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Aula prática 1 – Biologia celular e molecular Prof. Ma. Thaís Carine Ruaro thais.r@uninter.com Aula prática – Biologia celular e molecular As diferenças entre célula animal e vegetal são muitas e estão relacionadas, principalmente, com a presença e ausência de determinadas organelas. Aula prática – Biologia celular e molecular Célula animal X Célula vegetal SEMELHANÇA • Membrana plasmática • Ribossomos • Retículo endoplasmático (liso e rugoso) • Complexo Golgiense • Peroxissomos • Mitocôndrias • Centríolo • Eucarionte (material genético envolto pelo envoltório nuclear, formando o núcleo) As diferenças entre célula animal e vegetal são muitas e estão relacionadas, principalmente, com a presença e ausência de determinadas organelas. Aula prática – Biologia celular e molecular Célula animal X Célula vegetal Estruturas exclusivas da célula animal • Lisossomos - Digestão intracelular (autofagia) e - Defesa de nosso corpo (digerindo os organismos invasores fagocitados pelos leucócitos). As diferenças entre célula animal e vegetal são muitas e estão relacionadas, principalmente, com a presença e ausência de determinadas organelas. Aula prática – Biologia celular e molecular Célula animal X Célula vegetal Estruturas exclusivas da célula vegetal • Parede celular rica em celulose (maior resistência à célula vegetal, evitando a ruptura pela entrada de água) • Plastos ou plastídios (presença de dupla membrana e DNA - função de armazenamento e fotossíntese) • Vacúolos de suco celular (manutenção do equilíbrio osmótico e, em algumas plantas, reserva de substâncias) • Glioxissomos (transformar os lipídios em glicídios - germinação das sementes). Aula prática – Biologia celular e molecular Célula animal X Célula vegetal Aula prática – Biologia celular e molecular Célula eucarionte X Célula procarionte Diferença a respeito ao seu núcleo e à presença de certas organelas fungos Aula prática – Biologia celular e molecular Célula e componentes celulares Aula prática – Biologia celular e molecular • Constituídas por uma bicamada fluida de fosfolipídios em que estão inseridas moléculas de proteínas • Fronteira biológica que delimita a estrutura da célula, separando o conteúdo celular do meio externo • Transporte de substâncias (endocitose e exocitose) Membrana plasmática • Glicoproteínas e outras moléculas da membrana permitem o reconhecimento entre células do mesmo tecido. • O colesterol esta presente nas células animais, já que as células vegetais apresentam esteróis, os fitosteróis, na composição da membrana celular Aula prática – Biologia celular e molecular Aula prática – Biologia celular e molecular Membrana plasmática TRANSPORTE POR MEMBRANAS CELULARES Transporte pela membrana plasmática: - Ocorre sem gasto energético da célula; - Não necessita de moléculas transportadoras - Caracteriza-se basicamente como uma difusão pela bicamada lipídica. Ex: a difusão simples e a osmose. Aula prática – Biologia celular e molecular Membrana plasmática TRANSPORTE POR MEMBRANAS CELULARES Transporte que ocorre pela existência de proteínas carregadoras - Executam a passagem do soluto de um lado da membrana para o outro; - Contra um gradiente de concentração; - É unidirecional e implica ou não em gasto de energia dependendo da substância a ser transportada. Ex: difusão facilitada e o transporte ativo Aula prática – Biologia celular e molecular Membrana plasmática TRANSPORTE POR MEMBRANAS CELULARES Transporte não mediado – DIFUSÃO SIMPLES até que se atinja um equilíbrio nas concentrações • Não há gasto de energia e nem a necessidade de um carreador para as substâncias • Para que ocorra a difusão a membrana celular a substância precisa ter uma série de características físico-químicas que promovem a difusão simples. Aula prática – Biologia celular e molecular Membrana plasmática TRANSPORTE POR MEMBRANAS CELULARES Transporte não mediado – OSMOSE A osmose caracteriza-se como um transporte que ocorre sempre do local de menor concentração de soluto para o de maior concentração. A pressão com a qual a água passa pela membrana é denominada de pressão osmótica. Aula prática – Biologia celular e molecular Membrana plasmática TRANSPORTE POR MEMBRANAS CELULARES Transporte não mediado – OSMOSE CÉLULAS ANIMAIS • Solução hipotônica - sofrem lise da membrana celular • Soluções hipertônicas - apresentam diminuição do volume celular • Solução Isotônica - voltam ao aspecto normal. CÉLULAS VEGETAIS • Solução hipertônica – plasmólise (com a diminuição do volume do vacúolo, o citoplasma se retrai, deslocando-se da parede celular.) • Solução hipotônica - sofrem deplasmólise – recupera turgidez • Solução Isotônica – torna-se flácida Aula prática – Biologia celular e molecular Membrana plasmática TRANSPORTE POR MEMBRANAS CELULARES Transporte mediado – DIFUSÃO FACILITADA • Proteínas transportadoras específicas, as denominadas permeases • Ocorre com açúcares simples, aminoácidos e algumas vitaminas. • De acordo com o gradiente de concentração, do local onde existe em maior concentração para o local onde existe em menor concentração. • Não há consumo de energia (ATP) Aula prática – Biologia celular e molecular Membrana plasmática TRANSPORTE POR MEMBRANAS CELULARES Transporte mediado – TRANSPORTE ATIVO • Contra um gradiente de concentração - substâncias migram do local onde existem em menor concentração para o local onde existem em maior concentração. • Gasto de energia (ATP) Aula prática – Biologia celular e molecular Membrana plasmática TRANSPORTE POR MEMBRANAS CELULARES TRANSPORTE EM QUANTIDADE - ENDOCITOSE Fagocitose – Englobamento de partículas sólidas por meio da emissão de pseudópodes pela membrana plasmática. Para o interior da célula Aula prática – Biologia celular e molecular Membrana plasmática TRANSPORTE POR MEMBRANAS CELULARES TRANSPORTE EM QUANTIDADE - ENDOCITOSE Fagocitose – Englobamento de partículas sólidas por meio da emissão de pseudópodes pela membrana plasmática. Para o interior da célula Aula prática – Biologia celular e molecular Membrana plasmática TRANSPORTE POR MEMBRANAS CELULARES TRANSPORTE EM QUANTIDADE - ENDOCITOSE Pinocitose – Englobamento de gotículas líquidas por meio de invaginações da membrana plasmática. Para o interior da célula Aula prática – Biologia celular e molecular Membrana plasmática TRANSPORTE POR MEMBRANAS CELULARES TRANSPORTE EM QUANTIDADE - ENDOCITOSE Pinocitose – Englobamento de gotículas líquidas por meio de invaginações da membrana plasmática. Para o interior da célula Aula prática – Biologia celular e molecular Membrana plasmática TRANSPORTE POR MEMBRANAS CELULARES TRANSPORTE EM QUANTIDADE - EXOCITOSE Para o exterior da célula Aula prática – Biologia celular e molecular Membrana plasmática TRANSPORTE POR MEMBRANAS CELULARES TRANSPORTE EM QUANTIDADE - EXOCITOSE Para o exterior da célula Aula prática – Biologia celular e molecular Citoplasma Aula prática – Biologia celular e molecular A função do citoplasma é fornecer sustentação esquelética para a célula através da estrutura composta por filamentos e túbulos proteicos. Além disso, todo o conjunto de estruturas mergulhadas no citosol apresenta bastante dinamismo, fato que possibilita à célula realizar alguns movimentos Citoplasma Aula prática – Biologia celular e molecular Citoesqueleto O citoesqueleto é uma rede de fibras presente no citoplasma das células. Nas células eucarióticas, o citoesqueleto é constituído por microtúbulos, filamentos de actina e filamentos intermediários • Atua organizando e mantendo a forma da célula • Movimentação celular • Divisão celular • Âncora organelas • Endocitose • Transposte participam da formação de cílios e flagelos Além disso, os MICROTÚBULOS participam da formação de cílios e flagelos, bem como dos centríolos. CÍLIOS • Os cílios são curtos e encontrados em grandes númerosenvoltos às células. • Exemplo: do tecido epitelial da traqueia, tubas uterinas Aula prática – Biologia celular e molecular Além disso, os MICROTÚBULOS participam da formação de cílios e flagelos, bem como dos centríolos. FLAGELOS • Já os flagelos são longos e encontrados em poucos números nas células. Tem como função promover o movimento delas, tais como: espermatozoides, algumas espécies de algas, bactérias e protozoários. Aula prática – Biologia celular e molecular Além disso, os MICROTÚBULOS participam da formação de cílios e flagelos, bem como dos centríolos. FLAGELOS • Já os flagelos são longos e encontrados em poucos números nas células. Tem como função promover o movimento delas, tais como: espermatozoides, algumas espécies de algas, bactérias e protozoários. Aula prática – Biologia celular e molecular Microfilamentos ou Filamentos de Actina • Os microfilamentos são polímeros de actina. • A actina participa da formação do córtex celular (camada que se localiza abaixo da membrana celular). • O movimento celular por “deslizamento” é executado graças a filamentos de actina. Por exemplo: associadas aos microfilamentos existem proteínas motoras, denominadas miosinas. • O conjunto de filamentos de actina/miosina são os responsáveis pela contração muscular. Aula prática – Biologia celular e molecular • Filamentos intermediários Os filamentos intermediários dão sustentação mecânica às projeções de células, por exemplo, os dendritos e axônios das células nervosas Aula prática – Biologia celular e molecular • Retículo Endoplasmático granular / rugoso Apresentar ribossomos aderidos a sua superfície Aula prática – Biologia celular e molecular Reticulo endoplasmático • Suporte mecânico do citosol junto aos microtúbulos e microfilamentos; • Secreção de produtos sintetizados em suas cavidades; • Exportação de substâncias para a secreção celular; • Síntese proteica - ribossomos • Retículo Endoplasmático agranular / liso Não apresenta os ribossomos ou polirribossomos • Síntese ou manipulação de lipídios de membrana • Armazenamento de precursores na síntese de hormônios esteroides • Atua na formação de outras organelas como os peroxissomos, lisossomos e vesículas para exportação de substâncias. Síntese de proteínas e lipídios Aula prática – Biologia celular e molecular Complexo Golgiense Modificação, armazenamento e exportação (para fora da célula) de substâncias produzidas pelo RE rugoso e liso. Aula prática – Biologia celular e molecular Lisossomos e Peroxissomos Digestão intracelular e morte celular (autólise) Os lisossomos e peroxissomos caracterizam-se como vesículas em cujo interior estão presentes enzimas responsáveis pelas hidrólises que ocorrem a nível celular. Originam-se do complexo golgiense e exercem funções catalíticas no interior das células. Após a fagocitose e pinocitose, ocorrerá a digestão intracelular das substâncias, com ação dos lisossomos, formando vacúolos de digestão e resíduos metabólicos. LISOSSOMOS Aula prática – Biologia celular e molecular Lisossomos e Peroxissomos Degradam substâncias toxicas do organismo - desintoxicação celular E realizar a catalisação do peróxido de hidrogênio, mais conhecido como água oxigenada (H2O2) proveniente do metabolismo celular PEROXISSOMOS Aula prática – Biologia celular e molecular Mitocôndria Respiração celular - produção de energia As mitocôndrias são constituídas por uma membrana externa, uma membrana interna que sofre invaginações e dá origem às cristas mitocondriais. Internamente, a mitocôndria é preenchida por uma substância semelhante ao citosol e constitui a matriz mitocondrial. apresenta o DNA mitocondrial Respiração celular Os carboidratos passam por uma sequência de reações químicas catalisadas por enzimas: 1. Glicólise 2. Fermentação 3. Ciclo de Krebs 4. Cadeia respiratória Aula prática – Biologia celular e molecular e ácidos graxos + ENERGIA • A glicólise acontece no líquido citoplasmático (citosol) • Não requer oxigênio • É obtida em uma série de dez reações químicas (cada uma catalisada por uma enzima diferente) • Essas etapas consistem em dois passos básicos – um passo preparatório e um passo compensatório de recuperação energética Glicólise Aula prática – Biologia celular e molecular 2 moléculas de NADH (reduzidas do NAD+) 4 moléculas de ATP Glicólise Fa se d e c o m p e n sa tó ri a Fa se d e in ve st im e n to Portanto, a glicólise é constituída de dois passos: Preparatória: inicialmente a glicose é preparada para quebra, aumentando sua energia, e 2 moléculas de ATP são consumidas Compensatória: consiste na oxidação das 2 moléculas de 3 carbonos, em várias etapas, em 2 moléculas de piruvato. Aula prática – Biologia celular e molecular Glicólise Fa se d e c o m p e n sa tó ri a Fa se d e in ve st im e n to Portanto, a glicólise é constituída de dois passos: Preparatória: inicialmente a glicose é preparada para quebra, aumentando sua energia, e 2 moléculas de ATP são consumidas Compensatória: consiste na oxidação das 2 moléculas de 3 carbonos, em várias etapas, em 2 moléculas de piruvato. 2 moléculas de NADH (reduzidas do NAD+) 4 moléculas de ATP Saldo positivo de 2 moléculas de ATP, pois 2 foram consumidas no início da glicólise. A glicólise é uma reação anaeróbia, isto é, ocorre sem a presença de oxigênio. Quais são os produtos finais da reação da glicólise? Aula prática – Biologia celular e molecular Glicólise Fa se d e c o m p e n sa tó ri a Fa se d e in ve st im e n to A glicólise é uma reação anaeróbia, isto é, ocorre sem a presença de oxigênio. Quais são os produtos finais da reação da glicólise? Aula prática – Biologia celular e molecular Glicólise Fa se d e c o m p e n sa tó ri a Fa se d e in ve st im e n to A glicólise é uma reação anaeróbia, isto é, ocorre sem a presença de oxigênio. Quais são os produtos finais da reação da glicólise? NADH Aula prática – Biologia celular e molecular Ciclo de Krebs Ciclo de Krebs, também denominado “Ciclo do Ácido Cítrico”, compreende uma série de reações em sequência que ocorrem na matriz mitocondrial dos eucariotos e no citoplasma dos procariotos. Metabolismo dos organismos aeróbios (utilizam oxigênio na respiração celular) Aula prática – Biologia celular e molecular Ciclo de Krebs Para cada molécula de acetil-CoA que entra no ciclo, temos: Aula prática – Biologia celular e molecular Ciclo de Krebs Para cada molécula de acetil-CoA que entra no ciclo, temos: • 2 moléculas de CO2 liberadas por reação de descarboxilação, Aula prática – Biologia celular e molecular Ciclo de Krebs Para cada molécula de acetil-CoA que entra no ciclo, temos: • 2 moléculas de CO2 liberadas por reação de descarboxilação, • 3 moléculas de NADH Aula prática – Biologia celular e molecular Ciclo de Krebs Para cada molécula de acetil-CoA que entra no ciclo, temos: • 2 moléculas de CO2 liberadas por reação de descarboxilação, • 3 moléculas de NADH • 1 molécula de FADH2 produzidas por reações de oxidação-redução Aula prática – Biologia celular e molecular Ciclo de Krebs Para cada molécula de acetil-CoA que entra no ciclo, temos: • 2 moléculas de CO2 liberadas por reação de descarboxilação, • 3 moléculas de NADH • 1 molécula de FADH2 produzidas por reações de oxidação-redução • 1 molécula de GTP (ATP) gerada por fosforilação Aula prática – Biologia celular e molecular Ciclo de Krebs Para cada molécula de acetil-CoA que entra no ciclo, temos: • 2 moléculas de CO2 liberadas por reação de descarboxilação, • 3 moléculas de NADH • 1 molécula de FADH2 produzidas por reações de oxidação-redução • 1 molécula de GTP (ATP) gerada por fosforilação Ainda, temos como produto desse ciclo os intermediários que desempenham funções em outras vias, principalmente na biossíntese de aminoácidos Portanto, as principais funções do Ciclo de Krebssão a produção de agentes redutores (NAD e FAD) e a função anaplerótica (intermediários que participam de outras vias). Aula prática – Biologia celular e molecular Ciclo de Krebs Para cada molécula de acetil-CoA que entra no ciclo, temos: • 2 moléculas de CO2 liberadas por reação de descarboxilação, • 3 moléculas de NADH + H • 1 molécula de FADH2 produzidas por reações de oxidação-redução • 1 molécula de GTP (ATP) gerada por fosforilação Ainda, temos como produto desse ciclo os intermediários que desempenham funções em outras vias, principalmente na biossíntese de aminoácidos Portanto, as principais funções do Ciclo de Krebs são a produção de agentes redutores (NAD e FAD) e a função anaplerótica (intermediários que participam de outras vias). X 2 PIRUVATOS Aula prática – Biologia celular e molecular Cadeia Respiratória A cadeia respiratória irá ocorrer, portanto, na membrana interna da mitocôndria, que forma as cristas mitocondriais. Fotomicrografia de mitocôndrias em células do músculo cardíaco feita com microscópio eletrônico de transmissão e coloridas artificialmente. Aula prática – Biologia celular e molecular Em nosso caso, na ausência de oxigênio nos músculos, ocorrerá a fermentação láctica, com acúmulo de ácido láctico, o que acarreta a fadiga muscular. Fermentação lática Aula prática – Biologia celular e molecular Respiração celular Aula prática – Biologia celular e molecular Respiração celular Saldo da respiração celular: para cada molécula de glicose que inicia a respiração celular, temos 10 NADH entrando na cadeia respiratória. 30 ATPs Cada NADH formam-se 3 ATPs na cadeia respiratória. 2 NADH na glicólise, 2 NADH na entrada do piruvato na mitocôndria 6 NADH no ciclo de Krebs. Aula prática – Biologia celular e molecular Saldo da respiração celular: 2 NADH na glicólise, 2 NADH na entrada do piruvato na mitocôndria 6 NADH no ciclo de Krebs. para cada molécula de glicose que inicia a respiração celular, temos 10 NADH entrando na cadeia respiratória. 30 ATPs Cada NADH formam-se 3 ATPs na cadeia respiratória. 4 ATPs2 moléculas de FADH2, que rendem 2 ATPs cada durante a cadeia respiratória Respiração celular Aula prática – Biologia celular e molecular Saldo da respiração celular: Então, só na cadeia respiratória, temos a formação de 34 ATPs + 2 ATPs produzidos durante o próprio processo de glicólise + 2 ATPs produzidos durante o próprio processo do ciclo de Krebs = para cada molécula de glicose que inicia a respiração celular, temos 10 NADH entrando na cadeia respiratória. 30 ATPs Cada NADH formam-se 3 ATPs na cadeia respiratória. 4 ATPs2 moléculas de FADH2, que rendem 2 ATPs cada durante a cadeia respiratória 38 ATPs em toda a respiração celular (procariotos) a partir de uma molécula de glicose Respiração celular 2 NADH na glicólise, 2 NADH na entrada do piruvato na mitocôndria 6 NADH no ciclo de Krebs. Aula prática – Biologia celular e molecular Saldo da respiração celular: Então, só na cadeia respiratória, temos a formação de 34 ATPs + 2 ATPs produzidos durante o próprio processo de glicólise + 2 ATPs produzidos durante o próprio processo do ciclo de Krebs = 2 NADH na glicólise, 2 na entrada do piruvato na mitocôndria 6 NADH no ciclo de Krebs. para cada molécula de glicose que inicia a respiração celular, temos 10 NADH entrando na cadeia respiratória. 30 ATPs Cada NADH formam-se 3 ATPs na cadeia respiratória. 4 ATPs2 moléculas de FADH2, que rendem 2 ATPs cada durante a cadeia respiratória 38 ATPs em toda a respiração celular (procariotos) a partir de uma molécula de glicose Atenção! Em algumas células (eucariotos), a entrada do piruvato na mitocôndria gasta 2 ATPs, por isso, o saldo da respiração celular nestas células será de 36 ATPs. Respiração celular Aula prática – Biologia celular e molecular Aula prática – Biologia celular e molecular Núcleo Armazena e protege o material genético Sua separação do citoplasma se dá pela presença de duas membranas (interna e externa). → O envoltório celular separa o núcleo do citoplasma, protegendo o material genético e, ao mesmo tempo, sendo um compartimento que controla e protege o metabolismo desse material genético. FUNÇÃO: • Orientação das atividades celulares, • Controle das reações celulares • Ciclo celular • Transmissão das características genéticas. • Garantir a produção adequada de ribossomos, organelas relacionadas com a síntese proteica para a célula • Armazena o DNA codificador de RNA e, desse modo, estão relacionados com a síntese e processamento do RNA, essencial à formação de proteínas. Aula prática – Biologia celular e molecular Nucléolo Armazena e protege o material genético Os cromossomos são estruturas formadas por DNA, que por sua vez são compostas por vários genes e outros nucleotídeos (DNA e RNA). Cromossomos A estrutura de um cromossomo é constituída de um filamento de DNA em formato de espiral, que é envolto por uma substância proteica denominada matriz. Aula prática – Biologia celular e molecular Cromossomos Quando a célula inicia seu processo de divisão (mitose ou meiose), esses filamentos de DNA se espiralizam (enrolam-se sobre si mesmos) e se condensam, transformando-se nos famosos cromossomos. Aula prática – Biologia celular e molecular A cromatina é formada por DNA associado histonas e outras proteínas, muito estáveis e pouco renováveis. Nas células reprodutivas, há apenas 23 cromossomos O corpo humano possui: Cromossomos 23 cromossomos do pai 23 cromossomos da mãe_______________________ 46 cromossomos ( 23 pares) 44 autossomos (encontrados em todas as células somáticas) 2 sexuais (XX ou XY) Aula prática – Biologia celular e molecular Aula prática – Biologia celular e molecular Aula prática – Biologia celular e molecular O corre a divisão celular, esse material será dividido de forma igual entre as células-filhas. A replicação ocorre antes do início da divisão celular Duplicação do DNA = Replicação do DNA Aula prática – Biologia celular e molecular Após a duplicação do DNA a célula é encaminhada para divisão celular que pode ocorrer por mitose ou meiose duas células-filha geneticamente idênticas 4 células, cada uma com metade dos cromossomos da célula-mãe haploides e diploides Aula prática – Biologia celular e molecular • Não tem crossing over (troca de material genético) • Processo é equacional, ou seja, o número de células é mantido. • Corre em casos de reprodução assexuada, crescimento de organismos e regeneração de tecido. • Tem crossing over (troca de material genético) • Processo reducional, no qual há redução pela metade do número de cromossomos nas células-filha. • Ocorre quando a célula entra em fase de reprodução, sendo o processo essencial para a formação de gametas, esporos e nas divisões do zigoto. Aula prática – Biologia celular e molecular Nesse processo, ocorrem duas divisões celulares consecutivas, as quais são chamadas de meiose I e meiose II. Aula prática – Biologia celular e molecular Nesse processo, ocorrem duas divisões celulares consecutivas, as quais são chamadas de meiose I e meiose II. Cromossomos são duplicados durante a interfase. Prófase I = condensação dos cromossomos – emparelhamento dos cromossomos homólogos - crossing-over - cromossomos iniciam a separação Metáfase I = cromossomos ficam dispostos na região mediana da célula. Anáfase I = cada cromossomo (inteiro) homólogo é puxado para os polos da célula. Telófase I = a membrana nuclear é refeita, e os nucléolos reorganizam-se. Após essa etapa, ocorre a divisão do citoplasma e a separação das duas células-filhas. O processo de divisão do citoplasma é denominado citocinese. → No final da meiose I, há duas células com metade do número de cromossomos da célula-mãe. Podemos considerar essa etapa como reducional. Aula prática – Biologia celular e molecular https://www.biologianet.com/biologia-celular/interfase.htmNesse processo, ocorrem duas divisões celulares consecutivas, as quais são chamadas de meiose I e meiose II. Entre uma divisão e outra, não ocorre uma nova duplicação do material genético. Prófase II = os cromossomos se condensam e é formado o fuso. Os nucléolos e a membrana nuclear fragmentam-se novamente. Metáfase II = os cromossomos atingem seu maior grau de condensação. Eles se prendem às fibras do fuso pelos centrômeros e alinham-se no plano equatorial da célula. Anáfase II = as cromátides-irmãs são levadas para os polos. Vale destacar que nessa etapa ocorre a separação dos centrômeros. Telófase II = os cromossomos desespiralizam-se, os nucléolos surgem novamente e a carioteca reorganiza-se. Por fim, ocorre a citocinese e a formação das células-filhas. Aula prática – Biologia celular e molecular Ovogênese Aula prática – Biologia celular e molecular Espermatogênese Aula prática – Biologia celular e molecular Basicamente, é dividida em quatro fases: Prófase, Metáfase, Anáfase e Telófase. Prófase = condensação do cromossomo - membrana nuclear desorganiza-se - centríolos migram para o polo da célula - o nucléolo desaparece e o seu material é distribuído pela célula. Metáfase = cromossomos condensam-se em seu grau máximo e ligam-se às fibras do fuso e são alinhados na região mediana da célula, formando a placa metafásica ou placa equatorial. Anáfase = ocorre o rompimento dos centrômeros e as cromátides migram para os polos da célula em virtude do encurtamento das fibras do fuso. Telófase = Ocorre o desaparecimento das fibras do fuso - os cromossomos descondensam-se - reaparecimento do nucléolo e do envoltório nuclear - No final dessa fase, observa-se a divisão do citoplasma (citocinese) e a distribuição das organelas entre as células-filhas. →No final da mitose, obtêm-se duas células-filhas iguais em números de cromossomos Aula prática – Biologia celular e molecular O ciclo celular é o conjunto de processos que ocorrem na célula após seu surgimento até a sua divisão, a qual dará origem a duas células e é constituído por duas fases, interfase e mitose. • Interfase = fase de intensa atividade metabólica e crescimento celular (dividida em três etapas: G1, S e G2) G1: síntese de proteínas e RNA. S: divisão do material genético. G2: síntese de proteínas, como a tubulina, que formará os microtúbulos do fuso mitótico, e RNA. • Mitose = processo de divisão celular, pelo qual uma célula dá origem a duas células-filhas idênticas à célula parental. Aula prática – Biologia celular e molecular https://www.biologianet.com/biologia-celular/rna.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/proteinas.htm O ciclo celular apresenta mecanismos que controlam seus processos, que são de extrema importância, pois a proliferação descontrolada das células, por exemplo, pode resultar na formação de tumores. Existem três pontos principais: • Primeiro ponto de verificação ou ponto de restrição: é ao final da fase G1 e impede a continuação do ciclo quando as condições não são adequadas. • Ponto de verificação G2/M: desencadeia os eventos mitóticos que levam ao alinhamento dos cromossomos na placa metafásica. • Terceiro ponto de verificação: é a transição entre metáfase e anáfase, na qual ocorre a estimulação para a separação das cromátides-irmãs, levando, assim, à conclusão da mitose e à realização da citocinese. Pontos de verificação ou pontos de transição reguladora Os mecanismos de controle do ciclo celular atuam como um sistema de liga/desliga, de forma que o próximo evento inicia-se com o término do evento anterior do ciclo celular. Aula prática – Biologia celular e molecular Aula prática – Biologia celular e molecular A proliferação celular é altamente controlada por proteínas. No entanto, quando ocorre alguma falha nesse processo surgem as células tumorais ou cancerosas. Defina como são, de modo geral, as células cancerosas: Aula prática – Biologia celular e molecular A proliferação celular é altamente controlada por proteínas. No entanto, quando ocorre alguma falha nesse processo surgem as células tumorais ou cancerosas. Defina como são, de modo geral, as células cancerosas: Podem ter: • Número anormal de cromossomos • Cromossomos defeituosos • Apresentam muitos ribossomos • Coloração e/ou tamanho diferenciado células sadias • Defeito nos mecanismos de reparo • Crescimento acelerado Morte celular Existem, ainda, dois tipos de morte celular, a apoptose e a necrose, sendo esta sempre um processo patológico A necrose se caracteriza pelo tamanho celular aumentado (edema), alterações nucleares (picnose, cariorréxis, cariólise), membrana plasmática danificada e extravasamento de conteúdo celular para fora da célula, levando a inflamação e infecção. 1. Encolhimento celular 2. Condensação da cromatina, 3. Formação de bolhas citoplasmáticas, 4. Corpos apoptóticos 5. Fagocitose das células, geralmente mediada por macrófagos. Aula prática – Biologia celular e molecular Morte celular Aula prática – Biologia celular e molecular Existem, ainda, dois tipos de morte celular, a apoptose e a necrose, sendo esta sempre um processo patológico Procedimento prático - Visualização da mitose em raiz de cebola →No microscópio, analisar as etapas da mitose em lâminas de raiz de cebola. →Desenhar na folha de resultados Aula prática – Biologia celular e molecular 1. Interfase 2. Prófase 3. Metáfase 4. Anáfase 5. telófase Procedimento prático - Visualização da mitose em raiz de cebola Aula prática – Biologia celular e molecular 1. Macerar os morangos no pistilo, o máximo possível, e transferi-los para um béquer contendo 900 mL de água destilada 2. Adicionar 50 mL de detergente e misturar, macerando mais um pouco 3. Adicionar 2 colheres de sopa de sal e misturar bem 4. Esquentar a solução em banho-maria ou placa de aquecimento, a 70ºC por 15 minutos – se disponível no laboratório 5. Retirar o béquer do banho-maria ou placa de aquecimento e resfriar a solução por 5 minutos em geladeira – se disponível no laboratório Aula prática – Biologia celular e molecular Procedimento prático - extração de DNA 8. Transferir a solução para outro béquer, passando-a pelo papel filtro colocado dentro da peneira 9. Transferir gentilmente um pouco do filtrado para um tubo de ensaio, correspondendo a cerca de 1 cm de altura a partir do fundo do tubo 10. Adicionar, aos poucos e delicadamente escorrendo pela lateral do tubo, álcool 70% gelado ou, preferencialmente, álcool isopropílico gelado 11. Aguardar a passagem do DNA, de aspecto algodonoso, da fase aquosa (mistura da fruta macerada) para a fase alcoólica →Desenhar na folha de resultados Aula prática – Biologia celular e molecular Procedimento prático - extração de DNA Aula prática 2 – Biologia celular e molecular Prof. Ma. Thaís Carine Ruaro thais.r@uninter.com Aula prática – Biologia celular e molecular Água e sais minerais Aula prática – Biologia celular e molecular Água e sais minerais são adquiridas pela ingestão direta no meio no qual vivem os seres vivos, dissolvidas ou indiretamente nos alimentos. São responsáveis pelo equilíbrio osmótico das células Água Aula prática – Biologia celular e molecular A água compõe a maior parte da estrutura celular. A eliminação da água ocorre por meio de urina, suor, fezes e respiração sistêmica. A água não se encontra na sua forma pura nas células vivas. Nela estão dissolvidas muitas substâncias, como os sais minerais, formando compostos iônicos de fundamental importância para a manutenção osmótica dos meios intra e extracelulares Água Aula prática – Biologia celular e molecular Moléculas hidrofílicas • Possuem afinidade com a molécula de água e são solúveis nela. • Isso ocorre porque as moléculas hidrofílicas são polarizadas. • São exemplos de substâncias hidrofílicas os carboidratos e as proteínas. Moléculas hidrofóbicas • Possuem aversão à água - São insolúveis em água. • As moléculas hidrofóbicasnormalmente não são polarizadas, portanto não há atração entre elas e as moléculas de água, dessa forma não interagem. • Como exemplos de substâncias hidrofóbicas temos os lipídios, como óleos e gorduras. Água – Principais funções Aula prática – Biologia celular e molecular Mantenedora da temperatura corpóreaSolvente universal A água dissolve o maior número de substâncias (com exceção dos lipídios), transformando em íons as substâncias cristalinas. Meio de transporte de proteínas, vitaminas, gases, alimentos, entre outras substâncias, como, por exemplo, o plasma sanguíneo. Lubrificante de tecidos e órgãos, como ocorre nas articulações. Participante ativa das reações de condensação e de hidrólise. Equilíbrio osmótico Reguladora da composição do organismo, deslocando-se ativamente por osmose Sais Minerais Aula prática – Biologia celular e molecular A falta de minerais provoca sérios distúrbios no funcionamento dos organismos, alterando o metabolismo e podendo levar à morte. Os sais minerais podem ser encontrados nos seres vivos em forma: → Forma solúvel, formando íons ou eletrólitos, que participam ativamente da composição intra e extracelular → Forma insolúvel ou cristalina, que participam da formação de esqueletos, dentes e outras estruturas orgânicas. Sais Minerais Aula prática – Biologia celular e molecular Carboidratos Os carboidratos, também chamados de hidratos de carbono, glicídios e açúcares, fazem parte de um grande grupo de compostos orgânicos e consistem na principal e imediata fonte de energia para as atividades celulares. Os elementos químicos dos carboidratos são constituídos principalmente de: • Carbono (C) • Hidrogênio (H) • Oxigênio (O) Forma linear Aula prática – Biologia celular e molecular Carboidratos - Função Os carboidratos são macromoléculas que desempenham uma série de funções importantes no organismo dos seres vivos: • Função estrutural: formam tecidos, constituem o DNA • Função energética: funcionam como reservas alimentares • Comunicação celular: são utilizadas na síntese de aminoácidos e gorduras, constituem a base dos grupos sanguíneos dos seres humanos, são utilizadas por uma variedade de patógenos para ter acesso aos seus hospedeiros. Aula prática – Biologia celular e molecular Glicose e frutose Hexose e Pentose A principal função desses açúcares simples é servir de fonte de energia das células vivas, mas também fazer parte da estrutura do DNA e do ácido ribonucleico (RNA). Carboidratos - Classificação Monossacarídeos são classificados de acordo com o número de carbonos em trioses, tetroses, pentoses e hexoses. Aula prática – Biologia celular e molecular Carboidratos - Classificação Os oligossacarídeos mais comuns são os dissacarídeos Aula prática – Biologia celular e molecular Carboidratos - Classificação Amido Os polissacarídeos podem ser classificados em: Reserva energética: • Glicogênio – armazenado do fígado para reserva energética. • Amido - polissacarídeo de reserva vegetal, composto por dois tipos de moléculas: a amilose e a amilopectina. Sua síntese ocorre por meio da fotossíntese. Polissacarídeos estruturais: • Peptidoglicano • Celulose • Glicocálix • Quitina. Aula prática – Biologia celular e molecular Lipídios • Os lipídios constituem um grupo de compostos que, apesar de quimicamente diferentes entre si, apresentam uma importante característica em comum: a insolubilidade em água solúveis em solventes orgânicos apolares como álcool, éter e clorofórmio Aula prática – Biologia celular e molecular SIM Existe diferença entre óleos e gorduras? • São ricos em ácidos graxos INSATURADOS • Presença de duplas ligações • Líquidos em temperatura ambiente • Origem vegetal ÓLEOS • Predominam ácidos graxos SATURADOS • Apenas ligações simples entre carbonos • Sólidas em temperatura ambiente • Origem animal GORDURAS OBS: Quanto maior o número de insaturações, menor o ponto de fusão da substância Aula prática – Biologia celular e molecular Os lipídios apresentam funções importantes para o organismo: 1. Armazenamento/reserva de energia; 2. Fazem parte das membranas biológicas (como os fosfolipídios); 3. Apresentam funções hormonais (esteroides); 4. Atuam como isolantes térmicos; 5. São agentes emulsificantes (ácidos biliares). Aula prática – Biologia celular e molecular Os lipídios apresentam funções importantes para o organismo: 1. Armazenamento/reserva de energia (adipócitos); 2. Fazem parte das membranas biológicas (como os fosfolipídios); 3. Apresentam funções hormonais (esteroides); 4. Atuam como isolantes térmicos; 5. São agentes emulsificantes (ácidos biliares). Os triglicerídeos recebem esse nome porque são originados da reação entre uma molécula de glicerol (um trialcool) e três moléculas de ácidos graxos (AG). LIPÍDIOS DE RESERVA NUTRITIVA Aula prática – Biologia celular e molecular Os lipídios apresentam funções importantes para o organismo: 1. Armazenamento/reserva de energia (adipócitos); 2. Fazem parte das membranas biológicas (como os fosfolipídios); 3. Apresentam funções hormonais (esteroides); 4. Atuam como isolantes térmicos; 5. São agentes emulsificantes (ácidos biliares). LIPÍDIOS ESTRUTURAIS Aula prática – Biologia celular e molecular LIPÍDIOS ESTRUTURAIS Aula prática – Biologia celular e molecular Os lipídios apresentam funções importantes para o organismo: 1. Armazenamento/reserva de energia (adipócitos); 2. Fazem parte das membranas biológicas (como os fosfolipídios); 3. Apresentam funções hormonais (esteroides); 4. Atuam como isolantes térmicos; 5. São agentes emulsificantes (ácidos biliares). Aula prática – Biologia celular e molecular Os lipídios apresentam funções importantes para o organismo: 1. Armazenamento/reserva de energia (adipócitos); 2. Fazem parte das membranas biológicas (como os fosfolipídios); 3. Apresentam funções hormonais (esteroides); 4. Atuam como isolantes térmicos; 5. São agentes emulsificantes (ácidos biliares). Aula prática – Biologia celular e molecular Os lipídios apresentam funções importantes para o organismo: 1. Armazenamento/reserva de energia (adipócitos); 2. Fazem parte das membranas biológicas (como os fosfolipídios); 3. Apresentam funções hormonais (esteroides); 4. Atuam como isolantes térmicos; 5. São agentes emulsificantes (ácidos biliares). Aula prática – Biologia celular e molecular • As apolipoproteínas são proteínas ligadas a lipídeos no sangue que realizam o transporte de triglicerídeos, fosfolipídios e colesterol Lipoproteínas Lipoproteína Aula prática – Biologia celular e molecular Lipoproteínas Em virtude dessa propriedade, muitas pessoas chamam essa lipoproteína de “colesterol bom”, uma vez que atua retirando o excesso de colesterol do organismo. Além disso, pesquisas afirmam que a HDL apresenta ação antioxidante, anti-inflamatória e antiagregante plaquetário. O papel da HDL é remover o excesso de colesterol dos tecidos, guiando-o para o fígado, onde será degradado. Esse processo é conhecido como transporte reverso. Aula prática – Biologia celular e molecular Lipoproteínas Esse colesterol é frequentemente descrito como “colesterol mau” em virtude de sua relação com problemas cardiovasculares. O VLDL transporta mais triglicerídeos, enquanto o LDL contém mais colesterol“ A LDL transporta o colesterol do fígado e do intestino para locais de produção de esteroides e para as membranas celulares. Aula prática – Biologia celular e molecular A gordura trans promove o aumento do LDL, e reduz o HDL. Aterosclerose: acúmulo de partículas de LDL contendo ácidos graxos oxidados + macrófagos que podem levar ao desprendimento do ateroma que promovem a obliteração da luz dos vasos: Aula prática – Biologia celular e molecular A gordura trans promove o aumento do LDL, e reduz o HDL. Aterosclerose: acúmulo de partículas de LDL contendo ácidos graxos oxidados + macrófagos que podemlevar ao desprendimento do ateroma que promovem a obliteração da luz dos vasos: Aula prática – Biologia celular e molecular A gordura trans promove o aumento do LDL, e reduz o HDL. Aterosclerose: acúmulo de partículas de LDL contendo ácidos graxos oxidados + macrófagos que podem levar ao desprendimento do ateroma que promovem a obliteração da luz dos vasos: • Ataque cardíaco • AVC isquêmico ou hemorrágico • Embolia pulmonar • Trombose Aula prática – Biologia celular e molecular Aminoácidos • Os aminoácidos, também são chamados de resíduos; • São unidades estruturais que formam as proteínas; • Existem 20 aminoácidos; • A composição química dos aminoácidos se dá da seguinte maneira: um grupo carboxila (-COOH) um grupo amino (-NH2) um átomo de hidrogênio um grupo lateral (grupo R) ligados ao mesmo átomo de carbono (carbono alfa) Aula prática – Biologia celular e molecular Aminoácidos • Existem 20 aminoácidos considerados como padrões e que são os responsáveis por formar todas as proteínas existentes. • Os aminoácidos não essenciais são sintetizados pelo nosso corpo; • Os seres humanos não conseguem sintetizar 9 aminoácidos, denominados de aminoácidos essenciais, cuja ingestão por dieta se torna, portanto, indispensável. Fenilalanina Isoleucina Leucina Lisina Metionina Treonina Triptofano Histidina Valina Carne Ovos Leite e derivados Aula prática – Biologia celular e molecular Proteínas A combinação de aminoácidos que formam as proteínas pode resultar em mais de 1 bilhão de sequências possíveis. A sequência é a mensagem, ela determina exatamente como a proteína se dobrará em uma conformação tridimensional para desempenhar sua função bioquímica única. Aula prática – Biologia celular e molecular Proteínas - Classificação A estrutura primária corresponde à sequência linear dos aminoácidos unidos por ligações peptídicas. Aula prática – Biologia celular e molecular Proteínas - Classificação A estrutura secundária corresponde ao primeiro nível de enrolamento helicoidal ou zig-zag. roxo a conformação alfa-hélice amarelo a beta-folha Aula prática – Biologia celular e molecular Proteínas - Classificação A estrutura terciária corresponde ao dobramento da cadeia polipeptídica sobre si mesma, gerando maior estabilidade Aula prática – Biologia celular e molecular Proteínas - Classificação A estrutura quaternária corresponde a duas ou mais cadeias polipeptídicas, idênticas ou não, que se agrupam e se ajustam para formar a estrutura total da proteína. Aula prática – Biologia celular e molecular Proteínas Alguns fatores que levam a desnaturação são: • Alteração na temperatura • Alteração no pH do meio, • Ação de solventes orgânicos, agentes oxidantes e redutores • Agitação intensa. A desnaturação das proteínas ocorre quando as suas estruturas secundárias, terciárias ou quaternárias são modificadas ou destruídas → levando a perder suas propriedades catalíticas. Aula prática – Biologia celular e molecular Proteínas - Função As proteínas desempenham diferentes funções nos organismos. Entre elas, podemos elencar: • Proteínas de transporte: hemoglobina. • Proteínas nutritivas e de reserva: albumina. • Proteínas contráteis ou do movimento: actina e miosina. • Proteínas estruturais: colágeno. • Proteínas de defesa: anticorpos. • Proteínas reguladoras: hormônios. • Enzimas: amilases, lipases, proteases. Aula prática – Biologia celular e molecular Proteínas - Enzimas Portanto, praticamente todas as reações de manutenção da vida dependem da atividade dessas moléculas, pois, sem elas, a velocidade das reações seria tão lenta que impossibilitaria a vida. PROTEÍNA Enzima Enzimas são proteínas especializadas em acelerar processos bioquímicos, agindo como catalisadoras das reações bioquímicas. Aula prática – Biologia celular e molecular Quando uma enzima se liga ao seu substrato, forma-se o complexo enzima-substrato. Essa ligação acontece em uma região específica, chamada de sítio ativo. Proteínas - Enzimas Aula prática – Biologia celular e molecular Procedimento prático Uso do microscópio Aula prática – Biologia celular e molecular Tubo ou canhão Sustentação Foco grosseiro Foco fino Ampliação da imagem Procedimento prático Lâmina com células da mucosa oral: •Realizar a raspagem da mucosa oral com o abaixador de língua (ou palito de picolé) •Passar o raspado na lâmina e gotejar (1 ou 2 gotas) da solução de azul de metileno, aguardar entre 3 a 5 minutos •Cobrir com a lamínula, retirar o excesso de líquido e posicionar no microscópio. → Desenhar na folha de resultados Aula prática – Biologia celular e molecular Procedimento prático Lâmina com células vegetal • Com o bisturi, cortar um pedaço da película presente na pétala da cebola; • colocar sobre a lâmina e adicionar uma gota de lugol; • Cobrir com a lamínula e posicionar no microscópio. →Desenhar na folha de resultados Aula prática – Biologia celular e molecular Aula prática – Biologia celular e molecular Aula prática – Biologia celular e molecular ▪ Perfurar o dedo do(a) professor(a) com uma lanceta, depositar uma gota de sangue na lâmina e cobrir com lamínula. Observar ao microscópico óptico com objetivas de 4X, 10X e 40X, comparando a estrutura das hemácias com a estrutura das células epiteliais • fim Aula prática – Biologia celular e molecular Parede celular A parede celular é uma estrutura exterior a membrana plasmática cuja função está na proteção das células bacterianas, vegetais e de alguns fungos Aula prática – Biologia celular e molecular Parede celular Nas BACTÉRIAS, a parede celular é composta por uma macromolécula chamada peptideoglicano, também designada por mureína. Gram-positivas: apenas peptideoglicanos na sua composição Gram-negativas: peptideoglicanos , lipoproteínas e lipopolissacarídeos. Nos FUNGOS é constituída principalmente por polissacarídeos... • Ligados ou não a proteínas ou lipídios • Polifosfatos • Quitina • Glucanas • Galactomananas • Íons inorgânicos formando a matriz de cimentação. Aula prática – Biologia celular e molecular Parede celular Nos VEGETAIS, a parede celular é constituída de polissacarídeos estruturais como a celulose, a hemicelulose e as pectinas. • Podem apresentar também proteínas e minerais, lignina, e, em órgãos vegetais aéreos lipídios como ceras, cutina e suberina Aula prática – Biologia celular e molecular Parede celular Aula prática – Biologia celular e molecular Parede celular – principais funções • Proporcionar sustentação, resistência e proteção contra patógenos externos e, por isso, colabora com a absorção, transporte e secreção de substâncias; • Permite a troca de substâncias entre outras células vizinhas; • Protege contra a entrada excessiva de água, evitando assim, a lise osmótica, ou seja, a ruptura da célula; • Confere forma as diversas células vegetais. PROCESSOS DE SINALIZAÇÃO E RECONHECIMENTO CELULAR Aula prática – Biologia celular e molecular CITOPLASMA 1. Reconhecimento celular 2. Inibição por contato - emissão de sinais químicos que interrompem a mitose por meio de contatos físicos entre células de um mesmo tecido identificando modificações na composição celular PROCESSOS DE SINALIZAÇÃO E RECONHECIMENTO CELULAR • O complexo principal de histocompatibilidade (MHC – major histocompatibility complex) caracteriza-se como um sistema de proteínas de membrana responsáveis pelo reconhecimento celular. Aula prática – Biologia celular e molecular O MHC codifica um grupo de antígenos ou proteínas encontrado na superfície das células. Este complexo identifica e impede que um corpo estranho entre ou se espalhe no organismo. Isso geralmente acontece em coordenação com o sistema imunológico que desencadeia uma resposta imediata contra esses corpos estranhos. Transplantes de órgãos precisam evitar respostas imunitárias e, por isso, o MHC do receptor e doador precisam ser o mais semelhantepossível. Respiração celular - plantas Os cloroplastos são tipos específicos de plastos que armazenam clorofila, pigmento essencial para desencadear o processo fotossintético. Uma célula da folha contém cerca de 50 cloroplastos. fotossíntese ocorre nos cloroplastos das células vegetais. Aula prática – Biologia celular e molecular Respiração celular - plantas A equação geral da fotossíntese pode ser representada por: O processo de fotossíntese pode ser dividido em duas fases: fotoquímica (fase luminosa) e a fase de fixação do carbono (ciclo de Calvin). Aula prática – Biologia celular e molecular Respiração celular - plantas O ciclo de Calvin consiste em uma série de reações que fixam e reduzem o carbono e sintetizam açúcares simples. É constituído de três etapas: fixação, redução e regeneração. O ATP e NADPH provenientes das reações dependentes de luz são usados para fazer açúcares no próximo estágio da fotossíntese, o ciclo de Calvin. Aula prática – Biologia celular e molecular Respiração celular - plantas A cada volta do ciclo, uma molécula de CO2 é adicionada. São necessárias seis voltas completas para produzir duas moléculas de gliceraldeído 3-fosfato e uma molécula de glicose. •Das 12 moléculas de aldeído fosfoglicérico (PGAL), 10 combinam-se entre si e formam 6 moléculas de RuDP. •As duas moléculas de aldeído fosfoglicérico que sobraram servem para dar início a síntese de amido e outros componentes celulares. A glicose produzida ao final da fotossíntese é quebrada e a energia liberada permite a realização do metabolismo celular. O processo de quebra da glicose é a respiração celular. Aula prática – Biologia celular e molecular Slide 1: Aula prática 1 – Biologia celular e molecular Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7: Célula e componentes celulares Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36: Respiração celular Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42: Ciclo de Krebs Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51: Fermentação lática Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79: Procedimento prático - Visualização da mitose em raiz de cebola Slide 80: Procedimento prático - Visualização da mitose em raiz de cebola Slide 81 Slide 82 Slide 83: Aula prática 2 – Biologia celular e molecular Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90: Carboidratos Slide 91: Carboidratos - Função Slide 92 Slide 93: Carboidratos - Classificação Slide 94: Carboidratos - Classificação Slide 95: Lipídios Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103 Slide 104 Slide 105 Slide 106 Slide 107 Slide 108 Slide 109 Slide 110: Aminoácidos Slide 111: Aminoácidos Slide 112: Proteínas Slide 113: Proteínas - Classificação Slide 114: Proteínas - Classificação Slide 115: Proteínas - Classificação Slide 116: Proteínas - Classificação Slide 117: Proteínas Slide 118: Proteínas - Função Slide 119: Proteínas - Enzimas Slide 120 Slide 121: Procedimento prático Slide 122: Procedimento prático Slide 123: Procedimento prático Slide 124 Slide 125 Slide 126 Slide 127 Slide 128 Slide 129 Slide 130 Slide 131 Slide 132 Slide 133 Slide 134 Slide 135 Slide 136 Slide 137
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