Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FEIJÃO – Phaseolus vulgaris Disciplina: Entomologia II Docente: Eunice Cláudia Schlick Sousa Discentes: Caroline; Erisson Araújo e Juliano Tipos de feijão 2 3 Feijões: 1º carioca; 2º preto; 3º azuke: 4º jalo: 5º jalo roxo; 6º vermelho; 7º branco; 8º bolinha; 9º fradinho; 10º rajado; 11º rosinha; 12º moyashi; 13º de corda 3 Fase Fenológico do feijão 4 Estádio de desenvolvimento X ataque de pragas 5 6 Nome comum Nome cientifico Larva das sementes Delia plantura Lagarta rosca Agrotis ipsilon Lagarta do cartucho Spodoptera frugiperda Lagarta da soja Anticarsia gemmatalis Lagarta elasmo Elasmopalpus lignosellus Gorgulho do solo Teratopactus nodicollis Larvas das vaquinhas Diabrotica speciosa; Ceratoma arcuata Lesmas Sarasinula linguaeformis; Derocerus spp; Limax spp; Phyllocaullis spp 7 Pragas das sementes plântulas e raiz Larva das sementes – Delia platura Características: os adultos são semelhantes aos adultos da mosca doméstica, de coloração cinza e medem aproximadamente 5 mm de comprimento. As fêmeas colocam os ovos no solo e próximo às plantas ou sementes em solo rico em matéria orgânica e restos culturais. Dano: as larvas penetram nas sementes, perfurando o cotilédone, destruindo parcialmente ou totalmente o embrião, ocasionando redução na população de plantas. As larvas podem alimentar-se também no interior do hipocótilo em plantas recém-emergidas, ocorrendo podridão dos tecidos 8 Os ovos são brancos e eclodem em quatro a oito dias, dependendo da temperatura. As larvas são branco-amareladas e medem cerca de 6 mm de comprimento. 8 Larva das sementes – Delia platura Nível de controle: apresentar 2 plantas atacadas ou cortadas em 2 metro linear Controle Cultural: evitar plantios precoces, com temperaturas do solo baixa e umidade elevada, uso da aração do solo; em regiões com histórico de ataque da praga; Físico: as moscas são atraídas por cores vivas oque podem ser capturadas através de armadilhas; Biológico: insetos do solo, aranhas e pássaros podem ser predadores de adultos; Químico: não existem produtos registrados no MAPA para uso na cultura do feijão: 9 9 Lagarta rosca – Agrotis ipsilon Características: As lagartas são de coloração variável, cinza-escura a marrom-escura, e podem medir 45-50 mm no seu máximo desenvolvimento. As lagartas têm hábitos noturnos e durante o dia encontram-se na base da planta, protegidas sob torrões ou a poucos centímetros de profundidade no solo, na posição de rosca. Sua fase de lagarta dura em média 28 dias e a fase de pupa dura em torno de 15 dias. Dano: O ataque causado pelo inseto será maior se houver população elevada de lagartas grandes, provenientes de plantas hospedeiras, na fase de germinação das plantas. As plantas mais desenvolvidas podem tolerar o dano por mais tempo, porém murcham e podem sofrer tombamento pelo vento. 10 10 Lagarta rosca – Agrotis ipsilon Nível de controle: apresentar 2 plantas atacadas ou cortadas em 2 metro linear Controle Cultural: eliminação de plantas hospedeiras e restos culturais; Químico: utilização de produtos sistêmicos – tratamento de semente; Pulverizações de inseticidas, com jato dirigidos para a base da planta; Diamida (moduladores de receptores de rianodina) 11 Controle cultural: uso do milho com tecnologia Viptera 3, visa diminuir o numero de pragas na cultura seguinte (FEIJÃO) 11 Lagarta do cartucho - Spodoptera frugiperda Características: . As lagartas no final do período medem 50mm. Sua coloração varia de pardo escura verde até quase preta A lagarta passa por seis instares larvais em aproximadamente 14 dias. A parte frontal da cabeça da lagarta madura apresenta um “Y” invertido de coloração branca. O inseto adulto tem hábito noturno e coloca, em média, 1500 ovos, em massas variando de 100 a 200 ovos, que são depositados em grupos, Danos: As lagartas preferem alimentar-se de folhas novas e normalmente encontra-se uma por planta devido ao seu hábito canibal; As lagartas cortam as plântulas rentes ao solo. 12 Lagarta do cartucho - Spodoptera frugiperda Nível de controle: apresentar 2 plantas atacadas ou cortadas em 2 metro linear Controle Biológico: fungos - Baculovirus spodoptera e Bacillus thuringiensis; parasitoides - Trichogramma pretiosum; predador - Doru luteipes Químico: 13 13 Lagarta do cartucho - Spodoptera frugiperda Nível de controle: apresentar 2 plantas atacadas ou cortadas em 2 metro linear Controle Biológico: fungos - Baculovirus spodoptera e Bacillus thuringiensis; parasitoides - Trichogramma pretiosum; predador - Doru luteipes Químico: Piretroide ( moduladores no canais de sódio) 14 14 Lagarta da soja - Anticarsia gemmatalis Características: As lagartas pequenas possuem quatro pares de pernas no abdômen, duas delas vestigiais, se locomovem medindo palmos e, podem ser confundidas com lagartas pequenas da falsa-medideira. As lagartas maiores do que 15 mm, podem ser verdes ou pretas e apresentam três linhas longitudinais brancas no dorso e quatro pares de pernas abdominais, além de um par terminal. Danos: As lagartas, inicialmente, perfuram as folhas, mas deixam as nervuras centrais e laterais intactas; Em plantas mais desenvolvidas, as lagartas raspam o caule na altura do solo. 15 O consumo foliar nos três primeiros estádios (lagartas até 10 mm) corresponde a 5% do consumo total durante toda sua vida. Do quarto ao sexto estádio, as lagartas consomem aproximadamente 95% do total, que corresponde a 100 a 120 cm2 15 Nível de controle: apresentar 2 plantas atacadas ou cortadas em 2 metro linear Controle Biológico: fungos - Baculovírus anticarsia e Bacillus thuringiensis; parasitoides - Trichogramma pretiosum; predador - Callida sp. Químico: Benzoilureias: Inibidores da biossíntese de quitina; 16 Lagarta da soja - Anticarsia gemmatalis 16 Lagarta elasmo - Elasmopalpus lignosellus Características: A postura da mariposa é de aproximadamente 130 ovos é realizada individualmente nas folhas, talos ou no solo. As lagartas atinge um tamanho médio entre 15 a 16 mm e são de cor verde azulada e passam por seis ínstares entre 13-26 dias; Essas lagartas se movimentam com muita agilidade e seu aparecimento é esporádico e está associado a secas, períodos que favorece o desenvolvimento populacional da praga Danos: A lagarta perfura o caule próximo à superfície do solo ou logo abaixo e fazem galerias ascendentes no xilema provocando amarelecimento, murcha e morte das plantas. Atuam sobre o de crescimento das plantas, provocando murcha e a morte das folhas, conhecido como “coração morto” 17 17 Lagarta elasmo - Elasmopalpus lignosellus Nível de controle: apresentar 2 plantas atacadas ou cortadas em 2 metro linear Controle Cultural: uso de plantio direto → acumulo de matéria orgânica; Biológico: predador - Calosoma granulatum Químico: Carbamatos - Inibidores de acetilcolinesterase 18 18 Gorgulho do solo - Teratopactus nodicollis Características: As larvas apresentam o corpo cilíndrico levemente curvado, com mandíbulas bem desenvolvidas. Medem de 1 a 2 mm no primeiro estágio larval e são capazes de movimentos rápidos. Podem atingir 12-15 mm de comprimento no último estágio larval; As larvas são encontradas em grande número no início do seu desenvolvimento, porém no final da fase larval, em função do canibalismo, são encontrados alguns indivíduos isolados; Danos: As larvas alimentam-se dos nódulos em leguminosas, da radícula e hipocótilo das plantas e, neste caso, as plantas morrem antes da emergência, havendo falhas na linha de plantio; Causam maior dano na fase de germinação e no início de desenvolvimento vegetativo. 19 19 Gorgulho do solo - Teratopactus nodicollis Nível de controle: 2 plantas atacadas, ou cortadas, ou com sintomas de murcha em 2 m de linha de feijoeiro Controle Cultural: rotação de cultura Biológico: pode ser realizado com fungos - Metarhizium spp; Beauveria bassiana; parasitoides - Microctonus sp 2020 Larvas das vaquinha - Diabrotica speciosa; Características: A fêmea de D. speciosa deposita os ovos, aderentes uns aos outros, no solo. As larvas são cilíndricas, com cerca de 10 mm, corpo com coloração esbranquiçada, com a cabeça e o ápice do abdome, de coloração preta, sendo conhecidas vulgarmente como larva-alfinete As larvas se alimentam de ovos de outros insetos Danos: As larvas, ao se alimentarem das raízes, interferem na absorção de nutrientes e água. Plantas menos produtivas e redução da sustentação das mesmas – sujeitas ao acamamento. 21 21 Nível de controle: 20 insetos por pano (2 m de linha) ou 50% de desfolha de folhas primárias ou 30% de desfolha antes da floração ou 15% de desfolha após a floração; Controle Cultural: eliminação de restos culturais, uso de lavoura-armadilha - plantio antecipado de cultura hospedeira Físico: uso de armadilhas luminosas Biológico: parasitoides da família Braconidae; fungos - Beauveria bassiana Químico: Neonicotinoides – moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina 22 Larvas das vaquinha - Diabrotica speciosa; 22 Lesma - Sarasinula linguaeformis; Derocerus spp; Limax spp; Phyllocaullis spp Características: A lesma é um molusco de corpo achatado de coloração marrom, parda ou cinza. Para facilitar a locomoção e manter o corpo úmido expelem uma secreção (muco). São hermafroditas e colocam, em média, 80 ovos de forma agrupada em resíduos de plantas ou em rachaduras no solo As lesmas têm hábitos noturnos e durante o dia escondem-se debaixo de pedras, restos culturais e no solo. Elas são inativas durante os períodos de seca; Danos: As lesmas jovens podem consumir a folha inteira, deixando somente o talo. Lesmas mais desenvolvidas consomem toda a folha e podem cortar as plantas rente ao solo e danificar as vagens; 23 23 Lesma - Sarasinula linguaeformis; Derocerus spp; Limax spp; Phyllocaullis spp Nível de controle: 1 lesma por m²; Controle Cultural: drenagem dos campos; Mecânico: eliminação com estacas pontiagudas no período noturno; Comportamental: armadilhas com substâncias que atraem as lesmas (cerveja, leite, suco de folhagem de rabanete, mistura de melaço com cerveja); Biológico: predadores da família – Carabidae; Químico: iscas granulares à base de metaldeído; 24 24 25 26 Diabrotica speciosa (Vaquinhas) Descrição e biologia D. speciosa: o adulto vive, em média 50 a 60 dias, apresenta coloração verde com três manchas amarelas no dorso e mede cerca de 6nm de comprimento. A fêmea põe cerca de 420 ovos. 27 Fonte: Agrolink Diabrotica speciosa (Vaquinhas) Danos Os adultos causam desfolha durante todo o ciclo da cultura reduzindo a área fotossintética, podem alimentar-se de flores e vagens; Os danos mais significativos ocorrem no estágio de plântula, pois podem consumir o broto apical; As larvas alimentam-se das raízes, nódulos e sementes em germinação, fazendo perfurações no local de alimentação; 28 Diabrotica speciosa (Vaquinhas) Monitoramento Nível de controle é de 20 insetos/ pano de batida ou em dois metros de linha. Controle biológico: os fungos B. bassiana e M.anisopliae infectam naturalmente larvas e adultos a campo. Controle comportamental: a raiz de taiuiá é atrativa, são cortados em pedaços e tem substância que atraem e pode ser usadas como iscas. A quantidade de isca recomendada são 10 pedações por m2 e realizar a troca a cada 30 dias. Controle químico: inseticidas em tratamentos de sementes ou em pulverizações. 29 Liriomyza sp. (Minadora) Descrição e biologia Os adultos medem cerca de 1-1,5mm, sendo o macho menor e vivem por aproximadamente 6 dias. A fêmea pode ovipositar isoladamente, dentro do tecido foliar, entre 500 a 700 ovos, preferencialmente no período da manhã e nos primeiros dias de vida; 30 Fonte: Agrolink Liriomyza sp. (Minadora) Danos Os adultos alimentam-se da exsudação das folhas, através da punctura realizada pelas fêmeas pelo ovipositor; As larvas abrem galerias serpenteadas entre a epiderme superior e inferior das folhas, formando lesões esbranquiçadas, podendo penetrar nas nervuras. 31 Fonte: Agrolink Liriomyza sp. (Minadora) Monitoramento O nível de controle é de 1 a 2 larvas vivas por folha trifoliolada; Controle cultural: as moscas-minadora tem como parasita de suas larvas Opius sp. (Hymenoptera: Braconidae). Controle químico 32 Omiodes indicata (Lagarta das folhas) Descrição e biologia O. indicata: os adultos tem asas amareladas com estrias transversais escuras, medindo 20nm de envergadura e podem viver por 6 dias. A mariposa oviposita, durante o seu período de vida, em média de 330 ovos na face inferior das folhas; Após 4 dias, nasce a lagarta de coloração verde que desenvolve em 11 dias. 33 Fonte: Defesa vegetal Fonte: Defesa vegetal Omiodes indicata (Lagarta das folhas) Danos As lagartas raspam o parênquima foliar, rendilhando o folíolo que tornam-se secos; Enrolam as folhas atacadas com fios de seda, para se protegerem onde pode ser observado no seu interior as lagartas e as fezes; Em ataques intensos reduzem a área foliar significativamente, deixando somente as nervuras; 34 Omiodes indicata (Lagarta das folhas) Controle O nível de controle é de 30% de folhas atacadas antes da floração e de 15% após a floração; Devido ao hábito de enrolar e unir várias folhas, ficam protegidas dos inseticidas, tornando o controle mais difícil. 35 36 37 Raspadores e Sugadores Nome comum Nome científico Cigarrinha-verde Empoasca kraemeri Ácaro rajado Tetranychus urticae Ácaro branco Polyphagotarsonemus latus Mosca branca Bemisia tabaci Biótipos A e B Tripes Thrips palmi; Caliothrips sp.; Frankliniella sp. Empoasca kraemeri (Cigarrinha-verde) Hemíptera – Cicadellidae Ciclo: aproximadamente 3 semanas. 60 ovos. Importante praga no período da seca. Sintomas: enfezamento das plantas – folíolos enrolados para baixo Injeção de toxinas podem acarretar em menor número de vagens por planta e menor número de sementes por vagem quando o ataque ocorre no florescimento e formação de vagem. 38 Fonte: Agrolink Fonte: Agrolink Controle cultural Escolha de cultivares menos suscetíveis Plantio consorciado com plantas não hospedeiras, como milho Utilização de cobertura verde ou morta nas entrelinhas Controle biológico Anagrus flaveolus Aphelinoidea plutella Controle químico Organofosforados; carbamatos; neonicotinoides, piretróides. 39 Empoasca kraemeri (Cigarrinha-verde) Fonte: inaturalist.org Fonte: Agrolink Anagrus – Hymenoptera – Família Mymaridae Etofenproxy – Piretróide – Bloqueia os canais de sódio e ocorre a inatividade e paralisia do inseto 39 40 Tetranychus urticae – Ácaro rajado Acari – Tetranichydae Ciclo: aproximadamente 2 semanas; favorecido por temperaturas altas e tempo seco Alta capacidade reprodutiva (fêmeas colocam cerca de 100 ovos) Sintomas: Na face abaxial aparecem lesões cloróticas devido a raspagem e rompimento das células epidérmicas; presença de teia. Na face superior aparecem pontos avermelhados que correspondem às lesões na face inferior. Fonte: Defesa Vegetal Fonte: Defesa Vegetal Anagrus – Hymenoptera – Família Mymaridae 40 41 Tetranychus urticae – Ácaro rajado Controle químico Diversos acaricidas. Controle biológico Acaricidas microbiológicos. Fonte: Agrolink Fonte: Agrolink Ambamectina: moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato Clorantaniliprole: moduladores dos receptores de tiadiona: diamidas 41 Polyphagotarsonemus latus – Ácaro branco Acari – Tarsonemus Clicro de vida de 3 a 5 dias; favorecido por temperaturas altas, baixa umidade, pouca luminosidade. Ovos colocados na parte abaxial das folhas Até 40 ovos por fêmea Sintomas Ocorrem em reboleira; Folhas tornam-se cloróticas e depois escurecem; Bordas dobram par abaixo ficando coriáceas e quebradiças; Rasgaduras e as folhas se reduzem quase que somente Às nervuras; Deformação e queda das flores e frutos 42 Polyphagotarsonemus latus – Ácaro branco Controle químico 43 Fonte: AgrolinkAmbamectina: moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato 43 Hemiptera – Aleyrodidae Cada fêmea põe cerca de 300 ovos. Ovos colocados em arranjos circulares Sintomas Perda de folhas, Picadas avermelhadas na parte superior da folha Melada que dificulta a fotossíntese. 44 Bemisia tabaci – Mosca branca Fonte: Defesa Vegetal Bemisia tabaci – Mosca branca Controle químico 45 Fonte: Agrolink Bloqueio dos canais de sódio, inatividade e paralisia do inseto 45 Thrips palmi; Caliothrips sp.; Frankliniella sp. – Tripes Thysanoptera – Thripidae As fêmeas depositam os ovos sobre os tecidos vegetais Assim que as larvas nascem, já começam a se alimentar São vetores do Tomato chlorotic spot vírus (TCSV) e do Tomato spotted wilt vírus (TSWV). 46 46 Thrips palmi; Caliothrips sp.; Frankliniella sp. – Tripes Controle químico 47 Fonte: Agrolink Desacoplador da fosforilação oxidativa via disrupção do gradiente de próton 47 48 49 Pragas das hastes e axilas Nome comum Nome científico Broca das axilas Epinotia aporema Tamanduá-da-soja Sternechus subsignatus Epinotia aporema – Broca das axilas Lepidoptera – Tortricidae A postura de ovos é feita nos nós e nos folíolos dos brotos terminais. Em média, 180 ovos. Larvas alimentam-se das gemas terminais ou folíolos Quando desenvolvidas fazem túneis nos caules, botões florais e vagens. 50 Fonte: Agrolink 50 Epinotia aporema – Broca das axilas Controle cultural Semeadura antecipada. 51 51 Sternechus subsignatus – Tamanduá-da-soja Descrição e biologia As fêmeas normalmente vivem mais tempo que o macho, variando em média 109-119 dias para as fêmeas e 63-109 dias para os machos As fêmeas ovipositam em média 212-291 ovos, nas hastes das plantas, onde cortam a epiderme e provocam um anelamento para depositarem os ovos que são de coloração amarelada. 52 Fonte: Defesa Vegetal 52 Sternechus subsignatus – Tamanduá-da-soja Controle Rotação de culturas, planta armadilha para oviposição, controle mecânico e/ou químico na bordadura, época de semeadura e preparo de solo. 53 Fonte: Agrolink Bloqueio dos canais de sódio e inatividade e paralisia do inseto 53 54 55 Thecla jebus – Lagarta das vagens Lagartas verdes que vivem no interior das vagens em formação Danos Ataca as vagens do feijoeiro; Evidente orifício irregular na vagem Muito vorazes, destroem literalmente os grãos 56 Fonte: Defesa Vegetal 56 Thecla jebus – Lagarta das vagens Controle Nível de controle: 40 lagartas grandes, em média, por pano de batida ou 30% de desfolha antes da floração / 15% tão logo apareçam as primeiras flores Utilização de Baculovírus (limite máximo de 40 lagartas pequenas por pano de batida) 57 Fonte: Agro Base App 57 Euschistus heros – Percevejo marrom 11mm de comprimento, coloração marrom uniforme e abdome verde. Danos Causam prejuízos devido a sucção da seiva dos ramos ou hastes e de vagens, limitando a produção. Também injetam toxinas, provocando a “retenção foliar”. 58 Fonte: Agrolink 58 Euschistus heros – Percevejo marrom Controle Controle químico 59 Fonte: Agrolink Interfere na atividade da acetilcolinesterase; paralisação muscular e aumento da taxa respiratória 59 60 61 Pragas dos grãos armazenados Nome comum Nome científico Carunchos Zabrotes subfasciatus Acanthoscelides obtectus Zabrotes subfasciatus – Caruncho do feijão Insetos pequenos; Larva tipo curculioniforme, passando diretamente do ovo para o interior da semente Desenvolvem-se nas galerias e câmar pupal construída pela larva Danos: Ataca os cotilédones do feijão armazenado, onde abre galerias, podendo destruí-lo completamente. 62 Fonte: Agrolink Fonte: Agrolink 62 Zabrotes subfasciatus – Caruncho do feijão Controle Controle químico 63 Fonte: Agrolink Bloqueia os canais de sódio, inatividade e paralisia 63 Grupo Químico Produto Principio Ativo (concentração g/l ou g/kg) Dose (lt/ha ou kg/ha) Empresa Pragas Culturas Registradas Avermectina Abamectin Abamectina (18 g/l) 0,30,6 Nortox Curuquere, Ácaros Algodao e Feijão Kraft Abamectina (36 g/l) 0,15 - 0,3 Syngenta Ácaros e Larva Minadora Algodão e Feijão Desafio Benzoato de Emamectina (50 g/l) 0,2 - 0,25 Ourofino Helicoverpa armigera Algodão, Feijão, Milho e Soja Benzoilureia Pirate Clorfenapir (240 g/l) 1,0 - 1,5 BASF L. Maçãs, Ácaro Branco, Ácaro rajado, Spodoptera, helicoverpa, F. Medideira Algodão, Feijão e Soja Rimon Novalurom (100 g/l) 0,05 - 0,25 ADAMA Curuquere, Spodoptera, Anticarsia e Pseudoplusia Algodão, Feijão, Milho e Soja Carbamato Cartap Cartape (500 g/l) 1,0 1,5 Ihara Curuquerê, Mosca Minadora Algodão e Feijão Cetoenol Oberon Espiromesifeno (240 g/l) 0,4 - 0,6 BAYER Ácaros, Mosca Branca Algodão, Feijão e Soja Diamida Benevia Cyantraniliprole (100 g/l) 0,5 - 1,25 DuPont Mosca Branca Agodão, Feijão e Soja Espinosina Tracer Espinosade (480 g/l) 0,013 - 0,15 DOW L. Maçãs, Tripes, Curuquerê, Spodoptera, Anticarsia, Larva Minadora Algodão, Feijão, Milho, Soja e Sorgo Pirazol Standak Fipronil (250g/l) 0,2 - 0,3 TS BASF Tripes, L. Elasmo, Broca Algodão, Feijão, Milho e Soja Piretroide + Diamida Ampligo Lambda Cialotrina (50 g/l) + Chlorantraniliprole (100 g/) 0,05 - 0,4 Syngenta Bicudo, Spodoptera, Anticarsia, Pseudoplusia Algodão, Feijão , Milho e Soja Piretroide + Organofosforado Deltaphos Deltametrina (1 g/l) + Triazafos (350 g/l) 0,25 - 2,0 BAYER Bicudo, Mosca Branca, L. Maçãs, Spodoptera Algodão, Feijão e Milho Piretroide Bulldock Beta-Ciflutrina (125 g/l) 0,03 - 0, BAYER Bicudo, Pulgão, L. Rosada, Percevejos, L. Maçãs, Curuquerê Pseudoplusia, Anticarsia Algodão, Feijão, Milho e Soja Danimen Fenpropatrina (300 g/l) 0,1 - 0,4 Ihara Ácaros, Curuquerê, Tripes, F. Medideira Algodão, Feijão e Milho Mustang Zeta-Cipermetrina (350 g/l) 0,05 - 0,3 FMC L. Maçãs, Bicudo, Curuquerê, Helicoverpa, Percevejos Algodão, Feijão Milho e Soja Karate Zeon Lambda Cialotrina (50 g/l) 0,03 - 01 Syngenta Curuquerê, Bicudo, L. Maçãs, L. Rosada, Spodoptera, Anticarsia, Percevejos Algodão, Feijão Milho e Soja Nexide Gama-Cialotrina (150 g/l) 0,025 - 0,1 Cheminova L. Maçãs, Bicudo, Spodoptera, F. Medideira, Percevejo-verde Algodão, Feijão Milho e Soja Safety Erofenproxi (300 g/l) 0,04 - 1,0 Ihara Bicudo, L. Malças, Spodoptera, Anticarsia, Percevejo-verde Algodão, Feijão Milho e Soja Sumidan Esfenvalerato (25 g/l) 0,045 - 0,2 Ihara L. Maçãs, Curuquerê, Spodoptera, Anticarsia, percevejo-verde Algodão, Feijão Milho e Soja Talstar Bifentrina (100 g/l) 0,3 - 1,0 FMC ÁCAROS, Bicudo, Curuquerê, Spodoptera, Mosca Branca, Anticarsia, Percevejos Algodão, Feijão e Soja Tiadiozinona Applaud Buprofeina (250 g/l) 1,0 - 1,5 Arysta Mosca Branca Soja, Feijão e Algodão Pirazol + Benzimildazol + Estrobilurinas Standak Top Piraclostrobina (25 g/l) + Tiofanato (225 g/l) + Fipronil (250 g/l) 0,1 - 0,2 BASF Fungicida/Inseticida protetor, sistêmico de contato e ingestão Algodão, Feijão, Milho, Soja e Sorgo 64 65 66 Estudo de Caso Fazenda Dois Irmãos – Grupo Fedrizzi - Campo Novo do Parecis, MT; Área de 200ha irrigado por aspersão (pivô central). Amostragens feitas na propriedade são apenas visuais, não sendo observados os níveis de controle para cada praga; Os inimigos naturais observados na cultura foram a joaninha - Cycloneda sanguínea e a Tesourinha - Lepisma saccharina Aplicações calendarizadas, ou ainda, a partir da visualização de insetos pragas, independente da quantidade dos mesmos ou dos inimigos naturais. Controle apenas químico; 67 67 68 DATA PRODUTO MOTIVO DOSE (L/ha) 09/06/2019 Cruiser Spodoptera e Elasmo 0,08 26/06/2019 Acetamiprid Tripes 0,16 02/07/2019 Batent Ácaro 0,6 08/07/2019 Batent Ácaro 0,35 08/07/2019 Acetamiprid Tripes 0,1 08/07/2019 Orthene Tripes 0,8 29/07/2019 Exalt Spodoptera 0,13 29/07/2019 Ampligo Helicoverpa 0,1 29/07/2019 Batent Ácaro 0,4 29/07/2019 Ochima Ácaro 0,12 08/08/2019 Oberon Ácaro 0,25 08/08/2019 Engeo Pleno Tripes 0,2 08/08/2019 Proclain Spodoptera 0,08 08/08/2019Ampligo Helicoverpa 0,05 08/08/2019 Oberon Ácaro 0,25 08/08/2019 Acetamiprid Tripes 0,2 13/08/2019 Abamex Ácaro 0,3 13/08/2019 Ampligo Helicoverpa 0,07 13/08/2019 Proclain Spodoptera 0,06 24/08/2019 Abamex Ácaro 0,45 68 Visão Agronômica O Manejo Integrado de Pragas – MIP, é recomendado para a produção do feijão na propriedade, visto que a área de produção é relativamente pequena, levando-se em consideração a estrutura física e de maquinários do grupo. É essencial que os níveis de controle sejam levados em consideração para as ações de controle ou não-ações, bem como a utilização de métodos mais sustentáveis de controle, como o controle biológico, cultural, comportamental. 69 69 Referências bibliográficas www.agrolink.com.br www.defesavegetal.net www.embrapa.br 70 Muito obrigado!
Compartilhar