejáveis e estabilizar a nova variedade de batata.
É importante ressaltar que a maioria das batatas comerciais não é propagada por sementes, mas sim por tubérculos, pois isso permite manter as características genéticas desejáveis de uma variedade. A propagação por sementes é geralmente utilizada por melhoristas de plantas para desenvolver novas variedades ou para fins de pesquisa.
11 – No melhoramento de plantas para resistência a doenças, o melhorista enfrenta problemas com raças resistentes, dessa forma, explique o que é resistência vertical e horizontal.
No contexto do melhoramento de plantas para resistência a doenças, é comum encontrar diferentes raças patogênicas que podem superar a resistência de uma planta cultivada. Nesse cenário, surgem os conceitos de resistência vertical e resistência horizontal.
1. Resistência vertical: A resistência vertical, também conhecida como resistência qualitativa ou resistência completa, ocorre quando uma planta possui um gene de resistência específico que confere proteção total contra uma determinada raça patogênica. Isso significa que a planta é capaz de reconhecer e combater efetivamente a raça específica do patógeno, impedindo sua infecção e minimizando os danos. A resistência vertical geralmente é baseada em um único gene de resistência. No entanto, como muitos patógenos têm diversas raças, a resistência vertical pode ser superada quando uma nova raça patogênica quebra a resistência conferida por esse gene específico.
2. Resistência horizontal: A resistência horizontal, também conhecida como resistência quantitativa ou resistência parcial, é uma forma de resistência mais complexa e multifatorial. Nesse caso, a planta possui múltiplos genes de resistência que conferem uma resposta de proteção mais ampla contra diversas raças do patógeno. A resistência horizontal não oferece uma proteção completa como a resistência vertical, mas reduz a severidade da doença ou retarda seu avanço. Ao contrário da resistência vertical, a resistência horizontal é controlada por múltiplos genes e pode ser influenciada por fatores ambientais. Embora seja menos suscetível ao surgimento de novas raças patogênicas, a resistência horizontal também pode ser superada caso o patógeno evolua e adquira novas características que possam contornar a resposta de resistência.
É importante ressaltar que a resistência vertical e a resistência horizontal não são mutuamente exclusivas, e muitas vezes é desejável combinar esses tipos de resistência em um programa de melhoramento de plantas. A combinação de genes de resistência vertical e horizontal pode aumentar a eficácia da resistência e proporcionar uma proteção mais duradoura contra as doenças. Além disso, estratégias como a piramidação de genes, em que múltiplos genes de resistência são incorporados em uma única variedade, são utilizadas para melhorar a resistência das plantas cultivadas contra diferentes raças patogênicas e aumentar sua estabilidade a longo prazo.
12 – A teoria gene a gene fez com que a resistência de plantas a doenças evoluísse, explique a teoria.
A teoria gene a gene (ou teoria da interação de genes), é uma teoria desenvolvida para explicar a interação entre os genes de resistência de plantas e os genes virulentos dos patógenos. Essa teoria descreve como a evolução das plantas e dos patógenos ocorre em resposta à pressão seletiva exercida por genes específicos de resistência e virulência.
De acordo com a teoria gene a gene, os genes de resistência presentes nas plantas e os genes virulentos presentes nos patógenos são altamente específicos e interagem um com o outro. Cada gene de resistência em uma planta corresponde a um gene virulento correspondente no patógeno. Quando um patógeno com um gene virulento específico encontra uma planta com o gene de resistência correspondente, ocorre uma interação molecular entre eles.
Essa interação molecular desencadeia uma resposta de defesa na planta, que visa neutralizar ou limitar a infecção pelo patógeno. Por outro lado, o patógeno tenta superar a resistência da planta por meio de mutações ou recombinações genéticas que lhe conferem novos genes virulentos capazes de contornar a resposta de resistência da planta.
Assim, a teoria gene a gene prevê que a resistência de plantas a doenças evolui à medidaque novos genes de resistência e novos genes virulentos surgem por meio de mutações e recombinações nos genomas das plantas e dos patógenos, respectivamente. Esse processo evolutivo ocorre de forma contínua, com uma corrida armamentista entre as plantas e os patógenos, em que cada nova forma de resistência é seguida pela evolução de uma nova raça patogênica capaz de superá-la.
A teoria gene a gene tem sido fundamental para entender a dinâmica da resistência de plantas a doenças e tem guiado o desenvolvimento de estratégias de melhoramento genético voltadas para a obtenção de variedades de plantas com resistência duradoura. Essas estratégias incluem a piramidação de genes de resistência, a busca por genes de resistência mais amplos e a utilização de técnicas moleculares avançadas para rastrear e monitorar a evolução dos genes de resistência e virulência.
Parte superior do formulário
13 – Quais as duas principais técnicas para transgenia? 
Introdução de genes por Agrobacterium tumefaciens: Nessa técnica, o Agrobacterium tumefaciens, uma bactéria naturalmente capaz de transferir seu material genético para plantas, é utilizado como vetor para introduzir genes nas células vegetais. Primeiro, o gene de interesse é inserido no vetor de transferência de Agrobacterium, que geralmente é um plasmídeo. Em seguida, as plantas são infectadas com Agrobacterium que carrega o vetor contendo o gene desejado. O Agrobacterium insere o gene nas células vegetais, onde ele pode ser integrado ao genoma da planta. Essa técnica é amplamente utilizada em plantas dicotiledôneas e tem sido eficaz para a produção de plantas geneticamente modificadas.
Técnica de biobalística (bombardeamento de partículas): Essa técnica envolve o uso de uma pistola de gene, também chamada de micropartícula ou acelerador de partículas, para "atirar" pequenas partículas recobertas com DNA diretamente nas células vegetais. O DNA contendo o gene desejado é aderido a partículas metálicas, como ouro ou tungstênio, que são aceleradas por uma força mecânica. As partículas são lançadas em direção às células-alvo, atravessando sua parede celular e membrana plasmática e introduzindo o DNA nas células vegetais. Esse DNA pode então ser integrado ao genoma da planta. A técnica de biobalística é particularmente útil para transformar plantas monocotiledôneas, que são mais resistentes à transformação por Agrobacterium.
Essas duas técnicas são amplamente utilizadas no campo da engenharia genética vegetal para introduzir genes de interesse nas plantas, conferindo-lhes características desejadas, como resistência a pragas, tolerância a estresses ambientais, melhor qualidade nutricional, entre outros. No entanto, é importante ressaltar que a transgenia é uma técnica controversa e regulamentada em muitos países, sendo necessária uma avaliação cuidadosa dos potenciais impactos ambientais e de segurança antes da liberação comercial de plantas transgênicas.
O que são os transgênicos?
São organismos geneticamente modificados (OGM’s) que através de técnicas de Engenharia Genética, sofrem alterações no seu genoma obtendo genes de indivíduos de outras espécies, verificando-se diferenças nas suas características. Ex: resistência a doenças, maior período de vida, etc. Os OGM's surgiram no intuito de obter organismos melhorados em relação a uma determinada característica, ou várias, quando comparadas com o indivíduo original.

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